Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Um Herdeiro para A Fera - Livro - Jessica Oliveira
Um Herdeiro para A Fera - Livro - Jessica Oliveira
Edição 01
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou
transmitida por qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros
métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito da autora, exceto no caso de
breves citações incluídas em revisões críticas e alguns outros usos não-comerciais permitidos pela lei
de direitos autorais.
Revisão
Mariana Barbosa
Diagramação
B. S. Oliver
Betagem
Eduarda Azambuja
LEIA TAMBÉM DA MESMA AUTORA:
Idade: 28 anos.
Altura: 1,64.
Peso: 51 kg.
Religião: Católica.
Sem tatuagens.
Tenho que ter um filho antes de completar trinta e seis anos para
garantir o meu cargo de CEO, se Judy não engravidar nos próximos três
meses, estou ferrado e o Fundo Snyder também, pois cairá nas mãos do meu
primo, Joseph Snyder, que não é de todo ruim, só muito irresponsável.
Capítulo 01
Meu pai, Rick, era viciado em jogos e devia mais de cem mil para
a casa de jogatinas. Quando faleceu, sua dívida foi transferida para mim.
Descobri da pior forma, quatro meses depois do infarto que papai teve, fui
intimidada por um homem na saída do café, ele era alto, forte, cabelos
pretos e um caráter de merda. Ele me deixou a par da situação e me deu um
tempo para eu me restabelecer.
Vendi a casa onde cresci, mas, como tinha muito juros, não foi o
suficiente para quitar a dívida, e agora estou reunindo o resto do dinheiro.
— Sinto muito.
Ligo o rádio, está tocando Don't Blame Me, de Taylor Swift, abro a
janela e pego um cigarro de dentro da bolsa; no banco do passageiro, o meu
telefone acende quando meus dedos se aproximam, exibindo uma
mensagem de Caleb de uma hora atrás:
Olho para a menina seminua ainda na porta, ela está olhando para o
vestido em meus pés.
Ah, Deus.
Penteio meus longos cabelos escuros para trás com pressa e visto
uma saia lápis midi preta, uma blusa social branca, com botões pretos, e
calço uma sandália de salto baixo. Me encaro no espelho e alinho minha
blusa com as mãos, terá de servir. Jogo as roupas de ontem em uma sacola,
para vestir quando chegar no café.
Pego minha bolsa e deixo o apartamento sem olhar para trás. Sei
que, quando o efeito da maconha passar, ficarei solitária e deprimida, e não
vou acelerar o processo.
Paraliso no lugar com o meu coração agitado. Achei que tinha mais
tempo, pelo menos mais dois meses.
O pânico se instala em meu âmago com força, olho para trás a fim
de voltar para o meu carro, e tem dois homens desconhecidos sentados no
capô dele, um com o telefone em mãos, ambos olhando para mim com
expressões maliciosas.
Uma médica sai por uma porta na lateral da sala, ela estreita os
olhos enquanto arruma os óculos de grau no rosto.
Ah, Cristo, sou muito jovem pra passar por esse caos.
Sangue escorre entre os nós dos meus dedos, deixando minha mão
pegajosa. Maverick, meu segurança, trombudo e com a expressão sempre
fechada, me estende uma toalha branca, ele para ao meu lado, fitando o
meliante que acabei de arrebentar, atirado no chão de uma garagem
subterrânea.
— Mate-o.
— Você disse que sua vida sexual estava tão parada quanto às
segundas-feiras à noite no café. As chances de dar positivo são de 50%. E
um teste de gravidez custa mais barato que uma consulta médica, pelo
menos assim podemos descartar essa opção.
Ahhhhh, Deus.
Não tenho como fazer isso sozinha, pelo menos não com meu
salário e com aqueles capangas atrás de mim, mas voltar com Caleb seria
estupidez.
— Justo.
Com a cabeça latejando de chorar, nariz entupido e olhos ardendo,
eu me viro na cama, tentando encontrar o sono, que eu não terei tão cedo.
Colocar o bebê na adoção certamente me faria viver cada maldito dia na
minha vida com o pensamento no passado, questionando-me se foi uma
sábia decisão e se ele/ela, está sendo amado e cuidado.
Minha família era simples, mas unida de certa forma, até minha
mãe falecer após uma batida de carro, aos meus dezesseis anos, e o meu pai
se tornar viciado em jogatinas.
Vou ter esse bebê, e ele terá uma mãe que posso se orgulhar.
Capítulo 04
Idade: 21 anos.
Altura: 1,69.
Peso: 54 Kg.
Religião: Católica.
Pais: Mortos.
Tatuagens: Sim.
Patrimônio:
Está em branco.
Balanço a cabeça.
— Não há mais como fazer isso sigilosamente. Ela tomou algo que
é meu e eu vou recuperar do meu jeito. E, se me der licença Brandon, eu
tenho um café para tomar no Royal Coffee.
Ela gira a tampa do leite ainda em minha frente, suas unhas são
curtas e a tinta preta está começando a descascar. E, nas falanges do meio
em seus dedos, capto brevemente pequenas tatuagens: uma cruz, uma rosa,
um raio, um trevo...
— Nós não transamos há meses. Eu não sei onde você quer chegar
com isso, mas preciso mais que um teste de farmácia para acreditar que esse
filho é meu.
Ela é leve feito uma pluma. Sua cabeça pende para trás, exibindo
um queixo fino, e os olhos da garota tremulam, mas não se abrem.
Engulo em seco, buscando uma saída que não tenha que passar por
ele, mas não há, e ele sabe disso. Ele expira com força e se escora no
batente da porta, coçando sua barba tão escura quanto seus cabelos, na
curva do maxilar.
Oh, Deus... isso até que faz sentido devido ao meu histórico de
transas com Caleb.
Por que ele me trouxe até aqui? Podia ter me levado de volta ao
café, temos sala de descanso lá.
— Não. Você pegou algo que é meu e ficará sob minha posse até
eu tê-lo de volta.
Ele não tem esse poder para me manter sua prisioneira, muito
menos tomar o bebê de mim. Tem? A sensação é de que engoli minhas
palavras e estou começando a sufocar com elas.
Paro na sua frente, mal alcançando o seu peito, tenho que esticar o
pescoço para olhá-lo. Ele permanece diante da porta, sua expressão é
ocupada por algo que eu devia temer: maxilar rígido, narinas dilatadas e um
olhar predatório.
Entro no closet, que está vazio, nada que possa me ajudar a pular a
janela. Arfo com irritação, desejando desmontar esse cômodo inútil. Volto
para o quarto com o coração acelerado e há um homem de terno cinza-
chumbo diante da porta, segurando uma pasta preta.
— Sim.
— Ele vai me deixar ir embora só depois do parto?
— Sim.
— Sim.
Minhas lágrimas escorrem com a ideia de ter que ficar presa aqui,
sem saber como será o meu destino e o do bebê quando ele nascer. Se Max
vai me aprisionar por todo esse tempo, como posso acreditar que ele ficará
compassivo no fim?
Seria estúpida se apostasse nisso.
— Max é viúvo.
Ah, Deus, como eu queria que esse bebê fosse de Caleb, era
preferível me foder lá fora sozinha a com esse completo estranho que quer
me tomar a paz e a única coisa de importante que tenho nessa porcaria de
vida.
Arfo, honestamente não sei por que estou perdendo o meu tempo
lendo isso, eu não vou assinar!
Está na hora de deixar Boston, sei que, nessa luta pelo bebê, não
tenho chances, Max é poderoso e influente, uma fera nesse mundo, onde
mulheres como eu não passam de pobres coitadas aos olhos de terceiros.
— Ela foge.
— Se precisar, me liga.
Podia ser pior, podia tê-la jogado no porão, mas acredito que ele
precise de uma dedetização.
Olho para baixo e não consigo decifrar o que sinto quando vejo a
garota pendurada no fim da corda improvisada, ela está distante do chão
para pular, aposto que não pensou nisso quando teve esse caralho de ideia.
— Eu vou descer para pegar você! — exclamo, ela olha para baixo
e pula, caindo como um gato de quatro.
Filha da mãe!
Paro embaixo de uma árvore e passo as mãos pelo meu cabelo para
tirar o excesso d’água. As minhas vistas já se acostumaram com a escuridão
do pátio, e as dela também, aposto que está escondida em algum canto
batendo o queixo de frio.
Santo inferno! Quando penso que terei que aguentar mais disso por
meses, a fúria percorre meu corpo como uma onda incontrolável,
pulverizando todo o meu discernimento.
Ela olha para mim, com uma expressão raivosa, enquanto seu pé
tenta alcançar a outra barra de ferro.
— Você pode ir para o inferno que não vou entrar com você — diz,
colada à grade.
Grudo meu corpo no dela para que não possa me chutar, e a garota
se debate ferozmente. Agarro em seus punhos e tento puxá-la, enquanto ela
pragueja para meio mundo o que pretende fazer comigo.
Suas mãos estão firmes de modo que não consigo soltá-la sem
machucá-la. Deslizo uma mão por sua axila, e Persephone se torce pela
cócega inesperada, e seus dedos se soltam do ferro, então, ela tenta me dar
uma cotovelada, mas a desço e a prendo contra o meu corpo com força,
contendo toda a sua fúria. Sinto o seu coração acelerado bater contra o meu
punho, certamente isso não fará bem para ela e nem para o bebê.
— Vá se foder — sibila.
Ela sobe seus olhos astuciosos pelo meu torso e franze o cenho,
confusa.
— Bandeja — aviso.
Subo para outra suíte, onde meu primo Joseph está acomodado.
Quando decidi me mudar de Boston, eu não conseguia ficar em casa e
tampouco vendê-la. Joseph se ofereceu para ficar, na época, me pareceu
uma boa ideia, eu não imaginava as orgias que ele pretendia fazer aqui.
Caminho até o closet e está ok, as roupas, pelo menos, estão nos
armários. Escolhi uma camisa e uma calça de moletom preta e procuro
outro quarto para tomar banho.
Escoro a cabeça para trás, vendo que esta será uma longa noite.
Capítulo 07
Deus, que vontade de matá-lo com minhas próprias mãos. Max não
vai me deixar ir, assinando ou não aquela porcaria de contrato, não sei o que
faz ele pensar que vou facilitar minha estadia nesta casa.
Por todas as razões e pela forma que ele me olha com nojo e
indiferença, não tenho medo de ele tentar algo pior que me sequestrar, só de
ele nunca mais deixar eu ver o meu bebê. Porra, ele nem nasceu, e a
sensação é de que Max quer arrancar um membro do meu corpo à força.
Olho para Max em seu sono agitado e penso que não tem como ele
ser parcialmente do bem. Acredito que, nesse quesito, não exista um meio-
termo, mesmo me trazendo comida em bandeja ou me colocando em
melhores quartos, isso não vai amenizar o que ele está fazendo comigo.
— Acho melhor você parar com essa histeria, antes que algo de
pior te aconteça — murmura em meu ouvido, e sua maldita barba me
arrepia inteira.
Ah, Deus!
Volto para o quarto sem saber o que esperar do resto do dia, ele
disse que, se eu não fugisse, iríamos conversar, espero que não tenha sido
apenas lorota.
— Tem outras aí, Maverick não sabia seu gosto e comprou várias.
— Inflo as narinas.
Max suspira.
— Coma — ordena.
— Você não vai transar com ela, Joseph. — Respiro fundo e ignoro
os dois, eles discutem sobre minha boceta como se eu não estivesse aqui
presente.
— Pode ir, não vou sair correndo — falo, passando a mão molhada
pela nuca úmida de suor.
Esse homem quer foder com o meu juízo. Assinar isso é como dar
um tiro no escuro, eu tenho apenas vinte um anos, não planejava me casar
tão cedo, mas saber que ele está com as rédeas da minha vida pelos
próximos dez anos me dá vontade de pular a janela e fugir o mais longe
possível dele.
Será que ele não pensa no futuro dele, daqui a dez anos, ele terá
uns quarenta e poucos anos talvez, e uma nova esposa, que o infernizará
para me tirar daqui.
Entro no quarto sem saber por que vim, devia estar procurando
uma forma de me livrar de Max, acredito que a polícia agora não seja mais
uma opção. Se ele refez o contrato a fim de me deixar ficar com o bebê sob
o seu teto, quem sabe podemos entrar em um acordo e refazê-lo sem a parte
adicional de dez anos.
O maldito está desgraçando a minha vida por algo que ele nem
deseja, só quer para poder usá-lo em um jogo absurdo de poder. Me sinto
tremer de raiva, as emoções descontroladas é algo que venho sentindo
muito nesses últimos dias.
— Nic...
— Puta merda, Persephone! Onde você está? Eu liguei até para a
polícia! — exclama.
— Cara, eu não sei o que você fumou, mas está na hora de parar,
está grávida, esqueceu?
— Pois não?
— Ontem, você disse que não queria cuidar de mim, o que mudou?
— Você não exerce poder algum sobre mim, e acho que isso é o
que mais te incomoda — ele cerra o maxilar —, eu vou assinar o contrato,
Max, se prepare para ter os dez anos mais longos da sua vida.
Calço o meu all star preto e penteio meus cabelos com os dedos
ligeiramente enquanto desço. Quando chego a certa altura da escada, vejo
Max na sala de estar, sentado e mexendo no telefone.
— E para protegê-la.
— Você ainda é jovem, por que não começou uma família de modo
tradicional?
— Entendeu?
Torço o nariz.
— Não.
— Sabe que terá que se mudar assim que o bebê nascer, não é?
Ele dá de ombros.
— Devia ser menos duro com ela, apesar dos pesares, ela é uma
garota legal — diz, e não gosto de como soa sentimentalista, Joseph transa
com tudo que se move, ele só a magoaria.
— Talvez em dez anos eu seja o pai do seu filho. — Ele ri, e minha
vontade é de socar a sua cara.
— Você devia transar, Max, quanto tempo não enfia o pau em uma
boceta? Desde que Eva se foi? — Cerro a mandíbula.
— Vai ficar parado aí, admirando, ou vai entrar? — Sua voz como
sempre sarcástica e mordaz.
— Isso é ridículo.
Joseph está certo, não enfio o pau em uma boceta desde que voltei
para Boston, simplesmente não consigo pensar em sexo quando estou nessa
casa, me afundei no trabalho e no álcool nos primeiros meses até me
adaptar à mansão e aos fantasmas do passado.
A porta do banheiro se abre com força e sei que terei que enfrentar
a ira de Persephone, que entra no quarto enrolada em uma toalha branca,
com as mãos em punho, ela é pequena demais para emanar tanta raiva,
penso, vendo-a rubra.
— Isso não explica nada. — Sua voz sai estridente. — Você não
tem limites, se vou ficar aqui, quero ter privacidade pelo menos durante a
porra do banho.
— Vou pedir para sua amiga subir — aviso e não espero sua
resposta, puxo a minha camisa da poltrona e deixo o quarto sem acreditar
na situação que acabou de acontecer, se continuarmos nesse ritmo, um dos
dois acabará em uma camisa de força até o fim dos dez anos.
Capítulo 10
Tremo tanto que acho que vou abrir um buraco no chão. Max não
tem um pingo de limite, quando o vi parado como uma coluna no meio do
banheiro, senti meu coração querer sair do peito. Sempre que fecho os
olhos, lembro como os dele me olharam, com excitação, posse e luxúria.
Lembro de como estava duro... ah, Deus, aplaque esses hormônios da
gravidez, oro, sentindo meu rosto aquecer.
— Como assim?
Dou de ombros.
— Max pagou você para fazer minha cabeça? — brinco, e Nic faz
cara feia.
— Estou do seu lado, Perse, mas, por estar fora da situação, vejo
coisas que você não vê. Segurança, amparo, oportunidade. Se ele vai te
obrigar a ficar aqui, pelo menos desfrute das coisas boas.
— Falando em oportunidades, Baumann Gestão Imobiliária me
ligou ontem à tarde. Max me entregou o telefone à noite, mas está sem
bateria — explico, queixosa.
— Ignore o Max, como Joseph sugeriu. Ele só não sabe lidar com
o passado. — E nada que não seja do agrado dele, penso.
— Ele foi, e voltou há um ano, ter você e o bebê nessa casa talvez
traga um pouco de paz. Max faz o estilo família, eles se apaixonaram
rápido, se casaram jovens e estavam planejando ter o primeiro bebê quando
descobriram a doença dela.
Paro as suas costas e, quando ergo a mão para tocar na parte de trás
do seu braço, Max se vira num sobressalto, me colocando contra a janela de
vidro. Sinto meu coração romper rápido e frenético colado contra o peito
dele, encaro seus lábios rosados e volumosos entreabertos, escutando sua
respiração tão ofegante quanto à minha.
Sua mão cobre o meu sexo, não estou molhada, estou ensopada,
Max solta um lamurio de satisfação quando arrasta minha calcinha para o
lado e o primeiro toque do seu dedo na minha abertura me faz segurar seu
pulso com força. Encontro o seu olhar, e as minhas bochechas queimam
com o calor da vergonha.
Levo uma mão à boca, ainda sentindo o gosto dos lábios dele, abro
os olhos com força, repudiando as sensações que despertam em meu corpo
mais uma vez. Preciso de um banho frio.
Capítulo 11
Ontem à noite... toda vez que lembro daquele beijo, do seu toque e
cheiro, os comandos do meu corpo ficam desordenados, meu pau ameaça
acordar e meu cérebro o repreende, de repente me sinto na puberdade, só
que o que fizemos não se dá para resolver com castigos.
Santo inferno!
— Eu acordei você?
Hum, se ela trabalhar para mim, sei que estará segura pelo menos
durante o dia e à noite estará na mansão, o que, de certa forma, também é
bom.
É compreensível a sua mágoa, mas foi ela quem nos meteu nessa
situação, eu só desejo o melhor para o nosso filho, e farei o que é preciso
para que isso aconteça, mesmo que ela me odeie.
— Claro, senhor.
— Pode dar certo, você não vai estar aqui para deixá-la irritada. —
Lhe dou um olhar duro.
Se ela for, terei que dobrar a segurança, era mais fácil quando
andava descabelada, com as unhas descascando e sem maquiagem.
Persephone analisa minha expressão, e seus olhos brilham com uma
emoção que não consigo compreender.
— Não, comprei roupas formais para o trabalho, só estou assim
porque vou sair com Nic — explica sem muita vontade.
Encaro-o circunspecto.
— Não guardei nada, porque não sei em qual quarto vou ficar.
Pego uma bolsa preta que contém apenas o meu celular e deixo o
quarto antes que eu decida trocar de roupa outra vez. Acredito que tenha
acordado cedo demais, levantei-me no meio da noite para fazer xixi e
depois não consegui mais dormir, imaginando como será o resto do meu
dia, estou eufórica.
Maverick apaga o seu cigarro e anda até o Jaguar preto que usamos
ontem, abrindo a porta do passageiro para mim. Entro no carro e escoro a
cabeça no banco, ansiosa para o que me aguarda o resto do dia.
O segurança precisa apressar os passos para me alcançar depois
que estacionou em frente ao Fundo de Investimento. Olho a esplendorosa
empresa, e me pego lembrando que semanas atrás não quis largar um
currículo aqui porque não considerava confiável, e agora estou grávida do
herdeiro desse império.
Enfim, privacidade.
Auxiliá-lo???
— Espero que Max tenha deixado claro que não aceitei trabalhar
no fundo para servir café. Eu sei que ele me quer aqui para poder me
controlar, e estou dando corda pra essa maluquice, contanto que eu ganhe
algo em troca.
— Uau, que bela amizade ele tem com os meus pais — escarneço
sutilmente.
Olho para Colin, e ele diz só para eu ouvir que me aguarda do lado
de fora e depois segue andando, conversando com Brandon.
Dou de ombros.
Solto um longo bocejo e por pouco não caio para fora do carro
quando Maverick abre a porta. Quase não consegui ficar com os olhos
abertos durante a tarde. Me arrasto para dentro da casa e me atiro no
confortável sofá da sala, jogando os meus sapatos longe.
— Volta quando?
Ele fica em pé, analisando o meu rosto úmido pelas lágrimas, seu
maxilar se contraí firme, como a tensão que percorre o seu corpo.
Minha cabeça lateja pela pilha de papéis que acabei de ler. Quem
diria dois meses depois e não preciso mais do auxílio de Colin para decifrar
os documentos. Quando comecei a trabalhar em minha sala, que fica em
frente à dele, fiquei responsável pela elaboração de relatórios financeiros. E
ele ainda me deixa ajudá-lo estabelecer as metas e desenvolver as
estratégias para alcançá-las.
Gosto de Colin, é fácil conviver com ele, não brigamos sequer uma
vez desde que entrei para o escritório, ele me faz rir com piadas idiotas, não
me deixa almoçar sozinha e ainda divide sua secretária comigo.
Admito que gosto de flertar com ele, pois são nesses pequenos
momentos que ainda me sinto desejada. A entrada para o quarto mês tem
aumentado a minha libido, senti desejo até em Brandon. Esses dias, no
elevador, me peguei olhando para ele, imaginando-o nu. Por Deus, minha
mente não tem limites, e Joseph quer acabar com minha saúde mental, ele é
uma tortura deliciosa, que adora perambular pela casa apenas de cueca, está
ficando difícil ignorá-lo.
Ok, só mais cinco meses sem transar. Oh, Deus! Quando o bebê
nascer, fará um ano que eu não faço sexo, e com certeza ficarei presa
naquela bolha materna pelos próximos seis meses... Uma suave batida na
porta me tira do meu tortuoso devaneio.
Malditos hormônios.
MEU DEUS!
MEU DEUS!
MEU DEUS!
O que ele pensou que eu faria, uma denúncia por assédio sexual?
Qual o problema dele?!
Espero chegar logo o dia no qual vou parar e rir de tudo que está
acontecendo comigo, sento-me no sofá onde Brandon estava e, sem cabeça
para trabalhar, solto o meu cabelo e relaxo no estofado, desejando me
teletransportar daqui.
Uma batida desperta na porta, fazendo-me fungar e limpar as
lágrimas rapidamente. Ela se abre e Colin entra, tão tenso quanto ontem no
saguão. Desvio os olhos quando sinto o acúmulo das lágrimas neles.
Colin puxa minha mão de cima do meu colo, enquanto seus olhos
procuram os meus.
— É tão lindo.
— Já sabe o sexo?
Ah, Deus!
— Max o que faz aqui? Você não estava na Itália? — pergunto sem
conseguir disfarçar a minha confusão, e Colin também, ele cruza os braços
em frente ao peito, aguardando uma explicação.
— Eu explico no carro.
— Claro, você merece, senhor Rindel, Brandon irá até a sua sala
amanhã e esclarecerá tudo.
Não confio nos meus hormônios com Max por perto outra vez,
apenas o seu maldito cheiro, é tão envolvente que é quase impossível
resistir à tentação de tocá-lo. Argh, Senhor, eu pareço uma cadela no cio.
Olho pela janela e recordo que tem algo mais importante que a sua
volta.
— Preciso que pague a minha dívida — falo, engolindo o orgulho,
minha segurança nesse momento é mais importante que o meu ego.
Tomo outro gole e depois empurro o copo para longe. Nina havia
mencionado em uma das muitas mensagens que trocamos, pedi que tomasse
conta dela, que certificasse que Persephone se alimentasse bem e não só
com besteiras.
Por Deus, eu não sei o que me pede de afundar o nariz em sua pele
tenra e me perder em seu doce perfume.
— Isso é estranho?
— Eu posso pegar uma gravata se te faz sentir melhor. — Ela sorri
e me chuta na canela por baixo da coberta.
— Boa noite.
— Não sei do que está falando — desconverso, não sou besta, mas
não preciso de pessoas dando pitaco na minha vida íntima.
— Ficou dois meses fora, e foi só descobrir que ela beijou um cara
que voltou correndo e com um presente milionário.
Lhe dou um aceno e peço para que se retire. Eu não sou besta, sei
que Brandon está certo, independente da minha vontade de ficar em casa até
o nascimento do bebê, eu não posso me dar a esse luxo, afinal, fiz tudo o
que fiz para chegar aonde estou: nos tornar a número um no mercado de
ações.
— Desejo?
— Só pode, eu odeio pimenta — diz naturalmente e anda para fora
da sala comentando como foi a primeira vez que comeu comida mexicana, e
eu me pego realmente interessado em saber como termina a história.
Capítulo 16
A minha mente sabe que não podemos fazer nada, aquele contrato
foderia comigo, e ainda assim eu quero foder com ele, deve ter algo muito
errado comigo. O meu coração discorda sutilmente do pensamento, e minha
amiga intocada lá embaixo implora por qualquer contato humano que não
seja meu.
Às vezes esqueço que não devo nada a ele, só que agir com
infantilidade não deixará as coisas melhores. O meu filho merece crescer
em um lar onde não tenha que assistir aos pais se matando constantemente.
Max gira a minha poltrona para ele, e sinto seus dedos quentes em
minhas coxas gélidas e inquietas.
— Ficaremos bem, olhe para mim.
Ah, Deus, isso é quase tão ruim quanto cairmos de avião, mas sou
incapaz de resistir o toque macio e aveludado dos seus lábios, nossas
línguas se enroscam com mais ferocidade que o nosso primeiro beijo.
A poltrona se deita e Max sobe sobre mim, sem soltar o seu peso,
sua perna desliza entre as minhas e, quando ele destrava o meu cinto, eu
abro os olhos, ativando o modo segurança.
Minha cabeça cai contra o seu peito firme, e Max planta um beijo
com os lábios abertos na curva do meu pescoço, solto um lamurio, seus
lábios sobem para o contorno do meu maxilar, enquanto os dedos me
pressionam contra o seu corpo, sinto o seu pau ficar duro como uma pedra
em minhas costas e o calor se espalha pelo meu corpo.
— Não, mas a sensação é estranha. Acho que ela não gosta de ser
agitada.
— Intuição. — Ele sorri. Deve achar que sou maluca, mas é apenas
o que eu sinto.
— Não sabia que tinha tanto medo de voar. — Me viro para ele,
encontrando os seus olhos.
— O que você sabe a meu respeito? Por acaso tem uma pastinha
com todos os meus podres. — Ele assente, colocando uma mecha do meu
cabelo para trás da orelha.
— Eu devia tê-la obrigado a lutar pela vida, não nos restava muito
tempo, e Eva roubou esse tempo de mim. — Max se vira para mim. — Eu
sei que isso não explica o que eu fiz com você, só que, quando sinto que
não estou no controle, a sensação é de que algo ruim pode acontecer... Eu
não tenho palavras para descrever o quão ruim é esse sentimento.
— Foi um chute?
— Acho que sim, nunca senti nada assim antes — falo e nossas
mãos ocupam todas as laterais da barriga. Fecho os olhos, tentando captar o
próximo movimento, mas só ouvimos o meu estômago roncar. Rimos. E ele
se afasta.
Há tanta coisa que quero saber sobre ele, mas depois desse assunto
depressivo, vou guardar minhas perguntas para a viagem de volta. Relaxo
na cama, me virando para a janela e, de repente, sinto outro chute, dessa vez
mais forte.
Max sorri, ele tem feito muito isso desde a noite passada.
— Não sou apta para o cargo, Max — falo e tento descer do seu
colo, mas ele me prende com os braços, encontrando o meu olhar.
— Não vou demiti-lo, só quero esquecer que aquilo aconteceu —
declara, arrumando a tira do meu vestido no lugar e seu olhar desse pelo
meu torso. — Gosto desse vestido. — Seus dedos percorrem o fino tecido
até a minha cintura. — Embora tenha me dado vontade de rasgá-lo em seu
corpo quando a vi naquela sala.
Ele empurra uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, depois
seus dedos descem arrumando o colar que me presenteou, confesso que
fiquei um tanto surpresa quando ele disse que se lembrou de mim quando o
viu.
Ele indica com a cabeça para o cara passar, e a menina, que estava
beijando-o, parece um pouco apavorada, ela se desencosta da parede para
segui-lo e um dos quadros cai, se partindo em vários pedaços.
— Pare com isso ou vou embora — aviso com uma mão esticada
entre mim e ele, e percebo que estou chorando.
— Eu sinto muito.
— Nunca está disponível para me visitar, mas vem para uma festa
para a qual não sou convidada — reclamo de cara amarrada.
Espero minha amiga descer e ando até o quarto com uma sensação
de enjoo no estômago. Não sei como passamos de uma viagem romântica
para isso... Pego uma camisola no closet e entro no banho quente, a minha
cabeça dói, e o meu corpo também, sinto os meus nervos endurecidos pela
tensão.
— Quanto?
Ela deve ter sexto sentido. Dou partida no carro e ligo para
Maverick me encontrar no desmanche de carro. Está na hora de resolver
essa pendência, a minha única preocupação é eliminar esses dois e aparecer
mais deles. Dirijo, pensando em uma segunda alternativa que não seja dar
dinheiro, porque sempre querem mais.
— Sim, senhor.
Chego em casa para o jantar, Persephone está na cozinha de shorts
e chinelo, preparando algo para o jantar ao lado de Nina. O cheirinho me
atinge em cheio, ela abre um sorriso iluminado quando nota minha presença
e caminha na minha direção.
— Quem sabe eu leve uma xícara de café para ele mais tarde —
diz, olhando para Colin, ele ergue os olhos até nós, e Nic se vira com a
sutileza de uma bazuca. — Acha que ele nos viu? — pergunta, mas meus
olhos estão em Colin sorrindo, ainda olhando para nós.
— Hey, desencana, agora você pode dar e se casar antes dos trinta.
— Assinto, e assim que Nic me deixa só, meu celular vibra na mesa com
uma mensagem de Max pedindo para eu ir até a sua sala. Já está quase no
fim do expediente, normalmente ele que passa aqui para me buscar, o que
tem gerado algumas fofocas no corredor, isso a Nic não comenta, sorrio.
Max se vira para mim, e sua expressão não é das melhores, ele
anda com passos lentos até a sua mesa e seu olhar firme permanece preso
no meu.
— E por acaso tem algo que eu possa fazer para corrigir esse mau
comportamento, senhor. — Meu polegar sobe, riscando o interior da coxa
dele, até a altura do seu pênis.
Max empurra meus cabelos para trás do meu ombro e se abaixa,
sua barba provoca cócegas em meu ouvido enquanto ele sussurra.
— Não estamos, por que você não cala a boquinha. — Meus lábios
se separam, chocada, e Max enfia sua língua na minha boca.
— Sua lata velha está na garagem dos fundos. — Meu queixo cai,
ninguém me conta nada nessa casa?
Sua recepção está vazia, Mandy deve ter ido para seu horário de
almoço. Entro no escritório de Max sem bater, e a sala está vazia, fecho a
porta atrás de mim e ando até a ampla fachada de vidro, admirando a bela
vista. Pego o meu celular e ligo para ele, e o telefone dele começa a tocar
em cima da mesa, caminho até lá e me sento em sua maravilhosa cadeira.
Antes de encerrar a chamada, pego o celular e vejo uma das fotos que tirei
em nossa viagem estampada na tela. Sorrio com o coração quentinho, me
sentindo completa.
Ele assinou.
Não sei qual será a minha reação quando vê-lo novamente, estou
tão furiosa. Ele mentiu na minha cara tão facilmente, balanço a cabeça
novamente e aquela maldita frase ecoa na minha cabeça, só que nunca vou
perdoá-lo.
Está na hora de ele aprender que ele não tem controle sobre tudo, e
não terá mais sobre mim.
Entro na sala com Brandon em meu encalço, ele fecha a porta atrás
de si. Faço a volta na mesa e encontro minha gaveta aberta e o contrato em
cima da mesa. Pego o celular e tem uma ligação perdida dela de uns
quarenta minutos atrás e mais algumas da Mandy.
— Ela se foi. — Isso mói a minha alma, se é que ainda tenho uma.
— O que faremos?
— Eu não sei.
Ninguém some sem deixar um rastro, até parece que ela já estava
com tudo planejado. Não gosto de pensar nisso.
Óbvio que ela fará de tudo para não ser encontrada, como faço para
essa raiva que ela sente diminuir?
Encerro a chamada sem mais ideia do que dizer a ela que já não
tenha dito nos últimos dias.
Capítulo 23
Pelo menos agora ele sabe como é não ter controle da própria vida.
Suspiro, lembrando da caixinha de anel que vi na gaveta, Nic acha
que ele faria um pedido de casamento, pensar nisso me embrulha o
estômago com força, isso é o ato mais desesperado que eu já vi. É amor,
segunda a minha amiga. Afss.
— Isso foi antes de ele se apaixonar por você. Ele está péssimo,
amiga, olheiras enormes, barba por fazer... ele a quer de volta não para
tomar o seu bebê, mas porque ama você. — Fecho os olhos, tentando deter
as lágrimas no canal lacrimal, gostaria de saber, se eu não estivesse grávida,
acharia tudo tão dramático.
— Não vai saber até tentar. — Colin se senta em nossa frente. Ele
nunca havia me dado sua opinião até agora. — Você pode ficar quanto
tempo quiser, mas seu bebê precisa de um berço, de roupas e de um lar
permanente, Persephone.
Estou tentando dar espaço a ela, dizem que o tempo cura tudo,
veremos.
Desligo a luz do escritório e desço sentindo o vazio sovar o meu
peito, jamais supus que sentiria algo assim novamente. Quando Eva se foi,
desejei morrer com ela, pois sabia que não havia nada que pudesse ser feito
para tê-la de volta, e com Persephone... porra, ela está a cinco minutos de
distância, e tudo que mais desejo é levá-la para casa, onde é o lugar dela,
comigo.
— Fale.
— Tudo bem, ele está conosco. — Olho para Colin por cima do
ombro, a mulher concorda, indicando o quarto dela.
Dou a volta na cama, e Persephone sobe o seu olhar sem brilho até
o meu rosto, suas bochechas coram em questão de segundos e lágrimas
rolam até a curva do seu queixo.
— Isso não importa agora — falo, levando uma mão até a sua
barriga, mas ela segura meus dedos no ato. — Persephone... — sussurro.
Persephone dá de ombros.
Penso no que aconteceu noite passada e acho que nunca tive tanto
medo na vida, mesmo depois da consulta, com o médico dizendo que
ficaríamos bem, a sensação era de vazio intenso, me peguei pensando que
eu não queria passar por tudo aquilo sozinha.
Quero acreditar que ele não enfiará mais os pés pelas mãos, mas
isso eu só vou ter certeza com o tempo. Max se levanta e apanha os meus
sapatos no chão.
— Dez minutos e eu corro com eles — Max sibila, lhe dou uma
aceno com um sorriso. Uma casa cheia de gente é tudo que uma mulher que
acaba de parir precisa. Rio. Acabei de ter um bebê e já me transformei em
uma velha rabugenta.
— Que tal eu subir com você lá pra cima e deixar eles de babá? —
pergunta, deslizando as mãos para a minha cintura.
— Vou pedir para Maverick brincar com você. — Ele faz um gesto
de vitória e me abraça pelo pescoço, enquanto ando tentando localizar o
homem entre os guarda-sóis.
Uma das mãos desce e engata nos meus cabelos, enquanto seus
quadris balançam, esfregando sua boceta na minha língua.
FIM
PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE MARCADO PELO PODER
ROMANCE MÁFIA + CASAMENTO FORÇADO + MAFIOSO IMPLACÁVEL.
Nascida no berço da máfia de Chicago, Fiorella Santoro descobre tarde demais que seu destino já
havia sido decidido antes mesmo de completar dezoito anos.
Para garantir a paz entre Outfit e a máfia nova-iorquina, Ella, é usada como uma moeda de troca,
sendo forçada a se casar com o herdeiro da Cosa Nostra: Franco Fiore.
Franco não tem honra, coração e nem moral, dominado como o Corvo, pois reflete a encarnação do
mal, pretende possuí-la e reivindicar toda sua inocência.
Franco só não presumia que a sua futura esposa fosse tão sombria e perigosa quanto ele, Fiorella não
estava disposta a ceder, quebrar ou se esconder.
Uma união fatal que tem tudo para terminar em sangue, se torna uma paixão ardente, perigosa e
instável, colocando em perigo não só o acordo entre as máfias, mas tudo que está a volta deles.
Helena Hathaway foi adotada por Carlo Santoro, o Chefe da Outfit, devido a sua amizade com a filha
do mafioso. Ela cresceu sob as regras da máfia, jurou lealdade e submissão. Porém, para ajudar sua
amiga, cometeu um ato de traição, colocando em risco o acordo entre as máfias. Helena se vê no
início de um pesadelo, desesperada e sem alternativas, ela foge para salvar sua vida.
Ettore Reviello, imponente e corrompido, é a voz da razão na máfia nova-iorquina. O
Consigliere, carregado por um passado obscuro, nunca desejou se casar. Logo que descobriu que seu
destino já estava determinado, havia somente uma coisa que ele poderia fazer: encontrar uma mulher
disposta a se casar sem a esperança de um futuro.
Duas almas quebradas se unem. A sedução ardente e a luxúria que já existiu uma vez, revive
entre os dois, e, desejo, ódio e superação é a batalha que Ettore terá que lutar se quiser resistir ao
casamento com Helena.
Delphine Dubois aos 27 anos, chegou no auge da sua profissão; Diretora Financeira do Hotel Bel Air
Country Club. Para sua vida ficar perfeita, só falta uma coisa. Um bebê.
Devido a um relacionamento complicado no passado, Delphine não consegue confiar em outro
homem, por isso decide fazer inseminação artificial. Duas semanas antes da consulta, por influência
da sua melhor amiga, ela faz sexo casual com um homem que conheceu no lobby do hotel.
Delphine só não contava que no dia da inseminação já estaria grávida do homem quente e com
sotaque espanhol, com quem ela rolou a noite inteira. Christopher Wesker, um mulherengo
indomável e pior de tudo, herdeiro do Hotel Bel Air.
Christopher fará de tudo para ganhar a confiança dela, porém a sua reputação ao longo dos anos o
coloca em maus lençóis.
O que resta saber é; será que Delphine cederá aos encantos do espanhol, pelo bem do bebê?
Viúvo há mais de quatro anos, Michael ainda sofre com os fantasmas do passado, mas tudo muda
quando contrata Lindara, uma doce jovem que o abala feito um raio com toda a sua simplicidade.
Lindara Fincher, aos 7 anos de idade, tinha uma vida espetacular, morava em Upper East Side e era
a melhor dançarina de ballet de sua turma. Porém, ela vê sua vida de cabeça para baixo, quando em
uma noite ela e seus pais sofreram um grave acidente de carro a deixando órfã.
Ambos atormentados pelo passado encontram algo em comum, mas para que esse amor floresça
terão que lidar com Sabrina, funcionária e ex-namorada do Michael, que une forças com o arqui-
Abigail Waterford não poderia estar no melhor momento da sua vida, cursando o 2° ano na
Universidade de Yale e sendo namorada do capitão do time de futebol. Porém, nem tudo são flores, a
garota esconde um segredo que acredita ser a sua ruína. Ninguém conhece o seu passado e na internet
é como se ela não existisse. E isso está prestes a mudar.
Dexter Prescott, ex-capitão do time retorna a cidade para terminar o último ano do curso. Seu maior
objetivo é recuperar sua posição no futebol. Contudo, seus planos mudam quando seu caminho cruza
com Abby.
Dex fica fascinado e intrigado com a ruiva, e quando percebe que ninguém sabe nada a respeito do
passado dela fica propenso a descobrir.
Dakota King, uma aluna exemplar na Universidade de Nova York, tem sua vida transformada em um
caos no instante em que Savannah, sua irmã gêmea, lhe apresenta Heyden Hayes e Erin Yoshida, o
cara, por quem ela sentia uma tremenda queda.
Estudante de literatura inglesa, a tímida garota sonhava em viver o seu próprio romance e aproveitou
a oportunidade quando foi assaltada em seu trabalho e o assaltante lhe propôs um acordo em troca do
seu silêncio. Dakota pensou que seria fácil enganar a polícia, já que o seu pai estava encarregado do
caso, mas jamais pensou que se apaixonaria pelo assaltante.
LEIA AQUI: amzn.to/3tLYeIt