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Aula 04

PM-SP (Soldado) Geografia Geral e do


Brasil - 2023 (Pré-Edital)

Autor:
Sergio Henrique

02 de Dezembro de 2022

92850677191 - IARA MARTINS PEREIRA


Sergio Henrique
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SUMÁRIO

00. Bate Papo Inicial .......................................................................................................... 3


1. Industrialização.............................................................................................................. 4
1.1. Primeira Revolução Industrial .................................................................................................... 5
1.2. Segunda Revolução Industrial .................................................................................................... 6
1.2.1 Taylorismo ................................................................................................................................ 7
1.2.2 Fordismo ................................................................................................................................... 7
1.3. Terceira Revolução Industrial ..................................................................................................... 8
1.3.1 Toyotismo e Volvismo .............................................................................................................. 9
1.4. Quarta Revolução Industrial .................................................................................................... 11
2. O Processo de Industrialização do Brasil ...................................................................... 13
2.1. Substituição de Importações (1917) ........................................................................................ 14
2.2. Era Vargas (1930/1945) ........................................................................................................... 15
2.3. JK (Anos 1950) .......................................................................................................................... 16
2.4. Ditadura Militar (1960/1970) .................................................................................................. 17
2.5. Década Perdida da Economia Brasileira (1980) ....................................................................... 18
2.6. Neoliberalismo no Brasil: portas abertas para o Capital Internacional (1990) ....................... 19
2.7. A Distribuição Industrial Brasileira ........................................................................................... 20
3. Concentração Industrial ............................................................................................... 23
4. Desconcentração Industrial .......................................................................................... 25
4.1 Formação de Novos Centros Industriais.................................................................................... 26
5. Fontes de Energia ........................................................................................................ 28
5.1. Hidroeletricidade ...................................................................................................................... 31
5.1.1. Impactos da Instalação de Hidrelétricas ............................................................................................................... 32
5.1.2. O Potencial Hidrelétrico Brasileiro. ...................................................................................................................... 33

5.2. O Petróleo e o Gás Natural....................................................................................................... 35


5.2.1. A Plataforma Continental e a Produção de Petróleo............................................................................................ 38
5.2.2. Não somos Autossufientes? Por que Importamos? ............................................................................................. 39

5.3. Carvão Mineral ......................................................................................................................... 40


5.4. Energia Nuclear ........................................................................................................................ 41
5.5. Tendências de um Cenário Futuro ............................................................................................ 42

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6. Orientações de Estudos (Checklist) e Pontos a Destacar ............................................... 44


7. Questionário de Revisão .............................................................................................. 48
Questionário – Somente Perguntas ................................................................................................ 48
Questionário – Perguntas e Respostas ........................................................................................... 48
8. Exercícios ..................................................................................................................... 52
9. Considerações Finais .................................................................................................. 152

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00. BATE PAPO INICIAL


Olá, caro amigo concurseiro. É com grande prazer que o recebo novamente para falarmos
de Geografia. Estudar a aula anterior é fundamental para que você possa compreender muitas das
coisas que vamos tratar aqui. Estudar a teoria e resolver os exercícios é a melhor forma para
memorizar o conteúdo e ficar confiante para resolver a sua prova. Tenha sempre em mente seus
objetivos e as coisas que te motivam, para que eles possam te dar a energia necessária para você
alcançar seu sucesso. Vamos lá!

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1. INDUSTRIALIZAÇÃO
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, no século XVIII. Foi o país pioneiro da
industrialização europeia, pois reunia muitos fatores favoráveis como rios que facilitavam o
escoamento da produção, uma burguesia com capital volumoso para investimentos, avanços
científicos na mecânica e grandes reservas de carvão mineral e de minério de ferro.
A Revolução Industrial foi um processo de mecanização do trabalho e de modernização das
formas produtivas, que saíram de um modo artesanal, para o modo manufatureiro. O carvão
mineral era a principal fonte energética. As nações pioneiras no processo fabril junto à Inglaterra
foram França, Holanda e Bélgica. Eles formam o grupo de países de industrialização de primeira
geração.
A segunda Revolução Industrial ocorreu também no continente europeu, na Alemanha e
Itália, em meio a um processo político-militar de formação dos respectivos Estados Nacionais
desses países. Esse modo de produção transpôs o continente e os países não europeus que mais se
destacaram foram Estados Unidos e Japão.
Esses países são os que possuem maiores graus de desenvolvimento industrial, tecnológico,
de urbanização e uma grande concentração de capital. O processo de urbanização mais antigo fez
com que alguns espaços tivessem aptidão para a atividade industrial e incrementaram o
desenvolvimento a partir desses setores, como a costa Leste dos Estados Unidos e a Europa
Central.
Os polos industriais nos países de industrialização mais recente (quando consideramos o
tempo presente), ou tardio (quando o parâmetro temporal é a industrialização de outros países)se
constituíram após a Segunda Guerra Mundial, com a globalização do comércio e expansão das
multinacionais.
Tal processo ocorreu em nações latino-americanas (Argentina, México e Colômbia), os BRICS
(grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e os Tigres Asiáticos (Hong Kong,
Taiwan, Cingapura e Malásia), em modelos que oscilaram entre a produção local de produtos que
antes eram importados a produtos com maior valor agregado nas áreas da eletrônica e
telecomunicações.
No mapa a seguir podemos visualizar como ocorre a distribuição industrial pelo planeta e
podemos associá-la à Divisão Internacional do Trabalho (DIT). Esse termo diz respeito às diferentes
funções de cada nação dentro do cenário produtivo mundial. Além disso, o grau de industrialização
dos países ajuda a mensurar quão avançada e desenvolvida a economia se encontra.
Os países mais desenvolvidos da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e da Europa
Ocidental, fornecem produtos tecnológicos a altos preços associados à mão de obra qualificada.

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Países emergentes, em desenvolvimento, como Brasil, Argentina, México, Rússia, China, Índia,
entre outros, são vistos como potenciais mercados consumidores desses produtos tecnológicos.
Países semi industrializados, como os localizados no Norte da África e no Oriente Médio, os
que detém uma economia essencialmente rural,e países pouco industrializados, como outras
nações africanas e latino-americanas, fornecem produtos primários como commodities agrícolas e
minerais a preços baixos para o mercado internacional, mas importam produtos com maior valor
agregado, com preços mais elevados.

1.1. PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

No século XVIII, a Inglaterra se consolidou como potência econômica internacional


dominante com o grande acúmulo de capital obtido por meio de suas atividades comerciais na
Europa e, também, após sua inserção bem-sucedida na disputa ultramarina no século XVII.
Além disso, o grande número de portos naturais e rios navegáveis, muitos ligados por novos
canais, significava que o consumo interno e o consumo internacional podiam ser facilmente
interligados.
A crescente industrialização contribuiu para o êxodo rural, que culminou no aumento da
urbanização de cidades como Manchester, Liverpool e Londres. Com a grande oferta de mão de
obra barata atraída pelo trabalho fabril, em conjunto com o fornecimento de matéria-prima

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originário de suas colônias na África e na Ásia, que também adotavam mão de obra barata ou
escrava, o setor industrial alavancou.
Em meados do século XVIII e início do XIX, a produção manufatureira no setor têxtil,
principalmente, com máquinas movidas hidraulicamente e, depois, à vapor, operou significativas
transformações em quase todos os setores da vida humana.
A partir deste momento ocorreu a separação definitiva entre o capital, representado pelos
donos dos meios de produção e o trabalho, representado pelos trabalhadores assalariados. A
Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica.
Nem todos se industrializaram ao mesmo tempo, permanecendo na condição de
fornecedores de matérias primas e de produtos agrícolas para os países industrializados. Essas
diferenças marcam até hoje as nações do mundo, que são divididas entre países desenvolvidos e
em desenvolvimento, e reforça a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que começara a ser
desenhada desde a expansão ultramarina.

1.2. SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Ao final do século XIX, o período conhecido como a fase da livre concorrência fica para trás e
o capitalismo se tornava cada vez menos competitivo e mais monopolista. Nesta época, o Império
Germânico, comandado por Otto von Bismarck, surge como grande potência industrial graças a
abundância do minério de ferro e sua cultura militar.
Antes chefiada pela Prússia, a Alemanha realizou reformas políticas e econômicas que
culminaram na sua unificação.Nesse contexto se estabeleceram as bases do progresso tecnológico
e científico que alavancaram o desenvolvimento industrial desse país, principalmente no setor
metalúrgico, siderúrgico e químico.
Outros países, como Japão, Estados Unidos, Rússia, Bélgica, Itália e Países Baixos também
experimentaram esse mesmo progresso científico e tecnológico. Esse aspecto e essa redistribuição
territorial das atividades industriais em outras partes do mundo marcou as bases da Segunda
Revolução Industrial.
Muitas descobertas foram importantes para alavancar esse progresso e merecem destaque:
 O advento dos estudos em eletricidade (Ohm, 1827) e no campo do eletromagnetismo
(Faraday, 1831), que culminaram na descoberta da energia elétrica e na invenção de
aparatos como a lâmpada incandescente;
 Surgimento da indústria química que permitiu a criação de produtos sintéticos, de
fertilizantes;

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 Avanços na área da mecânica, com o advento de motores à combustão interna;


 O avanço nos meios de comunicação e de transportes (telégrafo, telefone, cinema e
rádio, locomotivas e barcos movidos à vapor e à combustão interna);
 Avanços na área da medicina e farmacêutica, como a descoberta dos antibióticos e das
vacinas.
Além dos avanços citados, nos Estados Unidos, a descoberta de que o petróleo poderia ser
usado como fonte de energia provocou outra grande transformação no setor produtivo, bem como
as descobertas sobre as potencialidades relacionadas à obtenção de seus derivados.
Inclusive, falando do petróleo, a fortuna do magnata John Davison Rockefeller, veio da
exploração e refino do petróleo. Na segunda metade do século XIX a sua empresa, Standart Oil,
chegou a controlar até 90% do fornecimento do composto orgânico para os Estados Unidos.

1.2.1TAYLORISMO

Além dessas descobertas, houve transformações na operação das empresas, na gestão dos
negócios, que passaram a ser implementadas nos grandes conglomerados monopolistas. O
economista e engenheiro Frederick Taylor lançou as bases para essa transformação administrativa
ao lançar os “Princípios da Administração Científica”.
Basicamente, Taylor observou as rotinas das empresas e realizou estudos sobre o tempo das
tarefas desenvolvidas pelos trabalhadores e traçou as funções das lideranças na gestão eficiente
dos trabalhadores e dos processos. Dessa forma, busca-se melhorar a produtividade nas fábricas.
Taylor concluiu que cada trabalhador deveria desempenhar funções específicas, com tarefas
bem definidas. Dessa forma, o tempo destinado ao trabalho seria otimizado, ainda mais quando se
considera o elevado grau de inovação tecnológica da época e à expansão do mercado consumidor
no final do século XIX.
O trabalho eficiente seria pautado no papel das lideranças, a responsabilidade delas com os
demais trabalhadores, a cooperação entre os trabalhadores, além de aspectos relacionados à
organização, método e qualidade nas entregas. Contudo, críticos à teoria de Taylor observaram
uma racionalização excessiva do ser humano, visto como um recurso para as empresas.

1.2.2 FORDISMO

O constante aperfeiçoamento dos produtos, das técnicas e das tecnologias, para melhor
desempenho industrial, deu as condições necessárias para o crescimento do imperialismo
colonialista no final do século XIX.

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Surge aí o Fordismo, criado por Henry Ford, quando instala então a primeira linha de
produção semiautomatizada de automóveis no ano de 1914, tendo se inspirado em alguns
ensinamentos de Taylor, sobretudo os relacionados à gestão dos processos e a busca pelo
aumento da produtividade.
Este se tornaria o modelo de gestão que perduraria até meados da década de 1970. Este
sistema de produção em massa, denominado linha de produção, constituía-se em linhas de
montagem semiautomáticas, possibilitadas pelos pesados investimentos para o desenvolvimento
de maquinários e instalações industriais.
Os trabalhadores, além de operários das fábricas, também eram vistos como potenciais
compradores dos produtos fabricados pela Ford. Além de partir do pressuposto de uma produção
massificada, Henry Ford também vislumbrava uma perspectiva de um consumo massificado.
A diminuição dos custos de produção, devido à padronização dos produtos e a mecanização
da linha de montagem, vem então acompanhada pela queda na qualidade dos produtos fabricados
e alta carga de trabalho para os operários.
Muitas vezes, esses trabalhadores eram mal remunerados, vistos como apêndices das
máquinas nas quais trabalhavam, praticavam funções excessivamente operacionais, repetitivas e
exaustivas, sem espaço para refletir sobre sua função no processo. Por conseguinte, este modelo
se espalha pelo mundo e se consolida no pós-guerra garantindo os anos dourados de prosperidade
aos países desenvolvidos.
As fábricas, além de produzir as mercadorias finais, também produzia as próprias peças. A
atividade industrial, que demanda grandes áreas para ser desenvolvida, nesse contexto formavam
enormes complexos, com a unidade fabril e grandes galpões, já que as empresas cuidavam de
todas as etapas da fabricação de determinado bem.

1.3. TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Terceira Revolução Industrial, também chamada de Revolução Informacional, tomou força


na segunda metade do século XX, momento em que a eletrônica aparece como grande
protagonista e transformadora das atividades industriais. Isto aconteceu após a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945) e segue até a atualidade, principalmente nos países em desenvolvimento.
Para alguns, a descoberta científica da possibilidade de utilizar a energia nuclear do átomo
como fonte de energia está associada ao seu início. Para outros, seu início foi por volta de 1970,
com o advento da robótica, empregada na linha de montagem de automóveis. Há ainda quem
defenda que se iniciou a partir dos anos 1990, com o uso do computador pessoal e a internet.
O fato é que a Terceira Revolução Industrial trouxe um progresso tecnológico imensurável
atrelado também a um grande desenvolvimento agropecuário, de prestação de serviços e
comercial em geral. A economia cresceu abruptamente com as novas conquistas dos grandes

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centros de pesquisas dos países desenvolvidos, tendo na globalização a maneira perfeita de


difundir e massificar os produtos tecnológicos produzidos.
Dentre as suas principais características estão:
 O uso de tecnologia e do sistema informático na produção industrial;
 O desenvolvimento da robótica, engenharia genética e biotecnologia;
 A diminuição dos custos e aumento da produção industrial;
 A flexibilização do trabalho;
 A aceleração da economia capitalista;
 A busca pela utilização de várias fontes de energia, inclusive as menos poluentes;
 Busca polo selo sustentável e aumento da consciência ambiental;
 A consolidação do capitalismo financeiro;
 A terceirização da economia;
 A expansão das empresas multinacionais;
 O avanço nas tecnologias da comunicação e da informação (computadores, televisão,
Internet);
 Substituição dos postos de trabalho não qualificados por máquinas.

1.3.1TOYOTISMO E VOLVISMO

No contexto pós Segunda Guerra Mundial, o Japão buscava se recuperar economicamente.


Até então, o modelo vigente era o do Zaibatsu, que consistia no agrupamento industrial e
financeiro de grandes conglomerados familiares fortemente financiados pelo Estado, organizados
de forma verticalizada eque evoluíram grandemente no contexto da Era Meiji (1868-1912).
Contudo, para diminuir a concentração das empresas no pós Guerra, foram estabelecidos os
Keiretsu. Essa cooperação empresarial mútua e cruzada entre diferentes conglomerados
estabelece uma integração horizontal, dada por relações financeiras e de comércio exterior, e uma
integração verticalizada do campo industrial, que se organizava na distribuição de peças e
componentes, de atacadistas e varejistas geralmente subsidiários aos fabricantes principais.
Nesse contexto de organização fabril, surgiu o modelo-chave da Terceira Revolução
Industrial, o Toyotismo.Na década de 1940, Eiji Toyoda e o engenheiro Taichii Ohno, visitaram
instalações da Ford nos Estados Unidos para conhecer o modelo de produção em massa
implementado naquele local.
Contudo, ao observarem o modelo de linha de montagem fordista, eles analisaram que esse
modelo gerava grandes estoques e os produtos acumulavam defeitos que só seriam observados
bem mais adiante na cadeia de produção, gerando desperdícios.

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Sendo assim, Toyoda e Ohno constataram que seria necessário prosseguir em suas fábricas
com o princípio da jidoka, criado na década de 1910, que consistia na detecção de anormalidades e
na interrupção imediata da produção, para evitar desperdícios, otimizar o processo de fabricação e
garantir a qualidade do produto final.
Além disso, os representantes da Toyota manteriam seu foco na qualidade e no preço mais
baixo dos produtos, já que o mercado consumidor japonês era significativamente menor do que o
estadunidense.
Considerando tais características e, também analisando a distribuição de mercadorias nos
supermercados dos Estados Unidos, em que os produtos são repostos nas prateleiras à medida em
que eles vão se esgotando, os orientais adaptaram para as fábricas o sistema Just in Time,
acrescido do princípio da jidoka e o sistemaKanban.
Pelo Just in Time, os estoques são reduzidos, já que as peças, vindas de fornecedores
parceiros, só chegariam à linha de montagem seguindo a demanda de produção. Cada etapa do
processo produtivo era sinalizada por avisos visuais apresentados em quadros coloridos, que
correspondem ao kanban, deixando o processo produtivo mais flexível.
Diferentemente do Fordismo, os trabalhadores no modelo Toyotista mantém suas funções
de executores de tarefas, mas entendem mais da totalidade do processo produtivo e são mais
ativos no processo produtivo. Eles precisam de habilidades para antecipar e solucionar problemas,
realizando intervenções caso ocorram falhas nas etapas de fabricação.
Dessa forma o Sistema Toyota de Produção pode realizar diversas adaptações à produção
industrial japonesa e potencializar essa atividade em um território diminuto por meio dos
seguintes pressupostos:
 Menor utilização de recursos tais como área, tempo e esforço físico;
 Busca pela eliminação total dos desperdícios;
 Flexibilização produtiva para aliar produtividade à maior margem de lucro;
 Desenvolvimento das capacidades intelectuais;
 Adaptabilidade aos gostos individuais dos consumidores (personalização de produtos);
 Maior variedade de produtos em uma mesma linha de montagem;
 Adequação de novas tecnologias à produção.
Já na década de 1970, o modelo Toyotista foi revisitado pela sueca Volvo na tentativa de
racionalizar o trabalho e a produção, apresentando uma visão sociotécnica do processo produtivo,
dando maior protagonismo e participação para os trabalhadores tomarem decisões, como na
contratação de trabalhadores para a empresa.
Contudo, tal possibilidade se apresentou pelo fato de a sociedade sueca ter presença forte
dos sindicatos de trabalhadores e uma mão-de-obra altamente qualificada. O alto grau de
informatização e de automação das fábricas faz com que os trabalhadores não se enxerguem como
acessórios das máquinas, como no Fordismo e no Taylorismo.

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No Volvismo os trabalhadores não demandam apenas esforços físicos, mas, também,


intelectuais, voltados a habilidades relacionadas à criatividade, com foco em atualização contínua,
com autonomia nas decisões relacionadas às suas tarefas e, também, reconhecimento perante
seus pares, num modelo organizacional flexível e criativo.
De um lado, se esse modelo dá autonomia para os trabalhadores, esse excesso provoca
também uma necessidade íntima de cada trabalhador controlar o trabalho executado pelo seu par,
mascarando a divisão de tarefas existente nas fábricas e uma falsa ilusão de poder, já que na
hierarquia empresarial, outras decisões precisam ser tomadas pelos gestores, numa espécie de
Taylorismo flexível, como alguns especialistas chamam tais decisões.

1.4. QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Iniciada em 2010 na Alemanha, como um projeto de incrementar a automação industrial, a


Quarta Revolução Industrial,ou Revolução Industrial 4.0, intensifica ainda mais o papel das
tecnologias da informação e da comunicação nas indústrias.
Por ser incipiente e com pouca participação na atividade industrial como um todo, a
implementação dessa estrutura produtiva vem acontecendo aos poucos, mas os especialistas que
consideram este movimento de transformação uma revolução, argumentam que tais mudanças
têm ocorrido de maneira muito rápida e já impactam as atividades produtivas em vários lugares.
Na Terceira Revolução Industrial, as tecnologias da informática, da robótica e da automação
promoveram alterações estruturais no mundo do trabalho, forçando uma qualificação da mão-de-
obra e suprimindo ocupações que demandavam habilidades menos complexas.
No caso da Quarta Revolução Industrial, a evolução está relacionada a mais avanços no
campo da informática e das telecomunicações. Armazenamento em nuvem, sistemas cyberfisicos,
big data, inteligência artificial, machine learning e a Internet das Coisas (IoT – Internet of
Things)passaram a fazer parte do ecossistema industrial.
A diferença é que as máquinas podem operar sem precisarem ter a figura de um operário
trabalhando diretamente nela e a desempenharem funções bastante complexas. Sendo assim, a
velocidade de dados para que essa automação se realize precisa ser bastante significativa.
A tecnologia do 5G é fundamental para o funcionamento dos dispositivos que trabalham
com as aplicações da citada Internet das Coisas e para a busca da interação entre as máquinas,
também chamada de Máquina a Máquina (M2M – Machine to Machine).
Os países mais desenvolvidos adotarão as mudanças com mais rapidez, mas especialistas
destacam que as economias emergentes podem se beneficiar, principalmente no que diz respeito
à implementação de tecnologias de telecomunicação mais avançadas.
Contudo, vale o reforço que existem desigualdades na implementação dessas tecnologias na
indústria. Apesar de ela ter se iniciado na Alemanha, os mercados emergentes da Ásia estão se
posicionando mais à frente na implementação de tais mudanças do que outras economias
desenvolvidas.

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Outra preocupação relacionada às desigualdades corresponde ao chamado “darwinismo


tecnológico”, que somente as empresas que conseguirem implementar a indústria 4.0 em seus
processos é que continuarão a sobreviver.
Caso esse darwinismo tecnológico ocorra e em alta intensidade, os efeitos socioeconômicos
podem ser ainda mais danosos do que os efeitos gerados pelos avanços registrados na terceira
revolução industrial.
Existe uma perspectiva de aumento do abismo entre as nações desenvolvidas e as menos
desenvolvidas, interferindo na distribuição de renda em escala global, bem como maiores
possibilidades de conflitos geopolíticos, relacionado à segurança na rede.

Brasil precisa se preparar para a quarta revolução industrial


A mudança de paradigma que a quarta revolução industrial traz é o assunto [...] do
professor Luciano Nakabashi. Segundo o professor, assim como nas revoluções industriais
anteriores, além do processo produtivo, essas mudanças afetam a interação entre as
pessoas, a interação da empresa com as pessoas, na forma de comprar e de interagir com
os novos conhecimentos. “Essa nova revolução está baseada na nanotecnologia, na
inteligência artificial, robótica, nas mudanças para a captação de energia e no
armazenamento dela.”
[...] O professor alerta que a substituição de trabalhos rotineiros por máquinas nem
sempre acontecerá somente em atividades que exigem pouca qualificação. “Atividades
que exigem muita qualificação também poderão sofrer o impacto das novas tecnologias
como, por exemplo, o diagnóstico de doenças, ou na área do Direito, quando um advogado
tiver dúvida em relação a uma lei, um software pode entregar essa solução.”
Para Nakabashi, o Brasil perdeu em termos de competitividade por não ter aproveitado as
mudanças em revoluções anteriores [...]. Para essa nova onda, o professor diz que é
necessário que o País invista em educação para a preparação e qualificação dos
trabalhadores e empresários, para que aproveitem os novos conhecimentos e tecnologia e
os incorpore no processo produtivo. “Mas é fundamental pensarmos também num
ambiente institucional que seja favorável à absorção dessas novas tecnologias e na
qualificação dos trabalhadores e empresários, como estratégia de um processo que terá
grande impacto nos próximos anos e décadas.”
Fonte: https://jornal.usp.br/radio-usp/brasil-precisa-se-preparar-para-a-quarta-revolucao-industrial/

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2. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL


A industrialização no Brasil historicamente foi tardia, quando comparada à industrialização
dos países desenvolvidos. Enquanto nos séculos XVIII e XIX a Europa já desenvolvia as bases da
Primeira e da Segunda Revolução Industrial e o Brasil vivia sob o regime de economia colonial.
As indústrias brasileiras tiveram sua primeira manifestação na metade do século XIX,
quando Irineu Evangelista de Sousa, mais conhecido como Barão de Mauá, marcou época. Dentre
um pequeno grupo de empreendedores industriais, ele foi o mais notável.
Com financiamentos ingleses e com o capital gerado pelos excedentes da abolição do tráfico
de escravos,implementado pela Lei Eusébio de Queiroz, Mauá iniciou sua jornada com uma
fundição.
Posteriormente, com o capital adquirido, investiu na construção de um estaleiro, iniciando a
indústria naval no país. Mauá também investiu em ferrovias, no transporte hidroviário e, também,
na iluminação pública, junto com outros parceiros.
Contudo, nessa época, o processo de industrialização brasileiro foi incipiente. Somente no
final do século XIX e começo do século XX, foi que a atividade industrial começou a ser
impulsionada de fato.
Nesse contexto, a indústria brasileira se resumia em processamento de alimentos e
produção de tecidos, exercida por indústrias de pequeno e médio porte comandadas pela classe
burguesa em ascensão.
Essa classe era formada, principalmente, por cafeicultores do estado de São Paulo que, após
a crise do café em 1929, investiram o capital acumulado com as lavouras em maquinário industrial.
A partir daí, se desenvolveram os setores de bens de consumo duráveis (móveis, automóveis, etc.)
e não duráveis (calçados, roupas, alimentos etc.).
De forma geral, a industrialização dos países periféricos, como o Brasil, coincide com a
expansão das chamadas empresas multinacionais. Essa expansão consiste na instalação de
subsidiárias nos países periféricos, que fabricarão produtos que já tenham atingido no país de
origem a fase de declínio e de seu ciclo de vida, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial.
O crescimento industrial no país veio a ocorrer a partir de São Paulo, em cidades da região
metropolitana do chamado ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do
Sul e Diadema), tendo como base a indústria automobilística estrangeira na década de 1950.
Logo após esse período, iniciou-se a formação de um dos maiores polos tecnológicos
nacionais, em São José dos Campos, com a instalação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)

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e, na década de 1960, ocorreu a fundação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),


responsável pela construção de satélites espaciais, colocando a indústria brasileira em outro
patamar.
Contudo, grande parte da produção industrial brasileira se concentrava na região Sudeste,
no eixo Rio-São Paulo. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, houve gradativos movimentos de
descentralização industrial, expandindo a industrialização para outras regiões. Nesse segundo
período de expansão fabril, ocorreu a implantação de setores mais diversificados de bens
intermediários, como a fabricação de autopeças para montadoras.
Pontos positivos do processo de industrialização:
 Contração do volume de exportações de produtos manufaturados estrangeiros;
 Crescimento da produção de produtos nacionais associada à queda de preço;
 Geração de milhares de empregos no setor da indústria;
 Desenvolvimento das relações de trabalho nas áreas das indústrias, com a criação dos
sindicatos na intenção de defesa dos direitos dos trabalhadores;
 Ascensão dos setores de comunicação, transporte e desenvolvimento urbano.
Pontos negativos do processo de industrialização:
 Aumento da poluição com o lançamento de rejeitos químicos no ar e nos rios, além da
prática de crimes ambientais;
 Utilização de mão de obra infantil;
 Crescimento desregrado dos centros urbanos dados pelo êxodo rural pela imigração,
incapazes de acomodar o grande fluxo de pessoas.

2.1. SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES (1917)

Durante a Primeira Guerra Mundial, a Europa estava impossibilitada de produzir e,


principalmente, exportar. Foi então que o Brasil passou a exportar grande parte dos alimentos
produzidos para os países da Tríplice Entente.
Como dito anteriormente, o capital veio do setor cafeicultor, composto principalmente por
italianos que se tornaram pequenos proprietários de fazendas de café. As primeiras indústrias
tinham grau de complexidade menor, como as têxtis e alimentícias.
A ocorrência das exportações passou a afetar o abastecimento interno de alimentos,
causando elevação dos preços da pequena quantidade de produtos disponíveis no mercado
nacional.

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A industrialização fez surgir no Brasil o novo perfil social do operário fabril. Embora o salário
subisse, o custo de vida aumentava de forma desproporcional, deixando os trabalhadores em más
condições para sustentarem suas famílias e fazendo com que as crianças precisassem trabalhar
para complementar as rendas domésticas.
No ano de 1917 o Brasil passou por uma greve geral dos trabalhadores industriais, no
contexto das agitações revolucionárias da Rússia. O movimento operário começou a surgir ainda
no final do século XIX, mas foi com a industrialização provocada pela Primeira Guerra que fez com
que rapidamente se transformasse em uma das principais forças políticas de sua época. Já em
1917, pode ser visto como um dos maiores movimentos operários do mundo.

Ficou conhecida como Tríplice Entente (entente = acordo, contrato) a coalizão militar
constituída na primeira década do século XX, onde os Impérios Britânico, Russo e
República Francesa se uniram para fazer frente à política expansionista de outro bloco,
a Tríplice Aliança (constituída pelos Impérios Alemão, Italiano e Austro-Húngaro), formado
em 1882.

2.2. ERA VARGAS (1930/1945)

O governo do gaúcho Getúlio Vargas representou um marco na industrialização e na


urbanização do país. Ele se destacou por iniciar, sistematizar e intensificar o processo de
industrialização nacional, baseado na forte intervenção do Estado na economia, junto com os
trabalhos do ministro da fazenda e conterrâneo Artur de Souza Costa.
Vargas fortaleceu o setor público, criou diversas empresas estatais, indústrias de
base(mineração, siderurgia, metalurgia e energia) e implementou o modelo de substituição de
importações. Governa entre 1930 e 1945 e,depois de um mandato presidencial de Eurico Gaspar
Dutra, retorna em 1951 governa até 1954, quando falece.
Chegou ao poder num país prioritariamente de base rural. Quando se suicidou, o Brasil já
tinha uma industrialização proeminente em curso e a população passava a ter um perfil cada vez
mais urbano. Seu projeto de política econômica, que podemos chamar de nacionalismo
econômico, procurou manter uma maior independência com relação ao capital internacional.
Entre as empresas que foram criadas por Vargas podemos destacar: A Companhia
Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), em 1941, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)em
Itabira (MG), criada em 1942, privatizada em 1997 no governo FHC e renomeada para Vale,

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incentivos à exploração do carvão mineral em Tubarão (SC), em 1943, a Companhia Hidroelétrica


do São Francisco (Chesf), em 1945 e a Petrobrás, que por sua vez,foi criada em 1953 em meio a
uma grande campanha nacionalista “o petróleo é nosso”.
Nessa época, Vargas criou a ANP (Agência Nacional de Petróleo) e a Petrobrás era detentora
do monopólio de extração e refino. Seu monopólio foi quebrado em 1997, no governo FHC, e hoje
o Governo Federal é o maior acionista da empresa, detendo 28,67% das ações da empresa.
Vale reforçar que durante a primeira passagem de Vargas pelo poder, houve outro feito
significativo com a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), em 1943, de forma a estruturar e
organizar o setor industrial trabalhista.
As principais características da Era Vargas, apesar de complexas, podem ser resumidas a:
 Centralização do poder: Vargas tomou medidas para enfraquecer o Legislativo e
reforçar os poderes do Executivo. Essa característica ficou evidente durante o Estado
Novo.
 Política trabalhista: Atuou de forma consistente na ampliação dos benefícios
trabalhistas. Criou o Ministério do Trabalho e concedeu direitos aos trabalhadores.
Reforçou seu poder aproximando-se das massas.
 Propaganda política: O uso da propaganda como forma de ressaltar as qualidades de
seu governo foi uma marca forte de Vargas e que também ficou evidente durante o
Estado Novo a partir do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
 Capacidade de negociação política: A capacidade política de Vargas não surgiu do nada,
mas foi sendo construída e aprimorada ao longo de sua vida política. Vargas tinha uma
grande capacidade de conciliar grupos opostos em seus governos, como aconteceu em
1930, quando oligarquias dissidentes e tenentistas estavam no mesmo grupo apoiando-
lhe.
 Populismo: A postura de Vargas no poder do Brasil durante esse período pode ser
também relacionada com o populismo, principalmente pelos aspectos da sua relação
direta e não institucionalizada do líder com as massas; da defesa da união das massas;
de uma liderança baseada no carisma e um sistema partidário frágil.

2.3. JK (ANOS 1950)

O presidente Juscelino Kubitschek (JK) aplicou um projeto de governo bastante arrojado


para a época. Na busca de industrializar o país a qualquer custo, lançou o “Plano de Metas”, que

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prometia desenvolver o país “50 anos em 5”. As cinco principais metas eram: indústria, energia,
transportes, educação e saúde.
Fundamentalmente realizou uma abertura de capital, retirando barreiras alfandegárias e
protecionistas, e investiu em infraestrutura construindo usinas hidrelétricas e rodovias que
visavam integrar as diferentes regiões do Brasil. É importante lembrarmos que quanto maior o
desenvolvimento industrial, maior a demanda energética.
Para alcançar os objetivos do Plano de Metas era necessária uma intervenção maior do
Estado na economia, priorizando então, a entrada de capitais estrangeiros no país, principalmente
pela indústria automobilística. Ressalta-se que nesse período o Brasil iniciou o processo de
endividamento externo.
A meta-síntese do Plano de Metas, e que projetou a imagem de JK foi a construção de
Brasília. A ideia de construção de uma cidade para abrigar o Distrito Federal e que estivesse no
centro de nosso território já era bem antiga, proposta durante o Império, por José Bonifácio. JK
concretizou um projeto de mais de um século na época.
Entre as razões para a construção de Brasília podemos citar:
 Centralização da administração política brasileira.
 É estrategicamente mais seguro para o Estado em caso de conflitos internacionais.
 Afastar a capital das tensões políticas do RJ, metrópole populosa cuja população era
bastante politizada à época e com frequência ocorriam manifestações.
 Levar o desenvolvimento ao interior por meio da integração das regiões mais distantes
do centro das decisões do país.

2.4. DITADURA MILITAR (1960/1970)

Foi um período de realização de grandes obras públicas, nos setores de energia e


transportes, em que ocorreu um grande crescimento e fortalecimento da construção civil, por
meio do surgimento de grandes empreiteiras. O capital internacional foi bastante presente, mas
também foi disciplinado.
Uma imagem de crescimento industrial e de colocação do Brasil entre as potências mundiais
possibilitou a internacionalização da economia brasileira. “É preciso crescer o bolo para depois
distribuí-lo”, afirmava o principal ministro da economia dessa época, Delfim Netto.
A época foi marcada pelo chamado “milagre econômico”, no governo Médici (1969-1974). A
política econômica que foi batizada de “milagre” foi feita com o objetivo de estimular o consumo e

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a produção. Mas foi feita à base de empréstimos internacionais para oferecer crédito às classes
média e alta e para baratear o custo da produção, congelaram os salários.
Em cinco anos o crescimento e o consumo foram expressivos, mas logo ocorreu uma grande
espiral inflacionária que perdurou até a década de 80. A acumulação de renda no topo da pirâmide
deu um salto nos primeiros anos de regime militar.
Em outras palavras, se em 1965 o 1% mais rico ganhava cerca de 10 vezes a renda média do
país, em 1968 esse mesmo 1% ganhava 16 vezes. O nível de educação é o principal fator isolado
para explicar o aumento da desigualdade.
Como o Brasil crescia a taxas altas no período do “milagre”, a demanda por profissionais
qualificados era maior que a oferta deles no mercado, forçando o aumento dos salários e,
portanto, da renda dos que estavam nesse topo.
O setor energético também se desenvolveu nesta época quando da criação de importantes
usinas hidrelétricas, como a de Itaipu e a criação da usina nuclear de Angra I e a criação do
Proálcool (Programa Nacional do Álcool, que criou o etanol).
Sua concepção era de que ele servisse como fonte de energia alternativa ao petróleo, que
teve uma crise internacional ocasionada pelo aumento do valor pelos países do mundo árabe em
1973, durante a guerra do Yom Kippur. O Brasil ainda observaria um grande salto com a
modernização agrícola que culminou na implantação do agronegócio, também nesse período.

2.5. DÉCADA PERDIDA DA ECONOMIA BRASILEIRA (1980)

Foi assim chamada, por ter sido um período de grande recessão. O Brasil ainda arcava com
as consequências negativas das escolhas econômicas feitas para proporcionar a política econômica
do “milagre”. A economia brasileira seguiu sobre uma reversão no trajeto de crescimento e o país
mergulhou na mais grave crise de sua história.
O país passou por uma inflação que chegava a 900% ao ano e taxas de desemprego acima
dos 15%. O PIB per capita, que de 1970 a 1980 vinha se expandindo à taxa média de 6,1% ao ano,
decaiu 13% nos próximos 3 anos.
O crescimento na década foi muito baixo e apresentou vários momentos de recessão. Não
apenas se formaram e se firmaram inúmeras entidades e partidos populares, fruto das maiores
mobilizações sociais de toda a história brasileira, como se abriu uma nova fase histórica para o
país, através do fim da ditadura.
Após o Estado Novo, foi promulgada durante o governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra,
a constituição de 1946 que buscava a redemocratização do Estado brasileiro. Restabeleceu os
direitos individuais, extinguindo a censura e a pena de morte. Esta constituição vigorou por 21
anos.

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A constituição de 1967, promulgada no governo de Castelo Branco, traz de volta o


totalitarismo, oficializando e institucionalizando a ditadura do Regime Militar de 1964. A
Constituição ainda autorizava a expedição de decretos-lei, a nomeação de senadores pelas
Assembleias Legislativas, a prorrogação do mandato presidencial para seis anos e a alteração da
proporcionalidade de deputados no Congresso, tudo isso com respaldo do Ato Institucional nº 5
(AI-5).
A constituição de 1967 também vigorou por 21 anos, quando em 1988 foi promulgada a
atual constituição em vigor no Brasil, chamada de “constituição cidadã”. Os direitos individuais e as
liberdades públicas são ampliados e fortalecidos.
É garantida a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade. Foram lançadas novas moedas (cruzeiro e cruzado), na tentativa de estabilizar a
economia nos anos 80 e domar a inflação e a escalada dos preços, mas a estabilização da
economia só veio a partir do plano real em 1994, criado por FHC.

2.6. NEOLIBERALISMO NO BRASIL: PORTAS ABERTAS PARA O CAPITAL INTERNACIONAL


(1990)

O neoliberalismo tem como principais características a diminuição drástica da participação


estatal na economia, a mínima cobrança de impostos e a privatização dos serviços públicos.
O primeiro programa de governo nitidamente neoliberal que tivemos no Brasil foi o de
Fernando Collor de Melo. Este foi o responsável pela abertura de mercado (retirar impostos e
entraves para o capital estrangeiro) e dar início a uma agenda de privatizações das empresas
públicas.
Os investimentos estrangeiros aumentaram muito e ocorreu uma enxurrada de produtos
importados no nosso mercado. Muitas empresas nacionais foram prejudicadas o que aumentou o
desemprego e, consequentemente, a violência urbana.
Por outro lado, levou o empresariado nacional a se adaptar à concorrência estrangeira
forçando sua modernização e aumentando a competitividade. Os empreendedores que não
conseguiram acompanhar esse processo, se viram obrigados a passar adiante seus negócios ou a
encerrar suas atividades.
As políticas neoliberais foram aprofundadas durante o governo do presidente Fernando
Henrique Cardoso. Em seu governo as políticas neoliberais foram seguidas: aumentou a idade
para a aposentadoria (diminui os gastos públicos com a previdência social), criou o banco de
horas(os funcionários não recebem pelas horas extras, apenas folgam, o que diminui o custo do
trabalho para o empresário), concedia vantagens fiscais(impostos) e de juros às grandes empresas

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e instituições financeiras, mas, sem dúvida, o elemento que mais marcou seu governo foi a
realização das privatizações de empresas estatais (pertencentes ao Estado).
Foram privatizadas empresas de telecomunicações, rodovias, como a Via Dutra em 1996,
ferrovias, bancos estaduais e minérios (privatização da CVRD – Companhia Vale do Rio Doce), e
retirou da Petrobrás o monopólio das atividades ligadas à extração e refino de petróleo.
Vale lembrar que o processo de privatizações gerou bastantes polêmicas e geram até hoje.
Atualmente a opinião pública se divide nos debates sobre a privatização de empresas como o
Banco do Brasil, os Correios, os presídios nacionais, e a mais polêmica gira em torno da
privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), sistema gratuito de referência mundial, mas que
demanda uma fatia considerável do orçamento da união.

2.7. A DISTRIBUIÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA

A economia brasileira é a 12ª maior do


mundo e ainda se ampara em alguma estabilidade
devido seu desenvolvimento na primeira década
do século XXI, quando houve o acúmulo de
reservas cambiais e aquecimento das atividades
econômicas.
Contudo, no começo da segunda década do
século, já começa a apresentar sinais de
estagnação e de um quadro inflacionário, a
chamada estagflação, influenciada pela pandemia
de Covid-19 e que atingiu todo o globo.
Somos emergentes, ou seja,
subdesenvolvidos industrializados, portanto
dependentes de capital e tecnologia estrangeira.
Como dito na primeira parte desta aula, o
desenvolvimento industrial do Brasil remonta o
início do século XX, considerado tardio, em relação aos países mais desenvolvidos.
Em 2020, a indústria brasileira empregava cerca de 9,7 milhões de pessoas e ela é o setor
que mais abre vagas formais, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em 2020, a
indústria foi responsável por gerar 20,4% do PIB nacional, contra 25,6% de participação em 1996,
segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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A População Economicamente Ativa (PEA) empregada no setor secundário (indústria) é


maior nas áreas mais industrializadas, portanto, a maior quantidade de trabalhadores ocupados na
indústria está empregada no Sudeste, destacadamente o estado de SP, principalmente na RMSP
(Região Metropolitana de São Paulo), como podemos ver no mapa acima.
Em Manaus devemos lembrar que temos a “Zona Franca de Manaus”, criada por decreto em
1967 eimplementada pela SUDAM (criada pela Superintendência para o Desenvolvimento da
Amazônia). Ela permitiu a instalação de diversas indústrias de aparelhos eletroeletrônicos e,
também, montadoras de motocicletas, por exemplo.
Zona Franca é um local que oferece infraestrutura e isenções fiscais para as atividades
industriais e manufatureiras. O Nordeste brasileiro, destacadamente os estados da Bahia,
Pernambuco e Ceará, na região litorânea da Zona da Mata Nordestina e, também, no Sul do país os
três estados são bastante industrializados.
Em geral em todas as regiões temos indústria têxtil e alimentícia, e quanto maior o
desenvolvimento, maior a variedade industrial. O Centro-Oeste vem se desenvolvendo bastante,
sobretudo o estado de Goiás. Os diversos estados brasileiros estão sendo beneficiados pela
desconcentração industrial que teve início na década de 1990.
Observe no mapa abaixo a concentração industrial e o perfil das indústrias regionais. Na
região Norte predominam indústrias extrativistas. Todo o litoral possui indústrias de bens não
duráveis (alimentos, roupas, calçados) e no Sudeste se concentram a indústrias de bens
intermediários (equipamentos) e duráveis, além das indústrias de alta tecnologia como
aeroespacial, em São José dos Campos, por exemplo.

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A atividade turística é uma indústria?


O turismo é um organizador do espaço, visto que a necessidade de atender as condições das
atividades propostas gera investimento na infraestrutura.
A atividade turística gera grandes receitas. É social por criar grande número de postos de
trabalhos diretos e indiretos, é cultural, pois preserva a identidade do lugar, como monumentos
históricos e é ambiental, por aliar renda e conservação patrimonial.
Acopla vários serviços e produtos diferentes para oferecer o produto final que é o pacote
turístico. Produz a transformação de serviços isolados num serviço específico. Sendo assim, o
turismo não entra como uma atividade do setor secundário, como a indústria, mas, no terciário,
compondo uma rede de serviços.

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O Brasil possui um grande potencial de exploração do turismo, pois nosso extenso litoral,
repleto de balneários, florestas exuberantes e locais históricos bastante conhecidos
mundialmente, tornam o país um grande atrativo turístico.
Contudo, a carência em infraestrutura, a desqualificação dos serviços e o custo elevado de
se viajar internamente dificultam o avanço do setor e fazem o Brasil ser menos competitivo do que
outras nações, até mesmo da América do Sul, como o Peru.

3. CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
Durante o período do Estado Novo (1937-1945), em resposta à grande depressão iniciada
em 1929, iniciaram-se as políticas em favor da implantação de indústrias no país devido à política
de substituição de importações, assumida de maneira mais proeminente durante o governo
Vargas, e que se intensificaram a partir da aplicação do Plano de Metas.

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Nesse contexto, instaurou-se o modelo


de substituição de importações. A
infraestrutura nacional, em função da grande
influência da elite cafeeira do Sudeste nos
anos anteriores, encontrava-se limitada à esta
região do país, favorecendo a formação de um
polo industrial.
Nesta época, a indústria vivia um
período em que se preconizava a produção em
massa com as chamadas economias de
aglomeração, premissas do Fordismo. Confira
no mapa a grande concentração industrial no
Sudeste, principalmente no estado de São
Paulo.
O espaço geográfico brasileiro era
pouco interligado, tendo uma estrutura de
arquipélago econômico, com áreas
desarticuladas. Esta integração reflete nossa
divisão inter-regional do trabalho com a região
Sudeste polarizando as demais.
Essa região como um todo, possui uma gama de multinacionais que variam entre
automobilística, petroquímica, alimentares, de minerais não metálicos, têxtil, de vestuário,
metalúrgica, mecânica etc.
O Sudeste possui um centro industrial bem desenvolvido com variedade e volume de
produção. Porém, o processo industrial não atingiu integralmente a região, o que produziu
desigualdades dentro do próprio Sudeste.
O estado do Rio de Janeiro, apesar de não possuir as mesmas características de alta
produção e concentração como São Paulo, foi por tempos a capital administrativa do Brasil e
possui também um grande parque industrial, destacando-se as indústrias de refino de petróleo,
estaleiros, indústria de material de transporte, tecelagem, metalurgia, papel, têxtil, vestuário e
alimentos.
Já Minas Gerais, desde a colonização, sempre esteve ligado à mineração e devido a essa
característica principal, ganhou grande importância no setor metalúrgico em meados de 1945. A
produção abrange aço, ferro-gusa e cimento para as principais fábricas do Sudeste. A capital
mineira atualmente é um grande centro industrial diversificado, com indústrias que vão desde o
extrativismo até setor automobilístico.
O estado do Espírito Santo é menos industrializado que os demais estados do Sudeste e
possui principalmente centros industriais especializados como: Aracruz, Ibiraçu, Cachoeiro de

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Itapemirim. A cidade de Vitória possui atividades econômicas diversificadas, relacionadas à sua


situação portuária e às indústrias ligadas à usina siderúrgica de Tubarão.
Em suma:
 Com o ciclo do café São Paulo acumulou capitais e teve o primeiro mercado
consumidor, formado por imigrantes italianos livres.
 A industrialização por substituições de importações ocorreu onde tinha capital
acumulado e mercado consumidor, ou seja, SP.
 A política industrializante de Vargas seguiu critérios de proximidade das jazidas (MG), do
mercado consumidor e dos portos para a exportação.
 As multinacionais instaladas no país durante o governo JK se estabeleceram perto do
mercado consumidor, das matérias primas e dos portos.
 A dinâmica da indústria e comércio concentrados no Sudeste manteve esta tendência
até a década de 90. Neste período o Sudeste vive um grande crescimento urbano e
populacional.

4. DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
A desconcentração industrial é um processo que observamos desde a década de 90. Alguns
estados brasileiros passaram a oferecer vantagens locacionais, principalmente isenção de
impostos. Essa disputa entre os estados para obter mais investimentos é a Guerra Fiscal.
As empresas procuram também mão de obra barata para diminuir os custos de produção. O
Nordeste brasileiro tem se destacado. Por exemplo, a Ford que montou uma fábrica em Camaçari
na Bahia e a Fiat que abriu uma nova fábrica em Recife.
O estado de Goiás se destaca também como polo automobilístico assim como o Paraná, que
é especialmente beneficiado pela bacia do Rio Paraná, em que há a hidrovia Tietê-Paraná, que
integra a produção de São Paulo aos mercados do Mercosul.
A desconcentração industrial no Brasil, portanto, se realiza pelo processo migratório das
fábricas e empresas por todo o território, desfazendo lentamente a centralização do Sudeste,
porém, com pequena chance de reversão total de cenário.
Atualmente as grandes companhias caminham em direção às áreas interioranas dos
estados, instalando-se nas chamadas cidades médias. Com a evolução das técnicas e dos meios de
transporte e comunicação, a tendência é a formação de regiões especializadas em setores

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produtivos específicos, como o farmoquímico, o automobilístico, o alimentício, o industrial de


base, e afins.
Existe, com isso, uma série de fatores locacionais que deve ser atendidos pelos governos
regionais e municipais para a atração do maior número de empresas, geração de empregos e
dinamização da economia.
É importante destacar que desconcentração industrial é diferente de desindustrialização. A
desindustrialização corresponde a uma diminuição do peso do setor secundário na atividade
econômica de determinado país.
O Brasil enfrenta um cenário de desindustrialização desde os anos de 2000, seguindo uma
tendência mundial de queda na participação da indústria. O agronegócio tem avançado ao longo
dos tempos, mas o setor de serviços ainda responde pela maior participação da economia.
Um exemplo da perda do papel da indústria é no setor de transformação, que reúne toda a
produção manufatureira. No seu auge ela chegou a contribuir com 24,48% do PIB, em 1985, contra
11,3% em 2020, segundo a FGV.

4.1 FORMAÇÃO DE NOVOS CENTROS INDUSTRIAIS

A região Sul é a segunda mais


industrializada, sendo que o seu processo
industrial se vincula à produção agrária com
objetivo de abastecer o mercado interno e as
exportações.
O início do processo de industrialização
teve o imigrante como elemento de suma
importância visto que eram tanto
consumidores quanto produtores no processo
industrial de produtos agrícolas, muitas vezes em estrutura familiar e artesanal.
A região Sul também atuou como fonte de matéria-prima para o desenvolvimento do polo
industrial do Sudeste. A exportação foi a grande aposta do processo industrial visto que
concorrência era inviável. Passaram a exportar produtos tradicionais como calçados e produtos
alimentares.
Posteriormente a expansão da soja começa a moldar o espaço com investimentos
estrangeiros no setor industrial de implementos agrícolas. Objetivando a integração brasileira com
os países do Mercosul, a indústria do Sul conta com empresas no setor petroquímico,
carboquímico, siderúrgico entre outras.

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A industrialização da região Nordeste vem se modificando, se modernizando, mas ainda é


precária comparada às indústrias do Centro-Sul. A agroindústria açucareira é uma das mais
importantes, visando, sobretudo, a exportação do açúcar e do álcool.
A exploração petrolífera no Recôncavo Baiano a partir da década de 1940 atraiu indústrias
ligadas à produção, refino e utilização de derivados do petróleo. Entretanto, após o descobrimento
dos campos de petróleo em Santos, os investimentos nesta área diminuíram consideravelmente.
O sistema industrial do Nordeste, concentrado na Zona da Mata, principalmente nas capitais
Recife, Salvador e Fortaleza, tem pouca integração interna. A rede rodoviária está mais integrada a
outras regiões do que dentro do próprio Nordeste.
A construção das rodovias BR-116 e BR-101, ligando o Nordeste ao Sudeste e ao Sul,
possibilitou o abastecimento do Nordeste com produtos industrializados no Sudeste e o
deslocamento da população nordestina em direção a ela.
Essa nova indústria de alta tecnologia e capital intenso, não absorve a mão-de-obra local
que passa a se subempregar na área de serviços ou fica desempregada. A concentração das
indústrias pertence a um grupo seleto de empresários que pagam salários muito baixos e
empobrece a população operária.
As indústrias de máquinas e insumos agrícolas, instaladas no Sudeste, tiveram mercado
consumidor certo no Centro-Oeste, ao incentivarem o cultivo de produtos para exportação em
grandes áreas mecanizadas, o que transformou essa região na segunda maior em criação de
bovinos do país, com sua produção de carne visando o mercado interno e externo.
Sua indústria se baseia no beneficiamento de matérias-primas e cereais, agregando maior
valor de sua produção industrial. As outras atividades industriais são voltadas para a produção de
bens de consumo não-duráveis e duráveis, como: alimentos, móveis, automóveis, entre outros.
Goiás conta com indústrias distribuídas por: Goiânia, Anápolis, Itumbiara, Pires do Rio,
Catalão, Goianésia e Ceres, sendo Goiânia e Anápolis os centros industriais mais significativos,
graças ao seu mercado consumidor.
A atividade industrial na região Norte, é pouco expressiva, se comparada às outras regiões
brasileiras. Porém, os investimentos aplicados, principalmente nas últimas décadas, na área dos
transportes, comunicações e energia possibilitaram a algumas áreas o crescimento no setor
industrial, visando à exportação.
Grande parte das indústrias está
localizada próxima à fonte de matérias-
primas como a extração de minerais e
madeiras, com pequeno beneficiamento dos
produtos.
A agroindústria regional dedica-se
basicamente ao beneficiamento de matérias-
primas diversas, destacando-se a produção

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de laticínios, o processamento de carne, ossos e couro, a preservação do pescado, a extração de


suco de frutas, o esmagamento de sementes para fabricação de óleos, a destilação de essências
florestais, prensagem de juta etc.
As principais regiões industriais são Belém e Manaus, sendo que a Zona Franca de Manaus
(ZFM, na imagem acima) existe desde 1957 com intuito objetivo de firmar na capital amazonense
um entreposto destinado ao beneficiamento de produtos para posterior exportação e
comercialização no mercado interno.
Os incentivos fiscais atraíram para a ZFM investimentos nacionais e estrangeiros
principalmente da indústria eletroeletrônica. Nos anos de 1980, a Política Nacional de Informática
impediu que a produção de computadores e periféricos e de equipamentos de telecomunicações
se deslocasse para Manaus e a ZFM manteve apenas o segmento de consumo da indústria
eletrônica, entretanto, esse patamar não se manteve nos anos seguintes causando uma queda na
produção.

5. FONTES DE ENERGIA
Toda a vida na Terra está diretamente ligada com a energia gerada pelo Sol, fonte de
energia natural que proporciona condições ideais para as formas de vida que conhecemos. O Sol
ainda é um dos responsáveis pela determinação de condições climáticas como temperatura e
radiação.
Essas características determinam a disponibilidade de água em forma líquida e os
movimentos de massas de ar que podem ser utilizados para geração de energia como veremos
mais detalhadamente aqui, no decorrer dos nossos estudos.
A palavra “energia”, é derivada do grego “em” “ergos” e significa “dentro do trabalho”.
Inicialmente, foi usada para se referir a muitos dos fenômenos relacionados aos termos: “vis viva”
(ou “força viva”) e “calórico”. A palavra energia apareceu pela primeira vez em 1807, sugerida pelo
médico e físico inglês Thomas Young.
A opção de Young pelo termo energia está diretamente relacionada com a concepção da
capacidade de um corpo realizar algum tipo de trabalho mecânico. Um brinquedo de criança que
produz luzes, movimentos e sons variados, alimentado por uma bateria que armazena energia
elétrica, tem o seu funcionamento interrompido uma vez que essa bateria se esgota, o que o
impossibilita de exercer corretamente as suas funções programadas.
Nós, seres humanos, nos mantemos pela energia metabolizada na digestão de alimentos de
origem vegetal ou animal. Esta é a fonte de energia para a manutenção da vida humana.

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Entretanto, com o desenvolvimento das sociedades foi surgindo a demanda industrial por outras
fontes energéticas.
As fontes de energia são recursos naturais ou artificiais utilizados pelas sociedades humanas
para geração de energia. A principal fonte de energia usada no decorrer dos séculos foi a lenha. A
partir da primeira revolução industrial surgiram novas formas de produzir energia. As fontes de
energia podem ser renováveis ou não-renováveis:
 Renováveis: são aquelas que após serem utilizadas para a geração de energia continuam
disponíveis para seus usos diversos e são rapidamente repostas pela natureza. Podem ter
origem vegetal como o etanol, produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar, ou como nos
EUA, produzido a partir do milho, a semente de mamona, girassol. Também são renováveis
a radiação solar, absorvida pelas placas fotovoltaicas, a energia eólica, geotérmica e
hidráulica.
 Não-renováveis: são aquelas que são obtidas de jazidas e cujo ciclo de renovação leva
milhares de anos, ou seja, não se renovam dentro do tempo humano. São formadas em
condições específicas de temperatura, pressão e são finitas. Por exemplo os recursos
minerais (energia nuclear – urânio e plutônio –, minério de ferro, prata, cobre entre outros)
e os combustíveis fósseis (gás natural, petróleo e carvão mineral).
No contexto da Segunda Revolução Industrial, o advento da eletricidade revolucionou as
sociedades. Com a difusão da rede elétrica, as cidades que traçavam suas redes de eletrificação e
de iluminação pública passavam por uma grande modernização e desenvolvimento do espaço
urbano.
A eletricidade é uma forma de energia, e ela pode ser obtida através de diferentes fontes:
se for produzida pela energia mecânica das águas, é a hidroelétrica; se for produzida pelo
movimento dos corpos é a cinética; se produzida pela queima de carvão, gás ou petróleo, é
termelétrica; se produzida a partir do urânio ou plutônio, é termonuclear.
Vale lembrar que no século XVIII, o carvão mineral foi a principal fonte de energia, e no final
do século XIX, o petróleo passou a ser a fonte energética mais utilizada. O petróleo se tornou, e
ainda é o recurso estratégico mais importante do planeta, pois faz parte da matriz energética
mundial e as relações internacionais são diretamente influenciadas pelos fluxos e pela produção
deste recurso.
Contudo, desde a segunda metade do século XX, aumentaram as preocupações relacionadas
à conservação do meio ambiente e o uso sustentável dos recursos naturais. Houve
questionamentos relacionados aos profundos impactos na natureza provocados pela queima de
combustíveis fósseis, responsáveis por emitir grandes quantidades de gás carbônico (CO₂) e de
outros poluentes na atmosfera, como dióxido de enxofre (SO₂) e óxidos nitrosos (NOₓ).

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A partir da década de 1970, no contexto da Terceira Revolução industrial, foram


desenvolvidas novas formas de se obter energia, por meio da ampliação do uso de energias de
fontes limpas, como a geração de eletricidade utilizando-se usinas hidrelétricas e o etanol como
combustível.
Vale reforçar que essa conjuntura de ampliação no uso das fontes limpas também foi
favorecida por uma das maiores crises do capitalismo no século XX: As crises do Petróleo de1973 e
de 1979, provocadas por conflitos no Oriente Médio.
A crise de 1973 ocorreu no contexto da Guerra do Yom Kippur. Síria e Egito tentavam a
retomada dos territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Contudo, tais
territórios não foram devolvidos e os países árabes promoveram restrições na venda de petróleo
para parceiros de Israel, reduzindo drasticamente a oferta mundial pelo combustível.
Em semanas, o preço do barril passou de $ 12 (doze dólares) para $ 72 (setenta e dois
dólares), impactando a economia global. Em 1979, a crise veio no contexto da Revolução Islâmica,
no Irã. Por conta dos conflitos desse país contra o Iraque, a produção de petróleo no Irã foi
bruscamente paralisada, alarmando o mercado internacional e provocando nova alta nos preços
dessa commodity.
No Brasil a dependência do petróleo era notável, por conta da priorização do modelo
rodoviarista, baseado em rodovias asfaltadas e no uso de veículos automotores, dependentes dos
derivados desse recurso natural.
Já na primeira crise do petróleo, o Brasil investiu na busca por jazidas de petróleo na
plataforma continental (offshore) em 1974, no uso de fontes alternativas como o etanol
combustível extraído da cana-de-açúcar (Programa Proálcool), em 1975, e em eletricidade.
O etanol é vantajoso por ser renovável e emitir uma menor quantidade de gás carbônico na
atmosfera. A hidrelétrica é também vantajosa, pois é uma energia renovável e limpa, seu custo de
instalação apesar de ser alto em médio prazo possui bom custo-benefício.
Contudo, na geração de eletricidade, já possuíamos importantes hidrelétricas desde a
década de 1940 com a criação da CHESF, por Vargas. De lá para cá a hidroeletricidade tornou-se de
grande importância para a matriz energética do Brasil.
Em 1954, em meio aos calores da campanha “petróleo é nosso” e a criação da Petrobrás,
chegou a ser proposta a criação da Eletrobrás, que recebeu uma grande oposição de setores do
empresariado que queriam maior participação do capital estrangeiro. A sua criação tramitou no
congresso por anos.
O presidente JK investiu muito na infraestrutura energética, destacadamente usinas
hidrelétricas, como por exemplo, na companhia hidrelétrica de Furnas. Foi no governo Jânio
Quadros que foi criada a Eletrobrás.

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Entre suas atribuições, podemos citar a construção das linhas de transmissão e de


subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país. No período militar também
ocorreu uma grande expansão da hidroeletricidade com a construção da Usina de Itaipu.
Abastece quase todo o Sul e Sudeste do país e é uma empresa binacional. Foi construída em
grande maior parte com recursos brasileiros, mas é de comum acordo que dividamos metade da
produção com o Paraguai, que por sua vez a comercializa exclusivamente com o Brasil.
Nas negociações foi importante incluir a Argentina, pois a construção da hidrelétrica poderia
atingir o fluxo de água para os territórios drenados ao Sul. São águas transfronteiriças, ou seja,
quando um mesmo rio ou bacia pertence a mais de um país.
Até 2012 Itaipu foi a usina com a maior capacidade instalada do mundo (14.000 MW),
quando foi superada pela usina de Três Gargantas (22.500 MW), na China.Porém, a usina
binacional de Itaipu detém o recorde mundial de geração total de energia elétrica, com 2,77
bilhões de MWh, em quase quatro décadas de operação.

5.1. HIDROELETRICIDADE

Inicialmente, para a geração de energia por meio dessa fonte existia um limitante natural.
As hidrelétricas eram implementadas em áreas de planalto, de relevo mais acidentado, com a
ocorrência de quedas d’água.
Contudo, com o avançar dos tempos, houve adaptações para que grandes áreas as usinas
hidrelétricas fossem construídas em áreas mais planas, com usinas do tipo “fio d´água”, caso das
hidrelétricas de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, e de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em
Rondônia.
Essas usinas à fio d’água aproveitam a força da correnteza fluvial para gerar eletricidade,
com a necessidade de ter apenas um estoque mínimo de água à montante da barragem,
eliminando a necessidade de criar grandes reservatórios. Contudo, em períodos de seca
prolongada, há uma necessidade maior de controle da água que precisa passar pelas turbinas das
hidrelétricas.
A energia hidroelétrica é totalmente renovável e limpa. Renovável, pois é produzida pela
força das águas que movimentam as turbinas. Então, enquanto os rios forem abastecidos e
caudalosos há potencial para a produção.
Limpa, pois a água que entra na turbina é a mesma que sai,não recebendo nenhum tipo de
aditivos. Esta produção de energia hidrelétrica pode ser realizada por meio de Centrais Geradoras

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Hidrelétricas (CGH), Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) ou por meio de Usinas Hidrelétricas de
Energia (UHE).
As CGH têm potencial para gerar até 5 MW, e representam cerca de 4% da produção
brasileira. As PCH produzem até 30 MW (megawatts) por hora (sendo que 1MW de potência pode
alimentar aproximadamente 1.000 casas).
As UHE são aquelas que possuem grande infraestrutura onde o barramento detém grandes
volumes de água em reservatórios que regulam a geração de energia. A UHE de Furnas, localizada
no Sul de Minas Gerais, tem potencial de geração de 1.216 MW por hora, por exemplo.
A energia potencial gravitacional contida nesse grande volume d’água com grande pressão,
movimenta as turbinas transformando energia hidráulica em energia elétrica que por sua vez é
transmitida para as linhas de transmissão interligadas à rede de transmissão, como podemos
visualizar na ilustração a seguir.

Por este ângulo é muito interessante e viável, mas e quanto aos impactos? Sim eles existem
e não são pequenos ou desprezíveis. Confira:

5.1.1. Impactos da Instalação de Hidrelétricas


 Construção de uma grande barragem, que altera a paisagem local e impacta os
ecossistemas. A água represada pelo barramento do rio altera drasticamente o ambiente

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aquático, transformando o ambiente lótico (água corrente) em ambiente lêntico (água sem
fluxo). Isso reflete diretamente na fauna e flora locais.
 Alteração do microclima da região (devido à maior umidade em razão da maior
evaporação).
 A instalação de reservatórios também está associada a sismicidade induzida, ou seja, o
enchimento de reservatórios formados pela construção de barragens ou açudes pode
induzir a ocorrência de sismos e eventualmente produzir danos severos a essas estruturas
e construções vizinhas.
 Desenvolvimento e crescimento das cidades ao redor, que pode ser virtuosa ou
problemática, dependendo de como o processo ocorre e é conduzido. A instalação de
empreendimentos ao redor dos reservatórios também é comum, previsto inclusive na
Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) que prevê o uso múltiplo das águas,
tanto na geração de energia quanto na navegação, abastecimento industrial, irrigação,
recreação e turismo, pesca e aquicultura etc.
 Possibilidade de aumento na emissão de poluentes devido a decomposição de matéria
orgânica na água da represa. A vegetação apodrece, lançando na atmosferaquantidades
gigantescas de CO2 (dióxido de carbono) e de CH4 (metano). Em alguns casos as emissões
poderiam até superar as de usinas de carvão mineral, o mais poluente dos combustíveis
fósseis.
 Deslocamento das populações dos locais atingidos pela construção da barragem. Neste
contexto, surge no início dos anos 1970, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Sua história é marcada por lutas para garantir os direitos das pessoas que tiveram ou estão
em iminência de terem suas terras inundadas pelas construções de usinas hidrelétricas,
muitas delas comunidades tradicionais entre essas, camponeses, pequenos agricultores,
sem-terra, índios, pescadores, ribeirinhos, quilombolas e mineradores.

5.1.2. O Potencial Hidrelétrico Brasileiro.

O Brasil possui um alto potencial hidrelétrico, pois nosso relevo é predominantemente


planáltico e há em nosso território rios extensos, caudalosos e com grandes quedas d’água. No
final da primeira década do século XXI o Brasil produzia cerca de 114.000 MW e importava dos
países vizinhos cerca de 7.000 MW.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil possui uma capacidade instalada
de hidrelétricas capaz de gerar 172.000 MW, com mais de 60% de aproveitamento dessa
capacidade.

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Os investimentos na hidroeletricidade ganharam impulso durante o governo JK, que investiu


na produção de energia para atender à crescente demanda industrial, em que foram construídas
várias usinas na Bacia do rio Paraná, como o complexo de Furnas, que foi ampliado e hoje conta
com 11 usinas conectadas, que somam um potencial de mais de 6.000 MW instalados.
No período da Ditadura Militar foi construída a usina de Itaipu que até recentemente era a
maior usina hidrelétrica em geração de energia do planeta. Durante esse período também foi
construída a usina amazônica de Balbina, no rio Uatumã e de Tucuruí, no rio Tocantins.
Na Bacia do Amazonas, destaca-se a sub-bacia do rio Xingu, com 12,7% do potencial
inventariado no país, onde localiza-se a UHE Belo Monte. Outras sub-bacias do Amazonas, cujos
potenciais estimados são consideráveis, são a do Rio Tapajós, a do Rio Madeira e a do Rio Negro.
Na Bacia do Tocantins, destaca-se a sub-bacia do Rio Itacaiunas e outros, com 6,1% do
potencial brasileiro inventariado. Na Bacia do
São Francisco, o destaque vai para a região do
seu baixo curso, entre Maceió-AL e Aracaju-SE,
que representa 9,9% do potencial inventariado.
Na Bacia do Paraná, existem várias sub-
bacias com grandes potenciais, entre elas a
Paraná, Paranapanema e outros, com 8,1% do
potencial hidrelétrico inventariado no país.
Observe atentamente o mapa ao lado,
que nos mostra o potencial hidrelétrico das
Bacias Hidrográficas brasileiras.
A Bacia do Rio Paraná é a que possui o
maior potencial instalado, e o rio São Francisco o
segundo. São duas bacias cujos rios são de
planalto (o rio são Francisco nasce em MG na
região planáltica da serra da canastra e seu
curso vai para o Nordeste).

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Observe atentamente a imagem acima. Perceba que as usinas mais antigas, com tecnologia
que não levava em conta a exploração sustentável possuem um enorme lago como é Tucuruí,
Sobradinho, Serra de Mesa.
As usinas mais recentes levam em conta no projeto de criação, através dos EIAs (Estudos de
Impacto Ambiental) a preocupação em impactar minimamente. São as chamadas usinas à fio
d’agua, por exemplo Xingó (entre Alagoas e Sergipe), Marimbondo, Jirau, Santo Antônio e Belo
Monte, citadas anteriormente.
Belo Monte se firma como a maior hidrelétrica 100% brasileira e junto com o reservatório
intermediário, a área alagada do empreendimento totaliza 478 quilômetros quadrados –
considerada pequena se comparada à área alagada por outros empreendimentos hidrelétricos – e
à capacidade instalada da usina, de 11.233,1 MW, menor apenas que de Itaipu.

5.2. O PETRÓLEO E O GÁS NATURAL

Desde o século XIX há pesquisas e prospecção em busca de petróleo. O primeiro poço foi
perfurado no interior de São Paulo, em 1896. Na república velha, em 1907 foi criado o Serviço
Geológico e Mineralógico.
Durante a Era Vargas a exploração de petróleo teve um grande impulso. Em 1937 foi
descoberto petróleo no recôncavo baiano. No ano seguinte foi criado o “Conselho Nacional do
Petróleo”, e a consequente nacionalização das jazidas.

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Em 1953 é criada a Petrobrás para gerir os monopólios. Havia a participação do capital


internacional na distribuição de gasolina, mas a prospecção, refino e distribuição eram monopólio
estatal.
Em 1997 durante o governo FHC, caracterizado pela implantação de um projeto econômico
neoliberal, a Petrobrás teve seu monopólio “quebrado", mas continuou sob controle estatal. No
mesmo ano foi criada a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e
ingressamos no grupo de países que produzem mais de 1 milhão de barris por dia.
A principal Bacia produtora de petróleo é a de Campos, no RJ, e de Santos, em São Paulo.
Em 2003 foi descoberto o campo de Mexilhão, uma grande jazida de gás natural na Bacia de
Santos. Em 2006, o Brasil anunciou sua autossuficiência em petróleo.
No ano seguinte, 2007, foi descoberta uma enorme jazida de petróleo campo de Tupi na
camada do Pré-Sal (a 7 mil metros abaixo do nível do mar) da Bacia de Santos. Em 2008 foi
divulgado o campo de Júpiter também no Pré-Sal da Bacia de Santos. A reserva está localizada no
território marítimo de 4 estados: Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O monopólio do Estado sobre o petróleo não terminou, na verdade. O Estado continua
sendo responsável pela prospecção e lavra, refino, importação e transporte de óleo bruto, mas
poderá ceder esses direitos para outras empresas que se habilitarem.
Cabe a empresa alguns direitos, como por exemplo, a de determinar a prioridade sobre
certos campos de exploração e destinando outros para outras empresas. O órgão que regula estas
atividades é a ANP.
A descoberta de esquemas de corrupção dentro da Petrobras, fizeram com que seu valor de
mercado despencasse na bolsa de valores. Isso influenciou diretamente em sua produção, levando
à importação de combustível e maior abertura de mercado.
Em recuperação financeira e produtiva por conta da pandemia da COVID-19, a empresa
registrou lucro líquido de R$ 7,1bilhões em 2020, alcançando um patamar de produção de 2,94
milhões de barris de petróleo por dia.
A ANP estima que em 2030 o Brasil estará produzindo 7,5 milhões de barris diários,
perspectiva que atrai interesses de
investidores estrangeiros. No final de
2019 houve o chamado “megaleilão
do Pré-Sal”, onde duas áreas foram
arrematadas e renderam R$ 70
bilhões aos cofres públicos.
Entretanto esse resultado divide
opiniões. Senadores governistas

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comemoraram a operação enquanto que para os da oposição, o resultado ficou aquém do


esperado.
A Petrobrás explorava três regiões em terra (onshore):
 Bahia (recôncavo baiano).
 Rio Grande do Norte. Atualmente é a maior produção em terra.
 Bacia de Campos no Rio de Janeiro.
85% da nossa produção é marítima. O petróleo marítimo é o off-shore e o terrestre on-
shore. Internamente o produto é transportado por oleodutos. São mais de 30 mil km deles.
Externamente é pela frota da FRONAPE (Frota Nacional de Petroleiros), dos quais 46 pertencem à
Transpetro, órgão da Petrobras.

A importação de petróleo é representativa. Nosso principal fornecedor é a Nigéria, seguida


pela Argentina, Venezuela e México.

Já o gás natural é uma substância composta por hidrocarbonetos que permanecem em


estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É essencialmente composta pelos
hidrocarbonetos metano (CH4), com teores acima de 70%, seguida de etano (C2H6) e, em menores
proporções, o propano (C3H8), usualmente com teores
abaixo de 2%.
O gás natural produzido no Brasil é
predominantemente de origem associada ao petróleo e
se destina a diversos mercados de consumo, sendo os
principais, a geração de energia termelétrica e os
segmentos industriais, utilizado como matéria-prima nas
indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras
sintéticas e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e
seus derivados), veicular (GNV), comércio, serviços, domicílios etc.
O gás é transportado das fontes produtoras até os consumidores por tubulação chamadas
de gasodutos. O principal fornecedor de gás natural para o Brasil é a Bolívia.Em 2020, segundo
dados da Petrobras, o país produziu 127,4 milhões de m³ de gás natural.

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5.2.1. A Plataforma Continental e a Produção de Petróleo.

Na imagem abaixo podemos ver uma representação da superfície marinha. Corresponde à


continuação do litoral até o fundo oceânico (planície abissal). A plataforma continental está
destacada pela cor laranja, junto com o talude continental. Ele forma uma escarpa, uma encosta
íngreme que liga o topo da plataforma continental à planície a abissal.
Sua formação rochosa é sedimentar. É uma grande bacia sedimentar submarina, rica em
petróleo e gás, que faz parte dos limites territoriais brasileiros. Por isso a plataforma continental é
uma região estratégica e que pode
despertar cobiça internacional. Há
duas maneiras de observar a
plataforma. Do ponto de vista físico e
do jurídico.
Existe a ZEE (Zona Econômica
Exclusiva), que vai de 12 MN (milhas
náuticas) à 200 MN e corresponde aos
limites além das águas territoriais do
país, mas que é de exploração
exclusiva do Brasil.
E os poços do Pré-Sal estão no talude, que ultrapassam estes limites. O Brasil há anos pediu
a ampliação dos limites da plataforma continental, correspondendo a 350 MN para assegurar o
domínio dos recursos.
Agora veja como estão
dispostas as camadas geológicas e
o quão complexa é a extração do
petróleo disponível na região do
Pré-Sal. O petróleo chega à
plataforma através de conduto
chamada de riser.
A Petrobras atualmente é
referência e líder mundial em
tecnologia de exploração
petrolífera em águas profundas.
Dentre os desafios para esse
tipo de exploração estão a
ancoragem de plataformas; a

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caracterização das rochas dos reservatórios; separação, armazenagem e transporte do CO2 e gás
natural; garantia de escoamento de petróleo e gás, entre outros.
O patamar alcançado pela empresa atualmente foi atingido por meio de investimentos em
Pesquisa e Tecnologia (P&D) no campo de extração de petróleo offshore desde meados de 1955.
Em 1968 foi encontrada a primeira bacia petrolífera, em Guricema (SE).
A partir daí, novas descobertas de petróleo foram feitas em outros campos e houve o
desenvolvimento de tecnologias e de equipamentos para a exploração em águas profundas
principalmente trazidas pelo Programa de Capacitação Tecnológica em Águas Profundas (PROCAP).
Como o petróleo do Pré-Sal é de águas
profundas, seu custo de exploração é muito alto. A
perfuração tem que vencer uma grande
profundidade. São aproximadamente 2.000 metros
de profundidade até o piso do talude. A partir de
5.000 metros encontramos o petróleo do Pré-Sal.
As jazidas são datam do período Cretáceo da
Era Mesozoica e se formaram há aproximadamente
130 milhões de anos, quando o supercontinente
Pangeia se dividiu em Laurásia e Gondwana. Sendo
assim, o petróleo na camada do Pré-Sal também é encontrado no litoral africano.

5.2.2. Não somos Autossufientes? Porque Importamos?

Isso ocorre principalmente pelo tipo da amostra dos recursos que serão refinados. Existe o
petróleo leve e o pesado. O mais valioso é o petróleo leve, pois em seu processo de refino são
adquiridos mais componentes leves, que são o gás metano (GLP- Gás Liquefeito de Petróleo),
gasolina, querosene e o Nafta. É um dos subprodutos do petróleo mais valiosos, pois deles são
extraídos vários outros subprodutos importantes na indústria química.
O petróleo pesado produz componentes de massa molecular mais pesada como graxas e
asfalto. Cada poço possui um tipo de amostra diferente. O predominante no Brasil é o pesado,
menos valioso, e importamos petróleo leve.
O refino é um processo de destilação fracionada realizado na indústria química pesada.
Nossa infraestrutura de refino é limitada e mesmo com a abertura de novas refinarias como a
Abreu e Lima na região metropolitana do Recife, parte é refinada na Argentina e na Venezuela.
O Brasil conta atualmente com 107 refinarias e a previsão é que chegue a 170 em 2030. No
entanto, grande parte dessas refinarias não tem capacidade de refinar o petróleo brasileiro. Isto

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ocorre porque estas refinarias, em sua maioria instaladas durante o período de regime militar,
foram construídas com tecnologia para atender ao mercado automotivo emergente que
necessitava de produtos derivados de petróleo. Assim importava-se o petróleo leve.
Em 2020, segundo levantamentos da ANP, o Brasil exportou 1,4 milhão de barris de
petróleo por dia, cerca de 511 milhões no ano, sendo a maior parte deles parte para a China. No
mesmo ano, o país importou cerca de 68 milhões de barris, na maior parte de países da África e do
Oriente Médio.
O país também importa derivados de petróleo, como gasolina e, principalmente, diesel. O
que o país extrai seria suficiente para atender à demanda nacional, pois produzimos mais que
consumimos. Mas os produtos não são os mesmos. Exportamos óleo e importamos combustíveis e
derivados.

5.3. CARVÃO MINERAL

Outro combustível fóssil, o carvão mineral é formado por troncos, raízes, galhos e folhas de
árvores gigantes de grandes florestas que existiram há 250 milhões de anos em pântanos rasos.
Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas.
O tempo e a pressão dos sedimentos que foram
se acumulando sobre esse material orgânico
transformaram-no em uma massa negra homogênea –
as jazidas de carvão.
Atualmente, o principal uso da combustão direta
do carvão é na geração de eletricidade, por meio de
usinas termoelétricas. Essa tecnologia está bem desenvolvida e é economicamente competitiva.
Entretanto, os impactos ambientais das usinas a carvão são grandes, não só pelas emissões
atmosféricas, mas também pelo descarte de resíduos sólidos e poluição térmica, além dos riscos à
saúde dos trabalhadores ligados à mineração, como a ocorrência de problemas respiratórios.
As reservas de carvão mineral são maiores no Hemisfério Norte que no Hemisfério Sul. Entre
os motivos, está o fato de haver maior quantidade de terras emersas e amplitude térmica maior
(verão quente e invernos rigorosos) que favorecem a atividade biológica. A China é a maior
produtora e consumidora.
Seguindo esse padrão geológico as reservas do Brasil existem, mas são em grande maioria
de hulha, que possui de 80% a 90% de carbono em sua composição.Há também o antracito, um

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carvão superior, com teor de carbono acima de 96%. A turfa e o linhito são menos caloríficos e
contém respectivamente, cerca de 55% a 60% e 67% a 78%de teor de carbono.
As jazidas brasileiras estão todas localizadas no sul do país, numa formação geológica antiga
que data do período Permiano (entre 251 milhões e 298 milhões de anos) localizada entre o
escudo cristalino da Serra do Mar e a bacia sedimentar do Paraná.
As principais áreas produtoras estão nos vales dos rios do Peixe e do rio Tubarão, em Santa
Catarina e novale do rio Jacuí, no RS. Localizada no município de Candiota-RS, a 400 km de Porto
Alegre, está inserida a maior jazida de carvão mineral do Brasil. As reservas são de 1 bilhão de
toneladas passíveis de serem mineradas a céu aberto, em profundidade de até 50 metros.

5.4. ENERGIA NUCLEAR

A energia nuclear é limpa, com uma reduzida poluição atmosférica. Produz uma grande
quantidade de energia num pequeno espaço (uma termelétrica ocupa em sua infraestrutura cerca
de 4km²), não depende de fatores meteorológicos (como a eólica e hidrelétrica, por exemplo) e há
uma maior flexibilidade de localização das usinas.
No entanto, seus riscos de operação representam riscos altos: defeitos técnicos, sabotagens
e até mesmo desastres naturais, como foi o caso da usina de Fukushima no Japão. Os reatores
foram danificados pelo terremoto e pelo tsunami de 2011, provocando contaminação radioativa e
forçando a evacuação de 140 mil pessoas, conhecido como o pior desastre desde Chernobyl, em
1986.
Há de se levar em conta também que os resíduos radioativos (lixo nuclear) são de difícil
armazenagem, pois o descarte é ambientalmente inviável. Além disso, o custo de implantação é
muito alto e o custo do KW/h produzido é elevado.
No citado exemplo japonês, após o acidente nuclear em Fukushima, a mera possibilidade de
um apocalipse radioativo em um país traumatizado por duas bombas nucleares levou a uma
decisão drástica: todas as usinas nucleares japonesas, responsáveis por 30% da eletricidade
consumida em todo o país, foram
fechadas em pouco mais de um ano.
O programa nuclear brasileiro foi
iniciado durante a ditadura militar
(1964-1985), sendo que Angra I foi
ativada em 1982 e Angra II em 2001. Na
imagem podemos visualizar as
estruturas brancas onde ficam os

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reatores de Angra I à esquerda e Angra II à direita. A construção de Angra III foi interrompida em
2015.
A primeira unidade (Angra I) – Almirante Álvaro – é de tecnologia americana e está situada
na Praia de Itaorna. Foi inaugurada em abril de 1982, já fornecendo energia elétrica ao sistema de
transmissão das Centrais Elétricas de Furnas. Angra II e III são frutos de um acordo de cooperação
mútua firmado com a Alemanha.
O Governo Federal tem interesses de retomar as obras das usinas nucleares nacionais. As
pretensões são de expandir o número de usinas nucleares previstas em ao menos mais quatro até
2030, de acordo com o Plano Nacional de Energia (PNE), o que aumentaria sua participação na
produção energética nacional.
O principal argumento por parte do governo para incrementar a quantidade de usinas e
acelerar a produção nuclear brasileira é o fato do país abrigar cinco grandes reservas de urânio,
como em Caetité-BA, Santa Quitéria-CE, Caldas-MG, Figueira-PR e Amorinópolis-GO.
Os principais entraves estão o fato da legislação brasileira não permitir a exploração de
urânio por empresas privadas, o que comprometeria diretamente os cofres públicos; o debate vai
de encontro à discussão global sobre os impactos do enriquecimento de urânio em que os países
desenvolvidos buscam desestimular a produção de energia nuclear; além do debate sobre o meio
ambiente, onde por um lado uns defendem que a energia nuclear é mais limpa, mas por outro
lado, nem os países mais desenvolvidos sabem o que fazer com os rejeitos radioativos, insolúveis e
extremamente prejudiciais à saúde.
No Brasil, o lixo radioativo é armazenado principalmente no mar de Angra dos Reis-RJ, nas
proximidades da usina, e enterrado em Poços de Caldas-MG. Existem 3 unidades do complexo
Angra dos Reis.

5.5. TENDÊNCIAS DE UM CENÁRIO FUTURO

A matriz energética brasileira vem se modificando desde o cenário de escassez hídrica e o


apagão ocorrido no ano de 2001. Atualmente, cerca de 60% da eletricidade brasileira é gerada
pelas hidrelétricas.
Até o final da primeira década do século XXI esse setor respondia por 85%. Quando a
capacidade de geração dos reservatórios das usinas fica comprometido pela escassez de chuvas, as
usinas térmicas (ou termoelétricas que produzem energia pela queima de combustíveis como
carvão e gás) são acionadas.

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O resultado disso é o aumento do preço da energia e quem paga é o consumidor. O sistema


de bandeiras tarifárias, implantado em 2015, faz aumentar os custos da eletricidade ao saltar do
patamar verde para o amarelo ou o vermelho.
Sendo assim, a necessidade de diversificação da nossa matriz energética é cada vez mais
necessária para que o país se prepare para o futuro. Segundo a ANEEL, as centrais eólicas
cresceram 970 MW e as fotovoltaicas
somaram 551 MW em 2019, lembrando
que 1 MW pode abastecer cerca de
1.000 residências.
Hoje em dia estamos cada vez
mais próximos de um cenário com “casas
do futuro”, mais conectadas, eficientes e
sustentáveis, onde se destaca o
crescimento mundial de pequenos
negócios e moradias movidos apenas a
energia solar.
No centro do debate está o uso de veículos e máquinas elétricas em substituição às movidas
à combustíveis fósseis que emitem gases poluentes por automóveis e indústrias. Comparado aos
países europeus e aos EUA, o Brasil ainda está engatinhando na produção e venda desse tipo de
transporte, e é preciso investir em infraestrutura que possa atender a nova demanda.
Atualmente já existem alguns poucos eletropontos inseridos nos eixos Campinas-SP – São
Paulo-SP – Rio de Janeiro-RJ. Há também acordo para a instalação de 10 estações de recarga na
BR-277 que liga Foz do Iguaçu à Paranaguá, no litoral paranaense.
Países como França, Espanha, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Reino Unido e Japão, já
trabalham em planos para a proibição dos motores à combustão nos próximos anos. Sujeita a
consulta, a proibição da venda de carros a gasolina, diesel ou híbridos, pode até acontecer antes
de 2035 no Reino Unido.

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6. ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS (CHECKLIST) E PONTOS A DESTACAR

 A Revolução Industrial marcou a transição da produção artesanal, manufaturada, para a


produção industrial. Teve seu início na Inglaterra, onde havia fatores favoráveis como rios
que facilitavam o escoamento da produção, uma burguesia com capital volumoso para
investimentos, avanços científicos na mecânica e grandes reservas de carvão e ferro.
 A Segunda Revolução Industrial (Fordismo) teve seu início na Alemanha no período pós
Segunda Guerra Mundial e se baseava no constante aperfeiçoamento dos produtos e
técnicas, para melhor desempenho industrial. A produção se constitui de postos de trabalho
extremamente especializados eu apenas uma tarefa, dispostos sistematicamente em uma
linha de produção. Visa-se a produção em massa em um curto espaço de tempo.
 A Terceira Revolução Industrial (Toyotismo) emerge com a globalização: o desenvolvimento
das tecnologias de informação, robótica e internacionalização do capitalismo. Sua produção
ocorre por demanda (just-in-time), há a busca pela inovação tecnológica e qualidade do
produto, flexibilização do trabalho e substituição de postos de trabalho não qualificados por
maquinário.
 O desenvolvimento industrial é um parâmetro para se mensurar o grau de desenvolvimento
de cada país. Países industrializados fornecem produtos tecnológicos a altos preços. Países
emergentes ou essencialmente rurais fornecem produtos primário relacionados a
agropecuária e mineração a preços baixos. Isso resume as bases da atual Divisão
Internacional do Trabalho (DIT).
 A industrialização no Brasil foi historicamente tardia. Na Europa já se desenvolvia a Primeira
Revolução Industrial e o Brasil vivia sob o regime de economia colonial. Após a crise do café
em 1929, os cafeicultores paulistas investiram seu capital acumulado com as lavouras em
maquinário industrial.
 Logo após se desenvolveram os setores de bens de consumo não duráveis (calçados, roupas,
alimentos etc.) e duráveis (móveis, automóveis, etc.) além do surgimento de instituições e
polos de desenvolvimento tecnológico.
 A concentração industrial no Sudeste se deu devido à centralização das grandes obras e bens
em infraestrutura nesta região, com destaque para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

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 A ampliação do sistema rodoviário possibilitou a disseminação industrial no restante do


território nacional. A desconcentração industrial acarretou na perda de arrecadação de
impostos e aumento da exploração da força de trabalho, visto que muitos governos locais
fazem concessões para determinadas práticas trabalhistas e ambiental.
 O Brasil detém um enorme potencial turístico. Entretanto, para que esta atividade se
desenvolva é necessária uma infraestrutura que atenda o setor. Esta infraestrutura se
concentra na região Sudeste, mais industrializada, e falta nas demais regiões, onde suas
indústrias giram em torno de atividades extrativistas e agropecuárias.
 O processo de industrialização no Brasil tem seu início por volta de 1917, onde começamos a
exportar alimentos e tecidos aos países assolados pela Primeira Guerra Mundial. Esse fato
levou ao desabastecimento interno que levou ao surgimento de movimentos trabalhistas.
 Na Era Vargas, o foco ocorreu no fortalecimento do mercado interno, onde o projeto de
governo procurou industrializar o Brasil com empresas estatais e indústrias de base
(mineração, siderurgia, metalurgia e energia).
 No governo JK, o Plano de Metas buscava desenvolver o país “50 anos em 5”. Para isso
realizou a abertura do mercado para capital estrangeiro, principalmente na indústria
automobilística. Em um dos seus principais feitos está a inauguração de Brasília.
 No período de Ditadura Militar, foram realizadas diversas obras em infraestrutura com
recursos do capital internacional e houve significativo desenvolvimento agropecuário. A
política econômica batizada de “milagre econômico” objetivava estimular o consumo,
entretanto nesta época se acentuou a desigualdade social.
 Após esta época houve grande retração na economia nacional, período conhecido como
“década perdida da economia brasileira”, com altas taxas de inflação e desemprego. Neste
período houve o golpe de 1964 e o país passou por um novo período de regime militar.
Apenas em 1988 foi promulgada a atual constituição em vigor até hoje, sendo que a
estabilização da economia só veio a partir do plano real em 92, criado por FHC.
 Os anos 90 foram marcados pela abertura do mercado para o capital internacional. Dentre as
políticas neoliberais estão: aumento da idade para aposentadoria; criação do banco de
horas; vantagens fiscais e de juros à grandes empresas e privatizações de empresas estatais.
 O processo de concentração industrial se inicia no Sudeste devido à disponibilidade de
infraestrutura para escoamento da produção, mercado consumidor e mão-de-obra formada
pelos imigrantes que até então trabalhavam nas lavouras, e concentração de uma elite com
capital para investir em maquinário. Neste período o Sudeste vive um grande crescimento
urbano e populacional.

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 A grande quantidade de pessoas aglomeradas nos grandes centros começou a criar entraves
e elevar o custo da produção, o que levou empresa a buscarem outras localidades que
ofereciam incentivos fiscais para se instalarem. Esse processo é o que chamamos de
desconcentração industrial.
 Com isso, novos centros industriais foram se formando dentre eles: a agroindústria
açucareira para a exportação do açúcar e do álcool no Nordeste; agronegócio da soja no
Centro-Oeste; produção integrada de pequenos produtores e indústrias no Sul; indústria de
beneficiamento de matérias-primas florestais e polo de eletrônicos na Zona Franca de
Manaus, no Norte.
 Com o desenvolvimento tecnológico e dos meios de comunicação as redes elétricas
começaram a se difundir pelos centros urbanos. Mas o petróleo é o recurso estratégico mais
importante do planeta influenciando as relações internacionais diretamente. É um recuso
natural não-renovável.
 Após a crise do petróleo 1973 e 1979, o Brasil começou a explorar melhor seu potencial
hidrelétrico. Durante a ditadura militar foi construída a Usina Hidrelétrica de Itaipu que foi
por muitos anos a maior do mundo. Mais tarde o etanol também se tornou um dos carros
chefes dos recursos energéticos brasileiros renováveis.
 As Usinas Hidrelétricas são construídas em locais onde há grandes desníveis abruptos no
terreno. A energia é gerada pela pressão exercida pelo grande volume de água barrada no
reservatório que por sua vez gira uma turbina que transforma energia mecânica em elétrica.
 Apesar de ser uma energia limpa, a construção de uma barragem impacta os ecossistemas
locais, alteram o microclima regional, criam adensamento populacional e conflitos sociais.
 O potencial hidrelétrico brasileiro consiste em cerca de 260.000 MW (1 MW é capaz de
abastecer 1.000 residências). Contudo apenas 68% desse potencial foi inventariado. Entre as
bacias com maior potencial destacam-se as do Rio Amazonas, do Rio Paraná e do Rio São
Francisco.
 O Primeiro poço de petróleo foi perfurado no interior de São Paulo, em 1896; em 1907 foi
criado o Serviço Geológico e Mineralógico; Em 1937 foi descoberto petróleo no recôncavo
baiano; Em 1953 é criada a Petrobrás para gerir os monopólios; Em 1997 durante o governo
FHC, a Petrobrás teve o monopólio “quebrado" e foi criada a ANP (Agencia Nacional de
Petróleo). Ingressamos no grupo de países que produzem mais de 1 milhão de barris por dia.
 Em 2006, o Brasil anunciou sua autossuficiência em petróleo. No ano seguinte, foi
descoberta uma enorme jazida de petróleo campo de Tupi na camada do Pré-Sal (a 7 mil
metros abaixo do nível do mar) da Bacia de Santos.

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 Apesar de produzirmos mais de 3 milhões de barris de petróleo por dia, ainda não somos
autossuficientes. Isto ocorre porque a tecnologia disponível nas refinarias brasileiras é
voltada para o processamento de petróleo leve e o nosso é do tipo petróleo pesado. Sendo
assim exportamos óleo e importamos combustíveis e derivados.
 As jazidas de petróleo do Pré-Sal que atualmente exploramos estão na Plataforma
Continental (continuação do litoral até o fundo oceânico). Estas jazidas,formadas há 130
milhões de anos, são de difícil acesso. Este desafio é responsabilidade da Petrobras, que
atualmente é referência e líder mundial em tecnologia de exploração petrolífera em águas
profundas.
 O carvão e o gás natural, assim como o petróleo, são combustíveis fósseis formados há
milhões de anos pela deposição de matéria orgânica em locais com condições específicas de
temperatura, umidade e pressão que tornaram possível sua síntese.
 O carvão mineral é principalmente utilizado para alimentar a geração de eletricidade em
usinas termelétricas e o gás natural é utilizado na indústria petroquímica, de fertilizantes,
veicular, entre outras. O principal fornecedor de gás natural para o Brasil é a Bolívia.
 A energia nuclear é limpa, com uma reduzida poluição atmosférica. Entretanto, há alto risco
à saúde humana nos seus resíduos radioativos. Existe uma vertente mundial a favor da
cessação do uso desse tipo de energia, No Brasil existem planos para a ampliação destas
usinas.
 Os cenários de escassez hídrica vivenciados nos últimos anos, chamou a atenção para a
necessidade de diversificação da matriz energética brasileira, muito apoiada na energia
hidrelétrica.
 O foco em energia limpa como a solar e eólica é uma tendência para o futuro, sendo que em
países como França, Espanha, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Reino Unido e Japão, já
existem planos para a proibição dos motores à combustão nos próximos anos.

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7. QUESTIONÁRIO DE REVISÃO

QUESTIONÁRIO – SOMENTE PERGUNTAS

1) Como surgiu o processo de industrialização no mundo?


2) Como ficou conhecida a Segunda Revolução Industrial?
3) O que foi a Terceira Revolução Industrial?
4) Como se deu a expansão industrial no Brasil?
5) Cite os pontos positivos e negativos da industrialização no Brasil.
6) A atividade turística é uma indústria?
7) Qual a relação da chamada “década perdida” e a ditadura no Brasil?
8) Cite os principais pontos do histórico da exploração de petróleo no Brasil e responda: por
que não somos de fato autossuficientes?
9) Por que o uso de energia nuclear divide opiniões?
10) Explique a matriz energética brasileira e suas tendências futuras.

QUESTIONÁRIO – PERGUNTAS E RESPOSTAS

1) Como surgiu o processo de industrialização no mundo?


A Revolução Industrial, como ficou conhecida a inserção de máquinas nos modos de
produção, teve seu berço na Europa, precisamente na Inglaterra entre a segunda metade do
século XVIII e início do XIX. A Inglaterra dispunha de diversos fatores condicionantes para o
desenvolvimento da indústria, entre eles: uma rica burguesia, possuir a mais importante zona
de livre comércio da Europa, mão de obra da população vinda do campo para as cidades e a
localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados
ultramarinos. Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e
produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo
produtivo. Sendo assim, a industrialização veio substituindo o trabalho artesanal pelo
assalariado com o uso das máquinas que operou significativas transformações em quase
todos os setores da vida humana. Primeiramente vieram as indústrias de têxteis, com o uso
do tear mecânico logo procedido de aprimoramento por máquinas à vapor.

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2) Como ficou conhecida a Segunda Revolução Industrial?


Essa segunda fase da Revolução Industrial ao final do século XIX ficou conhecida como
Fordismo, um termo que faz menção a Henry Ford, em 1914, e refere-se aos sistemas de
produção em massa das linhas de montagem semiautomáticas. O trabalho era extremamente
especializado em apenas uma função, a carga de trabalho era extremamente elevada e a
prioridade era a maior produção em um menor espaço de tempo sem grandes preocupações
com a qualidade do produto final. Ocorreu até o início do século XX, ao contrário da primeira
fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego
do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção
do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos
foram as principais inovações desse período.
3) O que foi a Terceira Revolução Industrial?
A Terceira Revolução Industrial, ou Toyotismo, acontece após a Segunda Guerra Mundial e
traz aprimoramentos e avanços no campo tecnológico abrangendo o campo da ciência,
integrando-o ao sistema produtivo. Essa última etapa da Revolução Industrial é também
conhecida como Revolução Técnico-Científica-Informacional. Nesta fase os avanços da alta
tecnologia começaram a se sobressair em relação às indústrias que se destacavam nas fases
anteriores da Revolução Industrial, como a metalurgia, siderurgia e a indústria de
automóveis. A qualidade do produto é a prioridade, assim como a inovação tecnológica. A
carga de trabalho é flexível e a multifuncionalidade profissional é uma vantagem, visto que os
postos de trabalho não qualificados estão perdendo espaço para as máquinas. Nas posições
destacadas apareciam a robótica, genética, informática, telecomunicações, eletrônica que
são a base da economia no mundo nos dias de hoje.
4) Como se deu a expansão industrial no Brasil?
A industrialização dos países subdesenvolvidos como o Brasil está intimamente ligada à
expansão das empresas multinacionais que nos seus países de origem produziam itens que já
teriam atingido a fase de declínio e de seu ciclo de vida trazendo à novos países cheios de
incentivos fiscais e mão de obra barata a tão desejada industrialização. Quando a Europa já se
industrializava, o Brasil ainda vivia como colônia. Foi só depois da crise de 1929 que houve o
início da industrialização no estado de São Paulo devido aos cafeicultores que investiram
capital em maquinário para as lavouras. O processo que se iniciou na era Vargas com um
Estado forte e voltado para o fortalecimento do mercado interno, e que depois abriu o
mercado para investimentos externos no governo JK, teve seu processo industrial
consolidado por volta de 1950, se expandiu e teve como marco o a formação do polo
industrial de São José dos Campos na região do ABC paulista tendo como base a indústria
automobilística estrangeira, até a privatização das grandes estatais brasileiras .
5) Cite os pontos positivos e negativos da industrialização no Brasil.
Dos pontos positivos do processo de industrialização podemos apontar crescimento da
produção de produtos nacionais associada à queda de preço; geração de empregos;
desenvolvimento das relações de trabalho e criação dos sindicatos na intenção de defesa dos
direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento dos setores de comunicação, transporte e
desenvolvimento urbano. Como Pontos negativos podemos ressaltar o aumento da poluição

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e prática de crimes ambientais; mão de obra infantil; o crescimento desregrado dos centros
urbanos dentre outros.
6) A atividade turística é uma indústria?
O turismo é um organizador de espaços, que proporciona infraestrutura necessária para
atender as condições das atividades propostas gerando inclusive investimento para tal. A
indústria do turismo é geradora de receita, geradora de empregos diretos e indiretos e faz a
junção de diversos serviços e produtos até o fim do pacote turístico. O Brasil é rico em
potencial turístico e a indústria movimentada por ele vem crescendo fortemente a cada ano
além de valorizar a cultura e as história locais e as belezas naturais abundantes.
7) Qual a relação da chamada “década perdida” e a ditadura no Brasil?
O forte crescimento econômico e a criação de empregos no país no período militar foi
favorável para grandes empresários mas custaram uma diminuição significativa nos salários
dos trabalhadores. A adoção de uma medida tão impopular só foi possível através do aparato
repressivo do regime sobre os sindicatos, que diminui o poder dos movimentos e de
negociação dos operários. Assim crescia a concentração de renda nas mãos de uma pequena
parcela da população o que aumentou a desigualdade social no país. A insatisfação social
levou a uma retração agressiva da produção industrial que levaram a diversas tentativas de
reformas monetárias que não obtiveram êxito. As taxas internacionais de juros causaram um
crescimento da dívida externa do Brasil. A dívida interna seguia o mesmo caminho,
aumentando cada vez mais por causa da política fiscal expansionista do governo brasileiro.
8) Cite os principais pontos do histórico da exploração de petróleo no Brasil e responda: por
que não somos de fato autossuficientes?
A exploração de petróleo no Brasil teve seu início 1896 na cidade de São Paulo. A partir daí
em 1937 foi descoberto petróleo no Recôncavo Baiano e posteriormente, em 1953, é criada a
Petrobrás para gerir os monopólios. Em 2007 houve a descoberta de uma enorme jazida de
petróleo campo de Tupi na camada do Pré-Sal (a 7 mil metros abaixo do nível do mar) da
Bacia de Santos. Contudo, apesar de produzirmos mais de 3 milhões de barris de petróleo por
dia, ainda não somos autossuficientes. Isto ocorre porque a tecnologia disponível nas
refinarias brasileiras é voltada para o processamento de petróleo leve e o nosso é do tipo
petróleo pesado. Sendo assim exportamos óleo e importamos combustíveis e derivados.
Atualmente a Petrobras é referência e líder mundial em tecnologia de exploração petrolífera
em águas profundas. As jazidas de petróleo do Pré-Sal que atualmente exploramos estão na
Plataforma Continental (continuação do litoral até o fundo oceânico).
9) Por que o uso de energia nuclear divide opiniões?
A energia nuclear é limpa, com uma reduzida poluição atmosférica. Tem o potencial de gerar
uma grande quantidade de energia num pequeno espaço e não depende de fatores
meteorológicos. Existe um plano por parte do governo de expandir o número de usinas
nucleares previstas em ao menos mais quatro até 2030. Os principais entraves estão o fato da
legislação brasileira não permitir a exploração de urânio por empresas privadas, o que
comprometeria diretamente os cofres públicos; o debate vai de encontro à discussão global
sobre os impactos do enriquecimento de urânio em que os países desenvolvidos buscam
desestimular a produção de energia nuclear; além do debate sobre o meio ambiente, onde

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por um lado uns defendem que a energia nuclear é mais limpa, mas por outro lado, nem os
países mais desenvolvidos sabem o que fazer com os rejeitos radioativos, insolúveis e
extremamente prejudiciais à saúde.
10) Explique a matriz energética brasileira e suas tendências futuras.
Por ser o recurso mais estratégico do mundo, o petróleo teve grande foco por parte do
governo, que começou a ser explorado no Recôncavo Baiano. No entanto, o grande potencial
hidrelétrico brasileiro apenas começou a ser explorado no período de regime militar, onde foi
realizado grande investimento em infraestrutura na construção de usinas. O potencial
hidrelétrico brasileiro consiste em cerca de 260.000 MW (sendo que 1 MW é capaz de
abastecer 1.000 residências). No entanto, a escassez hídrica vivenciada nos últimos anos,
chamou a atenção para a necessidade de diversificação da matriz energética brasileira, em
maior parte baseada na hidroeletricidade. O foco em energia limpa como a solar e eólica é
uma tendência futura, sendo que em diversos países Europeus já existem planos para a
proibição dos motores à combustão nos próximos anos.

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8. EXERCÍCIOS

1. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2018)


A Scania inaugura na próxima terça-feira, dia 28.08, uma nova fábrica de solda de cabinas,
voltada exclusivamente para produzir a nova geração de caminhões da companhia. A
unidade, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, aplica o conceito de indústria 4.0,
considerado a quarta revolução industrial. O investimento da Scania na nova fábrica foi de R$
340 milhões nos últimos três anos. A fábrica tem capacidade técnica para produzir até 25 mil
cabinas por ano, em 19 diferentes modelos.
(https://economia.estadao.com.br. 26.08.2018. Adaptado)
Para a indústria em questão estar inserida na quarta revolução industrial, ela deve
A) utilizar fontes de energia limpas e adaptadas às políticas conservacionistas.
B) adequar-se às novas formas de terceirização do trabalho e da pesquisa tecnológica.
C) adotar princípios de administração centralizada e independente da matriz.
D) diversificar a produção de componentes para ter pouca dependência de importações.
E) englobar tecnologias de automação e da informação, como inteligência artificial.
Comentários
O conceito de quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 que a questão traz é um conceito
desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab. A terceira revolução industrial – ou revolução
informacional – trouxe eletrônicos, tecnologia da informação e das telecomunicações. Partindo
deste pressuposto, utilizando estas tecnologias como fundação, a indústria 4.0 tende a ser
totalmente automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais,
aponta Klaus. É a chamada “fábrica inteligente`` que alterara todas as relações: a de produção, a
de trabalho e que envolve todos os processos. Por isso ela está sendo chamada de Revolução, e
conceituada com a quarta, pois rompe o paradigma da revolução informacional. Ainda segundo
Klaus, ´´há três razões pelas quais as transformações atuais não representam uma extensão da
terceira revolução industrial, mas a chegada de uma diferente: a velocidade, o alcance e o impacto
nos sistemas. A velocidade dos avanços atuais não tem precedentes na história e está interferindo
quase todas as indústrias de todos os países``, descreve em seu livro intitulado Quarta Revolução
Industrial.
A – Incorreto. Apesar de ser de estrema importância a produção da quarta revolução estar
atrelado à produção através de energias limpas e combate aos impactos ambientais, o principal

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motivo que descreve a quarta revolução não é condicionada ao meio ambiente, e sim aos
mencionados acima.
B – Incorreto. As relações trabalhistas e a flexibilização do trabalho, típico do Neoliberalismo, é
uma característica essencial da terceira fase da Revolução Industrial, ou da chamada Revolução
Informacional.
C – Incorreto. A descentralização administrativa acarreta a especialização na prestação do serviço
descentralizado, o que é desejável em termos de técnica administrativa, e não conforme a
afirmativa da questão traz.
D – Incorreto. A caracterização da quarta revolução industrial não esta condicionada ao grau de
dependência de produção externa, e sim na automação das chamadas fabricas inteligentes.
Gabarito: E
2. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2015)
Em novembro de 2014, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma
série de dados sobre a participação das regiões no PIB brasileiro. Analise os dados divulgados
no mapa apresentado a seguir.

Com base nos dados do mapa e os conhecimentos sobre a dinâmica regional brasileira, é
correto afirmar que, entre 2002 e 2012,
A) a região Sudeste perdeu PIB e a posição histórica de “locomotiva” do Brasil.
B) o fechamento da Zona Franca de Manaus reduziu o crescimento do PIB da região Norte.
C) os problemas climáticos explicaram a redução da participação do PIB da região Sul.

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D) a participação da região Centro-Oeste no PIB foi a que apresentou maior crescimento.


E) a fraca participação da região Nordeste no PIB deveu-se às migrações de retorno.
Comentários
De 2002 a 2012, a participação da região Centro-Oeste no Produto Interno Bruto (PIB) do país foi a
que mais cresceu, de 8,8% para 9,8%, impulsionado pela expansão do agronegócio. Não à toa que,
inclusive, as cidades que mais crescem nos últimos anos também são aquelas que estão também
relacionadas com agronegócio. Os estados que mais contribuíram para esse aumento foram Goiás
(2,8%) e Mato Grosso (1,8%).
A –Incorreto. Apesar do aumento da participação do Centro-Oeste, o Sudeste segue com a maior
fatia do PIB brasileiro entre as regiões (55,2%), ainda que tenha recuado 1,5 ponto percentual em
relação a 2002.
B – Incorreto. A Zona Franca de Manaus não fechou. Inclusive recebeu investimentos nos últimos
anos, o que puxou em certa medida a produção na região Norte.
C – Incorreto. Apesar do Rio Grande do Sul sofrer com as condições climáticas, o que levou o seu
reduzido crescimento, não podemos dizer que o mesmo ocorreu com Santa Catarina e Paraná, que
ainda permanece entre os que mais contribui na participação do PIB. Sempre cuidado com
generalizações quando se fala em regiões em que possui diferentes estados, países, etc...
E – Incorreto. Segundo especialistas, o que explica o pouco crescimento no Nordeste é ainda a
concentração dos recursos e investimentos principalmente na região Centro-Oeste. Segundo a
pesquisa citada na questão, os principais atores econômicos buscaram maior segurança para seus
investimentos, privilegiando mercados consolidados, como os do centro-sul do país.
Gabarito: D

3. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2014)


Observe a figura, que representa a Evolução do PIB (1939 – 2005).

Com relação à figura, é correto afirmar que

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A) com o passar do tempo, a região Norte passa a ser visível economicamente no mapa,
assim como a região Nordeste.
B) a série histórica que retrata a evolução do PIB por Estados brasileiros permite identificar o
modelo homogêneo de crescimento econômico.
C) a dinâmica territorial dominante no Brasil nos últimos 65 anos evidencia um crescimento
concentrado da riqueza nacional.
D) a produção de riqueza no país depende, desde os anos 1940, da ação de investimentos
externos.
E) os contrastes econômicos do território agravam-se quando comparamos as regiões Sul e
Centro-Oeste.
Comentários
Mesmo com um avanço mais lento em relação às demais regiões brasileiras nos últimos anos, a
economia do Sudeste ainda é a maior do País. Juntos, seus quatro Estados detêm 55,4% do PIB -
participação superior à soma de todas as outras regiões. Além disso, a região concentra um forte
potencial industrial, maior concentração populacional, maiores produções agropecuárias em
determinados setores, melhores universidades entre tantos outros serviços importantes no
desenvolvimento do país.
A – Incorreto. Os processos de desenvolvimento econômico não são os mesmos na Região Norte e
Nordeste. A região Nordeste tem sua participação desde 1939, conforme o mapa. Já a região Norte
só aparece a partir do ano de 1961, não atoa, pois foi fruto de políticas publicas do Estado afim de
desenvolver e integrar a região Norte.
B – Incorreto. Na verdade, o que se identifica na evolução histórica dos estados na participação no
PIB é a maneira desigual da distribuição espacial deste fenômeno. Inclusive identificamos a
concentração dos fluxos e dos fixos que a região Sudeste (ou o Centro-Sul) possui com relação aos
demais estados/regiões do país.
D - Incorreto. Políticas públicas de desenvolvimento, principalmente dos governos de Getúlio
Vargas e Juscelino Kubitscheck foram essenciais no processo histórico de desenvolvimento do
Brasil.
E – Incorreto. Não se agravam, pois ambos possuem um perfil de configuração econômica
semelhante no panorama nacional.
Gabarito: C

4. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2012)


Compare as principais modificações na linha de montagem destacadas pelas imagens na série
temporal de 1949 a 2004.

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É correto afirmar que a produção flexível de 2004 aborda temas sobre globalização,
tecnologia,
A) produção, trabalho e desemprego.
B) comércio e emprego.
C) produção, capital e emprego.
D) produção, comércio e emprego.
E) capital, comércio e desemprego.
Comentários
Primeiro, precisamos entender o que entende-se por produção flexível. Nesse sistema, as
inovações em caráter tecnológico são de fundamental importância para o surgimento do novo
modelo de produção, denominado de indústria de ponta, agora vinculado à tecnologia, trabalho
qualificado especialmente na microinformática e na introdução de grande quantidade de
informação. Esse tipo de indústria moderna tem reorganizado o espaço geográfico mundial, pois a
instalação de uma indústria em determinado lugar depende de uma série de elementos que se
tornaram imprescindíveis para sua implantação. Contudo, devido ao processo de substituição da
mão de obra cada vez maior pela produção tecnológica e inserção das máquinas, ocorre o
desemprego estrutural do setor.
Gabarito: A
5. (VUNESP 2009 – Soldado PM 2ª Classe)
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1985, a região Sudeste
concentrava 70,5% dos estabelecimentos industriais do Brasil. Em 2006, a proporção havia
baixado para 51%. Essa diminuição percentual
A) indica que o Sudeste deixou de ser a principal região industrial brasileira.

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B) é resultado das sucessivas crises econômicas que ocorreram no país entre 1985 e 2006.
C) é consequência do aumento das importações de produtos industriais, principalmente da
China.
D) mostra que, atualmente, a principal atividade econômica do Sudeste é a agropecuária.
E) demonstra que ocorreu no país um processo de redistribuição das atividades industriais.
Comentários
Embora a espacialização das industrias no Brasil ainda corresponde a uma grande área
concentrada, a produção do espaço no país vem passando por uma reestruturação e reorganização
em que investimentos e ações do Estado tem alterado esse cenário. A construção de Brasília, a
construção da Zona Franca de Manaus, o Parque Industrial em Goiás (fruto da construção de
Brasília), investimentos em infraestrutura no Nordeste através de diversos planos econômicos para
o desenvolvimento da região, além da forte presença de indústrias modernas na região Sul do país,
especializou em uma relativa distribuição da atividade industrial, ainda em curso.
A – Incorreto. Mesmo com o processo atual de descentralização industrial, a região Sudeste ainda
é detentora da herança estrutural dada pela concentração industrial feita pelos antigos governos.
B – Incorreto. É resultado do esforço do Estado em reorganizar o espaço industrial brasileiro afim
de integrar e desenvolver o país.
C – Incorreto. O que faz o Brasil um importante país na geopolítica mundial e no cenário comercial
global é a sua relação com a balança comercial favorável, dependendo cada vez menos de
importações. O que não significa dizer que somos autossuficientes industrialmente.
D – Incorreto.Apesar de ser responsável por grande parte do PIB brasileiro, a agricultura na região
Sudeste não foi o fator de desconcentração industrial, conforme verificado anteriormente.
Gabarito: E

6.(VUNESP - Soldado - PM-SP / 2018)


Observe o mapa para responder à questão.

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A leitura do mapa permite concluir que


A) o consumo de energia eólica já ultrapassou a hidroeletricidade em vários estados
brasileiros.
B) a captação de energia eólica é mais cara do que a produção de energia não renovável.
C) o Brasil é o país com maior número de parques eólicos do continente americano.
D) os estados onde há longos períodos de seca concentram a maior parte dos parques eólicos
do Brasil.
E) a ausência de reservas de petróleo explica a instalação de parques eólicos como fonte
alternativa.
Comentários
Embora a produção de energia a partir dos ventos ainda seja pouco representativa no território
brasileiro, é perceptível a evolução do setor no país ao longo dos últimos anos. A região do Brasil
com o maior potencial de produção de energia elétrica a partir dos ventos é o Nordeste, com 75
GW, a metade da capacidade de todo o país. Não por acaso, a maioria das usinas existentes
encontra-se nessa região.
A –Incorreto. Não da pra afirmar, a partir do mapa apresentado a relação de consumo de energia
eólica. Contudo, a base da matriz elétrica do país ainda é são as hidrelétricas.
B – Incorreto. No Brasil, só a energia hidrelétrica supera a competitividade da eólica, que, por aqui,
tem fator de produtividade superior ao que registrado na Europa e nos Estados Unidos.
C – Incorreto. Os maiores produtores de energia eólica na América é o Brasil, Estados Unidos e
México. Contudo, o maior é os Estados Unidos
E – Incorreto. O Brasil configura entre as maiores reservas de petróleo do planeta.
Gabarito: D

7. (VUNESP 2015 – Soldado PM 2ª Classe)


Analise os dados divulgados pelo Ministério das Minas e Energia apresentados no gráfico a
seguir.

A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre as fontes de energia no Brasil permitem


afirmar que

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A) a redução das chuvas durante o ano de 2013 impediu a hidreletricidade de participar da


matriz energética.
B) a matriz energética brasileira é considerada limpa porque apresenta importante
participação das fontes renováveis.
C) a biomassa e o gás natural são exemplos de fontes de energia renováveis incluídas na
matriz energética.
D) as exportações de etanol para a Europa reduziram a participação das fontes renováveis na
matriz energética.
E) o petróleo deixou de ser incluído entre as fontes de energia não renováveis devido às
crises na Petrobras.
Comentários
De acordo com o gráfico, o consumo de fontes de energia não renováveis é maior que o de fontes
renováveis (fontes que se renovam na natureza em um curto espaço de tempo). Contudo, o Brasil
possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Atualmente, cerca de 43% da
produção de energia no país provém de fontes renováveis, como hidráulica, biomassa (usada na
produção de biocombustíveis), etanol (empregado na produção da cana-de-açúcar), além das
energias eólica e solar. O uso dessas fontes renováveis de energia tem sido uma alternativa ao uso
do petróleo na matriz energética brasileira.
A – Incorreto. Ao contrário do que diz a afirmativa, o uso das usinas hidrelétricas para obtenção de
energia representa 75% da geração elétrica no Brasil, que conta com 140 usinas operando na
geração de energia.
C – Incorreto. O Gás Natural é uma fonte de energia NÃO-renovável.
D – Incorreto. O etanol alcançou, no ano da questão, em 2015, a marca de 37 bilhões de litros
produzidos. O uso desse biocombustível como alternativa ao uso da gasolina evitou que o país
emitisse, nos últimos 30 anos, cerca de 800 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera.
E – Incorreto. Independente de crise ou não, o fato é que o petróleo é uma fonte de energia não
renovável e ainda representa grande parte da matriz energética não só do Brasil, como também no
planeta.
Gabarito: B

8. (VUNESP 2014 – Soldado PM 2ª Classe)


A questão está relacionada ao gráfico a seguir.

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A partir da leitura do gráfico e dos conhecimentos sobre as fontes de energia no Brasil,


assinale a alternativa que apresenta uma conclusão correta.
A) O Brasil apresenta uma matriz energética fortemente poluidora, fato que recebe críticas
de ambientalistas.
B) Entre as fontes de energia não renováveis, encontra-se o carvão vegetal, que tem se
reduzido de forma rápida.
C) Parte considerável da energia renovável, no Brasil, tem origem nas hidrelétricas e na
produção do etanol.
D) Os percentuais semelhantes entre energia renovável e não renovável impedem o Brasil de
ter uma energia limpa.
E) O petróleo e o carvão mineral importados não são computados no conjunto das energias
não renováveis.
Comentários
De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética O uso das usinas hidrelétricas para
obtenção de energia representa 75% da geração elétrica no Brasil. A matriz energética brasileira
conta com 17% de derivados da cana-de-açúcar como fonte de energia. Assim, o Brasil conta com
cerca de 43% da produção de energia do país de fontes de energia renovável (além das citadas,
tem a biomassa, eólica, solar, entre outras). O uso dessas fontes renováveis de energia tem sido
uma alternativa ao uso do petróleo na matriz energética brasileira.
A – Incorreto. O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo (cerca de
43% atualmente), mesmo com o consumo de fontes de energia não renovável ser maior que as
fontes renováveis.
B – Incorreto. Apesar de emitir CO² na sua queima, o carvão vegetal é considerado uma fonte de
energia RENOVÁVEL, diferente do carvão mineral.
D – Incorreto. Os percentuais não são parecidos e isso não impede do Brasil de possuir a matriz
energética considerava mais limpa.

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E – Incorreto. Independente de ser importado ou não, isso não muda o fato dessas fontes serem
consideradas NÃO RENOVÁVEIS.
Gabarito: C

(Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto - Geografia)


No caso do Brasil, o processo de urbanização intensificou‐se com a industrialização. Começou
pela região Sudeste e, em poucas décadas, foi se alastrando por todo o território. Pode‐se
dizer que houve uma aceleração no processo da urbanização do Brasil, confirmando uma
característica dos países capitalistas dependentes.
José Vieira Neto, professor doutor no departamento de geografia da Universidade Federal
de Goiás, campus Catalão. O fenômeno da urbanização no Brasil e a violência nas cidades
(com adaptações).

Analisando questões relacionadas à urbanização, à população e à industrialização brasileiras,


julgue os próximos itens.

9.
Após a Segunda Guerra, o governo JK implementou o Plano de Metas, medida
nacional‐desenvolvimentista que priorizava o capital nacional em detrimento do capital
estrangeiro.
Comentários
O Plano de Metas, instaurado pelo Governo de Juscelino Kubitschek na década de 1950, foi um
processo de incentivo a industrialização que acabou funcionando como principal fator de êxodo
rural, em direção a área urbana. Esse processo se desenvolveu rapidamente e desorganizadamente
ao longo do século XX. Contudo, esse plano de aceleração de desenvolvimento econômico
brasileiro não foi pautado na priorização do capital nacional, pois abria portas ao mercado
estrangeiro e com o tempo as multinacionais agravaram a economia, uma vez que estas passaram
a dominar o mercado brasileiro, gerando uma enorme divida externa por parte do Brasil com essas
grandes empresas.
Gabarito: Errado

10.
Os problemas de abastecimento causados pela crise de 1929 provocaram, no Brasil, a adoção
do modelo de “industrialização para substituição de importações”, especialmente de bens de
consumo não duráveis.
Comentários

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A depressão de 1929 exponenciou no cenário brasileiro uma ruptura do desenvolvimento


econômico, expondo a fragilidade do modelo agrário-exportador, uma vez que o Brasil produzia
mais do que exportava, chegando ao ponto de produzir mais café do que o consumido
mundialmente. Assim, foi com esse momento de ruptura que a meta prioritária da política
brasileira passa a ser a industrialização, implementada efetivamente com o Plano de Metas pelo
governo JK na década de 1950. Assim, após a Revolução de 1930, o Estado brasileiro rompe com a
política de descentralização da República Velha e fortalece o Estado Nacional, centralizando o
poder. Dessa maneira, uma forma de assumida para a industrialização foi o processo de
substituição de importações, principalmente o de produtos não duráveis, visando produzir
internamente o que antes era importado.
Gabarito: Certo
11. (Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto - Geografia)
Os espaços assim requalificados atendem, sobretudo aos interesses dos atores hegemônicos
da economia, da cultura e da política e são incorporados plenamente às novas correntes
mundiais. O meio técnico‐científico‐informacional é a cara geográfica da globalização.
Milton Santos, 1997.

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a seguir.
Tanto na agricultura quanto na indústria, ocorre a expansão do desemprego conjuntural e a
redução do desemprego estrutural, ambas causadas pela incorporação, cada vez maior, de
tecnologia ao mundo do trabalho.
Comentários
Tendo em vista os processos de industrialização e as fases da revolução industrial, o desemprego
estrutural, oriundo das transformações estruturais da economia, são causados principalmente pela
robotização e informatização no uso de tecnologias avançadas no sistema de produção industrial.
Essas vagas de emprego que foram destituídas por conta da mudança na estrutura da produção
não retornam para os bancos de empregos. No caso da Agricultura, um importante fator é o
desemprego oriundo da crise dos produtos da agropecuária e de recursos naturais em baixos
valores. Assim, a expansão do desemprego conjuntural, isto é o desemprego causado por uma
crise financeira no setor, com uma consecutiva redução do desemprego estrutural não se deve
apenas pela informatização de sistemas da produção industrial e inevitavelmente na mecanização
do trabalho no campo, mas por uma série de fatores no mercado mundial, que no cenário
brasileiro se expressa como inflação, abertura política, descentralização das indústrias, dispersão
de multinacionais, entre outros.
Gabarito: Errado
12. (CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência)
Julgue o próximo item, relativo à industrialização e à integração do Brasil ao processo de
internacionalização da economia.

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O Brasil, potência regional na economia do mundo, integra redes de produção e consumo em


escala global, principalmente nos setores de produção de soja, minério de ferro, óleos brutos
de petróleo, automóveis de passageiros e açúcar de cana bruto.
Comentários
O desenvolvimento econômico e social é pautado pela produção e consumo em larga escola,
processo que gera lucro às grandes empresas e ao comercio, o que também proporciona um
aumento de renda e empregos. O Brasil, desde meados da década de 1930, desenvolveu
dependência econômica das exportações de matérias-primas, o que inclusive gerou crise no
cenário brasileiro devido a depressão de 1929, proporções atenuadas pelo Plano de Metas, na
década de 1950, no Governo de Juscelino Kubitschek. Essa dependência foi atenuada, com o
desenvolvimento de novas tecnologias, parques tecnológicos nas mais diversas regiões brasileiras,
em medida incentivado pelo próprio estado, contudo, também nunca abandonou seu maior
mercado, o de exportação de matérias-primas, como a soja, minério de ferro, e inclusive de
automóveis, sendo esse ultimo principalmente exportações para América Latina e África.
Gabarito: Certo
13. (MPE-GO - 2017 - MPE-GO - Secretário Auxiliar - Cachoeira Dourada)
Nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, o processo de desconcentração da
indústria brasileira se acelerou em decorrência do(a)
A) política fiscal instituída sobretudo pelos estados do Sudeste, com maiores condições de
impor aumentos fiscais, estimulando a transferência da indústria nacional para as demais
regiões.
B) processo de privatização, que restringiu a industrialização às atividades tradicionais de
investimento, por meio da redução da intervenção do Estado na economia.
C) elevado nível de escolaridade dos trabalhadores brasileiros, o que tornou o território
nacional atraente, em sua totalidade, para investimentos nos setores industriais.
D) política de desenvolvimento regional instituída pelo Estado, exemplificada pela criação da
Zona Franca de Manaus.
E) presença de sindicatos fortes nos estados das regiões Norte e Nordeste, o que expulsou o
capital dessas regiões para estados e cidades tradicionalmente desindustrializados.
Comentários
O processo de descentralização de indústrias no Brasil se deu principalmente pelo incentivo, por
parte do Estado, para indústrias que visavam uma redução de gastos e maior possibilidade de
lucro. Assim, a Zona Franca de Manaus foi pensada e criada, pelo Estado, para promover uma
maior ocupação da região do Amazonas e incentivar a produção industrial e tecnológica no Brasil.
A - Incorreta. A desconcentração industrial brasileira se deu por volta do fim do século XX devido a
oferta de infraestrutura em regiões diferentes da região sudeste e o processo de competição entre
estados e municípios por empresas, isentando-as de impostos e posições estratégicas. Assim, a

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afirmativa se encontra incorreta pois a política fiscal foi instituída por estados tidos como
marginalizados e não pela região sudeste.
B - Incorreta. As políticas fiscais, de isenção de impostos oferecidas para indústrias em regiões
periféricas no Brasil. Assim, ao contrário da afirmação o Estado não restringiu as industrializações
nessas regiões, mas ao contrário, incentivou por meio de isenção de impostos, oferta de terrenos e
regiões bem localizadas.
C - Incorreta. O nível de escolarização dos cidadãos brasileiros executa ação contrária ao dos
interesses de indústrias que visam redução de gastos e maior produção de lucro. Indústrias que se
descentram para regiões periféricas brasileiras, entre outros motivos, pela desorganização de
movimento sindical, podendo pagar menores salários.
E - Incorreta.O processo de migração de indústrias, que se inicia a partir da década de 1990, de
indústrias da região paulista para demais regiões como norte e nordeste se deu pela política de
isenção fiscal e oferta de terrenos e posições estratégicas. Essas indústrias se interessam
principalmente pela oportunidade de maior produção de lucro junto de redução de custos,
redução estas impostas por menor custo de produção e mão de obra mais barata por conta de
sindicatos desorganizados.
Gabarito: D
14. (FGV - 2014 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Professor - Geografia)
No Estado de São Paulo, destacadamente em sua capital, entre as últimas décadas do século
XIX até a década de 1920, surgiram condições variadas que explicam o desenvolvimento e a
concentração industrial no espaço paulista.
As alternativas a seguir apresentam relações entre algumas das condições que explicam esse
fato, à exceção de uma. Assinale‐a.
A) Aumento da produção de café – crescentes taxas de exportação.
B) Crescimento do número e do tamanho das cidades – aumento do mercado consumidor.
C) Criação e expansão de infraestrutura de transporte – redução dos custos de transferência.
D) Expansão das indústrias de bens de consumo duráveis – aumento da oferta de empregos.
E) Investimentos de imigrantes radicados – crescimento das atividades fabris.
Comentários
O aumento de oferta de emprego no espaço paulista não encontra relação com a expansão de
indústrias de bem duráveis, mas em si por conta da expansão das indústrias em si, isso por conta
do surto populacional e localização de rodovias e ferrovias no período mencionado.
A - Incorreta. A atividade solicita a alternativa que apresenta uma exceção em relação as condições
de concentração e desenvolvimento industrial na região paulista. Nesse sentido, a produção de
café que encontrava escoamento na região sudeste do país, além da própria região ser grande
produtora de café, gerando altas taxas de exportação e consequentemente industrialização.

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B - Incorreta. A região de São Paulo, desde o final do século XIX já contava com 32 mil habitantes,
sendo uma das maiores cidades do país. Inevitavelmente, o surto populacional gerou uma
concentração industrial (a região sudeste se desenvolveu industrialmente primeiro por herança
histórica de localização e centro de escoamento de produção) devido um grande mercado
consumidor.
C - Incorreta. Por conta da localização, o espaço paulista se industrializou e gerou uma melhor
infraestrutura de transporte, variante que reduziu os custos de transferência.
E - Incorreta.A partir do século XIX o espaço brasileiro, e principalmente o paulistano, recebeu
grande número de imigrantes, de mais de 70 nacionalidades. Não à toa, a cidade de São Paulo
possui um museu dedicado ao imigrante, o Memorial do Imigrante. Com essa demanda população
mais o surto populacional de migrantes para a região sudeste gerou uma grande mão de obra e
consequentemente aumento de atividades fabris.
Gabarito: D
15. (FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Geografia)
As principais características da Terceira Revolução Industrial são:
A) produção em massa; expansão da manufatura (pequenas empresas); maior acessibilidade
às novas tecnologias de produção.
B) crescente valorização das matérias-primas; mundialização dos direitos trabalhistas;
inclusão da certificação ambiental na linha de produção.
C) criação do sistema de linhas de produção (fordismo); expansão do emprego industrial;
parcerias entre a indústria e produtores artesanais.
D) intensa mecanização da produção; utilização intensiva de mão de obra barata e pouco
qualificada; produtos com baixo conteúdo tecnológico.
E) informatização e robotização da produção; redução da mão de obra industrial
(desemprego estrutural), novos sistemas produtivos (toyotismo).
Comentários
A terceira revolução industrial se inicia por volta da década de 1940, após os eventos que findaram
a Segunda Guerra Mundial, e se estende até os dias atuais, e é caracterizada principalmente pela
informatização e robotização, principais características do uso de tecnologias avançadas no
sistema de produção industrial. Assim, essas transformações geraram uma redução da mão de
obra industrial, principalmente em trabalhos braçais sendo substituída por maquinas,
computadores e sistemas automatizados, o que inevitavelmente gerou um desemprego estrutural.
O Toyotismo foi um grande exemplo desse processo, uma vez que com novos sistemas produtivos,
e avanços tecnológicos foi capaz de mesmo em um país (Japão) destruído no pós-guerra se tornou
uma das maiores fábricas de automóveis do mundo.
A - Incorreta. A terceira revolução industrial se destaca das anteriores pela utilização da robótica e
de sistemas automatizados de alto conteúdo tecnológico, que visa mais do que uma produção em
massa, mas sim tecnologias que visam diminuir tempo e custos de produção

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B - Incorreta. A terceira revolução industrial, marcada pelo sistema avançado na produção


industrial, traz uma preocupação em utilização de várias fontes de energia, que a partir da década
de 1900 agrega a discussão de energias limpas. Contudo, não carrega uma supervalorização da
matéria-prima e sim da robótica e tecnologias que visam diminuir custos e tempo de produção.
C - Incorreta. O fordismo foi um sistema de produção em massa do início do século XX. Datas que
não batem com a marca do início da terceira revolução industrial, datada com início após o fim da
Segunda Guerra Mundial, na metade XX.
D - Incorreta.Uma das grandes marcas da terceira revolução industrial é o desemprego estrutural
em vista da substituição de trabalhos braçais por maquinas, computadores e sistemas
automatizados, principalmente em vista do alto conteúdo tecnológico.
Gabarito: E
16. (FGV - 2016 - IBGE - Tecnologista - Geografia)
O gráfico 1 apresenta a dispersão geográfica das multinacionais brasileiras no mundo. O
gráfico 2 apresenta a década da primeira internacionalização das empresas brasileiras.

Entre os fatores que explicam a dinâmica de internacionalização das empresas brasileiras nas
últimas décadas, está:

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A) a abertura econômica para as empresas brasileiras atuarem no mercado regional sul-


americano na década de 1970;
B) a assinatura de tratados de livre comércio do Mercosul com outros blocos econômicos,
como o NAFTA e a União Europeia;
C) as políticas protecionistas, que restringem a entrada de produtos estrangeiros, mas
incentivam a internacionalização das empresas nacionais;
D) a criação de linhas de crédito voltadas especificamente para a internacionalização
produtiva de empresas brasileiras desde a década de 1980;
E) a abertura da economia brasileira, a partir da década de 1990, criou condições para a
internacionalização das empresas brasileiras.
Comentários
Com o fim do Governo dos militares no Brasil, e projetos de abertura econômica na década de
1990, juntamente do controle da inflação e quebra das barreiras tarifárias, condições para
internacionalização de empresas brasileiras foram criadas, dado comprovado pelo gráfico 2.
A - Incorreta. A década de 1980 no Brasil foi marcada por uma série de tensões no quesito da
abertura econômica, gerando certa estagnação nesse quesito visto a postura ortodoxa em relação
a política (período de transição entre Governo militar e democracia). A abertura ao Mercosul e
demais empresas multinacionais é efetivada a partir da década de 1990, conforme apresentado no
gráfico 2, isso devido a estabilização de preços (após processo de mudança da moeda) e
modernização de parques produtivos.
B - Incorreta. Os acordos que envolvem a NAFTA (Acordo de livre comercio da América do Norte)
visava o fortalecimento das relações comercias entre os países membros no início da década de
1990, mas o Brasil não estava incluso nesse acordo.
C - Incorreta. O Governo brasileiro, entre as décadas de 1970 e 1980, adotaram políticas
protecionistas, por meio de ações que visavam o crescimento econômico nacional a qualquer
custo, contudo, tendo em vista o problema da inflação devido os vários planos econômicos, a
abertura econômica não se consolidou. Assim, levando em consideração as informações dos dois
gráficos, a afirmativa se torna incorreta, por não apresentar datas para essas informações e a
ausência de incentivo, por parte do governo brasileiro, em internacionalizar empresas brasileiras.
D - Incorreta.A alternativa é incorreta pois os Governos brasileiros durante a década de 1980
enfrentavam diversos problemas internos devida postura ortodoxa no campo político e
inflacionários, visto os diversos planos econômicos, o que é comprovado de acordo com
informações do gráfico 2. Nesse contexto, as ações que visavam o crescimento nacional não
aprovaram linhas de crédito específicas ao quesito de internacionalização de empresas brasileiras
Gabarito: E
17. (NUCEPE - 2012 - PC-PI - Perito Papiloscopista)
O gráfico a seguir refere-se a transformações ocorridas no Capitalismo. Observe-o
atentamente.

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O que esse gráfico está indicando esquematicamente?


A) Ciclos de ecodesenvolvimento.
B) Ciclos de desenvolvimento industrial.
C) Ondulações do Planejamento Estatal.
D) Ondulações do Capitalismo de Estado.
E) Ciclos das Depressões Econômicas do Capitalismo.
Comentários
No gráfico em questão é demonstrado os ciclos do desenvolvimento industrial. Processo que se
inicia com o ciclo hidráulico (aproximadamente 1785 a 1845), tendo o ferro como principal matéria
prima e a força hidráulica como principal gerador de energia. Seguido dessa, pode-se averiguar, de
maneira correta respectivamente, o ciclo do carvão (1845 a 1900) – marcado pelo surgimento da
primeira revolução industrial, o ciclo do petróleo ( 1900 a 1950), com um crescimento do uso da
eletricidade e tendo o petróleo como principal fonte de energia, o ciclo da eletrônica (1950 a 1990)
– com um forte desenvolvimento das indústrias de eletrônicos e da aviação civil e o ciclo da
informática (1950 até dos dias atuais) com o crescimento e expansão da informática.
A - Incorreta. O ecodesenvolvimento corresponde a um desenvolvimento que pressupõe
solucionar as problemáticas econômicas e sociais provenientes de um desenvolvimento com
gestão ecológica prudente, recursos e meio. O que não se encontrar exemplificado no gráfico.
C - Incorreta. O processo de ondulações do planejamento estatal corresponde as implementações
de políticas públicas em desenvolvimento por um governo, o que não é apresentado no gráfico,
que corresponde aos ciclos de desenvolvimento industrial.
D - Incorreta. A noção de capitalismo de estado corresponde a governos em que o Estado interfere
incisivamente na área econômica. Dessa maneira, o conceito estava ligado a organizações estatais
socialistas, o que não é descrito no gráfico.
E - Incorreta.O gráfico não apresenta itens que possam analisar ciclos das depressões econômicas
do regime capitalista, mas sim descritores de utilização de matéria primas em diferentes
momentos históricos e principais fontes de energia.
Gabarito: B

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18. (VUNESP - 2014 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria)


Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de
desconcentração industrial. Uma das características desse processo é
A) o movimento de saída das indústrias de ponta de áreas metropolitanas congestionadas
para cidades médias, que apresentam infraestrutura mais propícia para a instalação de
tecnopolos.
B) a migração das indústrias de áreas tradicionais como o ABCD paulista para cidades médias
do interior de São Paulo ou de outros estados onde os custos de produção são menores.
C) a realocação das indústrias localizadas às margens de rodovias, como a Bandeirantes e a
Imigrantes, para parques industriais ao longo das ferrovias, devido aos menores custos com
transportes.
D) a diminuição da atividade manufatureira nas metrópoles do Sudeste e a instalação de
indústrias de bens de produção na Zona Franca de Manaus devido aos menores custos com
mão de obra.
E) a saída das atividades industriais dos estados de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de
Janeiro, com o objetivo de revitalizar áreas decadentes como os distritos industriais
nordestinos.
Comentários
O processo de migração de indústrias, instaladas principalmente na região sudeste do país, como a
região do ABC Paulista no estado de São Paulo, se inicia com o maior desenvolvimento de outras
cidades medianas paulistanas, mas principalmente em vista de um menor custo de produção
oferecido por essas cidades que competem entre si, desde a década de 1990, com intuito de
dinamizar a economia e gerar empregos. Assim, instalaram um regime de “Guerra Fiscal”
oferecendo regiões com mão-de-obra barata, sindicalmente desorganizadas, oferecendo terrenos,
posições estratégicas e isenção de impostos, sendo dessa maneira, extremamente atrativas para
uma maior produção de lucro e redução de custos.
A - Incorreta. A desconcentração Industrial no Brasil inicia-se por volta da década de 1990 devido a
maior infraestrutura em áreas anteriormente marginalizadas, mas as causas desse processo que se
estende até a atualidade não se dá propriamente devido por uma infraestrutura mais propícia,
apesar desse vir a ser um possível fator, mas principalmente em interesse de maior percentual de
lucros, uma vez que estados e municípios se colocaram em competição da atração dessas
empresas, por meio de isenção de impostos, fornecimento de terrenos e posições estratégica para
a instalação desses tecnopolos.
C - Incorreta. A desconcentração industrial no Brasil não se dá exclusivamente devido a
superlotação de pessoas em regiões metropolitanas ou pela questão de transporte de
mercadorias, seja matéria prima ou produto acabado. Além disso, uma desconcentração de
industrias de regiões perto de rodovias para regiões perto de ferrovias é uma afirmação
incoerente, uma vez que as ferrovias no Brasil são muito mal distribuídas, logo não haveria uma
efetiva redução de gastos com transportes.

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D - Incorreta. A criação da Zona Franca de Manaus faz parte do processo de desconcentração das
indústrias no Brasil. Essa região, criada no governo de Governo de Juscelino Kubitschek, teve como
principal objetivo promover uma maior ocupação da região do Amazonas. A afirmativa é
incoerente principalmente pela afirmação de que a região da Zona franca de Manaus ser criada em
vista da crise das atividades manufatureiras no Sudeste, pois uma problemática não encontra
relação de fundação com a outra.
E - Incorreta.No processo de descentralização industrial, industrias saem da região sudeste do
Brasil e se encaminham para regiões como norte e nordeste, contudo, a afirmativa é incoerente ao
tratar essas regiões como áreas decadentes. Além disso, a descentralização acontece
principalmente pelo interesse de empresas na possibilidade de maior lucro com redução de custos,
e não por revitalização e urbanização de regiões tidas como marginalizadas quando comparadas a
região sudeste brasileira.
Gabarito: B
19. (Interbits 2012)
Em 2012, após reclamações dos empresários, o governo da presidente Dilma Rousseff tomou
medidas para estimular a economia interna e aumentar a competitividade dos produtos
brasileiros no mercado externo.
São medidas pertinentes para estimular, respectivamente, o consumo e os investimentos
governamentais e empresariais:
A) a redução dos salários dos servidores públicos; a privatização dos aeroportos e dos portos.
B) o protecionismo contra produtos importados; as parcerias público-privadas para ferrovias
e rodovias.
C) o aumento das importações da China; a elevação da taxa de juros.
D) a redução da taxa de juros; as parcerias público-privadas para ferrovias e rodovias.
E) os incentivos fiscais; o aumento da taxa de juros.
Comentários
Nos últimos anos, as medidas do governo para estimular a economia foram: incentivos fiscais para
alguns setores, parcerias público-privadas (aeroportos, ferrovias e rodovias), redução da taxa de
juros e algumas práticas protecionistas.
Gabarito: D

20. (FGV 2015)


É consenso entre os economistas que o Programa Nacional de Inovação é o principal motor
do aumento de investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Esse programa prevê
a instalação de empresas de alta tecnologia nos arredores das principais universidades.
Como exemplo, pode-se citar o setor aeronáutico, localizado nas proximidades de centros
universitários nas cidades de:

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A) Ribeirão Preto e Taubaté.


B) Pouso Alegre e Belo Horizonte.
C) Campinas e Santos.
D) São José dos Campos e São Carlos.
E) Recife e Campina Grande.
Comentários
No estado de São Paulo existem importantes tecnopolos, isto é, municípios que apresentam
setores industrial e terciário de alta tecnologia cujo desenvolvimento está relacionado à presença
de universidades e institutos de pesquisa. A mão de obra qualificada é fundamental para a
indústria aeronáutica como a Embraer, o que explica a importância de São José dos Campos no
Vale do Paraíba (presença do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e da região de São Carlos
(presença da USP, Fatec e UFSCAR).
Gabarito: D

21. (FGV 2015)


Segundo um estudo realizado pela unidade de pesquisa da revista britânica The Economist,
tendo por base o desempenho dos 26 estados e do Distrito Federal em oito categorias e vinte
e cinco indicadores, foi criado o mapa a seguir.

A partir da análise do mapa, é correto afirmar que a pesquisa criou o mapa


A) da sustentabilidade, que revela as ações dos estados para melhorar as estratégias
ambientais.

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B) da produtividade industrial, com destaque para o setor naval.


C) do IDH, com rápida redução da desigualdade regional.
D) da distribuição dos mananciais, que retrata a crise no fornecimento de água.
E) da competitividade dos estados, que revela aqueles que têm as melhores condições de
receber investimentos externos.
Comentários
A avaliação dos estados contou com 8 categorias e 25 indicadores. A revista The Economist prioriza
aspectos econômicos. Devido ao número de indicadores, entraram estatísticas econômicas e
sociais importantes para se ter uma ideia da competitividade dos estados na atração de
investimentos. São Paulo, apesar dos problemas, teria a melhor infraestrutura, grande mercado
consumidor e mão de obra melhor qualificada para atrair empresas. Assim, sustentabilidade (meio
ambiente), indústria, IDH e recursos hídricos são critérios muito restritos.
Gabarito: E

22. (G1 – COL. NAVAL 2015)


A indústria brasileira ocorreu tardiamente se comparada aos Estados Unidos, Europa
Ocidental e Japão. De acordo com as mudanças estruturais das dinâmicas econômica, social e
política, o país teve que se adequar à competitividade internacional. Sendo assim, coloque F
(falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, com relação à trajetória da indústria
brasileira, assinalando a seguir a opção correta.
( ) O período marcado entre 1930 e 1950, não mais recebeu investimentos provenientes do
setor cafeeiro no desenvolvimento da logística do país. O financiamento das ferrovias e
rodovias foi proveniente do capital internacional que promoveu também a criação da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Petrobras.
( ) O governo de Getúlio Vargas financiou a construção da indústria de base, com destaque
para os setores de energia e de transportes; enquanto que, no governo de Juscelino
Kubitschek, a prioridade foi o setor automobilístico apoiado no capital estrangeiro.
( ) O capital internacional foi o principal responsável pela industrialização brasileira, já que
canalizou recursos por todas as regiões do país com o objetivo de desenvolver os sistemas de
transporte, de comunicação e de energia necessários ao “salto qualitativo” nacional.
( ) No período neoliberal, o Brasil passou pelo processo de desconcentração industrial. Assim,
muitas indústrias procuraram outros espaços geográficos, onde os custos de produção eram
menores, como por exemplo, os incentivos fiscais, a mão de obra barata e a atuação sindical
pouco organizada.
( ) O fim das políticas neoliberais no Brasil possibilitou o retorno do modelo de substituição
de importações. Por conseguinte, a adoção de medidas protecionistas do Estado sobre
importações de bens industriais tem protegido a produção nacional da concorrência
internacional.

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A) V - F - V - F - F.
B) V - V - F - F - V.
C) F - F - V - V - V.
D) F - V - F - V - F.
E) F - V - V - F - F.
Comentários
[F] De 1930 a 1945, o governo Vargas direcionou o capital cafeeiro para o processo de
industrialização e em razão de seu perfil nacionalista, os investimentos estrangeiros eram
preteridos em favor dos estatais.
[V] Tanto Vargas quanto JK fizeram uso do capital estatal para a infraestrutura (energia e
transportes) e indústrias de base, porém no Plano de Metas do governo JK, o capital multinacional
respondeu pela produção de bens duráveis como o de automotores.
[F] O capital estatal no período Vargas e JK foi o responsável pela industrialização direcionada ao
setor de bens de produção, base que irá alavancar a partir da década de 1950 os investimentos
transnacionais em bens de consumo, configurando um processo industrial concentrado na região
sudeste.
[V] Na década de 1990 ocorre a “deseconomia” de aglomeração cujo início se deu com a
desconcentração industrial, transferindo parte da produção manufatureira para áreas adjacentes
ao sudeste.
[F] Embora o país tenha um forte protecionismo, as políticas neoliberais de abertura de mercado,
acordos comerciais e formação de blocos ainda se mantêm na economia brasileira.
Gabarito: D

23. (ESPM 2011)


Sobre o processo industrial brasileiro, são feitas as seguintes afirmações:
I. A concentração de capitais proporcionada pela economia cafeeira favoreceu o
desenvolvimento industrial paulista.
II. A ocorrência de combustíveis fósseis, em especial o carvão, foi um dos motivos que levou à
concentração industrial no Sudeste.
III. A designada “guerra fiscal” e a organização sindical contribuíram para a desconcentração
verificada a partir do último quartel do século XX.
IV. O desenvolvimento desigual brasileiro reflete-se na disparidade da espacialização
industrial do país.
V. Responsável pela maior fatia do parque industrial brasileiro, igualmente, a maior
concentração siderúrgica do país localiza-se no estado de São Paulo.

São corretas:

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A) I, II e III
B) I, III e IV
C) I, III e V
D) II, III e V
E) III, IV e V
Comentários
Os itens incorretos são:
[II]. As reservas de carvão mineral (hulha) no Brasil estão concentradas na Região Sul com
exploração no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
[V]. O estado de Minas Gerais é o maior produtor de aço do Brasil. O estado é favorecido pela
presença das matérias primas (ferro e manganês). Destaca-se a Usiminas localizada em Ipatinga,
região do Vale do Aço.
Gabarito: B

24. (IMED 2015)


Atualmente, a atividade industrial brasileira apresenta um cenário de:
A) Desconcentração do parque industrial brasileiro.
B) Carência de matérias-primas nativas.
C) Concentração de investimentos públicos no setor de bens duráveis.
D) Dependência de mão de obra oriunda da região norte.
E) Estatização das indústrias de base.
Comentários
Desde a década de 1990, houve um avanço na desconcentração industrial no Brasil. A
descentralização foi em direção a municípios do interior de São Paulo e outros estados como
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Pernambuco e Goiás. A descentralização
foi estimulada pela “guerra fiscal” praticada pelos governos estaduais através de incentivos fiscais,
mão de obra barata, doação de terrenos e infraestrutura de transportes (rodovias e portos).
Gabarito: A

25. (UFPR 2015)


Observe a tabela abaixo.

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Taxa média anual de variação da produtividade por trabalhador ocupado


na indústria de transformação (em porcentagem) Brasil 1970/2011
1970/1980 2,4
1980/1990 -0,1
1990/2000 6,5
2000/2011 0,3

Com base na tabela e nos conhecimentos de Geografia Industrial, assinale a alternativa


correta.
A) Na década de 70, a política de substituição de importações de petróleo levou à
modernização tecnológica do setor petrolífero e ao consequente salto de produtividade
expresso nos dados da tabela.
B) Na década de 80, o retrocesso da indústria foi resultado da opção do governo de privilegiar
as exportações de produtos agrícolas com o fim de obter divisas para o pagamento da dívida
externa.
C) Na década de 90, a produtividade cresceu mais rapidamente em função dos estímulos
criados pelo controle da inflação, pela abertura da economia e também pela atração de
investimento direto estrangeiro.
D) A desconcentração espacial da indústria tem como contrapartida a redução do ritmo de
inovação tecnológica, razão pela qual a produtividade só cresceu com força nas décadas de
70 e 90, quando aumentou o nível de concentração industrial em São Paulo.
E) Na primeira década do séc. XXI, o fraco crescimento da produtividade resultou da
privatização de empresas do setor produtivo estatal, medida que implicou a desativação dos
centros de pesquisa científica dessas empresas.
Comentários
Como mencionado corretamente na alternativa [C], na década de 1990, adota-se no país a política
neoliberal denominada Consenso de Washington, cujas características como saneamento da dívida
pública, maior IDE (investimentos estrangeiros diretos), desestatização, estabilidade e paridade da
moeda e forte controle inflacionário, resulta em maior produção e maior produtividade.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque o salto da produtividade está associado ao período denominado “Milagre Brasileiro”
(1968 – 1973) cuja ação do Estado intensificou a produção industrial;
[B], porque o retrocesso é resultado do período de hiperinflação registrado na década de 1980
(“Década Perdida”);
[D], porque a desconcentração industrial está associada ao período neoliberal com o aumento do
ritmo de inovação tecnológica;

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[E], porque a desestatização ocorreu na década de 1990.


Gabarito: C

26. (ESPCEX (Aman) 2014)


“A centralização de capitais proporcionou aos conglomerados um novo poder — o de
ultrapassar as fronteiras nacionais. Dispersando as atividades produtivas pelos mais diversos
países, as transnacionais aproveitam-se das diferenças entre eles para auferir maiores
lucros.”
(MAGNOLI& ARAÚJO, 2004, p.90).
Depois da Segunda Guerra Mundial, inúmeras áreas localizadas em países subdesenvolvidos
receberam unidades industriais dos países desenvolvidos. Esse deslocamento industrial para
o Brasil, principalmente, entre 1968 e 1973, acarretou:
A) retração do mercado consumidor.
B) falência das grandes empresas estatais em face da concorrência com empresas
estrangeiras.
C) implementação de rígidas legislações fiscais, a fim de frear a entrada de capitais externos.
D) investimentos estatais em novas infraestruturas de transporte, de comunicações e de
energia.
E) desconcentração geográfica da riqueza nacional, modificando o panorama de
concentração que caracterizava o espaço brasileiro até então.
Comentários
No Brasil, o período de 1968 até 1973 foi marcado pelo “milagre brasileiro”, ou seja, uma fase de
alto crescimento do PIB, entrada de transnacionais e intervenção do Estado através de
investimentos em estatais responsáveis pela implantação das infraestruturas de transportes,
energia e telecomunicações. No entanto, o período também foi marcado pela repressão política do
regime militar, concentração de renda e endividamento externo.
Gabarito: D

27. (G1 - CFTMG 2014)

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A existência do polígono destacado no cartograma NÃO pode ser explicada pelo incremento
de:
A) incentivos ficais.
B) leis ambientais rígidas.
C) redes de comunicação.
D) mão de obra qualificada.
Comentários
A produção industrial destacada no polígono pode ser justificada pelos fatores mencionados em
[A], [C] e [D], contudo, a presença de leis ambientais rígidas mencionada na alternativa [B] não
pode ser considerado um fator para a concentração industrial no polígono.
Gabarito: B

28. (G1 - IFSC 2014)


Os pontos indicados no mapa a seguir indicam a presença de indústrias no Brasil.

Leia e analise as afirmações abaixo:


I. As áreas com a maior concentração industrial também são as que possuem as maiores
concentrações demográficas.
II. Na Região Norte a presença de firmas industriais é maior no estado do Maranhão do que
em Tocantins.

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III. Em relação à distribuição industrial no Brasil é possível afirmar que há indústrias em todos
os estados.
IV. A Região Sudeste é a região com a maior concentração de indústrias.
V. Podemos destacar, entre as firmas industriais mais importantes na Região do Centro-
Oeste, as de produtos alimentícios.

Assinale a alternativa CORRETA.


A) Apenas III, IV e V são verdadeiras.
B) Apenas I, III, IV e V são verdadeiras.
C) Apenas I, II, e V são verdadeiras.
D) Apenas IV e V são verdadeiras.
E) Todas as afirmações são verdadeiras.
Comentários
[I] CORRETA. O sudeste responde pela maior concentração demográfica e industrial.
[II] INCORRETA. O estado do Maranhão faz parte da região nordeste e não da região norte.
[III] CORRETA. A produção industrial se faz presente em todos estados brasileiros.
[IV] CORRETA. Os estados do sudeste, particularmente São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam a
maior concentração industrial.
[V] CORRETA. Em razão do perfil econômico cujo característica é a produção agropecuária, o setor
alimentício ganha destaque na industrialização do centro-oeste.
Gabarito: B

29. (Vunesp 2013)


O processo de desconcentração industrial no estado de São Paulo, iniciado na década de
1970, alterou profundamente seu mapa e território: a mancha metropolitana da capital se
expandiu em direção ao Vale do Paraíba, Sorocaba e às regiões de Campinas e Ribeirão Preto,
conglomerados urbanos especializados se formaram ao longo de uma densa malha rodoviária
e as cidades médias assumiram a liderança do mercado em seu entorno.
(Claudia Izique. Pesquisa FAPESP, julho de 2012.)

A transformação da indústria na metrópole de São Paulo pode ser entendida pela


modificação do sistema de produção, associada aos avanços em transporte e comunicação.
As empresas que participaram desse processo procuravam:
A) conseguir mão de obra suficiente para suas atividades, já que na metrópole os
trabalhadores não aceitavam mais trabalhar nas fábricas.

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B) adquirir matéria-prima para seus produtos, visto que os recursos naturais na metrópole
haviam se esgotado.
C) obter novos mercados, já que a influência dos produtos importados no centro da
metrópole é muito grande.
D) antecipar mercados, prevendo as futuras necessidades das cidades médias em expansão.
E) reduzir os custos da produção, sabendo que as novas cidades ofereciam incentivos fiscais,
terrenos e mão de obra mais baratos.
Comentários
A partir da década de 1970, é iniciado um processo de descentralização da produção industrial no
Brasil que foi acentuado nas décadas de 1990 e 2000. Algumas empresas se deslocaram para o
interior de São Paulo e outros estados, além disso, grande parte dos novos investimentos
industriais foi direcionada para pequenos e médios municípios. As vantagens são: incentivos
fiscais, mão de obra barata, facilidade de transportes, além da doação de terrenos por Estados e
prefeituras.
Gabarito: E

30. (UFSJ 2013)


“O avanço tecnológico continua no século XXI, em ritmo muito acelerado. Deu origem a
setores muito sofisticados do ponto de vista técnico, tais como a microeletrônica, a
biotecnologia, a química fina, as telecomunicações, a robótica, as nanotecnologias etc. Essas
e outras tecnologias integram a chamada fábrica global.”
JAMES & MENDES. Geografia Geral e do Brasil. FDT. São Paulo. 2005. p.386.

Sobre as características dessa fábrica global, é INCORRETO afirmar que:


A) ela mantém uma estreita ligação entre pesquisa e tecnologia, o que possibilitou a
incorporação de novas fontes de energia ao processo produtivo.
B) ela diminuiu a terceirização, tendo em vista que as fábricas são capacitadas para assumir
todas as etapas da produção.
C) a quantidade de matérias-primas que entra na fábrica corresponde à quantidade de
produtos que estão sendo fabricados; tal modelo é conhecido como just-in-time.
D) ela promoveu a desconcentração espacial da indústria com a distribuição do processo
produtivo por diferentes lugares.
Comentários
[A] CORRETA – A fábrica global, característica da revolução técno-científica, retrata as inovações da
produção, inclusive em termos energéticos.
[B] INCORRETA – Ocorre o aumento da terceirização, ou seja, decomposição do processo
produtivo.

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[C] CORRETA – O modelo Just-in-time caracteriza-se entre outros, pela eliminação de estoques da
matéria-prima e produção.
[D] CORRETA – Ocorre a desconcentração industrial com o objetivo de reduzir os custos
aumentando a competividade.
Gabarito: B

31. (FGVRJ 2013)


Leia o seguinte texto:
Embora muitos estudos tradicionais tenham afirmado que os mecanismos de mercado
favorecem a concentração das atividades econômicas (ao menos nos estágios iniciais do
processo de desenvolvimento de um país), e ainda que essa concepção esteja basicamente
correta, a tese apriorística de que as reformas dos anos 1990 iriam bloquear ou mesmo
reverter o processo de desconcentração por ampliarem o papel das “forças de mercado” nas
decisões de localização de investimentos mostrou-se falha. Os dados mais atualizados
revelam que o erro dos especialistas ao prever o “esgotamento” ou a “inflexão” do processo
de desconcentração industrial brasileira se deveu principalmente à importância excessiva que
conferiram a um pequeno número de fatores que intervêm na dinâmica espacial desse setor,
sobretudo a crise de planejamento regional e as tendências de aglomeração associadas ao
novo paradigma técnico e econômico em construção.
Diniz, L. L. F. Para onde irão as indústrias? A nova geografia da industrialização brasileira. In:
Albuquerque, E. S. de (org.) Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo:
Globo, 2005, p. 286-287.
Entre as afirmações abaixo, assinale aquela que é coerente com os argumentos apresentados
no texto.
A) A concentração espacial das atividades industriais é resultado da crise do planejamento
regional.
B) No Brasil, a dinâmica espacial da indústria obedece apenas aos mecanismos de mercado.
C) Os dados mais atualizados revelam que o processo de desconcentração da atividade
industrial brasileira ainda está em curso.
D) Na década de 1990, ocorreu o esgotamento do processo de desconcentração da atividade
industrial brasileira.
E) As reformas econômicas realizadas na década de 1990 foram decisivas para reverter a
tendência de concentração espacial das atividades industriais.
Comentários
Como mencionado corretamente na alternativa [C], o texto aborda o processo de desconcentração
industrial ou “deseconomia” de aglomeração iniciado no Brasil na década de 1990, com a adoção
do modelo neoliberal preconizado pelo “Consenso de Washington”.
Estão incorretas as alternativas:

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[A], porque o texto afirma que a tendência de se acreditar no esgotamento do processo de


desconcentração resulta da crise do planejamento regional;
[B], porque conforme afirma o texto, embora os mecanismos de mercado favoreçam o processo de
concentração industrial, está ocorrendo o contrário;
[D], porque na década de 1990 se inicia o processo de desconcentração;
[E], porque o neoliberalismo da década de 1990, aliado a outros fatores, promoveram a
desconcentração industrial.
Gabarito: C

32. (UFG 2012)


A atual organização espacial do território brasileiro contém disparidades regionais de
diferentes ordens. O governo brasileiro implementou, nas últimas décadas, várias estratégias
e políticas públicas, objetivando superá-las. Mesmo assim, algumas dessas disparidades
persistiram e intensificaram-se. No que se refere à atividade industrial, verifica-se que
A) o processo de desconcentração espacial do setor metalúrgico foi eficaz e conseguiu reduzir
a concentração na região Norte com a implantação da zona franca de Manaus.
B) a formação das regiões metropolitanas na região Centro-Oeste está associada ao
desenvolvimento industrial promovido pelo projeto desenvolvimentista de Juscelino
Kubitschek.
C) a descentralização industrial ocorre com maior frequência para o interior dos estados do
Sudeste e Sul, desencadeando a chamada guerra fiscal.
D) na região Norte essa atividade está ligada à implantação de numerosos polos
agroindustriais durante os governos militares, visando promover a integração nacional.
E) as estratégias desenvolvidas na região Nordeste estão focadas no setor farmacêutico e de
cosméticos, baseadas no modelo de substituição de importações.
Comentários
A) INCORRETO. A Zona Franca de Manaus concentra indústrias de bens de consumo duráveis. O
processo de desconcentração industrial afetou principalmente as indústrias da região sul-sudeste
também nos setores de bens de consumo duráveis.
B)INCORRETO. O foco do projeto desenvolvimentista do governo JK foi a região sudeste.
C)CORRETO. Com a adoção da política neoliberal na década de 1990, ocorreu o processo de
desconcentração industrial cujo maior foco foi o interior dos estados das regiões sul e sudeste,
gerando uma disputa de isenções e incentivos que caracterizaram a guerra fiscal.
D)INCORRETO. No período correspondente ao governo militar, foi criada a Zona Franca de Manaus,
atraindo investimentos para indústrias de bens de consumo duráveis, como as eletroeletrônicas.
E)INCORRETO. A região nordeste concentra indústrias tradicionais, como as alimentícias e têxteis.
Gabarito: C

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33. (PUCSP 2011)


Examine a tabela:
Participação da Indústria Paulistana (município de São Paulo) nos totais
industriais do Estado de São Paulo (%)
1994 1998 2000 2005
Nº de estabelecimentos 40,05 35,67 33,86 30,54
Postos de trabalho 32,65 28,89 26,59 22,73
Produto e renda 22,57 20,73 16,01 13,83
Fonte: Adaptado de SELINGARDI SAMPAIO, Silvia. Indústria e Território em
São Paulo. Campinas: Alínea Editora, 2009. p. 381

Os dados nos mostram que


A) a participação proporcional do número de estabelecimentos da indústria paulistana caiu
no conjunto do Estado com a aceleração da industrialização no Nordeste brasileiro.
B) a perda percentual da indústria paulistana no que se refere ao número de
estabelecimentos segue outro curso, se compararmos com o que acontece com o número de
postos de trabalho.
C) a posição da indústria paulistana perdeu espaço, pois há um notório processo de
desconcentração dessas atividades para os municípios vizinhos e para outros mais
interiorizados.
D) há uma discreta perda da indústria paulistana (número de estabelecimentos) e não é
possível pelos números concluir sobre algo significativamente novo na industrialização do
Estado.
E) com indústrias de condições tecnológicas desiguais não há conexão clara entre o número
de estabelecimentos e os valores de produção e renda. Um número pode cair e o outro não.
Comentários
A tabela demonstra a diminuição da atividade industrial no município de São Paulo entre 1994 e
2005. Isto decorre da “deseconomia” de aglomeração, ou seja, fatores que inibem investimentos
(alto valor dos terrenos, elevados impostos, congestionamento de trânsito e mão de obra mais
sindicalizada e com maiores salários). Por sua vez, paralelamente ocorre a desconcentração da
indústria movida à guerra fiscal, com várias empresas e novos investimentos indo em direção ao
interior de São Paulo e outros estados. Isto se deve a vantagens oferecidas por municípios e
estados como: incentivos fiscais, mão de obra barata, doação de terrenos e infraestrutura
(rodovias e portos).
Gabarito: C
34. (G1 - IFBA 2012)

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Atualmente, seguindo a tendência já verificada em países desenvolvidos, ocorre um processo


de desconcentração industrial no Brasil, a qual resulta, entre outros fatores, da:
A) Ocorrência e presença de trabalhadores bem qualificados para o setor industrial em todo o
espaço geográfico brasileiro.
B) Existência de sindicatos consolidados na Região Sudeste e a aplicação das leis de proteção
ambiental, que inviabilizam a implantação de novas indústrias nesta região.
C) Concessão de incentivos fiscais, através da isenção de impostos, juros subsidiados ou
dilatação dos prazos de pagamento dos empréstimos, oferecida pelos Estados, aliada aos
baixos salários pagos a mão de obra local.
D) Ocorrência e desenvolvimento da atividade industrial em todo o território brasileiro,
diretamente relacionada à globalização da economia, uma vez que o capitalismo atual
favorece em igualdade a reprodução das forças produtivas.==fe6ff==

E) Ação do Estado, por meio de políticas de desenvolvimento regional e infraestrutura, que


possibilita a melhoria dos salários, impedindo, deste modo, o desequilíbrio regional
relacionado aos salários baixos pagos aos trabalhadores.
Comentários
[A] INCORRETO – A região sudeste ainda concentra a maior porcentagem da qualificação de mão
de obra do país.
[B] INCORRETO – A existência de sindicatos mais fortes na região sudeste está associada ao
encarecimento da mão de obra, levando às empresas a se desconcentrarem.
[C] CORRETO – Com a abertura da economia brasileira a partir da década de 1990, ocorreu um
aumento dos investimentos produtivos no país, levando os governos estaduais a uma disputa pelas
empresas no processo denominado “guerra fiscal”.
[D] INCORRETO – A atividade industrial não se desenvolve em todo o território brasileiro, além de
não haver igualdade na reprodução das forças produtivas.
[E] INCORRETO – Embora a desconcentração industrial tenha contado com ações do Estado, não
ocorreu equilíbrio dos salários segundo as regiões brasileiras.
Gabarito: C

35. (G1 - IFSC 2015)


O estado de São Paulo é o estado mais industrializado do Brasil. Sua capital, São Paulo, é
considerada o centro financeiro do país por concentrar grandes corporações financeiras, ter
um dos maiores parques industriais e por ser um dos maiores e mais intensos centros de
serviços e comércio do país.
Leia e analise as afirmações abaixo.
I. O processo histórico de desenvolvimento industrial e financeiro do estado de São Paulo
está relacionado à crise do café ocorrida entre as décadas de 1920 e 1930. O acúmulo de

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capital oriundo da produção cafeeira e a necessidade de alternativas para fugir da crise deu o
impulso inicial para essa industrialização.
II. Embora seja o centro financeiro do Brasil, entre as unidades federativas do Brasil, o estado
de São Paulo, devido ao problema da violência urbana e da chegada em massa de migrantes,
tem um dos piores índices de desenvolvimento humano (IDH), abaixo de 0,6.
III. Nas últimas décadas o Brasil tem passado por um processo de desconcentração industrial.
Grandes indústrias têm procurado fugir das grandes metrópoles como São Paulo em busca de
lugares com menos congestionamentos, menos violência e onde os custos com impostos,
transporte e produção podem ser reduzidos.
IV. A Região Metropolitana de Florianópolis é a denominação dada ao conjunto de cidades
formada por Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu, entre outras cidades próximas, que se
unem numa só rede urbana. Portanto, a Região Metropolitana de São Paulo é o conjunto de
cidades vizinhas que se unem a São Paulo formando uma única rede urbana. Esse processo é
conhecido como conurbação.

Assinale a alternativa CORRETA.


A) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
B) Apenas a afirmação IV é verdadeira.
C) Apenas as afirmações II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
E) Todas as afirmações são verdadeiras.
Comentários
[I] CORRETA. A cafeicultura foi responsável por criar elementos que favoreceram o
desenvolvimento industrial no país, tais como a acumulação de capital, as ferrovias e portos,
cidades, mão de obra imigrante, entre outros.
[II] INCORRETA. O IDH de São Paulo é de 0,805.
[III] CORRETA. O processo de desconcentração industrial iniciou-se no Brasil a partir da década de
1990, amparado pelo desenvolvimento das infovias ou redes imateriais, como forma de reduzir os
custos da produção.
[IV] CORRETA. A conurbação é o processo de integração físico-espacial entre as cidades,
responsável por criar áreas urbanas que podem ser classificadas como metrópoles ou regiões
metropolitanas.
Gabarito: D

36. (Vunesp 2009)


Assinale a alternativa em que está corretamente caracterizada a industrialização brasileira,
do período após a década de 1980 até os dias atuais.

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A) Período de reduzida atividade industrial, dada a característica agrário-exportadora do país.


B) Constitui o período de maior crescimento industrial do país em todos os tipos de indústria,
tendo como base a aliança entre o capital estatal e o capital estrangeiro.
C) Seguindo um rumo mundial, o país vem passando, nas áreas mais centrais, por uma
desconcentração industrial, indicando uma reestruturação do espaço industrial brasileiro.
D) Decadência da cafeicultura e transferência do capital para a indústria, o que, associado à
presença de mão de obra e mercado consumidor, vai justificar a concentração industrial no
Sudeste, especificamente em São Paulo.
E) Marca o avanço do Neoliberalismo no país, com sérias repercussões no setor secundário
da economia, determinando, por exemplo, a privatização de quase todas as empresas
estatais.
Comentários
A partir da década de 1980, se intensificou o processo de descentralização industrial no Brasil, com
a atração de empresas para regiões como o Sul, Nordeste e Centro-Oeste, motivada pelos
incentivos fiscais, menor custo da mão de obra, transportes e doações de terrenos pelo poder
público.
Gabarito: C

37. (UECE-CEV - 2018 - SEDUC-CE - Professor - Geografia)


A camada pré-sal no Brasil fica abaixo de uma extensa camada rochosa, posicionada abaixo
do substrato marinho e que guarda grandes reservas de petróleo. Atente para o que se diz a
seguir sobre essa camada e as reservas de petróleo que ela abriga.
l. Está presente nos estados de Santa Catarina e Espírito Santo, e também nas bacias
sedimentares de Santos e Campos.
II. A extração de óleo do pré-sal tem se demonstrado inviável e ineficiente nos últimos anos, e
ainda é pequeno o volume de petróleo extraído, devido às limitações técnicas e o elevado
custo de exploração.
III. O avanço e consolidação das tecnologias e o conhecimento geológico aumentaram a
eficiência da exploração de petróleo nesta região.
IV. A exploração de petróleo no pré-sal brasileiro é cada vez mais low cost, fato que pode
deixar o nosso petróleo mais competitivo no mercado internacional.
Está correto somente o que se afirma em
A) I e IV.
B) II.
C) I, III e IV.
D) II e III.

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Comentários
Vamos analisar cada alternativa com base nas fontes de pesquisa:
Afirmativa I – Correto. De acordo com o site da Petrobras, a localização do pré-sal corresponde a
um polígono de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura,
no litoral entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, com recentes descobertas a respeito
das Bacias de Campos e Santos.
Fonte: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/um-ano-de-recordes-para-o-pre-sal.htm

Afirmativa II – Errado. ainda de acordo com a Petrobrás, no ano de 2016 consolidou o pré-sal como
maior polo produtor de petróleo do país. No mesmo ano, a região atingiu a marca de um bilhão de
barris petróleo produzidos no acumulado. E ainda, os mesmos avanços se deu na diminuição dos
custos e aumento da rentabilidade da exploração deste recurso.
Fonte: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/um-ano-de-recordes-para-o-pre-sal.htm

Afirmativa III – Correto. De acordo com o próprio site, com os avanços no conhecimento da
geologia, a introdução de tecnologias de ponta e o aumento da eficiência dos projetos, em 2015, o
tempo era de 128 dias para construção de um poço, que era de 310 dias até em 2010; e em 2016,
para 89 dias. Uma redução de 71%.
Fonte: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/um-ano-de-recordes-para-o-pre-sal.htm

Afirmativa IV – Correto. O petróleo do pré-sal brasileiro pode ser considerado um produto “low
cost”, ou “baixo custo” da indústria petrolífera global e capaz de competir com a produção não
convencional dos Estados Unidos. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, a produção do
pré-sal já ultrapassa a casa dos 50% da produção nacional, 55,8% em 2018.
Fonte: https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1L727V-OBRBS
http://www.anp.gov.br/noticias/anp-e-p/4886-pre-sal-producao-05nov2018

Logo, a alternativa correta é a LETRA C – I, III E IV.

Imagem: http://www.brasil.gov.br/noticias/infraestrutura/2014/07/brasilpresal.jpg/view

Gabarito: C

38. (UECE-CEV - 2018 - SEDUC-CE - Professor - Geografia)


A energia nuclear é um recurso estratégico e ao mesmo tempo controverso quanto a sua
utilização. Contudo, continua sendo um importante recurso que apresenta, dentre suas
limitações,

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A) os constantes acidentes ocorridos em virtude da insegurança das instalações.


B) as elevadas emissões de gases do efeito estufa que esta fonte libera.
C) a geração de resíduos radioativos que podem causar sérios danos ao homem e ao
ambiente.
D) a escassez de estudos científicos sobre os reais efeitos da sua utilização pelo homem.
Comentários
O grande problema da exploração deste recurso está no fato de que ainda não conseguiu fazer um
reservatório adequado para guardar o lixo radioativo de forma definitiva. O que se descartou
desses resíduos se encontram em depósitos provisórios no próprio local dos reatores nucleares
com todas as medidas cabíveis de segurança desses descartes. No Brasil, há depósitos provisórios
em centros de pesquisa nuclear no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais – o único depósito
permanente fica em Goiás. O problema está no lixo considerado alta radioatividade, como restos
do combustível nuclear que move as usinas. De tão perigosas, essas pastilhas gastas de urânio vão
sendo empilhadas em uma piscina de resfriamento ao lado do reator onde são usadas.
http://www.cnen.gov.br/armazenamento-de-rejeitos-radiotivos

A – Incorreto. Os acidentes aconte, contuto não são recorrentes, pois as normas de planejamento,
orientação, supervisão e fiscalização, a cargo da CNEN – Conselho Nacional de Energia Nuclear –
são estabelecidas afim de mitigar e minimizar os possíveis acidentes decorrentes da produção e o
uso da energia nuclear no Brasil.
http://www.cnen.gov.br/relatorios-de-covencao-de-seguranca

B – Incorreto. Durante o processo de obtenção de energia nas Usinas Nucleares, não é gerado
nenhum gás causador do efeito estufa, como, por exemplo, dióxido de carbono (CO2), metano
(CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (clorofluorcarbonetos). Isso fez com que a emissão dos gases que
contribuem para a diminuição do efeito estufa. Estudos apontam para uma redução de até 19%.
http://www.brasil.gov.br/noticias/infraestrutura/2011/02/energia-nuclear-reduz-em-19-emissao-de-gases-de-efeito-estufa-diz-estudo

C – incorreto. Os estudos começaram em 1938, para fins bélicos, e desde então as pesquisas não
pararam, contudo para fins pacífico e suas possibilidades na produção e geração de energia. A
França por exemplo, utiliza cerca de 75% de sua produção de energia desta matriz energética.
https://www.iaea.org/news?type=3243

Gabarito: C

39. (UECE-CEV - 2018 - SEDUC-CE - Professor - Geografia)


A energia é um bem fundamental à vida do homem e ao desenvolvimento da sociedade
global. Dentre os recursos naturais energéticos renováveis estão as energias
A) eólica e nucelar.
B) solar e petróleo.
C) hidrelétrica e carvão.
D) solar e hidrelétrica.

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Comentários
Antes, porém precisamos entender o que é um recurso natural energético renovável, ou uma fonte
de energia renovável. Entende-se aquelas em que a sua utilização e uso são renováveis e pode-se
manter e ser aproveitado ao longo do tempo sem possibilidade de esgotamento dessa mesma
fonte. Exemplos: energia solar, a energia eólica, a energia geotérmica, o biodiesel, a energia obtida
através do hidrogénio, a energia das marés, o etanol e a biomassa. Dentre as alternativas dispostas
acima, a LETRA D É a correta. Contudo, apesar da energia hidrelétrica ser uma fonte de energia
renovável e não emitir poluentes, ela não está isenta de impactos ambientais e sociais.

MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL

http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica

Gabarito: D

40. (Gestão Concurso - 2018 - EMATER-MG - Assistente Técnico I - Geografia)


Nos gráficos a seguir, é possível identificar as principais matrizes energéticas do mundo e do
Brasil.

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A respeito da análise dos gráficos, é correto concluir que


A) no Brasil, 53% da produção de energia provém de fontes renováveis.
B) os combustíveis fósseis são as principais matrizes energéticas nos dois casos apresentados.
C) nos dois casos, a hidráulica tem valor elevado, como fonte de energia, mas o consumo
mundial é maior do que o brasileiro.
D) no caso das fontes renováveis, o mais elevado uso brasileiro é a hidráulica, enquanto que
no mundo é a biomassa.
Comentários
A questão exige interpretação de gráfico e entendimento das matrizes energéticas, renováveis ou
não. As fontes de energia fósseis são: o carvão mineral, o gás natural e o petróleo e seus
subprodutos. Estes recursos foram formados há milhões de anos, a partir do depósito de matéria
orgânica (plantas e animais mortos) submetida a condições especiais de temperatura e pressão. De
acordo com o gráfico apresentado, a porcentagem mundial destas matrizes energéticas representa
81.4% e no Brasil 54.3%.
A – Incorreto. Cerca de 54.3% da matriz energética corresponde aos combustíveis fósseis,
considerados não renováveis.
C – Incorreto. No Brasil, a hidráulica corresponde a 12.6%, superior aos 2.5% no mundo. Inclusive
sendo uma das menores matrizes energéticas no planeta.
D – Incorreto. O uso mais elevado de fonte renovável no Brasil, de acordo com o gráfico, são os
derivados da cana, que correspondem a 17.5% do uso, acima da hidráulica, que corresponde a
12.6% no Brasil. Já no mundo, de fato é a Biomassa, com o uso de 9.7%.
Gabarito: B

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41. (IDECAN - 2015 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia)


Observe as regiões destacadas na figura a seguir.

Assinale a alternativa que destaca corretamente características marcantes da matriz


energética nas regiões A, B e C apontadas na figura.
A) A – investimento em biocombustíveis; B – grandes reservas de petróleo; e, C –
investimento em hidrelétricas.
B) A – base da matriz em fonte renovável; B – grande produtor de energia eólica, e, C –
emprego maciço de combustível fóssil.
C) A – grande investimento em usinas nucleares; B – investimento em energias alternativas,
e, C – grande demanda por petróleo.
D) A – grandes reservas de petróleo; B – base da matriz em hidrelétricas; e, C – marcante
presença de usinas térmicas a carvão.
Comentários
Precisamos destacar antes, quais são os países correspondentes as letras A, B e C e suas
respectivas características energéticas:
A – Corresponde ao Brasil: apesar do consumo de energia de fontes não renováveis ser maior do
que o de renováveis, usamos mais fontes renováveis que no resto do mundo. Somando lenha e
carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana e outras renováveis, nossas renováveis totalizam
42,9%, conforme aponta a Empresa de Pesquisa Energética do governo.

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http://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica

B – Corresponde a Europa, que não é um país e sim um continente: A quantidade de eletricidade


gerada através de fontes de energia renovável ultrapassou pela primeira vez a quantidade
produzida a partir de carvão na Europa em 2017, como aponta relatório feito por uma empresa
especializada na área. Os países campeões na utilização de energia renovável são a Alemanha e o
Reino Unido, que sozinhas contribuíram em 56% para o crescimento da produção renovável entre
2014 e 2017.
C – China: Com o título da maior poluidora do mundo, a China vem investindo cada vez mais em
energias limpas e renováveis, sobretudo como fatores geopolíticos e ambientais. O país se tornou
grande consumidor de petróleo, num volume muito superior ao de sua produção. O resultado é a
dependência de outros países. No caso do carvão, não há dependência – o país possui as maiores
jazidas do mundo –, mas perceberam que utilizá-lo da forma atual constitui um mau negócio. As
antigas e precárias termelétricas a carvão respondem pela maior parte da poluição atmosférica
que atinge o país, detentor, segundo o Banco Mundial, de 20 das 30 cidades mais poluídas do
planeta.
A) Incorreto.
A – investimento em biocombustíveis: de fato o Brasil possui bons investimentos em
biocombustíveis, como o etanol,
B – grandes reservas de petróleo: A Europa não possui grandes reservas de petróleo. A Rússia é
uma exceção dentre os países, sendo a 8ª maior reserva do planeta.
C – investimento em hidrelétricas: A China possui investimento em hidrelétricas, mas não a
produção de energia como causa principal, e sim a contenção das enchentes no país, como fator
principal.
C) Incorreto.
A – grande investimento em usinas nucleares: a energia nuclear no Brasil representa apenas 3% do
uso, não representando um grande investimento.
B – investimento em energias alternativas: de fato a Europa busca grandes investimentos em
energias alternativas
C – grande demanda por petróleo: devido a sua produção, a China possui uma alta demanda por
combustíveis fósseis.
D) Incorreto.
A – grandes reservas de petróleo: O Brasil possui a 15ª maior reserva de petróleo do mundo

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B – base da matriz em hidrelétricas: a base energética na Europa não é de hidrelétricas, conforme


apontado acima.
C – marcante presença de usinas térmicas a carvão: o consumo de carvão mineral na China
registrou um aumento de cerca de 3,1% na primeira metade de 2018.
Gabarito: B

42. (CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência)


No que se refere ao aproveitamento dos recursos naturais brasileiros, julgue o seguinte item.
Os episódios recentes de diminuição do índice pluviométrico e de estiagem prolongada nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil colocaram em xeque a produção de
energia hidrelétrica, setor estratégico para a economia nacional que, em tempos de
estiagem, necessita do auxílio da produção das usinas termoelétricas, o que encarece o custo
da energia no Brasil tanto para grandes quanto para pequenos consumidores.
Comentários
Existem alguns fatores que precisam ser pontuados. O aumento da demanda de energia, motivado
pelo crescimento da economia dos anos anteriores, e a histórica falta de investimento no setor
energético aliaram-se a uma seca prolongada no Sul e Sudeste do Brasil, que baixou os níveis dos
reservatórios das hidrelétricas, colocando em uma situação crítica nos anos anteriores. Diante
desta perspectiva, houve alguns momentos de apagão: em 2001, em 2002 e em 2015, grande
parte do Centro-Sul do país ficou sem energia elétrica. O ´´apagão`` durou algumas horas, mas foi o
suficiente para mobilizar e articular diversos setores econômicos com sociedade civil em capinhas
para economizar energia elétrica e a água.
Pós esses episódios, foram estabelecidas algumas ações de integração do sistema brasileiro
de transmissão de energia e alguns acordos bilaterais de fornecimento de energia com outros
países, como a Argentina, o Paraguai e o Uruguai para aproveitar o excedente produzido por esses
países e sanar a demanda elétrica no país.

https://eletrobras.com/pt/Paginas/Potencial-Hidreletrico-Brasileiro.aspx

Gabarito: Certo

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43. (CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência)


No que se refere ao aproveitamento dos recursos naturais brasileiros, julgue o seguinte item.
Apesar do enorme potencial das regiões Norte e Nordeste para a produção de energia eólica,
a produção dessa energia limpa ainda é limitada no Brasil devido à distância entre as áreas
potenciais de produção e os centros de consumo, o que representa uma barreira para a
expansão da produção.
Comentários
De acordo com ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização
internacional especializada em energia eólica, em 2016 houve uma expansão de 2.014 Megawatts
na geração dessa energia, colocando o Brasil na 5ª posição no ranking mundial de capacidade
instalada no mesmo ano (2016). O País também ocupou a nova colocação no ranking mundial de
capacidade acumulada de geração eólica. A liderança do país na produção dessa energia renovável
é também confirmada por órgãos brasileiros. Em 2016, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), apurou uma expansão ainda maior, de 2.491 MW, e a Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE) registrou um aumento de 53,4% no ano de 2016 em relação a 2015.
Dentro deste cenário, a Região Nordeste é pioneira. Beneficiado por temporadas de ventos
fortes, a Região Nordeste continua a ser o maior polo brasileiro de geração de energia eólica no
país, com 50% da energia gerada sendo a eólica, com tendências de crescimento. E ainda conta
com a maior instalação de parques eólicos do país. Segundo a CCEE, o Rio Grande do Norte foi o
principal estado gerador no Brasil no ano de 2017. As usinas potiguares produziram 1.206 MW
médios no período, número que representa um aumento de 50% em relação a 2015. Tendo como
benefícios, entre outros, uma maior diversificação de fontes energéticas, tarifas mais baratas na
conta de energia e uma energia limpa de melhor qualidade para a população brasileira.

http://www.brasil.gov.br/noticias/infraestrutura/2017/03/brasil-e-o-maior-gerador-de-energia-eolica-da-america-latina
Gabarito: Errado

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44. (CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Geografia)


Acerca da produção, distribuição e consumo da energia hidroelétrica no Brasil, assinale a
opção correta.
A) Pequenas hidrelétricas abastecem Porto Velho e Manaus, enquanto o restante das
demandas das regiões próximas a essas cidades é atendido por geração termelétrica à base
de óleo diesel e óleo combustível.
B) Desde o início do século XX, a difusão da energia elétrica no território nacional e a
construção de sistemas técnicos são interdependentes para atender às demandas locais.
C) A inauguração da Eletrobrás, em 1961, inviabilizou a interligação dos sistemas isolados,
devido à burocratização que se tornou crescente.
D) O único grande subsistema de energia no território nacional corresponde ao sistema
Norte/Nordeste.
E) No Centro-Oeste, existe a maior densidade de linhas de alta tensão, com centros de
comando que viabilizam interconexões e participam ativamente da unificação do sistema
técnico.
Comentários
Como a questão tem data de 2013, até então a alternativa estaria certa. Contudo, em dezembro de
2016, a Usina Hidrelétrica Jirau, localizada no Rio Madeira a 120 quilômetros de Porto Velho, foi
inaugurada com investimento de R$ 19 bilhões, sendo o terceiro maior gerador de energia elétrica
do Brasil.
B – Incorreto. A disponibilidade e oferta de energia elétrica no sistema brasileiro têm sofrido, em
determinadas épocas, situações de risco de atendimento, contribuindo de certa forma para a
limitação do crescimento econômico do país. Isso se deve principalmente pela composição da
matriz energética ser de origem hídrica, termelétrica, nuclear, eólica, solar, biomassa
C – Incorreto. Ao contrário, a criação se deu para coordenar todas as empresas do setor elétrico.
Sua atuação seria, principalmente, para construir grandes usinas geradoras e linhas transmissoras
de alta tensão. Responsável por 37% do total da capacidade de geração do país, a Eletrobrás possui
mais de 58 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que corresponde a 57% do total nacional. A
empresa também promove o uso eficiente da energia e o combate ao desperdício por intermédio
do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
https://eletrobras.com/pt/Paginas/Historia.aspx

D – Incorreto. O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de coordenação e controle,


formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte,
que congrega o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, que é um sistema
hidrotérmico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e proprietários
múltiplos, estatais e privados. Dentro do cenário, o maior subsistema dentro do SIN é o subsistema
Sudeste/Centro-Oeste, que corresponde a essas regiões descritas, que ainda contam com os
estados do Acre e de Rondônia.
Gabarito: A

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45. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - Geografia)
Com relação às hidrelétricas, assinale a opção correta.
A) Apesar de ocuparem áreas pequenas, as hidrelétricas interferem no curso dos rios.
B) Nas hidrelétricas, a produção de energia pode ser controlada, apesar dos custos muito
elevados.
C) As hidrelétricas interferem diretamente no efeito estufa.
D) Embora não emitam poluentes ou causem danos ambientais, as hidrelétricas produzem
pouca energia.
E) A construção de uma hidrelétrica é relativamente rápida, mas a sua durabilidade é curta.
Comentários
Nas hidrelétricas, o monitoramento da qualidade e do controle de geração de energia elétrica é
um processo importante, pois permite que o usuário tenha um dado valioso a respeito da sua
geração e consumo de energia elétrica, dentre outras coisas, a possibilidade de reduzir o consumo
em épocas de secas, por exemplo.
A – Incorreto. As hidrelétricas podem variar de tamanho, podendo ser uma Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs), entendida como usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente
reduzidos, ou até mesmo uma Central Geradora Hidrelétrica (CGHs), ainda menores que também
são geradoras de energia que utilizam o potencial hidrelétrico para sua produção. E até mesmo
grandes hidrelétricas, que ocupam grandes porções territoriais, como a de Itaipu.
C – Incorreto. De acordo com o gabarito oficial, essa alternativa estaria incorreta. Contudo, de
acordo com pesquisadores da UFJF, as hidrelétricas podem emitir grande quantidade de gás
carbono e metano na atmosfera, contribuindo para o efeito Estufa. Ao se construir uma usina, é
obrigatória a retirada da vegetação da área a ser inundada, mais a decomposição da matéria
orgânica que sobra do corte das árvores e do carbono presente no solo ocasiona a formação de gás
carbônico e metano. Além disso, o rio continuará trazendo sedimentos e matéria orgânica para o
reservatório.
Fonte: https://www2.ufjf.br/noticias/2016/01/28/hidreletricas-na-amazonia-podem-emitir-mais-gases-de-efeito-estufa-que-usinas-a-carvao-oleo-
e-gas/

D – Incorreto. Ambas afirmações. Conforme verificado acima, emitem sim poluentes que causem
danos ambientais. E a produção de energia é de alto potencial energético.
E -Incorreto. Com o avanço da tecnologia e da engenharia, as técnicas e o material que utiliza na
construção tem evoluído. O concreto atualmente desenvolvido para ser aplicado a esse tipo de
construção possui uma vida útil maior que os demais materiais utilizados há 30 anos atrás. Por
isso, apesar da construção ser relativamente rápido de uma usina hidrelétrica, o benefício da
sociedade também é usufruído por um bom tempo de as vida útil.
Gabarito: B

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46. (CESPE - 2017 - Instituto Rio Branco - Diplomata)


Foi a partir da realização da Conferência Eco 92, da qual resultou o Tratado de Quioto (em
1997), que a busca por energia menos poluente e renovável tornou-se uma prioridade em
alguns países, como a China e o Japão, que passaram a adicionar álcool (etanol anidro) à
gasolina, na busca de diminuir o uso do petróleo e a emissão de monóxido de carbono, um
dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A partir daí, iniciou-se uma fase de preocupação
mundial pela proteção ambiental, por meio da criação de políticas e acordos internacionais,
principalmente no que se refere ao aquecimento global.
Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas
nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando os múltiplos temas por ele
evocados, julgue (C ou E) o item a seguir.
A China e a União Europeia adotaram políticas de geração de energia e de desenvolvimento
de tecnologias limpas como estratégias para o cumprimento do acordo de Paris (2015), e a
competição entre países na geração de energia limpa poderá ser um dos elementos de
reordenamento do território, da produção e da competitividade entre países no mundo
globalizado.
Comentários
Quando se fala em energias renováveis na Europa, sabemos que as políticas adotadas pelos
governos dos países membros do Bloco são em direção ao avanço tecnológico e ampliação de
recursos e investimentos para este setor. Com relação aos chineses, sua política nos tem mudado.
É importante analisar que nos últimos anos a China encontrou uma grande estratégia e um nicho
geopolítico no mercado climático. Ela está no centro de uma transformação global impulsionada
por avanços tecnológicos e pela queda no custo das energias renováveis. No ano de 2017, investiu
mais de US$ 360 Bilhões em energia renovável, estendendo-se até 2020, na tentativa de diminuir
sua demanda por carvão, sendo detentora da maior reserva de carvão do mundo, e acabar com
cerca de 85 usinas deste recurso, se tornando o maior investidor mundial de energia renovável.
Novas medidas foram adotadas pelo governo afim de reduzir a dependência do país em relação ao
carvão e garantir sua presença na terceira revolução industrial, visto que nas duas anteriores ficou
de fora.
E a estratégia geopolítica não é o único motor de renovação. De acordo com um estudo de
2016, comandado por pesquisadores chineses e americanos, constaram que a queima de carvão
foi o principal indutor de mortes relacionadas à poluição do ar na China em 2013, causando cerca
de 366 mil mortes prematuras no país. Assim, sua mudança na matriz energética beneficia não só
os produtores e o governo, como também grande parte da população que sofre com a poluição do
ar no país. No ano passado, foi inaugurada em Datong, no norte da China, uma estação de energia
solar diferente: as placas de captação de energia formam o desenho de um panda, animal que é
um dos símbolos do país.

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https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-45766319
https://super.abril.com.br/tecnologia/china-inaugura-usina-solar-em-formato-de-panda/

Gabarito: Certo.

47. (FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Geografia)


Observe a charge abaixo.

Sobre o conteúdo da charge, é correto afirmar que critica


A) os gastos dos países ricos com fontes de energia alternativas, enquanto grande parte da
população mundial não tem acesso à nenhuma fonte de energia.
B) a poluição gerada pelo uso intensivo de automóveis tem grande impacto na produção de
alimentos nos países mais pobres.
C) o uso dos biocombustíveis como fonte de energia alternativa, pois a demanda pela
matéria-prima pressiona o preço dos alimentos no mundo inteiro.
D) o destaque dado pela mídia ao problema do aquecimento global, enquanto temas como a
fome e a pobreza são considerados de menor importância.
E) a crescente tendência ao consumismo e ostentação mesmo nos países pobres,
exacerbando as desigualdades sociais entre ricos e pobres.

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Comentários
A charge faz uma crítica direta com relação a produção de biocombustíveis com relação a
produção de alimentos. Existem vários documentos e relatórios apontados pela FAO, organização
da ONU responsável pela Fome no planeta, apresentando pontos da bioenergia em que questiona
a utilização de terras e outros recursos naturais, como a água, para abastecer os carros,
principalmente nos países ricos. Ainda segundo a FAO, a América Latina é a que mais produz
alimentos em todo o planeta, mas mesmo assim, tem um total de mais de 50 milhões de pessoas
passando fome, demonstrando o contraste entre a prioridade da segurança alimentar em
detrimento com a produção de alimentos.
Segundo a FAO, a alta dos preços de vários produtos alimentícios em todo o mundo é um efeito
deste novo objetivo da alternativa energética destinados principalmente para os países ricos.
Contudo, o aumento do consumo por si só não explica esta aceleração dos preços dos alimentos
que estão cedendo espaço às culturas de bioenergia nos países mais pobres do planeta, os quais
estão sentindo o efeito deste problema. Dentro deste cenário, a tendência é que esta crise
humanitária se agrave com a intensificação dos investimentos em bioenergia com o objetivo de
lucro rápido, visto que é um nicho mercadológico muito grande. Outro ponto a ser observado são
as mudanças climáticas como um problema para a produção de gêneros de primeira necessidade,
com tendências também de agravamento ao longo dos próximos anos.
A – Incorreto. A grande parte dos países possui acesso aos recursos energéticos, mesmo em países
pobres. Inclusive, a biomassa é um exemplo disso, sendo muito utilizado em países pobres na
África.
B – Incorreto. A poluição gerada pelos automóveis tem impacto no clima e no efeito estufa,
conforme demonstrado em vários estudos outrora, mas não é o intuito da charge fazer à critica
com relação a poluição dos carros, e sim a produção de biocombustíveis.
D – Incorreto. Os temas citados não são considerados de menor importância. E também não é
tratado na charge.
E – Incorreto. Não é o objetivo da charge este tipo de crítica.
Gabarito: C
48. (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor de
Ensino Fundamental - Geografia)

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Embora a temática sobre a importância do pré-sal, como recurso estratégico para o Brasil,
esteja sendo pouco comentada pela mídia no momento, em função da valorização de outras
matrizes energéticas, o petróleo, ainda, é base da produção fabril de muitos produtos
consumidos ou utilizados no cotidiano. A imagem acima exibe a plataforma continental sem
aprofundar a sua estrutura geológica ou a gênese natural que deu origem a este
hidrocarboneto. Deve-se informar aos alunos, que se trata de um recurso natural não
renovável, pois é resultante do acúmulo de matéria orgânica em camadas de rochas:
A) ígneas.
B) magmáticas.
C) metamórficas.
D) Sedimentares.
Comentários
O próprio texto já diz qual rocha formadora do pré-sal, dizendo que é resultante do acúmulo de
matéria orgânica em camadas de rochas, sendo característica de rochas sedimentares. O pré-sal
começou a se formar há mais de 100 milhões de anos. Depois da separação do antigo continente
de Gondwana, que deu origem à formação dos continentes da América do Sul e da África como
conhecemos hoje, além do oceano Atlântico. À medida que os dois blocos gigantes de terra se
separavam, surgiam, incialmente, os grandes lagos, que foram acumulando matéria orgânica. Ao
longo dos anos, esse material deu origem as rochas geradoras do pré-sal, que, por fim, foram
cobertas por espessas camadas de sal, com até 2 mil metros. Assim, o pré-sal é uma sequência de
rochas sedimentares. No contexto exploratório brasileiro, o conjunto de rochas com potencial para
gerar e acumular petróleo na camada pré-sal encontra-se na chamada província pré-sal, um
polígono de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, no
litoral entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo.
https://www.presalpetroleo.gov.br/ppsa/o-pre-sal/caracteristicas

Gabarito: D.

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49. (CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Professor de Educação Infantil)


A energia solar e a microgeração distribuída trazem vantagens para o meio ambiente. Mesmo
com as vantagens da energia solar e com as condições favoráveis, ainda existem algumas
barreiras que bloqueiam um crescimento mais acelerado desse mercado no Brasil. São
fatores que constituem barreiras que bloqueiam esse mercado no Brasil, EXCETO:
A) É uma fonte limpa e renovável.
B) Pouca mão de obra qualificada.
C) Despreparo das distribuidoras de energia.
D) Falta de acesso a financiamentos compatíveis.
E) Elevados impostos para importação de equipamentos.
Comentários
A questão exige o entendimento sobre energia solar e seus principais entraves. Dentro das
alternativas, a letra A apresenta seus benefícios em utiliza-la. A energia solar é aquela proveniente
da luz e do calor emitido pelas ondas solares, ou seja, o Sol. Essa fonte de energia pode ser
aproveitada de forma fotovoltaica ou térmica, gerando energia elétrica e/ou térmica. É
considerada uma fonte de energia renovável e limpa, sendo uma das mais promissoras para
obtenção energética.
B – Correto. Já existe um grande mercado para atender a demanda da população. Com
investimentos cada vez maiores em infraestrutura, qualificação de mão de obra de técnicos e
engenheiros, a produção energética desponta no cenário. Contudo, com a demanda cada vez
maior, a falta de mão de obra especializada ainda se constitui uma das barreiras para ser vencida.
C – Correto. Devido aos altos custos da conta de energia elétrica no Brasil, muitos consumidores
têm recorrido a sua própria geração de energia através de placas em sua própria residência ou
empresa. Desta forma, a geração e distribuição de energia ficam próximo ao local de consumo,
facilitando assim a vida de muitas pessoas. A maior vantagem da geração de energia para o
consumidor é a economia obtida na conta de luz após a instalação de um micro ou minigerador.
Mas as limitações ainda precisam ser rompidas para atingir a excelência.
D – Correto. Apesar dos créditos disponíveis no BNDES e em outros bancos para financiar a
instalação de energia solar, há algumas restrições e limites que impedem a grande maioria da
população de usufruir deste benefício.
E – Correto. Um de nossos grandes desafios está na carga tributária, a tributação desigual,
desequilibrada e injusta sobre a energia solar fotovoltaica. Os tributos que incidem sobre os
equipamentos e insumos produtivos são muito elevados. Isso faz com que a energia solar
fotovoltaica chegue à população a um preço mais elevado do que poderia chegar.
Gabarito: A

50. (FGV - 2014 - Prefeitura de Osasco - SP - Professor de Educação Básica I)


A tabela a seguir mostra os dados da Matriz Energética Brasileira de 2011 e 2012.

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Sobre a Matriz Energética Brasileira, analise as afirmativas a seguir.


I. O aumento de consumo de gás natural é pouco significativo nas interferências na
atmosfera, porque o gás natural é pouco poluente.
II. O consumo de petróleo continua sendo o grande contribuinte para o aumento da
produção de gás carbônico.
III. A maior parte da energia utilizada no país continua sendo produtora de gás carbônico.
Assinale:
A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
C) se apenas a afirmativa III estiver correta.
D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários
Vamos analisar as afirmativas:
I – A primeira está correta, visto que o gás natural é uma fonte de energia encontrada na natureza
em duas formas distintas: pode ser obtido em jazidas ou através da queima de biomassa (bagaço
de cana-de-açúcar). A primeira contribui para a poluição da atmosfera, porém em menor medida
que os demais não-renováveis. Já a segunda é uma fonte de energia renovável, com menos
impacto e com custos de produção reduzidos, comparado ao primeiro.
II – A segunda também está correta. O petróleo é considerado a principal fonte de energia
consumida no mundo todo, e possui diversas desvantagens em seu uso, como: produz poluição
atmosférica, exaustão das jazidas, fonte esgotável de energia e degradação do meio ambiente.
III – Também está correto. De acordo com a tabela, as três principais fontes de energia do país
constituem de energia não renovável e altamente poluente da atmosfera, além de gerar outros
impactos ambientais. São produtos de combustíveis fósseis, sendo seu uso limitado e esgotável.
Na análise, todas as afirmativas estão corretas, sendo assim, a letra correspondente é a letra E.
Gabarito: E

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51. (CESGRANRIO - 2016 - ANP - Técnico Administrativo)


A bacia sedimentar brasileira que é a maior produtora de petróleo é a Bacia
A) Potiguar.
B) Solimões.
C) Tucano.
D) Sergipe-Alagoas.
E) de Campos.
Comentários
A Bacia de Campos é a principal área sedimentar já explorada na costa brasileira. Ela se estende
das imediações da cidade de Vitória (ES) até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, em
uma área de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É responsável por 80% da
produção de petróleo no Brasil, contribuindo com cerca de R$54 milhões de reais por ano para o
Produto Interno Bruto (PIB) do país.
POTIGUAR: Compreende a região do Rio Grande do Norte e Ceará, com campos em águas rasas e
campos terrestres, e está entre as maiores produtoras de petróleo onshore (em terra) do Brasil.
SOLIMÕES: Localizada a 650 quilômetros a sudoeste de Manaus (AM), a província petrolífera de
Urucu, em Coari, é referência mundial de convivência harmoniosa entre a atividade de exploração
e produção e o meio ambiente, segundo o site da Petrobras, com desafio de equilibrar a
exploração em meio a Floresta Amazônica e comunidades ribeirinhas.
TUCANO: Localizado na Bahia, produzindo petróleo e gás em concessões situadas nas bacias
sedimentares de Tucano, no Recôncavo (terrestres), Camamu-Almada e Jequitinhonha (marítimas).
Essa área se estende por cerca de 135.400 Km².
SERGIPE-ALAGOAS: como o próprio nome já diz, a bacia produtora localiza-se nos estados de
Sergipe e Alagoas. A produção no estado de Alagoas é basicamente terrestre, com destaque para a
produção de gás. O único campo marítimo da bacia localizado nesse estado é o de Paru.

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http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/principais-operacoes/bacias/

Gabarito: E

52. (FCC - 2012 - SEE-MG - Professor de Educação Básica - Geografia)


Observe a imagem a seguir.

O conteúdo da charge está expresso corretamente em:


A) O transporte de petróleo em grandes navios é uma das principais fontes de poluição dos
oceanos, devido ao lançamento do produto como resíduo ou através de vazamentos
acidentais.
B) A expansão do número de países produtores de petróleo, a partir da década de 1980,
tornou o produto acessível para as populações dos países subdesenvolvidos.
C) O petróleo é um recurso não renovável, portanto, finito. Porém, sua demanda continua
crescendo no mundo inteiro, o que poderá causar escassez em futuro próximo.
D) O fim iminente das reservas de petróleo tem causado graves distúrbios sociais e conflitos
militares nas áreas de produção, em razão do crescimento do desemprego.

Comentários
O crescimento da demanda por petróleo está cada vez maior, e não era tão forte há décadas.
Estimativas das agências na análise global, a Agência Internacional de Energia em Paris, a
Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) e a Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (Opep), mostram que o consumo está crescendo no mínimo 1,4
milhão de barris por dia a cada ano entre 2015 e 2018. Durante parte desse período, a Opep e os
estados produtores aliados reduziram a oferta de petróleo bruto a fim de acabar com uma
abundância global, na tentativa de frear o consumo deste recurso que é finito.
A – Incorreto. Os navios que transportam o petróleo são conhecidos como petroleiros. Esses navios
também são chamados de superpetroleiros, em razão do seu gigantesco tamanho, com até 500
metros de comprimento e 70 metros de largura. 40% de todo o comércio marítimo mundial é

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transportado pelos petroleiros. E apesar de ser poluentes e propicio aos acidentes, o conteúdo da
charge não aborda esta perspectiva do petróleo.
B – Incorreto. Dentre os maiores consumidores de petróleo no mundo se encontra a grande
maioria dos países desenvolvidos. E, além disso, o preço do barril do petróleo, apesar das
oscilações nos últimos anos, tem mantido um continuo aumento, fechando o barril acima dos US$
70,00 dólares em abril de 2019.
D – Incorreto. Apesar dos conflitos em países produtores ou países na rota de escoamento do
petróleo como a Síria, a causa desses conflitos não é decorrente ao aumento do desemprego. E a
charge não aborda esta perspectiva sobre o petróleo.

Gabarito: C

53. (FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - Geografia)


A crescente inclusão de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é
proveitosa para a humanidade sob diversos aspectos. Sob o aspecto socioeconômico, cada
país ou região pode potencializar seus próprios recursos naturais. Sob o aspecto ambiental, as
fontes alternativas geram impactos ambientais menores do que aqueles produzidos pelas
fontes tradicionais.
Considerando o exposto, assinale a opção correta.
A) O investimento em usinas hidrelétricas constitui uma importante alternativa pelo baixo
impacto ambiental gerado.
B) As usinas termonucleares são alternativas que se destacam sob o aspecto socioeconômico
pelo baixo custo de implantação e de funcionamento.
C) A energia eólica é a alternativa que mais tem crescido no mundo nos últimos dez anos
porque provoca pequeno impacto ambiental

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D) As usinas geotérmicas constituem uma importante alternativa a ser aproveitada,


potencialmente, no território brasileiro.
E) A energia solar é a alternativa a ser explorada nos lugares de alta latitude, pela maior
intensidade da radiação solar.
Comentários
Implantada há menos de uma década no Brasil, a energia eólica tem crescido e mostrado
resultados positivos para a geração de energia nacional nos últimos anos. O uso é maior no
Nordeste. Em 2017, chegou a abastecer mais de 60% da região, e a tendência é de expansão
segundo estimativas do governo. Apesar da capacidade de energia eólica oscilar em função dos
ventos, o que pode ser resolvido com um aumento de número de geradores ser ampliado
significativamente, a produção de energia pode ser mais contínua. A meta do governo é que, até
2023, a energia eólica no país cresça 46%.
A – Incorreto. Apesar do que se pensa, a energia hidrelétrica gera impactos ambientais. Elas
podem emitir grande quantidade de gás carbono e metano na atmosfera, contribuindo para o
efeito Estufa. Ao se construir uma usina, é obrigatória a retirada da vegetação da área a ser
inundada, mais a decomposição da matéria orgânica que sobra do corte das árvores e do carbono
presente no solo ocasiona a formação de gás carbônico e metano. Além disso, o rio continuará
trazendo sedimentos e matéria orgânica para o reservatório.
B – Incorreto. As termonucleares possuem um alto valor na sua implementação, manutenção e
geração de energia, além de possuir vida útil de aproximadamente de 40 anos.
D – Incorreto. A energia geotérmica é obtida através do calor proveniente da terra, onde há
reservas que são aquecidas pela proximidade com o magma, retendo o calor captado e
aproveitado para a geração de energia elétrica. No Brasil, a energia geotérmica é utilizada apenas
na forma de água aquecida, como no caso dos parques termais de Caldas Novas (GO) e Poços de
Caldas (MG). Como o terreno brasileiro é bastante antigo, não possui formações que tornam
possíveis as rochas derretidas ou magma estarem mais próximas à superfície.
E – Incorreto. As altas latitudes constituem de baixas temperaturas e poucas incidências de raios
solares, sendo de maior incidências nas áreas intertropicais.
Gabarito: C

54. (Vunesp 2016)

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Considerando os cenários encontrados nos gráficos e os conhecimentos sobre o consumo


mundial de energia primária, é correto afirmar que:
A) os países membros da OCDE diminuíram sua participação percentual no consumo mundial
de energia primária em resposta ao aumento em seu padrão de consumo.
B) o consumo mundial de energia primária entre os países desenvolvidos aumentou em razão
da crise econômica no período.
C) a China aumentou sua participação percentual no consumo mundial de energia primária
devido ao seu desligamento do bloco dos Tigres Asiáticos.
D) os países subdesenvolvidos aumentaram sua participação percentual no consumo mundial
de energia primária em função do aumento em seu dinamismo econômico.
E) o Oriente Médio registrou o maior aumento percentual no consumo mundial de energia
primária devido ao crescimento de sua produção industrial.

Comentários

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Como mencionado corretamente na alternativa [D], no intervalo mostrado pelos gráficos, ocorreu
o aumento da participação de países subdesenvolvidos no consumo mundial de petróleo,
resultado dentre outros fatores, do crescimento de suas economias.
Estão incorretas as alternativas:
[A] e [B], porque a redução da participação dos países desenvolvidos ou da OCDE ocorreu em razão
da maior porcentagem dos subdesenvolvidos no consumo mundial total;
[C], porque a China não compõe o grupo denominado Tigres Asiáticos;
[E], porque o Oriente Médio não registrou aumento da produção industrial.
Gabarito: D

55. (Vunesp 2010)


Os setogramas mostram a Produção Energética Mundial em dois momentos distintos: 1973 e
2005.

A) no contexto da produção energética mundial, entre os dois momentos analisados, a


energia nuclear teve uma diminuição em seus índices porque sua construção e operação
apresentam altos custos, com elevada emissão de gases de efeito estufa.
B) atualmente, a fonte de energia renovável que mais aumenta a produção é a eólica, devido
ao funcionamento mais limpo e mais confiável, apesar da média emissão de gases.
C) a grande queda na produção de energia a partir do petróleo ocorreu nesse período devido
à redução das reservas petrolíferas mundiais e o crescente desenvolvimento de novas
tecnologias de energias não renováveis como a geotérmica e o biocombustível.
D) o rápido aumento da produção de energia de fontes nãorenováveis, como a solar,
hidráulica, marés, correntes marítimas e biomassa deve-se ao fato de não gerarem poluição e
risco de grandes acidentes.
E) a redução de energia produzida pelo carvão mineral deve-se, entre vários fatores, ao fato
de provocar elevada emissão de gases de efeito estufa e contribuir para a ocorrência de
chuva ácida.

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Comentários
Os indícios de aquecimento global a partir do uso intensivo de combustíveis fósseis fazem com que
cientistas, instituições de pesquisa, empresas, governos e a sociedade em geral, caminhem em
busca de soluções energéticas alternativas.
A alternativa [A] é falsa, a energia nuclear produzida saltou de 1% para 11%, segundo o gráfico.
A alternativa [B] é falsa, o gráfico não permite inferir conclusões sobre a produção energética
eólica. Além disso, a energia eólica não gera gases em sua produção.
A alternativa [C] é falsa, apesar da queda apontada no gráfico o petróleo ainda é a maior fonte de
energia produzida no mundo e novas áreas de produção foram descobertas e pesquisadas como
no litoral brasileiro.
A alternativa [D] é falsa, energia solar, hidráulica, marés, correntes marítimas e biomassa, são
fontes de energia renováveis.
Gabarito: E

56. (Fgv 2015)


Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui a capacidade do
Brasil de poupar água para produção de eletricidade nos meses de estiagem.
As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as
chamadas usinas “a fio d’água”, que têm como ponto positivo a redução do impacto
ambiental, mas têm redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No
Brasil, o maior exemplo de hidrelétrica a fio d’água, na atualidade, é:
A) Itaipu, no rio Paraná.
B) Santo Antônio, no rio Uruguai.
C) Belo Monte, no rio Xingu.
D) Sobradinho, no rio São Francisco.
E) Tucuruí, no rio Tocantins.
Comentários
Devido à pressão dos ambientalistas para a conservação do meio ambiente com a redução das
áreas desmatadas, o governo optou pela construção de usinas hidrelétricas fio d’água
(reservatórios pequenos e geração de energia pelo fluxo de água) como Belo Monte (rio Xingu, PA)
e Jirau e Santo Antônio (rio Madeira, RO). O problema é que a geração de energia pode ficar
comprometida em períodos de estiagem prolongada. Hidrelétricas com reservatórios grandes
como Itaipu (rio Paraná, PR) e Tucuruí (rio Tocantins, PA) propiciam maior segurança energética,
uma vez que possibilitam armazenar maior quantidade de água.
Gabarito: C

57. (Fgv 2014)


Analise a figura a seguir.

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Os fluxos na figura identificam a circulação de um produto entre as áreas vendedoras e as


compradoras.
Assinale a alternativa que identifica corretamente um dos fluxos numerados.
A) 1 – O carvão mineral da Rússia e dos países da CEI, principais produtores mundiais, é
vendido para a Europa e a Ásia.
B) 2 – A água virtual, commodity valorizada no mercado mundial, é comercializada da
América do Sul para os Estados Unidos.
C) 3 – O petróleo é vendido por um grande número de fornecedores de vários continentes
para os Estados Unidos, grande consumidor mundial.
D) 4 – Os minérios radioativos são vendidos pelos países do Sul para as centrais nucleares de
países desenvolvidos.
E) 5 – O xisto betuminoso e o gás natural são vendidos pelos países do norte da África para a
Europa ocidental.
Comentários
Como mencionado corretamente na alternativa [C], embora tenha uma produção expressiva de
produção de petróleo, os Estados Unidos são grandes importadores do produto.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque a Rússia consome a maior parte de seu carvão mineral, portanto, o fluxo de
exportações do produto é menor que o indicado no mapa;
[B], porque a água virtual não é commodity;
[D] e [E], porque os fluxos não correspondem às áreas e quantidade de exportação dos minérios
citados.
Gabarito: C

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58. (Fgv 2012)


A energia eólica passou a ser utilizada de forma sistemática para produção de eletricidade a
partir da década de 1970, na Europa e depois nos Estados Unidos. No Brasil, essa energia:
A) apresenta um forte potencial no litoral nordestino.
B) é largamente concentrada na Amazônia.
C) representa cerca de 10% da matriz energética.
D) tem maior produção concentrada no Sudeste.
E) concorre diretamente com fontes tradicionais como o carvão.
Comentários
A zona litorânea norte-nordeste apresenta uma combinação de brisas diurnas e ventos alísios de
leste, criando as condições necessárias (velocidade mínima dos ventos de 5m/s) para atender à
produção da energia eólica do país, o que é corretamente indicado na alternativa [A] e negado na
alternativa [D].
Estão incorretas as alternativas:
[B], pois a Amazônia, em razão de sua elevada temperatura e umidade, não caracteriza as
condições necessárias para o sistema de ventos;
[C], pois a energia eólica responde por 0,05% da matriz brasileira;
[E], pois sua produção concorre com a hidroeletricidade.
Gabarito: A

59. (Vunesp 2015)


No território brasileiro, petróleo e gás são mais extraídos em áreas de:
A) rifteamento, sobretudo na depressão sertaneja do Nordeste.
B) núcleos cristalinos, sobretudo nas planícies costeiras.
C) cinturões orogenéticos, especialmente nos planaltos residuais da Amazônia.
D) bacias sedimentares, sobretudo na plataforma continental.
E) dobramentos modernos, especialmente nos planaltos e serras do Sudeste.
Comentários
Recursos energéticos de origem orgânica como petróleo e gás natural são encontrados apenas em
bacias sedimentares terrestres ou recobertas pelo mar. No Brasil, grande parte do petróleo e gás
natural pós-sal e pré-sal localiza-se em bacias como a de Campos e a de Santos. As unidades de
relevo submarino associadas são a plataforma continental e o talude.
Gabarito: D

60.(Vunesp 2011)
Ainda sob o ruído dos protestos nas ruas dos países da região que mais produz petróleo, é
impossível prever o desdobramento de todas as revoltas que começaram na Tunísia há pouco

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mais de dois meses. (...) A interrupção do fornecimento, ou o temor de que isso ocorra, tira o
sono de governantes e empresários de todo o mundo. As últimas cinco recessões globais
foram, todas elas, precedidas de altas agudas e repentinas no preço do barril. (...) Mesmo
com a alta repentina, a situação ainda está sob controle. A soma do gasto mundial com
petróleo, hoje, equivale a 4,2% do PIB global, percentual bem abaixo dos registrados a partir
de 1979 e em 2008.
(Exame, 09.03.2011. Adaptado.)
O medo, no início de 2011, de um novo choque do petróleo estava entrelaçado à região que
mais o produz. A crise de instabilidade política ameaçava a distribuição e o fornecimento
dessa matéria-prima da matriz energética e da diversificada cadeia da indústria química no
mundo.
O texto refere-se à crise que envolve:
A) a América Latina.
B) a Rússia.
C) o Oriente Médio.
D) a China.
E) a Europa.
Comentários
O Oriente Médio é a maior região produtora de petróleo do mundo. As crises socioeconômicas e
políticas que assolaram o norte da África e respingou no Oriente Médio era um grande temor para
uma elevação nos preços do petróleo e que, por sua vez, atingiria todo mundo.
Gabarito: C

61. (Fgv 2015)


A exploração do Pré-Sal poderá posicionar o Brasil como um dos maiores exportadores de
petróleo do mundo, com um excedente na produção que poderá superar 1,5 milhão de barris
por dia, em um momento em que a demanda pelo insumo não será mais liderada pelo país
Estados Unidos, mas pela Ásia.
Essa nova fronteira de exploração também vai mudar o ranking das áreas produtoras de
petróleo no Brasil, nos próximos anos, pois:
A) aumentará a participação e a liderança da Bacia de Campos e do Rio de Janeiro.
B) a Bacia de Santos e o estado de São Paulo devem aumentar sua exploração e produção de
petróleo.
C) a produtividade média por poço em operação comercial no polo da Bacia do Recôncavo
Baiano é maior que a registrada nos poços da Arábia Saudita.
D) poderá transformar o Brasil num exportador de energia e o maior produtor de petróleo do
continente americano.

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E) mais da metade do crescimento da produção de petróleo do mundo, até 2015, virá da


produção de óleo de xisto dos EUA, das áreas petrolíferas chinesas e das águas profundas do
Maranhão e Ceará.
Comentários
O petróleo pré-sal está localizado em grande profundidade em rochas sedimentares recobertas
por uma camada de sal. Situa-se nas bacias sedimentares Capixaba (ES), Campos (RJ) e Santos (RJ,
SP, PR e SC). Com a exploração da bacia de Santos, a perspectiva é de aumento da produção de
petróleo e gás natural em São Paulo.
Gabarito: B

62. (Fgv 2015)


A matriz energética desse país é baseada em carvão mineral, transportado por ferrovias, que
usam muito diesel; o minério segue em navios, que consomem muito combustível, e o país
ainda tem demanda grande de petroquímicos, por conta da construção civil e bens de
consumo e da sua crescente urbanização. Em 2010, tornou-se o maior consumidor mundial
de petróleo, ultrapassando os Estados Unidos. Em 2003, o valor das exportações de petróleo
do Brasil para esse país era 0,5% do total, e, em 2013, as exportações brasileiras saltaram
para 8,7% confirmando a liderança comercial desse país com o Brasil.
(Valor Econômico, 23.08.2014)

O texto refere-se à:
A) Alemanha.
B) Itália.
C) China.
D) Austrália.
E) Índia.
Comentários
A China já é a maior economia do mundo por paridade de poder de compra, o maior produtor
industrial e o maior exportador. Também é o maior parceiro comercial do Brasil. A questão
energética na China é crucial para o crescimento econômico, o país depende muito de carvão
mineral e petróleo. O Brasil tornou-se exportador de petróleo para a China e as estatais chinesas
entraram no consórcio de exploração do campo de Libra, o maior do pré-sal. Todavia, a China
investe bastante em energias renováveis como hidrelétricas, energia eólica e energia solar com o
objetivo de reduzir gradativamente a poluição atmosférica em seus centros urbanos e industriais.
Gabarito: C

63. (Fgv 2013)

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De todo o potencial hidrelétrico brasileiro (258 mil MW de potência), 30% já foram


aproveitados. O maior potencial disponível está na bacia Amazônica (100 mil MW), do qual
menos de 1% foi aproveitado. A exploração de boa parte do potencial da bacia tem como
fator restritivo:
A) a grande variação do volume de águas nos leitos dos principais rios durante os meses de
primavera-verão.
B) a presença de unidades de conservação e de terras indígenas em vários pontos da bacia
hidrográfica.
C) a pouca profundidade dos leitos fluviais, o que impede a instalação de turbinas e demais
equipamentos.
D) o relevo formado por baixos planaltos geologicamente instáveis que dificultam a
construção de barragens.
E) o baixo desenvolvimento econômico e a fraca integração regional, que desestimulam
grandes investimentos.
Comentários
A decisão do governo brasileiro de implantar usinas hidrelétricas na Amazônia como Jirau e Santo
Antônio (rio Madeira) e Belo Monte (rio Xingu) causou controvérsia devido aos impactos
socioambientais, como alterações no modo de vida dos povos indígenas e remoção de trechos de
floresta amazônica.
Gabarito: B

64.(Fgv 2012)

Sobre a dependência externa de energia registrada pelo Brasil e as causas de sua evolução
recente, é correto afirmar que:
A) O aumento da dependência externa de eletricidade, registrado a partir de 1985, resultou
da entrada em operação de hidrelétricas binacionais na região amazônica.

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B) Uma parcela cada vez maior do carvão mineral usado no Brasil é importada, fato que vem
agravando a dependência externa de energia registrada pelo país.
C) A partir de 2000, quando teve início a exploração em larga escala das camadas pré-sal, o
Brasil se tornou autossuficiente em petróleo.
D) Entre 1970 e 2000, o petróleo era responsável por parcela significativa da dependência
externa de energia.
E) A diminuição da dependência externa do petróleo resultou da transição brasileira para um
modelo energético mais sustentável e limpo.
Comentários
Entre 1970 e 2000, o Brasil tinha uma importante dependência em relação ao petróleo importado,
visto que o país não era autossuficiente. Ao longo dos anos 2000, a dependência é eliminada
devido ao aumento da produção doméstica de petróleo. A perspectiva é que o país se torne
importante exportador de petróleo e produtos petroquímicos em decorrência da exploração do
pré-sal. Persiste uma grande dependência em relação ao carvão mineral. No caso da eletricidade, a
dependência existente é devido à hidrelétrica de Itaipu (Brasil/Paraguai), uma vez que o Paraguai
exporta energia para o Brasil.
Gabarito: D

1. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2018)


A Scania inaugura na próxima terça-feira, dia 28.08, uma nova fábrica de solda de cabinas,
voltada exclusivamente para produzir a nova geração de caminhões da companhia. A
unidade, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, aplica o conceito de indústria 4.0,
considerado a quarta revolução industrial. O investimento da Scania na nova fábrica foi de R$
340 milhões nos últimos três anos. A fábrica tem capacidade técnica para produzir até 25 mil
cabinas por ano, em 19 diferentes modelos.
(https://economia.estadao.com.br. 26.08.2018. Adaptado)
Para a indústria em questão estar inserida na quarta revolução industrial, ela deve
A) utilizar fontes de energia limpas e adaptadas às políticas conservacionistas.

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B) adequar-se às novas formas de terceirização do trabalho e da pesquisa tecnológica.


C) adotar princípios de administração centralizada e independente da matriz.
D) diversificar a produção de componentes para ter pouca dependência de importações.
E) englobar tecnologias de automação e da informação, como inteligência artificial.

2. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2015)


Em novembro de 2014, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma
série de dados sobre a participação das regiões no PIB brasileiro. Analise os dados divulgados
no mapa apresentado a seguir.

Com base nos dados do mapa e os conhecimentos sobre a dinâmica regional brasileira, é
correto afirmar que, entre 2002 e 2012,
A) a região Sudeste perdeu PIB e a posição histórica de “locomotiva” do Brasil.
B) o fechamento da Zona Franca de Manaus reduziu o crescimento do PIB da região Norte.
C) os problemas climáticos explicaram a redução da participação do PIB da região Sul.
D) a participação da região Centro-Oeste no PIB foi a que apresentou maior crescimento.
E) a fraca participação da região Nordeste no PIB deveu-se às migrações de retorno.

3. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2014)


Observe a figura, que representa a Evolução do PIB (1939 – 2005).

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Com relação à figura, é correto afirmar que


A) com o passar do tempo, a região Norte passa a ser visível economicamente no mapa,
assim como a região Nordeste.
B) a série histórica que retrata a evolução do PIB por Estados brasileiros permite identificar o
modelo homogêneo de crescimento econômico.
C) a dinâmica territorial dominante no Brasil nos últimos 65 anos evidencia um crescimento
concentrado da riqueza nacional.
D) a produção de riqueza no país depende, desde os anos 1940, da ação de investimentos
externos.
E) os contrastes econômicos do território agravam-se quando comparamos as regiões Sul e
Centro-Oeste.

4. (VUNESP - PM-SP - Oficial / 2012)


Compare as principais modificações na linha de montagem destacadas pelas imagens na série
temporal de 1949 a 2004.

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É correto afirmar que a produção flexível de 2004 aborda temas sobre globalização,
tecnologia,
A) produção, trabalho e desemprego.
B) comércio e emprego.
C) produção, capital e emprego.
D) produção, comércio e emprego.
E) capital, comércio e desemprego.

5. (VUNESP 2009 – Soldado PM 2ª Classe)


Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1985, a região Sudeste
concentrava 70,5% dos estabelecimentos industriais do Brasil. Em 2006, a proporção havia
baixado para 51%. Essa diminuição percentual
A) indica que o Sudeste deixou de ser a principal região industrial brasileira.
B) é resultado das sucessivas crises econômicas que ocorreram no país entre 1985 e 2006.
C) é consequência do aumento das importações de produtos industriais, principalmente da
China.
D) mostra que, atualmente, a principal atividade econômica do Sudeste é a agropecuária.
E) demonstra que ocorreu no país um processo de redistribuição das atividades industriais.

6.(VUNESP - Soldado - PM-SP / 2018)


Observe o mapa para responder à questão.

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A leitura do mapa permite concluir que


A) o consumo de energia eólica já ultrapassou a hidroeletricidade em vários estados
brasileiros.
B) a captação de energia eólica é mais cara do que a produção de energia não renovável.
C) o Brasil é o país com maior número de parques eólicos do continente americano.
D) os estados onde há longos períodos de seca concentram a maior parte dos parques eólicos
do Brasil.
E) a ausência de reservas de petróleo explica a instalação de parques eólicos como fonte
alternativa.

7. (VUNESP 2015 – Soldado PM 2ª Classe)


Analise os dados divulgados pelo Ministério das Minas e Energia apresentados no gráfico a
seguir.

A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre as fontes de energia no Brasil permitem


afirmar que

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A) a redução das chuvas durante o ano de 2013 impediu a hidreletricidade de participar da


matriz energética.
B) a matriz energética brasileira é considerada limpa porque apresenta importante
participação das fontes renováveis.
C) a biomassa e o gás natural são exemplos de fontes de energia renováveis incluídas na
matriz energética.
D) as exportações de etanol para a Europa reduziram a participação das fontes renováveis na
matriz energética.
E) o petróleo deixou de ser incluído entre as fontes de energia não renováveis devido às
crises na Petrobras.

8. (VUNESP 2014 – Soldado PM 2ª Classe)


A questão está relacionada ao gráfico a seguir.

A partir da leitura do gráfico e dos conhecimentos sobre as fontes de energia no Brasil,


assinale a alternativa que apresenta uma conclusão correta.
A) O Brasil apresenta uma matriz energética fortemente poluidora, fato que recebe críticas
de ambientalistas.
B) Entre as fontes de energia não renováveis, encontra-se o carvão vegetal, que tem se
reduzido de forma rápida.
C) Parte considerável da energia renovável, no Brasil, tem origem nas hidrelétricas e na
produção do etanol.
D) Os percentuais semelhantes entre energia renovável e não renovável impedem o Brasil de
ter uma energia limpa.
E) O petróleo e o carvão mineral importados não são computados no conjunto das energias
não renováveis.

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(Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto - Geografia)


No caso do Brasil, o processo de urbanização intensificou‐se com a industrialização. Começou
pela região Sudeste e, em poucas décadas, foi se alastrando por todo o território. Pode‐se
dizer que houve uma aceleração no processo da urbanização do Brasil, confirmando uma
característica dos países capitalistas dependentes.
José Vieira Neto, professor doutor no departamento de geografia da Universidade Federal
de Goiás, campus Catalão. O fenômeno da urbanização no Brasil e a violência nas cidades
(com adaptações).

Analisando questões relacionadas à urbanização, à população e à industrialização brasileiras,


julgue os próximos itens.

9.
Após a Segunda Guerra, o governo JK implementou o Plano de Metas, medida
nacional‐desenvolvimentista que priorizava o capital nacional em detrimento do capital
estrangeiro.

10.
Os problemas de abastecimento causados pela crise de 1929 provocaram, no Brasil, a adoção
do modelo de “industrialização para substituição de importações”, especialmente de bens de
consumo não duráveis.

11. (Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto - Geografia)


Os espaços assim requalificados atendem, sobretudo aos interesses dos atores hegemônicos
da economia, da cultura e da política e são incorporados plenamente às novas correntes
mundiais. O meio técnico‐científico‐informacional é a cara geográfica da globalização.
Milton Santos, 1997.

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a seguir.
Tanto na agricultura quanto na indústria, ocorre a expansão do desemprego conjuntural e a
redução do desemprego estrutural, ambas causadas pela incorporação, cada vez maior, de
tecnologia ao mundo do trabalho.

12. (CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência)


Julgue o próximo item, relativo à industrialização e à integração do Brasil ao processo de
internacionalização da economia.

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O Brasil, potência regional na economia do mundo, integra redes de produção e consumo em


escala global, principalmente nos setores de produção de soja, minério de ferro, óleos brutos
de petróleo, automóveis de passageiros e açúcar de cana bruto.

13. (MPE-GO - 2017 - MPE-GO - Secretário Auxiliar - Cachoeira Dourada)


Nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, o processo de desconcentração da
indústria brasileira se acelerou em decorrência do(a)
A) política fiscal instituída sobretudo pelos estados do Sudeste, com maiores condições de
impor aumentos fiscais, estimulando a transferência da indústria nacional para as demais
regiões.
B) processo de privatização, que restringiu a industrialização às atividades tradicionais de
investimento, por meio da redução da intervenção do Estado na economia.
C) elevado nível de escolaridade dos trabalhadores brasileiros, o que tornou o território
nacional atraente, em sua totalidade, para investimentos nos setores industriais.
D) política de desenvolvimento regional instituída pelo Estado, exemplificada pela criação da
Zona Franca de Manaus.
E) presença de sindicatos fortes nos estados das regiões Norte e Nordeste, o que expulsou o
capital dessas regiões para estados e cidades tradicionalmente desindustrializados.

14. (FGV - 2014 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Professor - Geografia)


No Estado de São Paulo, destacadamente em sua capital, entre as últimas décadas do século
XIX até a década de 1920, surgiram condições variadas que explicam o desenvolvimento e a
concentração industrial no espaço paulista.
As alternativas a seguir apresentam relações entre algumas das condições que explicam esse
fato, à exceção de uma. Assinale‐a.
A) Aumento da produção de café – crescentes taxas de exportação.
B) Crescimento do número e do tamanho das cidades – aumento do mercado consumidor.
C) Criação e expansão de infraestrutura de transporte – redução dos custos de transferência.
D) Expansão das indústrias de bens de consumo duráveis – aumento da oferta de empregos.
E) Investimentos de imigrantes radicados – crescimento das atividades fabris.

15. (FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Geografia)


As principais características da Terceira Revolução Industrial são:

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A) produção em massa; expansão da manufatura (pequenas empresas); maior acessibilidade


às novas tecnologias de produção.
B) crescente valorização das matérias-primas; mundialização dos direitos trabalhistas;
inclusão da certificação ambiental na linha de produção.
C) criação do sistema de linhas de produção (fordismo); expansão do emprego industrial;
parcerias entre a indústria e produtores artesanais.
D) intensa mecanização da produção; utilização intensiva de mão de obra barata e pouco
qualificada; produtos com baixo conteúdo tecnológico.
E) informatização e robotização da produção; redução da mão de obra industrial
(desemprego estrutural), novos sistemas produtivos (toyotismo).

16. (FGV - 2016 - IBGE - Tecnologista - Geografia)


O gráfico 1 apresenta a dispersão geográfica das multinacionais brasileiras no mundo. O
gráfico 2 apresenta a década da primeira internacionalização das empresas brasileiras.

Entre os fatores que explicam a dinâmica de internacionalização das empresas brasileiras nas
últimas décadas, está:

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A) a abertura econômica para as empresas brasileiras atuarem no mercado regional sul-


americano na década de 1970;
B) a assinatura de tratados de livre comércio do Mercosul com outros blocos econômicos,
como o NAFTA e a União Europeia;
C) as políticas protecionistas, que restringem a entrada de produtos estrangeiros, mas
incentivam a internacionalização das empresas nacionais;
D) a criação de linhas de crédito voltadas especificamente para a internacionalização
produtiva de empresas brasileiras desde a década de 1980;
E) a abertura da economia brasileira, a partir da década de 1990, criou condições para a
internacionalização das empresas brasileiras.

17. (NUCEPE - 2012 - PC-PI - Perito Papiloscopista)


O gráfico a seguir refere-se a transformações ocorridas no Capitalismo. Observe-o
atentamente.

O que esse gráfico está indicando esquematicamente?


A) Ciclos de ecodesenvolvimento.
B) Ciclos de desenvolvimento industrial.
C) Ondulações do Planejamento Estatal.
D) Ondulações do Capitalismo de Estado.
E) Ciclos das Depressões Econômicas do Capitalismo.

18. (VUNESP - 2014 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria)


Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de
desconcentração industrial. Uma das características desse processo é
A) o movimento de saída das indústrias de ponta de áreas metropolitanas congestionadas
para cidades médias, que apresentam infraestrutura mais propícia para a instalação de
tecnopolos.

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B) a migração das indústrias de áreas tradicionais como o ABCD paulista para cidades médias
do interior de São Paulo ou de outros estados onde os custos de produção são menores.
C) a realocação das indústrias localizadas às margens de rodovias, como a Bandeirantes e a
Imigrantes, para parques industriais ao longo das ferrovias, devido aos menores custos com
transportes.
D) a diminuição da atividade manufatureira nas metrópoles do Sudeste e a instalação de
indústrias de bens de produção na Zona Franca de Manaus devido aos menores custos com
mão de obra.
E) a saída das atividades industriais dos estados de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de
Janeiro, com o objetivo de revitalizar áreas decadentes como os distritos industriais
nordestinos.

19. (Interbits 2012)


Em 2012, após reclamações dos empresários, o governo da presidente Dilma Rousseff tomou
medidas para estimular a economia interna e aumentar a competitividade dos produtos
brasileiros no mercado externo.
São medidas pertinentes para estimular, respectivamente, o consumo e os investimentos
governamentais e empresariais:
A) a redução dos salários dos servidores públicos; a privatização dos aeroportos e dos portos.
B) o protecionismo contra produtos importados; as parcerias público-privadas para ferrovias
e rodovias.
C) o aumento das importações da China; a elevação da taxa de juros.
D) a redução da taxa de juros; as parcerias público-privadas para ferrovias e rodovias.
E) os incentivos fiscais; o aumento da taxa de juros.

20. (FGV 2015)


É consenso entre os economistas que o Programa Nacional de Inovação é o principal motor
do aumento de investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Esse programa prevê
a instalação de empresas de alta tecnologia nos arredores das principais universidades.
Como exemplo, pode-se citar o setor aeronáutico, localizado nas proximidades de centros
universitários nas cidades de:
A) Ribeirão Preto e Taubaté.
B) Pouso Alegre e Belo Horizonte.
C) Campinas e Santos.
D) São José dos Campos e São Carlos.

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E) Recife e Campina Grande.

21. (FGV 2015)


Segundo um estudo realizado pela unidade de pesquisa da revista britânica The Economist,
tendo por base o desempenho dos 26 estados e do Distrito Federal em oito categorias e vinte
e cinco indicadores, foi criado o mapa a seguir.

A partir da análise do mapa, é correto afirmar que a pesquisa criou o mapa


A) da sustentabilidade, que revela as ações dos estados para melhorar as estratégias
ambientais.
B) da produtividade industrial, com destaque para o setor naval.
C) do IDH, com rápida redução da desigualdade regional.
D) da distribuição dos mananciais, que retrata a crise no fornecimento de água.
E) da competitividade dos estados, que revela aqueles que têm as melhores condições de
receber investimentos externos.

22. (G1 – COL. NAVAL 2015)


A indústria brasileira ocorreu tardiamente se comparada aos Estados Unidos, Europa
Ocidental e Japão. De acordo com as mudanças estruturais das dinâmicas econômica, social e
política, o país teve que se adequar à competitividade internacional. Sendo assim, coloque F

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(falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, com relação à trajetória da indústria


brasileira, assinalando a seguir a opção correta.
( ) O período marcado entre 1930 e 1950, não mais recebeu investimentos provenientes do
setor cafeeiro no desenvolvimento da logística do país. O financiamento das ferrovias e
rodovias foi proveniente do capital internacional que promoveu também a criação da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Petrobras.
( ) O governo de Getúlio Vargas financiou a construção da indústria de base, com destaque
para os setores de energia e de transportes; enquanto que, no governo de Juscelino
Kubitschek, a prioridade foi o setor automobilístico apoiado no capital estrangeiro.
( ) O capital internacional foi o principal responsável pela industrialização brasileira, já que
canalizou recursos por todas as regiões do país com o objetivo de desenvolver os sistemas de
transporte, de comunicação e de energia necessários ao “salto qualitativo” nacional.
( ) No período neoliberal, o Brasil passou pelo processo de desconcentração industrial. Assim,
muitas indústrias procuraram outros espaços geográficos, onde os custos de produção eram
menores, como por exemplo, os incentivos fiscais, a mão de obra barata e a atuação sindical
pouco organizada.
( ) O fim das políticas neoliberais no Brasil possibilitou o retorno do modelo de substituição
de importações. Por conseguinte, a adoção de medidas protecionistas do Estado sobre
importações de bens industriais tem protegido a produção nacional da concorrência
internacional.

A) V - F - V - F - F.
B) V - V - F - F - V.
C) F - F - V - V - V.
D) F - V - F - V - F.
E) F - V - V - F - F.

23. (ESPM 2011)


Sobre o processo industrial brasileiro, são feitas as seguintes afirmações:
I. A concentração de capitais proporcionada pela economia cafeeira favoreceu o
desenvolvimento industrial paulista.
II. A ocorrência de combustíveis fósseis, em especial o carvão, foi um dos motivos que levou à
concentração industrial no Sudeste.
III. A designada “guerra fiscal” e a organização sindical contribuíram para a desconcentração
verificada a partir do último quartel do século XX.
IV. O desenvolvimento desigual brasileiro reflete-se na disparidade da espacialização
industrial do país.

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V. Responsável pela maior fatia do parque industrial brasileiro, igualmente, a maior


concentração siderúrgica do país localiza-se no estado de São Paulo.

São corretas:
A) I, II e III
B) I, III e IV
C) I, III e V
D) II, III e V
E) III, IV e V

24. (IMED 2015)


Atualmente, a atividade industrial brasileira apresenta um cenário de:
A) Desconcentração do parque industrial brasileiro.
B) Carência de matérias-primas nativas.
C) Concentração de investimentos públicos no setor de bens duráveis.
D) Dependência de mão de obra oriunda da região norte.
E) Estatização das indústrias de base.

25. (UFPR 2015)


Observe a tabela abaixo.

Taxa média anual de variação da produtividade por trabalhador ocupado


na indústria de transformação (em porcentagem) Brasil 1970/2011
1970/1980 2,4
1980/1990 -0,1
1990/2000 6,5
2000/2011 0,3

Com base na tabela e nos conhecimentos de Geografia Industrial, assinale a alternativa


correta.
A) Na década de 70, a política de substituição de importações de petróleo levou à
modernização tecnológica do setor petrolífero e ao consequente salto de produtividade
expresso nos dados da tabela.

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B) Na década de 80, o retrocesso da indústria foi resultado da opção do governo de privilegiar


as exportações de produtos agrícolas com o fim de obter divisas para o pagamento da dívida
externa.
C) Na década de 90, a produtividade cresceu mais rapidamente em função dos estímulos
criados pelo controle da inflação, pela abertura da economia e também pela atração de
investimento direto estrangeiro.
D) A desconcentração espacial da indústria tem como contrapartida a redução do ritmo de
inovação tecnológica, razão pela qual a produtividade só cresceu com força nas décadas de
70 e 90, quando aumentou o nível de concentração industrial em São Paulo.
E) Na primeira década do séc. XXI, o fraco crescimento da produtividade resultou da
privatização de empresas do setor produtivo estatal, medida que implicou a desativação dos
centros de pesquisa científica dessas empresas.

26. (ESPCEX (Aman) 2014)


“A centralização de capitais proporcionou aos conglomerados um novo poder — o de
ultrapassar as fronteiras nacionais. Dispersando as atividades produtivas pelos mais diversos
países, as transnacionais aproveitam-se das diferenças entre eles para auferir maiores
lucros.”
(MAGNOLI& ARAÚJO, 2004, p.90).
Depois da Segunda Guerra Mundial, inúmeras áreas localizadas em países subdesenvolvidos
receberam unidades industriais dos países desenvolvidos. Esse deslocamento industrial para
o Brasil, principalmente, entre 1968 e 1973, acarretou:
A) retração do mercado consumidor.
B) falência das grandes empresas estatais em face da concorrência com empresas
estrangeiras.
C) implementação de rígidas legislações fiscais, a fim de frear a entrada de capitais externos.
D) investimentos estatais em novas infraestruturas de transporte, de comunicações e de
energia.
E) desconcentração geográfica da riqueza nacional, modificando o panorama de
concentração que caracterizava o espaço brasileiro até então.

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27. (G1 - CFTMG 2014)

A existência do polígono destacado no cartograma NÃO pode ser explicada pelo incremento
de:
A) incentivos ficais.
B) leis ambientais rígidas.
C) redes de comunicação.
D) mão de obra qualificada.

28. (G1 - IFSC 2014)


Os pontos indicados no mapa a seguir indicam a presença de indústrias no Brasil.

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Leia e analise as afirmações abaixo:


I. As áreas com a maior concentração industrial também são as que possuem as maiores
concentrações demográficas.
II. Na Região Norte a presença de firmas industriais é maior no estado do Maranhão do que
em Tocantins.
III. Em relação à distribuição industrial no Brasil é possível afirmar que há indústrias em todos
os estados.
IV. A Região Sudeste é a região com a maior concentração de indústrias.
V. Podemos destacar, entre as firmas industriais mais importantes na Região do Centro-
Oeste, as de produtos alimentícios.

Assinale a alternativa CORRETA.


A) Apenas III, IV e V são verdadeiras.
B) Apenas I, III, IV e V são verdadeiras.
C) Apenas I, II, e V são verdadeiras.
D) Apenas IV e V são verdadeiras.
E) Todas as afirmações são verdadeiras.

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29. (Vunesp 2013)


O processo de desconcentração industrial no estado de São Paulo, iniciado na década de
1970, alterou profundamente seu mapa e território: a mancha metropolitana da capital se
expandiu em direção ao Vale do Paraíba, Sorocaba e às regiões de Campinas e Ribeirão Preto,
conglomerados urbanos especializados se formaram ao longo de uma densa malha rodoviária
e as cidades médias assumiram a liderança do mercado em seu entorno.
(Claudia Izique. Pesquisa FAPESP, julho de 2012.)

A transformação da indústria na metrópole de São Paulo pode ser entendida pela


modificação do sistema de produção, associada aos avanços em transporte e comunicação.
As empresas que participaram desse processo procuravam:
A) conseguir mão de obra suficiente para suas atividades, já que na metrópole os
trabalhadores não aceitavam mais trabalhar nas fábricas.
B) adquirir matéria-prima para seus produtos, visto que os recursos naturais na metrópole
haviam se esgotado.
C) obter novos mercados, já que a influência dos produtos importados no centro da
metrópole é muito grande.
D) antecipar mercados, prevendo as futuras necessidades das cidades médias em expansão.
E) reduzir os custos da produção, sabendo que as novas cidades ofereciam incentivos fiscais,
terrenos e mão de obra mais baratos.

30. (UFSJ 2013)


“O avanço tecnológico continua no século XXI, em ritmo muito acelerado. Deu origem a
setores muito sofisticados do ponto de vista técnico, tais como a microeletrônica, a
biotecnologia, a química fina, as telecomunicações, a robótica, as nanotecnologias etc. Essas
e outras tecnologias integram a chamada fábrica global.”
JAMES & MENDES. Geografia Geral e do Brasil. FDT. São Paulo. 2005. p.386.

Sobre as características dessa fábrica global, é INCORRETO afirmar que:


A) ela mantém uma estreita ligação entre pesquisa e tecnologia, o que possibilitou a
incorporação de novas fontes de energia ao processo produtivo.
B) ela diminuiu a terceirização, tendo em vista que as fábricas são capacitadas para assumir
todas as etapas da produção.
C) a quantidade de matérias-primas que entra na fábrica corresponde à quantidade de
produtos que estão sendo fabricados; tal modelo é conhecido como just-in-time.
D) ela promoveu a desconcentração espacial da indústria com a distribuição do processo
produtivo por diferentes lugares.

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31. (FGVRJ 2013)


Leia o seguinte texto:
Embora muitos estudos tradicionais tenham afirmado que os mecanismos de mercado
favorecem a concentração das atividades econômicas (ao menos nos estágios iniciais do
processo de desenvolvimento de um país), e ainda que essa concepção esteja basicamente
correta, a tese apriorística de que as reformas dos anos 1990 iriam bloquear ou mesmo
reverter o processo de desconcentração por ampliarem o papel das “forças de mercado” nas
decisões de localização de investimentos mostrou-se falha. Os dados mais atualizados
revelam que o erro dos especialistas ao prever o “esgotamento” ou a “inflexão” do processo
de desconcentração industrial brasileira se deveu principalmente à importância excessiva que
conferiram a um pequeno número de fatores que intervêm na dinâmica espacial desse setor,
sobretudo a crise de planejamento regional e as tendências de aglomeração associadas ao
novo paradigma técnico e econômico em construção.
Diniz, L. L. F. Para onde irão as indústrias? A nova geografia da industrialização brasileira. In:
Albuquerque, E. S. de (org.) Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo:
Globo, 2005, p. 286-287.
Entre as afirmações abaixo, assinale aquela que é coerente com os argumentos apresentados
no texto.
A) A concentração espacial das atividades industriais é resultado da crise do planejamento
regional.
B) No Brasil, a dinâmica espacial da indústria obedece apenas aos mecanismos de mercado.
C) Os dados mais atualizados revelam que o processo de desconcentração da atividade
industrial brasileira ainda está em curso.
D) Na década de 1990, ocorreu o esgotamento do processo de desconcentração da atividade
industrial brasileira.
E) As reformas econômicas realizadas na década de 1990 foram decisivas para reverter a
tendência de concentração espacial das atividades industriais.

32. (UFG 2012)


A atual organização espacial do território brasileiro contém disparidades regionais de
diferentes ordens. O governo brasileiro implementou, nas últimas décadas, várias estratégias
e políticas públicas, objetivando superá-las. Mesmo assim, algumas dessas disparidades
persistiram e intensificaram-se. No que se refere à atividade industrial, verifica-se que
A) o processo de desconcentração espacial do setor metalúrgico foi eficaz e conseguiu reduzir
a concentração na região Norte com a implantação da zona franca de Manaus.

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B) a formação das regiões metropolitanas na região Centro-Oeste está associada ao


desenvolvimento industrial promovido pelo projeto desenvolvimentista de Juscelino
Kubitschek.
C) a descentralização industrial ocorre com maior frequência para o interior dos estados do
Sudeste e Sul, desencadeando a chamada guerra fiscal.
D) na região Norte essa atividade está ligada à implantação de numerosos polos
agroindustriais durante os governos militares, visando promover a integração nacional.
E) as estratégias desenvolvidas na região Nordeste estão focadas no setor farmacêutico e de
cosméticos, baseadas no modelo de substituição de importações.

33. (PUCSP 2011)


Examine a tabela:
Participação da Indústria Paulistana (município de São Paulo) nos totais
industriais do Estado de São Paulo (%)
1994 1998 2000 2005
Nº de estabelecimentos 40,05 35,67 33,86 30,54
Postos de trabalho 32,65 28,89 26,59 22,73
Produto e renda 22,57 20,73 16,01 13,83
Os
Fonte: Adaptado de SELINGARDI SAMPAIO, Silvia. Indústria e Território em
São Paulo. Campinas: Alínea Editora, 2009. p. 381

dados nos mostram que


A) a participação proporcional do número de estabelecimentos da indústria paulistana caiu
no conjunto do Estado com a aceleração da industrialização no Nordeste brasileiro.
B) a perda percentual da indústria paulistana no que se refere ao número de
estabelecimentos segue outro curso, se compararmos com o que acontece com o número de
postos de trabalho.
C) a posição da indústria paulistana perdeu espaço, pois há um notório processo de
desconcentração dessas atividades para os municípios vizinhos e para outros mais
interiorizados.
D) há uma discreta perda da indústria paulistana (número de estabelecimentos) e não é
possível pelos números concluir sobre algo significativamente novo na industrialização do
Estado.
E) com indústrias de condições tecnológicas desiguais não há conexão clara entre o número
de estabelecimentos e os valores de produção e renda. Um número pode cair e o outro não.

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34. (G1 - IFBA 2012)


Atualmente, seguindo a tendência já verificada em países desenvolvidos, ocorre um processo
de desconcentração industrial no Brasil, a qual resulta, entre outros fatores, da:
A) Ocorrência e presença de trabalhadores bem qualificados para o setor industrial em todo o
espaço geográfico brasileiro.
B) Existência de sindicatos consolidados na Região Sudeste e a aplicação das leis de proteção
ambiental, que inviabilizam a implantação de novas indústrias nesta região.
C) Concessão de incentivos fiscais, através da isenção de impostos, juros subsidiados ou
dilatação dos prazos de pagamento dos empréstimos, oferecida pelos Estados, aliada aos
baixos salários pagos a mão de obra local.
D) Ocorrência e desenvolvimento da atividade industrial em todo o território brasileiro,
diretamente relacionada à globalização da economia, uma vez que o capitalismo atual
favorece em igualdade a reprodução das forças produtivas.
E) Ação do Estado, por meio de políticas de desenvolvimento regional e infraestrutura, que
possibilita a melhoria dos salários, impedindo, deste modo, o desequilíbrio regional
relacionado aos salários baixos pagos aos trabalhadores.

35. (G1 - IFSC 2015)


O estado de São Paulo é o estado mais industrializado do Brasil. Sua capital, São Paulo, é
considerada o centro financeiro do país por concentrar grandes corporações financeiras, ter
um dos maiores parques industriais e por ser um dos maiores e mais intensos centros de
serviços e comércio do país.
Leia e analise as afirmações abaixo.
I. O processo histórico de desenvolvimento industrial e financeiro do estado de São Paulo
está relacionado à crise do café ocorrida entre as décadas de 1920 e 1930. O acúmulo de
capital oriundo da produção cafeeira e a necessidade de alternativas para fugir da crise deu o
impulso inicial para essa industrialização.
II. Embora seja o centro financeiro do Brasil, entre as unidades federativas do Brasil, o estado
de São Paulo, devido ao problema da violência urbana e da chegada em massa de migrantes,
tem um dos piores índices de desenvolvimento humano (IDH), abaixo de 0,6.
III. Nas últimas décadas o Brasil tem passado por um processo de desconcentração industrial.
Grandes indústrias têm procurado fugir das grandes metrópoles como São Paulo em busca de
lugares com menos congestionamentos, menos violência e onde os custos com impostos,
transporte e produção podem ser reduzidos.
IV. A Região Metropolitana de Florianópolis é a denominação dada ao conjunto de cidades
formada por Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu, entre outras cidades próximas, que se
unem numa só rede urbana. Portanto, a Região Metropolitana de São Paulo é o conjunto de

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cidades vizinhas que se unem a São Paulo formando uma única rede urbana. Esse processo é
conhecido como conurbação.

Assinale a alternativa CORRETA.


A) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
B) Apenas a afirmação IV é verdadeira.
C) Apenas as afirmações II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
E) Todas as afirmações são verdadeiras.

36. (Vunesp 2009)


Assinale a alternativa em que está corretamente caracterizada a industrialização brasileira,
do período após a década de 1980 até os dias atuais.
A) Período de reduzida atividade industrial, dada a característica agrário-exportadora do país.
B) Constitui o período de maior crescimento industrial do país em todos os tipos de indústria,
tendo como base a aliança entre o capital estatal e o capital estrangeiro.
C) Seguindo um rumo mundial, o país vem passando, nas áreas mais centrais, por uma
desconcentração industrial, indicando uma reestruturação do espaço industrial brasileiro.
D) Decadência da cafeicultura e transferência do capital para a indústria, o que, associado à
presença de mão de obra e mercado consumidor, vai justificar a concentração industrial no
Sudeste, especificamente em São Paulo.
E) Marca o avanço do Neoliberalismo no país, com sérias repercussões no setor secundário
da economia, determinando, por exemplo, a privatização de quase todas as empresas
estatais.

37. (UECE-CEV - 2018 - SEDUC-CE - Professor - Geografia)


A camada pré-sal no Brasil fica abaixo de uma extensa camada rochosa, posicionada abaixo
do substrato marinho e que guarda grandes reservas de petróleo. Atente para o que se diz a
seguir sobre essa camada e as reservas de petróleo que ela abriga.
l. Está presente nos estados de Santa Catarina e Espírito Santo, e também nas bacias
sedimentares de Santos e Campos.
II. A extração de óleo do pré-sal tem se demonstrado inviável e ineficiente nos últimos anos, e
ainda é pequeno o volume de petróleo extraído, devido às limitações técnicas e o elevado
custo de exploração.

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III. O avanço e consolidação das tecnologias e o conhecimento geológico aumentaram a


eficiência da exploração de petróleo nesta região.
IV. A exploração de petróleo no pré-sal brasileiro é cada vez mais low cost, fato que pode
deixar o nosso petróleo mais competitivo no mercado internacional.
Está correto somente o que se afirma em
A) I e IV.
B) II.
C) I, III e IV.
D) II e III.

38. (UECE-CEV - 2018 - SEDUC-CE - Professor - Geografia)


A energia nuclear é um recurso estratégico e ao mesmo tempo controverso quanto a sua
utilização. Contudo, continua sendo um importante recurso que apresenta, dentre suas
limitações,
A) os constantes acidentes ocorridos em virtude da insegurança das instalações.
B) as elevadas emissões de gases do efeito estufa que esta fonte libera.
C) a geração de resíduos radioativos que podem causar sérios danos ao homem e ao
ambiente.
D) a escassez de estudos científicos sobre os reais efeitos da sua utilização pelo homem.

39. (UECE-CEV - 2018 - SEDUC-CE - Professor - Geografia)


A energia é um bem fundamental à vida do homem e ao desenvolvimento da sociedade
global. Dentre os recursos naturais energéticos renováveis estão as energias
A) eólica e nucelar.
B) solar e petróleo.
C) hidrelétrica e carvão.
D) solar e hidrelétrica.

40. (Gestão Concurso - 2018 - EMATER-MG - Assistente Técnico I - Geografia)


Nos gráficos a seguir, é possível identificar as principais matrizes energéticas do mundo e do
Brasil.

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A respeito da análise dos gráficos, é correto concluir que


A) no Brasil, 53% da produção de energia provém de fontes renováveis.
B) os combustíveis fósseis são as principais matrizes energéticas nos dois casos apresentados.
C) nos dois casos, a hidráulica tem valor elevado, como fonte de energia, mas o consumo
mundial é maior do que o brasileiro.
D) no caso das fontes renováveis, o mais elevado uso brasileiro é a hidráulica, enquanto que
no mundo é a biomassa.
41. (IDECAN - 2015 - Colégio Pedro II - Professor - Geografia)
Observe as regiões destacadas na figura a seguir.

Assinale a alternativa que destaca corretamente características marcantes da matriz


energética nas regiões A, B e C apontadas na figura.

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A) A – investimento em biocombustíveis; B – grandes reservas de petróleo; e, C –


investimento em hidrelétricas.
B) A – base da matriz em fonte renovável; B – grande produtor de energia eólica, e, C –
emprego maciço de combustível fóssil.
C) A – grande investimento em usinas nucleares; B – investimento em energias alternativas,
e, C – grande demanda por petróleo.
D) A – grandes reservas de petróleo; B – base da matriz em hidrelétricas; e, C – marcante
presença de usinas térmicas a carvão.

42. (CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência)


No que se refere ao aproveitamento dos recursos naturais brasileiros, julgue o seguinte item.
Os episódios recentes de diminuição do índice pluviométrico e de estiagem prolongada nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil colocaram em xeque a produção de
energia hidrelétrica, setor estratégico para a economia nacional que, em tempos de
estiagem, necessita do auxílio da produção das usinas termoelétricas, o que encarece o custo
da energia no Brasil tanto para grandes quanto para pequenos consumidores.

43. (CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência)


No que se refere ao aproveitamento dos recursos naturais brasileiros, julgue o seguinte item.
Apesar do enorme potencial das regiões Norte e Nordeste para a produção de energia eólica,
a produção dessa energia limpa ainda é limitada no Brasil devido à distância entre as áreas
potenciais de produção e os centros de consumo, o que representa uma barreira para a
expansão da produção.

44. (CESPE - 2013 - SEDUC-CE - Professor Pleno I - Geografia)


Acerca da produção, distribuição e consumo da energia hidroelétrica no Brasil, assinale a
opção correta.
A) Pequenas hidrelétricas abastecem Porto Velho e Manaus, enquanto o restante das
demandas das regiões próximas a essas cidades é atendido por geração termelétrica à base
de óleo diesel e óleo combustível.
B) Desde o início do século XX, a difusão da energia elétrica no território nacional e a
construção de sistemas técnicos são interdependentes para atender às demandas locais.
C) A inauguração da Eletrobrás, em 1961, inviabilizou a interligação dos sistemas isolados,
devido à burocratização que se tornou crescente.
D) O único grande subsistema de energia no território nacional corresponde ao sistema
Norte/Nordeste.

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E) No Centro-Oeste, existe a maior densidade de linhas de alta tensão, com centros de


comando que viabilizam interconexões e participam ativamente da unificação do sistema
técnico.

45. (CESPE - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - Geografia)
Com relação às hidrelétricas, assinale a opção correta.
A) Apesar de ocuparem áreas pequenas, as hidrelétricas interferem no curso dos rios.
B) Nas hidrelétricas, a produção de energia pode ser controlada, apesar dos custos muito
elevados.
C) As hidrelétricas interferem diretamente no efeito estufa.
D) Embora não emitam poluentes ou causem danos ambientais, as hidrelétricas produzem
pouca energia.
E) A construção de uma hidrelétrica é relativamente rápida, mas a sua durabilidade é curta.

46. (CESPE - 2017 - Instituto Rio Branco - Diplomata)


Foi a partir da realização da Conferência Eco 92, da qual resultou o Tratado de Quioto (em
1997), que a busca por energia menos poluente e renovável tornou-se uma prioridade em
alguns países, como a China e o Japão, que passaram a adicionar álcool (etanol anidro) à
gasolina, na busca de diminuir o uso do petróleo e a emissão de monóxido de carbono, um
dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A partir daí, iniciou-se uma fase de preocupação
mundial pela proteção ambiental, por meio da criação de políticas e acordos internacionais,
principalmente no que se refere ao aquecimento global.
Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas
nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando os múltiplos temas por ele
evocados, julgue (C ou E) o item a seguir.
A China e a União Europeia adotaram políticas de geração de energia e de desenvolvimento
de tecnologias limpas como estratégias para o cumprimento do acordo de Paris (2015), e a
competição entre países na geração de energia limpa poderá ser um dos elementos de
reordenamento do território, da produção e da competitividade entre países no mundo
globalizado.

47. (FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Geografia)


Observe a charge abaixo.

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Sobre o conteúdo da charge, é correto afirmar que critica


A) os gastos dos países ricos com fontes de energia alternativas, enquanto grande parte da
população mundial não tem acesso à nenhuma fonte de energia.
B) a poluição gerada pelo uso intensivo de automóveis tem grande impacto na produção de
alimentos nos países mais pobres.
C) o uso dos biocombustíveis como fonte de energia alternativa, pois a demanda pela
matéria-prima pressiona o preço dos alimentos no mundo inteiro.
D) o destaque dado pela mídia ao problema do aquecimento global, enquanto temas como a
fome e a pobreza são considerados de menor importância.
E) a crescente tendência ao consumismo e ostentação mesmo nos países pobres,
exacerbando as desigualdades sociais entre ricos e pobres.

48. (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor de


Ensino Fundamental - Geografia)

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Embora a temática sobre a importância do pré-sal, como recurso estratégico para o Brasil,
esteja sendo pouco comentada pela mídia no momento, em função da valorização de outras
matrizes energéticas, o petróleo, ainda, é base da produção fabril de muitos produtos
consumidos ou utilizados no cotidiano. A imagem acima exibe a plataforma continental sem
aprofundar a sua estrutura geológica ou a gênese natural que deu origem a este
hidrocarboneto. Deve-se informar aos alunos, que se trata de um recurso natural não
renovável, pois é resultante do acúmulo de matéria orgânica em camadas de rochas:
A) ígneas.
B) magmáticas.
C) metamórficas.
D) Sedimentares.

49. (CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Cascavel - PR - Professor de Educação Infantil)


A energia solar e a microgeração distribuída trazem vantagens para o meio ambiente. Mesmo
com as vantagens da energia solar e com as condições favoráveis, ainda existem algumas
barreiras que bloqueiam um crescimento mais acelerado desse mercado no Brasil. São
fatores que constituem barreiras que bloqueiam esse mercado no Brasil, EXCETO:
A) É uma fonte limpa e renovável.
B) Pouca mão de obra qualificada.
C) Despreparo das distribuidoras de energia.
D) Falta de acesso a financiamentos compatíveis.
E) Elevados impostos para importação de equipamentos.

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50. (FGV - 2014 - Prefeitura de Osasco - SP - Professor de Educação Básica I)


A tabela a seguir mostra os dados da Matriz Energética Brasileira de 2011 e 2012.

Sobre a Matriz Energética Brasileira, analise as afirmativas a seguir.


I. O aumento de consumo de gás natural é pouco significativo nas interferências na
atmosfera, porque o gás natural é pouco poluente.
II. O consumo de petróleo continua sendo o grande contribuinte para o aumento da
produção de gás carbônico.
III. A maior parte da energia utilizada no país continua sendo produtora de gás carbônico.
Assinale:
A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
C) se apenas a afirmativa III estiver correta.
D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

51. (CESGRANRIO - 2016 - ANP - Técnico Administrativo)


A bacia sedimentar brasileira que é a maior produtora de petróleo é a Bacia
A) Potiguar.
B) Solimões.
C) Tucano.
D) Sergipe-Alagoas.
E) de Campos.

52. (FCC - 2012 - SEE-MG - Professor de Educação Básica - Geografia)


Observe a imagem a seguir.

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O conteúdo da charge está expresso corretamente em:


A) O transporte de petróleo em grandes navios é uma das principais fontes de poluição dos
oceanos, devido ao lançamento do produto como resíduo ou através de vazamentos
acidentais.
B) A expansão do número de países produtores de petróleo, a partir da década de 1980,
tornou o produto acessível para as populações dos países subdesenvolvidos.
C) O petróleo é um recurso não renovável, portanto, finito. Porém, sua demanda continua
crescendo no mundo inteiro, o que poderá causar escassez em futuro próximo.
D) O fim iminente das reservas de petróleo tem causado graves distúrbios sociais e conflitos
militares nas áreas de produção, em razão do crescimento do desemprego.

53. (FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - Geografia)


A crescente inclusão de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é
proveitosa para a humanidade sob diversos aspectos. Sob o aspecto socioeconômico, cada
país ou região pode potencializar seus próprios recursos naturais. Sob o aspecto ambiental, as
fontes alternativas geram impactos ambientais menores do que aqueles produzidos pelas
fontes tradicionais.
Considerando o exposto, assinale a opção correta.
A) O investimento em usinas hidrelétricas constitui uma importante alternativa pelo baixo
impacto ambiental gerado.
B) As usinas termonucleares são alternativas que se destacam sob o aspecto socioeconômico
pelo baixo custo de implantação e de funcionamento.
C) A energia eólica é a alternativa que mais tem crescido no mundo nos últimos dez anos
porque provoca pequeno impacto ambiental
D) As usinas geotérmicas constituem uma importante alternativa a ser aproveitada,
potencialmente, no território brasileiro.

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E) A energia solar é a alternativa a ser explorada nos lugares de alta latitude, pela maior
intensidade da radiação solar.

54. (Vunesp 2016)

Considerando os cenários encontrados nos gráficos e os conhecimentos sobre o consumo


mundial de energia primária, é correto afirmar que:
A) os países membros da OCDE diminuíram sua participação percentual no consumo mundial
de energia primária em resposta ao aumento em seu padrão de consumo.
B) o consumo mundial de energia primária entre os países desenvolvidos aumentou em razão
da crise econômica no período.
C) a China aumentou sua participação percentual no consumo mundial de energia primária
devido ao seu desligamento do bloco dos Tigres Asiáticos.
D) os países subdesenvolvidos aumentaram sua participação percentual no consumo mundial
de energia primária em função do aumento em seu dinamismo econômico.

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E) o Oriente Médio registrou o maior aumento percentual no consumo mundial de energia


primária devido ao crescimento de sua produção industrial.

55. (Vunesp 2010)


Os setogramas mostram a Produção Energética Mundial em dois momentos distintos: 1973 e
2005.

A) no contexto da produção energética mundial, entre os dois momentos analisados, a


energia nuclear teve uma diminuição em seus índices porque sua construção e operação
apresentam altos custos, com elevada emissão de gases de efeito estufa.
B) atualmente, a fonte de energia renovável que mais aumenta a produção é a eólica, devido
ao funcionamento mais limpo e mais confiável, apesar da média emissão de gases.
C) a grande queda na produção de energia a partir do petróleo ocorreu nesse período devido
à redução das reservas petrolíferas mundiais e o crescente desenvolvimento de novas
tecnologias de energias não renováveis como a geotérmica e o biocombustível.
D) o rápido aumento da produção de energia de fontes nãorenováveis, como a solar,
hidráulica, marés, correntes marítimas e biomassa deve-se ao fato de não gerarem poluição e
risco de grandes acidentes.
E) a redução de energia produzida pelo carvão mineral deve-se, entre vários fatores, ao fato
de provocar elevada emissão de gases de efeito estufa e contribuir para a ocorrência de
chuva ácida.

56. (Fgv 2015)


Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui a capacidade do
Brasil de poupar água para produção de eletricidade nos meses de estiagem.

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As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as


chamadas usinas “a fio d’água”, que têm como ponto positivo a redução do impacto
ambiental, mas têm redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No
Brasil, o maior exemplo de hidrelétrica a fio d’água, na atualidade, é:
A) Itaipu, no rio Paraná.
B) Santo Antônio, no rio Uruguai.
C) Belo Monte, no rio Xingu.
D) Sobradinho, no rio São Francisco.
E) Tucuruí, no rio Tocantins.

57. (Fgv 2014)


Analise a figura a seguir.

Os fluxos na figura identificam a circulação de um produto entre as áreas vendedoras e as


compradoras.
Assinale a alternativa que identifica corretamente um dos fluxos numerados.
A) 1 – O carvão mineral da Rússia e dos países da CEI, principais produtores mundiais, é
vendido para a Europa e a Ásia.
B) 2 – A água virtual, commodity valorizada no mercado mundial, é comercializada da
América do Sul para os Estados Unidos.
C) 3 – O petróleo é vendido por um grande número de fornecedores de vários continentes
para os Estados Unidos, grande consumidor mundial.
D) 4 – Os minérios radioativos são vendidos pelos países do Sul para as centrais nucleares de
países desenvolvidos.

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E) 5 – O xisto betuminoso e o gás natural são vendidos pelos países do norte da África para a
Europa ocidental.

58. (Fgv 2012)


A energia eólica passou a ser utilizada de forma sistemática para produção de eletricidade a
partir da década de 1970, na Europa e depois nos Estados Unidos. No Brasil, essa energia:
A) apresenta um forte potencial no litoral nordestino.
B) é largamente concentrada na Amazônia.
C) representa cerca de 10% da matriz energética.
D) tem maior produção concentrada no Sudeste.
E) concorre diretamente com fontes tradicionais como o carvão.

59. (Vunesp 2015)


No território brasileiro, petróleo e gás são mais extraídos em áreas de:
A) rifteamento, sobretudo na depressão sertaneja do Nordeste.
B) núcleos cristalinos, sobretudo nas planícies costeiras.
C) cinturões orogenéticos, especialmente nos planaltos residuais da Amazônia.
D) bacias sedimentares, sobretudo na plataforma continental.
E) dobramentos modernos, especialmente nos planaltos e serras do Sudeste.

60.(Vunesp 2011)
Ainda sob o ruído dos protestos nas ruas dos países da região que mais produz petróleo, é
impossível prever o desdobramento de todas as revoltas que começaram na Tunísia há pouco
mais de dois meses. (...) A interrupção do fornecimento, ou o temor de que isso ocorra, tira o
sono de governantes e empresários de todo o mundo. As últimas cinco recessões globais
foram, todas elas, precedidas de altas agudas e repentinas no preço do barril. (...) Mesmo
com a alta repentina, a situação ainda está sob controle. A soma do gasto mundial com
petróleo, hoje, equivale a 4,2% do PIB global, percentual bem abaixo dos registrados a partir
de 1979 e em 2008.
(Exame, 09.03.2011. Adaptado.)
O medo, no início de 2011, de um novo choque do petróleo estava entrelaçado à região que
mais o produz. A crise de instabilidade política ameaçava a distribuição e o fornecimento
dessa matéria-prima da matriz energética e da diversificada cadeia da indústria química no
mundo.
O texto refere-se à crise que envolve:

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A) a América Latina.
B) a Rússia.
C) o Oriente Médio.
D) a China.
E) a Europa.

61. (Fgv 2015)


A exploração do Pré-Sal poderá posicionar o Brasil como um dos maiores exportadores de
petróleo do mundo, com um excedente na produção que poderá superar 1,5 milhão de barris
por dia, em um momento em que a demanda pelo insumo não será mais liderada pelo país
Estados Unidos, mas pela Ásia.
Essa nova fronteira de exploração também vai mudar o ranking das áreas produtoras de
petróleo no Brasil, nos próximos anos, pois:
A) aumentará a participação e a liderança da Bacia de Campos e do Rio de Janeiro.
B) a Bacia de Santos e o estado de São Paulo devem aumentar sua exploração e produção de
petróleo.
C) a produtividade média por poço em operação comercial no polo da Bacia do Recôncavo
Baiano é maior que a registrada nos poços da Arábia Saudita.
D) poderá transformar o Brasil num exportador de energia e o maior produtor de petróleo do
continente americano.
E) mais da metade do crescimento da produção de petróleo do mundo, até 2015, virá da
produção de óleo de xisto dos EUA, das áreas petrolíferas chinesas e das águas profundas do
Maranhão e Ceará.

62. (Fgv 2015)


A matriz energética desse país é baseada em carvão mineral, transportado por ferrovias, que
usam muito diesel; o minério segue em navios, que consomem muito combustível, e o país
ainda tem demanda grande de petroquímicos, por conta da construção civil e bens de
consumo e da sua crescente urbanização. Em 2010, tornou-se o maior consumidor mundial
de petróleo, ultrapassando os Estados Unidos. Em 2003, o valor das exportações de petróleo
do Brasil para esse país era 0,5% do total, e, em 2013, as exportações brasileiras saltaram
para 8,7% confirmando a liderança comercial desse país com o Brasil.
(Valor Econômico, 23.08.2014)
O texto refere-se à:
A) Alemanha.
B) Itália.

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C) China.
D) Austrália.
E) Índia.

63. (Fgv 2013)


De todo o potencial hidrelétrico brasileiro (258 mil MW de potência), 30% já foram
aproveitados. O maior potencial disponível está na bacia Amazônica (100 mil MW), do qual
menos de 1% foi aproveitado. A exploração de boa parte do potencial da bacia tem como
fator restritivo:
A) a grande variação do volume de águas nos leitos dos principais rios durante os meses de
primavera-verão.
B) a presença de unidades de conservação e de terras indígenas em vários pontos da bacia
hidrográfica.
C) a pouca profundidade dos leitos fluviais, o que impede a instalação de turbinas e demais
equipamentos.
D) o relevo formado por baixos planaltos geologicamente instáveis que dificultam a
construção de barragens.
E) o baixo desenvolvimento econômico e a fraca integração regional, que desestimulam
grandes investimentos.

64.(Fgv 2012)

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Sobre a dependência externa de energia registrada pelo Brasil e as causas de sua evolução
recente, é correto afirmar que:
A) O aumento da dependência externa de eletricidade, registrado a partir de 1985, resultou
da entrada em operação de hidrelétricas binacionais na região amazônica.
B) Uma parcela cada vez maior do carvão mineral usado no Brasil é importada, fato que vem
agravando a dependência externa de energia registrada pelo país.
C) A partir de 2000, quando teve início a exploração em larga escala das camadas pré-sal, o
Brasil se tornou autossuficiente em petróleo.
D) Entre 1970 e 2000, o petróleo era responsável por parcela significativa da dependência
externa de energia.
E) A diminuição da dependência externa do petróleo resultou da transição brasileira para um
modelo energético mais sustentável e limpo.

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1. Alternativa E 22. Alternativa D 43. Alternativa E


2. Alternativa D 23. Alternativa B 44. Alternativa A
3. Alternativa C 24. Alternativa A 45. Alternativa B
4. Alternativa A 25. Alternativa C 46. Alternativa C
5. Alternativa E 26. Alternativa D 47. Alternativa C
6. Alternativa D 27. Alternativa B 48. Alternativa D
7. Alternativa B 28. Alternativa B 49. Alternativa A
8. Alternativa C 29. Alternativa E 50. Alternativa E
9. Alternativa E 30. Alternativa B 51. Alternativa E
10. Alternativa C 31. Alternativa C 52. Alternativa C
11. Alternativa E 32. Alternativa C 53. Alternativa C
12. Alternativa C 33. Alternativa C 54. Alternativa D
13. Alternativa D 34. Alternativa C 55. Alternativa E
14. Alternativa D 35. Alternativa D 56. Alternativa C
15. Alternativa E 36. Alternativa C 57. Alternativa C
16. Alternativa E 37. Alternativa C 58. AlternativaA
17. Alternativa B 38. Alternativa C 59. AlternativaD
18. Alternativa B 39. Alternativa D 60. AlternativaC
19. Alternativa D 40. Alternativa B 61. AlternativaB
20. Alternativa D 41. Alternativa B 62. AlternativaC
21. Alternativa E 42. Alternativa C 63. AlternativaB
64. AlternativaD

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muito bem, querido concurseiro. Se você chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou
praticar todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre
consultá-la. Não se esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcançá-los.
Sonhe alto, pois “quem sente o impulso de voar, nunca mais se contentará em rastejar”. Encontro
você na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.

Até logo...

Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.

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