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SUPLEMENTAÇÃO E RECURSOS

ERGOGÊNICOS

Matheus Silvestre
Nutricionista
Pós graduado em nutrição esportiva
Equipe Waldemar Guimarães
• MECANISMOS DE AÇÃO
• ESTUDOS CLÍNICOS EM HUMANOS
• RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS
METABOLISMO ENERGÉTICO
GERAÇÃO DE ENERGIA
• Fosfagênio (ATP-CP)
• Glicolítico (anaeróbio e aeróbio)
• Oxidativo (Beta oxidação de ácidos graxos)
Glicose + 2Pi + 2ADP → 2Lactato + 2ATP +2H2O
ACIDOSE CAUSADA PELO ACÚMULO DE IONS HIDROGÊNIO E NÃO
PELO ÁCIDO LÁTICO (NÃO PRODUZIDO EM SERES HUMANOS)
1 ATP PARA CADA VOLTA
3 NADH PARA CADA VOLTA
1 FADH2 PARA CADA VOLTA

PIRUVATO-> ACETIL-COA
1 NADH
Transferência de elétrons oriundos do NADH causa uma diferença de potencial.
Ao voltar para a matriz mitocondrial pelo complexo V (ATP sintase) nós temos a produção de ATP
UCP
SALDO ENERGÉTICO
Glicólise Piruvato → Acetil-Coa Ciclo de Krebs
ATP 2 0 1 (2)
NADH 2 1 (2) 3 (6)
FADH2 0 0 1 (2)

FADH2 = 2 ATP (2x2 = 4ATP)


NADH = 3 ATP (10x3 = 30 ATP)

TOTAL = 30 + 4 + 4 = 38 ATP – 2 ATP = 36 ATP glicólise aeróbia


LIPÓLISE:
ATIVAÇÃO DA ADENILATO CICLASE
CONVERSÃO DE ATP PARA AMPc
ATIVAÇÃO DA PKA PELO AMPc
FOSFORILAÇÃO (ATIVAÇÃO) DA LHS PELA
PKA
HIDRÓLISE DO TRIACILGLICEROL PELA LHS
CPT1 e CPT2 SÃO DEPENDENTES DE CARNITINA.
CARNITINA ESSENCIAL PARA O PROCESSO DE BETA OXIDAÇÃO!
RESUMO
• ATP-CP: 1 ATP PARA CADA MOLÉCULA DE CP

• GLICOLÍTICO ANAERÓBIO: 2 ATP PARA CADA MOLÉCULA DE GLICOSE

• GLICOLÍTICO AERÓBIO: 36 ATP PARA CADA MOLÉCULA DE GLICOSE

• OXIDATIVO: 129 ATP (PALMITOIL-COA)


PRÉ TREINO
• AGACHAMENTO – REFEIÇÃO PRÉ TREINO CONTROLADA
• SEM DIFERENÇAS ESTATÍSTICAS SIGNIFICATIVAS ENTRE PLACEBO E
PRÉ TREINO
PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS PRESENTES EM UM PRÉ TREINO

• Tamponantes

• Vasodilatadores

• Colinérgicos

• Adaptógenos

• Estimulantes

• Outros
TAMPONANTES
BICARBONATO DE SÓDIO

NaHCO3- HCO3-

Os tampões são misturas de ácidos fracos e suas bases conjugadas


que possuem como função principal atenuar a variação de pH
SISTEMA TAMPÃO DO BICARBONATO
QUAL MOTIVO DA ACIDOSE CONTRIBUIR PARA A FADIGA?
COMPETIÇÃO DOS ÍONS
HIDROGÊNIO COM O CÁLCIO
PARA A LIGAÇÃO COM A
TROPONINA

(LANCHA JUNIOR et al., 2015))


RESUMINDO
• Principal efeito: aumento nos níveis de bicarbonato (tampão)

• Aumentando pH e podendo prolongar tempo até a fadiga

• Auxilia nas adaptações geradas pelo exercício


• Estudo feito com 18 corredores

• 2 tipos de testes: até a exaustão (aumentando velocidade da esteira


até a exaustão) e carga constante (30 minutos de corrida na mesma
velocidade)

• 300 mg por kg de bicarbonato de sódio 90 minutos antes do exercício


RESULTADOS
• Não houve melhora no teste constante (teste constante foi mais longo)

• Efeito positivo no teste até a exaustão (teste até a exaustão foi mais curto)

• 15 participantes tiveram efeitos colaterais (dor de estômago, diarreia , náuseas /


vômitos e tonturas)
TIVEMOS UMA QUEDA
MAIS SIGNIFICATIVA NO
PH NO TESTE ATÉ A
EXAUSTÃO (MAIS CURTO)
• 11 homens fisicamente ativos

• 300 mg por kg de bicarbonato de sódio 90 minutos antes do exercício

• 60 segundos máxima intensidade e 30 segundos de descanso até a falha

• Bicicleta
NÍVEIS MAIORES DE HCO3 E PH NO GRUPO BICARBONATO
EFEITOS POSITIVOS EM
ALGUNS PARTICIPANTES

UM PARTICIPANTE TEVE
PIORA DO DESEMPENHO
PELOS EFEITOS COLATERAIS
Efeitos Colaterais
• Maior parte do bicarbonato
ingerido já é utilizado como
tampão no estômago,
aumentando os níveis de CO2,
podendo causar uma dilatação
gástrica e efeitos colaterais.
• Alto teor de sódio (27%)
• Uso agudo
Reduzindo os colaterais
• Fracionar a dose
• Consumir junto com carboidrato
• Cápsulas com revestimento
entérico
• Bicarbonato de liberação lenta
Refeição contendo 1,5 gramas de carboidrato por kg
RESULTADOS
• Menor incidência de sintomas gastrointestinais no grupo que
consumiu a refeição (protocolo 8)

• Maior incidência de sintomas gastrointestinais no grupo que


consumiu a solução de bicarbonato com menos água (protocolo 1)

• Pico de pH entre 120 e 150 minutos


• 21 participantes praticantes de crossfit
• Sem efeitos colaterais GI
• Melhora significativa da performance
• Manhã, Tarde e 90 minutos antes do treino
SEM MELHORA NA PERFORMANCE NA MUSCULAÇÃO (5 SÉRIES DE LEG
PRESS)
POUCOS EXERCÍCIOS?
• 12 homens treinados
• Treino de membros inferiores completo
• Agachamento, leg press e cadeira extensora
• 4 séries de 10 a 12 repetições
• 300 mg por kg divididos em 4 doses: 80 – 70 -60 -50 minutos antes do
exercício
• Primeiras duas doses foram consumidas com 300 ml de Gatorade e
uma rosquinha
• Duas últimas doses com água
AUMENTO SIGNIFICATIVO NO NÚMERO DE REPETIÇÕES (P<0.05)
MAIOR QUANTIDADE DE REPETIÇÕES, MAIOR ACIDOSE QUE O ESTUDO
ANTERIOR.
Resumo suplementação de
bicarbonato de sódio
• Doses médias de 200-300 mg por kg de peso total
• 90 a 150 minutos pré treino
• Efeito agudo
• Sem segurança com uso a longo prazo (poucos estudos crônicos com doses altas)
• Para reduzir os colaterais: fracionamento, carboidrato, liberação lenta, revestimento entérico
• 100 mg a cada 1 hora – 3 horas antes do treino
• Na musculação usar em treinos específicos (uso agudo) – Maior enfoque
• Efeitos colaterais gastrointestinais (diarréia, náusea, vômito)
• Efeito tamponante
• Esportes aonde temos a acidose muscular como responsável pela fadiga (30 segundos até 10
minutos em média)
• Boa comprovação científica
BETA ALANINA
• Aminoácido não essencial e não proteinogênico

• Precursora de Carnosina (Beta-alanina + Histidina)


TauT1 = principal
transportador de
beta alanina para
dentro da célula
muscular.
MrgprD
RATOS SEM ESSE
RECEPTOR NÃO
TIVERAM COCEIRAS
RESUMINDO
• Principal efeito: aumento nos níveis de carnosina

• Carnosina tem efeito tamponante e pode melhorar a sensibilidade ao


cálcio do aparelho contrátil

• Principal colateral: coceira (sem riscos)

• Mediado pelo MrgprD


• A suplementação de 1.6 g / dia por apenas 2 semanas aumentou a carnosina
muscular. Já a melhora de performance é mostrada com doses entre de 3.2 a 6.4
g / dia durante 4-12 semanas
• O efeito da beta alanina em indivíduos treinados é menor do que em indivíduos
destreinados
• A duração do exercício foi o fator que mais influenciou os resultados.
• Exercícios entre 30 segundos e 10 minutos são os realmente beneficiados.
• Suplementação durante 24 semanas
• 6.4 gramas de beta-alanina de liberação lenta
• Biópsias feitas a cada 4 semanas
• Análise do aumento dos níveis de carnosina, da performance e de genes
relacionados a carnosina
Conclusões
• Efeito crônico

• Resposta individual

• Talvez tenha um limite na quantidade de carnosina, porém sem


tempo e sem valores específicos determinados
• 3.2 gramas de BA durante 46 dias

• Após esse período 3 doses diferentes: 1.2 g – 0.8 g – 0.4 g durante mais 6 semanas

• Biópsia inicial, após fase de carga, após fase de manutenção


BETA ALANINA PODE PREJUDICAR
HIPERTROFIA?

• 4 gramas beta alanina durante 8 semanas


Resumo suplementação
de beta-alanina
• Doses médias 3-6 gramas todos os dias
• Divididas em 3 doses diárias (coceira)
• Consumida com água ou com refeições contendo carboidratos
• Horário não importa
• Suplementação crônica (4 -12 semanas)
• Resposta individual
• Efeito tamponante
• Esportes aonde temos acidose muscular como causadora da fadiga
(30 segundos até 10 minutos)
• Efeitos colateral: parestesia (dividir doses/liberação lenta)
• Boa comprovação científica
TAMPONANTES NO EXERCÍCIO
• BETA ALANINA: CRÔNICO

• BICARBONATO DE SÓDIO: AGUDO


VASODILATADORES
ARGININA
• Aminoácido condicionalmente essencial

• Aumentar vasodilatação

• Aumentar GH

• Melhorar sistema imunológico

• Melhorar saúde intestinal


RESUMINDO
• Aumento de Vasodilatação (NO)
• Aumento de GH (inibição da somatostatina)
• Melhora função imunológica e intestinal (substrato energético)
• 20 indivíduos saudáveis
• Grupo arginina (6 gramas) ou Placebo
• Agudo
• 60 minutos antes do treino
• Exercício resistido
• Instruídos a manterem suas dietas tradicionais (sem diferença)
• Efeitos na recuperação muscular e performance
SEM EFEITOS POSITIVOS
NO NÚMERO TOTAL DE
REPETIÇÕES!
SEM EFEITOS POSITIVOS NOS
NÍVEIS DE CK (RECUPERAÇÃO)
SEM DIFERENÇAS NAS DORES MUSCULARES DE ÍNICIO TARDIO!
SEM EFEITOS
POSITIVOS NA
PERFORMANCE!
3 gramas de AAKG aguda
Indivíduos treinados e destreinados

SEM EFEITOS
POSITIVOS NA
PERFORMANCE!
1,5 gramas a cada 10 kg de peso total
7 x 1,5 = 10,5 gramas (70 kg)

AUMENTO NO TEMPO ATÉ A


EXAUSTÃO NO GRUPO ARGININA
(P<0.05)
SOZINHA AUMENTA GH (POUCA
RELEVÂNCIA CLÍNICA)
ANTES DO TREINO REDUZ AUMENTO
DE GH CAUSADO PELO EXERCÍCIO!
MÉDIA DE 9 GRAMAS
- 5 mmHg Sistólica
- 2.6 mmHg Diastólica
• 1.5 – 5 gramas/dia
• Melhora da disfunção erétil em pacientes do DE leve ou moderada
• 2-4 semanas
• Pacientes com DM2 – Disfunção erétil leve/moderada
• 8 semanas de estudo
• 10 mg tadalafil ( melhora)
• 5 gramas arginina (melhora)
• Tadafil + arginina (melhora ainda maior)
• Aumento de testosterona (200 ng/dl -600 ng/dl)
RESUMINDO
• Pouca comprovação científica (consumo elevado pelos enterócitos e hepatócitos)

• Considerar uso de doses maiores (1,5 gramas a cada 10 kg de peso total)

• Aumenta GH em repouso e reduz aumento de GH causado pelo exercício físico (sem


relevância clínica)

• Melhor investir em outros vasodilatadores

• Pode ter efeito positivo na redução de PA em hipertensos

• Melhora da disfunção erétil


CITRULINA
• Aminoácido não proteinogênico

• Aumentar vasodilatação

• Aumentar performance

• Menor perda intestinal e hepática quando comparada a arginina


CITRULINA MAIS EFICAZ QUE A
PRÓPRIA ARGININA PARA
AUMENTAR OS NÍVEIS PLASMÁTICOS
DE ARGININA!
SINERGISMO ENTRE
CITRULINA E ARGININA!
COMBINAÇÃO FOI MAIS
EFICAZ PARA AUMENTAR
VASODILATAÇÃO E NÍVEIS
PLASMÁTICO DE ARGININA
QUANDO COMPARADA AO
USO ISOLADO DAS DUAS
SUBSTÂNCIAS!
CITRULINA INIBE A ARGINASE, PODENDO REDUZIR A PERDA DA
ARGININA NO TRATO GASTROINTESTINAL E NO TECIDO HEPÁTICO,
AUMETANDO A CHEGADA DE ARGININA NA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
DOSES ACIMA DE 10 GRAMAS
NÃO PROMOVEM AUMENTOS
SIGNIFICATIVOS NOS NÍVEIS
PLASMÁTICOS DE ARGININA!
6-8 gramas (EFEITO ERGOGÊNICO)
2 mg/g (MELÂNCIA)
3-4 kg
RESUMINDO
• Aumentar os níveis de arginina (NO)

• Mais de 80% chega até os rins

• Dose máxima (10 gramas)

• Sinergismo citrulina+arginina (Arginase)

• Necessário suplementação
• 15 mulheres treinadas

• Grupo placebo (carboidrato) ou Grupo citrulina malato (carboidrato + 8 g CM)

• 1 hora antes do exercício

• Musculação (supino e leg press – 80% de 1RM – 6 séries de cada até a falha)

• Avaliar a performance
DIETA SEMELHANTE ENTRE OS DOIS GRUPOS!
• 32.9 para 34.1 repetições 55.13 para 66.7 repetições
• MELHORA SIGNIFICATIVA DA PERFORMANCE (P<0.05)
REDUÇÃO NA TAXA DE PERCEPÇÃO DE ESFORÇO NO GRUPO
CITRULINA LOGO APÓS A FINALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO (P<0.05)
• 14 indivíduos treinados

• Grupo placebo (carboidrato) ou Grupo citrulina malato (8 g CM)

• 1 hora antes do exercício

• Musculação (puxador pronado e supinado e flexões – 3 séries até a falha – 3 min de


descanso entre as séries)

• Performance
DIETA SEMELHANTE ENTRE OS DOIS GRUPOS!
28 para 32 repetições 89 para 97 repetições
PUXADOR FLEXÃO
AUMENTO DE PERFORMANCE (P<0.05)
• 12 indivíduos treinados

• Grupo Placebo ou Grupo Citrulina Malato (8 gramas)

• 40 minutos antes do treino

• Musculação (supino – 5 séries até a falha)

• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares

• Avaliar performance
• SEM EFEITOS POSITIVOS!
• PIOROU DESEMPENHO NA SÉRIE 3 E MELHOROU NA SÉRIE 4
RESUMINDO
• 6 a 8 gramas de Citrulina ou Citrulina malato

• 40-60 minutos antes do treino

• Agudo ou crônico

• Precisamos de mais dados mas apresenta uma boa comprovação


NITRATOS
• Aumentar NO

• Aumentar a vasodilatação

• Preservar estoques de PCR

• Melhora de performance

• Alimentação
Cabbage= repolho
Rocket = rúcula
Radish = rabanete
LETTUCE = ALFACE
Alta biodisponibilidade tanto para cru quanto para cozido!
• 2 comprimidos:
500 mg NaNO3 = 100-200 mg nitratos (10-40%)
FORMAÇÃO DE NITROSAMINAS QUE PODE OCORRER COM CONSUMO
DE EMBUTIDOS. INTERAÇÃO ENTRE NITRATOS/NITRITOS COM AMINAS
SECUNDÁRIAS PRESENTES NESSES ALIMENTOS.
POR ISSO OS NITRATOS NESSE CONTEXTO NÃO SÃO SAUDÁVEIS!
CONVERSÃO DE NO3
PARA NO2 É FEITA
PRINCIPALMENTE
POR BACTÉRIAS
PRESENTES NA
BOCA!
ACIDOSE E HIPÓXIA
FAVORECEM A
CONVERSÃO DE NO2
PARA NO!
USO DE
ANTISÉPTICOS
REDUZ A
CONVERSÃO DE
NITRATO PARA
NITRITO, PODENDO
DIMINUIR OS
EFEITOS.
CUIDAR CAFÉ DA
MANHÃ
• Clorexidina
• Anti-séptico químico, com
ação antifúngica
e bactericida
NA PROVA MAIS CURTA
TEMOS UMA MAIOR
ACIDOSE E AMBIENTE DE
HIPÓXIA O QUE FAVORECE
A CONVERSÃO DE NITRITO
PARA NO!
GRUPO NITRATO TEVE MAIOR
PRESERVAÇÃO DOS ESTOQUES DE
CREATINA FOSFATO
RESUMINDO
• Aumentar NO

• Aumento de performance

• Preservar PCR

• Vegetais (crus ou cozidos)

• Antissépticos bucais
• 12 homens recreativamente ativos

• 400 mg de nitrato ou Placebo

• 4,8 mg por kg (82 kg peso médio)

• 6 dias

• Supino até a falha – 60% 1RM


• Aumento médio de 6.92 repetições
• 10 remadores

• 70 ml de suco de beterraba (4.2 mmol – 275 mg), 140 ml de suco de beterraba (8.4 mmol – 550 mg) ou
placebo

• 2 horas antes do exercício

• 2000 m de remo

• Dieta padronizada 24 horas antes do teste

• Avaliar performance
3 mg/kg (70 ml) – 6 mg/kg (140 ml)
DOSE DUPLA (6 MG POR KG) TEVE EFEITO MAIS SIGNIFICATIVO,
REDUZINDO 1.6 SEGUNDOS EM MÉDIA O TEMPO DE PROVA!
79 kg

70 ml = 275 mg nitratos = 3,5 mg/kg


140 ml = 550 mg nitratos = 7 mg/kg
280 ml = 1100 mg nitratos = 14 mg/kg
QUANTO MAIOR A
DOSE MAIOR SERÁ
A CONCENTRAÇÃO
PLASMÁTICA DE
NO2 E NO3
NA PRESSÃO
ARTERIAL AS
DOSES DE 7 E 14
MG POR KG
TIVERAM EFEITOS
SEMELHANTES!
NA PERFORMANCE,
A DOSE DE 7 E 14
MG POR KG
TIVERAM EFEITOS
SEMELHANTES.
DOSES MUITO
ELEVADAS NÃO
PROVOCAM EFEITOS
BENÉFICOS
ADICIONAIS!
4-10 mg/kg
90-150 minutos
90 kg
360 mg
300 gramas
Uso Crônico parace ser
superior (> 3 dias)
Uso na forma de vegetais
aparenta ser superior (maior
facilidade na conversão?)
RESUMINDO
• 2-3 horas antes do exercício (pico plasmático)

• 4 mg/kg – 10 mg/kg

• Beterraba 100 gramas = 100-150 mg

• Uso crônico (>3 dias) parece ser mais positivo

• Exercícíos com duração abaixo de 45-60 minutos são os que mais se beneficiam
TADALAFIL
20 mg de tadalafil
SARMs
• O receptor androgênico (AR) é um dos 49 membros da família de
receptores de esteroides
• Existem receptores androgênicos em vários tecidos (hipertrofia da
próstata, cordas vocais, queda de cabelo, virilização)
• SAMRs ativar RA de forma seletiva (músculo e osso)
• Promover anabolismo sem causar colaterais significativos
SÍNTESE PROTEICA
HIPERTROFIA DA PRÓSTATA
• 76 homens saudáveis

• 21 dias de duração

• 0.1 – 0.3 – 1 mg Ligandrol

• Composição corporal e outros marcadores (PSA)

• Sem controle de dieta


• Aumento de 1.21 kg de massa magra
• Manutenção de gordura corporal
• Aumento de força (p>0.05)
• Redução de testo total e livre com a dose maior
• Voltou ao valor normal após 56 dias
• Redução de SHBG
• Queda de LH (p>0.05)
• Sem alteração de PSA
• Redução de FSH na dose mais alta
• Redução significativa de
HDL com doses acima de
0.3 mg (oral) – 19.4mg/dl
• 170 mulheres com sarcopenia
• 50 mg de Mk-0773 + vitamina D + proteína em pó
• Aumento significativo de MM (1 kg a mais que o placebo)
• Aumento significativo de
TGP, TGO e hematócrito no
grupo que usou o SARM
DOSE PADRÃO
• Ostarine 20 mg dia – 1 x ao dia
• Ligandrol 10 mg dia – 1 x ao dia

• Estudo com 1 mg de ligandrol suprimiu eixo e redução 19mg/dL de


HDL

• Cuidar colaterais!
IBUTAMOREN – MK677
• Agonista de grelina

• Aumento de GH

• Aumento fome

• Efeito anabólico e lipolítico


• 65 idosos (homens e mulheres)

• 25 mg de MK677 por dia

• 1 ano de duração

• Composição corporal e níveis hormonais


• Aumento significativo de MLG (1.1 kg X -0.5 kg placebo)
• Aumento significativo de GH e IGF1 no grupo experimental
• Aumento de fome - redução da sensibilidade a insulina (efeito
transitório)– redução de LDL no grupo experimental
• Aumento de IGF1 – sem efeitos colaterais – 25 mg

• Melhora qualidade de sono – sem efeitos colaterais – 25 mg


DOSE PADRÃO
• 25 mg dia – antes de dormir
CARDARINE
• GW501516

• Agonista de PPAR delta/beta

• Exercício aumenta expressão de PPAR delta no músculo esquelético

• Ativação de PPAR delta é associada com:


aumento da sensibilidade a insulina
redução de glicemia
melhora do perfil lipídico (aumento de HDL)
aumento da expressão de genes envolvidos no metabolismo lipídico
biogênese mitocondrial

• Maioria dos estudos em animais

• Estudos em humanos pausados pelo possível efeito carcinogênico


• Pessoas saudáveis

• Placebo – 2.5 mg de cardarine – 10 mg de cardarine

• 2 semanas

• Sem efeitos colaterais (TGO-TGP-bilirrubina – FA – CPK – creatinina)


• Redução de TG
• Aumento de HDL
• Em especial com a dose
maior
• Aumento de 0.6 mmol/L
= 23 ml/dL (HDL)
• Redução de 0.28 mmol/L
= 24 mg/dL (TG)
• 2 semanas
DOSE PADRÃO
• 10-20 mg por dia pré treino OU antes de dormir
Turkesterone
• Ecdisteróide derivado da erva Ajuga Turkestânica

• Ecdisteróides são hormônios esteróides dos artrópodes (gafanhoto, aranha...)

• Efeito anabólico (aumento da atividade do ERbeta)

• Poucos estudos na literatura

• 500-2000 mg/dia
• “A ecdisterona exibiu um forte efeito hipertrófico no tamanho da fibra
do músculo sóleo de rato, mais forte que o causado pelo em
comparação com os compostos de teste metandienona (dianabol),
estradienodiona (trenbolox) e SARM S 1, todos administrados na
mesma dose (5 g / kg peso corporal, por 21 dias)”
• 45 homens treinados (1 ano de treino)
• 800 mg/day of methoxyisoflavone (M) ; 100 mg/day of Polypodium Vulare/Suma
root standardized for 30 mg of 20-hydroxyecdysone (E); 500 mg/day of sulfo-
polysaccharides (CSP3) extracted from Cystoseira canariensis
• 8 semanas de estudo
• Dieta semelhante
• Treino semelhante
• Força e composição corporal
• 46 homens saudáveis

• 200 (12) mg ecdisterona , 800 (48) mg ecdisterona ou Placebo

• 0.15 mg/kg e 0.6 mg/kg

• 100 mg de leucina por cápsula

• 10 semanas de estudo

• Analisar performance e composição corporal


Laxosterone
• 5-Alpha-Hydroxy-Laxogenin - laxogenina

• Sapogenina (saponinas) – contém estrutura esteroidal

• Oxandrolona sem colaterais

• Aumento da via do mTOR

• 100 mg/dia

• Sem estudos em humanos


COLINÉRGICOS
• ALPHA GPC, FOSFATIDILCOLINA, CDP-COLINA E HIPERZINA A
HIPERZINA A
1) Chegada do impulso nervoso.
2) Estímulo à entrada de cálcio na terminação
nervosa.
3) Liberação de acetilcolina a partir da fusão da
vesícula sináptica com a membrana do neurônio.
4) Difusão da acetilcolina pela fenda sináptica.
5) Ligação da acetilcolina a receptores na
membrana da fibra muscular.
6) Abertura do canal de sódio, de modo que
esses íons entram na fibra muscular e criam,
consequentemente, o potencial da placa motora.
7) Esse potencial converte-se em potencial de ação
que, por sua vez, despolariza a membrana muscular.
8) Liberação de íons cálcio armazenados no
retículo sarcoplasmático, que geram uma forte
atração entre os filamentos de actina e de miosina.
Isso ocorre porque o influxo de cálcio retira o
impedimento que as troponinas realizavam sobre a
tropomiosina, que antes ficava em uma posição de
inibição da ligação entre a actina e a miosina.
REDUÇÃO NOS NÍVEIS PLASMÁTICOS
DE COLINA APÓS MARATONA DE
BOSTON

PODENDO REDUZIR SÍNTESE DE


ACETILCOLINA
14 SOLDADOS FIZERAM 4
HORAS DE CAMINHADA
CARREGANDO 34 KG SEGUIDO
DE UMA CORRIDA ATÉ A
EXAUSTÃO E REALIZAÇÃO DE
AGACHAMENTO

GRUPO COLINA USOU 8.4


GRAMAS DE CITRATO DE
COLINA

SEM QUEDA DE COLINA NO


GRUPO PLACEBO APÓS O
EXERCÍCIO
A = BICICLETA 150% VO2 MAX ATÉ A EXAUSTÃO
DURAÇÃO MÉDIA DE 12 MINUTOS

B = BICICLETA 70% VO2 MAX ATÉ A EXAUSTÃO


DURAÇÃO MÉDIA DE 100 MINUTOS

SEM QUEDA SIGNIFICATIVA DE COLINA NO GRUPO


PLACEBO
RESUMINDO
• Colinérgicos = aumento de acetilcolina

• Fontes de colina (Alpha-GPC, CDP-Colina)

• Inibidores da acetilcolinesterase (Hiperzina A)

• Receptores colinérgicos (Contração muscular e função cognitiva)

• Aumento de GH (inibição de somatostatina)

• Exercício poderia reduzir níveis de colina (dados divergentes)


• 7 homens treinados
• Grupo Alpha-GPC (600 mg) OU Placebo
• 90 minutos antes do treino
• 6 séries de 10 repetições de agachamento na Smith machine (70% 1RM)
• 3 séries de supino
• Feito em jejum
• Avaliar força e níveis de GH
AUMENTO DE GH
PLÁSMATICO NO GRUPO
ALPHA GPC APÓS O
EXERCÍCIO
Alpha GPC = 933 N
Placebo = 818 N
P < 0.02

AUMENTO DA FORÇA NO SUPINO (14%)


ESTUDO PATROCINADO!!
• 8 indivíduos saudáveis

• Grupo Alpha-GPC (1000 mg) OU Placebo

• Avaliar níveis plasmáticos de colina, oxidação de ácidos graxos e GH plasmático

• SEM EXERCÍCIO FÍSICO

• SEM PATROCÍNIO
AUMENTO SIGNIFICATIVO
NOS NÍVEIS DE COLINA NO
GRUPO ALPHA-GPC
AUMENTO SIGNIFICATIVO
NOS NÍVEIS DE GH
PLASMÁTICO NO GRUPO
ALPHA-GPC
• 13 indivíduos saudáveis

• Grupo Alpha-GPC (600 mg) OU Grupo placebo

• 6 dias de suplementação (manhã e noite)

• 1 hora antes do teste

• Dieta não foi controlada

• Avaliar efeito na força

• PATROCINADO!
P = 0,04
3%
AUMENTO DE FORÇA NO TESTE
ISOMÉTRICO PARA MMII
p = 0,127
ES = 0,714
Provavelmente beneficial
TESTE ISOMÉTRICO PARA MMSS
• 48 indivíduos saudáveis

• Grupo Alpha-GPC (500 e 250 mg), Grupo Cafeína (200 mg) ou Grupo Placebo

• 6 dias de suplementação (2 vezes ao dia)

• Teste isométrico de força, Teste cognitivo


SEM DIFERENÇAS NO GRUPO ALPHA GPC, APENAS A
CAFEÍNA AUMENTOU A PERFORMANCE!
SEM ESTUDOS COM
CDP COLINA E
HIPERZINA A
VOLTADOS PARA O
EXERCÍCIO FÍSICO

AMBOS MUITO
UTILIZADOS PARA
FUNÇÃO COGNITIVA
EM PESSOAS COM
DÉFICIT DA MESMA!

ESTUDAR?
RESUMINDO
• Alpha-GPC

• Estudos controversos, limitados e patrocinados

• Aumento de GH (efeito clínico irrelevante)

• Aumento de força ??

• 600 mg – 90 minutos antes do exercício

• Uso crônico
ADAPTÓGENOS
• Adaptação ao exercício

• Regulando níveis de cortisol

• Aumentando expressão de proteínas de choque térmico (HSP)

• Ansiedade e compulsão

• Rhodiola rósea e Ashwagandha


(PANOSSIAN e WIKMAN. 2009)
(PANOSSIAN e WIKMAN. 2009)
CRH = HORMÔNIO LIBERADOR
DE CORTICOTROFINA

ACTH = HORMÔNIO
ADRENOCORTICOTRÓFICO

INTERAÇÃO CORTISOL E
RECEPTOR GLICOCORTICÓIDE
CAUSA FEEDBACK NEGATIVO
(PANOSSIAN e WIKMAN. 2009)
RESUMINDO
• Melhorar resposta ao exercício (adaptação)

• Manutenção dos níveis de cortisol

• Aumento de proteínas de choque térmico (HSP)


AUMENTO DE HSP72 EM ESTUDOS IN VITRO
SEM AUMENTO DE HSP72 EM
HUMANOS
ESTUDO AGUDO
• 24 indivíduos saudáveis e ativos
• Duas fases (aguda e crônica)
• FASE 1: 200 mg de Rhodiola Rosea (3% rosavin – 1% salidroside)
• 1 hora antes dos testes (tempo de reação/atenção e força/endurance)

• FASE 2: 4 semanas de suplementação


AUMENTO DO TEMPO
ATÉ A EXAUSTÃO COM O
USO AGUDO

USO CRÔNICO NÃO


TROUXE BENEFÍCIOS NA
PERFORMANCE
• 18 indivíduos ativos

• Grupo Rhodiola (3 mg por kg – 3% rosavin – 1% salidroside) OU Placebo

• 1 hora antes do teste

• Corrida de 9,6 km na bicicleta ergométrica

• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares usuais

• Avaliar performance
REDUÇÃO NO TEMPO PARA COMPLETAR A PROVA NO GRUPO
RHODIOLA RÓSEA!
DIMINUIÇÃO NA TAXA
DE PERCEPÇÃO DE
ESFORÇO NO GRUPO
RHODIOLA RÓSEA
ESTUDOS NÃO SÃO UNÂNIMES COM RELAÇÃO AOS
RESULTADOS POSITIVOS NA PERFORMANCE COM O USO
DE RHODIOLA.
PORÉM, EM ALGUMAS SITUAÇÕES PODE TER
APLICABILIDADE CLÍNICA (CUSTO X BENEFÍCIO)
• 50 indivíduos saudáveis

• Grupo Ashwagandha (300 mg) OU Placebo

• 8 semanas de suplementação

• Treinamento de musculação dia sim dia não (até a falha)

• Sem controle dietético

• Avaliar performance e composição corporal


SUPLEMENTAÇÃO AUMENTOU A FORÇA NO SUPINO E NA
CADEIRA EXTENSORA!
SUPLEMENTAÇÃO AUMENTOU DE FORMA SIGNIFICATIVA O
TAMANHO DOS BRAÇOS E DO PEITORAL (P<0.05)
SUPLEMENTAÇÃO AUMENTOU DE FOMA
SIGNIFICATIVA OS NÍVEIS SÉRICOS DE
TESTOSTERONA (P<0.05)

ESTUDO PATROCINADO!!
POUCOS ESTUDOS VOLTADOS PARA O ESPORTE, PORÉM PODE TER
UTILIDADE EM PESSOAS COM PROBLEMAS DE ANSIEDADE!
RHODIOLA PODE
TER UTILIDADE EM
PESSOAS COM
DEPRESSÃO E
FADIGA MENTAL!
RESUMINDO
• Sem aumento de HSP72 em humanos

• Rhodiola Rosea: mais estudos relacionados ao esporte, efeito agudo, 200-600 mg

• Ashwagandha: poucos estudos, efeito crônico, 300-1000 mg

• Efeitos adicionais: fadiga mental/depressão e efeito ansiolítico

• Poucos dados disponíveis


TEANINA
• Aumento da concentração/foco (pessoas com déficit de atenção,
problemas mentais, sono)
• Efeito cognitivo positivo em exercícios físicos e mentais em
combinação com cafeína
• Aumento de ondas alfas cerebrais
• Antagonista de receptores NMDA
• 100 a 300 mg
100 mg de teanina + 40 mg de cafeína aumentando função cognitiva

200 mg de teanina + 160 mg de cafeína aumentando função cognitiva (atenção)


CAFEÍNA
• Metilxantina (teobromina, teofilina, cafeína)

• Efeito termogênico

• Efeito estimulante

• Melhora de desempenho

• Aumento da ressíntese de glicogênio e da oxidação de carboidratos


• ANTAGONISTA NÃO
SELETIVA DOS RECEPTORES
DE ADENOSINA (A1 e A2A)

• Aumento de AMPc

• Redução do cansaço/letargia
• Aumento atividade
dopaminérgica

• Aumento disposição
AUMENTO DOS NÍVEIS DE
CATECOLAMINAS
‘ AUMENTO DA LIPÓLISE PELA
ELEVAÇÃO DE ADRENALINA
• Inibidor não seletivo da fosfodiesterase (AMPc , GMPc)
• Inibição de PDE com concentrações milimolares de cafeína (100-200 mg/kg)

• 9 mg/kg = 70 µM
• 1 mM = 1 000 µM

• Em humanos cafeína não tem efeito


inibitório de PDE
• A cafeína ativa os RyRs
• Os receptores de rianodina formam uma classe de canais de cálcio intracelulares
• O Ca2 + se liga à troponina e ativa os miofilamentos, causando a contração
muscular
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS!
CAFEÍNA PODE AUMENTAR A
ATIVAÇÃO DA PROTEÍNA KINASE
DEPENDENTE DE CALMODULINA
(CaMK)
AUMENTAR A TRANLOCAÇÃO DO
GLUT4.
AUMENTAR A RESSÍNTESE DE
GLICOGÊNIO E A OXIDAÇÃO DOS
CARBOIDRATOS
RESUMINDO
• Antagonismo dos receptores de adenosina (reduzindo sonolência, aumentando estado
de alerta)
• Aumento da atividade dopaminérgica (aumentando atividade motora)
• Aumento de catecolaminas (efeito estimulante, termogênico)
• Inibição de fosfodiesterase (humanos?)
• Aumento da liberação de cálcio (ativação dos receptores de rianodina, aumento de
performance?)
• Aumento da translocação de GLUT4( CaMK, síntese de glicogênio, oxidação de
carboidratos)
• 10 atletas mulheres de karatê
• Consumidoras habituais de café em baixas quantidades (1 xícara por dia < 60 mg)
• Grupo cafeína baixo (2 mg por kg), Grupo cafeína moderado (5 mg por kg) ou Placebo
• 1 hora antes do exercício
• Após 12 horas de jejum
• Teste de 1 RM , Legpress 60% 1RM, Saltos e Tiros
• Dieta e ingestão de líquidos similar 1 dia antes do teste
• Avaliar performance
DIMINUIÇÃO DA TAXA DE
PERCEPÇÃO DE ESFORÇO NO
TESTE DE REPETIÇÕES ATÉ A
FALHA NO GRUPO QUE
UTILIZOU 5 MG POR KG DE
CAFEÍNA
DIMINUIÇÃO DA PERCEPÇÃO
DE DOR NO TESTE DE
REPETIÇÕES ATÉ A FALHA NO
GRUPO QUE UTILIZOU 5 MG
POR KG DE CAFEÍNA
3 a 6 mg por kg
60 MINUTOS ANTES DO TREINO
• Pico plasmático médio – 1 hora

• Meia vida – 2.5 h – 10 h

• Metabolização (CP450)

• Subtipos 1A2 (CYP1A2) e 2E1 (CYP2E1)

• Polimorfismos genéticos e fatores ambientais interferem na


atividade do CYP1A2
• Pessoas mais e menos sensíveis
• Ergogênicos e colaterais
• Considerar usar doses mais baixas em alguns
casos (<3 mg/kg)
E SE USARMOS UMA DOSE MAIOR?

• 8 remadores

• Grupo cafeína (6 mg por kg), Grupo cafeína high (9 mg por kg) OU Placebo

• Dieta padronizada 24 horas antes do teste (50 kcal por kg, 63% CHO, 20% FAT, 17% PROT)

• 8-12 horas de jejum

• Remo de 2000m

• Avaliar performance
1,3% de melhora na performance no grupo que ingeriu 6 mg por kg
1% de melhora na performance no grupo que ingeriu 9 mg por kg
• 8 indivíduos saudáveis

• Consumo de cafeína entre 0 e 940 mg por dia

• Instruídos a consumir uma grande quantidade de carboidratos no dia antes do teste com
refeições semelhantes

• Grupo cafeína (3, 6 e 9 mg/kg) e Placebo

• 1 hora antes do teste

• Corrida a 85%VO2 max até a exaustão


PARAXANTINA = METABÓLITO
DA CAFEÍNA
A cafeína é metabolizada no
fígado em três metabolitos
primários: paraxantina (84%),
teobromina (12%) e teofilina
(4%)

GRUPO DE 6 E 9 MG POR KG
TIVERAM MESMA QUANTIDADE
DE PARAXANTINA, INDICANDO
QUE NÃO TEMOS CAPACIDADE
DE METABOLIZAR DOSES MUITO
ELEVADAS DE CAFEÍNA DE UMA
ÚNICA VEZ
MELHORA DE PERFORMANCE APENAS NOS
GRUPOS QUE UTILIZARAM 3 E 6 MG POR KG
DE CAFEÍNA (P<0.05)

USUÁRIOS DE DOSES MAIS BAIXAS E NÃO


USUÁRIOS DE CAFEÍNA RELATARAM
CONFUSÃO MENTAL E INCAPACIDADE DE
FOCO NO EXERCÍCIO COM A DOSE DE 9 MG
POR KG
DIFERENÇA NOS EFEITOS ENTRE
CONSUMIDORES E NÃO CONSUMIDORES?

• 21 indivíduos saudáveis e fisicamente ativos


• 13 consumidores habituais de cafeína (>300 mg) e 8 não consumidores de cafeína (<50 mg)
• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares habituais
• Bicicleta a 50% VO2max e 80% VO2max até a exaustão
• Grupo cafeína (5 mg por kg) OU Placebo
• Ingestão 1, 3 e 6 horas antes do exercício
• Avaliar a performance
TANTO USUÁRIOS QUANTO
NÃO USUÁRIOS TIVERAM
EFEITOS POSITIVOS
SIGNIFICATIVOS (P<0.05) NA
PERFORMANCE (AUMENTO
NO TEMPO ATÉ A EXAUSTÃO).

PORÉM, ESSE EFEITO FOI


MAIS SIGNIFICATIVO NOS
NÃO USUÁRIOS.

MESMO AQUELES QUE


UTILIZARAM CAFEÍNA 6
HORAS ANTES DO EXERCÍCIO
AINDA APRESENTARAM
EFEITO ERGOGÊNICO (NÃO
USUÁRIOS APENAS)
NÍVEIS PLASMÁTICOS DE CAFEÍNA PERMANECERAM ALTOS MESMO
DEPOIS DE 6 HORAS DE USO!
• 40 ciclistas
• Três grupos: baixos consumidores de cafeína (58 mg/dia), consumidores moderados (143
mg/dia) e altos consumidores (351 mg/dia)
• Grupo cafeína (6 mg/kg), Grupo placebo e Grupo controle
• 1 hora antes do teste
• Após 6 horas de jejum
• Ciclo ergômetro (simulando corrida)
• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares tradicionais (sem diferença entre os
grupos)
AO ENGLOBAR OS 3 GRUPOS (BAIXOS, MÉDIOS E ALTOS
CONSUMIDORES DE CAFEÍNA), A MESMA AUMENTOU A
PERFORMANCE ENTRE 2 E 3%, REDUZINDO O TEMPO PARA
COMPLETAR O TESTE!
AO SEGMENTARMOS OS 3 GRUPOS (BAIXOS, MÉDIOS E ALTOS
CONSUMIDORES DE CAFEÍNA), NÃO OBTIVEMOS DIFERENÇAS NOS
EFEITOS DA CAFEÍNA ENTRE OS GRUPOS.
CONSUMO CRÔNICO NÃO REDUZ SEUS EFEITOS ERGOGÊNICOS
SUPLEMENTO OU CAFÉ?
• 5 mg/kg de cafeína (suplemento ou café)

AUMENTO PLASMÁTICO DE
CAFEÍNA FOI IGUAL NO GRUPO
QUE TOMOU CAFÉ E NO QUE
UTILIZOU CÁPSULAS DE CAFÉÍNA
EFEITO ERGOGÊNICO
IGUAL ENTRE GRUPO
QUE TOMOU CAFÉ E NO
QUE UTILIZOU
CÁPSULAS DE CAFEÍNA

AMBOS REDUZIRAM O
TEMPO DE PROVA
4,45 mg/kg
SUPLEMENTO OU
CAFÉ

APENAS GRUPO
QUE UTILIZOU
SUPLEMENTAÇÃO
TEVE EFEITOS POSITIVOS
E COM RELAÇÃO AO SEU EFEITO
TERMOGÊNICO?

5 mg/kg
2.5 x 2
4 dias
USO DE CAFEÍNA
NÃO AUMENTOU O
GET OU O NÍVEL DE
ATIVIDADE FÍSICA
VOLUNTÁRIO DOS
PARTICIPANTES

SEM EFEITOS
POSITIVOS!
• 21 participantes (<100 mg/dia de cafeína)

• Grupo cafeína (5 mg por kg – 2 x 2.5 mg) ou Placebo

• Duração de 4 dias

• Avaliar GET e Nível de atividade física


USO DE CAFEÍNA NÃO AUMENTOU O GET
OU O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
VOLUNTÁRIO DOS PARTICIPANTES

SEM EFEITOS POSITIVOS!


• Aumento de 13% no gasto energético
• 10 mg/kg
• 1.4 kcal/min (placebo)
• 1.55 kcal/min (cafeína)

• 36 kcal (4 horas de teste)


• 216 kcal (24 horas)
• Aumento da oxidação de gorduras
• 10 mg/min a mais que o placebo
• 2.4 gramas (4 horas de teste)
• 14.4 gramas (24 horas)
AUMENTOU GET
RELEVÂNCIA CLÍNICA ?

6,21 kcal/90 min


(TREINADOS)
12 kcal/90min
(DESTREINADOS)

96 kcal/24 horas
192 kcal/24 horas
• 14 ciclistas treinados
• Jantar antes do dia do teste padronizado (21 kcal por KG, 58% CHO, 31% FAT, 11% PROT)
• Grupo Carboidrato (1,2 g por kg/hora), Grupo Carboidrato + Proteína (1,2 g por kg + 0,2 g
por kg/hora), Grupo Carboidrato + Cafeína (1,2 g por kg + 1.7 mg por kg/hora)
• Ingestão das bebidas feita durante um período de 6 horas
• Exercício para depletar glicogênio
• Avaliar níveis de glicogênio
• 7 triatletas
• Participantes não eram consumidores habituais de cafeína
• Exercício para depletar os estoques de glicogênio
• Grupo Carboidrato (4 gramas por kg), Grupo Carboidrato + Cafeína (4 gramas por kg + 8
mg por kg)
• Ingestão nas 3 horas após o exercício
• Avaliar os níveis de glicogênio muscular
• 48 GRAMAS DE GLICOSE POR HORA
• 48 GRAMAS DE GLICOSE POR HORA
+ 5 MG POR KG POR HORA DE
CAFEÍNA
RESUMINDO
• Pode aumentar a performance (força, endurance, potência)

• Quantidades médias de 3 a 6 mg por kg

• 1 hora antes do treino

• Resposta individual (efeitos positivos e colaterais)

• Consumidores crônicos podem ter uma leve redução do seu efeito (questionável)

• Aparentemente ingestão na forma de cápsulas pode ser superior (discutível)

• Pouco efeito para perda de gordura (pequenos aumentos no GEE e na redução


alimentar)
RESUMINDO
• Pode aumentar a ressíntese de glicogênio apenas quando ingerirmos quantidades
menores de carboidratos

• Quando a ingestão de carboidratos for elevada o suficiente, a ingestão simultânea de


cafeína não causa aumento na síntese de glicogênio muscular

• Aumenta a oxidação de carboidratos exógenos (utilizar mais carboidratos durante a


prova? Efeito poupador de glicogênio?)

• Quantidades elevadas (cuidado)


CHÁ VERDE

• Camellia sinensis

• Rico em polifenóis

• Catequinas

• Epigalocatequina-3-galato
MECANISMO DE AÇÃO

• Asiáticos(COMT)
• Aumento médio de 4.7%
no GET
• 3000 kcal – 150 kcal
• Doses variadas
• Aumento médio de
12.2 g na oxidação de
gorduras por dia
• Doses variadas (500 mg EGCG)

• Duração de 12 semanas

• Maior perda de peso no grupo chá verde

• 1.5 kg a mais (500 g/mês)

• Viés dietético
RESUMINDO
• Chá verde = mais estudos

• Aumento do gasto energético e da oxidação de gordura (relevância


clínica?)

• 200 a 1200 mg por dia (500 mg)

• Catequinas

• Expressão COMT (asiáticos)


SINEFRINA
• Presente na laranja amarga (citrus aurantium)
• Sintetizada endogenamente
• Estrutura semelhante a efedrina – simpatomimética (divergentes)
• Fraca ligação com receptores alfa 1 e 2 – beta 1 e 2 (p-sinefrina)
• Ativação de beta-3 – sem aumento de FC – PA (mecanicistas)
• Aumento de GE e lipólise
• Dose padrão:
50-150 mg/dia
• 50 mg de sinefrina durante 15 dias
• Sem efeitos cardiovasculares (FC, PA, eletrocardiograma)

• 50 mg de sinefrina
• Sem efeitos cardiovasculares (FC, PA, eletrocardiograma)
• Leve redução de pressão diastólica (4.5 mmHg)
50 mg
+65 kcal
(placebo)
• Aumento significativo da oxidação de gorduras durante o exercício (1-2-3 mg/kg)

• 0.2 g/min > placebo

• Redução da oxidação de CHO


• 3 mg/kg de sinefrina, cafeina, sinefrina + cafeína ou Placebo

NÃO AUMENTOU DE FORMA


SIGNIFICATIVA O GET

ESTUDO DE 2018
IOIMBINA
• Extraída da Yohimbe (Pausinystalia yohimbe)

• Árvore originária da África do Sul – Utilizada a casca para obter ioimbina

• Antagonista dos receptores alfa-2-adrenérgicos



• Aumentando liberação de noradrenalina

• Aumento de AMPc

• Lipólise – GE

• Pico plasmático – 10-30 min

• Meia vida 30-60 minutos


• 1 comprimido = 5 mg ioimbina

• 3-5% de ioimbina

• Hydroxycut = 2.25 mg ioimbina


• 4 semanas de dieta de 400 kcal por
dia
• 15 mg de ioimbina em mulheres
obesas – 7 dias (semana 2,3 ou 4)
• Grupo iombina perdeu mais peso
que o grupo placebo (0.66 kg a mais
na semana de uso)
• Sem efeitos colaretais
• Aumento de lipólise (AGL)
• 2.64 kg mês ?
• Poucos estudos voltados pra perda de peso

• Dose padrão 0.2 mg/kg (começar com doses mais baixar e ir aumentando – 5 – 10 mg)

• Tomar em jejum (desconfortos GI)

• Efeito sinérgico com a cafeína

• Maior efeito em mulheres?


100 MG DE IOIMBINA DURANTE 30 DIAS – AUMENTO DA FC,
ANSIEDADE, DOR DE CABEÇA
• Estrogênio faz up-regulation de receptor alfa2
CAPSAICINA E CAPSIATE
• Capsaicina = pimenta vermelha (red pepper)

• Capsiate = pimenta doce (sweet pepper)

• Ativação de TRPV1 (

• Aumento de catecolaminas

• Redução da dor, aumento do GET, aumento da


oxidação de gorduras, redução de apetite
• Aumento do GET em indivíduos com IMC acima de 25 (70 kcal/dia)
• Em pessoas com IMC abaixo de 25 sem efeitos significativos

• Aumento do GET e da oxidação de gorduras (em doses altas)


• Redução de apetite
• Capsiate 6-9 mg (3 mg efeito menor)
• Capsaicina 30 mg – 130 mg
• Sem efeito clínico relevante
CARNITINA
• Transporte de ácidos graxos para a matriz mitocondrial (CPT1-CPT2)
• Ineficaz para aumentar perda de gordura
• Difícil aumentar níveis musculares
• Estudos divergentes com relação a performance (uso crônico com
carboidratos – endurance?)
• 2 gramas de carnitine + 80 gramas de carboidrato ( 2 x ao dia)
• 6 meses
• Aumento de carnitina muscular
• Efeito poupador de glicogênio (maior uso de gorduras como fonte
energética)
TEACRINA

MESMO EFEITO DA CAFEÍNA, ANTAGONISTA DOS RECEPTORES


DE ADENOSINA, AUMENTO DE ATIVIDADE DOPAMINÉRGICA

POUCOS ESTUDOS VOLTADOS PARA O EXERCÍCIO

ESTUDOS COMPARANDO CAFEÍNA E TEACRINA NÃO VIRAM


DIFERENÇAS ENTRE OS GRUPOS (PEQUENA DIFERENÇA NA
COGNIÇÃO)

BAIXO CUSTO BENEFÍCIO


TERMOGÊNICOS NATURAIS
• Aumento médio 50-200 kcal GET

• Efeito sinérgico?
• Chá verde, tirosina, cafeína e capsaicina

• Aumento de 40 kcal no GE 24 horas


• Aumento de 59 kcal comparado ao
placebo nas 6 horas de análise
• 439 kcal x 380 kcal
TERMOGÊNICOS NATURAIS
• Aumento médio 50-200 kcal GET = 700 kcal na semana

• Não tem efeito sinérgico


TERMOGÊNICO NATURAL
• 3 a 6 mg por kg de cafeína
• 6 mg de capsiate
• Ioimbina 0.2 mg/kg
• Sinefrina 50-200 mg (Citrus aurantium 500 mg – 10 % sinefrina)
• 1 grama do extrato de chá verde (50% de catequinas)

Aumento entre 50 a 200 kcal por dia em média!


EFEDRINA
• Componente ativo da erva Ephedra sinica

• Sinergia com cafeína

• Simpatomimética

• Aumento de noradrenalina

• Não perde efeito rapidamente (uso crônico – meses)

• Perda de gordura

• Redução do apetite

• Dopping
• Placebo
• Efedrina HCL + Cafeína (25 mg + 200 mg – 3 x ao dia)
• Pioglitazona (45 mg) Hipoglicemiante
• Efedrina HCL + Cafeína + Pioglitazona
• 16 semanas
• Pacientes obesos (IMC = 30-37)
• Sem controle dietético
EFEDRINA + CAFEÍNA CAUSOU A MAIOR REDUÇÃO DE PESO TOTAL E PERCENTUAL DE
GORDURA
CLEMBUTEROL
• BETA-2-ADRENÉRGICO
• Broncodilatador
• Efeito anabólico (sem relevância clínica)
• Uso agudo (saturação dos receptores)
• Sinergia com T3 e Cetotifeno (up regulation dos receptores beta)
DOSES USUAIS
• Efedrina: 10 – 75 mg por dia
• Clembuterol: 1 – 10 ml por dia (25mcg – 250 mcg)

EFEITO REBOTE
• Reganho de peso após cessar o uso
• Fazer desmame
RESUMINDO
• Efedrina = simpatomimética – uso crônico

• Clembuterol = Beta-2-agonista – uso agudo (T3 e cetotifeno)

• Eficazes para a perda de gordura

• Efeitos colaterais consideráveis (aumento de PA, taquicardia)

• Cuidar efeito rebote (desmame)


DMAA
• Amina alifática
• Estrutura semelhante a anfetamina
• Estrutura semelhante a propilexedrina (análogo da metanfetamina)
• Simpatomimética
• Aumenta quantidades de dopamina, adrenalina, noradrenalina e
serotonina
• Viciante
• Dopping
• 250 mg de cafeína
• 50 mg de DMAA
• 75 mg de DMAA
• 250 mg de cafeína + 50 mg de DMAA
• 250 mg de cafeína + 75 mg de DMAA
• 10 indivíduos saudáveis e jovens
• Avaliar efeitos na pressão arterial e batimentos cardíacos
• Hemorragia cerebral com o uso de 2 cápsulas contendo 278
mg de DMAA
RESUMINDO
• Efeito estimulante e lipolítico

• Redução de apetite

• Efeitos colaterais (pressão arterial)

• Vício
SUPRESSORES DE APETITE
5-HTP
• Serotonina (5-HT1B) hiperpolariza e
inibe os neurônios NPY / Agrp
• Serotonina (5-HT2C) ativa
diretamente os neurônios POMC
• Aumento de a-MSH e diminuição da
liberação de Agrp nos locais-alvo da
melanocortina
• 8 semanas - obesos
• 8 mg/kg de 5-HTP – 3 vezes ao dia – antes das refeições (30 minutos)
• Dieta liberada
• Redução da ingestão calórica (2903 x 2327 x 1819)
• Maior perda de peso (1.4 kg x 0.45 kg)
• Maior efeito na saciedade do que no apetite
• Colaterais (nausea)
• 12 semanas – obesos (100 kg)
• 900 mg 5-HTP – 3 vezes ao dia (300 mg) – antes das refeições (30 minutos)
• 6 semanas dieta liberada – 6 semanas dieta de 1200 (recomendações)
• Perda de 5% do peso corporal total no grupo 5-HTP (Placebo sem perda)
• Evolução dieta 5-HTP = 3200 kcal - 1885 kcal - 1271 kcal
• Maior redução no consumo de carboidratos (50%)
• Placebo não diminui ingestão calórica
• 90-100% do grupo 5-htp relatou saciedade precoce
• Náusea foi comum no início da suplementação e diminuiu nas últimas 6 semanas
• 2 semanas
• 750 mg – 3 vezes ao dia (250 mg) – antes das refeições (30 minutos)
• Dieta liberada
• Sobrepeso e diabetes não insulinodependente
• Redução do consumo alimentar no grupo 5-htp (450 kcal)
• Maior redução no consumo de carboidratos (26%)
• Náusea foi comum na primeira semana e reduziu na segunda
• Maior perda de peso no grupo 5-htp (2kg)
Griffonia simplicifolia = 20% 5-HTP
CONTROLE GLICÊMICO
• Canela: 1-6 gramas por dia

• Redução de 13 a 52 mg/dl de glicemia e 0.27 a 0.8% na HbA1c

• Melhora perfil lipídico (menor magnitude)

• Aumento da atividade do receptor de insulina, translocação de GLU4


• VINAGRE: 10 a 30 ml por dia

• Ácido acético

• Retardar esvaziamento gástrico, redução de amilase, aumento da


absorção de glicose por tecidos periféricos
• Berberina

• 500 – 1500 mg/dia

• Aumento de AMPK
• Cacau

• 20-40 gramas – 2-3 vezes na semana

• Antioxidante – Redução de inflamação


Fitoterapia no estresse, ansiedade e depressão
• Regular níveis de cortisol (feedback negativo)

• Aumenta ondas alfas cerebrais

• Aumentado atividade GABAÉRGICA

• Estresse, ansiedade e compulsão

• Rhodiola rósea, Ashwagandha e Passiflora Incarnata


CRH = HORMÔNIO LIBERADOR
DE CORTICOTROFINA

ACTH = HORMÔNIO
ADRENOCORTICOTRÓFICO

INTERAÇÃO CORTISOL E
RECEPTOR GLICOCORTICÓIDE
CAUSA FEEDBACK NEGATIVO
• Ashwagandha – 300-100 mg/dia
• Efeito ansiolítico significativo
• Redução cortisol
• Rhodiola Rósea – 300- 600 mg
• Redução de fadiga mental
• Estudo, plantão, pouco sono
• Redução cortisol
• Rhodiola Rosea – 300- 600 mg
• Melhora em quadros de depressão moderados
• 4-6 semanas de uso mínimo
• Passiflora incarnata – 300-500 mg
• Efeito ansiolítico
• Sono
• Depressão
• GABAÉRGICA, ondas alfa cerebrais
Suplementação e Fitoterapia na modulação
endócrina
• Tribulus Terrestris

• Maca Peruana

• Ácido D aspártico

• Long Jack

• Ashawagndha
• 1600 mg de tribulus durante 30 dias
• Sem diferenças na testosterona!
• 10 e 20 mg por kg de tribulus durante 4 semanas (1000-2000 mg dia)
• SEM DIFERENÇAS NA TESTOSTERONA!
• 1.5 – 3 gramas de maca peruana por dia durante 12 semanas
• SEM DIFERENÇA NOS NÍVEIS HORMONAIS!!
• 3 gramas por dia em média
• Resultados inconsistentes

• 6 gramas durante 3 meses


• SEM DIFERENÇAS NOS NÍVEIS DE TESTOSTERONA
3 e 6 gramas durante 2 semanas
Dose de 6 gramas reduziu testosterona
• Aumento de libido
• Melhora na disfunção erétil
• Não necessariamente associado ao aumento de testosterona
Suplementação de 400 mg de
ashawagandha aumentou de forma
significativa os níveis séricos de testosterona
(p<0.05)

Estudo patrocinado!!
QUALIDADE DO SONO
• MAGNÉSIO – 300 a 500 mg de magnésio quelato antes de dormir
• Antagonista NMDA – Agonista GABA
• VALERIANA – 300 a 600 mg do extrato seco
• REDUÇÃO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO – AUMENTO DE GABA
• TEANINA – 200 a 400 mg por dia
• AUMENTO DE ONDAS ALFA CEREBRAIS – ANTAGONISTA NMDA
• MELATONINA – 0.5 A 3 MG EM MÉDIA
• DOSES MUITO ALTAS POSSUEM EFEITO SEDATIVO (ACORDAR MAIS
CANSADO, PESADELOS, SONHOS VÍVIDOS)
• GABA = 2-5 GRAMAS - ESTUDOS DIVERGENTES (BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA)

• 5-HTP = 50 – 150 MG – POUCOS DADOS NA LITERATURA


• Passiflora incarnata – 300-500 mg
• Efeito ansiolítico
• Sono
• Depressão
• GABAÉRGICA, ondas alfa cerebrais
SUPLEMENTAÇÃO COM AMINOÁCIDOS
BCAA
• Aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina)

• Aminoácidos essenciais

• Anabólica

• Anticatabólica

• Aumento de performance

• Sistema imunológico
FUNÇÃO ANABÓLICA
FUNÇÃO ANTICATABÓLICA E ENERGÉTICA
ATACR = Aminotransferase de
aminoácido de cadeia ramificada

DCCR = desidrogenase de
cetoácidos de cadeia ramificada

FORMAM INTERMEDIÁRIOS DO CICLO DE


KREBS (SUCCINIL COA, ACETIL COA)

AO SERVIREM COMO SUBSTRATO


ENERGÉTICO PODEM POUPAR O USO DE
PROTEÍNAS ENDÓGENAS (DIETAS
HIPOCALÓRICAS)
FUNÇÃO ENERGÉTICA

PRECURSORES DE
ALANINA
CICLO ALANINA – GLICOSE

GLICONEOGÊNESE
FADIGA CENTRAL
• Aumento da quantidade de ácidos graxos livres

• Ligação com a albumina

• Competição com o triptofano, aumentando triptofano livre

• Queda nos níveis de glicogênio muscular

• Aumento do uso de BCAAs como fonte energética

• Diminuição da competição pelo transportador na barreira hematoencefálica

• Aumento da produção de serotonina


LAT1 =
TRANSPORTADOR DE
AMINOÁCIDOS
GRANDES E NEUTROS

TRANSPORTE DE BCAA
E
TIROSINA/TRIPTOFANO
SISTEMA IMUNOLÓGICO
RESUMINDO
• Anabolismo (ativação de mTOR)

• Anticatabólica (servir de substrato energético para o músculo)

• Aumento de performance (providenciar intermediários do ciclo de Krebs, aumentar


produção de glicose, reduzir fadiga central)

• Sistema imunológico (precursor de glutamina)


• 9 indivíduos saudáveis
• Dieta controlada dois dias antes do teste
• 4 séries de 10 repetições no leg press (80% 1RM) seguindo de 4 séries de 15 repetições (65% 1 RM)
• Ingestão de Água saborizada ou BCAA antes, durante e após o exercício físico
• Total de 85 mg por kg de BCAA (6 gramas em média)
• Medição nos níveis de mTOR, p70S6K e outros marcadores
SEM DIFERENÇA NOS NÍVEIS DE MTOR NO GRUPO PLACEBO E BCAA
APENAS O EXERCÍCIO AUMENTOU O MTOR
GRUPO BCAA TEVE AUMENTO SIGNIFICATIVO DE P70S6K (SÍNTESE PROTEICA)
100 mg por kg de BCAA antes, durante e após o treino
AUMENTO SIGNIFICATIVO DA P70S6K NO GRUPO BCAA
• 8 indivíduos saudáveis
• 10 séries de 8 a 12 repetições até a fadiga no leg press
• Grupo placebo, grupo leucina (50 mg/kg), grupo BCAA (110 mg/kg) e grupo aminoácidos
essenciais (290 mg/kg de 8 aminoácidos essenciais) – TODOS COM MESMA QUANTIDADE DE
LEUCINA
• Todos os grupos consumiram a mesma quantidade de leucina
• Consumo antes, depois e durante o exercício
• Análise de vários marcadores celulares
GRUPO QUE INGERIU OS
BCAAs E AMINOÁCIDOS
ESSENCIAIS FORAM OS QUE
TIVERAM OS MAIORES
ESTÍMULOS DE MTOR

INGESTÃO DOS 8
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS FOI
SUPERIOR NO ESTÍMULO DE
MTOR 90 MINUTOS APÓS O
EXERCÍCIO

SUPERIRO AO USO DE LEUCINA


ISOLADA
GRUPO QUE INGERIU OS
BCAAs E AMINOÁCIDOS
ESSENCIAIS FORAM OS QUE
TIVERAM OS MAIORES
ESTÍMULOS DE P7S6K

INGESTÃO DOS 8
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS FOI
SUPERIOR NO ESTÍMULO DE
P70S6K 90 MINUTOS APÓS O
EXERCÍCIO

SUPERIRO AO USO DE LEUCINA


ISOLADA
CONCLUSÕES
• O consumo de BCAA e de aminoácidos essenciais é superior ao uso de leucina isolada ou
água na ativação de marcadores relacionados a síntese proteica

• O consumo de aminoácidos essenciais tem uma tendência a ser superior ao uso de


BCAAs de maneira isolada na ativação de marcadores relacionados a síntese proteica
E OS EFEITOS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL?

De nada adianta aumentar marcadores e não ter efeito


clínico!

Aumento mtor não significa necessariamente aumento


síntese proteica

Aumento de síntese proteica não significa


necessariamente aumento de massa magra
• 36 indivíduos saudáveis
• Grupo Whey protein + BCAA + Glutamina (40 + 3 + 5), Grupo Whey protein + Caseína (40+8),
Grupo Placebo (48 g carboidrato)
• Duração de 10 semanas
• 4 treinos por semana
• Mesma quantidade calórica, de carboidratos e gorduras entre os 3 grupos
• Grupo suplementado apresentou consumo significativamente maior de proteína
GRUPO QUE INGERIU WHEY + CASEÍNA FOI SUPERIOR NO GANHO DE MASSA
MAGRA! BCAA NO SHAKE PÓS TREINO NÃO TEVE EFEITO ADICIONAL!
3 GRAMAS DE LEUCINA POR DIA
DURANTE 8 SEMANAS EM
COMBINAÇÃO COM TREINAMENTO
RESISTIDO DURANTE 8 SEMANAS!

SEM DIFERENÇA NA DIETA DOS DOIS


GRUPOS, INCLUSIVE NO CONSUMO
PROTEICO!
AUMENTO SIGNIFICATIVO DE MASSA MUSCULAR (BIÓPSIA) NOS DOIS GRUPOS

SEM EFEITOS POSITIVOS COM O USO ADICIONAL DE 3 GRAMAS POR DIA DE LEUCINA

BAIXA DOSE?
E SE AS DOSES FOSSEM MAIORES O QUE
ACONTECERIA?

EFEITO REFRATÁRIO MUSCULAR


MUSCLE FULL
BCAA COM ÁGUA ENTRE AS REFEEIÇÕES?

• 16 idosos

• Dois grupos: um grupo consumiu apenas 15 gramas de aminoácidos essenciais e o outro


grupo consumiu 15 gramas de aminoácidos essenciais e 90 minutos depois consumiu 3
gramas de leucina

• Biópsias feitas 90, 180 e 240 minutos após as refeições

• Analisaram os níveis de alguns marcadores, com foco na síntese proteica muscular


GRUPO QUE INGERIU LEUCINA
ENTRE AS REFEIÇÕES TEVE UM
AUMENTO SIGNIFICATIVO NOS
NÍVEIS PLASMÁTICOS DE
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS E
DE LEUCINA!
SÍNTESE PROTEICA FOI
IGUAL ENTRE OS DOIS
GRUPOS NAS 4 HORAS
SEGUINTES DA REFEIÇÃO

A = APENAS REFEIÇÃO

B = REFEIÇÃO + LEUCINA
RESUMINDO
• O consumo de BCAAs/Leucina aumenta mTOR

• Aumentar mTOR não significa aumentar MPS

• Aumentar MPS não significa aumentar massa magra

• Músculo é refratário ao consumo de proteínas (músculo cheio)

• Adicionar leucina/BCAAa a uma refeição/dieta contendo quantidades baixas de proteína aumenta


a MPS

• Adicionar BCAAs/Leucina a uma refeição/dieta contendo quantidades suficientes de proteínas


não vai aumentar a massa magra
E EM DIETAS HIPOCALÓRICAS, O USO DE BCAAs PODE
REDUZIR A PERDA DE MASSA MAGRA?

• 17 indivíduos treinados

• Dois grupos: 14 gramas de BCAA antes e depois do treino ou 14 gramas de CHO antes ou depois

• Dieta controlada e hipocalórica

• 30% CHO – 35% PROT – 35% GOR (TREINO) 25% CHO – 40% PROT – 35% GOR (SEM TREINO)

• Musculação 4 vezes na semana

• Duração de 8 semanas
MESMO CONSUMO CALÓRICO E DE MACRONUTRIENTES

MÉDIA DE 2.7 GRAMAS DE PROTEÍNA POR KG


GRUPO QUE USOU BCAA PERDEU MENOS PESO QUE O
GRUPO QUE USOU CARBOIDRATO!
GRUPO QUE USOU BCAA GANHOU MASSA MAGRA (0,4 KG)
E O GRUPO CARBOIDRATO PERDEU MASSA MAGRA (-1 KG)
EFEITO ANTICATABÓLICO!
GRUPO QUE USOU BCAA PERDEU MENOS GORDURA QUE
O GRUPO QUE USOU CARBOIDRATO! (P<0.05)
O USO DE BCAAs PODE MELHORAR A
RECUPERAÇÃO MUSCULAR?

COMO AVALIAR SEUS EFEITOS NA RECUPERAÇÃO?

• Exames de sangue (CK, LDH, Aldolase)

• Questionários

• Limitação de movimento (melhor parâmetro)


• Indivíduos destreinados
• 7 séries de 20 repetições de agachamento (3 min de intervalo entre as séries)
• 5 gramas de BCAA ou 5 gramas de carboidratos 15 minutos antes do exercício (92 mg/kg mulheres
e 77 mg/kg homens)
• Após uma noite de jejum e consumiram 200 gramas de geleia
• Avalição das DMIT durante 4 dias após o treino
• Avaliaram a fadiga através de questionário
• Dieta?
MULHERES QUE USARAM BCAA TIVERAM MENOS DORES
MUSCULARES QUE O GRUPO PLACEBO (P<0.05)
NOS HOMENS O EFEITO NÃO FOI SIGNIFICATIVO!
• 12 jogadores de rugby e futebol americano
• 12 dias utilizando 20 gramas de BCAA ou placebo (teste foi realizado no oitavo dia)
• No dia do exercício participantes ingeriram 20 gramas de BCAA antes e depois
• Exercício realizado depois de uma noite de jejum
• CK, questionário de DMIT, contração máxima e circunferências (coxa e panturrilha)
• 100 saltos de 60 cm
• Dieta?
GRUPO QUE USOU BCAA APRESENTOU NÍVEIS MENORES
DE CK 24 HORAS APÓS O TREINO (P<0.05)
GRUPO QUE USOU BCAA TEVE MENORES DORES
MUSCULARES NAS 24-48 HORAS APÓS O TREINO (P<0.05)
GRUPO QUE USOU BCAA PERDEU MENOS FORÇA (TESTE ISOMÉTRICO NA
CADEIRA EXTENSORA) NAS 24-48 HORAS APÓS O EXERCÍCIO
SEM DIFERENÇAS NAS CIRCUNFERÊNCIAS E NO TESTE DE
SALTO VERTICAL!

PRÓPRIOS AUTORES APONTAM AS LIMITAÇÕES DO ESTUDO


(SEM CONTROLE DIETÉTICO PRINCIPALMENTE)
SEM EFEITOS POSITIVOS
NA RECUPERAÇÃO
MUSCULAR AO
ADICIONAR LEUCINA EM
UM SHAKE PRÉ E PÓS
TREINO CONTENDO
APENAS CARBOIDRATOS

45 MG POR KG DE
LEUCINA =3.6 G (80 KG)
RESUMINDO
• Não existem dados suficientes que comprovem seu efeito positivo na
redução do catabolismo muscular

• Doses muito baixas?

• Alguns estudos mostram melhora na recuperação muscular (viés


dietético)
E NA PERFORMANCE, SERÁ QUE O USO DE
BCAA PODE TER EFEITO POSITIVO?

• 19 indivíduos saudáveis não treinados


• Suplementação com 9 gramas de BCAA ou Placebo (goma guar) durante 8 semanas
• Metade da suplementação feita antes do treino e metade feita depois do treino
• Suplementação realizada 4 vezes na semana (apenas nos dias de treino)
• Mesma ingestão calórica e de macronutrientes entre os grupos
• Analisar a performance e composição corporal
SEM DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL ENTRE OS GRUPOS
SEM DIFERENÇA NA PERFORMANCE ENTRE OS GRUPOS!
• 9 indivíduos saudáveis e destreinados
• Instruídos a manter seus hábitos alimentares normais (consumo semelhante entre os grupos)
• Exercício aeróbio (ciclo ergômetro)
• 4 horas sem comer antes do teste
• Grupo placebo (adoçante), grupo BCAA (24 gramas), grupo carboidrato (25 gramas)
• Utilizaram 5 minutos antes do exercício e depois de 60 minutos
• Analisar a performance e a taxa de percepção de esforço
RESULTADOS
• Grupo CHO teve melhor desempenho (4,6 km) – Grupo BCAA (4,4 km) – Grupo Placebo (3,9 km)
• 13 indivíduos treinados
• Grupo placebo (água saborizada), Grupo CHO (36 gramas), Grupo BCAA (7,5 gramas),
Grupo CHO + BCAA (36 +7,5)
• Suplementação realizada antes e durante o exercício
• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares regulares nas 24 horas que antecederam
o exercício
• Exercício realizado após 10 horas de jejum
• Musculação
• Analisar cortisol e performance
NÍVEIS MENORES DE
CORTISOL NOS GRUPOS
QUE UTILIZAR
CARBOIDRATO!

USO ISOLADO DE BCAA


NÃO TEVE EFEITO
POSITIVO!
SUPINO RETO = SEM EFEITOS

REMADA CURVADA = GRUPO CHO E CHO + BCAA FIZERAM MAIS REPETIÇÕES

SUPINO INCLINADO = GRUPO CHO + BCAA FEZ MAIS REPETIÇÕES

REMADA BAIXA = GRUPO CHO + BCAA FEZ MAIS REPETIÇÕS


CUIDAR AUMENTO DE AUMÔNIA
USO DE BCAA PODE
AUMENTAR OS
NÍVEIS DE AMÔNIA
E ESTA É
RELACIONADA COM
FADIGA PRECOCE
E SE USARMOS
SUPLEMENTOS QUE
REDUZEM OS NÍVEIS
DE AMÔNIA NO
NOSSO ORGANISMO?
0, 17 gramas BCAA/kg

0,4-0,5 gramas de citrulina/


arginina por kg

EFEITOS POSITIVOS NA
PERFORMANCE DE HANDEBOL E
TÊNIS!
E OS SEUS EFEITOS NA FUNÇÃO
IMUNOLÓGICA?

• 18 ciclistas treinados
• Grupo BCAA (12 gramas), Grupo placebo (12 gramas de maltodextrina)
• Duração de 10 semanas
• Avaliar performance e função imunológica
GRUPO BCAA TEVE UM AUMENTO DE NEUTRÓFILOS, PORÉM SEM ALTERAÇÃO
EM OUTROS MARCADORES IMUNOLÓGICOS

ESTUDO PATROCINADO PELA MP!


DUAS REVISÕES SOBRE O TEMA
QUE MOSTRAM POSSÍVEIS
EFEITOS DO BCAA PARA A
RECUPERAÇÃO MUSCULAR E
SISTEMA IMUNOLÓGICO,
PORÉM COM DADOS MUITO
DIVERGENTES AINDA!
RESUMINDO
• Dados controversos com relação a performance.

• Carboidratos são superiores nesse quesito

• Uso excessivo pode aumentar níveis de amônia e contribuir para a fadiga

• Considerar suplementação conjunta de intermediários do ciclo da ureia (citrulina, arginina e ornitina)

• Pode aumentar os níveis plasmáticos de glutamina

• Associado com melhora de função imunológica em algumas doenças


HMB
3 gramas de HMB (38 mg por kg) – 6 semanas ou mais
Sem vantagens com doses maiores (6 gramas por dia)
Efeito mais significativo em pessoas destreinadas
• SEM EFEITOS POSITIVOS
NA FORÇA NO SUPINO
• SEM EFEITOS
POSITIVOS NA
MASSA MAGRA
• SEM EFEITOS POSITIVOS NA
REDUÇÃO DE GORDURA

6 ESTUDOS INCLUÍDOS
• EFEITOS POSITIVOS NA
PREVENÇÃO DA PERDA
MUSCULAR EM IDOSOS!
GLUTAMINA
• Aminoácido mais abundante no plasma sanguíneo e no pool de aminoácidos muscular

• Aminoácido não essencial

• Sintetizada a partir dos aminoácidos de cadeia ramificada

• Substrato energético para células de divisão rápida (enterócitos, linfócitos, cancerígenas)

• Sistema imunológico

• Síntese proteica

• Intestinal
<400 umol/L de glutamina
al

Dieta baixa em carboidratos reduz níveis


de glutamina
5 a 25% de queda nos níveis de
glutamina (redução plasmática e
muscular)
RESUMINDO
• Síntese proteica (processo de transaminação, doação NH2)

• Glutamina peptídeo ?

• Sistema imunológico e intestinal (substrato energético)

• Exercício físico pode reduzir os níveis ??

• Dieta pode interferir nas concentrações

• < 400 umol/L

• Adaptação ao estresse (HSP)


• 10 indivíduos saudáveis e ativos
• Grupo placebo e grupo glutamina (0,25 – 0,5 – 0,9 g por kg de massa livre de gordura)
• Suplementação feita 2 horas antes do exercício
• 60 minutos de corrida a 70% do VO2 máximo a 30 graus Celsius e 40-45% de humidade relativa do ar
• Participantes foram instruídos a manterem seus hábitos alimentares
• Exercício realizado após uma noite de jejum
• Analisar principalmente a permeabilidade intestinal e sintomas gastrointestinais
80 kg e 12% de BF
70,4 kg de massa livre de gordura X 0,9
= 63 gramas
• 8 atletas de endurance

• Grupo placebo ou glutamina (0,9 gramas por kg de massa livre de gordura dividida em 3 doses diárias)

• Uma semana de suplementação

• Exercício realizado após uma noite de jejum e suplementação de glutamina feira 2 horas antes

• Corrida de 60 minutos a 70% do VO2 max máximo a 30 graus Celsius e 12-20%


de humidade relativa do ar
• 23 atletas de luta

• 21 dias antes da luta até 5 dias depois da competição

• 21 gramas de glutamina por dia (3 doses) ou 26 gramas de albumina durante 10 dias (-5 +5)

• Perda de peso (5,7 kg)


180 kj por kg = 43 kcal por kg = 80 kg = 3440 kcal
92 kj por kg = 22 kcal por kg = 80 kg = 1760 kcal
54 kj por kg = 13 kcal por kg = 80 kg = 1040 kcal
5 kj por kg = 6 kcal por kg = 80 kg = 540 kcal
RESULTADOS

• A maioria dos atletas que perdeu peso teve sintomas de infecção do trato respitarório
superior. Porém, não houve diferença entre o grupo suplementado e o grupo placebo
“De acordo com essa meta-análise a suplementação de
glutamina não afeta o sistema imunológico, o
desempenho aeróbico e a composição corporal de
atletas”
RESUMINDO
• Efeito positivo em marcadores da saúde intestinal

• Resultados controversos com relação a imunidade

• Exercício não reduz de maneira tão significativa

• Quantidade alta (20 gramas por dia)


• 16 indivíduos saudáveis fisicamente ativos
• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares tradicionais
• Suplementação de glutamina + maltodextrina (0,3 e 0,3 g/kg) ou apenas maltodextrina (0,6 g/kg)
• 3 dias de suplementação antes do treino
• Exercício resistido para membros inferiores
• Avaliar as dores musculares e a redução na força
0,3 x 70 = 21 gramas
REDUÇÃO DE DORES
MUSCULARES
• 15 indivíduos saudáveis fisicamente ativos
• Suplementação de glutamina + maltodextrina (0,3 e 0,3 g/kg -26 g dia) ou apenas maltodextrina
(0,3 g/kg)
• 100 saltos a 60 cm de altura
• Força medida através da cadeira extensora
• Suplementação feita durante 4 dias
• Avaliar dores musculares, força e dano muscular (CK)
E COM RELAÇÃO A COMPOSIÇÃO CORPORAL?

• 31 indivíduos saudáveis
• Duração de 6 semanas
• Grupo glutamina (0,9 g/kg massa magra- 45 gramas) ou grupo maltodextrina (0,9 g/kg massa magra)
• Suplementação feita depois do treino e antes de dormir
• Treinamento resistido
• Avaliar composição corporal, catabolismo muscular e força
3 METIL HISTIDINA = MARCADOR DO CATABOLISMO PROTEICO
RESUMINDO
• Não possui efeitos significativos na performance, composição corporal e síntese/degradação
proteica

• Estudos relatam efeitos positivos nas dores musculares e na recuperação (menor perda de
força) – Sem controle de dieta

• Efeito da glutamina ou de um maior consumo proteico?

• Quantidades elevadas (>20 gramas por dia)

• Eficácia duvidosa
CREATINA

Mecanismo de ação
CREATINA
Mecanismo de ação

• Células satélites são células


progenitoras (tronco)
• Capazes de se diferenciar e se
fundir para aumentar o número
de fibras musculares existentes e
formar novas
• Envolvidas no crescimento
muscular normal, assim como na
regeneração após lesão
ou doença.
• Idosos!! (redução de células
satélite com a idade)
CREATINA
Mecanismo de ação
Fatores reguladores miogênicos (MRF)

• Fatores de transcrição que controlam a miogênese


• Envolvidos na estimulação de células satélites para proliferar e se fundir com
fibras musculares
• MyoD, Myf5, myogenin, and MRF4
CREATINA
Mecanismo de ação
Fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1)

• Efeito anabólico (mTOR – Fatores reguladores miogênicos)


CREATINA
Mecanismo de ação
Miostatina

• Fator de crescimento que limita o crescimento do tecido muscular


• Efeito anabólico
CREATINA
Mecanismo de ação
Aumento de retenção intracelular

• Creatina possui efeito osmótico


• Alguns estudos vinculam esse aumento de retenção intracelular com seus
efeitos anabólicos (MRF)
• 95% da creatina fica no músculo esquelético
• Aumento de retenção dentro da célula muscular
• Não aumenta retenção subcutânea, não aumenta celulite
CREATINA
Efeitos adicionais
• Distrofria muscular de Duchenne
• Doenças neurodegenerativas (Parkinson,Huntington, ELA)
• Diabetes
• Melhora do perfil lipídico Usos potencias!


Redução de homocisteína
Osteoartrite
Necessário mais
• Fibromialgia evidências
• Isquemia cardíaca e cerebral
• Neuroproteção cerebral e da medula espinhal (atletas de combate - concussão)
• Envelhecimento
• Depressão
• Gravidez (crescimento fetal, desenvolvimento intrauterino)
• 25 pessoas com IMC acima de 30 e DM2

• 12 semanas de estudo

• 3 treinos de musculação por semana

• Grupo Creatina (5 gramas) ou Grupo Placebo

• Análise de parâmetros glicêmicos


• Queda de hemoglobina glicada
• Queda de glicemia (teste de tolerância a glicose)
Além disso, fornecemos evidências convincentes de que a
suplementação de creatina pode modular a captação de glicose
nesses pacientes, principalmente por meio de um aumento no
recrutamento de GLUT-4 para o sarcolema.
• Embora a creatina não tenho respaldo suficiente em pessoas que já
tem um grau mais elevado de neurodegeneração, o uso dessa
suplementação como forma de prevenir o aparecimento de danos
cerebrais em populações de risco apresenta um bom respaldo
científico
• 5-10 gramas/dia
• Ativação de receptor
dopaminérgico (D1 e
D2)

• Ativação do receptor de
serotonina (5-HT1a)

• Redução da ativação do
receptor NMDA (efeito
neuroprotetor e
antidepressivo)
• Administração de
corticoide em ratos
reduziu BDNF (Fator
Neurotrófico Derivado
do Cérebro )

• Uso de creatina reduziu


a queda de BDNF

• Creatina aumenta PSD95


através da ativação da
via do mTOR

• BDNF e PSD95
aumentam
neuroplasticidade,
possuindo efeito
neuroprotetor
• Este estudo não é conclusivo sobre a eficácia da creatina na depressão
bipolar, mas sugere que esse composto possa ter um papel no tratamento
adjuvante nessa doença
• 6 gramas de creatina durante 6 semanas (humanos)

• 5 gramas de creatina durante 8 semanas (humanos)


• Depressão e dependência de metanfetamina
• O presente estudo sugere que o tratamento com creatina pode ser uma
abordagem terapêutica promissora para mulheres com depressão e
dependência de metanfetamina
CREATINA
Segurança
• Um dos suplementos mais seguros que existe

• Uso crônico de creatina (anos) com doses altas em populações especiais


(crianças, doentes) mostra-se totalmente seguro

• Não há necessidade de ciclar

• Não causa problemas renais

• Pode aumentar creatinina (fisiológico)

• Doses muito altas podem causar náuseas e diarreia

• Não é necessário aumentar o consumo de água quando se toma creatina


• Crianças 7-13 anos
• 4 meses de suplementação com creatina (0.1 g/kg)

• Crianças 3-12 anos


• 2 meses de suplementação com creatina (5 gramas)
Creatina
“Somente para atletas competitivos de eventos de grande
intensidade e curta duração, ou seja, atividades nas quais
predomina a utilização de fosfagênios, sempre em caráter
excepcional, seu uso é permitido.
Portanto, mesmo nesses casos, a recomendação é a de que em
geral não se deve usar a suplementação de creatina, sendo seu
uso aceito em raras ocasiões. Para os demais desportistas fica
estabelecida a recomendação de nunca usar”
CREATINA

• Saturação: 0.3 gramas por kg durante 5 a 7 dias (resultados mais rápidos)


• Manutenção: 0.03- 0.1 gramas por kg (3 a 5 gramas)
• Creatina monohidratada
• Horário indiferente
• Efeito crônico
• Sem necessidade de usar com carboidratos
• Após parar o uso os estoques de CrP voltam ao normal depois de 4 semanas em média
• Ficar atento com ganho de peso
• Cafeína não corta o efeito da creatina
• Não é necessário ciclar
• Aumento da retenção intracelular
• CreaT1 e 2
• Insulina
• Catecolaminas
• Maior efeito com a suplementação feita pós treino
• Sem efeito benéfico na performance ao adicionar carboidrato (70 gramas) junto
com a suplementação de creatina durante 3 semanas

• Sem efeito benéfico na performance ao adicionar carboidrato junto com a


suplementação de creatina durante a fase de saturação
ÔMEGA 3
• Ácido graxo essencial

• Efeito anti-inflamatório

• Efeito anabólico

• Melhora no perfil lipídico


• 27 indivíduos fisicamente ativos

• Grupo alto EPA (750 mg EPA 50 mg DHA), grupo baixo EPA (150 mg EPA 100 mg DHA) ou placebo

• 10 séries de 10 repetições de saltos

• Avaliar dor muscular e CPK


SEM RESULTADOS POSITIVOS
SEM RESULTADOS POSITIVOS NA REDUÇÃO DO DANO MUSCULAR
• 11 indivíduos saudáveis

• 14 dias numa dieta sem ômega 3

• Ômega 3 (2 g de EPA 1 g de DHA) – 7 dias

• Instruídos a manterem seus hábitos alimentares tradicionais

• 2 séries de rosca direta

• Avaliar marcadores de dano muscular


REDUÇÃO DA DOR
MUSCULAR EM ALGUMAS
ANÁLISES
It has been suggested that for the majority of athletes, ingestion of EPA and DF1A of approximately 1
to 2 g per day at a ratio of EPA to DHA of 2:1 would be beneficial in counteracting exercise-induced
inflammation and for overall health.
1.8 GRAMAS DE EPA + 1.5 GRAMAS DE DHA DURANTE 8 SEMANAS
AUMENTOU MPS DE UMA REFEIÇÃO RICA EM CHO E PROT
RESUMINDO
• Efeito anti-inflamatório (melhora na recuperação)

• Estímulo de mTOR (aumento na síntese proteica)

• Estudos não são unânimes

• 2-3 gramas de EPA+DHA

• Prejuízo nas adaptações quando usado pós treino?

• Utilizar com refeições

• Considerar o contexto
OBRIGADO E ATÉ A
PRÓXIMA!

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