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Trabalho

de Filosofia

Nome: Anny Gabrielly Bordoni Cytrangolo De Almeida

Escola: Anita Brina Brandão

Turma: 3º reg 3
Razão instrumental
A Razão Instrumental é o modelo "tradicional" de razão no Ocidente, em que o raciocínio
humano é completamente determinado por um conjunto de objetivos e métodos específicos.

O conceito, desenvolvido por Horkheimer, faz parte da crítica da Escola de Frankfurt às bases
da sociedade ocidental, que estaria fundamentalmente exposta aos perigos do fascismo uma
vez que limitava o uso da razão aos ideias de "praticidade", "eficiência" e adotava a Ciência
como uma espécie de "novo Deus".

Ideologia
O termo “ideologia” é polissêmico, ou seja, possui vários sentidos. O senso comum entende a
ideologia como um simples conjunto de ideias ou uma idealização sobre algo. Porém, a
ideologia é muito mais do que isso. Podemos conceituar ideologia de duas formas: a visão
clássica e a visão crítica. Na visão clássica, o termo tem o significado de uma espécie de ciência
capaz de organizar metodicamente e estudar rigorosamente o conjunto de ideias que formam
a intelectualidade humana. Na visão crítica, a ideologia é uma ilusão criada por uma classe
para manter a aparente legitimidade de um sistema de dominação.

O filósofo e sociólogo alemão Karl Marx, considerado o fundador do socialismo científico e


criador do método de análise social materialista histórico dialético, foi quem teceu um olhar
crítico sobre a ideologia. A partir da visão crítica de Marx, o termo passou a ser designado
como algo negativo. O materialismo histórico marxista não via a possibilidade de separar a
produção de ideias da realidade histórica e material, defendendo que as ideias surgem em um
determinado contexto e por um determinado motivo.

O filósofo marxista francês contemporâneo Louis Althusser aprimorou a visão crítica sobre a
ideologia no século XX, partindo da visão marxista. Para Althusser, a ideologia opera por
intermédio de um discurso lacunar. É um discurso aparentemente real, válido, que não está
totalmente incorreto, mas deixa lacunas. As lacunas deixadas pelo discurso ideológico
resultam em brechas para a legitimação falsa daquilo que não é legítimo. O discurso lacunar
afirma coisas reais e, com isso, parece real, mas deixa brechas onde se encaixam as coisas
irreais, aparentando ser verdadeiro, mas sendo, na realidade, falso.

Fenomenologia
É o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do
tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e
como são percebidas no mundo.
A palavra fenomenologia surgiu a partir do grego phainesthai, que significa "aquilo que
se apresenta ou que se mostra", e logos é um sufixo que quer dizer "explicação" ou
"estudo".
Na psicologia, a fenomenologia baseia-se em um método que busca entender a
vivência dos pacientes no mundo em que vivem, além de compreender como esses
pacientes percebem o mundo a sua volta.
De acordo com a fenomenologia de Husserl, todos os fenômenos do mundo devem ser
pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano. O filósofo queria que a
filosofia pudesse ter as bases e condições de uma ciência rigorosa. No entanto, um
método científico é determinado por ser uma "verdade provisória", ou seja, algo que
será considerado como verdadeiro até que um fato novo mostre o contrário, criando
uma nova realidade.

Pensamento de Confúcio
Na China do século VI a.C. não havia leis gerais ou autoridades reconhecidas. Prevalecia um
estado de constante anarquia, de absoluta falta de segurança.

O contato diário com a miséria sensibilizava Confúcio e o desejo de ambicionar posições de


destaque, vai sendo substituído pelo desejo de ajudar a melhorar a vida de seu povo. Dedicou-
se então a difundir entre os jovens os princípios filosóficos e morais que tinha elaborado. Criou
uma escola para jovens com a finalidade de instruí-los nos princípios da justiça e do bom
governo. Os primeiros alunos eram seus amigos, muitos de sua própria idade. Fascinados com
seus ensinamentos, buscavam novos alunos e aos poucos Confúcio se tornava um mestre
famoso e respeitado.

Nunca rejeitava um aluno, por mais humilde que fosse desde que mostrasse ser inteligente e
esforçado. Seu ideal era ver um mundo onde a guerra e a miséria fossem substituídas pela paz,
boa vontade e felicidade. Seus alunos o chamavam de "K’ung Fu-tsu (o mestre K’ung)".
Posteriormente, o mundo ocidental passou a chama-lo de Confúcio. Confúcio pretendia
ascender a um cargo administrativo no qual pudesse pôr em prática suas ideias, mas os
governantes as consideravam muito perigosas. O mestre desenvolve uma técnica de ensino
revolucionária para a época. Por meio do diálogo informal, com pequenos grupos, formou
numerosos discípulos.

Em sua escola, Confúcio além de oferecer oportunidade de estudos avançados em literatura,


história e filosofia, treinava seus alunos para a carreira política. Estudar com Confúcio era
sinônimo de subir na vida. A ideia de Confúcio era criar um novo tipo de aristocracia baseada
exclusivamente no mérito pessoal, em substituição à nobreza militar hereditária. Com 54 anos,
Confúcio tentou aplicar seus ideais políticos, mas não foi compreendido pelo rei, sendo
obrigado a se exilar. Confúcio resolveu renunciar o cargo e abandonar o Estado de Lu. Passou
muito tempo viajando e procurando um soberano que estivesse disposto a deixa-lo aplicar na
prática suas ideias políticas, mas foi em vão.

Pensamento de Kierkegaard
É conhecido na filosofia como o “pai do existencialismo”. Para ele a vida dos seres humanos
está repleta de expectativas irrealizáveis que reduzem a sua existência. O filósofo dinamarquês
abordou temas como a morte e a angústia rompendo com a posição tradicional de
negatividade, demonstrando que elas são condições necessárias da vida humana e
possibilitam o indivíduo tornar-se quem realmente é. Aliás, a morte de sua mãe, de seu pai e a
precoce morte de 5 de seus 6 irmãos fizeram com que o filósofo possuísse uma particular
compreensão acerca do tema.

Seu relacionamento com Regina Olsen, de quem ficou noivo e se separou para devotar seu
espírito a Deus, também foi um fator determinante para o desenvolvimento de sua filosofia.
De saúde frágil, Sören Kierkgaard dedicou sua vida à construção de uma filosofia cristã, crítica
ao modelo desenvolvido pela Igreja Luterana dinamarquesa.

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