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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA - FIC

COSTUREIRO

CAMPUS GUARABIRA

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA - IFPB

REITORIA

Cícero Nicácio do Nascimento Lopes| Reitor

Vania Maria de Medeiros| Pró-Reitora de Extensão

Dimas Brasileiro Veras | Diretor de Gestão das Atividades de Extensão

Paulo DiTarso Maciel Júnior | Diretor de Extensão Tecnológica e Assuntos Comunitários

COORDENAÇÃO GERAL DO PRONATEC

Ivanilda Matias Gentle | Coordenadora Geral

Gilcean Silva Alves | Coordenador Adjunto

CAMPUS GUARABIRA

Sabrina da Costa Rocha| Coordenador de Pesquisa e Extensão

Golbery de O. Chagas Aguiar Rodrigues| Coordenador Adjunto PRONATEC

Ticiana Q. Guedes Cunha| Coordenadora Adjunta PRONATEC

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


Resolução CS-IFPB n. 111 / 2012 CS / IFPB
PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO – FIC
CAMPUS: Guarabira
EIXO TECNOLÓGICO: Desenvolvimento Educacional e Social
1. CURSO COSTUREIRO
(PACTUAÇÃO 2014)
2. Contextualização
Este curso de Formação Inicial e Continuada em Costureiro na modalidade presencial aspira “uma
formação que permita a mudança de perspectiva de vida por parte do aluno; a compreensão das
relações que se estabelecem no mundo do qual ele faz parte; a ampliação de sua leitura de mundo e a
participação efetiva nos processos sociais.” (BRASIL, 2009, p. 5). Dessa forma, almeja-se propiciar uma
formação humana e integral em que o objetivo profissionalizante não tenha uma finalidade em si, nem
seja orientado pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma possibilidade para a
construção dos projetos de vida dos estudantes (FRIGOTTO, CIAVATTA e RAMOS, 2005).
3. Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional
Este curso visa fornecer uma capacitação inicial aos habitantes da cidade de Guarabira e regiões
circunvizinhas, propondo-se, através do PRONATEC, a formar profissionais capazes de utilizar uma
língua estrangeira em nível básico, de forma a contribuir para o desenvolvimento da região e ações
pertinentes as demandas comunitárias, bem como suprir a carência profissional do nosso estado,
sempre procurando desenvolver nestes profissionais habilidades comunicativas e relações com
pessoas pertencentes à cultura hispano-americana.
O Curso de Costureira faz parte do eixo tecnológico Produção Cultural e Design que compreende
tecnologias relacionadas com representações, linguagens, códigos e projetos de produtos. Abrange
atividades de criação, desenvolvimento e produção de peças de vestuário. A capacitação nesta área
abre possibilidades de proporcionar uma alternativa de desenvolvimento sustentável para a região na
qual estão inseridas, a inclusão social e econômica das mesmas através da ocupação e geração de
renda, com competência, disciplina e ética.

4. Objetivos do curso
Objetivo Geral

Desenvolver com competência técnica e atitudinal as habilidades relacionadas ao corte e costura.

Objetivos Específicos

 Conhecer as tecnologias relacionadas à técnica do corte e da costura de fibras têxteis.


 Conhecer práticas cooperativismo e economia solidária.
 Estimular o desenvolvimento de práticas empreendedoras como alternativa para o
desenvolvimento local.

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 Compreender os processos de socialização humana em âmbito coletivo.
 Identificar os principais materiais e equipamentos utilizados nas técnicas de corte e costura.
 Reconhecer os diversos tipos de máquinas de costura, assim como, manuseá-las.
 Compreender noções básicas de medidas de comprimento.
 Confeccionar moldes de roupas básicas.
 Confeccionar produtos de vestuários.
 Aplicar técnica para corte de tecidos.
 Compreender conceitos de ética e cidadania.
C. H. Formação Profissional C. H. Complementar Carga horária Total
160 hs 48 hs 208 hs
Duração do curso Qtd. de vagas ofertadas Qtd. de turmas ofertadas
04 meses, aproximadamente 30 02
5. Requisito de escolaridade: Ensino Médio Incompleto
6. Descrição da forma de acesso (processo de seleção)

O processo seletivo, definido pelo CRAS, refere-se aos trinta primeiros inscritos.
A forma de acesso se dará conforme estabelecido pela Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de
2012, relativo às demandas o MDS e M.T.E.
No caso da Bolsa-formação Estudante, os critérios de acesso são definidos pelo Centro de Referência
de Assistência Social - CRAS.
7. Perfil profissional do egresso
A partir de moldes pré-definidos, corta, costura e monta peças completas de vestuário, aplicando as
técnicas de costura para tecidos planos, observando o sentido do fio do tecido e a sequência
operacional.
8. Critérios de avaliação da aprendizagem
Avaliação continuada e de competências, conforme descrito na Resolução CS/IFPB nº111, de 14 de
julho de 2012.
9. Descrição dos equipamentos utilizados
Datashow, notebook. Máquinas de costura, etc.
10. Instalações
Sala de aula, biblioteca, refeitório, banheiros, sala de professores, sala de apoio ao aluno e ao professor.
11. Salas de aula
Quadro branco, datashow, mesa para o professor, carteiras, caixas de som para PC.
12. Laboratório
Desenvolvimento de aulas laboratoriais (práticas), em lojas, bancos e feiras da região.
13. Assistência estudantil
Vale transporte, lanche, material didático e fardamento.
14. Certificados
Emitidos pela coordenação adjunta do programa e registrado pela coordenação geral do programa e
pela pró-reitoria de extensão do IFPB.

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15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR – 2014

EIXO: Mulher, Identidade, Cultura e Cidadania

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Identificação de Conhecimentos e Habilidades Previamente 12


NÚCLEO FUNDAMENTAL

Adquiridas.

Desenvolvimento Pessoal e Relacionamentos 12

Saúde da Mulher e Qualidade de Vida. 12

Economia Solidária e Autogestão 12

Subtotal 48

EIXO: Tecnológico (Profissional)

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

Corte Costura: Vestuários Masculinos e Femininos 36


NÚCLEO TECNOLÓGICO

Costura em Máquina Industrial 36

Empreendedorismo, Cooperativismo e Associativismo solidário 18

Desenvolvimento Pessoal e Relacionamentos 21

Segurança e Direito do Trabalho 18

Matemática básica 19

Abordagem Sociológica dos Processos e Organização Social do 12


trabalho

TOTAL 208

Aulas de 60 min

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16. QUADRO DE PESSOAL

PROFISSIONAIS QUANTIDADE

Coordenador Adjunto 01

Supervisor (interno e externo) 02

Apoio às atividades acadêmicas 01


administrativas

Professores 11

TOTAL 15

17. REFERÊNCIAS

- Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.

- MEC/SETEC – Guia Pronatec de Cursos FIC, 2013.( 3ª Edição)


(www.pronatec.mec.gov.br/fic/)

- MEC/SETEC - Documento de Referência para Bolsa-formação Trabalhador no âmbito


do - Pronatec, 2012.

- Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de 2012.

- Resolução CD/FNDE nº 72, de 20 de dezembro de 2011.

- Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de 2012.

- Portaria nº 168, de 07 de março de 2013.

- Portaria MEC n° 1.015, de 21 de julho de 2011.

18. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO UTILIZADOS NO CURSO

DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO

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19. PLANOS DE DISCIPLINAS

Formação Fundamental

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular: Carga horária: 12h

IDENTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS E
HABILIDADES PREVIAMENTE ADQUIRIDAS.

PROGRAMA

EMENTA

Construção do Mapa da Vida por meio de oficinas. Socialização do Mapa da Vida.


Reconhecimento das vivências e saberes/Perfil Situacional das alunas por meio de oficinas.
Início da construção do portfólio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Oficina de construção do mapa da vida/representação e trajetória de vida:

 Quem eu fui? Quem eu sou? Quem eu quero ser?


Socialização do mapa da vida: Exposição dialogada das histórias de vidas;

Vivências para a melhoria da autoestima;

Oficina de reconhecimento dos saberes técnicos e profissionais;

Início da construção do portfólio.

OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Oportunizar a troca de experiências de vida das mulheres, potencializando-as como


autoras das histórias de suas vidas, de seus grupos e de suas comunidades.
Específicos:

 Apoiar o aprendizado e estimular a reflexão sobre sua trajetória de vida na infância,


juventude e maturidade;
 Promover o resgate da autoestima das alunas;
 Propiciar a interação e integração do grupo;
Comunicar e compartilhar ideias de maneira coletiva.
METODOLOGIA DE ENSINO

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A metodologia será desenvolvida por meio de oficinas nas quais as alunas irão contar suas
histórias de vidas por meio da produção e apresentação do mapa da vida, relato de
experiências, início da construção do portfólio, e aplicando a metodologia específica do
programa.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

BRASIL, SETEC/MEC. Mulheres Mil - Guia metodológico do Sistema de acesso,


permanência e êxito. Disponível em: <http://portal.iff.edu.br/campus/pronatec/documentos-
de referencia/Guia%20Metodologico%20do%20Sistema%20de%20Acesso-
%20Permanencia%20e%20Exito%20do%20Programa%20Mulheres%20Mil.pdf/view>
Acesso em: 09 de Nov. de 2014

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

DESENVOLVIMENTO PESSOAL E RELACIONAMENTOS Carga horária: 33h

PROGRAMA

EMENTA

Noções de Ética, Relações Interpessoais e Cidadania.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conduta e princípios éticos do comportamento humano;

Ética Empresarial;

Autoestima;

Relacionamentos Interpessoais;

Empatia;

Comunicação;

Trabalho em equipe;

Conceitos de Cidadania, origem e histórico de cidadania;

Os diretos e deveres do cidadão: civis, políticos e sociais;

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OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Conscientizar os estudantes acerca de seus direitos e deveres, no exercício da


cidadania e contribuir para a melhoria da autoestima e dos relacionamentos
interpessoais.

Específicos:

 Propiciar a igualdade de gênero nas relações sociais, especificamente de trabalho e


família.
 Promover o acesso à documentação civil.
 Conscientizar em relação à violência de gênero como questão de segurança, justiça e
saúde pública.
 Trabalhar a autoestima e melhorar relacionamentos interpessoais.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Del Prette A, Del Prette, ZAP. Psicologia das relações Interpessoais: vivências para o
trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 2001.

BERGAMINI, Cecília W. Motivação: uma viagem ao centro do conceito. Fator


Humano.V.12, 2002.

Moscovici, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo - Rio de Janeiro:


José Olympio, 2002.

BONETTI, Alinne de Lima; ABREU, Maria Aparecida A. Faces da Desigualdade de


Gênero e Raça no Brasil. Brasília: Ipea, 2011.

BRABO, Tânia Suely Antonelli Marcelino (org.). Gênero, educação e política: múltiplos

olhares. São Paulo: Icone, 2009

CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 10. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008.

DEL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda A. P. Psicologia das relações interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo. 1.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

FRITZEN, Silvino José. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e

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comunitárias. 12.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.ed.


São Paulo: Atlas, 2001.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

SAÚDE DA MULHER E QUALIDADE DE VIDA Carga horária: 12h

PROGRAMA

EMENTA

A Política Nacional de Atenção Integral a Mulher, vivências e reflexão das dimensões da


corporeidade: sensibilidade, motricidade, emoção, expressão, comunicação, criatividade e
consciência

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Prevenção das doenças relacionadas ao gênero feminino.

2. Doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).

3. Doenças crônicas: diabete, hipertensão, etc.

4. Doenças associadas ao envelhecimento: osteoporose, osteoartrose, demências, etc.

5. Dualismo e sua influência no conhecimento corporal.

6. Do corpo objeto ao corpo sujeito.

7. Imagem corporal e os signos tatuados no corpo.

8. A construção da Autoimagem.

9. A corporeidade como condição humana.

OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Conscientizar os estudantes sobre a importância da prevenção de doenças para a


melhoria da saúde e da qualidade de vida.

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Específicos:

 Vivenciar dimensões expressivas da corporeidade por meio de jogos teatrais e


comunicação não verbal, explorando a ludicidade na construção da autoimagem;
 Refletir sobre o corpo no cotidiano e a construção histórica da corporeidade da
mulher.
 Fazer reflexão sobre saúde e qualidade de vida.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

1. ASSMANN, H. Paradigmas educacionais e corporeidade. Piracicaba: UNIMEP, 1995.

2. ATLAS, Equipe. Segurança e medicina do trabalho: Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de


1977. 63. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

3. BERTERAT, T. As estações do corpo: aprenda a olhar o seu corpo para manter a forma.
São Paulo: Martins Fontes, 1995.

4. CHOPRA, D. Corpo sem idade, mente sem fronteiras. Rio de Janeiro: Rocio, 1995.

5. DAVIS, P. O poder do toque. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1990.

6. _____. O poder da transformação: a dinâmica do corpo e da mente. São Paulo: Summus,


1994.

7. FREIRE, J. B. O sensível e o inteligível: novos olhares sobre o corpo. Tese de doutorado.


São Paulo, USP, 1991.

8. GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas:


Papirus, 1994.

9. PRADRO, Cintra. Atualização Terapêutica: Diagnóstico e Tratamento 2012/13. [s.l.]:


Artes Médicas, 2012.

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PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

ECONOMIA SOLIDÁRIA E AUTOGESTÃO Carga horária: 12

PROGRAMA

EMENTA

A disciplina busca instruir os estudantes sobre noções de empreendedorismo,


cooperativismo e economia solidária como forma de gerar ocupação e renda.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conceito de empreendedorismo, economia solidária, economia popular; gestão


empreendedora; oportunidade de negócios; criatividade e visão empreendedora da mulher;
órgão e instituição de apoio a geração de empreendimentos inovadores; associativismo e
cooperativismo como forma de gerar ocupação e renda.

OBJETIVOS DE ENSINO

Geral:

 Capacitar o aluno a conhecer os mecanismos de formação de cooperativas e redes


para conscientiza-lo da importância e efetividade da economia solidária e do
trabalho em rede.
Específicos:

 Conhecer o contexto histórico e os princípios da ECONOMIA SOLIDÁRIA, no


mundo e no Brasil;
 Construir estratégias comerciais na perspectiva da economia solidária; Conhecer
sobre leis cooperativistas e suas práticas bem como sua relação com a economia
solidária.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

Básica

BRASIL. Economia Solidária, outra economia acontece: Cartilha da Campanha Nacional

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de Mobilização Social – Brasília: MET, SENAES, FBES, 2007.

BRASIL. Manual para formadores: descobrindo a outra economia que já acontece –


Brasília: MTE SENAES, 2007 BRASIL escola Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/>. Acesso em: 28 dez. 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Brasil escola. Disponível em:


<http://www.mda.gov.br/portal/>. Acesso em: 28 dez. 2011.

FACES do Brasil Disponível em: <http://www.facesdobrasil.org.br/>. Acesso em: 28 dez.


2011.

OLIVEIRA, Benedito Anselmo M. de. COPROCOL: um caso de contra poder cooperativo?


Lavras: UFLA, 1996, 132 p. (Dissertação de Mestrado).

SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Ed. Perseu Abramo, 2002.

Formação Profissional

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular: Carga horária: 36h

Corte Costura: Vestuários Masculinos e Femininos

PROGRAMA

EMENTA

Modelagem e confecção das peças do vestuário: masculina e feminina em tecido plano e de


malha ; seleção de tecidos; medidas do corpo humano e do vestuário; técnica de modelagem,
graduação, encaixe e risco tradicional e computadorizado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Processos e vocabulário utilizados em modelagem e confecção das peças do vestuário


2 Critérios de seleção de tecidos
3 Medidas do corpo humano e do vestuário
4 Técnica de modelagem, graduação, encaixe e risco tradicional e computadorizado
5 Modelagem masculina, feminina e infantil em tecido plano e de malha
6 Técnicas de graduação
OBJETIVOS DE ENSINO

• Estudar as técnicas de modelagem e graduação de vestuário masculino, feminino e infantil,


utilizando recursos tradicionais.
• Conhecer os critérios para selecionar os tecidos.

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METODOLOGIA DE ENSINO

• Aulas expositivas/dialogadas
• Aulas práticas em laboratórios
• Técnica do estudo dirigido; debates
• Trabalho em pequenos grupos.
AVALIAÇÃO

• As avaliações serão realizadas tendo como base as atividades desenvolvidas em sala de


aula e em laboratório, criando moldes propostos em sala de aula. Os alunos também serão
avaliados através de atividades teóricas, resolução de problemas, provas práticas e
autoavaliação.
• Trabalho individual e/ou em grupo relacionados aos conhecimentos teórico-práticos.
REFERÊNCIAS

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Artigo confeccionado em


tecido de malha: tolerância das medidas; [NBR12720]. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
2. DUARTE, Sonia e SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guarda-roupa, 2008.
1. FEGHALI, Marta Kasznar e DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro:
SENAC Rio, 2006.
3. GRAVE, Maria de Fátima. A modelagem sob a ótica da ergonomia. São Paulo: Zennex
Publishing, 2004.
4. SENAC. Departamento Nacional. Modelagem plana feminina: SENAC Nacional. Rio de
Janeiro: SENAC, 2005.
5. _____. Modelagem plana masculina: SENAC Nacional. Rio de Janeiro: SENAC, 2003.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular: Carga horária: 36h

Costura em Máquina Industrial

PROGRAMA

EMENTA

Principais fibras têxteis utilizadas pela indústria têxtil nacional; principais tipos de estruturas
de tecidos planos e de malharia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conhecimento das máquinas de costura: interloque, overloque, reta, galoneira,


travete e botoneira. Treinamento operacional e manutenção básica das máquinas.
2. Treinamentos iniciais para desenvolvimento de coordenação motora e domínio
das operações nas máquinas (exercícios de costuras paralelas retas e curvas) .
3. Execução de atividades de costuras básicas: tipos de bolsos, tipos de golas, tipos de
braguilha, zíper comum e invisível, punho e carcela, pregar botões, elásticos, fazer caseado,
travete, tipos de acabamentos e tipos de costuras.
4. Instrução em montagem de peças inteiras, acabamento, passadoria, etiquetagem,

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dobragem e embalagem.
5. Tipos de linhas para costurar (de fio fiado e de fios de filamentos)
6. Principais tipos de estrutura de ligamentos (Tela, Sarja e Cetim)
7. Identificação de lado direito e avesso (lado leve e lado pesado)
8. Principais tipos de estrutura de tecidos de malharia (urdume e trama)
9. Práticas de identificação de fibras em laboratório.
OBJETIVOS DE ENSINO

• Identificar os principais tipos de tecidos planos e de malharia direcionados para a


confecção.
• Orientar aos alunos acerca dos tipos de linhas que devem ser usadas na indústria do
vestuário.
• Conhecer os critérios para selecionar os tecidos.
METODOLOGIA DE ENSINO

• Aulas expositivas/dialogadas
• Aulas práticas em laboratórios
• Técnica do estudo dirigido; debates
• Trabalho em pequenos grupos.
AVALIAÇÃO

• As avaliações serão realizadas tendo como base as atividades desenvolvidas em sala de


aula e em laboratório, criando moldes propostos em sala de aula. Os alunos também serão
avaliados através de atividades teóricas, resolução de problemas, provas práticas e
autoavaliação.
• Trabalho individual e/ou em grupo relacionados aos conhecimentos teórico-práticos.
REFERÊNCIAS
1. ARAÚJO, Mário de. & CASTRO, E. M. de Melo. Manual de Engenharia Têxtil. Lisboa: Fundação Caloustre
Gulbenbian,1984.
2. GARCIA, Suruapi Jorge. Fiação: Cálculos Fundamentais. Rio de Janeiro: SENAI-CETIQT, 1995.
3. MALUF, E. e KOLBE, W. Dados Técnicos para a Indústria Têxtil. 2. ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas
Tecnológicas,2003.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular: Carga horária: 18h

Empreendedorismo, Cooperativismo e Associativismo


solidário

PROGRAMA

EMENTA

Visão geral e sistêmica do empreendedorismo que envolve os setores na indústria do


vestuário; identificação, aplicação e implementação numa perspectiva de gestão no setor
industrial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução ao empreendedorismo

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1.1. Conhecendo o empreendedorismo (introdução, estudos, definições).
1.2. Tipos de empreendedor.
1.3. CCE´s – Comportamento das características do empreendedor.
2. Plano de negócios na indústria da confecção do vestuário e de acessórios.
2.1. A importância do plano de negócios.
2.2. Estrutura do plano de negócios.
2.3. Elaboração de um Plano de Negócio: etapas e desenvolvimento.
3. Assessoria para o negócio
3.1. Buscando assessoria: incubadoras de empresas, SEBRAE, Franchising, Universidades e
institutos de pesquisa, entre outros.
OBJETIVOS DE ENSINO

• Compreender o significado do empreendedorismo e do comportamento das características


do empreendedor.
• Estudar as etapas para o desenvolvimento do plano de negócios na indústria do vestuário.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e interativas, rodas de leitura, produções textuais orais e escritas a partir
de aulas práticas com exercícios em sala de aula, realização de trabalhos por parte dos
alunos, atividades individuais e/ou em grupo, discussões etc.
AVALIAÇÃO

A avaliação será processual, com o acompanhamento do desempenho individual em sala


de aula e nas atividades individuais e em grupo.
REFERÊNCIAS

1. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.


São Paulo: Saraiva, 2004.
2. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios.
Rio de Janeiro: Campus, 2004.
3. SEBRAE. Aprender a empreender: têxtil e confecção. Brasília: SEBRAE, 2006.
4. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999.
5. _____. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
6. ROSA, Claudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócios. Belo Horizonte:
SEBRAE/MG, 2004.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Segurança e Direito no trabalho Carga horária: 18h

PROGRAMA

EMENTA

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Conceitos básicos de higiene ocupacional e segurança do trabalho; riscos na indústria têxtil
e de confecção: identificação e mapeamento; prevenção e controle de riscos em máquinas,
equipamentos e instalações na indústria têxtil e de confecção;
acidentes de trabalho na indústria têxtil e de confecção: conceituação, classificação, causas
e prevenção; doenças ocupacionais na indústria têxtil e de confecção: conceituação,
classificação, causas e prevenção; ergonomia nos postos de trabalho do setor têxtil e de
confecções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceitos básicos de Higiene ocupacional e segurança do trabalho.


2. Riscos na indústria têxtil e de confecção: identificação e mapeamento.
3. Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações na indústria
têxtil e de confecção.
4. Acidentes de trabalho na indústria têxtil e de confecção: conceituação, classificação,
causas e prevenção.
5. Doenças ocupacionais na indústria têxtil e de confecção: conceituação, classificação,
causas e prevenção.
6. Ergonomia nos postos de trabalho do setor têxtil e de confecções.
OBJETIVOS DE ENSINO

• Proporcionar conhecimento prático e teórico essencial para a administração da


problemática oriunda no ambiente de trabalho.
• Conhecer as causas e a prevenção de doenças ocupacionais e receber orientação acerca de
Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho na Indústria Têxtil e de Confecções.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

1. ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas. 7.


ed. Rio de Janeiro: GVC, 2009.
2. ARAÚJO, Luis César G. Gestão de pessoas: estratégias e integração organizacional. São
Paulo: Atlas, 2006.
3. MALUF, E. e KOLBE W. Dados técnicos para a indústria têxtil. 2. ed. São Paulo:
IPT/ABIT , 2003.
4. PONZETTO, Gilberto. Mapa de riscos ambientais: NR-5. 2. ed. São Paulo: LTr, mai.
2007.
5. ATLAS, Equipe. Segurança e medicina do trabalho: Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de
1977. 63. ed. São Paulo: Atlas,2009.
6. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma
abordagem holística. São Paulo: Atlas,1999.
7. GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São
Paulo: LTr, jul. 2008.

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PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Matemática Básica Carga horária: 19h

PROGRAMA

EMENTA

Sistema de numeração, conjuntos numéricos, razões e proporções, porcentagens e


problemas do primeiro grau.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Números inteiros, números racionais e números decimais;


2. Razões, proporções e divisões proporcionais (grandezas GDP e GIP);
3. Porcentagens e problemas;
4. Problemas de 1º grau.
OBJETIVOS DE ENSINO

O curso tem como objetivo reforçar os conceitos de matemática básica, partindo do estudo
dos números inteiros até os números racionais, com o propósito de instrumentalizar o aluno
para aplicação em problemas de 1º grau que envolvam as razões, proporções, divisões
proporcionais, porcentagens e operações com decimais.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

1. IEZZI, G. et al. Matemática e realidade – Ensino fundamental - 5ª série. São Paulo: Atual
Editora, 2005.
2. BIANCHINI, E. Matemática – 5ª série. São Paulo: Editora Moderna, 2006.

PLANO DE DISCIPLINA

Componente curricular:

Abordagem Sociológica dos Processos e Organização Social


do trabalho Carga horária: 12h

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


PROGRAMA

EMENTA

Individuo e Sociedade. Estado e classes Sociais no Brasil. A educação como fato social,
processo social e reprodução de estruturas sociais. Análise macrossociológica e processos
microssociais. Organização dos Processos de Trabalho. Fundamentos do Direito

Processual do Trabalho: Conceito, Normas e Princípios Trabalhistas. Elementos Objetivos


do Processo Trabalhista.

Organização Social do Trabalho - Introdução ao pensamento científico sobre o social.


Organização social do trabalho na sociedade industrial e suas tecnologias sociais. As
principais contribuições teóricas.

Participação política e direitos do cidadão. O associativismo, o sindicalismo e as lutas dos


trabalhadores.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Estado e Trabalho no Brasil.

A divisão social do trabalho.

A relação Educação e Trabalho no Brasil na perspectiva de classe, gênero e etnicorracial.

O modo e o processo de produção no sistema capitalista, as diversas formas de produção e


o papel do trabalhador neste contexto.

Organização social do trabalho e tecnologias sociais na sociedade industrial. Origem,


conceito e perspectivas da Economia Solidária.

A valorização do ser humano.

O cooperativismo, o associativismo e a autogestão. O sindicalismo e as lutas dos


trabalhadores.

OBJETIVOS DE ENSINO

1. Analisar as questões sociológicas clássicas e contemporâneas, referentes ao trabalho e


aos trabalhadores;
2. Apresentar e discutir as principais mudanças no âmbito do trabalho e do emprego,
enfatizando as três últimas décadas.
3. Discutir as implicações das inovações tecnológicas e organizacionais para o trabalho, o
emprego e a organização sindical, sob o olhar dos sociólogos do trabalho.
METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas dialogadas; Discussões em grupo; Leitura e explicação de textos didáticos e de

PPC FIC/PRONATEC 2014.2


publicações científicas.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é feita de modo contínuo de acordo com o desenvolvimento de cada aluna.

REFERÊNCIAS

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