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DIREITO DO TRABALHO II

Duração do Trabalho Remuneração Dignidade da


Pessoa Humana
-Disposições normativas de caráter imperativo:
Artigos 9º e 444 da CLT:
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo
de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na
presente Consolidação;

Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de


livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não
contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos
coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades
competentes.

Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste


artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta
Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os
instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de
nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas
vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social.

Artigos 7º, XIII e XIV, CF/88:

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e


quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho;

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos


ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.
-Regra geral é 8hr por dia e 44hr na semana – Art. 7º, XIII, CF e Art.
58, CLT:

Artigo 58, CLT:

Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em


qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias,
desde que não seja fixado expressamente outro limite.

-Súmulas 229, 428 e 429 TST:

SÚMULA Nº 229 - SOBREAVISO. ELETRICITÁRIOS

Por aplicação analógica do art. 244, § 2º, da CLT, as horas de


sobreaviso dos eletricitários são remuneradas à base de 1/3 sobre a
totalidade das parcelas de natureza salarial.

SÚMULA N.º 428 - SOBREAVISO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO


ART. 244, § 2º DA CLT

I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos


pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de
sobreaviso.

II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e


submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou
informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente,
aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o
período de descanso.

SÚMULA Nº 429 - TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR.


ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A
PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO.

Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT,


o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria
da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez)
minutos diários.
-Sobreaviso e Prontidão

Art. 244, parag. 2º e 3º, CLT:

§ 2º Considera-se de "sobreaviso" o empregado efetivo, que


permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o
chamado para o serviço. Cada escala de "sobreaviso" será, no máximo,
de vinte e quatro horas, As horas de "sobreaviso", para todos os
efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário
normal.

§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas


dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão
será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para
todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora
normal.

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