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Richard e A Suggar Baby. Jéssica Macêdo.
Richard e A Suggar Baby. Jéssica Macêdo.
Copydesk
Patrícia Trigo
Preparação de Texto
Aline Damasceno
Revisão
Ana Roen
1ª edição
Livro digital
Jéssica Macedo
Editora portal
Selo Segredo
Criado no Brasil.
— Nerd.
— Livros!
— Nossas aulas.
— Concordo.
Meu pai fazia tanta coisa por mim. Queria deixá-lo orgulhoso.
— Não!
— Sim.
— Senhorita Adams?
— Mas é bonita.
— Jimmy, francamente...
— Vai fugir?
— Tenho dezoito.
— Jimmy!
Ele tinha um olhar tão profundo e tão firme que foi como se
eu houvesse sido atravessada por uma corrente elétrica que me
arrepiou dos pés à cabeça.
— Okay, Richard.
— Ótimo.
Fiquei me perguntando como estaria sendo o encontro da
Annelise, pois o meu estava bem diferente do previsto. Eu estava
com um homem de trinta anos, irritado e mal-humorado, que não
parecia disposto a se divertir naquela noite.
— Você é...
— Richard Lewis.
— Richard?! — A mulher que estava parada na porta o
analisou ainda mais antes de soltar um grito. — Gente, o
Presuntinho apareceu.
— Estou.
Menina? De novo?
— Vinte e cinco.
— Não deveria.
— Nossa!
— É lindo.
— Tirou?
— Jeito?
— Presuntinho.
Percebi que se tratava de algo que não o deixava nada
contente. Por si só, já era um apelido horrível, mas eu queria saber
o seu significado.
Fiz que sim ao apontar para ele. Não conseguia ver por
debaixo da sua camisa nem saber se ele tinha músculos, mas pelo
que eu conseguia enxergar, ele estava ótimo.
— Não precisa.
— Okay.
Era mais um ponto para ficar irritado com o Jimmy. Ele havia
me dado muitas ideias terríveis ao longo da vida, mas levar uma
menina à festa de ex-alunos tinha sido a pior de todas. Felizmente,
eu nunca mais voltaria a vê-la.
— Eu sei, Mandy.
— Então, levante-se.
Bufei ao esfregar os olhos, irritado. O pior era que eu nem
podia reclamar da irritação da Mandy, pois eu havia programado
toda a sua inteligência artificial. Ela era uma assistente virtual que
se moldava aos comportamentos do usuário, conhecendo-o melhor
mediante o uso. Como eu a tinha desde os primeiros testes do
protótipo, provavelmente era o usuário que ela melhor conhecia.
— Não.
— Está feito.
— Anotado.
— Desculpa, professor.
Achei que estivesse delirando, não poderia ser ela. Mas era...
— Richard, é...
— Desculpa.
— O que foi?
Ele assentiu.
— Abre mão.
— É!
— Dar aula para ela, o que acha que eu poderia fazer? Tem
um currículo exemplar e parece muito dedicada. Eu só não sei por
que se meteu com esse tipo de coisa.
Eu não precisava ir, nem queria ir, mas para evitar que ela
continuasse gritando e chamando a atenção de todos, eu me
aproximei. Parei na frente dela e segurei a cintura, enquanto
deixava a minha bolsa apoiada em uma alça transversal.
— O que foi?
— Estava?
— Kim.
— Kimberly, espera!
— Que ele deveria ter feito isso antes ou nem se casado com
você?
— Tem a ver com ontem? O homem com quem você saiu fez
alguma coisa? Ele...
— Sim, mãe.
— Ela não é uma robô, mãe, porque não tem corpo físico,
mas consegue se conectar com todo o sistema operacional
desenvolvido pela Genesis.
— Eu descanso trabalhando.
— Estou bem .
— Virá ao casamento?
— Se der, eu vou.
— Mandy?
— Sim, Richard.
— Removido.
— Obrigado.
— De verdade?
— Sim.
— Foto? Onde?
— Só se for caótica.
— E se ela insistir?
— Seu encontro.
— Foi legal.
— Só legal?
— E foi só isso?
— Um beijo.
— Só?
— Eu... É...
— Sim.
— Eu não sei.
Saí de perto dela e fiquei contente por ter sido chamado por
outro aluno. Não tive que interagir com ela pelo restante da aula. Foi
ótimo quando eu pude ir embora e pensar que teria uma semana
para me recuperar da sua presença antes que tivéssemos que ficar
diante um do outro novamente.
Capítulo nove
— Oi, filha!
— Papai!
— Combinado.
— Dor de cabeça?
— Antes fosse.
— Não acredito que você ainda está assim por causa da
garota.
— Claro! Saiu com a menina quando ela ainda nem era sua
aluna. Pare de se comportar como se tivesse fodido uma menor de
idade.
— Você...
— A Georgia...
— Você não vai voltar para ela. — Não deixei nem que
terminasse a frase.
— Jimmy, não!
— É preocupação.
— Há alguns dias.
— Só estou antecipando.
— Estou tentando.
— Kim!
Segui pelo outro corredor e fui para o meu quarto. Entrei nele
e fechei a porta. O ambiente estava exatamente como eu me
recordava, com o pisca-pisca sobre a minha cama e o quadro de
fotos na parede direita. Soltei um suspiro profundo quando vi uma
foto minha com a minha melhor amiga da época da escola. Jeniffer
e eu havíamos estudado juntas desde o fundamental, entretanto
acabamos nos afastando quando ela foi para NYU, a Universidade
de Nova Iorque. Foi nesse período que eu conheci a Annelise.
Florence havia me dito que era comum perdemos amigos e
conquistarmos novos, mas não deixava de ser triste.
Outros caras...
— Pode.
— Bom.
— Sim.
Senhorita Adams,
Atenciosamente,
Richard Lewis
Uma coisa era vê-la um dia por semana durante a aula, mas
tê-la na empresa por meio período de segunda a sexta-feira seria
muito mais complicado. Já não estava sendo nada fácil para mim
lidar com aquele desejo com pouco contato.
— São quinze alunos para apenas três vagas. Doze iam ficar
de fora, lamento que você tenha sido um deles, mas faz parte.
Quem sabe de uma próxima vez.
Toda a força que eu havia feito para não tocá-la nas últimas
três semanas caiu completamente por terra e se desfez sob o calor
e a umidade dos seus lábios. Apertei-a mais contra o meu corpo e
quase pude sentir o seu coração batendo contra o meu.
— E ela é, a melhor.
— Piadista. — Bufei.
— Qual o problema?
Eu estava aflita, ainda sentia que o meu coração iria sair pela
boca. Passara o final de semana inteiro em agonia. Tinha agido por
puro impulso ao ir tirar satisfações com o Richard, mas acreditava
que estava certa, e as palavras, somadas as atitudes dele, só
confirmaram as minhas suposições de que havia me deixado de fora
do programa de propósito.
Não sei como foi para ele, mas dentro de mim tudo se
revirou. Cheguei a pensar se não seria melhor ter aceitado a
escolha dele e me mantido distante, mas logo afastei esse
pensamento, pois não poderia deixar que o nosso desconforto por
estarmos juntos se sobressaísse a minha vontade e necessidade de
aprender.
— Sim.
— Obrigado.
— Ele virá, mas como toda boa ideia, ela precisa ser
trabalhada e lapidada.
— Jimmy!
— Olá!
— O seu projeto...
— Comecei o código.
— Isso é interessante.
— Mas...?
— Sim.
Precisei admitir a mim mesma que ele não era o único com
dificuldade em resistir a toda aquela aproximação.
— Sim. — Esfreguei os lábios uns nos outros ao senti-los
ficarem secos.
— O que foi?
— É, agiu.
— Só não acho legal nem para você e nem para ela serem
pegos no meio do ato, fora isso, vocês podem fazer o que quiserem.
— Eu assisto filmes.
— Quem sabe?
— Oi?
— Richard?
— Não devemos. — Nem sei por que falei aquilo, pois era a
última coisa com a qual queria me preocupar.
— Por quê?
— Richard?
— Na Golden Gate.
— Richard...
— Kim...
— Acho que fez bem para mim. — Seus lábios vieram para
os meus antes que eu tivesse tempo de processar o nosso diálogo.
— Nunca?
— Eu sou virgem.
Richard soltou a minha mão para tocar o meu rosto e fez com
que eu o encarasse.
Eu sabia que não tinha volta, mas achava que já era tarde
demais desde o nosso segundo beijo naquele mesmo quarto.
— Só uma ardência.
— Costumava?
— Digamos que tem alguém mais interessante no meu
apartamento hoje. — Afaguei o rosto dela e Kimberly sorriu.
Kim?
Kimberly:
Oi, pai!
Tristan:
Tristan:
O jogo já está quase acabando. Nos divertimos, faltou
você aqui.
— É?
— Tudo bem.
— Vamos jantar?
— Maravilhoso e péssimo.
— Bom dia.
— Estou, sim.
— Tem certeza? Posso levá-la para que seja vista por alguma
enfermeira. Fiquei muito aflita com você na noite passada.
— Sim.
— Se precisar de ajuda...
Fingir que nada acontecera entre nós era muito mais difícil do
que eu imaginava.
— Nada da aula.
— O quê?
— Sabe que ele quer muito mais do que te dar uma carona,
não é? — Richard estava com os dentes cerrados e parecia um cão
raivoso.
— Não podemos ser namorados, lembra? E ele não é um
velho que me chama de menina.
— Não.
— Era diferente.
— Não mesmo.
— Olha o escândalo.
— Jimmy...
— Não tem mais idade é para não fazer o que quer com
medo do que vão dizer de você. Preciso te lembrar que você aos
vinte anos entrou para a lista dos homens mais ricos da Forbes, que
é dono de uma das maiores empresas de tecnologia do Vale do
Silício? Assim até parece que você não tem um QI de 175.
— Sim. — Gargalhei.
— De Kim?
— É.
— Legal!
— Sim.
— Ah, nem acho que ele ficaria irritado com você. — Deu
partida no carro.
— Por quê?
— É, quem sabe.
— Não perturba.
— Tem certeza?
— Eu vou aceitar.
— Vem comigo.
— Não é o único.
— Não quero.
— Prefere me enlouquecer?
— Kimberly!
— Foi você quem disse que não podemos ter nada. Então vai
ter que lidar com a sua reação quando estou perto de outros caras,
porque eu não vou ficar sem ninguém só porque você quer assim.
— É tão complicado.
— Quer?
— Mas?
— E o meu projeto?
— Por quê?
— A carona do Julian.
— Não precisa.
— O quê?
— Ótimo!
— Sim, senhor.
Kimberly:
Resolveu me responder?
Richard:
Kimberly:
Não.
Richard:
Kimberly:
Eu não posso.
Richard:
Kimberly:
Não é sobre isso que eu estou falando.
Richard:
Kimberly:
Outro dia.
— Silêncio.
Jimmy colocou a mão na boca fazendo um gesto sinalizando
que manteria a informação em segredo.
— Você entendeu.
Jimmy riu.
— Richard Lewis.
— Sim, senhor.
— Senhor Lewis?
— Entra, rapaz.
— Valeu.
— Até mais.
— Anne?
— Esse mesmo!
Annelise riu.
— Pai, não são nem oito horas da noite ainda. Eu não durmo
mais no mesmo horário de quando tinha cinco anos.
— Achei que pudesse estar cansada com a faculdade.
— Pode deixar.
— Ótimo!
— Tem razão.
Kimberly:
Richard:
Acordou agora?
Kimberly:
Richard:
E foi divertido?
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Mas você já viu a minha bunda antes.
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Hoje?
Richard:
Sim.
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Isso não me surpreende.
Richard:
Kimberly:
Um pouco.
Richard:
Kimberly:
Richard:
Namorado?
Kimberly:
Desculpa...
Richard:
Kimberly:
Sim.
Richard:
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
— Richard!
— O que foi?
— Você parado no meio do corredor concentrado no celular,
como se fosse um adolescente. Achei que isso jamais fosse
acontecer, Certinho Lewis.
— Vamos embora?
— Não fecha, não. Sei que tem alguns funcionários que ficam
até mais tarde, além da equipe de suporte que funciona vinte e
quatro horas. É muito importante para mim e não quero parar no
meio para retomar só quando chegarmos em Stanford.
— Tem certeza?
— Até!
R.
— Você está linda demais para ter que passar por isso
novamente.
— Jantar.
— O lugar é lindo.
— Não.
— Geralmente nenhum.
— É, por quê?
— Esse é animado.
— Talvez.
— Por quê?
— Não?
Kimberly:
Annelise:
Divirta-se.
— Sim.
— Vou providenciar.
— Isso não deve ser fácil para você. — Afagou a minha mão
que estava sobre a mesa.
— Eu sinto muito.
— Obrigada.
— Vamos subir?
— Mandy, desliga.
— Ah, é?
Subi com a mão pela nuca dela, agarrei o seu cabelo e fiz
com que tombasse a cabeça para o lado. Mordi a pele sensível do
seu pescoço e fiz com que soltasse uma nova onda de gemidos.
Soprei o ar quente na sua pele e a provoquei um pouco mais.
Ela fez um gesto com a mão para que eu fosse para perto
dela e eu ajoelhei no colchão fazendo com que ele afundasse com o
meu peso. Como um predador, fui na sua direção e dominei os seus
lábios mais uma vez. Levantei a sua cabeça, segurando-a pela nuca
e aprofundei o beijo até que nós dois ficássemos completamente
sem fôlego.
— Faz comigo.
— Não?
— Agora?
— Preciso de um banho.
Richard riu.
Sabia que seria julgada, que meu pai nem as outras pessoas
de fora apoiariam aquele relacionamento, mas eu não queria me
afastar do Richard. Parecia algo extremamente perigoso, mas, ao
mesmo tempo, o mais certo. Difícil de explicar, eu só sentia. Que eu
estava me apaixonando por ele era óbvio, mas talvez esse
sentimento houvesse me picado desde o nosso primeiro encontro,
antes de saber que ele seria o meu professor.
Ele me puxou pelo queixo e começamos a nos beijar, e minha
nobre intenção de não molhar o cabelo precisou ser descartada
quando me vi debaixo da ducha junto com ele. Enquanto me
beijava, Richard escorregava as mãos pelo meu corpo, me
ensaboando e me recordando da sensação de tê-lo em mim.
— Outro dia.
— Amanhã?
— Até, menina.
— Sim.
— Dez segundos.
— Sei disso.
— Você precisa de outras coisas para ser feliz, meu filho. Por
falar nisso, quando vai me apresentar a sua namorada?
— A garota da foto.
— Ninguém importante.
— Mãe!
— Eu assisto televisão.
— Eu sinto muito.
— Obrigado.
— Eu agradeço.
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Richard:
Kimberly:
Richard:
É complicado.
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Estamos encontrando.
Richard:
Sim.
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
— Fica na sua!
— Vamos trabalhar.
— Mandy?
— Sim, Richard.
— Liberado.
— Tudo bem.
— Tenho que admitir que isso é um saco. Por que não a leva
para um hotel ou transa com ela na mesa do seu escritório?
— Julian, eu...
— Não, senhor.
— Sim, professor.
— Hoje à noite.
— Sim...
— Foi por isso que veio de vestido? — Ele tocou com a mão
a parte interna do meu joelho e subiu pelo interior da minha coxa,
levantando a minha saia.
Tirei uma das mãos do seu pescoço e desci pelo seu peito
coberto pelo terno até alcançar o volume na calça. Eu o pressionei
com os dedos e Richard gemeu contra os meus lábios. Abri seu
cinto e o zíper, enfiando a mão dentro da sua cueca para extrair o
membro pulsante. Contornei-o com os dedos, sentindo suas
texturas e as veias sobressaltadas. Ajoelhei-me ficando diante dele
e Richard não me reprendeu quando o envolvi com os lábios. Ele
acariciou o meu cabelo e o segurou em um rabo de cavalo,
enquanto me incentivava a continuar. Sob o tato da minha língua, eu
o provocava e estimulava, acendendo ainda mais a minha própria
vontade.
Dei a volta por ele e fui até uma mesa onde estava um
protótipo em miniatura do carro que estava sendo desenvolvido pela
Genesis. Eu tinha achado muito legal os painéis solares com o
design de escamas de peixe, deixando a aparência espelhada da
lataria ainda mais interessante. Conectei-o ao computador e
atualizei o meu código com as últimas mudanças que havia feito
para prever colisões.
— Tarado.
— Minha?
Annelise:
Kimberly:
Annelise:
Impressão sua.
Kimberly:
Annelise:
Kimberly:
Precisa de um tempo?
Annelise:
Kimberly:
Annelise:
Kimberly:
Annelise:
Kimberly:
Annelise:
— Em desenvolvimento.
— A ideia é da Kimberly.
— Sim.
— Ainda não.
— Senhor Lewis?
— Sim, senhor.
— Obrigado.
— Obrigado.
— Sim.
— Ah, comentou?
— Sim.
— Combinado.
— Sim.
— Basicamente isso.
— Espera.
— O que foi?
— Por quê?
— O que foi?
— E no meu carro.
— Sim.
— Talvez um pouco.
— Tudo bem.
— Oi, filha.
— Tudo bem?
— Sim, claro!
— Certo. E... pai? Está tudo bem com você? Não parece
animado como sempre.
— Ela te ligou?
— Nem precisa, pai. Tem umas três rugas na sua testa com o
nome dela.
— Tudo bem, que seja o último capricho que você fez para
ela. — Repreendi-o com o olhar. — Se quiser me ver feliz, não ceda.
— Mas...
Ele ficou sem jeito e não falou mais nada. Percebi que estava
processando o que eu havia dito. Eu já tinha dezoito anos e me
achava valente o suficiente para lidar com os meus próprios
problemas. Se podia namorar o meu professor e passar por toda
essa loucura, também tinha forças para enfrentar uma mãe louca e
aproveitadora.
Ele entregou o cartão para pagar pela nossa comida,
pegamos o ticket e fomos para a lateral esperar encherem a
bandeja. Escolhemos uma mesa, sentamo-nos um de frente para o
outro e meu pai sorriu para mim.
— Por que mesmo que você está dando conselho para o seu
pai e não o contrário?
— Seu, pai. Sua vida. Levar a sua jovem namorada para ter
jantares românticos na sacada. Compre flores. — Tomei o
refrigerante e desviei o olhar. Era bem melhor falar do
relacionamento dele do que do meu. — Vai dar tudo certo, papai. Eu
te apoio se você estiver feliz. Sem intervenções da Helena.
— Abre.
— É do Tunder-X?
— Eu já tenho um.
— Ótimo.
— Só um beijo.
— E é sua.
— Por quê?
— Sim.
— Quanto tempo?
— O suficiente.
Se havia algo que eu tinha percebido era que tudo que incluía
nós dois era muito bom para mim.
Capítulo trinta e sete
— Diga logo o que quer, Helena. Não tenho tempo para você.
— Está blefando.
Lilian:
Que vadia!
Fiquei ofendida com a mensagem, mas ainda confusa com o
que havia acontecido, até que um link finalmente me levou para um
vídeo que estava sendo compartilhado em todos os grupos de
Stanford, e provavelmente fora deles, porque havia chegado a
minha mãe, que não tinha nada para fazer a não ser vasculhar as
redes sociais alheias, principalmente a minha.
— Julian!
— Essa confusão...
— Como?
— Eu vou tentar.
— Okay!
— Pai.
— Desce, Kimberly.
— Protegido?
— Tem certeza?
— E daí, pai?
— Eu estou dizendo.
— O que não foi certo, pai, foi você ter se casado com uma
mulher que não amava só porque ela engravidou de você, e ter se
esforçado para manter esse casamento por dezoito anos só por
achar que devia algo para mim.
— É diferente.
Bufei, irritada.
— Temos tempo.
— Sim.
— Não?
— Nem eu.
Richard:
Kim?
Kimberly:
Oi.
Richard:
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Sem medo de pecar pelo ego, acho que a
universidade perde muito mais do que eu. Vou acabar
com o programa e não dedicarei mais meu tempo aos
jovens em formação.
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Richard:
Kimberly:
Richard:
Você verá.
Kimberly:
Richard:
— Richard!
— Kim?
— Sim.
— Eu te amo.
— Eu não sabia que ela era sua amiga. Descobri junto com
você.
— Não quero que você abra mão da sua felicidade por minha
causa de novo, pai. Já fez isso por muito tempo. Tudo bem ficar com
ela se for o que vocês querem e se ela te fizer bem.
— Obrigado, filha.
— Sábado.
— Quero provar para todos que sou boa e não que consegui
essa oportunidade só por estarmos namorando.
— Sim, Kimberly.
— Despois eu te conto.
— O prazer é meu.
— Você é incrível.
— Sim! Eu aceito.
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O CEO da Ludwing Motors estava enfrentando complicações no seu
divórcio e, por ser um pai protetor, não queria que sua filha fosse
afetada. Tristan Adams estava decidido a aproveitar seu atual
estado civil se cadastrando em um site de encontros.
Annelise Ortiz ganhou uma bolsa de estudos na faculdade de
Stanford e perdeu o namorado virtual. Ela foi iludida e estava
disposta a não sofrer pelo término do relacionamento. Por impulso,
acordou com sua melhor amiga para serem sugar baby por um dia.
Tristan só queria uma companhia para o evento empresarial, sem
que houvesse complicações posteriores. Annelise esperava uma
diversão inocente com o homem mais velho, não acabar perdendo a
virgindade.
Eles não deveriam se encontrar novamente, mas aconteceu muito
mais do que tinha sido planejado. As complicações que rodeavam
aquela relação aumentavam a cada dia. Tristan era o pai da melhor
amiga de Annelise e um final feliz estava longe de acontecer... a não
ser que o amor falasse mais alto.
Bônus
— Deixe-o entrar.
— Obrigada.
Fim.
Agradecimentos
Sinopse:
Sinopse:
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Sem laços familiares fortes, tudo o que ele tem de mais importante é
a amizade de décadas com o sócio. O que ele não esperava era
que a filha do seu melhor amigo, dezoito anos mais jovem, nutrisse
sentimentos por ele, um amor proibido. ⠀
Guto vai lutar com todas as forças para não ceder à tentação.
Dentre todas as mulheres do mundo, Rosi deveria ser intocável; não
era permitida para ele. Porém, às vezes é difícil escapar de uma
rasteira do desejo.
Eternamente Minha
Sinopse:
Sinopse:
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Sinopse:
Harrison Clark abriu uma concessionária de carros de luxo em
Miami. Se tornou milionário, figurando na lista dos homens mais
ricos do Estados Unidos. O CEO da Golden Motors possui mais do
que carros de luxo ao seu dispor, tem mulheres e sexo quando
assim deseja. Porém, a única coisa que realmente amava, era o
irmão gêmeo arrancado dele em um terrível acidente.
Laura Vieira perdeu os pais quando ainda era muito jovem e foi
morar com a avó, que acabou sendo tirada dela também. Sozinha,
ela se viu impulsionada a seguir seus sonhos e partiu para a
aventura mais insana e perigosa da sua vida: ir morar nos Estados
Unidos. No entanto, entrar ilegalmente é muito mais perigoso do que
ela imaginava e, para recomeçar, Laura viveu momentos de
verdadeiro terror nas mãos de coiotes.
Chegando em Miami, na companhia de uma amiga que fez durante
a travessia, Laura vai trabalhar em uma mansão como faxineira, e o
destino fará com que ela cruze com o milionário sedutor. Porém,
Harrison vai descobrir que ela não é tão fácil de conquistar quanto
as demais mulheres com quem se envolveu. Antes de poder tirar a
virgindade dela, vai ter que entregar o seu coração.
Quando a brasileira, ilegal nos Estados Unidos, começa a viver um
conto de fadas, tudo pode acabar num piscar de olhos, pois nem
todos torciam a favor da sua felicidade.
Uma virgem para o CEO (Irmãos Clark Livro 1)
Sinopse:
Laura mudou de vida, mas nunca deixou para trás a amiga e faz
de tudo para ajudar a ela e a filha. Acredita que Angel, uma moça
simples, virgem, e onze anos mais jovem, é a melhor escolha para o
seu filho arrogante e cafajeste, entretanto, tudo o que está prestes a
fazer é colocar uma ovelhinha ingênua na toca de um lobo.
Dean vai enxergar Angel como um desafio, ele quer mais uma
mulher em sua cama e provar que ela não é virgem. No jogo para
seduzi-la, ganhará um coração apaixonado que não está pronto
para cuidar...