Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para Sempre Nós 2
Para Sempre Nós 2
Playlist
Sinopse
PARTE UM
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
PARTE DOIS
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO CATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESEIS
CAPÍTULO DEZESETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
PARTE TRÊS
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
EPÍLOGO
GOSTOU DO LIVRO?
Sobre a autora
Siga a autora
Leia também
VEM AÍ
“O CEO BILIONÁRIO RENDIDO PELA ADVOGADA DA SUA
descobrirem.
Eles são opostos, mas pelo bebê em seu ventre, vão ter que
fazer dar certo.
tomava, pois não estava louco como todos pensavam e nem tinha
nenhuma porcaria de problemas com drogas.
Com toda certeza, não havia tio mais babão do que eu. Ver
Maggie e Hunter formando sua família, sendo felizes, apesar de
Atendi.
Arnold Collins podia ser o que fosse, mas, ainda assim, era
meu pai. Eu não queria perdê-lo.
— Avisou a Maggie?
descontrolada.
pediu que comparecesse à sala dele logo às onze horas para tratar
sobre a reunião, já que ele não estará junto. — Balancei a cabeça
em concordância. — E ao happy hour de sexta-feira, que já está na
sua agenda desde então.
decepcionado. — Olha só, tão linda. Para que serve uma idade tão
boa, lindos olhos e uma beleza incomparável se não sai nem para
tomar uma cervejinha?!
E a escutei resmungando por todo o corredor. Caminhei para
fora da sala, prendendo o riso, carregando comigo minha caderneta
e o celular, fechei a porta em minhas costas, vendo que Susan
estava parada na porta da sala de reuniões.
alinhada.
Sorri de lado.
Segurei o sorriso.
— Bom dia — cumprimentei, parando ao seu lado. — Gosto
boca. Atitude que me fazia rir, até que ela pareceu bem mais
recomposta e conseguiu dizer que eu poderia entrar. Pisquei um
que dava vista para Nova Iorque em pleno vapor. Era horário de
momento.
da cidade.
— Oi.
— Filha! Que bom que atendeu. — Não, não era nada bom.
fácil de resolver.
— Johnson — a voz grave e baixa disse em minhas costas.
outras.
queria ter que sorrir e ser a boa filha enquanto tudo que ela me
devolvia era decepções.
— Eu venho às festas. — Não eram estas as palavras que
costumava falar.
Ele riu.
Nem sabia por que aceitei vir. Era apenas uma advogada,
analisava contratos, fazia alguns trabalhos além disso, mas a
questão é que não havia por que comemorar um novo cliente, não
— O que foi?
— Vamos, tome algo mais forte, tudo que vai conseguir com
esse champanhe é uma sensação de instabilidade e pensamentos
ruins. Com mais álcool, você vai ficar mais alegre. — Ele balançou a
mão para um dos garçons do bar que havia sido fechado apenas
para a pequena festinha da empresa.
— Posso saber por que está com cara de quem vai surtar a
qualquer momento?
— Sei que sabe de tudo sobre o meu passado, Alex, sei que
também é muito fechada para si, mas estou aqui, caso precise de
ajuda ou apenas para conversar. — Encolheu os olhos.
Encolhi os olhos.
Sebastian riu.
— Já eu, sou um ótimo dançarino. — Piscou, galanteador. —
pessoas dançando.
Abaixei a cabeça.
— Não tinha uma música mais apropriada — brinquei. Pouco
ombros, subindo minhas mãos por sua pele até que meus dedos
fora do eixo.
Ele riu.
novamente.
subindo.
que ele me levasse para dentro, segurando minha mão, e logo sua
boca avançou sobre a minha.
Domando.
Puta merda.
apenas aquilo.
momento.
Sorrio.
Sorri.
Ele não voltou a se casar, apenas teve uma filha com outra
mulher e morreu quando completei dezesseis anos. Amber já tinha
doze nessa época e nos tornamos inseparáveis. Ela era órfã de mãe
e morava com a avó. Foi minha melhor amiga e nos tornamos parte
uma da outra. Mesmo que mamãe odiasse minha aproximação com
acordaram?
Abaixei a cabeça.
— Por que fez isso, sua maluca?! Podia, pelo menos, ter
esperado se ia rolar uma rapidinha pela manhã. — Lancei-lhe um
fácil ceder e pedir que suma da minha vida até que precise
novamente de dinheiro.
barriga, como aviso para calar a boca, antes que decida tirá-la do
cargo de melhor amiga. — OK, vou ficar quietinha. Prometo.
parava de tocar.
— Oi.
minha doce fugitiva já deve estar longe. Que pena, pensei, sorrindo
cama.
— Mamãe, já disse que não tenho como te dar isso.
sexta-feira.
sabe que quanto mais o tempo passa, mais velha fico, e sabe o
quanto isso me deixa deprimida. Odeio me sentir uma fruta velha e
apodrecida. — Fez drama, e eu fechei os olhos. — Vai, filha, é só
hoje, prometo que paro de perseguir essa loucura pela juventude.
morno.
algo?
Virei os olhos.
— Eu realmente não vou ficar discutindo isso no trabalho. —
Pisquei, entrando em meu escritório e a ouvindo resmungar algo
sobre crianças bobas. Encostei-me na parede, fechando os olhos,
Eu sabia que teria que voltar para a empresa, não era meu
dia de atendimento no escritório e assim fiz: na parte da tarde, voltei
e cumpri com todas as minhas atividades do dia, tomando cuidado
para não sair da minha sala e nem aceitar nenhuma reunião com o
senhor Collins.
— Eu mesmo...
para me demitir?!
Arnold que queria muito o cargo, mas que não podia fechar o meu
escritório por algumas questões. Ele disse que poderia equilibrar os
que aguardava.
Ele me seguiu.
privado — resmunguei.
Inspirei fundo.
Me encolhi.
aquele estrago.
cílios longos como um véu sobre os olhos verdes, a barba por fazer
e tudo mais era uma combinação e tanto. Além do terno escuro que
costumava combinar com a gravata.
olhar para trás, sabendo que, se o fizesse, ele estaria com os olhos
focados em mim, pois sentia minhas costas queimando na medida
normais, que acabaria por adotar uma criança e cuidaria com muito
amor. Só que, nesse momento, sinto todo meu corpo tenso, pois
não estou apenas grávida, estou grávida do meu chefe, com quem
calça.
Engoli em seco.
Sorri, sabendo que seria uma mãe muito melhor do que a que
tive. Que iria mostrar minha melhor versão apenas para ele. Ou ela.
Suspirei.
mulher.
— Aquele vermelho que compramos na última semana. —
Suspirei.
que ele fique sozinho essa noite. Acho que devo esperar outro
momento. Uma ocasião mais calma para contar algo tão importante,
Collins é enorme e tem muita gente. Sabe que fico tonta com isso.
Revirei os olhos.
— Sim, nem foi mais ver a gente, titia. — Fez voz de bebê,
colocando Heitor em pé em seus braços. Era uma ótima turma,
diferentes.
— Você tem que visitar mais a gente, Alex. Luna está dizendo
que, quando não tinha todos esses bebês, você até levava
chocolate — Jenner disse, e eu encarei a garotinha, a maior de
todos eles, que tinha um enorme bico nos lábios rosados.
Alex quer pegar todos. — Em breve, você vai ter um só para você,
meu subconsciente gritou, deixando claro que eu queria muito
aquilo.
novamente voltei para Luna, que se sentou no meu colo e não saiu
mais.
— Você está enorme, Luninha — brinquei, pincelando seu
nariz pequeno. — Lembro-me de como era pequena e rosada,
pequenina.
para alguém que já passou pela minha cama. Sei que a indiferença
de Alexandra Johnson me incomodava demais e, por esse motivo,
ficava irritado quando se tratava dessa diaba de olhos claros, lábios
vermelhos e corpo curvilíneo.
falar algo no ouvido de Luna, que pulou do seu colo. Ela se levantou
em seguida.
alvo. Olhei ao redor para ver se não atraí nenhum olhar curioso,
parei ao lado de Alexandra e da pequena garota, que me olhou com
curiosidade.
rir.
sei o que havia entre nós. Mas sabia que meu desejo por ela não
tinha acabado em uma única noite e sentia que precisava fazê-la
entender que não podia simplesmente me deixar de quatro por ela.
fato que você ignora todos os meus avanços para falarmos sobre o
que aconteceu.
Franzi o cenho.
— Cadê Sky?
falar com você, para cobrar, pela milésima vez, uma visita sua.
Sorri.
— Vocês deveriam vir me visitar, agora nem sei como
— Quando sua mãe for embora, iremos, sabe que ela não
perde a chance de atacar Skyler. — Fechei os olhos, balançando a
Estou tão feliz que vai ter um bebê! — exclamou no exato momento
em que a porta da minha sala abriu, me fazendo pular ao dar de
boca. O suspiro saiu alto dos meus lábios e vi que Amber desligou a
videochamada rapidamente, sabendo que brigaria com ela por ter
me entregue tão facilmente.
minha direção.
encontro? Estou tentando vir aqui sem que tenha dez dos meus
funcionários há mais de três horas.
aquele questionamento.
ótima coisa. Além do fato que eles precisam de você para o resto da
vida — brincou, me fazendo abrir os olhos para encará-lo, vendo
que ele parecia meio perdido. Engoli em seco. Seus olhos focaram
nos meus e, enquanto Susan falava sobre alguma amiga que se
tornou mãe e contava as peripécias do filho, só observava a
expressão desolada de Sebastian Collins, tentando entender o que
acontecia.
Sebastian não parecia o cara que iria ficar extremamente feliz
em ter um filho agora, depois de ficar quase dez anos em um
hospital psiquiátrico, de estar finalmente retomando à vida e de
estar no topo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos,
buscando seus objetivos na melhor idade para mulheres.
Ela riu.
— Sim.
apenas foi uma noite, não sei se você tem algum relacionamento
fixo ou algo.
Sorri de lado.
— Sinto que, se for até o fim com isso, veria todos os dias a
Revirei os olhos.
Suspirei.
Sorri.
Hunter Cooper.
Vir visitar papai não deveria ser uma merda, mas, para mim,
como pai e pessoa, não tenho tanto o que dizer, na verdade, parte
de mim ainda estava presa à uma mágoa passada.
suporte ao lado da cama. Não que ele tivesse tido algum avanço.
Meu pai mexia as mãos, os pés e falava quando tinha coragem. Só
estão vivendo suas vidas. Saudades dos meus gêmeos já, e nem
faz um dia que eu os vi.
Sorri.
Ele riu.
Sua tia. Eu. E uma hora ou outra, nossos filhos. — Sorri com a
menção da tia Karla, em memória apenas, depois de muito sofrer
apenas isso. — Estou morrendo de medo disso. De ser pai. Não sei
se vou ser um bom para meu filho.
Ele riu.
equívoco, que você não quis dizer isso e que vão, sim, ter esse filho.
O meu neto, não toque nos netos de um velho que está entre a vida
e a morte — resmungou, e ri a contragosto.
— Isso não diz que vou ser um bom pai, papai. — Revirei os
olhos.
existisse.
— Quem é a garota?
seu espaço, sabendo que não poderia fazer muito enquanto não
fizesse o maldito DNA.
feito a coleta, não esperei duas vezes, pois, mesmo achando uma
bobagem, fui até a clínica que Alexandra me deu o cartão, fiz a
erros.
ela.
precisava saber.
— Posso sair com você, mas não posso ficar muito, tenho
que resolver alguns assuntos. — Ela sorriu, batendo palmas,
Susan riu.
Nem um pouco.
Quando a clínica ligou dias depois, dizendo que o resultado
estava pronto, não hesitei em ir buscar, corajosa sobre o resultado,
pois sabia exatamente o que acontecia em minha vida. Confesso
que tentava não me importar com o fato de Sebastian realmente ter
ido fazê-lo, sinal que ele acreditava que eu poderia estar tentando
porém, sentia certo alívio nisso. Saber que Sebastian não fazia
questão de ser pai era a parte boa. Eu poderia ir para qualquer lugar
do mundo, cuidar da pequena vida que crescia dentro de mim e tudo
ficaria bem.
Ele não se importava em não ter um herdeiro. Maggie já
completamente diferente.
manhã.
Forcei um sorriso.
— Preciso falar com Sebastian, ele está? — Senti minhas
traquina. Sabia que tinha entendido que havia algo mais do que um
simples contrato.
Sorri, agradecida, sabendo que, apesar de não estarmos
mais namorando, era feliz por ele ter seguido sua vida com quem
namoro.
ido até lá e ter feito o exame enquanto disse que não quer ter um
filho. — Joguei as palavras, tentando ver se ele colocaria na mesa
sua intenção.
abrir sem responder minha pergunta, sinal claro de que não havia
mudado de opinião. Ao mesmo tempo em que isso me consolou,
homem o suficiente para ser pai deste bebê, não queria isso,
sabendo que afundaria meu futuro. Porém, uma parte de mim
datas.
como agora. Talvez a ideia de ser como meu pai era perturbadora
demais para ser enfrentada facilmente.
Me joguei no sofá, mas não aproveitei nem um segundo da
estavam.
E foi ali que eu vi. Não importava o pai que Arnold Collins
havia sido. Eu não era ele. Éramos muito diferentes. E eu não faria
com meu filho ou filha o que ele havia feito comigo.
para contar a ela que vamos ter mais um herdeiro Collins em breve,
que provavelmente não vai ter essas penugens loiras suas. — Alisei
um pouco a cabeça da pequena garota. — E, se for menina, vai ficar
empinando aquele nariz atrevido em minha direção. Igualzinha à
mãe dela.
Pincelei o nariz de Mel, a escutando resmungar e me chutar
com aqueles pezinhos pequenos.
assustada.
lado.
— Não sei o que falar. Te dou um soco por ser tão babaca
com Alex ou apenas digo que você tem um puta de um bom gosto?
Suspirei.
primeira ultrassonografia.
Inspirei fundo, sentindo meu corpo nervoso com a
perspectiva, ainda sabendo que deveria esperar por uma resposta
final de Sebastian sobre se ele iria querer ou não acompanhar a
gravidez. Só que quando tentava ser racional e pacífica, meu
cérebro me lembrava de que ele abdicou disso quando deu a
sugestão do aborto.
— Quando você irá para casa? Não acha que já ficou tempo
Que se foda o que ela achava. Nunca foi uma mãe quando
precisei, e não será agora que irá ser.
— Acho que você não quis dizer isso, Alexandra. Sou sua
mãe! — Sorri.
— Sim, mas nem por isso sou obrigada a aguentar você
Engoli em seco.
Kaylee. Dinheiro.
Parabéns, mamãe!
garotinha.
vida virava de cabeça para baixo e nunca mais seria apenas você.
Sempre teria aquela pessoa dependente, seja por amor, dinheiro ou
pelo simples fato de que ela despeja toda sua confiança em cima de
você.
pela filha.
coração ali. Que tem todos seus pensamentos. Se ela está bem, se
não sente dor ou se ninguém está a machucando.
— Meu Deus, você faz cara de bobo quando olha para ela! —
exclamou, rindo enquanto batia palmas.
— Não faço nada. Estava apenas pensando em como será
quando o bebê nascer. Normal. Aposto que Hunter fez isso. —
Apontei para a dupla incompleta que Maggie trouxe a meu
escritório, e ela riu.
quer nada, enquanto aquele negócio não fechava logo e, assim que
fechou, coloquei a caixa no chão com impaciência.
Fiquei sem reação, só fui processar que não poderia falar mais com
você quando percebi que já havia ido com esse seu nariz petulante.
Ela riu.
muito, foi imaturo falar que queria que tirasse, eu estava assustado,
com medo de acabar sendo como o exemplo de pai que tive durante
a vida. Quero muito cuidar do meu filho. Estar ao seu lado durante a
gravidez. Poder escutar seu coraçãozinho e saber se eu vou levar
com muita facilidade. Algo que desejava fazer desde que ela fugiu
do meu apartamento, semanas atrás.
feitiço. — Não pode sair me beijando a cada vez que sentir que, se
Franzi o cenho.
Mas o quê?
Alex abrir a porta de vidro e passar por ali como se estivesse visto a
própria figura de Lúcifer. Segui atrás, passando pelo guarda, que a
Sorri.
Desviei o olhar.
insiste.
— Vamos conversar.
— Não vamos, não. Não acho que falar sobre meu filho em
— Não. — Sorriu.
enxurrada de ironias.
acabei de dizer.
Encostei a cabeça no banco e deixei minha imaginação voar
Merda.
rapidamente.
Ele arqueou a sobrancelha.
Inspirei fundo.
caminho.
que precisa.
Só que quero mostrar que posso ser o que ele precisa, quem ele vai
precisar mais na frente.
— Posso muito bem dar uma boa vida ao meu filho, Collins
— rebati.
calmamente.
Obrigado, Alex.
— Não é porque deixei você fazer parte disso que vou voltar
rebateu.
do fim, pois, para não acabar sendo preso, me prendi naquela rede,
sendo um dos peões em seu jogo. Foi dinheiro desviado da conta
dos meus pais, negociações ilícitas e, quando vi, já estava me
afundando. Ficou pior quando Jason se envolveu com a pessoa que
eu mais amava no mundo. Maggie. Ela foi o meu ponto fraco
quando tentei sair, ele manipulou muito bem os fatos para que
minha menina perdesse Hunter, o apoio da minha família e quase ir
presa por toda sua vida em um assassinato que não cometeu.
Eu, bom, não vi nada diante disso. Estava mal demais para
conseguir salvá-la, ou, para ao menos dizer que ela não tinha nada
a ver com a minha sujeira. Em uma das festas, uma bebida com
drogas disfarçada foi só o caminho para acabar em uma cama de
hospital, completamente entre a vida e a morte.
Hoje, dez anos depois, ainda não consigo conviver bem com
meus próprios fantasmas. A verdade é que meu pai errou em não
— Estão namorando?
— Um filho?
Alex?
Ela suspirou.
redor.
— Vou ali na recepção rapidinho e já volto para vemos esse
Ela sorriu.
— Eu sei como é.
— Vou fazer isso agora com todo amor que tenho dentro do
barriga de Alexandra.
deixou claro que não estou disponível. A verdade era que até
estava, só que não estava a fim de relembrar passado nenhum.
Alexandra Johnson.
Sinceramente, eu a achava demais. Era muito bonita,
inteligente e com toda certeza seria uma ótima esposa. Só que ser
pai era o suficiente pelos próximos dez anos. Não sabia se estava
têm que estar na mesma sincronia para fazer dar certo. Senão, tudo
vai por água abaixo rápido demais.
Segurei a risada.
Alex nada via era meu filho. Uma parte minha e daquela mulher.
— A Rachel, de Friends, se você assistir, irá compreender. —
Ela me lançou um olhar contrariado. — O quê? Não me julgue,
Ela riu.
Rimos.
mãe.
eu desistiria da vida.
exatas palavras: “eu dormi com ele primeiro que você” — completei
com voz debochada. — Isso é tão babaca.
— Como assim?
— E foi!
filho e olhar para minha obstetra e: “Oi, doutora, quando é que o pai
do meu filho vai fazer um filho na senhora também?”
orelha.
ela.
Samantha?
— Não, não disse isso. Só disse que não vejo motivo para
você não sair. — Deu os ombros.
— Olha, Maggie, pensa como seria estranho eu estar no
— O quê? Não deveria ter? Ela vai ter um filho meu, eu vou
ser pai, vamos estar conectados de uma forma que não tem mais
Hannah no ar, que tinha pegado quando fui visitar papai no hospital.
Dou risada.
— Foi ver a irmã no Texas, segundo Hannah. Eu queria
irresistivelmente fofa.
sentindo meu coração errar uma batida com o nome escrito à mão.
Sebastian Collins.
me apaixonar por Sebastian Collins, não ia, não podia. Não poderia
cair novamente nessa mesma armadilha.
— Quando você pretendia me contar que vai ser pai? — A
seus traços.
segredos.
Ela deu uma risadinha, se levantando rapidamente. Parou ao
quase não acreditei. Depois de anos tentando ter filhos, Deus havia
me presenteado com dois. Dois filhos maravilhosos.
deixei vocês fora da minha vida por tanto tempo. — Abracei minha
mãe, alisando suas costas com cuidado, e sorri.
— Bom dia, Alex, depois de descobrir que você vai ser minha
amor de Deus!
os olhos em mim.
— Pelo que?
Collins me deu que fez meu coração parecer uma banda de rock
digna de um prêmio. Tentei respirar, segurando o celular contra meu
distrairmos um pouco.
“Fica de olho, fiquei sabendo que o filho da puta foi para Nova
Iorque. Eu não faço ideia do que ele quer aí, mas a tia dele fica
dizendo que foi a negócios e para ver a irmã”.
Franzi o cenho.
Segurei o sorriso.
minha atenção.
lacre ao ver que era destinado a mim. As três fotografias que caíram
de dentro me fizeram estremecer. Sebastian e eu nos beijando na
maneira que dava muito espaço para imaginação e, por último, uma
cópia do teste de DNA que entreguei a ele.
muito o trabalho dela, senhor Collins, ela não quer que nenhuma
notícia venha prejudicar a forma que ela consegue as coisas. —
Inspirei fundo.
Nem sei por que estava tão preocupado. Talvez fosse o fato
de a secretária ter falado que ela ficou um pouco instável, ou porque
prezava tanto pelo trabalho que se sentiu ameaçada com tudo. A
Que porra era aquela?! Agora eu teria que dar a palavra final
que levaria Alex diretamente para um encontro com um inglês
maldito qualquer?! Segurei a vontade de mandar Susan para a casa
Sorri de lado.
Alexandra se levantou.
— O destino, é? — alfinetei.
Ela riu.
Segurei a risada.
mim.
querer isso.
imperceptível.
direção e segurei sua cintura fina com firmeza contra meu corpo
enquanto deixava os meus dedos tentando desgrenhar o penteado
dela.
Ela geme com nossas línguas dançando juntas, me fazendo
risadinha.
— Você é charmoso demais para eu ter que resistir, senhor
Collins. — Tocou meu rosto e nos encaramos, respirando ofegantes,
não posso fazer isso. Não posso dar mais motivos para ouvir coisas
sobre mim.
— Eu sei.
— Do quê?
estava me pedindo. Não, não vou deixar que um erro de ambos leve
de mim uma ótima funcionária e nem tire o emprego que ela
não acontecer nada entre nós nunca mais, mas não vou demiti-la
por causa de gente babaca que não acredita que uma mulher não
pode chegar alto sozinha.
— Não posso ficar chorando sempre. Não sei como vou lidar
estar aqui para o que precisar. Para secar suas lágrimas quando os
hormônios atacarem. — Ela riu. — E eu não vou desistir da melhor
Engoli em seco.
— Desculpe! — a mulher disse, praticamente soluçando, e
— Peço, pela primeira vez, que você use sua maldita posição
nesta empresa e dê um jeito nisso. — Me abanei, sentindo que a
Ele riu.
risada. — Acho que sua secretária amou o show ao vivo, se não for
falar com ela, o negócio vai ficar um pouco feio.
Arqueei a sobrancelha.
que fazemos quando não estamos em nosso juízo normal. Não falo
que foi um erro pelo bebê… — Inspirei fundo. — Mas foi um erro
com quem eu fiz. Ele é incrível, Hunter, só que não é para mim. E,
agora, a empresa vai ficar sabendo do meu maldito caso de uma
noite com o chefe e minha vida vai ficar ainda mais bagunçada.
Ele estava com o rosto tão sério que era uma versão dele
que pensei que nunca iria ver.
disse, irritado.
Inspirei fundo.
Eu iria vencer.
Eu iria vencer.
papel na mesa — e deixou isso comigo, disse que foi esquecido lá.
Achei que poderia entregar para ela.
Eu não deveria ter ficado tão perturbado com isso. Ele era
casado com minha irmã. Teve um passado com Alex, sim, mas era
exatamente isso, passado. Sabia que ele tinha um carinho especial
— Não estou com ciúmes. Mas você ficar cercando sua ex-
namorada quando é casado não me parece algo normal… — Ele
Encolheu os ombros.
queria falar isso. Queria xingá-lo e discursar sobre como ele deve
ser fiel à minha irmã. Mas tudo que saiu foi isso!
Ele riu.
besteira.
Paciência. Você não pode socar a cara do seu melhor amigo, vulgo
cunhado filho da puta. — Sou um homem casado.
como iria abordá-la sobre isso. Sem direito nenhum, sabia que não
seria fácil.
garota ficou cheia de moralismo, acredita que ela insiste em ter essa
criança?
falou.
como é ter uma criança sem um pai. Eu tive que criá-la sem o
maldito pai e não quero que minha filha seja taxada como estragada
“Parece que a mãe dela armou uma cena. Não entendi bem,
— Ela deve ter ido para minha casa, Sebastian. Alex fica
muito mal toda vez que a mãe arma alguma coisa — xingou a mãe
da amiga e inspirou fundo —, vou te passar o endereço. Cuida dela
por mim, por favor.
Johnson era o tipo de mulher que nunca deveria ser mãe e pensava
nisso como uma coisa horrível.
Inspirei fundo.
Ele riu.
— Minha mãe é terrível. Ela pensa que vou dar dinheiro para
as besteiras dela — resmunguei com raiva. Uma parte de mim dizia
que não devia despejar isso em cima dele, mas já foi.
riu.
apartamento.
sentido do mundo.
Faz?!
— Jura?
Sorri.
Me afastei.
perfeita.
As bochechas rosadas, de maneira adorável, deram a ela
tudo que precisava no momento para perder a sanidade: doçura.
que foi realmente um erro naquele dia? Diga e nunca mais volto a
tocar em você.
— Eu não… consigo.
Sorri.
que não teria outra chance de estar com alguém tão bem, tão em
paz de espírito, então, deixei que meu corpo se inclinasse para a
Ele riu.
— Por qual motivo está demorando tanto para tirar suas
roupas? — brincou, beijando-me em seguida; abri a boca para
recebê-lo, enquanto sua língua bailava contra minha, dançando livre
em minha boca, arrepiando meus pelos, me fazendo estremecer
com ele, enviando sensações por todo meu corpo antes de seus
lábios os abocanhar com fome, sugando entre os lábios. Me permiti
ofegar, excitada e querendo extremamente aumentar o ritmo das
coisas.
que fugiu da minha cama. Mas isso não mudava o fato de que ela
era a mãe do meu filho. Desde que essa frase se tornou real, nós
guiarem até a mesa onde havia algumas bebidas expostas. Por puro
hábito ruim, bebia uma dose todos os dias depois do trabalho. Servi-
essa não podem acontecer. Um bebê tem que ter toda uma
estabilidade.
Ela riu.
— Por quê? Talvez seu motivo de não poder seja mais forte
que o meu.
Sorri. Meu motivo de não ficar com ela era único e exclusivo
meu, egoísta, pois não queria um relacionamento, queria aproveitar
a vida.
Ela riu.
Quem quiser ficar comigo a partir de agora vai ter que amá-lo, pois
sobrancelha.
mas, se um dos dois quiser dormir com outras, deve romper antes.
— Ela sorriu de lado. — Jantaríamos juntos, compartilharíamos
Sorri.
nos dedos as ideias que poderia ter para convencer essa mulher. —
E fizemos sexo novamente sem nem ao menos falar sobre nossa
definição.
e azul que parecia me atrair toda vez que pousava sobre mim me
desarmou. Eu estava completamente ferrado. Independente de qual
mãe.
Segurei a risada.
Me afastei, o encarando.
Sorri de lado.
O homem sorriu.
Inspirei fundo.
Segurei a risada.
— Antes era mais fácil responder. — Ele me encarou,
arqueando a sobrancelha. — Era só dizer: não sendo gêmeos. —
Dei os ombros, e Sebastian riu. — Agora, eu não sei. Quem vier vai
Ele riu.
— Branca de Neve?
Collins!
Meu coração saltou. Ele era tão bonito. O cabelo loiro caindo
a minha cara.
Engoli em seco.
Ele riu.
Franzi o cenho sem saber que diabos ela falava. Susan era
praticamente perfeita, foi uma perfeita Barbie na faculdade, adorada
bons objetivos. A vida não era realmente uma carrasca com ela,
pelo que conheço, mas, por experiência própria, sabia que nem tudo
era fácil.
fez rir. Logo ele retornou, segurando minhas roupas em uma mão e
fechou a porta com outra. — Pelo amor de Deus, como ela entrou
realmente ir.
bagunçada.
almoço na casa dos meus pais iria dar. Arnold, com toda certeza,
estaria presente por videochamada, já que sair do hospital, nos
últimos tempos, seria como se matar.
exame de DNA em minha casa veio como um tapa na cara, mas foi
o suficiente para sabermos em que caminho estávamos seguindo.
tudo que eu tinha era pontas soltas. A mãe dela costumava chorar e
dizer que a filha queria vê-la infeliz, enquanto Alex dizia que ela
que eu era a pessoa mais indicada para falar com a mulher. Era o
chefe dela, o dono da casa e, com toda certeza, ela não usaria o
eu ser uma boa funcionária e porque não usei da má-fé para fazer
mal a vocês com os documentos que tinha. — Encolheu os ombros.
— E se eles começarem de novo com o negócio de casar-me?! —
praticamente gritou, me fazendo rir.
— Olha, sendo sincero, tenho medo desse papo aí também,
mas Maggie e Hunter vão estar lá e acredito que as coisas ficarão
família Collins! — Ela pareceu meio pálida. — Mas alguém vai estar
lá?
Segurei o riso.
para perto.
A casa dos Collins era enorme, com um meio muro que era
completado por grades que davam a visão para o jardim cheio de
flores e algumas árvores. Mais adiante, havia uma casa de dois
Segurei a risada.
esvoaçante, que não deixava nada evidente. Nem teria como deixar,
só dava para sentir ou ver quando estava sem roupa.
expectativa.
ponta.
cumprimento.
— Isso mesmo.
pura doçura, depois eles correm para todos os lados, você fica louca
e começa a questionar o seu amor por eles.
foi pega pelo pai em algum canto da casa. — Minhas perninhas, oh!
É pequenas! Não é certo. Mamãe!
formação.
Nunca estive numa reunião familiar com tantas pessoas. A
última vez que tive uma sensação próxima a essa foi quando papai
ainda estava vivo, no nosso último Natal, quando tio Jacob veio e
trouxe as filhas. Os barulhos e a alegria finalmente haviam voltado
àquela casa. Kaylee não estava presente, o que tornou tudo ainda
mais familiar.
coisas ilícitas.
nós sabíamos que papai não iria durar muito. Infelizmente, era difícil
admitir isso. Ele estava debilitado demais; o tempo não tinha sido
caiu rapidamente. — Obrigado por fazer tudo mais fácil para mim. —
E por não desconfiar da paternidade do meu filho, quis acrescentar,
viria.
liguei o som, muito tranquilo, sabendo que nada do que viria dali
poderia me tirar do meu destino.
Um mês depois
maneira que fez meu coração bater mais rápido toda vez que
pousavam sobre mim. Inspirei fundo, lembrando os motivos para
caminhar para o banheiro comigo em seu colo. — Não sou tão leve
assim, senhor Collins — falei, em meio a risadas.
— Você é magrinha, Alex. Nem pesa. — Me afundou na
banheira com cuidado, me encaixando sobre seu colo na mesma
medida. — E Susan viajou para o Texas, a secretária disse que foi
resolver um problema familiar.
Franzi o cenho.
— Não me recordo.
espantasse.
lado.
— O quê?
escondendo da sua própria mãe, Alex. Sei que a ama, que ainda
alimenta uma esperança pequena de ela mudar, mas ela sempre
rosa.
ela fez com você em relação a Robert, não vale a pena acreditar em
uma mudança. Precisa ser forte.
A ouvi gargalhar.
no ar.
Engoli em seco.
não havia falado com ela por medo? Será que ele via em Susan
algo a mais do que apenas uma colega de trabalho?
disso.
meu corpo ficar tenso ao ver a ruiva sentada em uma das cadeiras e
soube que a noite seria muito longa. O homem ao seu lado parecia
bem mais velho que eu, vestido com roupas sociais um pouco mais
despojadas, e estampava um sorriso prepotente para a irmã. A
única coisa que eu sabia dele era seu nome e algo em mim
Susan.
Aproximei-me da mesa calmamente, tentando entender a
maldição que me foi jogada e por que o destino era tão filho da puta
comigo. É claro que encontrar meu ex-namorado em um encontro
às cegas preparado por sua irmã não era o destino, mas, sim, uma
armação muito bem planejada. Entretanto, mesmo que isso
enviasse notas de terror por todo meu corpo, segui em frente.
claro que não acreditava em nada que ela fez tudo de maneira
inocente. Não. Ela não roubaria o teste marcaria um encontro com
Ela riu.
Bati na mesa.
— Eu não vou discutir isso com você. Chega, já basta ter sua
presença no Valley, pode me explicar o que diabos faz voltando à
minha vida? Tudo já não ficou claro o suficiente dez anos atrás? —
Ele riu.
outra. — Você recusou uma vez, pois era jovem e imatura, mas não
irá cair no mesmo erro novamente. Está grávida, em alguns meses,
vai precisar de uma casa, um lar para criar o bebê.
Você pode ter Kaylee ao seu lado. Sei que, de alguma forma, tem
dedo dela em tudo — continuei, não era algo surpreendente, ela já
se juntou a ele uma vez. Como Nana disse, não havia redenção
para pessoas como minha mãe. — Mas, se continuar com isso, eu
não vou pensar duas vezes em aplicar uma denúncia em cima de
você.
Inspirei fundo.
Ele riu.
— Vai. E, quando cair, eu vou estar lá para segurar sua mão,
pois, infelizmente, é a única que se estenderá. — Alisou meu ombro,
e senti meu corpo ardendo em uma repulsa silenciosa. — Vamos
criar essa criança juntos, Alex. Porque aquele filho da puta não pode
ser o pai…
relação a tudo.
completamente desestabilizadas.
ia.
Foram amantes? Ele a fez algo ruim? Ela era apaixonada por
ele?
Como disse mais cedo, a única razão para sair com ela foi o
fato de ter mencionado que Alex havia aceitado também, com uma
vontade incoerente de estar presente e estragar todo maldito
Só sei que não conseguia mais pensar nela sem esse maldito
pronome possessivo.
dois anos antes, nunca tinha estado tão bem, os pesadelos sumiam
quando estava ao lado dela. Como se eles a temessem. E seu
cheiro e sua risada eram uma das coisas mais frequentes em meus
dias.
agora era estar com Alexandra. Então, sim, eu estava bem. Só que
a intensidade de estar bem era demais para mim.
nós.
voltaria, nem que Susan armaria para nós. Sei que não quer
escândalos na empresa, e eu sou cheia de pontas soltas…
você.
presenciou hoje, ter segredos acerca do meu passado não era algo
que me agradava. Afinal, sabia mais sobre ele do que ele sobre
mim.
Sorri.
pessoa ser canalha com a outra. E o que ele quis dizer com apoiar
você, sendo a única mão que se estenderá? — Fiquei tensa.
época, eu agradeci aos céus por ter um pai tão maravilhoso e que
me ensinou mais do que eu poderia pedir. Ele sempre me dizia que
honra não se compra, se constrói.
Minha mãe errou conosco pela milésima vez e, ainda assim,
cobrou honra. Não havia honra nela. Não quando não tinha feito por
merecer.
Inspirei fundo.
“Eu dei um passo para trás. E fugi, deixei Valley com uma
bolsa de viagem pequena e um objetivo de que nunca seria como
ela. Eu não tinha ninguém, era uma menina ainda e, mesmo assim,
sempre foi eu apenas”.
depois de tudo.
— Novamente…
Santa ironia!
últimos exames. Sim, mudei de médica, não por estar com ciúmes
de Sebastian — talvez um pouco —, mas, sim, porque era
se ela viu o filho da mãe andando por lá, só que, segundo ela, não
apareceu e nem sinal dele na fazenda.
costas.
Calma, ok? Vai ficar tudo bem. Temos muito tempo para
descobrirmos sobre como sermos bons pais. — Alisou minha
bochecha. — Sabe o que poderíamos fazer?
Arqueei a sobrancelha.
Sua desculpa para isso era que, ao voltar a sua vida, teve
que assumir a empresa, aparecer cada vez mais na mídia e os
ternos pareciam se tornar cada vez mais a sua peça favorita.
que ler não vai nos dar a fórmula mágica para acalmar o choro deles
durante a madrugada.
Sorri.
— Acho que podemos fazer isso. — Beijei a sua mão que
estava enlaçada na minha.
Você foi a grávida com início de gravidez mais calma que já conheci.
Sorri.
Ela riu.
criança.
A forma que Alexandra mexia as mãos, inquieta, dava para ver que
apoio, mas sabia que não ia conseguir fazer isso enquanto não
descobríssemos o sexo do bebê.
Ela me encarou.
— Eu juro que vou morrer de nervosismo ainda hoje. —
virou minha informante. Ela disse que Alex tinha medo de enfrentar
o problema que Kaylee significava e fugia disso.
estavam vermelhas.
“quinhentos” netos antes que seu último sopro de vida fosse dado.
Eu o amava, mas isso não aliviava nada.
mim.
Só que não era meio hipócrita da minha parte querê-la
apenas para mim enquanto ficava pensando em como manter minha
liberdade?
— De que?
sexo — a observei engolir em seco — que não sei como irei ficar se
ele não me mostrar isso hoje. — Apertei sua mão e toquei alguns
novamente.
Ela se sentou.
Julia?
A médica riu.
Era uma menina. Uma menina! Eu juro que pensei que seria
dela entre as mãos, e beijei seus lábios. — Uma menina. Ai, meu
Deus…
Segurei a risada.
Ela riu.
— Ela vai chorar para sempre, Sebastian, vai ser sua para
sempre. Por toda a sua vida a terá e você vai ter que crescer por
medo de errar, ela estava sendo isso para mim. Ela e a mãe dela.
As mulheres que tomaram conta da minha vida sem nem ao menos
perceber.
— Eu sabia! — Nana praticamente gritou, batendo as mãos
Sorri.
no ar.
— É o jeito, né…
Hannah riu.
— Pelo amor de Deus, você acha mesmo que ele iria cair no
golpe do baú? — uma segunda funcionária indagou, e eu franzi o
cenho, com um filme passando em minha mente até o momento.
Não. Não. Não. Isso não seria possível.
Suspirei.
importa a vocês…
ali, vendo que havia somente duas pessoas que poderiam ter
começado isso —, a senhorita Johnson não tem que dar satisfações
que estava parada ao meu lado, esperando para que sua bomba
explodisse — e soube que não havia como mantê-la na empresa.
Se ela fosse uma pessoa melhor, não teria feito o que fez com
conversa.
meu ombro.
não poderia vir novamente com a ideia da demissão! Não iria deixar
que fosse embora da empresa apenas por isso. Papai me mataria e
me jogaria no rio. Bom, talvez não, ele teve a chance uma vez, e
não fez.
Piada mórbida, mas, infelizmente, era verdade.
meu rosto. — Ficam falando que não têm nada, que não sentem
conversar.
véu vermelho-sangue.
homem.
Sorri.
atormentar a vida dos outros? Já que ele acha que o dinheiro pode
quer, sim. De uma maneira doentia, ele quer, e parece que é difícil
para você aceitar que ele pode amá-la. — A vi ficando vermelha. Se
sobre a mesa.
Não era fácil abrir mão de tanto por algo que não valia tudo
Alexandra.
Como eu iria fazer isso? Não fazia a mínima ideia.
Madelyn me encarou com uma expressão cansada, sentada
sabem que tem algo a mais rolando. — Deu os ombros como se não
fosse nada de mais.
Inspirei fundo.
— Não consigo, sabe. Não estamos em um relacionamento
sério.
é difícil admitir para aquela senhora que durmo com seu filho, divido
a cama com ele, mas que não devo satisfação a ele —
relacionamento aberto. — A palavra quase não saiu da minha boca,
Encarei-a.
— Não, é claro que não. Mas isso não quer dizer que eu deva
A mulher bufou.
— Estou indo. — Pegou a bolsa sobre minha mesa e encarou
o filho com um ar magoado. — Eu não criei você para não me dar a
honra de criar meus netinhos como uma família de verdade,
— Que não quero ficar com você com medo de que alguém
apareça e queira um relacionamento. Que você acorde um dia e
veja que não pode mais fazer isso, pois sua vida está passando e
você precisa estar com alguém que queira a mesma coisa. — Alisou
minha bochecha com o polegar tocando meus lábios levemente. —
Quero poder dizer às pessoas que você é minha namorada, e não
dormir perturbado com a imagem de outra pessoa tocando em você.
— Sim, sei que é difícil. Mas uma hora ou outra, a bebê vai
nascer. — Encostei minha testa na dela. — E, se você tiver sorte,
— Apaixonado, é?
Ela riu.
dia. Alexandra tinha dito que acreditava que iria ficar pequena, mas
não, nossa menina a contrariou.
— Pode ser. Mas tem uma coisa que preciso fazer. — Franzi
o cenho, a vendo sorrir. — Falar com minha mãe. Pretendo dar um
— Como você…
— Porque você iria querer que ficasse com você, que ficasse
qualquer.
quisesse ficar na minha vida, seria como minha mãe, não como a
claro de que chegou o fim do caminho. Que ela não podia mais
invadir minha vida, exigir coisas, querer que eu renunciasse minha
poderia ser uma mãe normal? Se não conseguia isso, era só sumir
da minha vida, eu não pediria para ficar. Já era grandinha, podia me
cuidar muito bem como sempre fiz. Só que minha única serventia
para ela era ser como um banco.
azul daquela farda hospitalar. — É que Alex é uma irmã e vê-la feliz
é um dos meus desejos mais intensos.
bebê, Nana?
bebê?
Ela riu.
expressão cansada.
rosto.
— O QUÊ! — exclamou e senti meu rosto esquentando. —
Você está namorando, Sebastian! E toda aquela bobagem de
liberdade, aproveitar a vida e blá-blá-blá? — Segurei o riso. — Ah,
não importa, você está namorando!
A mulher riu.
Encarei-o.
ele riu.
ver seu primeiro passo, se iria ter a chance de sair desse lugar e ver
os gêmeos correndo pela casa, o deixando ainda mais de cabeça
branca.
O medo de nunca mais ver seus cabelos — que pareciam um
capucho de algodão — me assombrava, se tornando cada dia mais
obscuro, pois a cada momento que passava, pior tudo ficava.
mais para ficar aqui. Não depois de tudo. Não vou lhe dar dinheiro.
Não vou tirar minha filha e, cada vez mais, o parto se aproxima,
posso te obrigar a isso. Não há formas de lhe ensinar que ser mãe
vai muito além do papel que você cria. — Ela se sentou. — Eu pedi
que fosse minha mãe, mas a mãe que precisei a vida toda, não essa
pessoa irresponsável que dá festas, gasta dinheiro, bebe e fuma
Ela me encarou.
Ela me encarou.
Ela riu.
Suspirei.
Ela não podia ser minha mãe. Ser plena naquele papel. E eu
respeitava isso.
Ele sorriu.
Só que imagino que não fazer isso tornaria tudo dolorido e cheio de
quedas.
sinto muito.
Ele riu.
chamar.
tentadora.
do pescoço.
Ela sorriu.
Ela riu.
— Eu estou redonda.
passava por mim, mas o botão verde do telefone nunca era ativado.
Tenho medo de que ela não tenha consciência nenhuma de como
me desestabilizava e voltasse.
desesperado.
Nesse momento, movi meus olhos para cima, vendo que ela
remexia as mãos de maneira inquieta e as minhas mãos varreram
sua ereção crescia contra mim. Sua língua bailava junto da minha,
arrepiando, domando tudo em mim.
cedo.
intimidade.
pulmões.
Sorri.
— Você sabe que falar que ela é só uma amiga deixa tudo
pior, não é? Isso é uma das coisas que todos os homens dizem,
mesmo controladora, mas uma das coisas que não sirvo é para ficar
quando outra pessoa chega.
Saí dali, batendo a porta do escritório em minhas costas. Ela
profissionais.
Ter que vê-lo com papo sobre encontros com sua maldita
amiga não era a minha coisa preferida. Peguei minha bolsa, saindo
minha vida? Era muito cedo para deixar para trás a única coisa que
chegou mais perto de amor de verdade? Era muito cedo para
pensar que podia ser feliz com outras questões além do meu
trabalho?
A campainha tocou, e eu me afundei um pouco mais no sofá,
sem fazer a menor ideia de como seguir. Talvez tivesse sido
dei a ele a chance de explicar, mas isso não quer dizer que era fácil
ficar ao seu lado.
dela. Não fui para sua casa, pois, pela primeira vez na vida, queria
ficar bem sozinha. Sem precisar de ninguém.
de café.
amava?
se ela está bem, querê-la por perto, sentir meu corpo reagindo
apenas em pensar nela, coração acelerado, mãos suadas... Sim,
talvez eu o amasse.
— Ele está surtando, Alex. Disse que ia deixar você ter seu
tempo e pensar, mas que isso não iria durar muito, pois não podia
Inspirei fundo.
— OK, Jeff, estarei aí. — O meu coração afundou
breve, não vou poder mais viajar, tenho que dar conta de todos os
trabalhos antes do sétimo mês de gestação e não sei quanto tempo
vai levar isso. — Esfreguei meus olhos. — Talvez seja melhor eu me
afastar de Sebastian, mesmo. Dar um tempo para pensarmos no
Hannah bufou.
Beijou minha bochecha. — Mas acho que deve falar com ele antes.
Fechei os olhos.
Porém, havia uma coisa que não tinha como negar ou fugir.
vão da porta.
da sua ajuda.
começo a falar, nervosa. — Sabia que era boa, mas parecia muito
difícil provar isso às pessoas ao meu redor. E você acreditou em
mim para cuidar de muita coisa em sua empresa.
O homem sorriu.
Arnold sorriu.
dinheiro.
— Querida…
completamente congelada.
sétimo mês.
e na minha filha.
Sorri.
certeza, seria muito bem-sucedido. O plano deu errado, pois ela não
voltou no fim do sábado, como havia dito à melhor amiga.
No fim, ela tinha que ficar. Não poderia viajar quando sua
barriga crescia cada vez mais. E, com isso, o sexto mês dela ficou
completo, e eu nem estava junto para ver isso.
Por que eu não havia ido até Alexandra? Seria até romântico.
A verdade era que fiquei tão aterrorizado com a perspectiva de um
Engoli em seco.
— Com todas as letras. E o cupido precisa ter seu trabalho
facilitado de vez em quando. Você podia ter dito o mesmo. —
Encarei a loira sem acreditar nisso. — Eu sei que sou a pior cupido
do mundo, mas vocês também não colaboram.
Sorri.
Ela bufou.
Segurei a risada.
Nana bufou.
Inspirei fundo.
pessoais no escritório.
Para minha sorte, ele não estaria lá. Agora, se fosse destino,
talvez estivesse.
entrando no trabalho agora, mas tenho uma folga no fim do dia para
jantar e você vai encontrar comigo, senão pode esquecer que sou
sua amiga.
Segurei a risada.
— Te pego no apartamento.
passar lá, resolver logo tudo sobre a minha demissão e ir para casa.
Agora que havia dito a todos meus clientes, deixei claro que, a partir
tudo sob controle, apesar de que sua presença fez muita falta.
Sorri.
antigo escritório?
Vi Carly bufar.
dar tudo, tudo mesmo, errado. Mas estava tentando pensar positivo.
negação.
encará-lo.
muito ficar com você como não quis com mais ninguém… — Abriu a
caixinha. — Quando você disse que me amava, eu nem mesmo
consegui retribuir. Fiquei extasiado, completamente congelado, pois
aquilo era tudo que eu precisava para saber que quero passar o
desculpe ter demorado tanto para dizer isso em voz alta. Você
entrou na minha vida e, em menos de seis meses, bagunçou todos
os meus objetivos. E, hoje, o meu único objetivo é ter você e nossa
peito.
tão forte em meu peito que pensei que cairia no chão no mesmo
instante. Não queria parecer tão desesperado por esse sim, mas,
sentia o mesmo.
— Aceito. — A sensação de estar flutuando passou pelo meu
em uma semana.
a fazendo sorrir.
— Por quê?
— Ah, querido, desculpe pelo horário, mas seu pai teve uma
parada cardíaca há alguns instantes. — Sua fala era rápida e
percebi que ela chorava de maneira descontrolada. Fechei os olhos.
— Eu só queria avisar, não precisa vir. Eles estão tentando de tudo.
Não compreendia.
levaria ao altar.
nomes para bebês, sabendo que não havia como decidir aquilo sem
ficar imensamente em dúvida. Estava muito complicado dar nome à
minha filha.
— É, você é um enigma. — Sorri para minha barriga, vendo
você o escolheu. — Dei com os ombros, vendo que falar com minha
barriga se tornou algo normal. — O que temos aqui… Emma! —
Inspirei fundo.
euforia.
Sorri.
— E aí?
desistindo, ela deu sinal, só não sei qual dos dois ela quis dizer que
é o escolhido — brinquei. — O que você queria, mesmo?
Ouvi-a suspirar.
Engoli em seco.
nos últimos tempos mal tinha tido tempo para contar tudo a ela. —
Nana quase me matou falando que era uma mega emergência —
Hunter e até mesmo Jenner, que era quase uma adição à família
Collins!
Me afastei.
aqui.
mais feliz.
Sophia se remexeu em meu ventre e senti novamente aquela
gravidez que engoli nos últimos dias, essas pontadas não deveriam
estar acontecendo. Mas não disse nada a Sebastian, sabendo que,
se falasse que estava com isso, ele me prenderia no hospital até
Abri a boca.
Em choque.
borboletas ali.
Abaixei o olhar.
Sorri.
aqui.
Longe de nós.
maneira descontrolada.
— Vai, sim, querida. Nossa filha vai ficar bem. — Beijei seu
— Eu amo você.
— Eu te amo mais — brinquei, beijando o nariz de uma das
esperou.
melhores amigas.
importar com minhas respostas grogues pela noite que tive e senti
como se meu corpo tivesse sido atropelado por um caminhão.
Ela suspirou.
casamento.
princesinha.
e frágil.
Sorri, confiante que tudo daria certo. Tinha que dar. Eu tinha
filha. Tinha que dar certo. Depois de tudo que passei, de todas as
decepções que me cercaram, eu merecia isso.
Precisava falar com Amber. Com Nana. Com tantas pessoas!
Todas elas viriam para o jantar de noivado que foi interrompido.
para sempre, pois tinha uma parte minha e de Sebastian que nada
no mundo separaria. Seria para sempre nós dois resumidos em
nossa filha.
UM MÊS DEPOIS
surtaria.
filha.
Agora, ela estava voltando para casa, trazendo consigo
cantos.
dando de cara com ele atrás de mim. — Como você está? — Beijou
minha testa.
sempre faz tudo por um filho. — Sorri e fiquei na ponta dos pés para
beijar seus lábios com carinho. Senti o meu corpo relaxar com o
contato, dando indícios que aquelas sensações ainda não haviam
passado.
minha filha.
— Ela é perfeita. — Alisou a bochecha dela, como havia feito
quando a vimos pela primeira vez. — Ei, princesa. — Se abaixou,
beijando os cabelinhos da bebê. — Eu amo você.
dando sinal de que ficaria bem. Kaylee era minha mãe, eu poderia
lidar com ela. Assim que elas retornaram para o quarto, encarei a
de mão. — Eu quero que saiba que não posso mudar meu jeito —
deu os ombros —, da mesma forma que entendi que não posso
Sorri.
— Amei seu pai, Alex. Por mais que não tenha sido assim por
toda a vida, mas eu o amei. Você foi fruto de um amor, por isso é
uma das coisas que mais quero bem. — Tossiu. — Mas,
arqueadas.
— O quê?
dizendo que me amava, mas sua alma não era de uma mãe comum,
soube que não poderia fazer nada. — Deu os ombros. — Acho que
foi o ponto-final perfeito para nós.
— Eu sinto muito.
para um beijo.
Sophia. Sabia que não era muito apropriado ainda, nossa vida
estava uma bagunça, mas não conseguia parar quando ela só se
bolamos.
Ah, a vida andava uma bagunça, corrida que só ela! Mas não
maneira banguela que destroçava meu coração, pois sabia que ela
me tinha nas suas mãos gordinhas.
ela.
Revirei os olhos.
ansiosa.
antecipação.
completamente.
Nua.
contemplar.
brinquei.
rurais, mas não podia negar que aquilo ali era um verdadeiro
ansioso.
E veja só! Ele só não a tinha, como me deu mais uma neta.
isso a Maggie.
mãe. Ficar fora do hospital não era fácil, ainda mais no meu estágio,
e sabia que poderia cair morto a qualquer momento, mas ia assumir
Não havia nada no mundo mais maravilhoso do que ver o meu pai
acompanhando a mulher da minha vida em direção ao altar.
O vestido simples que escolheu era sob medida para deixá-la ainda
Eles me alcançaram.
Ela riu.
Tudo que importava era que amava a família que tinha agora.
estava desejando criar seu próprio livro. Com mais de vinte títulos
lançados, adora boas histórias que juntam: drama, comédia e
suspense.
Outros títulos:
Minha escolha
Amor Maior
Quando te encontrei
A redenção do fazendeiro
A herdeira do CEO
Apenas me ame
Sempre te amarei
GRUPO NO FACEBOOK
GRUPO DE WHATSAPP
TIKTOK
PÁGINA DA AMAZON
APENAS ME AME, Um amor para o CEO
Leia aqui
Sinopse: O CEO não sabia, mas uma única noite mudou toda a
vida de Olivia. Agora ela tinha um filho dele e ele nunca teve
chance de conhecê-lo.
ser virada de cabeça para baixo e ele não tem mais forças para
seguir em frente. Anos depois, vivendo para o trabalho,
Leia aqui
si o fardo de lidar com sua família. Leva a sério essa missão, sendo
protetor até demais quando se trata daqueles que ama.
Ela nunca sonhou em se casar, mas com ele desejou ter isso.
Porém, o homem que amava a deixou ir dizendo que nunca se
casaria.
Dois anos depois, ela está de volta à cidade, viúva e com um filho
pequeno.
Leia aqui
O CASAMENTO DO CEO
Leia aqui
05/11/2022 NA AMAZON BR