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DESCRIÇÃO

Conceitos iniciais de gestão financeira – utilização de recursos


financeiros para geração de
riqueza.

PROPÓSITO
Aprofundar o conhecimento em Finanças quanto à gestão dos recursos
financeiros.

OBJETIVOS

MÓDULO 1
Reconhecer as funções da moeda

MÓDULO 2

Identificar formas de aplicação e captação de recursos

MÓDULO 3

Distinguir gasto de investimento com base na definição de


conceitos financeiros

INTRODUÇÃO
A globalização permitiu que diversos conhecimentos pudessem ser compartilhados e
práticas
mais eficientes, implementadas por todos. Dessa forma, a inovação em
diversos setores,
principalmente na área financeira, tem sido
constante, o que faz com que os profissionais
desse setor busquem sempre se
especializar.

NESTE ESTUDO, VEREMOS ABORDAGENS SOBRE OS


TÓPICOS A SEGUIR:

CONCEITOS FINANCEIROS
Abordaremos os conhecimentos básicos necessários para o entendimento de conceitos
mais
complexos, requeridos para profissionais que desejem atuar no ramo de Finanças.

ATIVOS FINANCEIROS, INVESTIMENTOS,


ALOCAÇÃO DE RECURSOS E CAPTAÇÃO DE
RECURSOS

Todos que estudem de forma aprofundada os ensinamentos descritos aprenderão as


características intrínsecas de cada um dos ativos financeiros, investimentos,
alocação e formas
de captar recursos financeiros.

CONHECIMENTOS FINANCEIROS

Abordaremos tópicos muito valiosos que o profissional financeiro deve dominar, pois
são a
base de todo conhecimento da gestão de recursos financeiros. Além disso,
sugeriremos
conhecimentos suplementares ao final do conteúdo para que o aprendizado
seja completo.

A ideia é que este material possa ajudá-lo em


seu crescimento profissional, ressaltando a
importância da contínua
sede por sabedoria e a pesquisa de novas informações sobre o tópico
Finanças.
MÓDULO 1


Reconhecer as funções da moeda

Imagem: Shutterstock.com

HISTÓRIA DA MOEDA
Na Idade Média, existiam, basicamente, três grandes classes:

1. O CLERO;

2. A NOBREZA;

3. OS SERVOS;

Nessa época, no entanto, não existia, ainda, a ideia de empresa


ou de organização.

Então, os servos, na maioria das vezes, eram cidadãos humildes que plantavam
alimentos ou
criavam animais e separavam parte do que produziam para
alimentar o clero e a nobreza,
que, em troca, permitiam que eles vivessem em suas
terras.

Imagem: Shutterstock.com

NESSE CENÁRIO, SURGIU UM


ACONTECIMENTO IMPORTANTE: A MELHORIA
NOS MEIOS
DE TRANSPORTE!

Com o passar do tempo e com a melhoria nos meios de transporte, que possibilitavam
maiores
viagens, as pessoas começaram a trocar alguns dos insumos
produzidos com outros reinos.
Essas trocas foram primordiais para a fundação
das primeiras cidades, como as
conhecemos hoje, e ajudaram no
conhecimento e na expansão do mundo.

Imagem: Shutterstock.com

Imagem: Shutterstock.com

ESSE PROCESSO DE TROCA DE


MERCADORIAS É CONHECIDO COMO
ESCAMBO.

Incialmente, foi o principal meio de comercialização de mercadorias entre cidadãos,


pois, até
aquele momento, não havia um meio válido que fosse aceito por
todos, como ocorre hoje
com as cédulas e moedas.

Para que você compreenda esse processo, analise a situação a seguir:

Imagem: Shutterstock.com

CASE 1

Imagem: Shutterstock.com
Enquanto o reino do Duque Zé conseguia
produzir apenas batatas, o reino vizinho, do Conde
Chico, tinha muito gado. Então, o Duque Zé dava
alguns quilos de batata em troca de algumas
cabeças
de gado do Conde Chico.

Imagem: Shutterstock.com

No entanto, com base neste exemplo, você


deve estar se perguntando: como saber quantos
quilos
de batata deveriam ser trocados por uma cabeça de
gado?

Imagem: Shutterstock.com

OBSERVA-SE A EQUIVALÊNCIA DAS


MERCADORIAS!

Pois bem, apesar de que no processo de escambo há


muita negociação para que as duas
partes se sintam
confortáveis em trocar suas mercadorias, ainda
assim, não é possível
estabelecer a
equivalência das mercadorias em unidade
de valor (como real, dólar ou euro,
nos dias de
hoje).

Independentemente do tempo que se passe


negociando termos, um lado sempre sairá com
vantagem nas negociações que envolvem o
escambo.
CASE 2

Imagem: Shutterstock.com

Vamos comparar o tempo gasto


para cultivar batatas (por volta de 180
dias, dependendo do
solo e do clima) e o tempo que
leva a gestação de um bezerro (283
dias). Como é possível
constatar, para se ter um
bezerro, leva-se quase um ano, enquanto é possível
produzir duas
plantações de batata por ano.

Foto: Shutterstock.com

Você deve supor que o valor do bezerro


deveria ser o dobro do da plantação de batata, e a
troca justa seria essa. Mas o bezerro, que, depois,
se tornará vaca, produzirá leite por anos a
fio,
além de servir como carne suficiente para alimentar
dezenas de pessoas.

ASSIM, TALVEZ, DUAS PLANTAÇÕES DE BATATA NÃO


SEJAM
UMA TROCA JUSTA POR UM BEZERRO.
Por essa e outras complexidades, o escambo é
um método falho de negociação, que logo foi
substituído.

Desse modo, a criação de uma moeda única, que fosse aceita por todos, era essencial.
Diante
da necessidade da compra e venda de produtos, antes usados apenas como
subsistência
(para consumo próprio), a moeda que hoje conhecemos
surgiu como um instrumento para
melhorar a eficiência e a eficácia das
trocas de produtos e serviços.

Ao longo dos anos, o Feudalismo deixou de existir, dando origem às


nações com um poder
centralizado e unificado. Dessa forma, o conceito de moeda foi
expandido.

Hoje, há diversas maneiras de trocar mercadorias com base em um equalizador


financeiro
aceito dentro do país, ou seja, uma moeda única em que todas as
mercadorias ou serviços se
baseiam.

FEUDALISMO

Estrutura social em que cada nobre era responsável pelas leis de suas terras.

HOJE, HÁ DIVERSAS MANEIRAS DE TROCAR


MERCADORIAS COM BASE EM UM EQUALIZADOR
FINANCEIRO ACEITO DENTRO DO PAÍS, OU SEJA,
UMA MOEDA ÚNICA EM QUE TODAS AS
MERCADORIAS OU SERVIÇOS SE BASEIAM.

NO BRASIL, ESSA MOEDA É O REAL, E NOS


EUA, O DÓLAR.

Imagem: Shutterstock.com

ALÉM DISSO, COM A CHEGADA DA INTERNET, FOI


POSSÍVEL COMPRAR E VENDER A PARTIR DE
MEIOS
DIGITAIS QUE, INSTANTANEAMENTE, REGISTRAM A
ENTRADA OU SAÍDA DE DINHEIRO DA
CONTA,
TORNANDO TODO O PROCESSO MAIS FÁCIL, ÁGIL,
PRÁTICO E SEGURO.

Foto: Shutterstock.com

NA PRÁTICA
Observando os avanços históricos da moeda, apresentamos, a seguir,
empresas que oferecem
compra e venda a partir de meios digitais, registrando a
entrada ou saída de dinheiro na conta
de forma segura. Veja:

Imagem: Shutterstock.com

AMAZON

É uma empresa transnacional de tecnologia que foca em comércio


electrónico, computação em
nuvem, streaming digital e inteligência
artificial. Fundada por Jeff Bezos em julho de 1994, tem
sua sede localizada em
Seattle, estado de Washington, nos EUA.

Fonte: Site Amazon.


Imagem: Shutterstock.com

NETSHOES

Maior site de lifestyle esportivo da América Latina. É


guiada pela inovação e conectividade, por
isso é referência em serviço, entrega e
qualidade. A marca tem mais de 10 milhões de fãs nas
redes sociais e é referência
para o varejo digital há mais de 15 anos.

Fonte: Site Netshoes.


Imagem: Shutterstock.com

ALIEXPRESS

É um serviço de varejo on-line fundado em 2010 e


pertencente ao Alibaba Group. O AliExpress
é diferente da Amazon, pois atua apenas
como uma plataforma de e-commerce e não vende
os produtos diretamente para
os consumidores.

Fonte Site AliExpress.


Imagem: Shutterstock.com

AMERICANAS.COM

No final do ano de 1999, a empresa Lojas Americanas iniciou a


venda de mercadorias através
da Internet, criando a controlada
indireta Americanas.com.

Fonte: Site Lojas Americanas.

Foto: Shutterstock.com
FUNÇÕES DA MOEDA
Estamos acostumados a pensar no dinheiro como algo que serve, basicamente, para comprar
Produtos: Bens e/ou Serviços.

Produtos são Bens (físicos, podemos ver e tocar) e/ou Serviços (intangíveis, serviços
prestados).

BENS

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CELULAR

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COMIDA

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ELETRODOMÉSTICOS

SERVIÇOS

Imagem: Shutterstock.com

CABELEREIRO

Imagem: Shutterstock.com

PEDREIRO

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GUIA TURÍSTICO

NO ENTANTO, A MOEDA POSSUI TRÊS


FUNÇÕES BÁSICAS:

INSTRUMENTO DE TROCAS
Esta função define a moeda como um instrumento usado para facilitar uma transação
entre
duas ou mais pessoas.

Dessa forma, quando pagamos um jantar no restaurante, quando vendemos um carro,


recebemos dinheiro por prestarmos um serviço qualquer ou pagamos a um amigo por
nos
ajudar na mudança, estamos exercendo a função da moeda de
instrumento de troca.

Então, sempre que pensar em comprar ou vender algo, você desempenhará a


moeda em
sua função de troca.

DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO


Esta função se baseia na ideia de que a moeda coloca todos os produtos ou
serviços sob o
mesmo denominador monetário.

Caso você planeje viajar para o exterior, esta função também permite saber o
preço de
determinada mercadoria estrangeira em moeda nacional, mesmo que o preço
original esteja
em dólar, euro ou libra.

Quando abordamos esta função da moeda, lembramos o problema que as pessoas tinham
no
passado, quando precisavam encontrar uma troca justa no escambo.

Como saber se dez peixes que você demorou um dia inteiro para pescar eram
suficientes para
trocar por um litro de leite que outra pessoa demorou uma hora
para ordenhar?

Então, essa função proporciona uma maneira para que todos nós saibamos se
determinado
produto ou serviço está caro ou barato. Dessa forma, é muito
importante entender que uma
das funções da moeda é a de ser um
denominador comum de valores.

RESERVA DE VALOR
Suponha que você tenha 20 anos e deseje uma renda mensal de R$ 5.000,00 quando se
aposentar aos 60 anos.

Existem diversas formas para alcançar essa renda. Você pode ter imóveis alugados
e receber
mensalmente esse valor de seus inquilinos.

Outra forma seria deter uma grande quantidade de dinheiro aplicada em algum ativo
financeiro
que gere essa quantia por mês. No entanto, para conquistar essa
renda, é necessário que você
junte dinheiro ou receba uma herança.

Nesses casos, o dinheiro possui uma nova função: a de reserva de


valor, isto é, uma quantia
que se manterá quase sempre com o mesmo
valor para que você a utilize quando quiser.

A partir da compreensão das principais funções da moeda, é possível tomar decisões


mais
esclarecidas a respeito da gestão de recursos financeiros, seja de forma
pessoal ou
profissional.

ENTENDER A FUNÇÃO QUE A MOEDA ASSUME


EM DIFERENTES SITUAÇÕES, TAIS COMO
COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS,
INVESTIMENTO FINANCEIRO E EQUIVALÊNCIA
DE
MERCADORIAS DE PAÍSES DIFERENTES, É
UM PONTO PRIMORDIAL NA TOMADA DE
DECISÃO ESTRATÉGICA DE TODO
PROFISSIONAL DA ÁREA FINANCEIRA.

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NA PRÁTICA
Ainda sobre a funcionalidade da moeda, apresentamos, a seguir,
instituições que atuam com
investimentos financeiros e equivalência de mercadorias
em diferentes países.

Imagem: Shutterstock.com
XPI INVESTIMENTOS

Por meio de assessoria, a XPI oferece auxílio aos clientes para


tomarem as melhores decisões
relacionadas ao seus investimentos, sempre de acordo
com seus objetivos e seu perfil de
investidores.

Fonte: Site XPI Investimentos.

Imagem: Shutterstock.com

BANCO CENTRAL DO BRASIL

Apresenta dados de conversão de moedas.

Efetua o cálculo, que tem caráter informativo, e não substitui as


disposições da norma cambial
brasileira para casos específicos de conversão.

Fonte: Banco Central do Brasil.


Para reforçar o que você aprendeu até aqui, o professor
Antônio Carlos Magalhães da Silva
esclarece pontos importantes como: a
importância da gestão dos recursos financeiros e o
surgimento e evolução da moeda, bem
como as suas funções.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. ANTES DE EXISTIR UMA MOEDA NA SOCIEDADE, AS PESSOAS


NEGOCIAVAM OS SEUS PRODUTOS POR MEIO DO MÉTODO
CONHECIDO COMO ESCAMBO, QUE SE BASEAVA NA TROCA DE
MERCADORIAS DE FORMA DIRETA. NO ENTANTO, AO LONGO DOS
ANOS, ESSE MODELO DE NEGOCIAÇÃO FOI SUBSTITUÍDO POR
OUTROS MAIS EFICIENTES E EFICAZES.

ASSINALE A ALTERNATIVA QUE POSSUI UMA CRÍTICA VÁLIDA PARA A


SUBSTITUIÇÃO DO ESCAMBO.

A) O escambo baseava-se na troca de mercadorias de forma indireta, como, por exemplo, um


pão por moedas de prata ou ouro, que podiam comprar outras mercadorias. No entanto, como
essas moedas não eram aceitas em todo os reinos, os mercadores acabavam ficando limitados
aos locais onde tais moedas poderiam ser usadas.

B) O escambo não se baseava na troca de mercadorias, mas em uma negociação de uso com
prazo determinado. Por exemplo, o mercador A permitia que o mercador B colhesse frutas em
seu pomar durante o ano, enquanto o mercador A extraía leite da vaca do mercador B. No final
do ano, o mercador A devolvia a vaca, e o mercador B deixava de colher frutos do pomar do
mercador A. No entanto, essa prática acabava sempre por apresentar problemas, caso a vaca
morresse, o pomar fosse assolado pela peste ou o trato precisasse ser desfeito antes do
período acordado.

C) O escambo baseava-se na troca de mercadorias de forma direta e baseada no peso, como,


por exemplo, cinco quilos de batata por cinco quilos de feijão. No entanto, como era possível
comparar de forma justa o preço de uma cabeça de gado com outras mercadorias, esse
modelo foi rapidamente descontinuado.

D) O escambo baseava-se na troca de mercadorias de forma direta, como, por exemplo, um


pão por um saco de arroz. No entanto, como esse modelo de negociação não se fundamentava
em moeda única, acabou se tornando um modelo injusto, pois um dos lados sempre acabava
levando vantagem na negociação.

2. A MOEDA POSSUI TRÊS FUNÇÕES: INSTRUMENTO DE TROCA,


DENOMINADOR COMUM DE VALORES E RESERVA DE VALOR.
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A PRINCIPAL DIFERENÇA
ENTRE A FUNÇÃO INSTRUMENTO DE TROCA E RESERVA DE VALOR.

A) Reserva de valor refere-se à função que a moeda possui de comprar ou vender produtos ou
serviços, enquanto instrumento de troca diz respeito à função que a moeda assume de ter seu
valor igual, evitando que perca, drasticamente, seu poder de compra ao longo dos anos.
B) Instrumento de troca diz respeito à utilização da moeda para compra ou venda de produtos
ou serviços, enquanto reserva de valor refere-se à função que a moeda possui de ter seu valor
igual, evitando que perca, drasticamente, seu poder de compra ao longo dos anos.

C) Reserva de valor refere-se à função que a moeda possui de equiparar todos os produtos ou
serviços a uma única unidade de valor, enquanto instrumento de troca diz a respeito à função
que a moeda assume de ter seu valor igual, evitando que perca, drasticamente, seu poder de
compra ao longo dos anos.

D) Instrumento de troca diz respeito à utilização da moeda para compra ou venda de produtos
ou serviços, enquanto reserva de valor refere-se à função que a moeda assume de manter
produtos e serviços de diversos países em uma mesma unidade de valor.

GABARITO

1. Antes de existir uma moeda na sociedade, as pessoas negociavam os seus produtos


por meio do método conhecido como escambo, que se baseava na troca de mercadorias
de forma direta. No entanto, ao longo dos anos, esse modelo de negociação foi
substituído por outros mais eficientes e eficazes.

Assinale a alternativa que possui uma crítica válida para a substituição do escambo.

A alternativa "D " está correta.

O escambo era um modelo de troca de mercadorias de forma direta, em que, sem muitas
regras definidas, dois ou mais comerciantes decidiam o que acreditavam ser uma troca justa
pelos produtos que possuíam. Dessa forma, era comum que algum comerciante terminasse a
negociação se sentindo desfavorecido. Para encontrar um método mais justo, foi, então,
desenvolvida a moeda, pois, por meio dela, era possível equiparar diversos produtos a uma
única unidade.

2. A moeda possui três funções: instrumento de troca, denominador comum de valores e


reserva de valor. Assinale a alternativa que apresenta a principal diferença entre a
função instrumento de troca e reserva de valor.

A alternativa "B " está correta.

A principal definição da função instrumento de troca refere-se à necessidade de compra e


venda de mercadorias ou serviços, enquanto reserva de valor destina-se à função que a
moeda assume de ter seu valor o mais próximo de constante ao longo dos anos, isto é, que ela
não perca seu poder de compra de forma radical.

MÓDULO 2


Identificar formas de aplicação e captação de recursos

CONCEITOS
Vamos aprender conceitos mais avançados da moeda, como os princípios de oferta e
demanda, as formas de captação financeira e os benefícios de se captar recursos de
terceiros,
bem como utilizar os próprios recursos para financiar projetos.

Com base nos conhecimentos adquiridos, será possível:

Entender as principais formas de captação de recursos para projetos


utilizadas por empresas e
pessoas.

Oferecer melhor suporte ao gestor, quando questionado sobre decisões


estratégicas da
organização dentro da alçada financeira.

A ORIGEM DO DINHEIRO
Vamos supor que você queira comprar um carro de R$ 20.000, mas só tenha R$ 10.000
guardado.
DE QUE MANEIRA VOCÊ PODERIA COMPRÁ-
LO?

Foto: Shutterstock.com

EMPRÉSTIMO OU FINANCIAMENTO
DINHEIRO GUARDADO
EMPRÉSTIMO COM AMIGO

EMPRÉSTIMO OU FINANCIAMENTO

Você pode buscar um empréstimo no banco de R$ 10.000,00. No entanto, dependendo da


taxa de juros, você pagará quase o dobro ao banco, ou seja, o preço de outro carro. O
financiamento é parecido com o empréstimo, mas é para uma finalidade específica. Num
financiamento de carro, por exemplo, a taxa de juros é menor, mas o carro servirá de garantia:
não pagou a prestação? Poderá perder o carro.
DINHEIRO GUARDADO

Outra opção é você juntar dinheiro e guardar em casa. Este processo parece bom, mas,
dependendo do quanto você pode juntar por mês e da taxa de juros, é possível que demore
anos para comprar o tão sonhado automóvel. Você deixa de investir tal recurso em outro
investimento (custos de oportunidade, pois poderia estar rendendo juros) e o dinheiro perde
seu valor no decorrer do tempo (por causa da inflação).

EMPRÉSTIMO COM AMIGO

Outra opção seria você escolher um amigo em quem confie, que também
disponha de R$
10.000 e queira comprar um carro. A ideia é fazer um acordo com
ele. Na primeira semana,
você fica com o carro e, na outra, ele desfruta do
automóvel. Assim, vocês podem dividir
despesas como gasolina, revisão, IPVA etc.

APÓS A ANÁLISE DESTE EXEMPLO, É


POSSÍVEL ENTENDER QUE EXISTEM DIVERSAS
FORMAS DE
COMPRAR UM CARRO, UMA CASA
E ATÉ MESMO MONTAR UMA EMPRESA.
CONTUDO, ESSAS OPÇÕES DE
FINANCIAMENTO SÃO DISTINTAS.

Veja, a seguir, as principais diferenças entre ganhar ou


captar dinheiro.

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AUMENTO DE RECURSOS
Quando falamos em aumento de recursos, estamos nos referindo a receber pagamento,
seja
pela venda de um produto que você produziu ou por um serviço que você prestou.
PODEMOS “GANHAR DINHEIRO” COMPRANDO
CANETAS A R$ 1,00 E VENDENDO NA RUA A R$
2,00,
FAZENDO BOLO E VENDENDO NA PORTA
DE CASA, VENDENDO O SERVIÇO DE
ELETRICISTA (APENAS
SE VOCÊ FOR
QUALIFICADO PARA TAL) ETC.

Aqui, estamos mostrando a ideia de lucro nas operações.

Imagem: Shutterstock.com

NESTE CONTEXTO, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE


OS CONCEITOS A SEGUIR?

OFERTA X DEMANDA
Devido ao conceito de oferta e demanda, cada forma gera valores
diferentes.

Foto: Shutterstock.com

Conforme afirmam Vasconcellos e Garcia (2008, p. 46),


demanda pode ser definida como a
quantidade de certo bem ou
serviço que os consumidores desejam adquirir em
determinado período.

Foto: Shutterstock.com

Oferta, por sua vez, representa as quantidades que os produtores


desejam oferecer ao
mercado em determinado período.

Dessa forma, podemos entender que a oferta corresponde a todos os produtos ou


serviços
disponíveis para a venda, enquanto a demanda se refere a
todas as pessoas com intenção de
comprar esses produtos ou serviços.

 ATENÇÃO
Os princípios de oferta e demanda tendem a se igualar,
pois uma empresa não produzirá mais
do que consegue vender, assim como uma
pessoa não comprará mais de um produto depois
que comprou o suficiente e se
sente satisfeita.

No entanto, quando há mais produtos sendo ofertados do que


demanda para eles, os preços
tendem a cair. E quando há maior demanda do que
produtos ofertados, os preços tendem a
aumentar.

PARA QUE FIQUE MAIS CLARO, BASTA


ENTENDER O SEGUINTE CASO:

CASE 1

Foto: Shutterstock.com

Suponha que você é um empresário do ramo


de refrigerantes. No mês de janeiro, dos 100
refrigerantes que você produziu, vendeu apenas 90.
Como você sabe que, caso não os venda
logo, estes
estragarão (ou seja, você terá prejuízo), prefere
vender os 10 refrigerantes que
sobraram mais
baratos.

Da mesma forma, se dos 100 refrigerantes que você


produziu no mês de janeiro, 150 pessoas
quiserem
comprar, você poderá aumentar o preço dos
refrigerantes, pois há maior demanda do
que
refrigerantes ofertados.

Imagem: Shutterstock.com

Então, cabe a você pensar:

AUTÔNOMO OU EMPREGADO?

Vale a pena passar o dia inteiro


produzindo 10 bolos que custaram R$ 10,00 cada um
para
serem feitos e, no final, vender cada um por R$
50 reais (o que gera um lucro de R$ 400,00 por
dia)?

Ou você prefere estudar e se qualificar (exatamente


como está fazendo agora) e ser contratado
por uma
empresa que lhe paga os mesmos R$ 400,00 por dia
(total de R$ 8.800,00 por mês,
antes dos impostos),
mas com acesso a outros benefícios?

Cabe a cada um analisar os pontos positivos de


ser um empreendedor e montar seu negócio
ou oferecer seus serviços técnicos
avançados a uma empresa que lhe pagará o mesmo valor.
No final, caberá a você tomar
essa decisão por conta própria.

CAPTAÇÃO DE RECURSOS
A captação de recursos financeiros é a forma por meio de terceiros ou dos próprios
sócios (no
caso da pessoa física, seus recursos) de conseguir recursos para seus
negócios ou
investimentos.

 EXEMPLO
Suponha que, após ler esta explicação, você decida
produzir bolos, e que os negócios tenham
dado muito certo. Agora, você está
recebendo mais pedidos do que é capaz de produzir. A
única forma para
atender todos esses pedidos é contratando funcionários, comprando um forno
novo e se mudando para um galpão.

Você, então, pesquisou e viu que, para fazer esse


investimento, precisa de R$ 100.000,00,
mas ainda não tem toda essa quantia.
Isso significa que você precisa captar recursos.

VEJA, A SEGUIR, ALGUMAS FORMAS DE


CAPTAÇÃO:

1. INVESTIMENTO DE
FAMÍLIA OU AMIGOS
Nesta opção, será necessário preparar uma apresentação formal que deixe bem claro
seu
objetivo, aonde sua empresa vai chegar e quanto ela vai render.

Tente vender a ideia para as pessoas que você conhece. Caso elas se interessem em
investir
na sua ideia, existem diversas formas de fazer um acordo. Seu familiar
ou amigo podem ser
seus sócios e ficar com uma porcentagem da empresa ou até
mesmo lhe emprestar com o
acréscimo de uma taxa de juros.

2. EMPRÉSTIMOS EM
BANCOS
Caso a opção anterior não tenha dado certo, é possível ir aos bancos e solicitar
um
empréstimo. O banco analisará seu histórico financeiro e verá se você tem
condições de pagá-
lo. Se sua ideia der errado, o banco poderá cobrar uma taxa de
juros mais elevada para
compensar o risco.

3.
CROWDFUNDING
Esta é uma forma recente de captar dinheiro. Nesta modalidade, é necessário,
novamente,
preparar uma apresentação (em vídeo, texto etc.) e postar em sites de
crowdfunding. Pessoas
ao redor do mundo decidem, então, emprestar
recursos para que você tire sua ideia do papel.

4. EMPRESAS DE
INVESTIMENTO E INVESTIDORES
ANJOS
Nesta modalidade de captação, empresas ou pessoas qualificadas analisam sua ideia
e
decidem se investirão ou não nela.

NA PRÁTICA
A seguir apresentamos algumas empresas que trabalham com tipos de
captação. Veja:

Imagem: Shutterstock.com

KICKANTE

A Kickante é a Plataforma de crowdfunding mais premiada


do Brasil.

Nesse espaço, várias pessoas se identificam com um projeto ou um


sonho e resolvem apoiá-lo
financeiramente para que se realize. Baseado na economia
colaborativa, tem a premissa de
que, juntos, todos podem conquistar seus objetivos.

Fonte: Site Kickante.


Imagem: Shutterstock.com

BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é


um dos maiores
bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento
do Governo Federal para
o financiamento de longo prazo e investimento em todos os
segmentos da economia brasileira.

Para isso, apoia empreendedores de todos os portes, inclusive


pessoas físicas, na realização
de seus planos de modernização, de expansão e na
concretização de novos negócios, tendo
sempre em vista o potencial de geração de
empregos, renda e de inclusão social para o Brasil.

Fonte: Site: BNDES.


Imagem: Shutterstock.com

ÁGORA INVESTIMENTOS

Um Clube de Investimentos é formado por um grupo de pessoas que,


geralmente, se
conhecem e têm objetivos parecidos, que decidem investir juntas para
otimizar tempo e custos,
além de formar um capital maior, capaz de acessar melhores
oportunidades.

Fonte: Site Agora Investimentos.


Imagem: Shutterstock.com

SHARK THANK

Um dos exemplos deste tipo de investimento é o programa Shark


Tank, no qual
empreendedores mostram seus negócios ou ideias a uma banca de
empreendedores ricos e
inteligentes que decidem se vão investir neles.

Fonte: Site Shark Tank.

USO PRÓPRIO OU DE TERCEIROS


Existe uma grande diferença entre usar o próprio dinheiro ou pedir o dinheiro dos
outros para
investir em algo.

AO USAR RECURSOS PRÓPRIOS, VOCÊ É O


DONO DE TUDO E QUEM TOMA A DECISÃO SEM
A
NECESSIDADE DE CONSULTAR TERCEIROS.
NÃO É BOM SER DONO DO PRÓPRIO DESTINO?

Foto: Shutterstock.com

Usar dinheiro próprio dá a você a liberdade para fazer o que quiser com ele, mas
também o
risco de ficar sem nada, caso o negócio não dê certo.

A OUTRA OPÇÃO, POR SUA VEZ, OBRIGA VOCÊ


A OUVIR A OPINIÃO DE TERCEIROS, MAS ISSO
TAMBÉM SERVE COMO ORIENTAÇÃO PARA
NÃO COMETER ERROS.

Foto: Shutterstock.com

VEJA, A SEGUIR, OS PRINCIPAIS PRÓS E CONTRAS


DE USAR RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS:

RECURSOS
RECURSOS
DE
PRÓPRIOS
TERCEIROS

• Liberdade para tomar qualquer


decisão no que diz respeito à
• Conseguir mais
empresa;


recursos sozinho.

PRÓS
• Não precisar pagar juros a ninguém.

• Assumir sozinho o risco de falência;


• Obrigação de
pagar juros, caso

• Não ter alguém para
ajudar na você tenha obtido

CONTRAS melhor tomada de decisão para a dinheiro


empresa, o que pode ser emprestado;

compartilhado quando há vários


sócios. • Fazer concessões
pontuais à opinião
de outras
pessoas.


Atenção! Para visualização completa da fórmula utilize a
rolagem horizontal

DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE PAGAMENTO

CASO VOCÊ DECIDA PEGAR UM EMPRÉSTIMO


NO BANCO OU EM OUTRA ENTIDADE, É
NECESSÁRIO
ENTENDER AS POLÍTICAS DE
RECEBIMENTO.

MAS, AFINAL, O QUE SÃO AS POLÍTICAS DE


PAGAMENTO?

As políticas de pagamento são normas que você se compromete a seguir


quando aceita o
dinheiro de terceiros. Entre essas normas, está a quantia que você
vai devolver por mês.

Como os economistas adoram dizer: “Não existe almoço grátis!”. Todo mundo quer
receber o
dinheiro que emprestou e, na maioria das vezes, com juros, isto é, um
pouco mais do que
emprestaram.
A FIM DE NÃO TER NENHUMA SURPRESA NO
MÊS SEGUINTE AO DO RECEBIMENTO DO
EMPRÉSTIMO,
VOCÊ PRECISA LER TODOS OS
DETALHES DO CONTRATO, PRINCIPALMENTE
NO QUE SE REFERE:

Imagem: Matheus Moura

VAMOS TRATAR BREVEMENTE DE CADA DETALHE:

1. TAXA DE JUROS

Imagem: Shutterstock.com

Se você emprestar dinheiro para alguém por um ano, concorda que, durante esse
período,
deixará de realizar outras atividades com esse dinheiro? Você poderia
comprar aquele sapato
novo, trocar de celular ou mesmo deixar o dinheiro rendendo na
poupança, certo?

Então, nada mais justo que, após esse período, a pessoa lhe devolva seu dinheiro
adicionado
de um montante extra. Esse acréscimo é chamado de juros, e o número usado
para o cálculo
destes é a taxa de juros. Perceba que existe uma
diferença entre os dois conceitos.

Enquanto a taxa de juros é um percentual (0,5%, 1%, 10%) usado para


calcular quanto o
dinheiro vai render, os juros representam a diferença entre o
dinheiro que você emprestou e o
quanto ele rendeu.

Para que fique mais claro, vamos analisar caso a seguir:

CASE 2

Foto: Shutterstock.com

Suponha que você empreste R$ 120,00 a um


amigo e diga a ele que espera esse dinheiro de
volta
em um mês à taxa de 10% ao mês. Fazendo um cálculo
(R$ 120,00 x 10%), sabemos
que 10% de R$ 120,00 é R$
12,00. Assim, você emprestou R$ 120,00 e espera que
seu amigo
lhe devolva R$ 132,00 (R$ 120,00 + R$
12,00). Em outros termos, a taxa de juros foi de 10%
ao mês, e os juros do período foram de R$ 12,00.

Foto: Shutterstock.com

Saber em detalhes a diferença entre


taxa de juros e juros é muito
importante para que você
não pegue um empréstimo sem
entender em detalhes quanto será cobrado ao final do
período,
e se a taxa está de acordo com as práticas
de mercado.

Por meio de uma rápida análise, é possível


identificar os bancos com melhores taxas e, com
isso, assessorar o gestor da empresa
sobre onde é mais vantajoso adquirir um empréstimo,
por exemplo.

2. PRAZO DE PAGAMENTO
O prazo de pagamento corresponde ao período estabelecido para a devolução do dinheiro
à
pessoa que lhe emprestou.

QUANDO ADQUIRIMOS UM EMPRÉSTIMO,


ALGUNS TERMOS SÃO ACORDADOS, TAIS
COMO TAXA DE
JUROS, JUROS E PRAZO DE
PAGAMENTO. A TAXA DE JUROS E O PRAZO DE
PAGAMENTO
INFLUENCIAM DIRETAMENTE NO
VALOR TOTAL QUE SERÁ PAGO NO FINAL DO
EMPRÉSTIMO. POR
ISSO, É MUITO
IMPORTANTE QUE VOCÊ ENTENDA ESSES
CONCEITOS QUANDO OPTAR POR UM
EMPRÉSTIMO.


A fim de que fique mais claro, veja a situação a seguir:

CASE 3

Foto: Shutterstock.com

Geraldo, um empresário do ramo têxtil,


decidiu adquirir um empréstimo no banco para
aumentar sua produção. No entanto, como ele
precisava adquirir dinheiro rapidamente, não
pesquisou quais bancos ofereciam as melhores
condições, mas optou por pegar um
empréstimo em um
banco grande perto de sua empresa.

Foto: Shutterstock.com

Após uma análise de seu negócio, o


gerente do banco lhe ofereceu o seguinte empréstimo:
R$
10.000,00 a uma taxa de 5% ao mês. Mas cabia a
Geraldo escolher a condição de pagamento
do
empréstimo: em 12 ou 36 meses. Como não entendia do
assunto, Geraldo achou que o
prazo de pagamento de
36 meses seria melhor, pois as parcelas seriam
menores.

Conforme podemos verificar, o prazo de


pagamento é importantíssimo quando decidimos pegar
um empréstimo, pois alguns meses
de diferença podem acarretar uma grande soma de
dinheiro.

3. VALOR MENSAL
Por mais que o valor mensal que você pague seja calculado com base no valor que
recebeu de
empréstimo, na taxa de juros e no prazo de pagamento, ainda assim, é
preciso confirmar o
valor que você terá de pagar mensalmente (trimestralmente,
semestralmente, anualmente etc.).
Afinal, muitas vezes, nos atentamos apenas ao
montante recebido, à taxa de juros e ao prazo
de pagamento, mas esquecemos de
verificar o valor que deve ser pago mensalmente.

CASO NÃO TENHA CERTEZA DE QUE PODE ARCAR


COM O VALOR MENSAL DE UM EMPRÉSTIMO, UM
EMPRESÁRIO CORRE O RISCO DE IR À FALÊNCIA,
POIS NÃO TEM COMO PAGAR TODAS AS SUAS
DESPESAS MENSAIS ACRESCIDAS À MENSALIDADE
DO EMPRÉSTIMO. DESSA FORMA, A SUGESTÃO É
QUE TODOS ANALISEM O CONTRATO COM CALMA E
VEJAM SE ESTE APRESENTA O VALOR QUE DEVE
SER PAGO. CASO O VALOR NÃO ESTEJA LÁ, É
NECESSÁRIO CALCULÁ-LO.

COM BASE NOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS ATÉ


O MOMENTO, É
POSSÍVEL TOMAR DECISÕES MAIS
SEGURAS REFERENTES A FINANCIAMENTO POR
BASE DE EMPRÉSTIMOS.
AFINAL, AO LONGO DA
CARREIRA EM FINANÇAS, DESAFIOS REFERENTES A
TOMADAS DE DECISÕES
ESTRATÉGICAS
FINANCEIRAS SERÃO REQUERIDOS. O
PROFISSIONAL QUE ENTENDE OS PRINCIPAIS
CONCEITOS SOBRE ESSA MODALIDADE DE
FINANCIAMENTO DESTACA-SE FRENTE A OUTROS
QUE OS
DESCONHECEM.

O vídeo explica o movimento histórico do controle da moeda no


Brasil e no mundo, e as formas
de captação de recursos utilizadas por empresas e
pessoas.

VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. EMPREENDEDORES PRECISAM DECIDIR SE UTILIZARÃO RECURSOS
PRÓPRIOS DE TERCEIROS PARA FINANCIAR SEUS PROJETOS.
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE NÃO DEMONSTRA UMA VANTAGEM E
UMA DESVANTAGEM DO USO DE RECURSOS PRÓPRIOS:

A) Liberdade para tomar qualquer decisão no que diz respeito à empresa e assumir o risco de
falência sozinho.

B) Não precisar pagar juros e não ter alguém para ajudar na melhor tomada de decisão para a
empresa, o que pode ser compartilhado quando há vários sócios.

C) Não precisar pagar juros e assumir o risco de falência sozinho.

D) Liberdade para tomar qualquer decisão no que diz respeito à empresa e não precisar pagar
juros.

2. QUANDO ESCOLHEMOS OBTER UM EMPRÉSTIMO, DIVERSOS


FATORES PODEM INFLUENCIAR NO VALOR FINAL QUE DEVERÁ SER
PAGO. QUAL DOS FATORES A SEGUIR, COM SEU RESPECTIVO MOTIVO,
INFLUENCIA NO VALOR FINAL A SER PAGO NO EMPRÉSTIMO?

A) Valor mensal, pois, quando pago pelo empréstimo, é usado para cálculo da taxa de juros,
que, no final, resultará no total a ser pago ao banco.

B) Prazo de pagamento, pois, conforme a variação, influencia no valor total a ser pago ao
banco.

C) Taxa de juros, pois pouco influencia no cálculo geral do empréstimo, constando no acordo
apenas para fins regulatórios do Banco Central.

D) Índice futuro, pois, baseado nos contratos de preços futuros, o valor final de um empréstimo
varia, mesmo quando a taxa de juros definida é de 1% ao mês.

GABARITO

1. Empreendedores precisam decidir se utilizarão recursos próprios de terceiros para


financiar seus projetos. Assinale a alternativa que não demonstra uma vantagem e uma
desvantagem do uso de recursos próprios:
A alternativa "D " está correta.

Ao longo da carreira, empresários e gestores precisam tomar decisões financeiras quanto a


captar recursos de terceiros ou usar recursos próprios. Essas duas modalidades possuem
vantagens e desvantagens bem estruturadas que devem ser do conhecimento de um
profissional financeiro. Quase todas as alternativas da questão apresentam vantagens e
desvantagens referentes à utilização de recursos próprios, com exceção da letra D, que
demonstra duas vantagens.

2. Quando escolhemos obter um empréstimo, diversos fatores podem influenciar no


valor final que deverá ser pago. Qual dos fatores a seguir, com seu respectivo motivo,
influencia no valor final a ser pago no empréstimo?

A alternativa "B " está correta.

Quando um empréstimo é feito, devemos averiguar três informações principais: taxa de juros,
prazo de pagamento e valor mensal. No entanto, para fins de cálculo do valor final, apenas a
taxa de juros e o prazo de pagamento são necessários. O motivo que faz a taxa de juros
impactar no valor final a ser pago é o fato de ser usada em cima do montante, a fim de calcular
os juros finais a serem pagos. Já o prazo de pagamento influencia no valor final a ser pago,
pois, quanto mais tempo demoramos para finalizar o pagamento do empréstimo, maior fica o
valor final total a ser pago.

MÓDULO 3


Distinguir gasto de investimento com base na definição de conceitos financeiros

CONCEITOS
Vamos conhecer as principais formas de investimento e seus conceitos básicos. Assim,
como
gestor de uma empresa, você será capaz de identificar as melhores opções de
investimento.
DECISÃO SOBRE O USO DO DINHEIRO

PARA ONDE VAI O DINHEIRO? VAMOS


ANALISAR OS CENÁRIOS A SEGUIR.

Vamos supor que você receba R$ 10.000,00 e gaste tudo em doces e guloseimas que comerá
ao
longo do ano.

POR MAIS DELICIOSO QUE SEJA ESSE CENÁRIO,


VOCÊ ESTARÁ APENAS GASTANDO
ESSE DINHEIRO.

Imagem: Shutterstock.com

Se você usar os mesmos R$ 10.000,00 na compra de doces e guloseimas que, depois, você
usará para vender em uma loja a um preço maior do que pagou,
ISTO É, COM LUCRO, VOCÊ ESTARÁ INVESTINDO
ESSE DINHEIRO.

A partir desses dois cenários, é possível entender que o mesmo


dinheiro pode ser usado para
diferentes situações. Dependendo de como é aplicado, o
dinheiro é classificado de formas
diferentes.

DECISÃO SOBRE GASTO OU


INVESTIMENTO

GASTAR OU INVESTIR?

Se você decidir usar seu dinheiro em restaurantes, por exemplo, você o estará
gastando. Mas
se decidir usá-lo para que gere mais dinheiro no futuro,
estará investindo.

Quando falamos em investir, no entanto, não estamos falando apenas de produzir algo ou
comprar um produto e vendê-lo mais caro. Existem outras formas de investir dinheiro.
Lembre-
se:

INVESTIMENTO É TUDO AQUILO QUE VOCÊ FAZ


COM
SEU DINHEIRO PARA AUMENTÁ-LO AO LONGO DO
TEMPO.

Vejamos, a seguir, algumas formas de investir:

CADERNETA DE POUPANÇA
Esta forma de investir o dinheiro é a mais conhecida entre os brasileiros.
NESTE TIPO DE INVESTIMENTO, VOCÊ COLOCA
DINHEIRO NO BANCO E ESTE RENDERÁ,
MENSALMENTE,
UMA PORCENTAGEM A JUROS
COMPOSTOS. CONTUDO, ESSA PORCENTAGEM É
PEQUENA.

CDB
Esta forma de investimento bancário é basicamente um empréstimo para o banco. Vamos dizer
que você esteja com dinheiro sobrando e queira emprestá-lo para alguém. Concorda que é
muito difícil um banco grande lhe dar um calote? Então, por que não emprestar a ele?

NO ENTANTO, COMO O RISCO DE O BANCO NÃO LHE


PAGAR (DEPENDENDO DO BANCO) É MUITO BAIXO, A
TAXA DE JUROS COBRADA É BAIXA. AFINAL, NA
ÁREA DE FINANÇAS, O RETORNO É
CORRELACIONADO
AO RISCO.

TESOURO DIRETO OU TÍTULOS PÚBLICOS


O governo se financia por meio da arrecadação de impostos. No entanto, às vezes, ele
também precisa de dinheiro emprestado para poder construir novas rodovias, hospitais,
escolas etc. Para isso, bem como investir na melhoria de saúde e transportes, o governo
precisa de empréstimos. Dessa forma, pessoas e empresas podem emprestar dinheiro ao
governo por meio da compra de títulos públicos.

TÍTULOS PÚBLICOS SÃO PAPÉIS EMITIDOS PELO


GOVERNO E COMPRADOS POR PESSOAS E
EMPRESAS,
SENDO ACORDADA A DEVOLUÇÃO DO
DINHEIRO EM DETERMINADA DATA, ACRESCIDO DE
JUROS.
NORMALMENTE, O PRAZO DE DEVOLUÇÃO
DO DINHEIRO ACRESCIDO DE JUROS É LONGO. POR
ISSO, É
MAIS INDICADO PARA AQUELES QUE NÃO
PRECISARÃO DO DINHEIRO EM CURTO PRAZO.

AÇÕES
Quando uma empresa atinge um tamanho relativamente considerável, seus sócios podem
decidir pela abertura de seu capital, isto é, lançar ações na bolsa de valores. Esta
operação faz
com que as pessoas que comprarem as ações da empresa se tornem sócias dela
e, com isso,
possam receber dividendos ou obter lucro por meio da variação do preço da
ação. Por
exemplo, podemos comprar a ação a R$ 1,00 e vendê-la a R$ 2,00.

No entanto, como o preço das ações das empresas pode variar muito por diversos motivos,
este tipo de investimento apresenta um grande risco para aqueles que desejem se
aventurar
sem um profundo conhecimento técnico.

ASSIM, POR MAIS QUE APRESENTE UMA GRANDE


OPORTUNIDADE DE ENRIQUECER, O INVESTIMENTO
EM
AÇÕES DEVE SER FEITO APENAS POR AQUELES
QUE ENTENDEM DO ASSUNTO E QUE NÃO FICARÃO
MAIS
POBRES CASO PERCAM PARTE DO DINHEIRO
INVESTIDO.

CONCEITOS FINANCEIROS
Na prática, toda vez em que precisamos comprar determinado produto para produzir uma
mercadoria, dizemos que estamos gastando dinheiro ou que isso é uma despesa, certo?

No entanto, na Administração e na Contabilidade, existe uma grande diferença entre


despesa e
custo.
1. GASTO
2. CUSTO
3. DESPESAS
4. PERDAS
Toda saída de dinheiro da empresa. Independente do motivo da saída de
dinheiro (seja para
comprar uma máquina que produzirá mais pão para sua
padaria, seja para aplicar na
poupança), nós a chamamos de gasto.

Toda saída de recursos financeiros que está diretamente ligada à produção de


seu produto ou
à prestação de serviço. Assim, em uma empresa que monta e
vende celulares, o salário dos
colaboradores que montam os aparelhos é um
custo, pois, sem esses profissionais, não é
possível produzir os celulares.

Toda saída de dinheiro que não está diretamente ligada à produção do bem ou à
prestação de
serviço.

Seguindo o mesmo exemplo anterior da empresa de celulares, caso o gestor


decida comprar
ventiladores para tornar o trabalho de seus colaboradores
mais eficiente, ele deve registrar
essa compra como despesa, pois a
aquisição de ventiladores não influencia na produção dos
aparelhos.

Então, a compra de um ventilador para a empresa é uma despesa, pois


não é essencial
para a prestação de serviço do montador de
celular.

Todo os processos de produção e prestação de serviços envolvem perdas.


Imagine que a
manicure, ao pintar uma unha sempre use a quantidade exata de
esmalte em seu cliente sem
nunca borrar ou se sujar. Isso é impossível!

Uma boa manicure sabe que é sempre necessário passar um pouco mais de
esmalte,
esbarrando nas cutículas e até mesmo na pele (e, depois, limpar
usando acetona). Esse
esmalte que não foi usado pode ser considerado uma
perda.

O mesmo ocorre com a massa que sobra quando se vai fazer um pão ou qualquer
outro
produto.

Então, quando um empreendedor for calcular seus custos e suas despesas, é


necessário que
ele tome cuidado para registrar também as perdas. Caso
contrário, desperdiçará dinheiro.
POLÍTICAS DE RECEBIMENTO
Agora que você conhece os conceitos de custos e despesas, e sabe que precisa
contabilizar
as perdas se decidir montar o próprio negócio, é preciso entender sobre
as políticas de
pagamento.

Estamos acostumados a pensar em pagamento quando devemos a alguém (uma pessoa, um


banco, o cartão de crédito ou uma loja). Mas esquecemos que, quando empreendemos,
precisamos definir políticas de recebimentos para que os outros nos paguem.

VOCÊ CONCORDA QUE, ÀS VEZES, BATE


AQUELA
VONTADE DE COMER UM DOCE, MAS, NEM SEMPRE,
TEMOS DINHEIRO PARA PAGAR
POR ELE?

Quando conhecemos o dono da lojinha de guloseimas, é muito comum que ele nos deixe
pegar
o doce hoje e só pagar depois. É justamente isso que entendemos como política
de
recebimento, também muito comum nos cartões de crédito.

Foto: Shutterstock.com

Precisamos ter muito cuidado com isso, pois, se não tivermos controle e organização
sobre
quando vendemos e recebemos, poderemos ter um problema sério no Fluxo
de Caixa.
Veja algumas dicas de como ter um bom controle de Fluxo de Caixa e definir suas
políticas de
recebimento:

FLUXO DE CAIXA

Controle gerencial que demonstra todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa em


determinado período.

Imagem: Shutterstock.com

1. EXPLICAR SUAS NORMAS AOS CLIENTES

Caso você aceite receber o dinheiro depois da venda, é importante que deixe bem claro
quando espera receber o dinheiro de volta e se cobrará juros sobre esse dinheiro.
Uma boa
conversa resolve muitos problemas no futuro!
2. FAZER CONTRATO

Quando o valor da venda for muito alto e o prejuízo por não recebimento, muito
grande, será
importante fazer um contrato formal assinado por um advogado e
registrado em cartório, para
que, caso seu cliente não lhe pague, você possa acionar
a Justiça.

AQUI, APRENDEMOS CONCEITOS COMO GASTO,


DESPESA E CUSTO. ALÉM DISSO,
DISCUTIMOS
SOBRE A TOMADA DE DECISÃO ENTRE GASTAR OU
INVESTIR, AS PRINCIPAIS FORMAS DE
INVESTIMENTO
E A POLÍTICA DE RECEBIMENTO.

A PARTIR DESSE CONHECIMENTO, É POSSÍVEL


TOMAR MELHORES DECISÕES
ESTRATÉGICAS E SER
MAIS EFICIENTE QUANTO À APLICAÇÃO DE
RECURSOS FINANCEIROS.
Na conclusão deste módulo, o professor Antônio Carlos
Magalhães da Silva explica os tipos
de aplicação de recursos e como é
possível aplicá-los. Essa abordagem é fundamental para
aqueles que atuam em gestão,
tanto com pessoas físicas quanto com grandes empresas.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. EXISTEM MUITAS DÚVIDAS QUANTO À DIFERENÇA ENTRE GASTO,


CUSTO E DESPESA. ENQUANTO GASTO SE REFERE A TODA A SAÍDA
DE RECURSOS FINANCEIROS DA ORGANIZAÇÃO, CUSTO SE REFERE À
SAÍDA DE DINHEIRO DIRETAMENTE LIGADA À PRODUÇÃO DO
PRODUTO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. POR FIM, DESPESA É TODA
SAÍDA FINANCEIRA QUE NÃO ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA À
PRODUÇÃO DO PRODUTO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.

ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CLASSIFICA, DE MANEIRA CORRETA,


CADA UMA DAS SITUAÇÕES.

A) Em uma empresa de bijuterias, devemos classificar como custo a compra de mesas que
serão usadas na montagem das joias, como despesa a compra de um carro de entrega, e
como gasto todo o dinheiro que saiu da empresa (custo ou despesa).

B) Em uma empresa de ração de cães, devemos classificar como custo a compra de um ar-
condicionado para refrescar os funcionários do administrativo, como despesa a compra do
maquinário usado para a produção da ração, e como gasto apenas os custos que a empresa
teve ao longo do período.

C) Em uma empresa de vestidos, devemos classificar como despesa a compra de tecido que
será usado na produção dos vestidos, como custo o salário dos alfaiates, e como gasto o
desembolso de dinheiro relacionado apenas às despesas que a empresa teve ao longo do
período.

D) Em uma empresa de computador, devemos classificar como custo a compra de peças que
serão usadas para montar cada computador, como despesa o salário dos montadores de
computador, e como gastos todos aqueles que a empresa teve ao longo do período.

2. O ENTENDIMENTO CORRETO DE POLÍTICA DE RECEBIMENTO É


MUITO IMPORTANTE PARA QUE O GESTOR FINANCEIRO POSSA SABER
QUANDO E COMO RECEBERÁ PELOS PRODUTOS VENDIDOS OU PELOS
SERVIÇOS PRESTADOS. EM CASO ESPECÍFICO, É ALTAMENTE
RECOMENDADO QUE SEJA FEITO UM CONTRATO DE PAGAMENTO.

ASSINALE A ALTERNATIVA QUE EXPLICA CORRETAMENTE O MOTIVO


DE FAZER UM CONTRATO DE PAGAMENTO.

A) Quando a empresa faz negócio com um familiar do sócio, pois sempre que há família
envolvida nos negócios, existe uma grande chance de tal familiar não pagar, e a empresa
precisa assumir o prejuízo, sem acarretar falência.
B) Quando a venda é feita a prazo, pois vendas a prazo não são muito arriscadas, e, com isso,
a empresa pode se sentir confortável em vender independente de quem seja o comprador.

C) O contrato de venda ou prestação de serviço é apenas uma formalidade que pouco


influencia no recebimento, pois, devido a uma justiça lenta e pouco eficiente, o gestor da
empresa sempre precisará arcar com o prejuízo, caso o comprador não o pague.

D) Quando o valor da venda de um produto ou prestação de serviço é muito alto, pois, caso
haja não pagamento ou atraso no pagamento, a empresa que vendeu o produto ou prestou o
serviço pode ir à falência. Por meio do contrato, o vendedor pode procurar meios legais de
reaver seu dinheiro e não ir à falência.

GABARITO

1. Existem muitas dúvidas quanto à diferença entre gasto, custo e despesa. Enquanto
gasto se refere a toda a saída de recursos financeiros da organização, custo se refere à
saída de dinheiro diretamente ligada à produção do produto ou prestação de serviço.
Por fim, despesa é toda saída financeira que não está diretamente ligada à produção do
produto ou prestação de serviço.

Assinale a alternativa que classifica, de maneira correta, cada uma das situações.

A alternativa "A " está correta.

Os conceitos de gastos, despesas e custos são diferentes. Por isso, precisamos refletir sobre a
finalidade de cada empresa, e se a despesa se refere ou não à produção de um
produto/serviço. A alternativa A é a única que aloca, corretamente, despesas, custos e gastos
relacionados à empresa de bijuteria.

2. O entendimento correto de política de recebimento é muito importante para que o


gestor financeiro possa saber quando e como receberá pelos produtos vendidos ou
pelos serviços prestados. Em caso específico, é altamente recomendado que seja feito
um contrato de pagamento.

Assinale a alternativa que explica corretamente o motivo de fazer um contrato de


pagamento.

A alternativa "D " está correta.


A política de recebimento é importante para que o gestor da empresa não corra o risco de não
receber e, com isso, venha a falir. Disto resulta a relevância do contrato: quando o valor de
venda é alto, há risco de falência em caso de falta de pagamento, e o contrato garante que isso
não aconteça.

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, você adquiriu os conhecimentos necessários a um
profissional de Finanças e
aprendeu a realizar corretamente a gestão de recursos
financeiros.

Além disso, compreendeu as noções básicas sobre investimentos e


política de recebimento,
bem como a diferença entre gastos, despesas e custos.

AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 14. ed. São
Paulo: Atlas, 2019.

ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

CERBASI, G. Cartas a um jovem investidor: enriquecer é uma questão


de escolha. 4. ed.
São Paulo: Elsevier, 2008.

CERBASI, G. Casais inteligentes enriquecem juntos. 3. ed. São Paulo:


Sextante, 2014.

FORTUNA, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. 22. ed. Rio de


Janeiro: Qualitymark,
2020.

KIYOSAKI, R. Independência financeira: o guia para a sua libertação.


1. ed. São Paulo: Alta
Books, 2017.

KIYOSAKI, R.; LECHTER, S. Pai rico, pai pobre. 20. ed. São Paulo:
Alta Books, 2018.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 22. ed. Rio de Janeiro:


LTC, 2017.

PASSOS, C.; NOGAMI, O. Princípios de economia. 7. ed. São Paulo:


Cengage Learning,
2015.

VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de


economia. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.

EXPLORE+

Para saber como começar a construir uma poupança e alcançar a independência


financeira, pesquise na internet e assista ao vídeo: GUIA BEM BÁSICO
para começar a
investir com POUCO DINHEIRO! Saiba tudo em 10
minutos. Canal Me Poupe!
Publicado em: 8 ago. 2019.

Entre no site da Casa da Moeda do Brasil e leia o texto Origem do Dinheiro.

Entre no site do Banco Central do Brasil e leia o texto Origem e Evolução do Dinheiro.

Assista aos vídeos do canal Finanças 101, que traduz os conceitos de finanças para
profissionais que não são da área.

CONTEUDISTA
Matheus Moura

 CURRÍCULO LATTES

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