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Diretrizes
Ano Letivo
2023
PAULO SURUAGY DO AMARAL DANTAS
Governador de Alagoas
RONALDO AUGUSTO LESSA SANTOS
Vice-Governador de Alagoas
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Destaca-se ainda, que 2023 é o ano do SAEB, marco para que as escolas ainda mais se
organizam para busca ativa, executando ações para o combate ao abandono e evasão
escolar, renovando as metas de planejamento para o melhor ensino e aumento de
proficiências do conhecimento dos estudantes.
Marcius Beltrão
Secretário de Estado da Educação de Alagoas
SUMÁRIO CADERNO DE ORIENTAÇÕES
1- Objetivos
Estratégicos Competências
Missão
Valores institucionais
3.1. Acolhimento
3- Jornada
3.2 Portaria de organização do ano letivo e caderno de diretrizes para 2023
Pedagógica 3.3 Avaliação, ENEM e reflexão sobre dados da escola
3.4 Planejamento pedagógico: planejando a 1ª semana e o acolhimento dos
estudantes
3.5 Reflexão sobre as ações implementadas em 2022
3.6 Plano de Ação
6.1. Etapas ofertadas 6.4. Educação Escolar Indígena, Escolar Quilombola e do Campo
6.1.1. Creche, Educação Infantil 6.5. Educação Ambiental
6.1.2. Ensino Fundamental - pALei 6.6. Relações Étnico-Raciais e Promoção da Igualdade Racial
6.1.3. Escolas de Ensino Médio - pALei 6.7. Educação para as Relações de Gêneros e Diversidade Sexual
6.1.4. Escolas de Ensino Médio Parcial 6.8. Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
6.2. Matrizes Curriculares 2023 6.9. Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)
6.3. Educação de Jovens e Adultos (EJA)
SUMÁRIO
CADERNO DE ORIENTAÇÕES
8 - Avaliação
11 - Formação de
11.1. Jornada de trabalho do professor
Professores 11.2. Carga horária semanal do professor
11.3. Horário de Trabalho Pedagógico Individual - HTPI
11.4. Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC
11.5. Organização do HTPC
11.6. Hora Atividade dos Professores de Educação Especial
1 - Objetivos Estratégicos
A Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, tem como
finalidade assegurar o cumprimento constitucional da política educacional e a execução das políticas públicas relativas ao
desenvolvimento integrado, fortalecendo o sistema estadual de ensino e garantindo o funcionamento de suas unidades estaduais,
tem como áreas de atuação para o exercício de suas competências:
I - Educação básica, compreendendo a educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio e a educação
de jovens e adultos;
II- Educação profissional;
III- Educação especial;
IV- Formação dos profissionais da educação;
Valorização da escola;
Compartilhamento de responsabilidades;
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2 - Aprendizagem Criativa
2.1. Temática 2023
"ESCOLA, ESPAÇO DE APRENDIZAGEM CRIATIVA: ENGAJAMENTO PARA
Aperfeiçoamento
tecnologias mais
manipulação de
de seus projetos
simples que
diferentes materiais
com uso
permitam o uso
e tecnologias para
tecnologias e
imediato na
procura e exploração
soluções mais
complexas.
problemas. soluções
A SEDUC Alagoas participou do processo seletivo de 2022 e foi selecionada para participar desse projeto, estamos em
POLÍTICAS PÚBLICAS E
DESENVOLVIMENTO
COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL
Políticas públicas, recursos,
Profissionais engajados,
condições de suporte e
qualificados e empoderados
reconhecimento de boas
para transformar o
INTEGRAÇÃO CURRICULAR
ENGAJAMENTO
E ADOÇÃO EM SALA DE
COMUNITÁRIO
AULA Rede ativa e engajada
Experiência de aprendizado
promovendo oportunidades
prazerosa, engajando e
aprendizagem criativa e
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2 - Aprendizagem Criativa
O que é aprendizagem criativa?
Quando há mais dedicação em trabalhos ativos e que incentivam a criatividade, a aprendizagem terá mais
PROJETOS sucesso. Usando a imaginação, os alunos poderão desenvolver as habilidades que abrem caminhos para a
A parceria com os amigos e colegas é muito importante na aprendizagem criativa! Isso porque as
PARCERIAS interações permitem o compartilhamento de ideias e opiniões, o que desenvolve a colaboração através das
competências socioemocionais, como a empatia, quando alguém oferece ou recebe ajuda.
Trabalhar os assuntos em que os alunos têm interesse torna o engajamento no aprendizado maior e, com
PAIXÃO isso, há mais interação. O projeto fica mais atrativo e longe de ser uma obrigação. A mente vai trabalhar a
imaginação e fazer novas descobertas. O resultado de tudo isso? Mais conhecimento adquirido.
O aprendizado pode acontecer em uma brincadeira. As experiências mais divertidas para os alunos são
PENSAR
mais seguras, assim eles testarão limites e não terão medo de errar o quanto for preciso para chegar ao
BRINCANDO resultado que desejam. A construção, a exploração e a manipulação são etapas prazerosas enquanto as
crianças aprendem.
A aprendizagem criativa pode ser aplicada por meio de atividades que envolvem arte, corpo e tecnologia, para desenvolver as
competências socioemocionais. Essa metodologia começou por causa do trabalho do educador e matemático Seymour Papert,
mas foi aprimorada pela equipe do MIT Media Lab e do projeto Lifelong Kindergarten.
O estudo e a adaptação geraram um direcionamento para os educadores entenderem como ensinar uma pessoa a ser criativa.
Para isso, é fundamental que a educação seja divertida, colaborativa e criativa, tornando o aprendizado interessante e
participativo. O estudante ficará mais engajado para adquirir conhecimento e encontrar um tema que seja significativo para
ele, que será o princípio do aprendizado criativo.
Acima de tudo, a aprendizagem criativa deve ser vista como um corpo teórico
vivo, em constante refinamento, que se fortalece tanto a partir de teorias já
aclamadas, quanto a partir de experiências e reflexões pessoais de educadores
do mundo todo.
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2 - Aprendizagem Criativa
O que é a espiral da aprendizagem criativa?
A aprendizagem criativa é um método que se conecta à era digital em que vivemos. Ela não se
prende apenas ao conteúdo, mas incentiva os estudantes a colocar em prática as formas que
imaginam para solucionar os problemas. O conhecimento é desenvolvido conforme o andar das
atividades é absorvido no chamado “processo em espiral”.
A espiral é o que dá vida ao pensamento criativo. Dia após dia, os estudantes passam por
etapas e aprimoram as suas habilidades conforme desenvolvem e testam ideais, experimentam
novos caminhos e escutam opiniões diferentes. As crianças se envolvem com essas etapas ao
brincar, contar e construir.
Ela funciona da seguinte forma:
... IMAGINE > CRIE > BRINQUE > COMPARTILHE > REFLITA > IMAGINE...
2.3. Possibilidades de Aprendizagem Criativa
Como iniciativa, a RBAC promove o compartilhamento de conhecimento, ideias e experiências por meio de eventos locais e
nacionais, programas de fellowship, formações, divulgação e tradução de materiais.
O Núcleo Estratégico de Inovação e Tecnologia na Educação - NEITE, participa e desenvolve ações:
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2 - Aprendizagem Criativa
2.4. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
A SEDUC Alagoas estruturou a política educacional de Inovação e tecnologia na Educação para contribuir com a qualidade de
ensino das escolas estaduais. São diversos projetos que contribuem para a melhoria da qualidade de educação de Alagoas,
fundamentando uma política educacional de inovação. No sentido da sistematização de uma política educacional para
inovação, a Seduc tem ampliado os projetos de inovação e tecnologias nas escolas.
Instituído pela Portaria SEDUC Nº 4146/2017 para Política Estadual de Inovação e Tecnologia na Educação, [...] responsável
por implantar, gerenciar e operacionalizar, bem como fornecer subsídios para as discussões e análises do Comitê Gerencial.
O NEITE é composto pelos Técnicos de Inovação e Tecnologia na Educação (TITE), com atuação na Administração Central da
SEDUC, na Superintendência de Políticas Educacionais (SUPED) e nas treze Gerências Regionais de Educação (GERES).
Fazem parte do NEITE, o Centro de Ciências e Tecnologia na Educação/CECITE, o Observatório Astronomico Genival Leite
Lima/OAGLL, o Espaço de Formação e Experimentação em Tecnologias para Professores/EFEX e mais recentemente, o
Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica/LabCrie.
Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica - é uma iniciativa do Ministério da Educação
(MEC) e será conduzido em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Rede
Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP). espaços dinâmicos dedicados à formação continuada
de professores da rede pública de ensino em inovação e tecnologias educacionais, onde eles se sintam à
vontade para experimentar novos equipamentos, plataformas digitais e metodologias inovadoras que permitam
desenvolver as competências necessárias para promover o ensino e a aprendizagem condizentes com as
habilidades e competências requeridas para uma educação inclusiva e de excelência.
PLATAFORMAS PROGRAMAÇÃO
ADAPTATIVAS AVALIAÇÃO E ROBÓTICA GAMIFICAÇÃO CURADORIA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
COLABORAÇÃO EDUCOMUNICAÇÃO ABP ENSINO CULTURA
HÍBRIDO MAKER
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2 - Aprendizagem Criativa
Metodologias Ativas
Projetos e Programas
É uma política do governo federal em parceria com os estados e municípios para apoiar a universalização do acesso à
Programa Educação
internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica.
Conectada
Guia Edutec: Diagnóstico Aplicados em 2016, 2017-2018, 2019 e 2022.
Plataforma Plataforma colaborativa de objetos digitais de aprendizagem disponíveis para toda comunidade de Alagoas, permitindo
EscolaWeb a sugestão e curadoria de novos conteúdos.
Projeto Robótica nas Implantado em 2016, funciona com atividades interdisciplinares a partir de projeto integrador e a partir de 2022, em
escolas oferta eletiva.
Com foco na maior participação de meninas (Mulheres nas Ciências): o projeto conta com o apoio do Programa STEM
Projeto STEAM
TechCamp Brasil é uma iniciativa da Embaixada dos EUA no Brasil.
Adesão à Rede de A Rede é resultado de uma parceria entre o MEC e a Ufal, que permitirá a produção e compartilhamento de materiais,
Inovação para a bem como a ampliação da oferta de itinerários formativos. Objetiva promover a implementação de estratégias de
Educação Híbrida educação híbrida e contribuir para a implementação do Novo Ensino Médio de forma equitativa e efetiva.
Recomposição da aprendizagem
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3 - Jornada Pedagógica
2023 Uma etapa anterior é discutirmos as perspectivas para a etapa que se inicia. Para isso, é preciso compreender
2023 como a continuidade de um novo processo na educação, que teve início com o suspensão das aulas
presenciais, seguido de uma retomada gradativa dessas aulas, articulado com o Continuum Curricular
2020/2021, acompanhado de estratégias de recomposição das aprendizagens para mitigar os danos causados
pela pandemia. Embora a suspensão das aulas presenciais e o retorno gradativo e o Continuum Curricular não
configurem como realidade atual, as ações de recomposição continuam presentes nas unidades de ensino em
2023, em decorrência dos processos anteriores. Nesse contexto, é importante destacar que o trabalho
colaborativo é o que dará suporte ao desenvolvimento das ações pedagógicas que apoiarão os estudantes
alagoanos em suas aprendizagens.
A Portaria de Organização do Ano Letivo 2023 institui que 3 dias sejam destinados à Jornada Pedagógica na Rede Estadual
de Alagoas. Nesse momento, a ser mediado pela equipe gestora da escola, as escolas estão convidadas a refletir, com os seus
pares, acerca de temas relacionados:
ao acolhimento
Seguindo as orientações apresentadas pela Portaria de Organização do Ano Letivo, ainda, propomos sugestão de
organização na agenda:
Acolhimento
Portaria de Organização do Avaliação e reflexão sobre os dados da escola
Reflexão sobre as ações
Ano Letivo Planejamento Pedagógico
implementadas em 2022
Caderno de Diretrizes para Planejando a 1ª semana e o acolhimento dos
Plano de Ação
2023 estudantes
3.1. Acolhimento
O acolhimento está relacionado ao ato de receber, escutar, despertar o sentimento de pertencimento, ou seja, é uma
ação pedagógica que tem o objetivo de integrar o sujeito, criando uma conexão com ele, por isso é fundamental,
nesse momento de retomada, que sejam organizadas ações de acolhimento para os servidores que, posteriormente,
devem planejar o acolhimento dos estudantes.
Nesse sentido, criar espaços de acolhimento no ambiente escolar pode permitir aos estudantes, corpo docente,
família e demais membros da comunidade escolar a lidar com emoções e sentimentos de uma maneira mais suave.
Então, por onde começar? Antes de pensar no planejamento pedagógico e no acolhimento dos estudantes, é
importante atentar para o bem-estar dos professores.
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3 - Jornada Pedagógica
https://aprendizagemcriativa.org/volta-aulas-com-aprendizagem-criativa
As escolas que ofertam a etapa Ensino Médio, de posse do registro de escuta dos estudantes, das Matrizes
https://escolaweb.educacao.al.gov.br/pagina/organizacao-pedagogica-2023
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3 - Jornada Pedagógica
3.4. Planejamento pedagógico: planejando a 1ª semana e o acolhimento dos estudantes
A partir da apropriação dos dados, obtidos por meio de avaliações externas e das avaliações
realizadas pela rede estadual de Alagoas, a equipe pedagógica deve iniciar o planejamento
pedagógico semestral. O Planejamento Pedagógico é parte integrante e orientadora dos trabalhos e
das atividades que serão desenvolvidos durante o ano letivo. Ele deve ser organizado pelos docentes
das unidades escolares, considerando as diversas ofertas de forma a priorizar a qualidade do ensino,
bem como as múltiplas formas de acolhimento aos educandos.
Para essa atividade, sugere-se a organização de grupos por área do conhecimento para a elaboração
do planejamento semestral. Nesse momento, é fundamental considerar as competências e habilidades
do Referencial Curricular de Alagoas, para as etapas Infantil e Fundamental, e a Base Nacional Comum
Curricular, além dos temas transversais apontados nesses documentos.
Portanto, é necessário que, no planejamento pedagógico, seja contemplado o desenvolvimento de
competências digitais, que envolvam a proatividade, a criatividade, a autonomia, a socialização, a
cooperação, a concentração e a capacidade de resolver problemas. Os recursos didáticos (jogos e
animações, avaliação online, livros digitais, redes sociais) que respeitam a diversidade do público
estudantil podem ser disponibilizados em vários formatos: material impresso, material audiovisual e
material multimídia.
Essa atividade, que pode ser desenvolvida por meio de um painel de reflexões, por exemplo, tem o objetivo de
indicar o nível de alcance do que foi realizado em 2022 com relação ao que foi planejado, com foco nos
resultados das aprendizagens.
A proposta é que esse momento proporcione uma melhor compreensão dos acertos e de como melhorar ainda mais
as ações, mas também, dos erros e das possibilidades de aperfeiçoamento das atividades que não tiveram os
resultados almejados.
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4 - Ensino Médio
4.1 Documento Curricular Referencial de Alagoas (ReCAL)
O ReCAL de todas as etapas da Educação Básica foi aprovado pelo
Conselho Estadual de Alagoas, e os documentos estão disponíveis na
plataforma Escola Web por meio do link disponibilizado abaixo:
https://escolaweb.educacao.al.gov.br/
A partir de sua implantação, o olhar para o currículo ao longo do ano letivo deve conduzir a consolidação de práticas pedagógicas
planejadas a partir do Referencial Curricular de Alagoas e aportes teóricos que subsidiem o planejamento integrado entre os
campos do conhecimento e componentes de uma determinada área do conhecimento.
Neste sentido, o desafio tem início na “gestão integrada” visando a coordenação de várias categorias (gestão, administrativo,
pedagógico) e profissionais (gestores, professores, técnicos), uma vez que a cerne do Projeto Político Pedagógico é o trabalho
coletivo e colaborativo, desde sua construção até o desenvolvimento nas ações cotidianas.
I - Apresentação dos pontos principais, metas e plano de formação integrantes do documento para
serem utilizados como fio condutor da práticas de todos os profissionais, principalmente, da
intencionalidade pedagógica do ano em curso;
III - Mobilização das ações a partir dos princípios do currículo integrado, estudado no Curso de
Formação para Gestores realizado pela SEDUC em 2022. O material de estudo está disponível na
plataforma https://classroom.google.com/u/2/c/NDg3OTY0MDUyNjg0 para os gestores e
professores participantes do curso.
O Currículo Integrado
Deve ser orientado pela visão de interdependência entre as atividades e experiências desenvolvidas na Educação Infantil,
componentes curriculares, anos/séries escolares e etapas do Ensino Fundamental e Ensino Médio que se busca integrar. Pode-se
questionar, o que os aproxima? Quais as evidências dos pontos comuns? Tornando-os solidários, fazendo-os aderir em conjunto nos
planos de aula, projeto, semanários, mas sem fundi-los.
No planejamento dos professores, assume destaque a identificação dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI), das
competências e habilidades congruentes entre os campos do conhecimento, componentes curriculares (EF/EM) com uma dinâmica
na qual esses elementos interdependentes são colocados em movimento e coordenados entre si. Assim, é de extrema relevância o
planejamento por área do conhecimento.
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4 - Ensino Médio
4.2. Novo Ensino Médio
A implementação da nova arquitetura curricular, para a Rede Pública Estadual, foi definida e já foi iniciada no ano letivo de
2022. As decisões referentes ao modelo a ser adotado teve como base escutas realizadas desde 2019 em encontros formativos
com gestores, técnicos das Gerências Regionais e professores, bem como com estudantes, em reuniões, fóruns e por meio de
pesquisa online. Dessa forma, dentre os diversos arranjos possíveis, ficou definido que a implementação ocorrerá de forma
gradual, iniciando pelo 1º ano, em 2022, e ampliando para o 2º ano, em 2023, e 3º ano em 2024.
O currículo do Ensino Médio passa a ser composto por duas partes indissociáveis: Formação Geral Básica e Itinerários Formativos.
A carga horária da Formação Geral Básica deve ter, no máximo 1800 nas 3 séries, estando
distribuída, em todas as unidades de ensino, da seguinte forma:
1ª série do ensino médio: 800 horas anuais;
2ª série do ensino médio: 600 horas anuais;
3ª série do ensino médio: 400 horas anuais.
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4 - Ensino Médio
1ª série do ensino médio: 200 horas anuais; 1ª série do ensino médio: 600 horas anuais; 1ª série do ensino médio: 1000 horas anuais;
2ª série do ensino médio: 400 horas anuais; 2ª série do ensino médio: 800 horas anuais; 2ª série do ensino médio: 1200 horas anuais;
3ª série do ensino médio: 600 horas anuais. 3ª série do ensino médio: 1000 horas anuais. 3ª série do ensino médio: 1400 horas anuais.
Avançando na implementação, iniciada na 1ª série em 2022, a 2ª série passa a cursar a(s) Trilha(a) de Aprofundamentos no
Itinerário Formativo.
Cada Trilha de Aprofundamento integra 2 Áreas do Conhecimento, sendo formada por 4 módulos com componentes curriculares
desenvolvidos na 2ª e 3ª séries, em 2023 e 2024, respectivamente.
deve
A escolha do(s) das Trilhas de Aprofundamentos do itinerário formativo pelo/a estudante deve
contemplar as etapas de escutas, comunicação e mobilização e, por fim, a manifestação de interesse.
As escutas realizadas durante o ano letivo são muito importantes, pois permitem conhecer
1 - Escutas as percepções, expectativas e interesses da comunidade escolar e, dessa forma, avaliar
aspectos fundamentais da implementação.
(no componente Projeto de Vida na 1ª série) e a Feira das Trilhas de Aprofundamentos (no
Mobilização
final da 1ª série ou no início do ano letivo da 2ª série), como estratégias para que todos
conheçam os itinerários formativos.
https://docs.google.com/document/d/174agEnmyIkoxK3sCwpUhnkA0NdH0YKvvX96pTozhPlQ/edit?usp=sharing
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4 - Ensino Médio
4.2.3. Projeto de Vida
Trabalho pedagógico intencional e estruturado que tem como objetivo primordial desenvolver a capacidade do estudante de
dar sentido à sua existência.
É componente curricular desenvolvido ao longo dos três anos de Ensino Médio. Para apoiar as práticas pedagógicas nesse
componente, a Rede Pública Estadual conta com material para cada série: Guia do Educador, Material do Estudante e Revista
da Família:
Págs 28-69
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Projetos Integradores
As aprendizagens propostas nos PIs estão relacionadas aos métodos de investigação e, para isso, são sugeridas experiências que
envolvem a observação, a coleta, a seleção de informações, a elaboração de soluções e a reflexão sobre os resultados obtidos,
que são caminhos para explorar os temas com criatividade e autonomia, além de propor o exercício da empatia e do diálogo.
Págs 70-91
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4 - Ensino Médio
Oferta Eletiva
A Oferta Eletiva emerge na garantia da inclusão de componentes que atendam às necessidades e
interesses dos estudantes, ultrapassando o limite dos objetos do conhecimento já institucionalizados
nos componentes curriculares e áreas do conhecimento. Isso exige atividades interativas e
integradoras dos conhecimentos e saberes, uma vez que possibilita a integração curricular, evitando a
sua fragmentação em salas multisseriadas.
A ideia é incentivar o protagonismo juvenil, de modo que os estudantes sejam ativos, corresponsáveis
na escolha daquilo que pretendem estudar, com o objetivo de proporcionar maiores possibilidades de
aprendizagem significativa, ampliando conhecimentos a partir de experiências pedagógicas
múltiplas, inovadoras, dinâmicas e criativas, atribuindo-se novos sentidos para a vivência escolar
atendendo ao projeto de vida do estudante. Em suma, a eletiva pode ser relacionada ao itinerário do
Págs 92-107 estudante, aprofundando a sua área de conhecimento; à Formação Geral, relacionada às
Para mais detalhes clique aqui competências gerais da BNCC; a outro itinerário, que não o do estudante; ou formação profissional.
Estudos Orientados
O Estudo Orientado integra a Parte Flexível do Currículo do pALei tendo como um dos maiores
Clube Juvenil
Os clubes desempenham um papel relevante nos projetos das escolas integrais brasileiras,
relacionados tanto à perspectiva do desenvolvimento do protagonismo juvenil quanto à construção dos
projetos de vida por parte dos estudantes – dimensões ligadas entre si.
No pALei é uma das atividades que compõem o IF que possibilita a criação de tempo e espaço para
que a condição juvenil seja traduzida em diversas atividades relacionadas aos seus interesses,
necessidades e experiências. Tem como objetivo promover a autonomia, o trabalho em equipe, a auto-
organização e tomadas de decisões, entre outras.
Págs 118-127
Para mais detalhes clique aqui
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4 - Ensino Médio
4.2.5 Itinerários Formativos de Formação Técnica e Profissional
Qualificação Profissional Técnica de Nível Médio (curso técnico) - cursos que se integram à organização
curricular de uma Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, compondo o itinerário formativo.
Recursos Naturais
Informação e Comunicação
Acesse as Matrizes Curriculares do ano letivo de 2023 do itinerário de Formação Técnica e Profissional:
https://escolaweb.educacao.al.gov.br/pagina/organizacao-pedagogica-2023
O Ensino Médio Diurno de tempo parcial permanece organizado em 3 (três) séries anuais, com mínimo 1.000 horas
anuais e carga horária mínima total de 3.000 horas, em consonância com a Lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.
O Ensino Médio Noturno, inclusive o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, passa a ser organizado em 3 (três)
anos, com carga horária total de 3.000 horas, para os estudantes ingressantes no ano letivo de 2023.
A carga horária, do Ensino Médio Noturno, passa a contemplar até 30% (trinta por cento) das atividades na modalidade
a distância (Art. 17 § 15 da Resolução nº 3 de 21 de novembro de 2018), com acompanhamento de docente, que
desenvolverá estratégias interdisciplinares orientadas em documento específico.
Os estudantes que ingressaram no Ensino Médio Noturno no ano letivo anterior ao ano letivo de 2023, continuarão na
organização em que ingressaram, organizado em 4 (quatro) anos, com carga horária total de 3.000 horas
Os componentes que compõem as Trilhas de Aprofundamentos constam no anexo das Matrizes Curriculares.
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5- ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova de admissão à
educação superior, realizada pelo INEP, e faz uma retomada das
aprendizagens da etapa Ensino Médio. A avaliação foi criada em 1998,
inicialmente para diagnosticar a qualidade da Educação brasileira, e
começou a ser considerada para o ingresso às universidades públicas em
2004. Atualmente se configura como principal instrumento de acesso às
instituições públicas de ensino superior no país, assim como possibilita
recebimento de bolsas de estudos em universidades particulares, por meio
do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para
Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A rede estadual de Alagoas oferta a etapa Ensino Médio para cerca de 30.000 estudantes alagoanos, ou seja, têm-se
considerável público apto a participar do ENEM anualmente. Para mobilizar e preparar esses estudantes egressos da educação
1ª Pré-inscrição
FOCA
2ª Inscrição
NO
ENEM 3ª Preparação
Intensivo
4ª pré-prova
5ª Resultados
1ª ETAPA - Pré-Inscrição
A pré-inscrição é a etapa que inicia com o ano letivo, período em que a escola apresentará a proposta do Programa Foca no
ENEM ao estudante, assim como a necessidade da documentação necessária à inscrição. Também, nessa etapa, a escola deve
se preparar para o dia de imersão ENEM. Nesse dia, é necessário que haja uma exposição sobre o ENEM no pátio da escola,
apresentando formato, objetivo, documentos necessários à inscrição de forma a mobilizar os estudantes para a participação no
exame. Podem ser abordadas, ainda, questões tais como:
O que é o Enem?
Qual sua importância para o desenvolvimento profissional e financeiro?
Quais os cursos oferecidos pelas universidades?
Qual será a minha aptidão profissional? Como se inscrever?
Quais universidades alagoanas utilizam a nota do ENEM como forma de acesso para cursos superiores?
Qual a diferença entre SISU e PROUNI, com ênfase nas diferentes possibilidades de bolsas no PROUNI (Integral e Parcial)?
O que dizem os estudantes que ingressaram no ensino superior por meio do ENEM?
Acesse sugestão de teste vocacional gratuito que pode ser aplicado com os estudantes durante a
discussão sobre aptidão profissional:
https://www.educamaisbrasil.com.br/teste/vocacional
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5- ENEM
2ª ETAPA - Inscrição
3ª ETAPA - Preparação
A preparação deve ser contemplada desde o início do ano letivo no planejamento dos professores, com atividades relacionadas
ao ENEM, tais como: aulões, simulados, resolução de questões de exames anteriores, produção de redação, devolutivas
pedagógicas, momentos tira dúvidas, jogos etc. De forma complementar às ações desenvolvidas pela escola, a SEDUC apoiará o
processo de preparação dos estudantes com:
FOCA NA REDAÇÃO NOTA 1000: concurso de Redação para os alunos da rede estadual de educação.
Nessa ação, todos estudantes das 3ª série do ensino médio produzem o texto, a partir de uma
proposta de redação elaborada pela SEDUC.
Com base na matriz de referência da prova de redação, os professores selecionam um texto para
representar a escolha e enviam à GERE.
A GERE seleciona um texto por regional e envia à SEDUC Central. A SEDUC seleciona os textos nota
1.000, certifica os estudantes e os divulga para a rede.
5ª ETAPA - Resultado
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.1 Etapas ofertadas
A Educação Escolar Indígena é voltada às escolas localizadas em terras habitadas pelas comunidades indígenas, com a
garantia do atendimento de ser diferenciada, específica, intercultural e de acordo com a realidade sócio -linguística de cada
povo. O termo “Escolar” é utilizado para diferenciar das demais atividades indígenas. Esta categoria educacional, portanto, não
deve ser confundida com a educação indígena tradicional própria de cada etnia, conforme as diferentes culturas e
pedagogias.
A Educação Infantil, seja Creche e Pré Escola, é de execução das Redes Municipais, todavia Educação Escolar Indígena é
responsabilidade da do Governo Estadual, por meio da SEDUC, incorporada na Rede Estadual de Ensino
Desta forma, as atividades deverão ser planejadas conforme as orientações do Caderno Orientador Ensino
Fundamental - Anos Iniciais, Anos Finais e Projeto de Vida na Educação Infantil e Ensino Fundamental,
disponíveis no link abaixo:
https://escolaweb.educacao.al.gov.br/pagina/programa-alagoano-de-ensino-integral-palei
Em 2022 ocorreu a formação com cinco encontros síncronos e utilização de plataforma de estudo.
Em 2023 ocorrerá a formação mensal com orientação para registro e produção de materiais complementares.
Esse trabalho pedagógico deve estar assentado nas relações dialógicas, professor-criança, criança-criança, professor-estudante,
estudante-estudante, uma vez que está pautado em uma aprendizagem que decorre, principalmente, da interação social dos
indivíduos que ensinam, modificando e sendo modificados por sujeitos que aprendem.
Caberá ao professor responsável pela condução do trabalho planejar e registrar as atividades conforme orientações da
coordenação estadual como parte do eixo 3 de implementação do Projeto de Vida no Ensino Fundamental.
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.1.3. Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral - pALei
O Ensino Integral vai além de uma jornada ampliada de estudos, propondo uma aprendizagem mais ampla e desenvolvendo não só
o aspecto cognitivo/intelectual, mas também o emocional, físico, social e cultural dos estudantes. O desenvolvimento integral do
aluno ocorre por atividades que vão além do currículo tradicional, com a oferta de disciplinas eletivas, projetos integradores,
clubes juvenis e estudos orientados, dentre outras ações. Essas ações podem ser contempladas em iniciativas de protagonismo
juvenil voltadas ao esporte, cultura, inclusão social, iniciação científica, entre outros.
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.2. Matrizes Curriculares
As Matrizes Curriculares são diretrizes que definem a atuação pedagógica. As Matrizes da Rede Pública Estadual para o ano letivo
de 2023 estão disponíveis para o acesso de toda a comunidade escolar. O índice está organizado da seguinte forma:
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos
Para as turmas de 2ª série do Ensino Médio em 2023, acesse também as matrizes curriculares das Trilhas de Aprofundamentos do
Itinerário Formativo.
Para ter acesso às matrizes basta fazer login com o e-mail institucional. O link abaixo contém as Matrizes
Curriculares das ofertas do Ensino Fundamental e Ensino Médio para o ano letivo de 2023 :
https://escolaweb.educacao.al.gov.br/pagina/organizacao-pedagogica-2023
Ao abrir, click no LINK da MATRIZ CURRICULAR pretendida e seja direcionado à aba da oferta correspondente.
Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental de tempo parcial, concernente aos Anos Iniciais, organizado em 5 (cinco) anos, terá 25 horas semanais e
carga horária total de 1.000 horas anuais.
A Matriz Curricular dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas comunidades indígenas terá a oferta do componente
curricular Cultura Indígena no atendimento à Educação Escolar Indígena como preconiza os art. 78 e 79 da LDB nº
25
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.3. Educação de Jovens e Adultos (EJA)
A educação de Jovens e Adultos, enquanto modalidade da educação básica que atende cidadãos trabalhadores, tem
como objetivo o compromisso de fornecer subsídios para que os estudantes possam aprender permanentemente,
refletir criticamente, agir com responsabilidade individual e coletiva.
A EJA atende um público diverso, jovens e adultos, compreender o perfil desses estudantes requer conhecer a sua
história, cultura e costumes, entendendo como um sujeito com diferentes experiências de vida.
26
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
Cada módulo será desenvolvido por meio do planejamento de Projetos Integradores e oficinas, contemplando as
COMPETÊNCIAS e HABILIDADES da Base Nacional Comum Curricular-BNCC do Ensino Médio, os módulos desenvolverão
projetos integradores, considerando os setores produtivos do território, além dos tempos comunidade, trabalho e suas
práticas.
A avaliação proposta para a EJA deve ser qualitativa e voltada para a realidade. Avaliação da aprendizagem entendendo
como processo contínuo, de orientar os estudantes para a superação das suas dificuldades, com a identificação das
experiências, a valorização de sua história de vida, para inserção no mundo do trabalho e na sociedade. Pautadas no
princípio que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças, a avaliação precisa contemplar as necessidades de todos os
estudantes.
Para mais informações sobre a oferta de EJA na Rede Estadual de Ensino, consulte o link abaixo:
https://escolaweb.educacao.al.gov.br/pagina/organizacao-pedagogica-2023
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.4. Educação Escolar Indígena, Escolar Quilombola e do Campo
A história do estado de Alagoas configura realidades étnico-raciais, socioculturais, geracionais, socioeconômicas e de crenças
religiosas, que caracterizam a diversidade de povos (do campo e da cidade), com seus saberes característicos. Nesse sentido, a
diversidade pode ser compreendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças (GOMES, 2007).
Nesse contexto, faz-se necessário compreender que a escola deve perceber que toda sua proposta político pedagógica tem
que ser pensada, estruturada, organizada de forma acolhedora à diversidade dos sujeitos da escola, sua identidade, seus
territórios e suas territorialidades.
Desta forma as políticas educacionais em sua efetivação tem que considerar a valorização e respeito à multiculturalidade e
pluridiversidade do público estudantil, constituídas das diferentes culturas, identidades e saberes que marcam a história do
estado de Alagoas. Para tanto, a organização do trabalho pedagógico precisa considerar os aspectos históricos, sociais,
econômicos, políticos, religiosos, culturais e ecológicos que compõem as geografias, territórios, territorialidades e as identidades
presentes no rosto das diversidades.
É imprescindível que na educação escolar, tenha-se clareza sobre estes aspectos e a relação
entre as diferentes realidades e suas práticas curriculares. Tais práticas devem envolver um
aprender sobre as realidades, nas realidades e das realidades, a fim de transformá-las.
Vale ressaltar, que a base legal que dá suporte à discussão das citadas temáticas,
encontra-se:
28
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
Educação Infantil Indígena
A Educação Infantil ofertada nas escolas indígenas deverá ser desenvolvida com o planejamento de atividades,
que conforme orientações dos referenciais específicos, oportunizem:
A garantia dos direitos de aprendizagens;
Fortalecimento das identidades infantis e culturais;
Experiências que privilegiam interações e brincadeiras;
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento com identificação dos campos de experiência e grupos
etários;
Tematização da prática;
A necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas e de acompanhar a
progressão das aprendizagens e desenvolvimento.
A atuação pedagógica na educação infantil exige que o professor se aproprie de conhecimentos específicos sobre o
desenvolvimento infantil em sua totalidade e compreenda que o aprendizado se refere à aquisição de diversas habilidades
ligadas a este desenvolvimento.
Educação do Campo
A Educação Básica para a População Campesina tem como objetivo garantir o direito à
educação escolar para a diversidade dos sujeitos do campo considerando os aspectos históricos,
sociais, econômicos, políticos, culturais, religiosos, ambientais, de gêneros e diversidade sexual, de
etnia e de geração.
29
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
Para melhor compreensão da Educação do Campo, faz-se necessário fazer uma distinção dos termos “rural” e “campo”. O que
é educação rural? O que é educação do campo?
A concepção de Educação rural representa uma base política ideológica referendada nos documentos oficiais que
historicamente apresentam os povos do campo como pessoas que necessitam de assistência e proteção, defendendo o “rural”
como lugar de atraso. O rural nessa ótica está pensado a partir de uma lógica economicista e da meritocracia. Enquanto a
concepção “campo”, surge no cenário nacional a partir dos anos 90 do século XX, em uma construção coletiva da Educação do
Campo, trazendo como identidade a cultura dos povos campesinos. Nesse sentido, o campo é reconhecido como espaço de
relação de vida, lugar de trabalho, emancipação humana e política, cultura e produção de conhecimento, ultrapassando a
definição jurídica que o restringe apenas a sua localização espacial e geográfica. De fato, o “campo” tem como foco, o modo
de ser dos seus sujeitos como lugar de vida, de trabalho, de construção de significados, saberes e culturas.
[...] em Alagoas existem cerca de 1.699 escolas rurais públicas, nas quais estão matriculados 195.707 mil estudantes. Quase
a totalidade destas escolas está sob a responsabilidade dos Municípios (1.644). Destas, 61 são escolas em Áreas de
Assentamento de Reforma Agrária e 50 são escolas em Áreas Remanescentes de Quilombos. Das 40 escolas rurais sob a
30
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.6. Relações Étnico-Raciais e Promoção da Igualdade Racial na Escola
Sendo o Estado e a sociedade brasileira estruturados nas desigualdades étnico-raciais, que implicou e implica a negação dos
valores civilizadores de africanos\africanas e dos seus descendentes no processo da construção da sociedade brasileira, a
escola, enquanto instituição, desde seus primórdios fez parte desse projeto político de exclusão da população negra ao
acesso à educação.
A abolição da escravidão em 1888 pelo Estado brasileiro, findou o regime que instituiu a escravidão no Brasil, iniciada do
século XVI (1500). No entanto, as mazelas da escravidão foram cruéis, violenta e extensiva em todo território nacional,
envolvendo e atingindo todas pessoas, independente de sua condição social e pertencimento étnico racial.
Ao declarar extinta a escravidão no Brasil, não houve nenhum ganho no plano social e econômico para as pessoas livres e
os\as ex-escravizados\as, pelo contrário, foram criadas outras formas de dominação para subjugar a população negra
brasileira, dentre elas, o racismo e a ideia da democracia racial.
O silenciamento, a negação e a falta de uma análise mais crítica da história da escravidão no Brasil, tem levado estudantes e
profissionais da educação a criar e perpetuar percepções destorcidas da participação da população negra na construção do
Estado e da sociedade brasileira. Mas, e tão cruel quanto o silenciamento, bem como a negação e a falta de uma histórica
crítica em relação a escravidão, é observar no espaço escolar comportamentos e atitudes racistas naturalizados e
normalizados por estudantes e profissionais da educação.
A equidade na educação é uma política que pode promover a igualdade de oportunidade ao estudante vítima do racismo
A escola, mesmo sendo um espaço de reprodução da desigualdade racial e social da pessoa negra, enquanto instituição do
Estado e da sociedade brasileira, é também um espaço de desconstrução dessas desigualdades, dada sua condição de
trabalhar com práticas pedagógicas que podem transformar o ser humano.
Favorecer a adoção de políticas educacionais concretas para eliminação da discriminação étnico-racial no espaço
escolar;
Oferecer aos profissionais da educação e aos/às estudantes instrumentos e meios pedagógicos para práticas antirracistas;
Sugerir aos profissionais da educação livros, filmes, textos, sites e atividades artísticas e culturais que colaborem na
elaboração das suas práticas pedagógicas e no combate ao racismo;
Divulgar as experiências educacionais, conduzidas por profissionais da educação e estudantes, voltadas à promoção da
igualdade racial e eliminação de todas as formas de discriminação;
Desconstruir as práticas e comportamentos preconceituosos e discriminatório no espaço escolar;
Humanizar as relações entre estudantes das diferentes etnias presentes no contexto escolar; e,
Criar condições para profissionais da educação e estudantes perceberem quando uma pessoa é vítima de qualquer tipo de
preconceito ou discriminação.
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.7. Educação para as Relações de Gêneros e Diversidade Sexual
Diante do anseio de construirmos uma sociedade e uma escola mais justas, solidárias, livres de preconceito e discriminação, é
necessário identificar e enfrentar as dificuldades que temos tido para promover os direitos humanos e, especialmente,
problematizar, desestabilizar e subverter a homofobia. São dificuldades que se tramam e se alimentam, radicadas em nossas
realidades sociais, culturais, institucionais, históricas e em cada nível da experiência cotidiana.
Ao mesmo tempo em que nós, profissionais da educação, estamos conscientes de que nosso trabalho se relaciona com o quadro
dos direitos humanos e pode contribuir para ampliar os seus horizontes, precisamos também reter que estamos envolvidos na
tessitura de uma trama em que sexismo, homofobia e racismo produzem efeitos negativos e que, apesar de nossas intenções,
terminamos muitas vezes por promover sua perpetuação.
Ao longo de sua história, a escola brasileira estruturou-se a partir de pressupostos fortemente tributários de um conjunto
dinâmico de valores, normas e crenças responsável por reduzir à figura do “outro” (considerado “estranho”, “inferior”, “pecador”,
“doente”, “pervertido”, “criminoso” ou “contagioso”) todos aqueles e aquelas que não se sintonizassem com o único componente
valorizado pela heteronormatividade centrada no adulto, masculino, branco, heterossexual, burguês, física e mentalmente
“normal”.
A escola transforma-se, dessa forma, num lugar de opressão, discriminação e preconceitos, em torno do qual existe um
preocupante quadro de violência a que estão submetidos milhões de jovens e adultos LGBTQIA+. E isso se faz com a
participação ou a omissão da família, da comunidade escolar, da sociedade e do Estado.
No Brasil, em 2004, o governo federal lançou, em conjunto com a sociedade civil, o “Programa Brasil sem Homofobia”, voltado a
Contribuir com a criação de políticas curriculares que oportunizem a inclusão de estudantes e servidoras/es dissidentes da
cisheteronorma;
Possibilitar formação continuada com a temática Educação para as Relações de Gêneros e Diversidade Sexual para as treze
gerências regionais da SEDUC/AL;
Dialogar com as gerências regionais sobre o entendimento da temática relações de gêneros e sexualidades que vigem nas
escolas;
Propor diálogo com as superintendências (SURE e SUSI) sobre as temáticas em pauta.
Incluir os estudos de gêneros e sexualidades nos planejamentos pedagógicos das Unidades de Ensino.
Propor a construção de projetos de prevenções e intervenções na perspectiva interdisciplinar que possibilita a desconstrução
de sexismo, misoginia, transfobia e homofobia.
Possibilitar o protagonismo de estudantes no trato com a temática gêneros e sexualidades
https://drive.google.com/file/d/1dMATurFKGFW2MDiCfSmJOtQc0BhM35nC/view
32
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.8. Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
A visão tradicional do processo ensino aprendizagem é que ele é um processo neutro, transparente, afastado da conjuntura de
poder, história e contexto social. O processo ensino-aprendizagem deve ser compreendido como uma política cultural, isto é,
como um empreendimento pedagógico que considera com seriedade as relações de raça, classe, gênero e poder na
produção e legitimação do significado e experiência.
Ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento. Para que se tenha um ensino de forma que
realmente agregue valor é preciso que o professor como sendo um transmissor de conhecimentos se utilize de métodos e
técnicas adequadas que tenham base não apenas no contexto geral como o local, assim a necessidade básica do aluno será
encarada como uma ponte para o ensino e não como um obstáculo.
Ensinar envolve toda uma estrutura que tem por finalidade alcançar a aprendizagem do aluno através de conteúdo. A relação
de ensino e aprendizagem não deve ter como base a memorização, por outro lado os alunos também não
devem ser deixados de lado sozinhos procurando uma forma de aprender o assunto.
Para LIBÂNEO (1994) “O processo de ensino, ao contrário, deve estabelecer exigências e expectativas que os alunos possam
cumprir e, com isso, mobilizem suas energias. Tem, pois o papel de impulsionar a aprendizagem e, muitas vezes, a precede”.
Os fundamentos pedagógicos da BNCC, com foco no desenvolvimento das competências e compromisso com a educação
integral. Reconhece que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam
a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Considerando-os como sujeitos de aprendizagem e promovendo
uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades.
Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática de não
discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades A organização e oferta do serviço perpassa pelo
processo de ensino aprendizagem, pois irá propor a prática das ações pertinentes a educação especial na perspectiva da
educação inclusiva, por meio dos diversos agentes educacionais que promovem a inclusão escolar.
O atendimento educacional especializado é garantido no art 208, inciso III da Constituição Federal de 1998, devendo ser
realizado preferencialmente na rede regular de ensino.
33
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
O AEE visa promover acessibilidade, atendendo às necessidades pedagógicas e as atividades específicas dos estudantes
público-alvo da educação especial, devendo a sua oferta constar no Projeto Político Pedagógico da escola, em todas as
etapas e modalidades da educação básica, a fim de que possa se efetivar o direito destes estudantes à educação.
O Atendimento Educacional Especializado é um serviço pedagógico realizado pelo professor especializado em educação
especial na sala de recursos multifuncionais e por outros profissionais de apoio da educação
especial no espaço escolar.
O Atendimento Educacional Especializado deve constar no Projeto Político Pedagógico-PPP da Escola, efetivando o direito
desse estudante à educação.
3- O espaço físico, a Sala de Recursos Multifuncional, e o local do atendimento pedagógico em que irá ocorrer as
atividades de acordo com as especificidades da deficiência do estudante por meio de recursos e material didático acessível,
com tempo determinado para o atendimento e a obrigatoriedade da frequência do aluno no atendimento.
4- O Atendimento na Sala de Recursos deverá ser realizado no contraturno; No caso dos estudante do PALEI sugere o
atendimento no mesmo turno, ou turno inverso, podento ser utilizado as aulas de Estudos Dirigidos e outro horário que não
venha compromenter sua carga horária escolar.
7- O Dossiê e o PAEE do estudante elaborado pelo professor da Sala de Recurso Multifuncional, documento norteador da
sua prática pedagógica na sala de recursos multifuncional.
No primeiro mês do ano letivo são realizadas atividades pedagógicas com finalidade diagnóstica em sala de
C aula, como ponto de partida para o reconhecimento das competências e habilidades gerais dos estudantes, as
atividades diagnósticas serão elaboradas pelo professor da Sala de Recurso multifuncional, considerando o
ano, série do estudante público alvo da educação especial, por meio de instrumentos que serão entregues ao
professor da sala regular e após concluída entregue ao professor da educação especial, para iniciar o
processo de inserção no atendimento educacional especializado na SRM;
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
D O estudante ao ser reconhecido pelo professor regente com necessidades educativas especiais deverá ser
encaminhado para o Atendimento educacional especializado de acordo com os seguintes critérios:
O Professor da educação especial realizará atividades do desenvolvimento das habilidades mentais superiores
e atividades de enriquecimento curricular, fará o registro do estudante na ficha de matricula do atendimento
educacional especializado. Após esse registro iniciará sua o processo de atendimento, utilizando-se de uma
entrevista com os familiares, uma avaliação diagnóstica das competências e habilidades do estudante, em
seguida inicia seu Plano de Atendimento Educacional Especializado - PAEE de forma individualizada ou em
pequenos grupos, 2 vezes por semana.
O professor da Sala de Recursos Multifuncionais fará por meio destes instrumentos o seu trabalho
pedagógico utilizando-se de recursos didáticos e de tecnologia assistiva, assim como orientará os
professores regentes da sala comum por meio do HTPC e em outros momentos formativos por meio dos
projetos elencados no Plano Estratégico da Educação Especial da Escola.
Ao final de Cada Semestre o Professor deverá apresentar os resultados dos avanços e entraves dos
trabalhos realizados no AEE por meio de relatórios á GERE e a supervisão da educação especial.
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6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
6.9. Programa de Combate à Intimidação Sistemática ( Bullying )
Com o objetivo de criar mecanismos de prevenção e intervenção às diversas formas de violência existentes no território escolar,
o poder legislativo criou a Lei 13.185/2015. De acordo com o Art. 1º fica instituído o Programa de Combate à Intimidação
Sistemática (Bullying) em todo o território nacional. Com base neste ordenamento propomos a inclusão dessa pauta na
formação continuada docente, formação de diretoras e diretores, extensivo a toda comunidade escolar com o objetivo de
mobilizar a comunidade escolar, no sentido de ofertar conhecimento sobre os fatores que podem interferir nas relações sociais
da escola.
Por intimidação sistemática (bullying) entendemos um conjunto de violências que se repetem por determinado período em forma
de agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Os danos causados pelo bullying
podem ser profundos e acarretar distúrbios comportamentais, transtornos emocionais, altos níveis de agressividade, entre outros,
desaguando na evasão escolar. Neste sentido, a escola precisa estar atenta a comportamentos atípicos manifestados pelos
estudantes de modo a investigar o que motivou tal comportamento oferecer o auxílio.
Entende-se que as pessoas propensas a serem afetadas pelo bullying são aquelas que não se enquadram nos padrões sociais
tidos como normais, por questões físicas, psicológicas ou comportamentais. Assim, pessoas com excesso de peso ou magras
demais, pessoas de estatura menor, pessoas que não se enquadram no padrão de beleza ditado pela sociedade, pessoas de
condição socioeconômica inferior, homossexuais, transexuais, pessoas com dificuldade de aprendizagem ou muito estudiosas
Caracteriza-se a intimidação sistemática ( bullying ) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação,
humilhação ou discriminação e, ainda:
ataques insultos grafites
pilhérias
físicos pessoais depreciativos
Intimidação
Sistemática cyberbullying
(Bullying)
comentários expressões
ameaças por isolamento
sistemáticos e preconceituosas
quaisquer social
apelidos
meios consciente e
pejorativos
premeditado
A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização
do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
36
6- Organização da Oferta e Processos de Ensino e Aprendizagem
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância
mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que
promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas
recorrentes de intimidação sistemática ( bullying ), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e
outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Conforme a Lei é dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas
assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à
intimidação sistemática (bullying). Trata-se incluir esta temática nos planejamentos didático-
pedagógicos, de forma interdisciplinar, por meio de projetos de intervenção pedagógica, oficinas,
palestras, seminários, rodas de conversa, entre outras formas de debate, tendo em vista que a
realidade das nossas escolas nos possibilita criar caminhos alternativos para a difusão de práticas
verdadeiramente inclusivas, contrárias à desumanização dos sujeitos socialmente alijados.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa, Financeira e Relacional
Além da formação para gestores de unidade de ensino no exercício da função, a Seduc proporciona momentos formativos
para professores que pretendem atuar na gestão escolar. A partir de 2023, com a publicação da nova Lei que rege a gestão
das unidades de ensino (Lei nº 8.748, de 28 de setembro de 2022), o professor para ser candidato vai precisar ser certificado
pela Seduc, em curso específico de gestão escolar, que abordará as quatro dimensões de gestão: político-institucional,
pedagógica, administrativo-financeira e relacional.
Concluídas as etapas I e II, o candidato deverá compor chapa de acordo com a tipificaçao da escola a qual será
submetido à consulta pública com todos os segmentos que compõe a comunidade escolar.
Para os atuais gestores das Unidades de Ensino participarem do processo de escolha para um 2º mandato consecutivo na
mesma Unidade de Ensino ou 1º mandato em Unidade de Ensino diferente, é necessário que, além de participar das
etapas I e II, apresentem resultado crescente nas avaliações externas nacional e estadual.
7.3. Eleição para Conselhos Escolares
O Conselho Escolar é uma entidade sem fins lucrativos que está vinculada à Escola Estadual e, por esse motivo, o Gestor
é membro nato titular, sendo os demais segmentos, professor, estudante, funcionário e responsáveis dos estudantes,
eleitos por seus pares para um mandato de 2 anos.
As reuniões ordinárias do Conselho Escolar devem acontecer, no mínimo, mensalmente com cronograma
previamente definido e exposto à comunidade.
Todos os membros da comunidade escolar podem e devem participar das reuniões de Conselho Escolar com
direito a fala, no entanto, terão direito a voto apenas os conselheiros titulares ou na ausência destes, o seu
suplente.
O Conselho Escolar deve analisar, discutir e propor ações para melhor desempenho da unidade de ensino nas
dimensões político-institucional, pedagógica, administrativo-financeira e relacional.
Todas as reuniões do Conselho Escolar devem ser registradas em ata com assinatura e identificação de todos os
presentes. As atas devem ser fidedignas às discussões e deliberações de toda a reunião.
38
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.4. Grêmios Estudantis/Protagonismo Estudantil
A Seduc tem fomentado a participação dos estudantes nas decisões da gestão da escola. Para isso, um dos mecanismos é a
formação dos grêmios estudantis como entidades representativas que defendem os interesses dos estudantes atuando em
atividades culturais, esportivas, sociais, políticas e comunitárias em parceria com todos os atores da escola.
A criação dos Grêmios Estudantis tem respaldo nas seguintes legislações :
Lei Federal 7.398 de 04/11/1985 – Dispõe sobre a organização de entidades representativas de
estudantes de 1º e 2º graus;
Lei Federal 8.069 de 13/07/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 53 inciso IV –
garante o direito dos estudantes de se organizar e participar de entidades estudantis;
Lei Estadual 7.982 de 23/01/2018 – Regula a organização da representação estudantil,
denominada “lei da representação estudantil”, e confere outras providências.
As escolas que ainda não possuem Grêmio podem solicitar ajuda para a criação ao Técnico de
escola.comunidade@educ.al.gov.br.
39
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.4.5. FOMENTO À CEGREAL
A Coordenação Estadual dos Grêmios Estudantis da Rede de Ensino Estadual
de Alagoas (CEGREAL) é o órgão máximo de representação dos estudantes da
rede Estadual de Ensino de Alagoas. Foi fundada em 23 de novembro de 2018,
na cidade de Maceió, no III Encontro dos Grêmios Estudantis da Rede Estadual
de Alagoas. Com duração de 2 anos e regida pelas normas do seu Estatuto.
Tem como um de seus objetivos estimular o interesse dos alunos na construção
de soluções para os problemas da unidade de ensino, contribuindo para formar,
assim, cidadãos conscientes, participativos e multiplicadores destes valores,
sempre condizentes com a Constituição da República Federativa do Brasil,
promulgada em 1988.
NAR
LIMI 7.4.6. AVANÇA GRÊMIOS
E
Programa de repasse de recursos às unidades executoras pertencentes às unidades de ensino da
O PR rede estadual para serem utilizados em ações gremistas na escola e tem como objetivo garantir
autonomia aos estudantes para desenvolver ações de busca ativa; de aprendizagem;
relacionadas às questões de gênero, as pessoas com deficiência, a população LGBTQA+,
SÃ
40
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.5.4. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa intersetorial da Saúde e da Educação, instituído pelo Decreto Presidencial
nº 6.286, 2007, no qual as políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação
pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral.
Compete à Seduc monitorar as ações que estão sendo realizadas nas escolas da rede estadual aderidas ao Programa e
alinhar as ações entre as Secretaria de Estado da Educação e demais Secretarias Municipais de Saúde, bem como articular
formações para os profissionais da rede estadual de educação.
As escolas participantes do PSE são predefinidas e estas recebem ações de promoção da Saúde municipal que devem ser
acompanhadas pela Gere para registro e monitoramento.
O Programa Escola da Hora consiste em um programa de repasses financeiros para diversas ações das Escolas Públicas da
Rede Estadual de Ensino, dentre elas: Contratação de Internet e Manutenção de Laboratório de Informática, Aquisição de Gás
de Cozinha, Aquisição de Fardamento Escolar, Encontro Estudantil, Desfile Cívico e aquisição de bens permanentes e consumo.
O programa Equipa Escola, lançado em julho do corrente ano pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da
Educação (Seduc), tem como objetivo melhorar a infraestrutura das unidades de ensino de todas as regionais, com a aquisição
de carteiras estudantis, conjuntos de professor, refeitórios entre outros mobiliários.
O Equipa Escola é um programa que nasceu para mudar a realidade da infraestrutura das nossas escolas no que se refere ao
mobiliário. As escolas da Rede Estadual de Ensino, com esse programa estão promovendo uma verdadeira transformação do
ambiente escolar e isso tem feito a diferença na Educação, principalmente das cidades do interior.
O Programa Meu Ciclo na Escola tem o objetivo de combater a pobreza menstrual das alunas da Rede Pública de Ensino,
garantindo condições mínimas de cuidados pessoais e evitar a evasão escolar por ausência dos respectivos bens. Inicialmente
foram beneficiadas pelo Programa 22.489 alunas, com idade entre 13 e 18 anos, pertencentes às 13 Gerências Regionais do
Estado. O kit é composto de absorventes, lenços umedecidos e sabonete de higiene íntima. A “pobreza menstrual” é uma
expressão utilizada para denominar a falta de acesso a produtos de higiene menstrual. As brasileiras que mais sofrem com essa
situação são as que vivem em condições de baixa-renda e vulnerabilidade em ambientes rurais ou urbanos.
41
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.5.10. BAE e Buscae
As orientações do trabalho pedagógico e administrativo das Unidades de Ensino para a efetivação das
estratégias e do acompanhamento da frequência escolar serão apresentadas no Programa de Combate
ao Abandono e à Evasão: Busca Ativa Escolar - BUSCAE ALAGOAS.
Importante
A comunicação interna, entre professores regentes, coordenação pedagógica, articuladores de ensino e equipe gestora das
Unidades de Ensino, sobre os estudantes infrequentes deve ser semanal e/ou quinzenal, conforme as ocorrências
identificadas.
A periodicidade para a comunicação ao Conselho Tutelar e/ou ao Ministério Público sobre os estudantes infrequentes deve
ser mensal ou bimestral, considerando o motivo identificado pela escola e/ou apresentado pelo discente para a
infrequência conforme o caso apresentado.
Nas Unidades de Ensino do campo que construíram o calendário escolar alicerçado na Pedagogia da Alternância, a
infrequência do estudante no espaço físico da escola pode não significar, necessariamente, ausência da prática
pedagógica escolar, devendo, então, serem observadas as singularidades dos cotidianos familiares, dos sujeitos do campo e
de suas específicas temporalidades e espacialidades em articulação com a escola em seu Projeto Político Pedagógico -
PPP, seu Histórico Cultural e Ambiental.
A infrequência de estudantes que estejam cumprindo Medidas Socioeducativas (Semiliberdade, Liberdade Assistida ou
Prestação de Serviço à Comunidade) deve ser informada, mensalmente, à respectiva Gerência de Regional ou à
Gerência/SEPREV de referência.
A infrequência de estudantes que estejam em Internação Provisória ou em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de
Internação deve ser informada, mensalmente, à respectiva GERE para acompanhamento da área técnica responsável.
bandono e evasão
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Entende-se
escolar: r um número e
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42
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.7. CEL - Centros de Línguas
O CEL/AL ofertará, por meio das Unidades de Ensino, nas 13 Gerências Regionais de Educação (GERES), prioritariamente, aos
estudantes e egressos da Rede Pública Estadual de Ensino, vagas nos seguintes cursos de línguas:
I. Língua Inglesa;
II. Língua Espanhola;
II. Língua Francesa;
IV. Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS;
V. Língua Portuguesa.
O CEL deverá, gradativamente, implementar os cursos de línguas em sua oferta, além construir seu Projeto Político
Pedagógico - PPP, a partir da comunidade escolar da unidade ensino. Cada curso poderá ser ofertado com carga horária
presencial, uma vez por semana, preferencialmente no período noturno, e com carga horária remota com apoio na
aprendizagem pela plataforma Moodle ou outra, definida pela SEDUC/AL. Os cursos terão carga horária mínima de 160
horas, configurando-se como: Cursos de Formação Incial e Continuada - FIC de qualificação profissional.
O CEL poderá desenvolver outras ofertas, conforme possibilidades e ajustes no programa e planejamento de oferta dos
cursos, sempre alinhado com as diretrizes da Administração Central da SEDUC/AL. O nível dos cursos (básico, intermediário
e avançado) e os testes de proficiência devem ser tópicos obrigatórios do PPP do CEL/AL.
Uma das maiores festas da cultura popular alagoana é a Festa Junina. E nas escolas ela
não passa despercebida, por isso a Seduc propõe o Festival de Quadrilha Junina das
Escolas da Rede Pública Estadual, que visa promover e estimular a cultura popular
alagoana por meio de apresentações de quadrilhas juninas matutas, fortalecendo as
raízes culturais e a democratização dos festejos juninos na região, contribuindo para a
promoção da diversidade das expressões populares.
Cada escola estimula a criação e ensaios de Quadrilha Junina Matuta para participar do
Festival promovido pela gerência regional entre as escolas de sua jurisdição.
43
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.7.1. ENCONTRO ESTUDANTIL DA REDE ESTADUAL DE ALAGOAS
Modalidades e Regulamentos
Regulamento
44
14 - Encontro Estudantil
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
Tem como proposta promover ambientes propícios para o engajamento dos estudantes em
processos criativos bem como a incorporação de estudos, pesquisas e referências
estéticas, poéticas, sociais e culturais para a criação de projetos artísticos individuais,
coletivos e colaborativos, capazes de gerar processos de transformação, crescimento e
reelaboração de poéticas individuais e coletivas que proporcionam uma autonomia
reflexiva expressiva por meio da conexão entre o pensamento, a sensibilidade, intuição e
ludicidade. Conexões que ampliam o conhecimento do sujeito sobre si, o outro e o mundo
compartilhado e interconectam as percepções e compreensões do mundo em uma
perspectiva crítica, sensível e poética em relação à vida, que permite aos sujeitos estarem
abertos às percepções e experiências, mediante a capacidade de imaginar e ressignificar
os cotidianos e rotinas.
Mobilidade
mixagem e etc.
Regulamento Audiovisual
https://docs.google.com/document/d/1s9j4YGw5FdE5_45Jp1KKvFcfsYqGdLcoTJTjz3ZzGSk/edit#heading=h.35nkun2
Regulamento Fotografia
https://docs.google.com/document/d/1LREA4An7N_NPcXblW2WLO6dGtfbECtoBntidIYJX_9s/edit#heading=h.35nkun2
45
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
Festival Estudantil de Dança Alagoas
Promover a dança como expressão artística, valorizando a apreciação, a criação, a
educação e o protagonismo estudantil com a prática da dança, possibilitando novas formas
de expressão e comunicação por meio da linguagem corporal, contribuindo para o processo
de ensino aprendizagem, para a valorização da identidade artística, a criação coreográfica
e a integração entre estudantes, escolas e comunidade.
Regulamento Dança
https://docs.google.com/document/d/1hSHIoRN_-d43LJUgEM5z8liGr_EH-VFjJufLQOy5aHQ/edit#heading=h.35nkun2
NAR
LIMI
E
V
Incentivar e divulgar a atividade da composição musical dos estudantes da rede estadual, reforçando a importância do trabalho
artístico nas escolas, valorizando a música em suas diversas modalidades, estilos, ritmos e influências, bem como suas confluências
com outras artes, criando espaços para a manifestação da expressão da arte bem como o desenvolvimento de novos talentos.
Regulamento Música
https://docs.google.com/document/d/1vPsPwmflarYn2Pcx2U26UARu5Ms39BjZJHoOv5xkH8o/edit#heading=h.35nkun2
Regulamento de Teatro
https://docs.google.com/document/d/16-Fshl7FvAfYtpZS2RAPjj0ZJim6JCVpVgDM0g3_6g4/edit#heading=h.35nkun2
Regulamento do SAEREAL
https://docs.google.com/document/d/1Mj63t9MAXc98g3hpwoW0nbWz43HJHH4HROsl2rDLH1M/edit
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
Regulamento EGREAL
https://docs.google.com/document/d/1acyxcJsr6-12FbaGi1k6gHkBjJWde8h_xejpEnTppSA/edit
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.8. Ações Complementares
pela Supervisão de Ações Complementares da Escola têm como objetivo principal a articulação com
As ações executadas
instituições parceiras (órgãos governamentais e instituições de natureza privada) e com as escolas da Rede Estadual, propondo
atividades que complementam o fazer pedagógico das unidades escolares.
As ações complementares ressaltam a relevância que há na integração da escola com as outras instituições, abordando temas
de interesse da comunidade escolar, como a promoção da saúde, prevenção e combate a violência e a promoção da cultura.
As articulações com outras instituições podem ser propostas pela Seduc ou articulada diretamente entre a escola e entidade
que atue na comunidade em que a escola está inserida. Para isso, é importante que a parceria seja oficializada junto à Gere
para que esta regularize com a administração central.
Entre outras parcerias que a Seduc estabeleceu com outras instituições para desenvolvimento de ações que acontecem no
ambiente escolar, temos:
VIVADI
Programa que acontece por intermédio de uma plataforma educacional digital
direcionada a acelerar o desenvolvimento das habilidades na escola em jornadas
continuadas, que vai desde a educação infantil ao ensino médio com o escopo de
estimular o desenvolvimento das habilidades sócio emocionais essenciais na escola.
48
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
CESSÃO DE ESPAÇO FÍSICO
Além de ações de articulação com outras instituições, a Supervisão de Ações Complementares lida com os processos de cessão
do espaço físico das unidades de ensino da rede estadual para realização de diversos tipos de eventos que tenham caráter
educativo e cultural.
A parte interessada deve abrir processo solicitando a cessão do espaço com, no mínimo, 20 dias de antecedência. É
interessante que haja uma conversa antes com a gestão da unidade de ensino para averiguar a possibilidade, se não atrapalha
as atividades letiva…, mas a cessão só pode ser autorizada pelo secretário de estado da educação. Na prática, a Seduc toma
ciência da solicitação e, entendendo ser viável, encaminha para que a escola e seu conselho escolar se pronunciem, podendo a
Seduc autorizar ou negar diretamente a solicitação.
A Portaria que rege a cessão de espaço físico das unidades de ensino é a de nº 11.657, publicada em 2016.
Obs : portaria em anexo para colocar no documento.
INTEGRAL 7H
QUANTIDADE
QUANTIDADE DE ALUNOS VINDOS DO
MANHÃ TARDE NOITE
GERE MUNICÍPIO ESCOLA MANHÃ
DE SALAS MUNICÍPIO 9º ANO 1ª SÉRIE 1ª SÉRIE 1ª SÉRIE
1ª SÉRIE
No caso de paralisação ou e/ou extinção e atos de criação das novas Unidades de Ensino da Rede
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.9.1. Publicação de Concluintes
Todas Unidades de Ensino que ofertam Ensino Médio, ao final do ano letivo
devem abrir processo e encaminhar às Gerências Regionais para
homologação da Inspeção as ATAS de resultado finais das turmas
concluintes solicitando as publicações no DOE – AL. Os concluintes serão
publicados conforme modelo abaixo:
As GEREs devem encaminhar e Acompanhar as publicações de concluintes
e dos atos regulatórios das escolas estaduais no DOE – AL, de acordo com
processos das Unidades de Ensino homologados pelos inspetores
regionais.para subsidiar o trabalho do/no setor - Acompanhar as
publicações no DOE-AL.
Frequência;
Avaliação e notas dos estudantes;
Conteúdos aplicados; e
Procedimentos adotados em sala de aula referente a turma que está vinculado.
A inserção dos dados no Diário de Classe On-line – DCO é dotado de presunção da veracidade e de inteira responsabilidade
do professor.
Compete à escola, por meio de sua equipe diretiva (direção, coordenação pedagógica e articulador(a) e secretaria escolar)
acompanharem e fiscalizar o bom andamento do Diário de Classe On-line - DCO, bem como emitir todos os documentos que
forem solicitados.
O Diário de Classe On-line – DCO deve está com todos os campos de informações (conteúdo, nota e frequência)
devidamente preenchidos para que a secretária(o) ou agente administrativo possa fazer o cálculo de encerramento das turmas
e a rematrícula dos estudantes, gerando assim as Atas e demais documentos. É importante que os conteúdos sejam detalhados
com competências e habilidades propostas no Referencial Curricular de Alagoas - RECAL, inclusive com desenvolvimento da
aula.
As turmas concluintes do Ensino Médio, em todas as suas modalidades, utilizarão as Atas de Resultados Finais do Sistema,
como peça do Processo de Publicação de concluintes.
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.12. Calendário Letivo Escolar
As ações de responsabilidade da Supervisão de Documentação e Vida Escolar - SDEVE tem
como objetivo:
Promover momentos (in)formativos com os/as inspetores(as) educacionais para
socialização e orientações acerca dos Calendários Letivos Escolares.
Receber, analisar e despachar processos, via SEI !
Orientar os/as Inspetores(as) Educacionais sobre eventuais ajustes nos Calendários Letivos
Escolares decorrentes a situações emergenciais - pandemia, chuvas intensas, transportes,
suspensão e/ou reposição de aulas.
Acompanhar e registrar em planilha setorial os processos relacionados aos calendários
Letivos Escolares da Rede Estadual considerando a Escola e sua respectiva Gerência
regional.
A elaboração (versão piloto) dos Calendários Letivos Escolares (CLEs), tem como instrumentos orientadores os seguintes
documentos oficiais:
Lei de Diretrizes de Bases Nacionais - LDBEN
Conselho Nacional de Educação - CNE
Portarias
O ano letivo e os períodos letivos de 2023 tem início em 06 de fevereiro de 2023 para a Unidades de Ensino da Rede
Pública Estadual, respeitando o tempo reservado no início do ano letivo referente às Reuniões de Organização do
Trabalho Pedagógico (ROTP) e da organização interna das Unidades de Ensino previstas para os dias 01, 02 e 03 de
fevereiro de 2023.
O recesso escolar deverá ser realizado no período de 19 de junho a 03 de julho mesmo que o 1º semestre do ano
letivo ou período letivo não tenha sido encerrado.
Que as Unidades de Ensino que ofertam Ensino Fundamental e ou Ensino Médio Diurno,
Ensino Médio Noturno (ingressantes a partir do ano letivo 2023) e na modalidade EJA e
ou EJA Modular cumpram o mínimo de 200 (duzentos) dia letivos anuais. Não estão
inclusos nesses dias: os exames de final de ano (recuperação final), contabilizados à
parte, as reuniões de planejamento (ROTP) e as demais atividades dos professores sem a
presença dos estudantes;
Que as Unidades de Ensino que ofertam o Ensino Parcial Noturno (ingressantes de 2020
a 2022) cumpram 250 (duzentos e cinquenta) dias letivos anuais, conforme o total de
carga horária anual estabelecido na Matriz Curricular, adotada ´pela SEDUC para cada
série/ano/período/módulo. No caso do Ensino Parcial Norturno (ingressantes de 2020 a
2022), não estão inclusos os exames de final de ano (recuperação final), contabilizados
É IMPORTANTE: à parte, as reuniões de planejamento (ROTP) e as demais atividades dos professores sem
a presença dos estudantes;
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
Calendário Letivo Padrão 2023
(16-02) MÉDIO EJA MODULAR (D) (1240 h (16-02) MÉDIO EJA MODULAR (N) (1200h (16-02) MÉDIO PARCIAL DIURNO (1080h
ANUAIS).pdf ANUAIS).pdf ANUAIS).pdf
(16-02) MÉDIO PARCIAL NOTURNO DE 3 ANOS (SS) MÉDIO PARCIAL NOTURNO DE 4 ANOS
(1000h ANUAIS).pdf (760h ANUAIS).pdf
Acesse e BAIXE (FAÇA O DOWNLOAD) os arquivos para edição e ajustes do Calendário Letivo de sua Unidade de Ensino
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7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.13. Alimentação Escolar
A Alimentação Escolar é um direito assegurado pelo Governo Federal a todo estudante da educação básica pública
brasileira por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar. O recurso financeiro enviado leva em consideração o
quantitativo de alunos matriculados na rede e é destinado para a cobertura de 200 dias letivos.
O recurso repassado pelo Governo Federal considera o quantitativo de estudantes informados no Censo Escolar realizado no ano
anterior e o recurso repassado pelo Governo de Alagoas considera o quantitativo de estudantes informados no SAGEAL (Sistema
de Gestão Escolar de Alagoas) até 30 dias após o inicio do ano letivo. Diante disto, é importante a atualização dos dados de
matrícula em tempo hábil para assegurar o recurso financeiro adequado.
O único profissional autorizado e apto para elaboração de cardápios e/ou adaptação dos mesmos é o nutricionista. Na
rede estadual de ensino o mesmo é construído ou adaptado após análise de todas as nutricionistas do corpo técnico da
Secretaria de Estado da Educação.
Os cardápios para o ano letivo de 2023, bem como todas as orientações e ferramentas de apoio estão disponíveis no Caderno
Orientador da Alimentação Escolar - 2023 (que deverá ser impresso e ter cópia nas cozinhas para acesso e leitura dos
manipuladores de alimentos) e no site do Escola Web.
Além disto, é possível comprar direto dos agricultores familiares que possuem
os documentos necessários para a correta prestação de contas. Para
estimular a aquisição deste produtos foi lançado o Catálogo de Produtos da
Agricultura Familiar de Alagoas que apresenta contatos de cooperativas e
associações.
E-mail: nutricao.sure@educ.al.gov.br
Endereço: Avenida Fernandes Lima, n° 679, Shopping Cidade, 1° andar,
Superintendência da Rede Estadual de Ensino
Unidade no SEI: SEDUC SEPP
Site: https://escolaweb.educacao.al.gov.br/pagina/alimentacao-escolar
53
7 - Gestão Político Institucional, Administrativa e Financeira
7.14. Recursos Financeiros
O repasse descentralizados de recursos financeiros destinados às unidades executoras das Unidades de Ensino da Rede
Estadual possuem critérios baseados em Leis, Resoluções, Decretos e Portarias para normatização e instruções de execução
dos recursos.
Os repasses financeiros visam garantir:
a conservação da unidade de ensino;
aquisição de materiais e serviços destinados ao desenvolvimento dos programas e ações pedagógicas;
aquisição de material e serviço de custeio;
pequenos investimentos que concorram a garantia do funcionamento administrativo da unidade de ensino; e,
para aquisição de bens permanentes.
aquisição de gêneros alimentícios.
Para utilização dos recursos a equipe gestora, com participação do conselho escolar, deverá
realizar o levantamento e seleção dos materiais e bens e/ou serviços destinados a suprir as
necessidades prioritárias da escola, além de considerar as categoria econômicas determinadas na
legislação em vigor.
Após a utilização dos recursos, a escola deve realizar a prestação de contas dos recursos
recebidos, contendo os documentos comprobatórios.
7.15. Prestação de Contas
Os prazos para apresentação das prestações de contas dos recursos oriundos do FNDE
(PNAE e PDDE) e da SEDUC (PROGRAMA ESCOLA DA HORA, RUMO ÀS AULAS -
AVANÇA GRÊMIO e PROGRAMA MAIS MERENDA) e (PRÊMIO DE QUALIDADE IB GATTO
FALCÃO e GEITE), exercício de 2023 devem ser seguidos conforme abaixo:
54
8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
8.1. Avaliação Educacional
Compreendemos que a avaliação educacional externa e em larga escala possui diferentes significados,
tendo em vista que Avaliar é um termo polissémico. Aqui é entendido como um processo que, através da
aplicação de testes cognitivos padronizados para os estudantes em determinada área do conhecimento,
permite aferir a aquisição de:
COMPETÊNCIAS HABILIDADES
A escola é partícipe na responsabilidade da busca da melhoria da qualidade da educação, tendo em vista que, de acordo com o
desempenho que apresenta nas avaliações externas e internas, este agente deve apresentar propostas de modificação em sua
sistemática de trabalho, visando à superação das dificuldades dos seus estudantes.
Somado a isso, o SAVEAL visa atender a, pelo menos, duas metas específicas do Plano Estadual de
Educação (PEE), LEI Nº 7.795, DE 22 DE JANEIRO DE 2016:
Meta 7
Meta 5
Preconiza fomentar a
Estratégia 5.2, que define qualidade da educação
instituir, em regime de básica em todas as etapas
colaboração, instrumentos e modalidades, com
de avaliação estadual melhoria do fluxo escolar e
específicos para aferir a da aprendizagem de modo
alfabetização das crianças, a atingir as médias
nacionais para o IDEB.
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8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
8.1.1 Avaliação Educacional - Ações Previstas
SAVEAL
Avaliação externa em Larga Escala, composta pela aplicação de testes cognitivos impressos de Língua Portuguesa e Matemática
para os estudantes de 2º, 5º, e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio.
FLUÊNCIA
AV. DIAGNÓSTICA DO EM
Aplicação de Avaliação Diagnóstica, composta por teste digital nas 04 áreas do conhecimento, a saber: Linguagens,
Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Aplicada para as turmas de 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio.
https://avaliacaoemonitoramentoalagoas.caeddigital.net/#!/pagina-inicial
O primeiro acesso do gestor é feito com o código do Inep da escola, como usuário e senha. Depois, preenche os dados pessoais e
profissionais, salva o autocadastro e faz novo login, tendo CPF como usuário e senha. Agora é só cadastrar a equipe escolar.
Todos farão acesso com o CPF como usuário e senha.
56
8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
8.2. Censo Escolar da Educação Básica
O Censo Escolar é uma pesquisa estatística declaratória realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), em regime
de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, que tem por objetivo realizar um
amplo levantamento sobre a educação brasileira. É o mais importante levantamento estatístico educacional
Situação do Aluno
O módulo Situação do Aluno é a segunda etapa do Censo Escolar
da Educação Básica e tem por objetivo coletar as informações de
rendimento e movimento, ao final do ano letivo, dos alunos que
foram declarados na Matrícula Inicial. Para fornecer informações
sobre rendimento do aluno no Sistema Educacenso, a escola
declara a condição de aprovado ou reprovado. Há também outras
situações em que o aluno pode se encontrar e que indicam o seu
movimento. São elas: transferido, deixou de frequentar ou falecido.
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8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
Quem é responsável pela declaração das informações?
O Censo é realizado de forma descentralizada, por meio de uma colaboração entre a União, os
estados e os municípios. De acordo com a Portaria MEC nº 316, de 4 de abril de 2007, os qual
determina as atribuições para os diferentes atores no processo.
Anualmente é publicado no Diário Oficial da União portaria que define o cronograma de atividades
do Censo Escolar da Educação Básica.
58
8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
Quais os principais programas governamentais que utilizam
o Censo Escolar ?
IMPORTANTE:
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8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
Cronograma: ETAPAS
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, no Diário Oficial da União (DOU)
desta terça-feira, 29 de março, o cronograma do Censo Escolar da Educação Básica 2022.
A Portaria n.º 89/2022 estabelece as datas e os responsáveis pelas duas etapas da coleta, bem como as atividades do
processo de declaração das informações da pesquisa estatística.
A coleta de dados da primeira etapa — Matrícula Inicial — começa no dia 25 de maio, última quarta-feira do mês em
2022, considerada a data de referência do Censo Escolar, em cumprimento à Portaria MEC n.º 264, de 26 de março de
2007. Os responsáveis pelas escolas e redes de ensino devem declarar os dados no Sistema Educacenso, até o dia 1º de
agosto.
1ª Matrícula Inicial
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8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
8.3. Inspeção Escolar
A Superintendência do Sistema Estadual de Educação, Secretaria de Estado de Educação de Alagoas - SEDUC -AL, por meio da
Supervisão de Orientação e Inspeção Escolar - SOIE, vem apresentar informações sobre sua estrutura, funções e ações realizadas
por esta supervisão. A Soie está dividida em frentes de atuação que norteiam o trabalho da Inspeção Central da SEDUC-AL e das
Gerências Regionais de Educação - Geres.
Os processos de regularização de instituições escolares dizem respeito àqueles processos que atestam a
abertura, avaliação, modificações e encerramento de instituições escolares. Uma instituição que
pretenda oferecer serviços educacionais necessita obter um ato normativo para que seja admitida a
ofertar tais serviços, em casos de escolas da rede privada, a concessão. Este ato se expressa por meio
de uma credencial obtida através da constatação de que possui as condições básicas de
funcionamento, documentadas oficialmente por processos. Isso significa que a escola é registrada junto
aos órgãos competentes. Esses atos normativos recebem o nome de credenciamento, autorização e
reconhecimento junto ao sistema de ensino.
III - Reconhecimento:
Educação Infantil - 3 (três) anos;
O credenciamento, a autorização e o reconhecimento são concessões do
Ensino Fundamental - 4 (quatro) anos;
Poder Público, através do Conselho Estadual de Educação de Alagoas e
Ensino Médio - 3 (três) anos.
têm prazos de validade específicos, conforme a etapa ou modalidade.
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Amparada pela Resolução de Nº 002/2019 - CEE-AL, que fixa normas para o reconhecimento da equivalência de estudos da
Educação Básica e Educação Profissional Técnica de Nível Médio realizados no exterior, revalidação de certificados e diplomas.
Quais sejam:
I – reconhecimento da equivalência de estudos da educação básica e da educação profissional técnica de nível médio
realizados no exterior;
II – revalidação de certificados e diplomas expedidos no exterior;
III – transferência de estudantes de país estrangeiro.
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8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
Certificação
ENCCEJA
O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos - ENCCEJA, foi realizado para aferir competências,
habilidades e saberes de Jovens e Adultos que não concluíram o Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio na idade adequada.
O Encceja é realizado pelo Inep em colaboração com as secretarias estaduais de educação e Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia. O Exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a
emissão dos certificados e declarações de proficiências é de responsabilidade das Seduc e Ifes, que firmam o Termo de
Adesão ao Encceja. Em nosso estado a unidade certificadora é a SEDUC/AL.
www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/encceja
A certificação com base nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, iniciou na
ENEM edição 2009 até 2016, e destina-se às pessoas que não concluíram o Ensino Médio em idade
própria.
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8 - Avaliação Educacional, Censo e Inspeção Escolar
Secretaria Escolar
A Secretaria Escolar é o setor responsável pela documentação sistemática da vida da
registro:
I - Da vida escolar dos alunos;
II - Da vida funcional dos professores, dos técnicos e administrativos;
III - Dos fatos escolares;
IV - Dos atos regulatórios.
A escola é uma organização que lida com vidas de pessoas. Sua peculiaridade é ser a primeira instituição que o
cidadão ou cidadã, ainda crianças, conhecem depois da família. Mais ainda, uma instituição que tem a missão
de educar em complemento, conjunto às famílias. A experiência na escola pode desenvolver sentimentos de
confiança, satisfação e de pertencimento à sociedade e de exercício à cidadania.
COM OS PAIS E COMUNIDADE EM GERAL: Presteza de informações; Busca de soluções; Respeito ao sigilo
profissional;
COM ÓRGÃOS COLEGIADOS: Subsidiar com informações; Formar o apoio ao bom andamento das reuniões.
64
9 - Recomposição
9.1. Estratégias de recomposição das aprendizagens
Ao iniciar o ano letivo de 2023, a recomposição das aprendizagens ainda permeia o
desenvolvimento das atividades pedagógicas. Em 2022, as atividades escolares
ocorreram 100% presencial depois de quase dois anos de ensino remoto/híbrido em
decorrência do distanciamento social imposto pela pandemia. Assim, tornou-se urgente a
implementação de estratégias de promoção da Recomposição das Aprendizagens, com o
objetivo de entender e atuar nas lacunas de aprendizagem dos estudantes. Desse modo,
a rede pública estadual de ensino de Alagoas desenvolveu uma série de ações
pedagógicas a fim de atender as necessidades e a garantia do direito de aprendizagem.
Por recomposição de aprendizagens entende-se o processo em que o foco é garantir a
construção de conhecimentos que ajudem a desenvolver competências e habilidades de
acordo com o ano escolar em que os estudantes estão cursando. Para atingir este
objetivo as unidades de ensino, os gestores e professores devem, de forma articulada,
desenvolver práticas didáticas concretas para garantir a aprendizagem em todas as salas
de aula da rede pública de ensino de Alagoas. Para 2023 a recomposição das
aprendizagens será pautada nas seguintes práticas:
65
9 - Recomposição
9.2. Oficinas de leitura, produção textual e resolução de problemas
As atividades planejadas para as oficinas devem ter caráter mobilizador, dinâmico, instigador e
provocativo, despertando o gosto pela leitura, escrita e pelas habilidades matemáticas,
considerando os déficits de aprendizagem identificados através dos resultados das avaliações
66
9 - Recomposição
9.3. Ler Mais Alagoas
Na proposta do trabalho com a recomposição das aprendizagens, o Programa Ler Mais Alagoas, no escopo do Programa Escola
10, foi instituído com o objetivo de promover a leitura e a valorização da cultura alagoana nas unidades de ensino da Rede
Estadual de Alagoas, nas escolas municipais de referência de cada um dos 102 municípios alagoanos e nas bibliotecas públicas
contempladas.
Para o alcance dos objetivos do Programa Ler Mais Alagoas, foram adquiridas pela SEDUC/AL obras da Literatura Brasileira,
Internacional e de autores alagoanos, além de atlas geo-histórico e cultural de Alagoas para o enriquecimento do acervo das
bibliotecas escolares estaduais e bibliotecas municipais, além de kits de obras literárias de autores alagoanos destinadas a
estudantes do Ensino Médio.
É importante destacar que são Diretrizes do Programa Ler Mais Alagoas:
a garantia da aprendizagem, por meio da leitura, a todos os estudantes do Ensino Médio da Rede
Estadual de Ensino e aos estudantes da rede pública dos municípios de Alagoas, contemplando as
comunidades escolares alagoanas;
o enriquecimento do repertório cultural dos estudantes e de seus familiares;
o fortalecimento das relações sociais, na comunidade escolar, entre estudantes, estudantes e
professores e escola e família;
o incentivo à leitura como prática prazerosa, como forma de diversão e, ao mesmo tempo, fonte
As escolas podem, ainda, no desenvolvimento do trabalho com a leitura, apoiar-se no caderno de orientações pedagógicas
produzido pela SEDUC, em parceria com o Instituto Sonho Grande, intitulado "Biblioteca Ativa”, e disponibilizado para a rede,
que também pode ser acessado por meio do link: http://gg.gg/bibliotecaativa.
A partir dessa proposta, é importante que as unidades de ensino desenvolvam ações interdisciplinares diversas para a
promoção da leitura das obras alagoanas, nacionais e internacionais, com culminância a ocorrer, preferencialmente, na semana
nacional da Leitura e da Literatura, no mês de outubro, conforme disposto na Lei Federal nº 11.899, de 08 de janeiro de 2009.
Essa ação também atende ao disposto no artigo 8º da Portaria que estabelece Diretrizes de Gestão Escolar e Diretrizes
Pedagógicas Operacionais para a organização e funcionamento do ano letivo 2023, no qual é disposto que sejam
contempladas atividades no dia Nacional da Leitura e na Semana Nacional da Leitura e da Literatura, no calendário escolar.
Por fim, é necessário apontar as responsabilidades das escolas públicas da rede estadual, municipal e bibliotecas
contempladas pelo Programa Ler Mais Alagoas:
apresentar termo de compromisso preenchido, conforme modelo em anexo, no ato de recebimento do material;
zelar pela guarda e conservação do acervo, quando destinados às instituições citadas no caput;
catalogar/organizar o acervo, registrando os dados do título, autor(es), tradutor(es), número da edição, editor, local, data
de publicação, número de páginas e ISBN da obra;
garantir o acesso dos estudantes e comunidade escolar, ao material, quando estes forem o público-alvo, no caso de livros;
utilizar o material no planejamento pedagógico das escolas, como os mapas e as obras literárias, por exemplo;
incentivar a leitura, com projetos interdisciplinares, concursos literários e por meio da utilização das estratégias de trabalho
de leitura, apresentadas na Biblioteca Ativa, produzida pela Secretaria de Estado da Educação
(https://drive.google.com/file/d/1lwr-hzASAxR-nff9oa0POEx20i1USNtH/view);
Trabalhar os acervos recebidos, utilizando Espaços Diferenciados, ou seja, promovendo uma conexão das salas de aulas
com bibliotecas escolares, com a comunidade escolar, praças, associações, hospitais, ONGs, aproximando todos(as) da
leitura e ao apreço do conhecimento.
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9 - Recomposição
9.4. Progressão Parcial
A Progressão Parcial (PP) consiste numa política estratégica que possibilita ao estudante
prosseguir com os estudos na educação básica, oportunizando o direito de cursar, paralelamente
ao ano subsequente, o(s) componente(s) curricular(es) nos quais teve resultado insuficiente para
aprovação.
Em 2023, a PP será ofertada em formato híbrido, reservando-se, no mínimo, 2 momentos presenciais com
os estudantes. Deverá ser organizada por área do conhecimento, desenvolvida por professores de um dos
componentes curriculares da área, a partir de atividades interdisciplinares.
A carga horária para a PP será de até 12 horas semanais, para realização das atividades desenvolvidas
por área do conhecimento, sendo:
Para realização da PP, as Unidades de Ensino farão diagnóstico de sua demanda e procederão a
matrícula para 03 (três) ciclos bimestrais de Progressão Parcial. A cada dois meses, a Unidade de Ensino
deve ofertar novas turmas de PP, para os estudantes que não conseguirem avançar.
No SAGEAL, será registrado apenas o aproveitamento (notas) obtido pelo estudante, no Componente
Curricular que realizou a Progressão Curricular, não havendo a necessidade de registro de carga horária,
nem dos conteúdos e atividades trabalhados, uma vez que o estudante já cumpriu os mesmos durante o
ano letivo em que cursou o Componente Curricular.
68
10 - Acompanhamento
10.1. Acompanhamento da Gestão - TaG
O QUE É O NEAGE/TAG?
Núcleo Estratégico de Acompanhamento e Assistência à Gestão Escolar - NEAGE é formado pelos
Técnicos de Acompanhamento à Gestão - TAG que lidam no monitoramento e orientação aos Gestores
e Gestores Adjuntos além de contribuir para o bom funcionamento dos órgãos colegiados das unidades
de ensino.
QUAL A ATUAÇÃO NA UNIDADE DE ENSINO?
Propõe, coordena e acompanha a implementação de diretrizes
Gerência de Desenvolvimento específicas de monitoramento e orientação, em consonância com as
CENTRAL
II. PROTAGONISMO JUVENIL - fomentar a participação dos estudantes, possibilitando que eles se
tornem o elemento central da prática educativa, de forma a participar ativamente de todo o
processo, desde a construção até a avaliação das ações propostas.
III- ESCOLA E TERRITÓRIO - ressaltar a influência e importância que há na integração da comunidade com a escola, mostrando
que existem possibilidades e medidas práticas que propiciam essa inter-relação, a partir de uma gestão democrática legítima
que cria meios para que a família e a comunidade local estejam em sintonia com o ambiente escolar.
69
10 - Acompanhamento
10.3. Acompanhamento Pedagógico - TaP
Para garantir o desenvolvimento das práticas de recomposição das aprendizagens e o sucesso da
aprendizagem dos estudantes, o acompanhamento pedagógico é essencial. Desse modo, a rede
pública estadual de ensino de Alagoas tem uma estrutura de acompanhamento pedagógico que
permite orientar e apoiar o desenvolvimento das ações didáticas. O Núcleo Estratégico de
Acompanhamento Pedagógico (NEAP) é composto por técnicos da equipe central da SEDUC e
técnicos regionais lotados na Geres (TAPs). Estes realizam visitas regulares às unidades de ensino sob
sua tutoria, agendadas previamente e com pautas direcionadas para atuação do(a) coordenador(a)
pedagógico(a) no desenvolvimento das ações pedagógicas.
Para apoiá-los na elaboração dessa rotina e planejar sua ação nos espaços de HTPC e acompanhamento do HTPI segue
algumas orientações e sugestões.
70
10 - Acompanhamento
2ª - Devolutivas Pedagógicas
Espaço de reflexão pedagógica, de caráter formativo, preventivo e propositivo. Neste espaço, todos os sujeitos do processo
educativo, discutem alternativas, propõem e deliberam ações educativas eficazes com vistas a sanar necessidades/dificuldades
apontadas no processo ensino e aprendizagem identificadas através dos resultados de avaliações, inclusive avaliações
qualitativas. O coordenador deve se organizar antecipadamente para que este momento seja produtivo e propositivo, seguindo
as etapas orientadas:
PRÉ-CONSELHO
Coletar dados dos alunos em uma planilha específica, listando apenas os alunos abaixo da média e com
baixo desempenho;
Entrevistar alguns alunos e/ou país, para colher dados da satisfação pedagógica;
Consolidar dados em planilha própria para análise do Conselho de Classe;
Definir quem participará do Conselho de Classe e alinhar a participação de cada um;
Estabelecer a pauta do Conselho;
Acompanhar a aplicação dos instrumentos pelos representantes de turmas (É importante que o professor
mentor da turma faça o trabalho de conscientização dos estudantes, sobre a importância e seriedade deste
processo de avaliação).
CONSELHO
Apresentar os dados estatísticos (desempenho e frequência) e síntese dos questionários de
avaliação/autoavaliação;
Estimular os conselheiros a proporem ações/intervenções (“Reforço”, revisão curricular, ações diferenciadas,
monitoria, encaminhamento para programas de ampliação do atendimento, destaque dos conteúdos
necessários para o sucesso no próximo bimestre que não foram apreendidos pelo aluno ou grupo de alunos);
Levantar fatores que interferiram no processo ensino-aprendizagem;
Estimular professores e representantes de classes a apresentarem suas considerações.
PÓS-CONSELHO
Dar devolutivas aos pais, alunos e professores;
Acompanhar as ações/intervenções individual e coletivamente
As Unidades de Ensino devem reservar as paradas a cada bimestre para a realização do Conselho de Classe, considerando a
hora/atividade dos professores e os espaços de HTPC. Fica estabelecido ao final do ano letivo um 5º Conselho de Classe,
que tem o poder de decisão de promoção do estudante, discordante do parecer do professor regente de determinado
componente curricular, devendo a alteração ser registrada em ata e no Diário de Classe, no campo “Observações”,
preservando-se nesse documento o registro anteriormente efetuado pelo professor.
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10 - Acompanhamento
5ª - Plantões Pedagógicos / Reuniões de pais
É um momento planejado e executado pelo coordenador para o diálogo com a família, de caráter administrativo, pedagógico
e acadêmico cujo objetivo é apresentar o desempenho escolar dos estudantes, podendo ser realizados nos seguintes
formatos:
Plantões Pedagógicos: espaço de diálogo individual entre os pais e professores com o objetivo de discutir o
desenvolvimento e desempenho do estudantes. A participação dos pais neste processo é de suma importância
para que os alunos se desenvolvam e sintam-se apoiados.
Reuniões de pais: Momentos coletivos para abordar e discutir determinados temas que consideram importante a
participação da família, visando o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes.
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10 - Acompanhamento
7ª - Observação de aula
No ano letivo 2023, o acompanhamento pedagógico tem como foco a recomposição das aprendizagens e para garantir o
cumprimento das ações do planejamento, será fundamental a estratégia da observação de aula, momento em que o(a)
coordenador(a) pedagógico(a) - CP, em comum acordo com o(a) professor(a) e planejamento, acompanhará o desenvolvimento
da aula para apoiá-lo(a) no cumprimento do seu plano de aula.
73
10 - Acompanhamento
E
ORTANT
IMP
Entender que a observação em sala de aula é só uma parte do plano. O acompanhamento começa bem antes da entrada
na sala, é preciso entender que ele não termina quando é concluído a observação, mas é preciso estudar o material
coletado, comparar com as hipóteses que tinha antes e tentar formar conclusões.
É muito importante que consiga reunir informações claras e que não restem dúvidas sobre as medidas que precisam ser
tomadas, pois o principal objetivo é promover a aprendizagem dos estudantes. Se ainda precisar de algum
esclarecimento mesmo depois do feedback com o professor, não hesite em procurá-lo novamente, quantas vezes achar
necessário.
Lembre-se:
A observação em sala de aula é uma ferramenta essencial, que
certamente será muito útil se for utilizada da forma correta. Se
mesmo com todas as dicas acima os professores ainda mostrarem
resistência à ideia das visitas, vale a pena organizar uma reunião
com toda a equipe para explicar que o acompanhamento
pedagógico é um aliado e só traz benefícios, tanto à escola quanto
aos estudantes!
74
10 - Acompanhamento
10.4. Acompanhamento das ações formativas - HTPC
Considerando o desenvolvimento da política educacional de formação continuada de professores que atuam na Educação
Básica na Rede Estadual e buscando articular estratégias que promovam a qualidade social do Ensino Público de Alagoas e a
valorização e o aperfeiçoando da prática docente, a Secretaria de Estado da Educação - SEDUC instituiu o Núcleo Estratégico
de Formação Continuada (NEF), subordinado à Superintendência de Políticas Educacionais - SUPED, por meio da
Portaria/SEDUC n.º 1.500/2018.
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA GERÊNCIAS REGIONAIS UNIDADES DE ENSINO
CENTRAL DA SEDUC
SEDUC (SUPED/NEF) DE EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL
(SUPED/NEF)
Formadores Regionais, lotados nas Gerências Regionais de Educação, responsáveis pelo planejamento e mediação de
encontros formativos, reuniões técnicas com os Articuladores de Ensino das Unidades de Ensino da Regional e com os
públicos demandados pela equipe central do NEF, a quem cabe orientar e acompanhar as ações de formação continuada
realizadas pelos Articuladores de Ensino em execução ao Plano de Formação Local das Unidades de Ensino, multiplicar as
trilhas formativas da Rede, elaborar trilhas específicas conforme demandas mapeadas nas Unidades de Ensino da Regional
e compartilhar as ações inspiradoras que possam colaborar com o aperfeiçoamento da prática pedagógica docente.
Articuladores de Ensino, lotados nas Unidades de Ensino da Rede Estadual, responsáveis pelo mapeamento e modulação
da carga horária dos professores destinada ao HTPC para construção do cronograma mensal de atividades pedagógicas e
formativas previstas, mediação e condução da construção do Plano de Formação Local junto aos demais membros da
equipe pedagógica e professores, zelo pelos registros de HTPC da Unidade de de Ensino, além da apropriação dos
resultados de avaliação de aprendizagem da escola para a definição de pautas formativas que contemplem as
necessidades dos professores e favoreçam à prática docente, visando a melhoria dos processos de aprendizagem dos
estudantes.
Mensalmente, após elaboração da rotina formativa, a equipe central do NEF promove um encontro com os Formadores
das Gerências Regionais para apresentar a rotina de trabalho do mês e os instrumentos de apoio ao serviço de formação
continuada. Após esse momento, os Formadores Regionais realizam um encontro com Articuladores das Unidades de
Ensino de sua Regional para replicar a pauta formativa/orientações que nortearão a sua atuação enquanto formadores
locais. A partir dessas orientações, o Articulador de Ensino, alinhado aos demais membros da equipe escolar, planejam,
organizam e promovem os momentos formativos para os professores. Além de efetivar a formação na Unidade de Ensino,
cabe aos Articuladores organizar e alimentar os registros das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação da
formação continuada ofertada nos momentos de HTPC. Já os Formadores Regionais também são responsáveis por
coordenar, na Gerência Regional, o processo de seleção para designação ou dispensa dos Articuladores de Ensino,
conforme orienta a portaria Seduc 2.400/2022.
75
10 - Acompanhamento
10.4.2 Atuação do Articulador de Ensino
participação, semanalmente, com os demais membros da Equipe Gestora do alinhamento para definição das pautas a
serem desenvolvidas no HTPC, compartilhando sua rotina e agenda de trabalho;
orientação das ações pedagógicas, relativas à formação continuada na Unidade de Ensino, planejando e executando-
as com os demais membros da equipe gestora;
articulação e planejamento dos espaços formativos na rotina da Unidade de Ensino e dos momentos de HTPC em
parceria com o Coordenador Pedagógico, visando o desenvolvimento do currículo e a aprendizagem de todos os
estudantes, conforme o Plano de Formação Local;
elaboração, organização e acompanhamento das atividades de estudos, com base nas necessidades apresentadas
pelo diagnóstico do Plano de Ação da instituição de ensino e pelo cotidiano da realidade escolar;
promoção, fomento, realização de parcerias e mediar formações sobre temas relacionados à educação inclusiva;
definição os dias e horários para execução das atividades do HTPC por área de conhecimento ou outros agrupamentos;
promoção e articulação de grupos de estudos, socialização e atualização de práticas para reflexão e aprofundamento
de temas relativos às formações;
participação nas etapas do conselho de classe e, em parceria com o Coordenador Pedagógico, analisar os dados de
desempenho dos estudantes, auxiliando os professores sobre metodologias para o desenvolvimento de atividades de
recomposição e recuperação;
realização de atendimentos formativos, em pequenos grupos ou individuais, aos docentes indicados pelo Coordenador;
colaboração com o Coordenador Pedagógico no apoio do planejamento e na inovação da prática docente, buscando
estratégias e metodologias ativas que possam contribuir e enriquecer o repertório didático em sala de aula;
auxílio do Coordenador Pedagógico no planejamento das observações em sala de aula e feedbacks formativos;
análise, mensal, um plano de aula de cada professor da escola e auxiliar a formatação da devolutiva aos docentes em
parceria com o Coordenador Pedagógico;
em parceria com o Gestor e Coordenador Pedagógico, planejamento e desenvolvimento de avaliação e metas do PPP,
do Plano de Ação e do Plano de Formação e fazer mediações/adequações periodicamente;
manutenção e controle das ausências do docente em HTPC, organizando e planejando momento coletivo onde o
docente possa compensá-las até o mês subsequente.
76
10 - Acompanhamento
10.4.3 Organização da Formação Continuada durante o HTPC
I. formação geral: espaço formativo, realizado na Unidade de Ensino, a partir dos módulos planejados pelo Núcleo Estratégico
de Formação da Secretaria;
II. formação específica: espaço formativo para grupos de docentes das mesmas áreas ou componentes curriculares, realizado
em polos de formação ou em plataformas digitais com temas específicos para qualificação e aperfeiçoamento da prática
pedagógica;
III. grupos de estudos e socialização de práticas: espaço de estudo e atualização de práticas, a ser desenvolvido na
Unidade de Ensino, por grupos de professores, para estudo da formação específica, socialização e planejamento de estratégias
de aplicabilidade em sua sala de aula de modo a atender as demandas e particularidades da aprendizagem dos estudantes.
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11 - Formação de Professores
HORA ATIVIDADE
11.1 JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR
Conforme a Lei Nº 11.738/2008, para a organização da jornada de trabalho do professor, será respeitado o limite máximo de
2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os estudantes.
HORA ATIVIDADE
Interação com Hora
os estudantes atividade
33.3
66.7
2/3
%
1/3
HORA ATIVIDADE
JORNADA DE
HORA AULA HORA ATIVIDADE
TRABALHO HTPC HTPI
25h 17h 8h 4h 4h
I. planejamento: tempo para estudo, pesquisa e seleção de materiais para elaboração de planos de aulas, projetos e
atividades;
II. avaliação: tempo para elaboração, revisão e correção de atividades avaliativas;
III. análise e intervenção no tocante ao desempenho dos estudantes: tempo para registros de diagnósticos, análise e
elaboração de proposta de intervenção;
IV. preenchimento do Diário Eletrônico: tempo para registros do desempenho dos estudantes com lançamentos de
frequência, notas, conteúdos e pareceres;
V. Participação em cursos indicados pela Seduc ou parceiros para aperfeiçoamento individual da prática docente;
VI. pesquisas e estudos individuais para qualificação do trabalho docente.
78
11 - Formação de Professores
11.4 HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO - HTPC
Na Unidade de Ensino, ou em outro espaço institucional, conforme organização da Seduc e da escola, o HTPC é constituído
pelas atividades:
I. formação geral: espaço formativo, realizado na Unidade de Ensino, a partir dos módulos planejados pelo Núcleo Estratégico
de Formação da Secretaria;
II. formação específica: espaço formativo para grupos de docentes das mesmas áreas ou componentes curriculares, realizado
em polos de formação ou em plataformas digitais (após validação e acompanhamento) com temas específicos para
qualificação e aperfeiçoamento da prática pedagógica;
III. grupos de estudos e socialização de práticas: espaço de estudo e atualização de práticas, a ser desenvolvido na
Unidade de Ensino, por grupos de professores, para estudo da formação específica, socialização e planejamento de estratégias
de aplicabilidade em sua sala de aula de modo a atender as demandas e particularidades da aprendizagem dos estudantes;
IV. planejamento e replanejamento de ações e projetos: espaço de planejamento e avaliação coletiva das ações
estratégicas e projetos da escola;
V. devolutivas pedagógicas: espaço reservado para acompanhamento e devolutivas acerca do planejamento do docente,
além das atividades desenvolvidas no HTPI (para alinhamento, validação e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo
Projeto de
Eletivas Laboratórios Estudos Orientados Projetos Integradores
Vida
POR GRUPOS
ESTRATÉGICOS
Educação
Trilhas de Oficinas de Leitura e Oficina de Resolução
Profissional e Progressão Parcial
Aprofundamento Produção Textual de Problemas
Tecnológica
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11 - Formação de Professores
11.6 HORA ATIVIDADE DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Os Professores da Educação Especial desenvolverão a hora atividade, quando em atendimento direto aos estudantes,
públicos da Educação Especial. Na execução da hora atividade, os professores de Educação Especial devem elaborar o
Plano de Ação Estratégico da Educação Especial, articulando o planejamento com a equipe gestora, com os professores
regentes de turmas regulares, com os profissionais de apoio escolar, com os professores da sala de recursos
multifuncionais e outros profissionais que venham eliminar barreiras e contribuir para a potencialização das competências
e habilidades do estudante público-alvo da Educação Especial no ambiente escolar.
Planejamento individual: tempo para estudo, pesquisa, seleção e organização de materiais para auxílio na
elaboração de planos de aulas, elaboração do quadro de atendimento individual e coletivo, construção de projetos e
atividades adaptadas para atendimento aos estudantes.
Avaliação: tempo para preenchimento de instrumentos avaliativos qualitativos e aferição do desempenho dos
estudantes nas atividades propostas pelos professores regentes e nos momentos de atendimento.
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