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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA - FIC

ATENDENTE DE LANCHONETE – MULHERES MIL

CAMPUS GUARABIRA

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA -
IFPB

REITORIA

Cícero Nicácio do Nascimento Lopes| Reitor

Vania Maria de Medeiros| Pró-Reitora de Extensão

Dimas Brasileiro Veras | Diretor de Gestão das Atividades de Extensão

Paulo DiTarso Maciel Júnior | Diretor de Extensão Tecnológica e Assuntos

Comunitários

COORDENAÇÃO GERAL DO PRONATEC

Ivanilda Matias Gentle | Coordenadora Geral

Gilcean Silva Alves | Coordenador Adjunto

CAMPUS GUARABIRA

Sabrina da Costa Rocha| Coordenador de Pesquisa e Extensão

Golbery de O. Chagas Aguiar Rodrigues| Coordenador Adjunto PRONATEC

Ticiana Q. Guedes Cunha| Coordenadora Adjunta PRONATEC

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


Resolução CS-IFPB n. 111 / 2012 CS / IFPB
PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO – FIC
CAMPUS: Guarabira
EIXO TECNOLÓGICO: Turismo, Hospitalidade e Lazer
1. CURSO ATENDENTE DE LANCHONETE
(PACTUAÇÃO 2014)
2. Contextualização
O Instituto Federal da Paraíba/Campus Guarabira, com a implementação do curso de Atendente
de Lanchonete possibilita o acesso a melhorias nas condições de inserção social, econômica,
política e cultural das mulheres da região. Acredita-se que uma educação contextualizada e
emancipatória contribuem para o desenvolvimento local e regional de modo sustentável. A
criação deste curso apresenta-se, também, como uma proposta que visa atender a necessidade
de qualificação existente no município de Solânea, em consonância com a realidade econômica
e social dos municípios da região.

3. Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional


Com a finalidade de qualificar profissionais para atuar de forma autônoma é que o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba ampliou sua atuação em diferentes
municípios do Estado, com a oferta de cursos em diferentes áreas profissionais, conforme as
necessidades locais, bem como aderiu a diversos Programas gerenciados pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica – SETEC/MEC.
A oferta de cursos FIC, como uma ação do Programa Mulheres Mil, utiliza uma metodologia
denominada “Sistema de Acesso, Permanência e Êxito”, sistematizada a partir da experiência e
dos conhecimentos desenvolvidos pelos Community Colleges Canadenses em suas experiências
de promoção da equidade e nas ações com populações desfavorecidas naquele país ao longo de
dez anos. O sistema canadense, denominado Sistema ARAP (Avaliação e Reconhecimento de
Aprendizagem Prévia) que consiste, em linhas gerais, em certificar todas as aprendizagens de
trabalhadores, sejam aprendizagens formais ou não formais, e proporcionar a qualificação nas
áreas necessárias à complementação da qualificação, foi aqui ampliado e inovado. O Sistema de
Acesso, Permanência e Êxito contempla instrumentos e mecanismos de acolhimento de
populações não tradicionais, que viabilizem o acesso à formação profissional e cidadã, com
elevação de escolaridade, a inserção produtiva e a mobilidade no mundo do trabalho, o
acompanhamento dos egressos e os impactos gerados na família e na comunidade.
Dada a importância do setor de alimentação para a economia dos municípios e a necessidade de
qualificação dos profissionais para atuarem neste ramo, o Curso de Atendente de Lanchonete
visa qualificar profissionais que, de acordo com às normas de higiene que fazem parte das boas
práticas de elaboração de alimentos exerçam as atividades de relacionadas ao atendimento de
clientes e preparo de lanches rápidos.
4. Objetivos do curso

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Objetivo Geral
+ Apresentar conhecimentos básicos para preparar, montar e servir alimentos em geral.
+ Aplicar técnicas de atendimento de qualidade aos clientes.
Objetivos Específicos
+ Oferecer conhecimentos básicos para saber manipular e conservar alimentos;
+ Auxiliar no preparo e montagem de alimentos;
+ Executar as técnicas de preparo de sucos, vitaminas e lanches quentes e frios;
+ Desenvolver as técnicas de atendimento bom ao cliente.
C. H. Formação Profissional C. H. Complementar Carga horária Total
160 hs 48 hs 208 hs
Duração do curso Qtd. de vagas ofertadas Qtd. de turmas ofertadas
04 meses, aproximadamente 30 03
5. Requisito de escolaridade: Ensino Médio Incompleto
6. Descrição da forma de acesso (processo de seleção)
O processo seletivo, definido pelo CRAS, refere-se aos trinta primeiros inscritos.
A forma de acesso se dará conforme estabelecido pela Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de
março de 2012, relativo às demandas o MDS e M.T.E.
No caso da Bolsa-formação Estudante, os critérios de acesso são definidos pelo Centro de
Referência de Assistência Social - CRAS.
7. Perfil profissional do egresso
Prepara, monta e serve sucos, vitaminas e lanches quentes e frios, prestando atendimento aos
clientes.
8. Critérios de avaliação da aprendizagem
Avaliação continuada e de competências, conforme descrito na Resolução CS/IFPB nº111, de
14 de julho de 2012.
9. Descrição dos equipamentos utilizados
Liquidificadores, mesas de apoio, micro-ondas, fogão residencial e industrial, espremedores de
frutas, chapas de assar carnes, grill, geladeiras, facas, garfos, colheres, copos e conjuntos de
panelas e assadeiras.
10. Instalações
Salas de aulas, biblioteca, refeitório, banheiros, sala de professores, sala de apoio ao aluno e ao
professor.
11. Salas de aula
Quadro branco, datashow, mesa para o professor, carteiras, caixas de som para PC.
12. Laboratório
Desenvolvimento de aulas laboratoriais (práticas), em lojas, bancos e feiras da região.
13. Assistência estudantil
Vale transporte, lanche, material didático e fardamento.
14. Certificados
Emitidos pela coordenação adjunta do programa e registrado pela coordenação geral do
programa e pela pró-reitoria de extensão do IFPB.

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15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR - 2014


EIXO: Mulher, Identidade, Cultura e Cidadania
NÚCLEO FUNDAMENTAL

DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
Identificação de Conhecimentos e Habilidades Previamente 12
Adquiridas.
Desenvolvimento Pessoal e Relacionamentos 12
Saúde da Mulher e Qualidade de Vida. 12
Economia Solidária e Autogestão 12
Subtotal 48

EIXO: Tecnológico (Profissional)


DISCIPLINAS CARGA
TECNOLÓGICO

HORÁRIA
NÚCLEO

Boas práticas na manipulação de alimentos 52


Organização de cozinhas profissionais 33
Serviço de copa em lanchonete 21
Serviços de balcão 21
Saúde e segurança no trabalho 18
Matemática Básica 15
TOTAL 208

Aulas de 60 min

16. QUADRO DE PESSOAL

PROFISSIONAIS QUANTIDADE

Coordenador Adjunto 01

Supervisor (interno e externo) 02

Apoio às atividades acadêmicas administrativas 01

Professores 10

TOTAL 13

17. REFERÊNCIAS

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- Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.

- MEC/SETEC – Guia Pronatec de Cursos FIC, 2013.( 3ª Edição)


(www.pronatec.mec.gov.br/fic/)

- MEC/SETEC - Documento de Referência para Bolsa-formação Trabalhador no âmbito


do - Pronatec, 2012.

- Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de 2012.

- Resolução CD/FNDE nº 72, de 20 de dezembro de 2011.

- Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de 2012.

- Portaria nº 168, de 07 de março de 2013.

- Portaria MEC n° 1.015, de 21 de julho de 2011.

18. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO UTILIZADOS NO CURSO

DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO

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19. PLANOS DE DISCIPLINAS

Núcleo Fundamental

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular: Carga horária: 12h

IDENTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS E
HABILIDADES PREVIAMENTE ADQUIRIDAS.

PROGRAMA

EMENTA

Construção do Mapa da Vida por meio de oficinas. Socialização do Mapa da Vida.


Reconhecimento das vivências e saberes/Perfil Situacional das alunas por meio de oficinas.
Início da construção do portfólio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Oficina de construção do mapa da vida/representação e trajetória de vida:

 Quem eu fui? Quem eu sou? Quem eu quero ser?


Socialização do mapa da vida: Exposição dialogada das histórias de vidas;

Vivências para a melhoria da autoestima;

Oficina de reconhecimento dos saberes técnicos e profissionais;

Início da construção do portfólio.

OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Oportunizar a troca de experiências de vida das mulheres, potencializando-as como


autoras das histórias de suas vidas, de seus grupos e de suas comunidades.
Específicos:

 Apoiar o aprendizado e estimular a reflexão sobre sua trajetória de vida na infância,


juventude e maturidade;
 Promover o resgate da autoestima das alunas;
 Propiciar a interação e integração do grupo;
Comunicar e compartilhar ideias de maneira coletiva.
METODOLOGIA DE ENSINO

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A metodologia será desenvolvida por meio de oficinas nas quais as alunas irão contar suas
histórias de vidas por meio da produção e apresentação do mapa da vida, relato de
experiências, início da construção do portfólio, e aplicando a metodologia específica do
programa.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

BRASIL, SETEC/MEC. Mulheres Mil - Guia metodológico do Sistema de acesso,


permanência e êxito. Disponível em: <http://portal.iff.edu.br/campus/pronatec/documentos-
de referencia/Guia%20Metodologico%20do%20Sistema%20de%20Acesso-
%20Permanencia%20e%20Exito%20do%20Programa%20Mulheres%20Mil.pdf/view>
Acesso em: 09 de Nov. de 2014

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

DESENVOLVIMENTO PESSOAL E RELACIONAMENTOS Carga horária: 12h

PROGRAMA

EMENTA

Noções de Ética, Relações Interpessoais e Cidadania.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conduta e princípios éticos do comportamento humano;

Ética Empresarial;

Autoestima;

Relacionamentos Interpessoais;

Empatia;

Comunicação;

Trabalho em equipe;

Conceitos de Cidadania, origem e histórico de cidadania;

Os diretos e deveres do cidadão: civis, políticos e sociais;

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OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Conscientizar os estudantes acerca de seus direitos e deveres, no exercício da


cidadania e contribuir para a melhoria da autoestima e dos relacionamentos
interpessoais.

Específicos:

 Propiciar a igualdade de gênero nas relações sociais, especificamente de trabalho e


família.
 Promover o acesso à documentação civil.
 Conscientizar em relação à violência de gênero como questão de segurança, justiça e
saúde pública.
 Trabalhar a autoestima e melhorar relacionamentos interpessoais.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Del Prette A, Del Prette, ZAP. Psicologia das relações Interpessoais: vivências para o
trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 2001.

BERGAMINI, Cecília W. Motivação: uma viagem ao centro do conceito. Fator


Humano.V.12, 2002.

Moscovici, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo - Rio de Janeiro:


José Olympio, 2002.

BONETTI, Alinne de Lima; ABREU, Maria Aparecida A. Faces da Desigualdade de


Gênero e Raça no Brasil. Brasília: Ipea, 2011.

BRABO, Tânia Suely Antonelli Marcelino (org.). Gênero, educação e política: múltiplos

olhares. São Paulo: Icone, 2009

CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 10. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008.

DEL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda A. P. Psicologia das relações interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo. 1.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

FRITZEN, Silvino José. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e

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comunitárias. 12.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.ed.


São Paulo: Atlas, 2001.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

SAÚDE DA MULHER E QUALIDADE DE VIDA Carga horária: 12h

PROGRAMA

EMENTA

A Política Nacional de Atenção Integral a Mulher, vivências e reflexão das dimensões da


corporeidade: sensibilidade, motricidade, emoção, expressão, comunicação, criatividade e
consciência

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Prevenção das doenças relacionadas ao gênero feminino.

2. Doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).

3. Doenças crônicas: diabete, hipertensão, etc.

4. Doenças associadas ao envelhecimento: osteoporose, osteoartrose, demências, etc.

5. Dualismo e sua influência no conhecimento corporal.

6. Do corpo objeto ao corpo sujeito.

7. Imagem corporal e os signos tatuados no corpo.

8. A construção da Autoimagem.

9. A corporeidade como condição humana.

OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Conscientizar os estudantes sobre a importância da prevenção de doenças para a


melhoria da saúde e da qualidade de vida.

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Específicos:

 Vivenciar dimensões expressivas da corporeidade por meio de jogos teatrais e


comunicação não verbal, explorando a ludicidade na construção da autoimagem;
 Refletir sobre o corpo no cotidiano e a construção histórica da corporeidade da
mulher.
 Fazer reflexão sobre saúde e qualidade de vida.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

1. ASSMANN, H. Paradigmas educacionais e corporeidade. Piracicaba: UNIMEP, 1995.

2. ATLAS, Equipe. Segurança e medicina do trabalho: Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de


1977. 63. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

3. BERTERAT, T. As estações do corpo: aprenda a olhar o seu corpo para manter a forma.
São Paulo: Martins Fontes, 1995.

4. CHOPRA, D. Corpo sem idade, mente sem fronteiras. Rio de Janeiro: Rocio, 1995.

5. DAVIS, P. O poder do toque. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1990.

6. _____. O poder da transformação: a dinâmica do corpo e da mente. São Paulo: Summus,


1994.

7. FREIRE, J. B. O sensível e o inteligível: novos olhares sobre o corpo. Tese de doutorado.


São Paulo, USP, 1991.

8. GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas:


Papirus, 1994.

9. PRADRO, Cintra. Atualização Terapêutica: Diagnóstico e Tratamento 2012/13. [s.l.]:


Artes Médicas, 2012.

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PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

ECONOMIA SOLIDÁRIA E AUTOGESTÃO Carga horária: 12

PROGRAMA

EMENTA

A disciplina busca instruir os estudantes sobre noções de empreendedorismo,


cooperativismo e economia solidária como forma de gerar ocupação e renda.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conceito de empreendedorismo, economia solidária, economia popular; gestão


empreendedora; oportunidade de negócios; criatividade e visão empreendedora da mulher;
órgão e instituição de apoio a geração de empreendimentos inovadores; associativismo e
cooperativismo como forma de gerar ocupação e renda.

OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Capacitar o aluno a conhecer os mecanismos de formação de cooperativas e redes


para conscientiza-lo da importância e efetividade da economia solidária e do
trabalho em rede.
Específicos:

 Conhecer o contexto histórico e os princípios da ECONOMIA SOLIDÁRIA, no


mundo e no Brasil;
 Construir estratégias comerciais na perspectiva da economia solidária; Conhecer
sobre leis cooperativistas e suas práticas bem como sua relação com a economia
solidária.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Básica

BRASIL. Economia Solidária, outra economia acontece: Cartilha da Campanha Nacional

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de Mobilização Social – Brasília: MET, SENAES, FBES, 2007.

BRASIL. Manual para formadores: descobrindo a outra economia que já acontece –


Brasília: MTE SENAES, 2007 BRASIL escola Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/>. Acesso em: 28 dez. 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Brasil escola. Disponível em:


<http://www.mda.gov.br/portal/>. Acesso em: 28 dez. 2011.

FACES do Brasil Disponível em: <http://www.facesdobrasil.org.br/>. Acesso em: 28 dez.


2011.

OLIVEIRA, Benedito Anselmo M. de. COPROCOL: um caso de contra poder cooperativo?


Lavras: UFLA, 1996, 132 p. (Dissertação de Mestrado).

SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Ed. Perseu Abramo, 2002.

Núcleo Tecnológico

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Boas práticas na manipulação de alimentos Carga horária: 52h

PROGRAMA

EMENTA

Definição de Boas Práticas (BP) de Manipulação de Alimentos. Higiene pessoal e


ambiental. Principais regras de BP em áreas de preparação de alimentos e atendimento à
clientes. Procedimentos para higienização/sanitização do local, utensílios e alimentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Definição de Boas Práticas (BP) de Manipulação de Alimentos.


Higiene pessoal e ambiental.
Principais regras de BP em áreas de preparação de alimentos e atendimento à clientes.
Procedimentos para higienização/sanitização do local, utensílios e alimentos.
Recebimento de mercadorias. Armazenamento. Como preparar os diversos tipos de
alimentos.
Conservação pelo Frio (Refrigeração e Congelamento).
Conservação pelo calor (Pausterização e Esterilização).

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Redução da atividade de água. Acidificação.
Irradiação.
Aditivos.
Utilizar adequadamente os utensílios e equipamentos;
Selecionar e higienizar as matérias primas;
Aplicar técnicas de conservação dos alimentos;
Armazenar de forma adequada os alimentos;
Praticar as técnicas de preparação dos alimentos e as técnicas de base de cocção;
Usar novas tecnologias e novos equipamentos;
Trabalhar a capacidade de resistência e ritmo de produção na cozinha;
Aplicar tempos e métodos nos processos produtivos
Perigos em alimentos;
Microbiologia básica dos alimentos;
Doenças transmitidas por alimentos;
Higiene pessoal e uso de EPIs; Higiene ambiental, de equipamentos e de utensílios;
Higiene e conservação de alimentos;
Critérios de segurança nas etapas de produção;
Legislação sanitária vigente;
Requisitos mínimos para edificações de cozinhas de restaurantes;
Noções básicas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle (APPCC);
Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs)
OBJETIVOS DE ENSINO

Executar corretamente o pré-preparo, preparo e finalização de vegetais, carnes, aves,


pescados e produções clássicas, com domínio de técnicas e terminologias gastronômicas
fundamentais ao cozinheiro profissional, aplicando conceitos de higiene e sustentabilidade
na manipulação destes alimentos.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Ferreira, S.M.R. Controle de Qualidade em Sistemas de Alimentação Coletiva. São Paulo:


Varela, 2002.
Germano, P.M.L; Germano, M.I.S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. 3ª ed. São
Paulo: Manole, 2008.
Silva Jr., E. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 6ª ed. São
Paulo: Varela, 2005.

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SILVA, E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 3. ed. São Paulo:
Varela, 1995.
GALHARDI, M.G.; GIORDANO, J.C.; SANTANA. C.B. Boas práticas de fabricação para
empresas de alimentos. Campinas: PROFIQUA/SBCTA, 2000. (Manual: Serie Qualidade).
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC no. 216, de 16 de setembro de 2004 -
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Serviços de Alimentação.
EVANGELISTA, J. Alimentos, um Estudo Abrangente. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu,
1992

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Organização de cozinhas profissionais Carga horária: 33h

PROGRAMA

EMENTA

Executar adequadamente a organização de cozinhas profissionais em função do cardápio a


ser executado, levando em consideração o espaço físico, equipamentos, utensílios e técnicas
necessárias a esse planejamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Espaço físico de cozinhas profissionais:


O fluxograma;
Equipamentos e utensílios utilizados em cozinhas profissionais;
Organização do espaço de trabalho e das tarefas: mise en place, fichas de produção;
Os 5S´s aplicados na organização do trabalho.
OBJETIVOS DE ENSINO

Organizar adequadamente o espaço de trabalho;


Produzir fichas de produção;
Compreender receitas e traduzi-las para a linguagem profissional;
Planejar a produção gastronômica;
Identificar e compreender o fluxo de trabalho em cozinhas profissionais.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Ronaldo Lopes Ponte. Passaporte para o sabor.São Paulo: SENAC, 2003
Chef profissional: Instituto Americano de Culinária.(tradução de Renata Lucia Bottini). São
Paulo: Editora SENAC, 2009
NETO, Nelson de Castro; LOPES, Thiago Henrique. Habilidades Básicas de Cozinha.
Curitiba: Editora LT, 2011.
SEBESS, Mariana G. Técnicas de cozinha profissional.3ª Ed. São Paulo: SENAC São
Paulo, 2010.
Wright, J; Truille. Le cordon Bleu: Todas as técnicas culinárias. São Paulo: Marco Zero,
1997.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Serviço de copa em lanchonete Carga horária: 21h

PROGRAMA

EMENTA

Higienização das frutas destinadas à produção de bebidas. Preparo de café, chocolate


quente, batidas, sucos, bebidas em geral, saladas de frutas e sorvetes. Tipos de copos para
servir bebidas. Regras para servir clientes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Higienização das frutas destinadas à produção de bebidas.


Preparo de café, chocolate quente, batidas, sucos, bebidas em geral, saladas de frutas e
sorvetes.
Tipos de copos para servir bebidas.
Regras para servir clientes.
Procedimentos de preparo de aperitivos e lanches.
Lanches que podem ser pré-preparados e armazenados.
Procedimento para troca de óleo de frituras.
Armazenamento de ingredientes.
OBJETIVOS DE ENSINO

METODOLOGIA DE ENSINO

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Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de
publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Venturini Filho, W.G. Bebidas Alcoólicas. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
Venturini Filho, W.G. Bebidas Não Alcoólicas. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
Watson, C. 500 Sucos & Vitaminas. São Paulo: Marco Zero, 2009.
Araujo, V. et al. Comida di Buteco: Receitas e Segredos: 100 Petiscos Direto Para a Sua
Mesa. São Paulo: Gutenberg, 2010.
Fialini, R. Lanchonete da Cidade. São Paulo: DBA, 2008.
Mackley, L. O Livro dos Lanches. São Paulo: Manole, 1998.Ordónez, J.A.P. et al.
Tecnologia de Alimentos: Componentes dos Alimentos e Processos. v.1, São Paulo:
Artmed, 2005.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Serviços de balcão Carga horária: 21h

PROGRAMA

EMENTA

Atendimento aos clientes. Procedimentos para registro de pedidos de lanches e bebidas.


Procedimentos para embalagem de lanches armazenados no balcão. Funções e formas de
utilização de utensílios (pratos, copos, xícaras, bandejas, talheres, atoalhados). Postura
diante de reclamações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Atendimento aos clientes.


Procedimentos para registro de pedidos de lanches e bebidas.
Procedimentos para embalagem de lanches armazenados no balcão.
Funções e formas de utilização de utensílios (pratos, copos, xícaras, bandejas, talheres,
atoalhados).
Postura diante de reclamações.
OBJETIVOS DE ENSINO

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METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Bernard, D. et al. Gestão de Alimentos e Bebidas. São Paulo: Campus, 2012.


Ordónez, J.A.P. et al. Tecnologia de Alimentos: Componentes dos Alimentos e Processos.
V.1, São Paulo: Artmed, 2005.
Pacheco, A.O. Manual do Bar. 6 ed. São Paulo: Senac, 2008.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Saúde e segurança no trabalho Carga horária: 18h

PROGRAMA

EMENTA

Mapeamento de Riscos. Perigos em cozinhas. Acidentes de trabalho. Equipamentos de


Proteção Individual. Procedimentos para detectar/evitar vazamento de gás e
recolhimento/descarte de cacos de vidro. Proteção contra incêndios.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Mapeamento de Riscos.
Perigos em cozinhas.
Acidentes de trabalho.
Equipamentos de Proteção Individual.
Procedimentos para detectar/evitar vazamento de gás e recolhimento/descarte de cacos de
vidro.
Proteção contra incêndios.
Ergonomia;
Atendimento de Primeiros Socorros nas situações de Desmaio, Convulsão,
OVACE (Obstrução de Via Aérea por Corpo Estranho), Queimaduras, PCR (Parada
Cardiorrespiratória).
OBJETIVOS DE ENSINO

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


Aplicar as normas de segurança do trabalho específicas do setor.
Aplicar técnicas de primeiros socorros no setor.
Compreender os princípios de ERGONOMIA; Utilizar de forma segura e responsável
equipamentos e utensílios utilizados em cozinhas;
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Barbosa, N.F. Segurança no Trabalho e Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2 e.d, 2008.
Ministério do Trabalho. Normas regulamentadoras da segurança no trabalho (NRs).
Saad, E.G. Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho. São Paulo: Fundacentro,
1981.
TUMOLO, Ligia Maria Soufen; PACHECO, Leandro Kingeski. Primeiros Socorros in
FIQUEIREDO, Luiza Guilherme Buchmann. Higiene e segurança do trabalho: livro
didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2008.
INTRODUÇÃO à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004. 84 p.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Matemática Básica Carga horária: 15h

PROGRAMA

EMENTA

Sistema de numeração, conjuntos numéricos, razões e proporções, porcentagens e


problemas do primeiro grau.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Números inteiros, números racionais e números decimais;


2. Razões, proporções e divisões proporcionais (grandezas GDP e GIP);
3. Porcentagens e problemas;
4. Problemas de 1º grau.
OBJETIVOS DE ENSINO

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


O curso tem como objetivo reforçar os conceitos de matemática básica, partindo do estudo
dos números inteiros até os números racionais, com o propósito de instrumentalizar o aluno
para aplicação em problemas de 1º grau que envolvam as razões, proporções, divisões
proporcionais, porcentagens e operações com decimais.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

1. IEZZI, G. et al. Matemática e realidade – Ensino fundamental - 5ª série. São Paulo: Atual
Editora, 2005.
2. BIANCHINI, E. Matemática – 5ª série. São Paulo: Editora Moderna, 2006.

PPC FIC/PRONATEC 2014.2

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