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Filosofia na escola filosofianaescola.

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Nietzsche imprescindível para se compreender a


causa de um fato qualquer.
b) dizer que a imaginação antecede a
1. (UFSJ 2012) qualquer impressão sobre o fato e,
Na perspectiva nietzscheana, o livre-arbítrio é um portanto, ela deve ser
erro porque instrumentalizada.
c) dar uma explicação psicológica para o
a) ao declarar que os homens são livres,
erro das causas imaginárias.
as forças coercitivas, como o poder da
d) reafirmar a noção de causalidade
Igreja, agem com o claro intuito de
apregoada no século XVIII.
castigá-los, julgá-los e declará-los
culpados.
b) os homens, indignos como são, jamais
alcançarão a dimensão da ideia 4. (UFSJ 2012)
implícita no livre-arbítrio.
“O homem projetou em torno de si seus três dados
c) o cristianismo, apesar de seus esforços
interiores, nos quais cria firmemente: a vontade, o
candentes, não conseguiu tirar a culpa espírito e o eu. Primeiramente, deduzo a noção do
do ser humano. ser da noção do eu, representando-se as coisas
d) a fatalidade impressa no ser humano como existentes a sua imagem e semelhança, de
está na sua historicidade, no seu livre- acordo com sua noção do eu enquanto causa. Que
arbítrio, e por isso mesmo o Homem tem de estranho que depois tenha encontrado nas
está condenado à culpa. coisas apenas aquilo que eu mesmo tinha colocado
nelas?”

2. (UFSJ 2012) O fragmento acima representa uma

Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo e a) descrição da máxima nietzscheana


Dionísio, respectivamente, como fundada na ideia da vontade de poder,
em que “o poder nos leva a acreditar
a. complexidade e ingenuidade: extremos
num mundo objetivamente
de um mesmo segmento moral, no
construído”, o que se constitui no erro
qual se inserem as paixões humanas.
da causalidade.
b. movimento e niilismo: polos de tensão
b) crítica ferrenha de Nietzsche a toda
na existência humana.
manifestação apolínea fundada na
c. alteridade e virtu: expressões
subjetividade ou na construção do eu a
dinâmicas de intervenção e subversão
partir de uma vontade imanente
de toda moral humana.
declarada no erro da confusão entre a
d. razão e desordem: dimensões
causa e o efeito.
complementares da realidade.
c) posição nietzscheana sobre as causas
imaginárias, que revela o fracasso da
3. (UFSJ 2012) existência humana a partir da crença
Ao afirmar que “uma explicação qualquer é que nutrimos em relação ao eu e ao ser
preferível à falta de explicação”, Nietzsche quer e ao ordenamento que insistimos em
dar para as coisas reafirmadas num
a) fundamentar a ideia de que a sensação
logos.
se prolonga como um eco, o que é

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d) consideração na qual Nietzsche c) é o discernimento proposto por


aprofunda as suas convicções acerca Nietzsche para levar à supressão da
do erro como causalidade falsa e tendência que o homem tem à
repercute a ideia da crença que temos individualidade radical.
num mundo interior repleto de d) pressupõe que nenhum homem, de
fantasmas e de reflexos enganosos. posse de sua razão, tem como
conceber uma metafísica qualquer,
que não tenha recebido a chancela da
5. (UEG 2011)
observação.
No século XIX, o filósofo alemão Friedrich
Nietzsche vislumbrou o advento do “super-
homem” em reação ao que para ele era a crise 7. (UFSJ 2013)
cultural da época. Na década de 1930, foi criado “A Filosofia a golpes de martelo” é o subtítulo que
nos Estados Unidos o Super-Homem, um dos mais Nietzsche dá à sua obra Crepúsculo dos ídolos. Tais
conhecidos personagens das histórias em golpes são dirigidos, em particular, ao(s)
quadrinhos. A diferença entre os dois “super-
homens” está no fato de Nietzsche defender que o a) conceitos filosóficos e valores morais,
super-homem pois eles são os instrumentos eficientes
para a compreensão e o norteamento
a) agiria de modo coerente com os
da humanidade.
valores pacifistas, repudiando o uso da
b) existencialismo, ao anticristo, ao
força física e da violência na
realismo ante a sexualidade, ao
consecução de seus objetivos.
materialismo, à abordagem psicológica
b) expressaria os princípios morais do
de artistas e pensadores, bem como ao
protestantismo, em contraposição ao
antigermanismo.
materialismo presente no herói dos
c) compositores do século XIX, como, por
quadrinhos.
exemplo, Wolfgang Amadeus Mozart,
c) abdicar-se-ia das regras morais
compositor de uma ópera de nome
vigentes, desprezando as noções de
“Crepúsculo dos deuses”, parodiada no
“bem”, “mal”, “certo” e “errado”,
título.
típicas do cristianismo.
d) conceitos de razão e moralidade
d) representaria os valores políticos e
preponderantes nas doutrinas
morais alemães, e não o individualismo
filosóficas dos vários pensadores que o
pequeno burguês norte-americano.
antecederam e seus compatriotas e/ou
contemporâneos Kant, Hegel e
6. (UFSJ 2013) Schopenhauer.
Na filosofia de Friedrich Nietzsche, é fundamental
entender a crítica que ele faz à metafísica.
8. (UFSJ 2013)
Nesse sentido, é CORRETO afirmar que essa crítica Ao declarar que “a moral e a religião pertencem
a) tem o sentido, na tradição filosófica, de inteiramente à psicologia do erro”, Nietzsche
contentamento, plenitude. pretendeu
b) é a inauguração de uma nova forma de a) destruir os caminhos que “a psicologia
pensar sem metafísica através do utiliza para negar ou afirmar a moral e
método genealógico. a religião”.

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b) criticar essa necessidade humana de se


vincular a valores e instituições
herdados, já que “o Homem é forjado
para um fim e como tal deve existir”.
c) denunciar o erro que tanto a moral
quanto a religião cometem ao
confundir “causa com efeito, ou a
verdade com o efeito do que se
considera como verdade”.
d) comprovar que “a moral e a religião
estão no imaginário coletivo, mas para
se instalarem enquanto verdade elas
precisam ser avalizadas por uma
ciência institucionalizada”.

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Gabarito
1–A

2–D

3–C

4–D

5–C

6–B

7–B

8–C

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