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História vs.

Arqueologia
Em ambos o objeto de estudo é o passado.
História – baseia-se em documentação
Arqueologia – baseia-se em cultura material
Sociologia vs. Antropologia
Em ambos o objeto de estudo é o presente.
Sociologia – Baseia –se nas sociedades complexas, trabalha através de inquéritos, modo
quantitativo
Antropologia- baseia-se nas sociedades agrafas, trabalha de forma individualista, modo
qualitativo.
Teoria criacionista
A teoria criacionista fala-nos do jardim do Éden e de Adão e Eva e de como Eva seria um
ser menos perfeito e então levaria Adão a pecar com ela comendo o fruto proibido sendo
assim expulsos do jardim do Éden.
Foram expulsos do jardim do Éden onde tudo era perfeito pois quebraram as regras.
O ser humano tem tendência a pecar.
- Ato físico e depois moral do afastamento do jardim
- Se não tivessem se afastado do jardim não teria havido afastamento geográfico.
Teoria da degenerência
- É uma consequência da teoria criacionista .
- Implica uma mudança negativa.
Afastamento moral – Afastamento da perfeição referencia ao jardim, afastando nos dos
mandamentos e de Deus.
Afastamento Geográfico – Resulta da saída do jardim levando ao trabalho para se
alimentarem e a reprodução e a produção de vestuário por vergonha da nudez levando ao
passar do pecado original.
Teoria Do Bom Selvagem
O objetivo desta teoria é entender as realidades socias.
O homem nasce naturalmente bom a sociedade e que o corrompe
Destaque em Homem Natural e sociedade natural
Quando algo é natural e intensamente bom.
O problema não é a sociedade mas sim a ma sociedade.
Aquilo que faz o ser humano livre é o ser racional.
Sistemas de produção de conhecimento
Todos ensinam o Eu, O mundo e o Eu no Mundo.

• Senso Comum
• Religião
• Ciência
• Arte
Questão de autoridade
As questões de autoridade fazem com que se passe mais confiança num sistema ou num
outro.
Exemplo: A autoridade dos peritos da ciência não é questionada pois ele e um perito.
Exemplo: Da teoria Geocêntrica(igreja) e Heliocêntrica(Ciência)

Senso comum

• Observação do real
• Constatação do x
Produção de conhecimento
Ciência

• Observação do real
• Constatação do x
• Porque é que x é x ?
• Será que x é realmente x ?
• Preocupação com o erro
• Desenvolvimento do método
• Produção de conhecimento.
Conhecimento senso comum vs. conhecimento cientifico
Caracter empírico – deriva diretamente da experiencia do quotidiano
Carater Acrítico – O individuo não se interroga sobre os dados da experiencia.
Caracter Assistemático- Não existe um plano ou projeto que lhe de coerência.
Carácter ametódico - Não segue nenhum conjunto de regras formais.
Caracter ilusório - representação ilusória, deturpada e falsa, da realidade.
Carácter coletivo – saber partilhado pelos membros de uma comunidade.
Carácter subjetivo- cada individuo vê o mundo a sua maneira formado as suas opiniões.
Caracter superficial - não aprofunda o conhecimento da realidade fica se pela superfície
Caracter particular - informações muito incompletas da realidade.
Caracter pratico - informações simples e diretas.
Lei dos 3 estados
A humanidade passa por 3 estados
- O teológico
- O metafisico
- O positivista

Estado teológico
A mente humana busca explicar os eventos do universo através de fenómenos
sobrenaturais:
- Fetichismo - estas entidades divinas estão ao mesmo nível que nos.
- Politeísmo - as entidades não existem no mesmo plano que o homem.
- Monoteísmo - é o mais complexo de todos pois ao contrario do politeísmo em que se
tem varias entidades no mono apenas de um entidade para todas as funções.
Estado Metafisico
Uma modificação do anterior mas em vez de entidades sobrenaturais são entidades
abstratas :
- Natureza
- Povo
- Capital
- Etc.
Nesta faze passamos de entidades irracionais para entidades racionais e de pensamentos
irracionais para racionais.
Estado Positivista
O ser humano já não culpa entidades mas sim tenta entender as gerias abstratas de
caracter positivista e através da ciência produzir as leis universais.
Solidariedade social
Coesão social entre indivíduos e entre indivíduos e sociedade.
Dois tipos:
- Solidariedade mecânica
- Solidariedade orgânica
Solidariedade mecânica
Sociedades mais primitivas e de uma menor diferenciação individual e social.
Não existem indivíduos especializados em determinada área.
Solidariedade Orgânica
Sociedade modernas, maior diferenciação individual e social.
Sociedades com solidariedade mecânica
A coesão social esta assente na religião, nas tradições e nos costumes compartilhados.
Sociedades com solidariedade orgânica
Coesão social esta assente no direito.
Estado: pessoal administrativo que esta encarregue do governo.
Nas sociedades em que prevalece a solidariedade mecânica não existe estado.
Paradigmas de investigação
Atitudes ou entendimentos do modo como a ciência e o mundo se relacionam
Duas principiais visões do mundo:
- Paradigma positivista/objetivista- em que a realidade é única e tangível
- Paradigma construtivista/interpretativista - que entende o conhecimento como um
construção resultante da interação entre indivíduos e o seu mundo social.
Diferenças entre os dois paradigmas:
- Diferenças Ontológicas: sobre a natureza percebida da realidade
- Diferenças Epistemológicas: relação entre investigador e investigados.
- Diferenças Axiológicas: O papel dos valores da pesquisa.
Nós somos socializados achar que para saber mos de ciência temos de nos afastar daquilo
que possa produzir subjetividade.
Diferenças Ontológicas
- Paradigma positivista: acreditas numa única realidade que pode ser medida através
dos princípios científicos.
- Paradigma Interpretativista: acredita em diferentes realidades, que geram diferentes
significados para diferentes pessoas, e cuja interpretação depende do investigador
Diferenças Epistemológicas
- Paradigma positivista: defende o afastamento e a separação entre o investigador e
o objeto de estudo.
- Paradigma Interpretativo: estas duas entidades dependem uma da outra, sendo que
quanto melhor a relação do investigador melhor a pesquisa.
Diferenças Axiológicas
- Paradigma positivista: defendem que a pesquisa deve ser isenta de valores.
- Paradigma interpretativo: dizem que a investigação e influenciada pelos valores do
investigador.
Dedução - Método utilizado através do estudo, mais tarde procurar correspondências no
real social, muitos fontes biográficas, tempo curto, evitar o risco.
Indução - Medo utilizando observação do real, contruindo novos conceitos, poucas fontes
bibliográficas, tempo lato, aceitação do risco.
Metodologias qualitativas e quantitativas
Entendimento Mais comum e errado
- Estar do lado das metodologias quantitativas implicam preferir usar inquéritos e
analises estatísticas para investigar a realidade.
- Estar do lado das metodologias qualitativas significa optar por historias de vida ou
entrevistas em profundidade.
Qualitativas - As metodologias quantitativas leva a cabo um método de descrição,
compreensão e partilha de significados. Descrição e interpretação.
Focos complexo e alargado, o relatório é narrativo e a base da explicação e no texto escrito.
Perguntas de Investigação: O que? E porquê?
Quantitativo – As metodologias quantitativas levam a cabo um método de controlo, redução
e singularização. Medição e interpretação.
Focos conciso e sucinto, o relatório e uma análise estatística e a base de explicação e o
número.
Perguntas de investigação: Quantos? Qual a força de associação?
Critérios a cumprir
- Fiabilidade
Externa: possibilidade de outros investigadores utilizando as mesmas ferramentas
chegarem ao mesmo resultado.
Interna: possibilidade de outros investigadores fazerem a mesma relação entre os
conceitos e os dados.
- Validade
Externa: possibilidade de generalizar resultados de outros grupos.
Interna: exatidão dos dados e adequação das conclusões.
As metodologias quantitativas e qualitativas trem de estar de acordo com os
objetivos da pesquisa e com os atributos dos objetos de estudo.
Diferentes métodos são apropriados para responder a diferentes propósitos e questões de
investigação
Passos formais de elaboração de um estudo
1- Encaminhamento do estudo
2- Investigação das soluções
3- Analise das soluções
4- Síntese Integrada
Encontrar um tópico
1. Necessidade de um tópico
2. Identificar uma área de interesse
3. Falar com o orientador
4. Refletir e estudar
5. Identificar as fontes de informação
6. Listar e definir conceitos
7. Avaliar tópicos em relação aos critérios
8. Identificar possíveis perguntas para a investigação
O que é relevante não é ser interessante, mas sim o que faz interessante.
Comportamentos de risco na escolha de um bom tópico

• Escolher de modo apressado – ao não considerar todas as questões pode vir a ter
problemas no futuro
• Selecionar o método antes do tópico - o método deve adequar-se ao tópico
• Adiar continuamente a escolha de entre várias ideias para tópicos – se não
consegue escolher entre varias hipóteses melhor seguir conselho do orientador
• Generalizar em relação ao tópico – Ideias vagas e generalistas.
• Ignorar os critérios básicos – Se não sabe que tipo dados vai precisar não sabe se
vai ter acesso a eles
• Não falar com o orientador – ou não se faz nada e precisa se de orientação ou acha
seque faz tudo bem mas como sabe se não pede feedback.
Características de um Bom tópico

• Disponibilidade de dados
• Acesso aos dados
• Disponibilidade de tempo – ter tempo livre para poder realizar o projeto
• Disponibilidade de recursos – bons tópicos precisam de poucos recursos e aqueles
que precisam tem de ser rapidamente disponíveis.
• Capacidades e competências
• Simetria de potenciais resultados
População - saber a que tipo de população vou realizar o questionário.
Amostra – Como escolho as pessoas que vão ajudar a entender o que quero.
Conceito – Corresponde aos tópicos.
Tem de ser claro as variáveis relevantes, objetivos da pesquisa para conseguir construir um
questionário.
Maneiras de administrar – Escolher entre os objetivos da pesquisa, o grau de fidelidade da
pesquisa. Se for presencial, se alguém tiver uma duvida, pode perguntar, enquanto que, de
forma autónoma, não.
Codificação -> processar os dados – Dependendo de como fiz o questionário, tenho já
antes que ter pensado na forma como vou trabalhar as respostas.
Analisar os dados – Técnica de recolha de informação
Questionário prestar atenção a

• Identificar variáveis
• Selecionar os tipos de perguntas
• Analisar a redação das perguntas quanto à clareza e a sua real necessidade
• Codificar as perguntas/respostas para posterior tratamento
• Elaborar instruções claras para o procedimento
• Mostrar questões a outros investigadores
• Rever a ordem das perguntas
• Elaborar um pretexte
Regras base
1- Elaborar um questionário o mais curto possível
2- Elaborar perguntas simples e claras
3- Iniciar com perguntas sociodemográficas
4- Utilizar modos de resposta simples
5- A utilização de respostas abertas deve ser feita com cuidado
5- Evitar formular questões que sugerem já a resposta ou que formulem juízos de valor
6- Realize um pretexte
7- Defina o modo como vai tratar os dados a recolher
Tipos de entrevista
Não - estruturada ou não-diretiva

• O entrevistador contenta-se em colocar o tema da entrevista.


• Ambiguidade, vai permitir ao entrevistador desenvolver o seu próprio raciocínio
Semiestruturada ou semi-diretiva

• Existe um esquema de entrevista, mas a ordem pela qual os temas podem ser
abordados e livre.
• Dentro de cada tema do guião os métodos são próximos ao da entrevista não-
estruturada
• A ambiguidade é menor pois o guião vai de certo modo estruturar o individuo,
impondo assim um quadro de referencia.
Estruturada ou diretiva

• Existe um conjunto e uma ordem definida de perguntas


• Baixo grau de ambiguidade
• Impõe quadro de referencia rígido
5 dicas para entrevistas qualitativas:
▪ Introdução - como iniciar a entrevista (preparar o entrevistado para o que irá
acontecer)
▪ Não apressar a entrevista (Levar o seu tempo e deixar o entrevistado falar)
▪ Fazer uma pergunta de cada vez
▪ Fazer perguntas adicionais (de modo a completar o que foi dito
▪ Importância de como se termina a entrevista (Terminar de maneira correta
Regras Base:
▪ As unidades temáticas do guião devem corresponder aos objetivos da
pesquisa/recolha de informação;
▪ Não se deve ir com limitações de tempo;
▪ A escolha do lugar deve ser feita pel@ respondente (um lugar seguro sem
barulho);
▪ Deve-se agradecer pela disponibilidade em conversar conosco;
▪ Devem ser explicados os objetivos da entrevista;
▪ Devem perguntar se respondente tem algumas perguntas a fazer;
▪ Deve-se obter consentimento (e autorização) para gravar a entrevista
(verificar gravador);
▪ Deve-se começar com tópicos que não sejam problemáticos e daí progredir
para tópicos potencialmente mais difíceis/sensíveis;
▪ Deve-se rematar a entrevista deixando @ o respondente em situação
emocional equilibrada.

Análise de conteúdo
• Existem várias formas de levar a cabo uma análise de conteúdo
• Existem também vários programas informáticos que fazem tais análises
• A análise de conteúdo é uma ferramenta de pesquisa usada para determinar a
presença de certas palavras ou conceitos dentro de textos
• Pesquisadores quantificam e analisam a presença, significados e relações de tais
palavras e conceitos
• Fazer inferências sobre as mensagens dentro dos textos, O(s) escritor(es), o público
e até a cultura e o tempo de que fazem parte

• Tipos de análise de conteúdo:


o Análise conceptual:
▪ Estabelecer a existência e frequência de conceitos
• Ex: Governança
• Governo; Estado; Representação
▪ Decidir quantos conceitos codificar
▪ Decidir se codificar para existência se para frequência do conceito
▪ Decidir como vai diferenciar os conceitos
▪ Estabelecer as regras de codificação do texto
▪ Codificar o texto
▪ Analisar os resultados
o Análise Relacional:
▪ Examina as relações entre os conceitos num texto
• Ex: Identificar que outras palavras ou frases aparecem
próximas a "governo", "Estado" etc e determinar que
significados emergem destes agrupamentos
▪ Definir a questão de investigação
▪ Escolher os excertos a analisar (amostra)
▪ Escolher o tipo de análise (identificação emocional; proximidade;
mapeamento cognitivo
▪ Estabelecer as regras de codificação do texto
▪ Codificar o texto
▪ Explore as relações entre os conceitos (força, sentido e direção)
▪ Codifique as relações
▪ Leve a cabo análise estatísticas
▪ Modelize os dados

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