Você está na página 1de 58

METODOLOGIA DE

PESQUISA
Prof. Thyago do Vale Rosa

thyagovr2@gmail.com
Ementa
• Conhecimento Científico. Pesquisa Qualitativa e Quantitativa em Psicologia. Tipos
e estratégias de pesquisa. A Ética na pesquisa com seres humanos. Revisão
Bibliográfica e Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Projeto de Pesquisa. Artigo
científico. Normas Técnicas. Preparação e orientação do Trabalho de Conclusão
de Curso.
Plano de Trabalho
SEXTA-FEIRA:
• A Produção do Conhecimento Científico e delineamentos metodológicos.
• Ciência e Pesquisa com seres humanos
• Dimensão Ética da Pesquisa com seres humanos
Plano de Trabalho
• SÁBADO (MANHÃ):
• O Ciclo da Pesquisa
• Problema de Pesquisa
• Revisão Bibliográfica
• Exercício 01 - Plano de Pesquisa
• Delimitação do problema de investigação
• Objetivo Geral
Plano de Trabalho
• SÁBADO (À TARDE):
• Normas Técnicas
• Revisão Bibliográfica Sistemática e Revisão Bibliográfica Integrativa
• Base de Dados Virtuais de Pesquisa em Saúde
• Base de Dados Virtuais de Pesquisa em Psicologia
• Analise de Artigos (trabalho em grupo – vale nota)
• Exercício 02 – Análise do Artigo Científico
• Consulta bibliográfica e análise do artigo científico
• Compreensão e descrição da metodologia
Plano de Trabalho
• DOMINGO (MANHÃ):
• Plano de Pesquisa
• Exercício 03 – Orientação e debate em sala de aula:
• Fechamento do plano de pesquisa (completo)
• Definição da metodologia da pesquisa (definir o tipo de revisão da literatura científica)
• Consulta bibliográfica: apresentar o consulta bibliográfica
• Orientações gerais para a elaboração dos trabalhos.
Why is science important?
(Alom Shaha, professor de Ciências na Inglaterra)

“A ciência não responde a todas as grandes questões - mas é provavelmente nossa melhor chance de descobrir nossas
origens e se estamos sozinhos no universo.

A ciência não é uma panaceia para todos os problemas do mundo, mas é nossa melhor esperança para resolver problemas
como mudança climática, AIDS e escassez de comida e água que ameaçam a vida de milhões.

A ciência não é necessariamente mais importante do que a arte, a música ou a literatura para realizar seu potencial como ser
humano, mas é essencial se você deseja contribuir plenamente para uma sociedade democrática.

A ciência não é uma coleção de fatos ou verdades, mas geralmente fornece as melhores aproximações para essas coisas (e
permite que você identifique falsidades com mais facilidade).”
Why is science important?
(Alom Shaha, professor de Ciências na Inglaterra)

“A ciência não é uma conspiração autoritária; é um esforço humano colaborativo, impulsionado pela
criatividade, necessidade e ego.

A ciência não é boa nem má, mas pode ser usada para ambos. Não apenas nos mostra a beleza do mundo;
pode revelar toda a extensão de sua feiúra.

A ciência não é algo que você deva se orgulhar de ignorar; se você pode citar Shakespeare ou hum Mozart,
você deve saber quem foi Isaac Newton e entender a Segunda Lei da Termodinâmica.”

http://whyscience.co.uk/contributors/alom-shaha/alom-shaha-i-am-not-a-scientific-jingoist.html
Why is science important?
(Alom Shaha, professor de Ciências na Inglaterra)

“A ciência é importante porque o ato de fazer ciência é um processo criativo. Depois do amor, a criatividade é a
mais importante qualidade humana. A ciência não só é criativa, como propicia a criação.” (Martin Budden,
arquiteto de softwares)

“Como espécie, somos intrinsicamente curiosos e a ciência nos provê ferramentas cada vez mais avançadas
para a exploração. Ela nos permite tanto olhar para as interações entre as sociedades humanas no mundo,
quanto investigar a natureza e tentar responder a questão central sobre nossa existência: ‘onde nós nos
encaixamos na grande estrutura?’” (Laura Goodall, jornalista científica)
Why is science important?
Como a ciência pode impactar a nossa vida?

Martin Cooper Narinder Kapany


Why is science important?
Como a ciência pode impactar a nossa vida?

Miguel Nicolelis - Médico


Why is science important?
Como a ciência pode impactar a nossa vida?
Why is science important?
Como a ciência pode impactar a nossa vida?
Desafios da Ciência no Século XXI
• Aumento da expectativa de vida;
• Cura de doenças;
• Maior produção de alimentos;
• Melhoria da qualidade de vida;
• Promoção da paz;
• Igualdade entre os povos;
• Preservação do meio ambiente.
O homem e os paradoxos pela busca pelo
conhecimento
Ciência Moderna

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca
se arrepende.”
Leonardo da Vinci

16
Marcos históricos e a criação dos Comitês de
Ética em Pesquisa
- O risco dos desvios éticos!
A Ciência e os Riscos

- Toda intervenção (pesquisa) na vida de


um ser humano tem risco. “Risco de
pesquisar.”

- Risco do imponderável, do imprevisto,


dos efeitos colaterais, dos efeitos não
conhecidos.

- Risco de não admitir (reconhecer) os


riscos!
Princípios Éticos na Pesquisa com Seres
Humanos

Princípios Resumo
- Liberdade / Autonomia I. Autonomia
- Não preconceito II. Não Maleficência e
- Não coação Beneficência
- Grandeza para alterar a opção III. Justiça e Equidade
- Humildade e respeito pelo outro
Princípios Éticos na Pesquisa com Seres
Humanos
Princípios éticos fundamentais: autonomia,
beneficência/não maleficência e justiça.

Se materializa no processo de obtenção do TCL

Seleção do Participante

Ponderar sobre os Riscos/Benefícios


Métodos de Pesquisa
(As várias formas de interpelar a realidade)

Doxa, Dogma e Epistème


Paradigma

• Modelo útil e eficaz na resposta dos problemas suscitados.

• Thomaz Khun
Paradigmas Modelo Biomédico
Paradigmas Modelo Biopsicossocial
Adesão a modelos e riscos
• Há muito dinheiro, tempo e infraestrutura investidos em um paradigma, portanto é
muito difícil abandoná-lo;

• Embora sejam muito importantes, as conquistas tecnológicas podem “blindar” certos


paradigmas, mantendo antigos “vícios do pensamento” e obrigando a comunidade de
pesquisadores, filiados a esse paradigma, a permanecer confinando nesse mesmo
espectro de estudo e conclusões.
QUALITATIVO X QUANTITATIVO:
OPOSIÇÃO OU COMPLEMENTARIDADE?

A discussão tem origem na oposição entre:


• Empirismo / experimentalismo (Paradigma Positivista) (típico do Modelo
Biomédico)

X
• Postura crítica / interpretativa que se refere à ciência como uma construção
analítica e não apenas como descritiva da realidade (típica do Modelo
Biopsicossocial)

(HUDELSON, 1994; MINAYO & SANCHES, 1997; CASTIEL,1999)


ABORDAGEM NOMOTÉTICA

- Estuda grupos de indivíduos


- Obtém conclusões acerca de variáveis com
base nas diferenças grupais
- Grandes amostras
- Utilização de instrumentos padronizados
- Análise quantitativa
ABORDAGEM IDIOGRÁFICA

- Compreensão do processo
- Identificação da construção do significado
para o sujeito
- Estudo intensivo e aprofundado do
indivíduo
- Amostragem intencional
Características da Pesquisa
Quali e Quanti

Pesquisa Quantitativa Pesquisa Qualitativa


Delineamentos em que se busca a Delineamentos em que se busca a
mensuração, a quantificação das compreensão da realidade, visão
variáveis e interferências entre holística e dialética dos
eventos. Busca afastar a influência fenômenos. Não descarta a
da subjetividade. influência da subjetividade.

Ambiente: laboratório Ambiente: observação da vida real


Características da Pesquisa

Qualitativa Quantitativa
Tema “não-familiar” Tema claro e familiar
Pesquisa descritiva e Pesquisa epidemiológica, experimental,
exploratória meta-análise, outras

Busca-se o significado Busca-se descrição


numérica de amostra
representativa
Exige flexibilidade para Necessidade de mensuração
lidar com o inesperado
Aprofunda-se em questões Busca-se generalização de
casos ou eventos resultados e comparação
[generalização teórica] através de populações
Delineamentos Quantitativos e Qualitativas
Estratégias Quantitativas Estratégias Qualitativas

Dados Numéricos Textuais

Análise Estatística Interpretativa

Protótipo Dispositivo A observação e


Experimental Entrevistas em Profundidade

Qualidade Pesquisa Hard Pesquisa Soft


A VIGILÂNCIA EPISTEMOLÓGICA

• Atitude de Vigilância: duvidar das verdades aparentes.


• Pede a subordinação da utilização das técnicas e conceitos a uma
interrogação sobre as condições [contextos] e limites de sua validade
[relatividade e temporalidade da descoberta]
• A questão do ritualismo dos procedimentos como caricatura do rigor
metodológico
Tipos de Pesquisa
* Quanto a sua Natureza*

• Pesquisa Básica: em geral ocorre em laboratório. Objetiva gerar


conhecimentos novos e úteis para o avanço da ciência sem aplicação
prática prevista. Tem como tarefa encontrar regularidades, leis,
generalizações que visam ao interesse universal.

• Pesquisa Aplicada: em geral ocorre in loco, ou seja, onde os sujeitos


vivem, ou no ambiente que se visa alterar, modificar. Objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas
específicos. Envolve encontrar respostas e interesses locais.
Tipos de Pesquisa
* Quanto ao Delineamento *

• Pesquisa Quantitativa: trabalha com a quantificação dos fatos, eventos. Visa traduzir
em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Utiliza recursos e
técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

• Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real
(material) e o sujeito (como percebemos). A interpretação dos fenômenos e a
atribuição de significados são elementos básicos no processo de pesquisa.
Normalmente é descritiva.
Tipos de Pesquisa
• QUANTO AOS FINS (OBJETIVO):

• A investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco


conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem,
não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da
pesquisa. É, normalmente, o primeiro passo para quem não conhece
suficientemente o campo que pretende abordar.

• Ex.: descrever o impacto da violência doméstica em mulheres atendidas nas


delegacias especializadas em Goiânia.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS FINS (OBJETIVO):

• A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de


determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre
variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os
fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação.
Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação.

• descrever o perfil e a vulnerabilidade para a violência doméstica em


Goiânia.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS FINS (OBJETIVO):

• A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível,


encontrar as regularidades. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem,
de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno.
• exemplo: levantar a incidência e a recorrência da violência doméstica em
Goiânia.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Pesquisa de campo é investigação empírica realizada


no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que
dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir
entrevistas, aplicação de questionários, testes e
observação participante ou não.
• Exemplo: a percepção de insegurança na região
metropolitana de goiânia.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Pesquisa de laboratório é experiência realizada em local


circunscrito, controlado, padronizado.
• Exemplo: Simulações em computador, pesquisa
experimental com grupos controle, responder a protocolos
em situações de manipulação e controle.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Pesquisa telematizada busca informações por meios


que combinam o uso do computador e os dispositivos
de telecomunicação.
• Pesquisas pelo celular, plataformas, teleconferência,
videoconferência, Internet são exemplos.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Investigação ex post facto refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o


pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas
manifestações já ocorreram, seja porque as variáveis não são controláveis.
• A impossibilidade de manipulação e controle das variáveis distingue, então, a
pesquisa experimental da ex post facto.

• Ex1. a incidência do câncer e problemas psicológicos em famílias impactadas


pelo acidente radioativo em goiânia.

• Ex2: aspectos psicológicos das vítimas dos atentados nas escolas estados
unidenses.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• A pesquisa participante não se esgota na figura do


pesquisador. Dela tomam parte pessoas implicadas no
problema sob investigação, portanto
• a fronteira entre pesquisador/pesquisado é diluída. ao
contrário do que ocorre na pesquisa tradicional, há um
certo envolvimento e imersão do pesquisador aos
pesquisados. Muito comum na Antropologia.
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Pesquisa-ação é um tipo particular de pesquisa participante que


supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos
fins é, portanto, intervencionista. Muito comum na psicologia
social-comunitária, e algumas pesquisas na área da saúde.

• Ex: descrição da atenção psicossocial com usuários do


consultório na rua e a discussão da reorganização das práticas
assistenciais do serviço.
Tipos de Pesquisa
• QUANTO AOS MEIOS DE INVESTIGAÇÃO:

• O Estudo de caso está circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas


essas como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão
público, uma comunidade ou mesmo um país. Tem caráter de profundidade e
detalhamento. Pode ou não ser realizado no campo. Não é adequado às
generalizações.
• Ex.: análise de um programa de reinserção social em relação à redução da
reincidência penal na justiça terapêutica: o caso da comarca de Goiânia.
Tipos de Pesquisa
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior de órgãos


públicos e privados, de qualquer natureza, ou sob guarda de pessoas. Podem ser registros de
qualquer natureza, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes,
comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, diários, cartas pessoais,
esculturas, acervos, pinturas, trabalhos e produtos de qualquer natureza.
Tipos de Pesquisa
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO:

• Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em


material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é,
material acessível ao público em geral. O material publicado pode ser fonte
primária ou secundária.

• Por exemplo: pesquisa na base de dados virtuais de publicação científica.


Tipos de Pesquisa
Tipos de Pesquisa

• QUANTO AOS PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO

• Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador


manipula, controla variáveis e observa as variações que tal condição
produzem. Variável é um valor, é uma grandeza, que pode ser dado por
quantidade, qualidade, característica, magnitude, variando em cada caso
individual.

• Ex. a influência de vídeos e filmes violentos no comportamento das crianças.


Não Existe Pesquisa “Boa” ou “Ruim”

O estudo e o acerto do método se dá face ao objeto de estudo e


ao problema proposto na pesquisa.

Não existe uma estratégia de pesquisa boa ou ruim em si mesma,


mas, que o seu valor depende da adequação entre o problema a
ser estudado e a forma de abordá-lo no projeto de pesquisa.

Os objetivos colocados nos estudos são o ‘fio condutor’ do


raciocínio do pesquisador para, posteriormente, definir a escolha
do método: qualitativo ou quantitativo.
Pesquisa Clínica:
entre o compromisso
terapêutico e as
exigências
acadêmicas
O Campo Clínico

A Clínica constitui o
campo do encontro Não se reduz a uma Campo de
sempre problemático do abordagem dedutiva: Conhecimento e campo
universal da ciência com “cada caso é um caso”. de Thérapeia.
o singular do caso.

Permite acúmulo de
experiência.

50
Prática e
Pesquisa • Nenhum conhecimento é útil fora da prática clínica.

Clínica no • É preciso "perceber que o “mal a ser combatido” não é


Hospital diretamente explicitado pelo paciente. É preciso escutar
nas entrelinhas o que não é dito em palavras, é preciso
acessar o paciente e construir um modelo de relação que,
de forma alguma, é o habitual" (Muniz e Chazan, 2010

51
“Ser 1. Fazer frente às doenças e às calamidades que afetam a
hospitaleiro e humanidade,
2. Com o avanço científico e tecnológico, o hospital deixa
produzir de ser um local para receber e tratar pessoas enfermas
para ser um local de pesquisa e avanço técnico-científico.
conhecimento” 3. A implantação de serviços, protocolos, processos e
procedimentos só evidencia esse caráter urgente e de
fundamental do tratamento hospitalar
Perspectivas
de Trabalho 1. Estudar de forma científica as causas e as origens de
em Psicologia determinadas doenças
2. O aumento do interesse pelas chamadas origens
da Saúde- psicológicas, comportamentais e sociais das doenças

Hospitalar 3. Promover a saúde (mudanças de hábitos, prevenção)


4. Visão crítica e contextualizada em saúde (Saúde como
direito, saúde como valor social. A problematização da
qualidade de vida e de bem-estar)
Referências Bibliográfica

ALMEIDA, Maria da C. de. Por um conhecimento complexo: brechas, incertezas,


equívocos. Revista Anthropológicas, Recife, 2(1): 26-41, 199
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70. S/d COIMBRA Jr., Carlos
C. Integração entre epidemiologia e antropologia. História, Ciências e Saúde, Seção
Debates, vol. VI (3), nov.1999-fev.2000.
BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo, HUCITEC,
1994. 178 p.
BLOOR, Michael & TARABORRELLI, Patricia (Eds.). Qualitative studies in health and
medicine. London, Avebury, 1994. 145 p.
BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. A
profissão de sociólogo – Preliminares epistemológicas. Petrópolis, Vozes, 1999.
CARDOSO, Ruth C. L. Aventuras de antropólogos em campo ou como escapar
das armadilhas do método. In: _____. A aventura antropológica - teoria e pesquisa. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 95-105.
CARLINI-COTRIM, Beatriz. Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações sobre
abuso de substâncias. Revista de Saúde Pública, 30 (3): 285-93, 1996.

CASTIEL, Luis D. Integração entre epidemiologia e antropologia. História, Ciências e Saúde, Seção
Debates, vol. VI (3), nov.1999-fev.2000.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ed. Ática, 1995.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3 a Ed., São Paulo, Atlas, 1995.

DENZIN, Norman & LINCOLN, Yvonna (Eds.). Hand book of qualitative research. London, Sage
Publications, 1994. 643 p.

FERNANDES, Florestan. História de vida na investigação sociológica: a seleção dos sujeitos e suas
implicações. In: Ensaios de sociologia geral e aplicada. São paulo, Ed. Pioneira, 1971. p. 123-
145.ALMEIDA Fo, Naomar. Transdisciplinaridade e saúde coletiva. Ciência e saúde coletiva II (1-2),
1997.

HABERMAS, J. Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.

HUDELSON, P. M. Qualitative research for health programmes. Division of Mental Health – WHO,
Geneva, 1994.
MICHELAT, Guy. Sobre a utilização da entrevista não diretiva em sociologia. In: THOELLENT. Crítica
metodológica e investigação social. São Paulo, 1981.

MINAYO, Maria Cecília de S. O desafio do conhecimento – pesquisa qualitativa em saúde. 4 a Ed., São
Paulo, HUCITEC, Rio de Janeiro, ABRASCO, 1996. 269 p.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Bertrand do Brasil, 1998. 350 p.

NUNES, Edson de Oliveira (Org.). A aventura sociológica – Objetividade, paixão, improviso e método na
pesquisa social. Rio de janeiro, Zahar Editores, 1978. 331 p.

O´NEILL, John. ‘Ética’. In: OUTHWAITE, W.; BOTTOMORE, T. (Eds.) Dicionário do pensamento social
do século. XX. Rio de Janeiro, Zahar Editor, 1996, p. 278-80.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 a Ed. São Paulo, Cortez, 2002, 335 p.
STOLCKE, Verena. La investigación com datos cualitativos. In: AZEREDO, Sandra & STOLCKE, Verena.
Direitos Reprodutivos. São Paulo, FCC, 1991, p. 151-174.
TOBAR, Federico & YALOUR, Margot R. Como fazer teses em saúde pública – Conselhos e idéias para
formular projetos e redigir teses e informes de pesquisa. Rio de janeiro, Ed. FIOCRUZ, 2001. 170 p.
Sugestão de Filmes
• Maniac (2018) – Netflix
• Estrelas além do tempo (2016)
• A teoria de tudo (2014)
• O jogo da imitação (2014)
• O universo no olhar (2014)
• Ex Machina (2015) – Netflix
• Alexandria (ou Ágora) (2009)
• O Jardineiro Fiel (2005)
• Brilho eterno de uma mente sem lembranças (2004)
• Uma mente brilhante (2001)
• O Óleo de Lorenzo (1992)
• Nas montanhas dos gorilas (1988)
thyagovr@outlook.com

Você também pode gostar