Você está na página 1de 69

Conflitos

Intergrupais
Arthur, Bárbara, Eliza, Leandro, Mona,
Paulo Cesar, Paulo Victor, Victoria

Psicologia Social II - Profª Drª Flávia Soares


A GÊNESE DOS CONFLITOS
O que é a fonte dos conflitos
entre grupos?

PARTE 1
1
A GÊNESE DOS CONFLITOS
ENTRE GRUPOS
Preconceito, autoridade e a hipótese do espírito
fechado
O que é
preconceito?

Julgamento prévio e negativo de uma raça, de uma


religião ou de demais significantes sociais que se mantém
frente a sua própria contrariedade.
Como o preconceito nasce e
se estrutura?
Como o preconceito
nasce e se
estrutura?
● Preconceito como um fenômeno social irracional
● Facilidade selecionada - Capacidade de
categorização
● Generalização + Hostilidade
Categorização

1 2 3 4 5
Integração do
máximo de
Criação de Capacidade de
informações em Saturação dos
classes e identificar As categorias
um mesmo conteúdos
conjuntos de rapidamente podem ser mais
conjunto, em como idênticos,
objetos para qualquer objeto ou menos
compatibilidade prevalecendo o
tipificar o que se relacione racionais.
com as significante.
cotidiano. a essa categoria.
necessidades de
ação.
O que torna a generalização
irracional?
Generalização
racional e
irracional
Racional - Portugueses falam português melhor do que
árabes
Irracional - Judeus são avarentos
Quando se pensa em uma generalização racional,
ancora-se a ideia em um núcleo de verdade. No entanto,
nem sempre uma generalização racional é, por
necessidade, verdadeira.
O preconceito positivo e negativo
As características associadas a uma categoria generalizada se relacionam aos
valores de um grupo, podendo ser positivo, ou negativo.

Positivo Negativo
Pensar que “pessoas orientais são
Pensar que “judeus são avarentos” é
inteligentes” é associar uma
associar uma categoria
categoria generalizada a um valor
generalizada a um valor negativo.
positivo.
De que depende a
intensidade da hostilidade?
Verbalização
Negativa Os níveis de
01 Verbalização do Hostilidade
preconceito entre os que
o partilham.

Evitamento
02 Pessoas evitam o contato
04
Ataque físico
O grupo hostilizado sofre
com o grupo hostilizado.
atos de violência física.

Discriminação
03 Os membros do grupo Extermínio
hostilizado são excluídos
de direitos e privilégios
05 O grupo hostilizado passa
a ser sistematicamente
sociais.
assassinado.
De que depende a
intensidade da
hostilidade?
● Quantidade de frustração que atinge as pessoas
● Processo de aprendizagem e socialização precoce
● O princípio do menor esforço

A Alternativa da personalidade autoritária


O que é a Personalidade
Autoritária?
A Personalidade
Autoritária
A personalidade autoritária consiste na tendência de
perceber o mundo de forma totalitária.

● Simplificar e dicotomizar o mundo


● Obedecer às autoridades e hierarquias
● Repressão e redirecionamento das pulsões
violentas

Os grupos que não correspondem aos valores da


autoridade, são vistos como mais fracos ou inferiores,
e se tornam o alvo dessa agressividade.
A Escala F

Parte do inventário de personalidade construído por


Adorno foi utilizado para investigar a Personalidade
Autoritária.

Pessoas com pontuação alta na escala teriam a tendência


de criar os filhos com maior repressão e com inclinações
fascistas e racistas.
A Escala F
- Todos estariam melhor se as pessoas falassem menos e
fizessem mais
- Os jovens têm ideias rebeldes, mas ao crescer têm de as
ultrapassar e se submeter
- Ninguém alguma vez aprendeu o que quer que fosse de
verdadeiramente importante nesse mundo senão através
de sofrimento
- Sendo a natureza humana o que é, sempre haverá
guerras e conflitos
O autoritarismo não reside numa questão individual,
mas na realidade social.
A Espírito Fechado
de Rokeach
A ideia do espírito fechado se centra nas diferenças de
crença como vetoras do preconceito

● Dificuldade na conciliação de opiniões diferentes


● Resistência à mudança
● Utilização do argumento de autoridade para
justificar a correção de crenças ameaçadas
A Espírito Fechado
de Rokeach
A semelhança de crenças é o fator mais importante para
se pensar na disseminação do preconceito, exceto
quando o preconceito é institucionalizado. No entanto,
essa ainda é uma questão em aberto.
02
A hipótese da
Frustração-agressão
Superação do obstáculo da historicidade social

Eliza
Atenção e preocupação….
Nem sempre se manifeste
sob a forma de hostilidade
ou agressão aberta
(papel do humor)

Gênese do
Preconceito
Manifestações violentas e
destrutivas
=
Importância dos
preconceitos no
desencadeamento dos
conflitos sociais
FRUSTRAÇÃO: Qualquer interferência real ou simbólica em
relação a objetivos ou necessidades importantes dos indivíduos

ENERGIA INSTIGAÇÃO
FRUSTRAÇÃO DA
AGRESSÃO
Teoria da frustração-agressão
Dollard, Doob, Miller, Mowrer e Sears em 1939, reformulada por Miller e
contribuidores 1941-1948 trouxe a hostilidade para o nível de análise
situacional

Objetivo: facilitar a compreensão da problemática agressiva indivíduos,


intragrupos e intergrupos

Psicanalítica Deslocamento + Sublimação

integração Generalização das respostas a


objetos semelhantes + inibição
Aprendizagem
das mesmas respostas diante da
antecipação de uma punição
Teoria da frustração-agressão…

“A ocorrência do comportamento agressivo pressupõe sempre


a existência da frustração e, a existência desta, conduz sempre
a alguma forma de agressão” (Dollard et al, 1939, p. 1);

Instigação à agressão

Sublimação
apareça no tempo de
Teoria forma diferida, ou
psicanalítica mesmo sob outra forma
e em relação a um alvo
Deslocamento indireto, diferente do que
esteve na origem
frustração inicial
Gênese dos atitudes preconceituosas
e comportamentos de hostilidade
Forças constrangedoras
Hipótese (limitadoras quanto a
objetivos e necessidades
do individuais)
Bode-expiatório

São endêmicas da vida


social

Socialização
humana
Logo, toda vida social
contém em alguma
medida a agressão
❏ Expressão da agressão é socialmente controlada e ocorre um
deslocamento para alvos atingíveis e socialmente admissíveis;
❏ Grupos desviantes e minoritários são preferenciais para a composição
dos bodes-expiatórios (Adorno e Rokeach)
❏ Esses são alvos dos grupos sociais com dificuldades de atingir
objetivos partilhados (nível de vida, educação dos filhos, bens culturais
de qualidade e seu acesso) ex: antisemitismo
❏ Hitler foi um eco na população alemã na década de 1920 que estava
sofrendo um colapso econômico grave o grande gerador de muitas
frustrações para o povo
CRÍTICAS

Temos 7 estudos ao longo do texto, no entanto vamos focar em 2

ANTES…

Acreditava-se que a escolha do grupo alvo se dava através do grau de semelhança do


grupo com o agente de frustração (processos de aprendizagem por generalização através da
semelhança ou inibição diante de antecipação de punição). Mas diante da dificuldade de
prever o grupo alvo, assim como, a indicação da inviabilidade dessa hipótese de semelhança
em estudos anteriores, começou-se a supor que existiam outras variáveis históricas e culturais
que interviam fortemente nesse processo, deixando a análise puramente ao nível
PSICOLÓGICO insuficiente para compreender os fenômenos com este GRAU de dimensão
social.
É aqui que os trabalhos de Berkowitz (1962) entram. Este autor introduziu algumas modificações
no modelo da frustração-agressão. Duas hipóteses na base desta alteração:

Hipótese 1: Importância da conotação violenta nos sinais presentes na situação em que a agressão
se desencadeia:

❏ Presença de sinais agressivos é importante no desencadeamento de comportamentos


hostis em relação aos outros;
❏ Na hipótese do bode expiatório a escolha do alvo seria influenciada por associações
prévias com conotação hostil;

Hipótese 2: importância do caráter subjetivo da frustração:

❏ Não é frustrante qualquer interferência nos objetivos ou percurso do grupo ou dos


indivíduos;
❏ Mas o que acham e sentem o que é em função das suas expectativas.
Força dos
Objetos
habitos
desagradáveis
agressivos

Preparação Sinais Agressão


interna Agressivos

Ativação interna Objetos associados a Objetos associados


da dor fonte de dor a agressão
Por último, o estudioso Brown 1988 aponta dificuldades nessas
diversas teorias

❏ Sobreposição dos níveis de análises interindividual e intergrupal: .estudar os fenômenos


interindividual não pressupõe que será dado da mesma forma para explicar os
fenômenos que ocorrem nas relações entre grupos
❏ A ideia de que o preconceito e conflito se erradicam através de uma simples ativação e
descarga emocional, através de variações internas na área emotiva e na descarga disso
de forma direta ou diferida

Estudos posteriores perceberam sim uma direção consciente a certa depredação de


empresas com características específicas por manifestantes ou favoritismo por ruas, modos
de manifestação etc.

Acabaram por reforçar tal ideia de Brown


03
A procura de justiça-social:
hipótese da privação
relativa
Privação relativa,
privação fraterna, privação egoísta
Grupo de Grupo de
trabalhadores trabalhadores NÃO
manuais manuais

- Que tipo de pessoas Maioria indicou os


Maioria indicou
vivem muito melhor do membros de
que você e sua membros do MESMO
trabalhadores
família? grupo profissional
manuais + alto
- O que você sente em (ou seja, também
sentimento de
relação a isso? Aprova trabalhadores
ou desaprova essa desaprovação por
manuais)
diferença? isso
4
A OPOSIÇÃO DE INTERESSES
E A COMPETIÇÃO
UM ESTUDO SOBRE CONFLITOS E PRECONCEITO
EXPERIMENTO “CAVERNA DOS LADRÕES”
● Muzafer Sherif (1906 - 1988)
● Em 1949, 1953 e 1954
● Feito em um acampamento de férias
em Oklahoma, nos EUA.
● 24 meninos com em média 12 anos
de idade.
● Buscava estudar o conflito e a
harmonia entre grupos.
ESTÁGIOS DO EXPERIMENTO

Introdução de objetivos Introdução de situações Introdução de objetivos


integrativos de competição superordenados
FORMAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO REDUÇÃO DO
GRUPOS DO CONFLITO CONFLITO

1 2 3
PRIMEIRO ESTÁGIO

● DURAÇÃO: 1 semana
● OBJETIVO: formar grupos e promover a coesão entre os
membros de cada um deles
● MÉTODO: os meninos foram divididos em dois grupos, que
foram isolados e tiveram que atividades integrativas
● RESULTADO: os membros de cada grupo estabeleceram laços
fortes entre si
SEGUNDO ESTÁGIO

● DURAÇÃO: 5 dias
● OBJETIVO: provocar uma relação de tensão entre os dois grupos
● MÉTODO: introdução de atividades competitivas
● RESULTADO: os membros de cada grupo desenvolveram
atitudes negativas e hostis em relação aos do outro grupo
TERCEIRO ESTÁGIO

● DURAÇÃO: entre 6 e 7 dias


● OBJETIVO: promover a redução do conflito entre os dois grupos
● MÉTODO 1: introdução de atividades não competitivas
● RESULTADO 1: persistência da hostilidade e resistência à
cooperação
● MÉTODO 2: introdução de objetivos superordenados
● RESULTADO 2: o nível de tensão diminuiu e os membros dos
grupos cooperaram uns com os outros
A RESOLUÇÃO DOS
CONFLITOS
Como esses conflitos podem ser
resolvidos?

PARTE 2
5
A HIPÓTESE DO CONTATO
Resolução dos

A hipótese do contato:
“Afinal, agora que os conheço, acho que não somos tão diferentes como julgávamos.”

Qual a opinião de vocês:

O contato entre grupos rivais pode fazer com que se solucione, ou não, o conflito entre
tais grupos?

Exemplo: palestinos e israelenses, torcidas de clubes, etc.

1.
Afinal, o que é a hipótese do contato?

● A atração decorre do grau de semelhança percebido


entre dois indivíduos (Byrne, 1969).

● O contato entre membros de grupos diferentes


permitiria aos indivíduos descobrirem que, afinal, têm
entre si mais semelhanças - nos sentimentos, nos
valores, ou nas atitudes, por exemplo - do que
inicialmente julgavam.

● Gordon Allport e a taxonomia dos fatores a ter em


consideração nos estudos a desenvolver no quadro da
hipótese do contato.
A questão da paridade de estatuto entre
os grupos e a divergência dos estudos.

● Allport, Krammer e Pettigrew acentuaram a


importância da igualdade de estatuto dos membros
dos grupos no quadro específico do contato, para
facilitar a atração entre os seus membros e reduzir os
preconceitos mútuos negativos.

● Riordan afirma que numa sociedade em que o racismo


seja dominante, as disparidades sociais entre os grupos
são tão intensas que interferem em qualquer
manipulação experimental restrita, anulando os seus
efeitos.
A questão da paridade de estatuto entre
os grupos e a divergência dos estudos.
● Clore e Byrne referem que, mesmo num quadro de
relações interétnicas conflituosas, conseguiram obter
atitudes raciais mais positivas entre crianças negras e
brancas igualmente pobres, ao fim de uma semana de
contato e de interações num campo de férias.

● Cohen sugeriu que o impacto da igualdade de estatuto


no contexto do contato restrito não depende apenas
dos valores e representações dominantes do contexto
alargado, mas pode ser conseguida mediante uma
intervenção próxima sobre as expectativas mútuas em
relação à interação.

● Isto significa dizer que o estatuto social de um grupo se


constitui como uma fonte de expectativas sobre o
comportamento dos seus membros num quadro de
interação com membros de outros grupos
A questão da paridade de estatuto entre
os grupos e a divergência dos estudos.

● Allport, Krammer e Pettigrew acentuaram a


importância da igualdade de estatuto dos membros
dos grupos no quadro específico do contato, para
facilitar a atração entre os seus membros e reduzir os
preconceitos mútuos negativos.

● Riordan afirma que numa sociedade em que o racismo


seja dominante, as disparidades sociais entre os grupos
são tão intensas que interferem em qualquer
manipulação experimental restrita, anulando os seus
efeitos.
A questão da paridade de estatuto entre
os grupos e a divergência dos estudos.

● Katz, por exemplo, verificou que, numa interação entre


norte-americanos brancos e negros, os primeiros se
mostraram mais ativos, influentes e bem sucedidos do
que os últimos em tarefas inelectuais.

● No âmbito da teoria das expectativas, estes resultados


ficariam a dever-se, não a quaisquer competências
intrínsecas dos parceiros em interação, mas às
expectativas mútuas que os membros dos dois grupos
desenvolveram sobre o seu próprio comportamento e
o comportamento dos outros.
A questão da paridade de estatuto entre
os grupos e a divergência dos estudos.

● Cohen e o “Treino de expectativas” de crianças negras


em relação às crianças brancas.

A indução de competência e a elevação de


expectativas junto dos membros do grupo de baixo
estatuto não foi, por si só, suficiente para modificar o
desempenho.

Tornou-se necessário intervir, simultaneamente, nas


expectativas que o grupo de estatuto elevado tinha em
relação ao desempenho do outro grupo.
A questão da paridade de estatuto entre
os grupos e a divergência dos estudos.

● Ficou claro para nós, ao longo do estudo do texto, que


a hipótese do contato como fator para redução de
conflitos entre grupos é complexificada por inúmeras
condições a que estavam contextualizados os
experimentos.
A comunalidade de objetivos a atingir
pelos grupos.

● A importância da percepção de semelhança para


facilitar a atração decorria que, do ponto de vista
substantivo, o contato se traduzisse numa tarefa de
cooperação para atingir um objetivo, segundo Allport.

● Colaborar com outros para atingir uma mesma


finalidade deveria facilitar o aumento de percepção de
semelhanças entre os naquela situação.

● Contudo, uma vez mais, os estudos de vários autores


apresentaram resultados que apontavam para uma
série de divergências, o que tornou essa hipótese
também relativa ao contexto dos experimentos.
A comunalidade de objetivos a atingir
pelos grupos.

● De acordo com os resultados obtidos por Sherif


algumas variáveis, tais como a natureza dos contatos
prévios interferiam nos resultados.

● A natureza prévia dos contatos podia ser: competitiva,


cooperante, independente.

Outras variáveis importantes:

● A história do conflito entre grupos.

● O efeito do grau de sucesso ou insucesso na realização


da tarefa
Apoio social-institucional envolvente.

● O preconceito (a não ser que esteja profundamente


enraizado no caráter das pessoas) pode ser reduzido
através do contato, em condições de igual estatuto
entre grupos maioritários e minoritários que
perseguem objetivos comuns. O efeito é altamente
potencializado se este contato for sancionado
institucionalmente, isto é, pela lei, pelos costumes ou
pelo clima ambiental (Gordon Allport, 1954, p. 267).

● Parece evidente a afirmação acima. Contudo,


novamente alguns estudos, como o realizado por
Mynart, num contexto de forte apoio institucional
antiapartheid, demonstrou o contrário.
Apoio social-institucional envolvente.

● 970 brancas de língua inglesa, oriundas de 21 escolas


católicas privadas, foram divididas em dois grupos de
acordo com o seu grau de contato (presente ou
ausente) com jovens sul-africanas de outras raças, mas
de idêntico estatuto sócio-econômico, respondendo
depois a um questionário de atitudes raciais.

● As jovens que tinham mantido contato racial


mostraram níveis mais elevados de preconceito em
relação aos indianos e africânderes do que as que não
haviam mantido contato. No entanto, em relação aos
negros, a variável contato não se mostrou relevante,
sendo idênticos e elevados os níveis de preconceito
nos dois grupos.
Apoio social-institucional envolvente.

● O apoio institucional não mostrou ser uma condição


suficiente, a par com a igualdade de estatuto na
situação, para reduzir as atitudes preconceituosas do
grupo social ideologicamente maioritário.

● Enfim, vários outros estudos foram citados no texto. A


cada estudo podemos constatar o desdobramento de
inúmeros fatores que complexificam enormemente a
hipótese do contato como ferramenta para a solução
entre conflitos grupais.

● Tudo indica que cada conflito entre grupos deve ser


contextualizado caso a caso.
6
LIMITES E PROBLEMAS DA
HIPÓTESE DE CONTATO
Limites do contato

Imprecisão Escolha
Imprecisão terminológica: Como escolher qual a melhor
Interação pessoal ou contato abordagem para a aplicação da
intergrupal? técnica?
Contato favorável

Processos Diferentes processos de


psicológicos categorização são envolvidos

Acentua a identificação com


Categorização Grupal o grupo e evoca estereótipos

Acentua as características
Pessoal individuais
Natal de 1914

Caráter temporal: redução


temporária de estereótipos
Diferenças ou semelhanças?

"A percepção de semelhança necessária à emergência da


atracção ficaria, como afirma Allport (1954).... basicamente
comprometida se, apesar da equivalência de estatuto ou dos
papéis sociais na situação, e da existência de um objetivo
comum a alcançar, as normas sociais externas reguladoras dos
valores e das atitudes em relação ao outro grupo fossem
contrárias à redução do preconceito."
(MONTEIRO, 1996, p. 337 apud CROCHÍK, 2001, p. 86)
Particular ou grupal?
Comer na cantina é uma coisa, em casa é outra,
não exagere
Harding e Hogrefe

Estereótipos diminuem em cooperação e


apenas aí
Cooperação
Outras limitações

Intersujeitos e Ênfase individual, não Persistência de comp.


imediaticidade grupal negativos
7
A NEGOCIAÇÃO DE
CONFLITOS
Negociação de

1. Dominação
2. Submissão
3. Inacção
4. Mediação por uma terceira parte
5. Negociação
Fases da negociação de
Exploração e
Distributiva
reconhecimento
01 Foco no desempenho do Papel
02 Pontos negociais
dos representantes de um grupo

Integração Ponto chave:

03 Precipitar a crise de tomada de


Grau de identificabilidade

decisão: ações de cooperação e


coordenação
Climas N e g o c i a i s
Conluio: Elevadas exigências Compromisso:
interpessoais mas baixos Elevada exigência
níveis de exigências interpessoal e intergrupal
intergrupais

Conflitos: Elevadas
Apatia: Baixos níveis de
exigências intergrupais mas
exigências tanto interpessoal
baixos níveis de exigências
quanto intergrupal
interpessoais
Processo Negocial

Orientação Orientação
distributiva Qualitativa

Soma nula Soma positiva


A negociação como processo de
decisão

Superação dos Adoção da


modelos de matriz perspectiva da
econômica cognição social
Caráter
Caráter
racional
relativo
A escalada da negociação

1. Enviesamentos de natureza confirmatória;


2. Distorção no julgamento do negociador;
3. “Postura forte” do negociador;
4. Contexto competitivo da negociação.
Mediação
Negociação
Arbitragem

Mediador : intermediário - auxilia no processo de


decisão

Ábitro: tem o poder de decidir - sua decisão deve ser


acatada pelas partes conflitantes
Enquadramento da negociação

*Daniel Kahneman

Você também pode gostar