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Nietzsche, busca estudar a genealogia da moral e suas origens, relacionando a moral grega
com a moral cristã ocidental. Ele percebe que ouve uma inversão de valores morais, pois para
o filósofo de Röcken, haveriam vários valores morais, visto que sofriam modificações com o
passar do tempo. Na concepção do filósofo, o homem mau era no passado um homem bom, e
o bom no cristianismo era considerado ruím no passado. Isso representaria uma inversão de
valores. Esse pensamento, acabaria enfraquecendo o ser humano, na única vida existente para
o filósofo, que é a vida natural. Para ele, não existiria uma vida metafísica.
“Os valores do homem e da mulher fortes e nobres sustentavam a coragem, a ira, a luta, a
embriaguez, a dança, o excesso. Afinal, em tempo de guerra, esse excesso é o que lhes provia
condições de sobrevivência. Eis porque a existência, para o trágico, ainda não desqualificado
pelo delírio metafísico que surgiria com as primeiras filosofias transcendentais, não tinha o
sentido assustador comumente encontrado entre os homens e as mulheres reativos.”
•Forças ativas.
•Forças reativas.
Essas forças ativas seriam movidas pelos fortes. Buscando apenas sua própria sobrevivência.
As forças reativas, seriam movidas pelos fracos, pois possui um caráter de negação e
conservação. As forças reativas seria a negação às forças ativas.
Nietzsche definiu que alguém ressentido é aquele que trata como inimigo quem tenta lhe
tomar seu lugar de direito no mundo. E afirma ainda que o ressentimento é algo típico dos
escravos, mas escravos não no sentido social, mas escravos no sentido de pessoas que são
mentalmente escravizadas. Ele também fala que aquelas situações que achamos más, e que
julgamos ser errado, seria o ressentimento. Esses ressentidos, diz Nietzsche, vão criar infernos
fictícios por meio de justificativas para compensar a própria fraqueza mental. Por isso diz-se
que os fracos não agem, mas reagem, ao julgarem e criticarem os fortes.
Crueldade ativa no contexto do super-homem, para Nietzsche, seria o amor à luta e ao perigo,
deixando a felicidade para a maioria, os humanos normais, pois ao super-homem caberia o
dever de elevar-se além dos limites estabelecidos pela normalidade. Mas que ainda não
haveria o "além do ser humano"(super-homem), pois seria necessário um aprofundamento
muito grande das forças ativas.
“O guerreiro, ativamente cruel, por sua vez, se utiliza da energia vital para obtenção de mais
energia vital, afirmadora e provocadora, no adversário, de semelhante potência. Afinal, só vale
a pena uma batalha quando enfrentamos um grande inimigo! Vencer os frágeis não tem nada
de honroso nem nobre. A crueldade ativa estimula a superação e a vitória; a sua antípoda, a
crueldade reativa, é destruidora das possibilidades de crescimento e de afirmação do indivíduo
e da cultura.”
O super-homem ou guerreiro, para o filósofo de Röcken, ele não vai usar essa virtude e força
para vencer os fracos, pois não teria nada de nobre e honroso sobre isso.
BORGES, Bruno Gonçalves; DA SILVA, Sérgio Pereira. Filosofia da Educação e Formação de
Professores (p. 39). Paco e Littera. Edição do Kindle
A promotoria fala que nem sempre as pessoas terão resultados excelentes na sociedade, e que
para isso, é necessário buscar sempre melhorar e se destacar em relação as outras pessoas,
por mais difícil que seja. Pois, para a promotoria a superação seria fundamental.
Para Nietzsche, o socialismo assim como o cristianismo seria algo niilista, porque nega o
mundo da vida e busca uma sociedade sem classes. Percebe-se neste trecho que Nietzsche é
contra a ideia de democracia. Segundo ele a iniciativa de estruturar a sociedade
democraticamente, teve origem de pessoas reativas, das forças reativas e dos fracos, ou seja,
de pessoas que para conseguir serem ouvidas, uniram- se. O interessante é que quando
Nietzsche ataca a democracia, ataca a igualdade, pois na democracia, todos são considerados
iguais; atacando a igualdade, ataca a forma religiosa de pensar, pois diz que não há
possibilidade alguma de uma pessoa ser igual a outra e possuírem o mesmo valor, porque o
nível de vontade de potência referente às forças da vida, varia de um para o outro.