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Busca se aproximar dos processos de apropriação ou aparelhamento das manifestações da cultura

esportiva.
A natureza e os objetivos fizeram com que o esporte inglês viesse a se transformar em instrumentos
de difusão de normas e valores para manter o status quo das classes dirigentes.
O esporte é um fenômeno socialmente determinado, ao mesmo tempo que interfere de forma
inesperada e não prevista sobre a sociedade promovendo adaptações sociais (Ex.: violência).
O autor evidencia a natureza dialética dos processos de apropriação/aparelhamento do esporte por
conta dos interesses dominantes da sociedade, mesmo que nem sempre sejam percebidos.

Processo de funcionalização do esporte: “utilização do esporte como estratégia para a busca de


eficácia e produtividade no trabalho”. Manifesta-se na divisão e hierarquização das tarefas
esportivas, mecanização e automatização dos gestos motores, controle e ocupação do tempo livre do
trabalhador para a produtividade.

Princípio da competição (empresas desonestas X catimba) e das comparações objetivas (igualdade


de condições)(KUNZ, 1991). Cita ainda a profissionalização do esporte de rendimento e a busca por
ascensão social por meio do esporte. Esporte como meio de compensação dos desgaste físico e das
frustrações psicológicas do trabalho (mediado pelo esporte como lazer);

Processo de sociabilização pelo esporte: A socialização através do esporte é uma forma de


controle social.
Esporte como meio para conservação da estrutura social, por meio da promoção de um aforma de
sociabilidade (relação social) que não atente contra os privilégios da classe dirigente (corpo dócil).
Definição dos estereótipos sexuais entre jovens.

Processo de ideologização do esporte: Olimpíada de Berlim (1936) e a Guerra Fria, entre outros.
Uso ideológico do futebol durante a ditadura militar no Brasil (1970) e a relação entre planos
econômicos e copas do mundo. O esporte tem sido assunto de Estado.

Processo de mercadorização do esporte: Aumento do número de consumidores do esporte


(praticantes e expectadores). Tendência a homogenização da cultura esportiva para transformá-la
em mercadoria. A educação física escolar contribui para o consumo indireto do produto “esporte” e
apara a sua ampliação por meio “educação para o esporte”.

Processo de espetacularização do esporte: adoção de uma linguagem visual televisiva e midiática


para tornar mais efetiva a mensagem publicitária. Mudança nas regras para adequação ao formato
televisivo (aumento do dinamismo e redução do tempo), introdução de paradas estratégicas,
convívio de sistemas esportivos paralelos (ampliação dos número de espetáculos). Ídolo esportivo.

Considerações finais
É clara a importância atribuída ao esporte como instituição normatizada e normatizadora, não
podendo mais a Educação Física limitar-se aos enforques técnicos/táticos do esporte. Para além de
suas aplicações prática, o esporte precisa converte-se em um objeto de estudo da Educação Física,
aberto as diversas abordagens possam dialogar, revelando lacunas de compreensão. É necessário o
engajamento de instituições e pessoas com interesse emancipatório, com o risco de perda de nosso
próprio objeto (esporte).

A mídia e a construção do heroi esportivo: análise de publicidades do Ronaldo fenômeno (GODOI)

Ana
Esporte a classe dominante faz uma apropriação da cultura esportiva para difusão de novos valores.
Esporte determinado (violência e racismo).

Hélio. Trouxe a questão dos estereótipos sociais.

Izabor. Trouxe inúmeros exemplos.

Wendel. Ideologização. Citou o exemplo da Olimpiada de Berlim

Dara. Ideologização.

Levi

Mary

Sindeval. Mídia transforma (manipula) a realidade. Interesse mercadólogo e divulgação de


ideologias). Trouxe o vídios.

Claudio. Exemplificou a desmistificação do Cristino Ronaldo.

Tayanna. Mídia como manipulação da realidade.

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