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FACULDADE DIOCESANA SÃO JOSÉ

PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DOS DIREITOS


HUMANOS

PAULO HENRIQUE DA SILVA SANTIAGO

Análise sobre Direitos Humanos, Segurança Alimentar e Nutricional

Trabalho apresentado ao Curso Filosofia dos


Direitos Humanos da Fadisi – Faculdade
Diocesana São José, para a disciplina Mecanismos
e Instrumentos de Efetivação dos Direitos
Humanos.

Prof. Jaycelene Brasil

Rio Branco
Março de 2018
Análise sobre Direitos Humanos, Segurança Alimentar e Nutricional

Paulo Henrique Santiago

O conteúdo exposto pelo professor Cazuza sobre Direitos Humanos,


Segurança Alimentar e Nutricional figurou como o que a turma de especialização
tinha menos conhecimento, logo, foi inquietante pensar que a alimentação básica, até
pouco tempo, não era vista como direito humano.
Chamou atenção do coletivo o fato da merenda escolar só torna-se
preocupação de um governo federal em 2009, com a Lei nº 11.947. Como exposto no
primeiro trabalho para este módulo, a seguridade do desenvolvimento humano de
crianças e adolescentes é pauta em assembleias mundiais desde meados do século
XX, e nas convenções por elas conferidas as crianças são colocadas como sujeitos de
direito, resguardadas pelo Estado, e este deve lhe prover tudo àquilo que for
necessidade básica para sua subsistência.
Nesse sentido, a implementação do Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea), criado em 1994 no governo Itamar Franco,
desativado pelo governo Fernando Henrique Cardoso em 1995 e reativado pelo
governo Luiz Inácio em 2003, foi fundamental para a estruturação dos conselhos
estaduais e municipais da merenda escolar, por exemplo. Além de encabeçar
campanhas e debates relacionados ao incentivo do uso de produtos orgânicos nas
escolas e pela população em geral.
Esta pauta também colabora com o trabalho de produtores rurais,
comunidades que resistem aos avanços da cultura do uso de agrotóxicos nas
plantações e oferecem produtos com maior qualidade e segurança alimentar ao
consumidor final.
O investimento do Conselho em alertar à população sobre o que ela come,
através de campanhas que alertam sobre a necessidade das tabelas nutricionais nos
produtos industriais, também é uma ferramenta indispensável para garantir a
efetivação dos direitos humanos, tanto à informação quanto aos cuidados com a
saúde.
De uma forma geral o Consea está na mesa de cada cidadão, cuidando para
que a alimentação básica e saudável seja ofertada à população, em especial às
crianças e aos menos favorecidos de informações nessa área.

REFERÊNCIA

BORGES, Eduardo Amaral. Direito Humano e Segurança Alimentar e


Nutricional: A experiência do CONSEA como instrumento de exigibilidade de
direitos. 17 fev. 2018. 30 slides.

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