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FUNDAMENTOS DA
DA NAVEGAÇÃO
NAVEGAÇÃO
INTERIOR
INTERIOR
CAPÍTULO – 1
NOMENCLATURA DE EMBARCAÇÕES
Apresentação Dimensões lineares
www.escolanautica.com.br
Prof. Fabio Reis
01
Apresenta ção
Apresentação
OO CD
CD éé introduzido
introduzido como
como um
um
roteiro
roteiro de
de aulas
aulas ee éé uma
uma visão geral
visão geral
da
da mat éria que
matéria que o
o aluno
aluno necessitar á
necessitará
para
para ter
ter os
os fundamentos
fundamentos b ásicos
básicos
de
de um
um iniciante.
iniciante.
Para
Para um
um bom
bom aproveitamento
aproveitamento do
do curso
curso éé
aconselhável
aconselhável queque oo aluno
aluno estude
estude detalhadamente
detalhadamente cada
cada
capitulo,
capitulo, ee responda
responda osos testes
testes simulados.
simulados.
-- Os
Os testes
testes não
não são
são exatamente
exatamente os os que
que serão
serão aplicados
aplicados nas
nas
provas
provas de
de habilitação,
habilitação, mas
mas sim,
sim, uma
uma idéia
idéia de
de como
como podem
podem ser.
ser.
02
REGIÕES
REGIÕES ONDE
ONDE SE
SE PODE
PODE NAVEGAR
NAVEGAR DE
DE ACORDO
ACORDO COM
COM AS
AS
LIMITAÇÕES
LIMITAÇÕES
Arrais
Arrais Amador
Amador :: Dentro
Dentro
dos
dos limites
limites da
da navegação
navegação
interior-
interior- Portos,
Portos, Rios,
Rios, Lagos
Lagos
ee Bacias
Bacias
Mestre
Mestre Amador
Amador :: Entre
Entre
Portos
Portos Nacionais
Nacionais não
não
saindo
saindo dodo limite
limite de
de
visibilidade
visibilidade da
da costa
costa
Capitão
Capitão Amador
Amador :: Entre
Entre
Portos
Portos Nacionais
Nacionais ee
Internacionais
Internacionais
03
EMBARCAÇÃO:
EMBARCAÇÃO:
Construção
Construçãode demadeira,
madeira,aço,
aço,fibra
fibra
de
devidro,
vidro,ou
oude
deoutros
outrosmateriais,
materiais,que
que
flutua
flutuaeeéédestinada
destinadaaatransportar
transportarpela
pela
água
águapessoas
pessoasououcoisas.
coisas.
04
CASCO
CASCO DA DA
EMBARCA
EMBARCAÇÃO: ÇÃO:
éé corpo
corpo dada embarcação
embarcação
sem
sem mastreação
mastreação ou ou
qualquer
qualquer outro
outro arranjo,
arranjo, isto
isto
é,
é, aa caixa
caixa que
que flutua.
flutua.
O
O casco
casco éé subdividido
subdividido em
em
três
três partes:
partes:
PROA:
PROA
PROA:
Extremidade
Extremidade anterior
anterior da
da
embarcação.
embarcação.
MEIA
MEIA NAU
NAU ee
POPA:
POPA:
Extremidade
Extremidade posterior
posterior da
da
embarcação.
embarcação.
05
Construção do casco
QUILHA
Parte principal da estrutura do casco ( longitudinal )
CAVERNAS
LONGARINAS
VAUS
RODA DE PROA
CADASTE
VAUS
CAVERNA
LONGARINA
QUILHA
12
Construção do casco
Forro exterior
- Revestimento aplicado sobre os
elementos estruturais da embarcação
13 Pg-1
BORDOS
BORDOS
São ao lados da embarcação
Lado esquerdo
Lado direito
é BB
é BE
14
NOMENCLATURA DA EMBARCAÇÃO
Boca
Borda livre:
Maior largura da embarcação
distância vertical da linha d’água ao
na transversal convés .
Boca
Borda
livre
Calado
Calado:
distância vertical tirada sobre um plano
Comprimento transversal, entre a parte extrema inferior
de arqueação da embarcação e o plano de flutuação.
Comprimento de arqueação
Comprimento real do casco
17
DIMENSÕES LINEARES
Contorno
A medida sobre o Pontal
casco da borda do É a borda livre
convés de BB à de mais o calado.
BE, ( ignorando a
quilha para veleiros )
18
NOMENCLATURA DO VELEIROS
Verga: peça de madeira ou de aço,
fixada num mastro que serve para
receber antenas, luzes de navegação..
VERGA (CRUZETA )
Estais: Cabo destinado a fixar os
mastros que são instalados para vante.
OVENS
Brandais: fixar o mastro para os
bordos.(Cabos de força)
ESTAIS
Ovens: Brandais que vem do tope do BRANDAIS
mastro e tem força ampliada pelas
vergas.
CAIQUE (DINGUE)
21
MOVIMENTOS DA EMBARCAÇÃO
EMBARCAÇÃO ADERNADA
CATURRO
Oscilação longitudinal - sentido popa -proa
BALANÇO LATERAL
22
TRIM OU COMPASSO
EMBARCAÇÃO DERRABADA
Correção:
Levar o motor para junto da popa
EMBARCAÇÃO EMBICADA
Correção:
Levar o motor para fora da popa
24
BARLAVENTO (BARLA)
Direção de onde vem o vento.
1/24
FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO
INTERIOR
CAPÍTULO – 2
ANCORAS E AMARRAS
DEFINIÇÃO EFICIENCIA DA ANCORA
ÂNCORA DE PESCADOR-
PEDRAS E GALHOS
EMBARCAÇÕES PEQUENAS
AMARRA
Corrente ou cabo que
liga a âncora à embarcação
Âncoras de ± 5 kg à 7 kg
27
TIPOS DE ÂNCORAS
É NECESSÁRIO SABER QUAL
A QUANTIDADE DE AMARRA LARGADA
ALMIRANTADO (CLÁSSICA)
AMARRA
DANFORTH
Direção do movimento
Tornel
(girador para
não torcer a
corrente)
POITA
31
BOIA DE ARINQUE
É utilizado o cabo
de arinque para
se retirar ancoras
que ficam presas
ao fundo.
ELO
Caçando o cabo de
aringue, faz com que a
ancora seja arrancada
32
INSTALAÇÃO DA ANCORA
O final da amarra
deve ser presa a
uma ferragem , como
um elo ou cunho,
para que se previna
que toda a amarra se Embarcações maiores onde a
perca do barco amarra é de corrente utilizam se
guinchos (3) .Quando o guincho é
na horizontal como desenho é
chamado de MOLINETE
Atualmente as embarcações
possuem na proa uma ferragem
chamada de BICO DE PATO onde
é alojada a ancora (1).
33
INSTALAÇÃO DA ANCORA
PAIOL DA ANCORA
CUIDADO,
PODE
EMBOLAR
UNIR O FINAL
DA AMARRA A
UM ELO FIXO
NO PAIOL
Paiol se denomina a todo compartimento onde
se guarda alguma coisa numa embarcação
34
PREPARAÇÃO DE
SEGURANÇA
PAIOL DA
ANCORA
Preparação
da amarra
35
CUIDADOS QUANDO SOLTAR A ANCORA
1- Tipos de fundo
que uma ancora PEDRA FUNDO DE ALGAS
UNHA melhor
Fundo de boa Tença:
Areia
Cascalho
Lama
LAMA CASCALHO
38
Profundidade local
FILAME
QUANTIDADE DE Utilizando corrente
AMARRA como amarra
RELACIONADA A
PROFUNDIDADE LOCAL
5 ANCORA
APROXIMAÇÃO UNHADA
1 SEGUIMENTO A RÉ
2
3
SOLTAR
ANCORA
41
FUNDEADOURO
Carta Náutica
LOCAL
LOCAL DE
DE FUNDEAR
FUNDEAR
O
O sinal
sinal da
da pequena
pequena ancora
ancora na
na
carta
carta náutica
náutica indica
indica ::
A-
A- Abrigado
Abrigado de
de ventos,
ventos,
correntes
correntes ee ondas
ondas
B-
B- profundidade
profundidade adequada
adequada (até
(até
10
10 metros
metros para
para embarcações
embarcações
pequenas)
pequenas)
C-
C- Fundo
Fundo bom
bom –– sem
sem declive
declive
D-
D- fundo
fundo de
de boa
boa tença
tença (areia
(areia ,,
cascalho
cascalho ee lama)
lama)
ANCORA
44
TECNICA PARA DIMINUIR
O RAIO DE GIRO Solta-se a segunda
ancora
3
1
2
A aproximação deve ser de proa contra o Solta-se uma ancora pela popa e com um
vento formando um pequeno ângulo com a cabo na proa prende-se na praia
poita
46
LIGAR O MOTOR
ANTES DE
SUSPENDER DAR SEGUIMENTO
A VANTE
SUSPENDER ANCORA
CAPEAR
Soltar o drogue de tal forma que faça com que as ondas
colidam com a amura do barco, parte mais resistente do
casco (sem motor)
DROGUE
DROGUE ou ancora
flutuante
Cone de lona com aro de
metal e um cabo de
retinidade.
FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO
INTERIOR
CAPÍTULO-3
NÓS E ALÇAS
APRESENTAÇÃO NÓ DIREITO
LAIS DE GUIA
NÓ DE FATEIXA
VOLTA DE FIEL
VOLTA DO FIADOR
K – NÓ DE FATEIXA:
Usado para prender a amarra a ancora
L – LAIS DE GUIA:
É o rei dos nós, muito usado a bordo, pois é dado com
presteza e nunca recorre.
Serve para formar uma alça numa espia, que pode ser
ser de qualquer tamanho, mas não corre como um
laço.
Um emprego muito útil do lais de guia é na
amarração temporária de embarcações pequenas.
50
DAR A VOLTA A UMA ESPIA
NUM CABEÇO:
CABEÇO
51
ADUCHAR UM CABO:
E- Começa-se uma aducha
em pandeiro, sobre o
convés.
Quando todo o cabo estiver
aduchado, dobra-se a
aducha com cuidado para
evitar que se soltem como
figura.
Agora faz-se passar o seio
do cabo por dentro da parte
superior da aducha e depois
para cima, como figura
52
MODO DE PENDURAR UMA ADUCHA PEQUENA
53
A FIGURA MOSTRA COMO AMARRAR UMA ESPIA A UM CUNHO
ERRADO
AMARRAÇÃO NUM
CAIS
ESPIA
amarrada a
um cunho
FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO
INTERIOR
CAPÍTULO-4
GOVERNO DE EMBARCAÇÕES
Cana do Leme
Madre do Leme
Porta do Leme
56
Corrente do Hélice
PORTA DO LEME
1- Corrente de descarga
2- Corrente de sucção
59
Hélice com seguimento a vante
Maior
pressão
BB BE
Popa tende para BB
60
Pressão Lateral das Pás
Rotação do hélice
61
MANOBRAS
Efeito do leme combinado com Hélice de passo a direito quando a embarcação já em movimento
PROA A BB PROA A BE
Movimento a Vante
com hélice de passo a BB BE BB BE BB BE
direita
PROA A BE PROA A BE
BB BE BB BE BB BE
Movimento a Ré com
hélice de passo a
direita
LEME À BB LEME À BE LEME AO MEIO
62
Embarcação de uma hélice de passo direito
(destróssina) para girar em espaço limitado deve
sempre guinar para BE
BE
BE
EMBARCAÇÃO GIRA MAIS A BE
E DANDO RÉ A TENDENCIA
BE TAMBEM É A A PROA PARA BE
63
ESPIAS
Lançante de
proa
DEFENSAS
Espringue
de proa
Espringue
Lançante de de popa
popa
65
APROXIMAÇÃO AO CAIS
CORRENTE
OU VENTO
SEMPRE DE PROA
CONTRA O VENTO
OU A CORRENTE
66
APROXIMAÇÃO A UMA GAVETA
CORRENTE
OU VENTO
SEMPRE DE PROA
CONTRA O VENTO
OU A CORRENTE
67
ATRACAÇÃO DE POPA
CORRENTE
CORRENTE
OU
OU VENTO
VENTO
68
C C
A A
I I
S S
SEGUIMENTO
POSIÇÃO FINAL A RÉ
C C
A A
I I
S S
SEGUIMENTO
POSIÇÃO FINAL A RÉ
LARGAR DE UMA
GAVETA
75
ATRACAÇÃO DE PROA
FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO
INTERIOR
CAPÍTULO-5
BALIZAMENTO MARÍTIMO
SINAIS VISUAIS PERIGO ISOLADO
CEGOS- LUMINOSOS
AGUAS SEGURAS
IDENTIFICAÇÃO DE BOIAS
CEGAS -LUMINOSAS SINAIS ESPECIAIS
baliza
Bóias
Baliza: Hastes de ferro, cimento ou outros Bóia: Equipamentos flutuantes, que podem ou
materiais, encimadas por esferas, cones, que não conter luz, fundeadas por ferros e amarras
fornecem durante o dia indicações aos em locais previamente determinados, a fim de
navegantes indicar o caminho a ser seguido
80
Farolete
Bóia luminosa
81
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNIFICADO DAS BÓIAS
Cada bóia significará um procedimento a ser tomado, esses procedimentos
são identificados conforme a forma e a cor da bóias, e a noite pelas cores da luz
Tope cilíndrico
Cor verde
Formato cilíndrico
Tope cônico
Quanto às características luminosas, as luzes poderão ser de uma só cor ou de mais de uma, e ainda,
conforme a duração relativa dessa luz e da obscuridade. As mais comuns são Lampejo e Ocultação.
84
PRIMEIRO CONJUNTO de bóias e a informação do como proceder quando avistadas.
SINAIS LATERAIS:
BÓIA DE BOMBORDO E BOIA DE BORESTE
Para chegar à uma cidade em terra, é só seguir a estrada, mas na aproximação de um porto não temos como
identificar o caminho sem perigos a seguir .
Foi criado então um sistema de balizamento que indica o caminho a seguir.
Aproximação diurna
PROCEDIMENTO:
Quem vem do mar entra
num canal dando
BORESTE ao sinal
encarnado (vermelho)
e BOMBORDO para o sinal
verde.
Bóias de BB Bóias de BE
Esses sinais definem o
caminho seguro que se deve
seguir para aproximação de
portos.(demandar o porto)
85
BÓIA DE BOMBORDO E BÓIA DE BORESTE
Aproximação noturna
PROCEDIMENTO:
Quem vem do mar entra
num canal dando
BORESTE a luz Encarnada
(vermelha)
Toda embarcação deve ter a bordo a carta Náutica , pois nela podemos antecipadamente localizar as bóias de entrada
do porto a demandar. Procuro na cartas os símbolos das bóias, veja desenho abaixo.
Seguimento Seguimento
de entrada de entrada
Quando o tráfego não é intenso, na entrada Quando o tráfego é intenso, como na entrada de
de um Porto, as bóias são CEGAS um Porto, as bóias são LUMINOSAS
87
Quadro contendo
todos os tipos e
formas das Bóias
de BOMBORDO
A Marinha
apresenta esses
quadros numa
publicação
chamada carta
12.000- Símbolos
e Abreviaturas
88
Quadro
contendo
todos os tipos
e formas das
Bóias de
BORESTE
89 SEGUNDO CONJUNTO de bóias e a informação do como proceder quando avistadas.
SINAIS LATERAIS
CANAL PREFERENCIAL A BORESTE
Quando temos uma
situação de uma
bifurcação, onde um dos
canais é o principal ,
para identificar o canal
principal é utilizado uma
bóia de BB modificada,
ié, com uma faixa
encarnada no centro,
como figura.
Aproximação noturna
91
SINAIS LATERAIS
CANAL PREFERENCIAL A BOMBORDO
Aproximação noturna
93
Quadro
contendo
todos os tipos
e formas das
Bóias de Canal
Preferencial a
BORESTE
94
Quadro
contendo
todos os tipos
e formas das
Bóias de Canal
Preferencial a
BOMBORDO
95 TERCEIRO CONJUNTO de bóias e a informação do como proceder quando avistadas.
Quadro contendo
todos os tipos e
formas das Bóias
de PERIGO
ISOLADO
97 TERCEIRO CONJUNTO de bóias e a informação do como proceder quando avistadas.
Quadro
contendo
todos os tipos
e formas dos
Sinais de
ÁGUAS
SEGURAS
99
SINAIS CARDINAIS
Cujo emprego, como no uso de uma agulha, serve para indicar ao
navegante onde ( em que direção) a embarcação pode encontrar
águas seguras
Águas seguras à W
100
SINAIS CARDINAIS
Norte
PERIGO
Oeste Leste SUBMERSO
Sul
Quadrante a seguir
101
Quadro
contendo
todos os tipos
e formas dos
Sinais
CARDINAIS
102
SINAIS ESPECIAIS
RESPONSABILIDADE ENTRE
EMBARCAÇÕES SINAIS SONOROS
REGULAMENTO
REGULAMENTO INTERNACIONAL
INTERNACIONAL PARA
PARA
EVITAR
EVITAR ABALROAMENTO
ABALROAMENTO
REGRA
REGRA -1
-1
Aplicação
(a) Estas Regras se aplicarão a todas as embarcações em mar aberto e em todas as águas a este
ligadas, navegáveis por navios de alto - mar.
REGRA
REGRA -2
-2
Responsabilidade
(a) Nada nestas Regras dispensará qualquer embarcação ou seu proprietário, seu comandante
ou sua tripulação das conseqüências de qualquer negligência no cumprimento destas Regras
ou na negligência de qualquer precaução reclamada ordinariamente pela prática marinheira ou pelas
circunstâncias especiais do caso.
(b) Ao interpretar e cumprir estas Regras deverão ser levados na devida conta todos os perigos à
navegação e de colisão e todas as circunstâncias especiais, inclusive as limitações das embarcações
envolvidas, os quais poderão tornar um afastamento destas Regras necessário para evitar
perigo imediato.
104
REGRA
REGRA -3
-3
Definições Gerais
Para o propósito destas Regras, exceto onde o texto o indique de modo diferente:
a) a palavra "embarcação” designa qualquer engenho ou aparelho, inclusive veículos sem
calado e hidroaviões, usados ou capazes de serem usados como meio de transporte sobre a
água.
c) o termo "embarcação de vela" designa qualquer embarcação sob vela desde que sua
máquina de propulsão se houver, não esteja em uso.
e) a palavra "hidroavião" designa qualquer aeronave projetada para manobra sobre a água.
f) o termo "embarcação sem governo" designa uma embarcação que, por alguma
circunstância excepcional, se encontra incapaz de manobrar como determinado por estas
Regras e, portanto, está incapacitada de se manter fora da rota de outra embarcação.
105
REGRA
REGRA -3
-3
g) o termo "embarcação com capacidade de manobra restrita" designa uma embarcação
que, devido à natureza de seus serviços, se encontra restrita em sua capacidade de
manobrar corno determinado por estas Regras e, portanto, está incapacitada de se manter
fora da rota de outra embarcação.
O termo "embarcação com capacidade de manobra restrita" compreende, mas não se
limita aos seguintes casos:
(1) as embarcações enganadas em serviços de colocação, manutenção ou retirada de
sinais de navegação, cabos ou tubulações submarinas;
(2) as embarcações enganadas em serviços de dragagem, levantamentos hidrográficos
ou oceanográficos ou trabalhos submarinos;
(3) as embarcações enganadas em reabastecimento ou transferência de pessoas,
provisões ou carga em viagem;
(4) as embarcações enganadas em lançamentos ou recolhimentos de aeronaves;
(5) as embarcações enganadas em operações de remoção de minas;
(6) as embarcações enganadas em operação de reboque, que, por natureza, dificilmente
permitem ao rebocador e a seu reboque desviarem-se do seu rumo.
h) o termo "embarcação restrita devido a seu calado" designa uma embarcação de
propulsão mecânica que, devido a seu calado em relação à profundidade e largura de água
navegável disponível, está com severas restrições quanto à sua capacidade de se desviar
do rumo que está seguindo.
i) o termo "em movimento" se aplica a todas as embarcações que não se encontram
fundeadas, amarradas à terra ou encalhadas.
106
REGRA
REGRA -7
-7
RISCO DE COLISÃO
Deve ser presumido que tal risco existe caso a marcação de uma
embarcação que se aproxima não se altere de modo apreciável
ERRADO
BB BE
109
REGRA
REGRA -9
-9
b) Embarcações de menos de 20 metros ou a vela , não deverão atrapalhar a passagem de outra
embarcação que só possa navegar com segurança dentro de um canal estreito ou via de acesso
c) Embarcações engajada na
pesca não deverão atrapalhar a
passagem de qualquer outra
embarcação que só possa
navegar dentro de um canal
estreito ou via de acesso.
Apito longo
111
REGRA
REGRA -10
-10
ESQUEMA DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO
LINHA OU ZONA DE
SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO
a) Quando duas embarcações a propulsão mecânica estiverem se aproximando em rumos diretamente opostos
em condições que envolvam riscos de colisão cada um deverá guinar para Boreste de forma que a passagem se
dê por bombordo uma da outra.
BB
BE BE
BB
OS DOIS
DESVIAM
114
REGRA
REGRA -14
-14 SITUAÇÃO RODA-RODA
Durante a noite, de uma das embarcações verá as luzes dos mastros (se tiver) da outra
enfiadas ou quase enfiadas ou quase enfiadas e as luzes de ambos os bordos
115
SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS
REGRA
REGRA -15
-15
Quando duas embarcações à propulsão mecânica navegam em rumos que se
cruzam em situação que envolva risco de colisão, a embarcação que avista a
outra a Boreste deverá se manter fora do caminho dessa e caso as
circunstâncias o permitam evitará cruzar sua proa.
116
QUADRO DAS EMBARCAÇÕES
MANOBRADORA E PREVIGILEGIADA
Você Sempre
será privilegiado
exceto quando a
outra
embarcação
estiver sendo
avistada pelo
SETOR DE
PERIGO
117
RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES
REGRA
REGRA -18
-18
Uma embarcação a propulsão mecânica em movimento
deverá manter-se fora do caminho de embarcações:
1- Sem Governo
2- Capacidade de Manobra restrita
3- Engajada na pesca
4- Vela
TEM PRIORIDADE
MANOBRA
118
RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES
REGRA
REGRA -18
-18
MARCA
LUZ DE ALCANÇADO
121
A S LUZES DE BORDO INDICAM A DIREÇÃO
EM QUE A EMBARCAÇÃO ESTÁ SE
MOVIMENTANDO
Quando se observa uma luz Quando se observa uma luz Quando se observa uma luz
Encarnada (vermelha), a luz de Verde, a luz de Boreste da Branca, a luz de Alcançado
Bombordo da embarcação, embarcação, saberemos que da embarcação, saberemos
saberemos que ela está se ela está se movendo para a que ela está se movendo
movendo para a esquerda. direita. para a frente.
122
Deve exibir
1- Uma luz de Mastro
2- Uma segunda luz de
mastro, a ré e mais alta
que a de vante.
Uma embarcação de
comprimento inferior a 50
metro não é obrigatório a A DE COMPRIMENTO INFERIOR A 50 METROS NÃO É
exibir esta segunda luz de OBRIGADA A EXIBIR LUZES DE MASTRO A RÉ
mastro, mas poderá faze-lo
3- Luzes de Bordo
4- Uma luz de Alcançado
124
REGRA
REGRA –24(a)(e)
–24(a)(e) EMBARCAÇÃO REBOCANDO
Deve exibir
1- Duas luzes de
mastro em linha
vertical.quando o
comprimento do
reboque, medido a
partir da popa do
rebocador até a
COMPRIMENTO DE REBOQUE INFERIOR A 200 M
popa do rebocado
for superior a 200
metros, três dessas
luzes na vertical.
2-luzes de bordo
3-Luz de alcançado
4-Luz de reboque,
em linha vertical,
acima da luz de
alcançado
Deve exibir
1- Duas luzes de
mastro em linha
vertical.
2-luzes de bordo
3-Luz de alcançado
EMBARCAÇÃO SIMULTANEAMENTE
REBOCANDO E EMPURANDO OU REBOCANDO A
CONTRA BORDO
126
REGRA
REGRA –25
–25 EMBARCAÇÃO A VELA EM MOVIMENTO “PODE” EXIBIR.
1- Luzes de
bordo
2- Luz de
alcançado
127
MARCA
DIURNA
129
EMBARCAÇÃO ENGAJADA NA PESCA QUE NÃO SEJA DE ARRASTO
REGRA
REGRA –– 26(c)
26(c)
1 APITO CURTO
2 APITOS CURTO
3 APITOS CURTO
2 APITOS LONGOS E
1 APITO CURTO
TENCIONO ULTRAPASSA-LO
POR SEU BORESTE
139
SINAIS DE MANOBRA E ADVERTENCIAS
Canais estreitos
2 APITOS LONGOS E
2 APITOS CURTOS
BB
TENCIONO ULTRAPASSA-LO
POR SEU BOMBORDO
140
Pilar
Pilar de
de Ponte
Ponte Pilar
Pilar de
de Ponte
Ponte
A A
A esquerda
esquerda de de quem
quem sobe
sobe Tráfego
Tráfego permitido
permitido
A direita de
direita de quem
quem sobe
sobe ou
ou
desce ou
ou desce
desce oo rio
rio nos
nos dois
dois sentidos
sentidos
desce oo rio
rio
Tráfego
Tráfego permitido
permitido com
com Tráfego
Tráfego proibido
proibido
sentido único.
sentido único.
143
Meio
Meio Canal
Canal Perigo
Perigo Isolado
Isolado Canal
Canal junto
junto aa margem
margem
Bifurcação
Bifurcação Mudança
Mudança de
de margem
margem
144
BALIZAMENTO DE RIOS NAVEGÁVEIS
SEGUIR
SEGUIR MEIO
MEIO DO
DO CANAL
CANAL PERIGO
PERIGO ISOLADO
ISOLADO
TROCAR
TROCAR DE
DE MARGEM
MARGEM
CANAL
CANAL JUNTO
JUNTO A
A MARGEM
MARGEM BIFURCAÇÃO
BIFURCAÇÃO
145 TRÁFEGO
SENTIDO NOS
NOS DOIS
DOIS SENTIDOS
SENTIDOS
SENTIDO ÚNICO
ÚNICO
PROIBIDO ENTRAR
ENTRAR NA
NA PONTE
PONTE DO
DO LADO
LADO DO
DO
PROIBIDO
TRIANGULO
TRIANGULO VERDE
VERDE
FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO
INTERIOR
CAPÍTULO-7
COMBATE A INCÊNDIO
O FOGO
CLASSIFICAÇÃO E INCENDIOS
AGENTES EXTINTORES
FUNÇÕES E USOS
INCÊNDIO A BORDO
O FOGO
Só existe fogo quando há combustão, que nada mais é do que uma reação química simples
INCÊNDIO CLASSE – A
Os que envolvem materiais INCÊNDIO CLASSE – C
fibrosos ou sólidos que
INCÊNDIO CLASSE – B Os que ocorrem em
deixam como resíduos
brasas ou cinzas. É o caso Os que ocorrem em líquidos equipamentos elétricos ou
da madeira, papel, cabos inflamáveis tais como eletrônicos em geral quando
velas, etc. gasolina, óleo, diesel, etc. energizados.
A B C
148
PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES
Selo de
identificação
Água – Aparentemente é o mais inócuo dos agentes extintores;entretanto, oferece riscos que devem ser evitados:
Não deve ser usada em incêndios de classe C, principalmente a água salgada ou sob a forma de jato sólido,
pois provocará uma série de curto-circuitos.
Evite usa-la em grande quantidade para não afetar a estabilidade da embarcação.
150
TRATAMENTO IMEDIATO
HEMORRAGIA INTERMAÇÃO
QUEIMADURA ASFIXIA
COMO SE COMPORTAR?
11. Não dar bebidas alcoólicas de qualquer espécie na fase de Primeiros Socorros.
FERIMENTOS
Orientação geral
Obs.: Siga as regras abaixo, conforme as possibilidades do local
de atendimento.
FERIMENTO LEVE E
SUPERFICIAL
FERIMENTO EXTENSO
OU PROFUNDO
Como estancar?
1. Use uma compressa limpa:
de gaze; de lenço; de pano de camisa; lençol;
etc.
2. Coloque-a sobre o ferimento e faça pressão.
3. Amarre a compressa com atadura; tira de
pano;- gravata, etc.
Cuidados :
a) Desaperte o torniquete, um pouco
de cada vez, a cada 10 ou 15 minutos.
b)Caso a hemorragia volte, aperte o
torniquete novamente por 10 a 15
minutos até o médico chegar.
c)Se a vítima ficar com as
extremidades arroxeadas, afrouxe um
pouco o torniquete.
d)Reaperte novamente, se a
hemorragia continuar.
158
QUEIMADURAS
Lesão conseqüente de calor excessivo sobre o organismo.
Quanto à profundidade:
De 1.0 grau :
quando a queimadura atinge só a superfície da
pele,
Sintomas:
-vermelhidão na pele.
-dor local suportável.
-sem formação de bolhas,
Como agir?
1. Lavar a área atingida com bastante água.
2. Não toque nas áreas queimadas.
159
De 2.0 grau:
quando são atingidas as camadas mais
profundas da pele.
Sintomas:
- aparecimento de bolhas,
- dor local e ardência.
- desprendimento de pedaços da pele.
Como agir?
1. Lavar a área atingida com bastante água:
2. Cubra a área queimada com gaze molhada
em solução de ácido pícrico.
3. Não toque nas áreas queimadas.
160
De 3.0 grau:
quando a queimadura atinge todas as
camadas da pele a os tecidos mais
profundos.
Como agir?
1. Deite a vítima.
2. Coloque a cabeça e o tórax da vítima mais
baixos que o restante do corpo.
3. Se a vítima estiver consciente, faça-a beber
muito líquido: água, chá e suco de trutas. Obs.:
Nunca dê bebidas alcoólicas.
4. Pincele a queimadura com um anti-séptico
(metiolate, mercurocromo).
5. Cubra o local da queimadura com pano
limpo.
Obs. - Não tente arrancar a roupa que tenha ficado colada na área queimada.
Obs. - Nunca arrebente ou fure as bolhas da queimadura
161
FOGO NO VESTUÁRIO
a) Não deixe a vítima correr.
b) Obrigue-a a deitar no chão com o lado das chamas para cima,
c) Abafe as chamas usando cobertor, tapete, toalha de mesa ou
semelhante.
d) Comece pela cabeça, continue em direção aos pés.
e) Se houver água molhe a roupa da vítima.
Lembre-se: todas as queimaduras devem ser tratadas por um médico ou enfermeiro, logo que
possível.
Obs.: Não aplique pastas ou pomadas para "refrescar" as queimaduras, a menos que estas sejam
de primeiro grau.
162
FRATURAS
Tipos de Fraturas
1. Fratura Fechada
O osso quebrado permanece no interior do
membro sem perfurar a pele.
Poderá, entretanto, romper um vaso
sanguíneo ou cortar um nervo.
Como agir?
1-Coloque o membro acidentado em posição
tão natural quanto possível, com conforto para a
vítima.
2-Coloque uma tala sustentando o membro
atingido (tábua, papelão, revista grossa, etc. ).
163
2. Fratura exposta
O osso quebrado sai do lugar, rompendo a
pele e deixando exposta uma de suas partes.
Esse tipo de fratura pode causar infecção.
Como agir?
1-Coloque gaze, lenço ou pano limpo sobre o
ferimento.
2-Firme este curativo usando um cinto, uma
gravata ou uma tira de pano.
3-Estanque a hemorragia, se for o caso.
4-Deite o doente.
5-Coloque uma tala sem tentar colocar o membro
em posição natural.
6-Transporte o doente, só após a imobilização.
164
3- Fratura na coluna vertebral
Toda pessoa com dor forte no pescoço ou nas costas, após queda ou pancada,
deve ser socorrida como se houvesse fratura, mesmo não havendo os sintomas
abaixo.
Sintomas de que a
coluna foi atingida
(pode provocar paralisia
ou morte)
- dor muito intensa.
- estado de choque.
- paralisia dos dedos da
mão ou do pé, da perna,
do pescoço.
Como agir?
1. Imobilizar o doente evitando fraturas e lesões da medula.
2. Agasalhar o doente para evitar o estado de choque.
3. Transporta-lo com cuidado
Obs.: Nos casos de fratura de coluna o doente deverá se'r transportado somente deitado
de costas.
165
4- Fratura do pescoço
Como agir?
1-Enrolar ao redor do pescoço urna camisa, toalha ou outro pano.
2-Passar um cinto ou tira de pano para imobilizar o pescoço.
Como agir?
1. Não toque na vítima até que ela esteja separada da corrente.
2. Use apenas material não condutor de eletricidade e que esteja seco, para afastar o
fio da vitima .
3. Desligue a tomada ou chave geral, se esta estiver próxima.
4. Inicie logo depois a respiração artificial.
167
INSOLAÇÃO
É a ação direta e prolongada dos raios de sol sobre o indivíduo.
Sintomas de insolação:
Surgem lentamente:
-dor de cabeça .
-tonteiras .
-náuseas (enjôo).
-pele quente e seca (não há suor).
-pulso rápido.
-temperatura elevada.
Como agir?
1. Baixar a temperatura do corpo pouco a pouco.
2. Levar a vítima para um lugar fresco e ventilado.
3. Deitar a vítima com a cabeça elevada.
4. Tirar a roupa da vitima.
5. Refrescar o corpo com panos molhados em água fria.
6. Envolver sua cabeça com panos molhados em água
fria e trocá-los seguidamente
168
INTERMAÇÃO
ESTADO DE CHOQUE
9 metros
7 metros
175
MOVIMENTO DA LUA
Lua Quarto
Minguante
Lua Quarto
crescente
Tendo assim em
conta a Lei da Gravitação, os
corpos atraem-se uns aos outros Força gravitacional da LUA ,
na razão direta das suas massas
atrai a massa líquida
e na razão inversa do quadrado
das suas distâncias.
Por
este motivo, quando a LUA se
aproxima mais da Terra, a sua
grande camada líquida cede ao
efeito da atração, deformando-
se, como que aspirada na
direção da Lua, e é este
movimento que origina o
fenômeno básico das Marés.
Com efeito, a força de atração
lunar é, para a Terra, 2,5 vezes,
maior do que a do Sol.
A Lua passa mais perto da Terra, quando atinge o Perigeu, a 384 mil km
de distância, e alcança a sua posição mais afastada no Apogeu, a 404 mil
km. A sua declinação não excede 25 graus.
A Lua move-se de E para W em torno da Terra e este movimento diurno
leva cerca da 25 horas. Com efeito, o dia lunar tem cerca de 48 minutos
mais do que o Dia Civil, o que corresponde a 4/5.
177
A Lua-Nova ocorre quando a Lua se encontra interposta entre a Terra e o Sol, tornando-se invisível, por
falta de incidência da luz solar.
Estas ocorrem duas vezes por mês e designam-se por Marés das Sizígias,
Lua Nova
179
A Lua-Cheia ocorre quando se opõe ao Sol, deixando a Terra interposta, vendo-se então,
iluminada a sua face.
Das duas posições simétricas e opostas da Lua, em relação ao Sol (Lua-Nova e Lua-Cheia),
resulta que as forças de atração Lua-Sol se somam, provocando as maiores marés do mês.
Lua Cheia
180
Quarto minguante
181
O comportamento das Marés
A Maré, sendo um fenômeno oscilatório resultante dos efeitos de atração das
massas da Lua e do Sol, em menor escala, traduz-se por variações dos níveis de água e pela
formação de correntes marítimas.
MARÉ DE MARÉ DE
VAZANTE ENCHENTE
Amplitude da Maré: é a
diferença de alturas de água
entre a preamar e a baixa-
mar seguinte ou precedente
PREAMAR - PM
Nível de redução: é a
altura mínima de água
observada na maior baixa– AMPLITUDE PROFUNDIDADE
mar do ano, e que serve de
plano de referência ao zero-
hidrográfico das Cartas
Náuticas representando as
profundidades registradas ALTURA
nessas publicações BAIXA MAR - BM
NORTE
PASSAGEM MERIDIANA
DA LUA
184
APROXIMAÇÃO DE UM BAIXIO
A
185
Extrato da Mês
DIA
TÁBUAS
DAS
MARES-
DHN-
Horas das
Preamares e
Baixa mares
Enfrentar a uma situação de de emergência como esta , pode requerer grande habilidade,
autocontrole e presença de espírito.
A primeira consideração a levar em conta são a habilidade da vitima em nadar e flutuar, a
importância de se usar sempre o colete salva-vidas – e não perder de vista a pessoa que se encontra na água.
Lançar uma bóia salva-vidas imediatamente e depois guinar a embarcação para passar por ele
com outro salva-vidas preparado (Não existem manobras clássicas que garantam o êxito, somente a reflexão e
a calma são necessárias, fazendo o mais apropriado de acordo com as circunstância reinantes).
188
SITUAÇÕES QUE ACARRETAM
HOMEM AO MAR
PERIGO EMINENTE
Quando uma rajada repentina
aderna o veleiro, os tripulantes
terão que estar atentos, pois
podem ser lançados para o
mar.
190
Situação muito
complicada
191
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Coletes salva-vidas
TIPO-I
Para alto mar
utilizado em
águas onde o TIPO-III
resgate não é Para águas
imediato. calmas ou
lugares onde
há resgate
rápido.
TIPO-II
Para águas
calmas ou
lugares onde
há resgate
rápido.Mantém
a cabeça do
acidentado fora
d´água
192
Coletes salva vidas infláveis Roupa salva vidas
Utilizado
em regiões
frias
Na posição A se lançou uma bóia com pressa , que caiu fora do alcance do homem.
Em B o barco já voltou para passar perto suficiente para lançar uma outra boia.nas mãos do homem.
Em C o barco está voltando bem controlado pelo timoneiro com um dos bordos preparados para o resgate e
deixando o homem ao mar por barlavento.Evita que o barco venha em sobre o náufrago.
ATITUDE DO NÁUFRAGO
APROXIMAÇÃO DE UM
NAUFRAGIO
3- Resgata-los com os
procedimentos normais.
197 BALSA SALVA VIDAS PARA ALTO MAR
FUNDAMENTOS DA NAVEGAÇÃO
INTERIOR
CAPÍTULO – 11
CARTAS NAÚTICAS
www.escolanautica.com.br
Prof. Fabio Reis
198
A TERRA
Definições:
- EIXO:
É a linha em torno da qual a Terra
executa o seu movimento de rotação.
- PÓLOS:
São os pontos em que o eixo de
rotação intercepta a esfera terrestre.
Pólo Norte
Pólo Sul
- CÍRCULO MÁXIMO:
É a linha que resulta da intersecção de
um plano que contenha o centro da terra,
com a superfície terrestre.
( Equador e Meridianos)
- CÍRCULO MENOR:
É qualquer outro círculo da esfera
terrestre que não contenha o centro da
terra.(Paralelos).
200
- EQUADOR:
É a linha que resulta da interseção de um
plano perpendicular ao eixo de rotação da
Terra, contendo o seu centro, com a sua
superfície.
- PARALELOS DE LATITUDE:
São círculos cujos planos são paralelos ao
equador. Seus raios são sempre menores
que o raio do equador.
- MERIDIANOS:
São círculos máximos que passam pelos
pólos terrestres
- MERIDIANO DE GREENWICH:
É aquele que se adota como origem de
contagem das longitudes.
201
HORIZONTE APARENTE DO LUGAR:
É o plano perpendicular a vertical do lugar, linha determinada por um fio de
prumo que passa pelo olho do observador.
- LINHA NORTE-SUL:
É a linha que resulta da
interseção do plano do meridiano
do lugar com o plano do horizonte
aparente.
- LINHA LESTE-OESTE:
É a linha situada no plano do
horizonte aparente perpendicular
à linha norte-sul.
nota:
As letras representativas “E” e “W “ convencionalmente adotadas, conforme os principais tratados de
navegação significa “EAST” e “WEST” do original Inglês,
202
Utilizando “O mapa Mundi” como representante da terra plana, posso criar nele um
sistema idêntico à um sistema de Coordenadas Cartesianas.
Determino uma origem da intersecção da linha do Equador com o Meridiano de Greenwich.
Portanto a qualquer ponto desse mundo plano, podemos associar um par que nos dá a
posição relacionada com as distâncias da origem, observando as respectivas direções.
Partindo do raciocínio que o raio da Terra é constante, podemos obter uma relação do ângulo,
com vértice no centro da Terra, com seu arco correspondente.
É a definição do RADIANO
que relaciona o arco com o
raio do círculo.
radiano = arco
raio
Convém lembrar que uma circunferência têm um ângulo de 360°.e dividirmos 1° grau
em 60 partes teremos 1 minuto de arco, então 1° grau é igual 60’ minutos de arco.
ÂNGULO
DE 1´DE
Utilizando a definição da Milha Náutica, crio um ARCO
sistema de referência no globo terrestre.
Baseando-se na definição do sistema de coordenadas
do Mapa Mundi, que vimos, utilizo o equador como
eixo X e um meridiano qualquer como eixo Y.
Os Meridianos
são representados por linhas
paralelas, no sentido de N-S
(S-N) cuja distâncias entre elas
,uma vez definida seu valor, é
constante em qualquer latitude.
Os Paralelos
são linha paralelas no sentido
E-W (W-E) cuja distâncias entre
elas depende da Latitude.
211
Conclusão:
MASSAS DE AR E FRENTES
NEVOEIROS
Resumo
216
- 21%
Dióxido de Carbono –CO – 0,03%
Argônio =- Ar – 0,9%
Vapor de água – H2O
não faz parte da composição da
atmosfera.
ar seco
ar úmido
ar saturado
217
218
PROCESSO QUE CRIA NUVEM E MAL TEMPO PROCESSO QUE CRIA NEVOEIROS
219
UMIDADE DO AR
UMIDADE É A QUANTIDADE DE VAPOR DE ÁGUA NO AR A UMIDADE RELATIVA DO AR , QUE INDICA
A QUANTIDAD DE VAPOR DE ÁGUA RETIDA
Vapor de água , que é a água em estado gasoso é o mais NUM VOLUME DA ATMOSFERA É
importante elemento simples na atmosfera, na produção INVERSAMENTE PROPORCIONAL A
de nuvens e outro fenômenos visíveis do tempo TEMPERATURA
220
221
222
EQUIPAMENTOS,
EQUIPAMENTOS,
PROCEDIMENTOS,
PROCEDIMENTOS,
FREQÜÊNCIA
FREQÜÊNCIA DE
DE SOCORRO,
SOCORRO,
CHAMADA
CHAMADA E
E TRÂNSITO.
TRÂNSITO.
249
COMUNICAÇÃO
O principal recurso para a segurança no mar é o radio
Todos os problemas que surgirem a bordo podemos informar e obter soluções via
rádio.
Podemos também obter previsões meteorológicas, avisar um ancoradouro de nossa
chegada ou, simplesmente, conversar de bordo com nossos amigos e familiares em terra.
MF – (Medium Frequency = média freqüência): nessa faixa, compreendida entre 300 kHz e
3 MHz, encontramos algumas estações de radiofaróis e as estações de “broadcast”;
HF – (High Frequency = alta freqüência): essa faixa, compreendida entre 3 MHz e 30 MHz,
é usada, principalmente, para comunicações a longa distância (Avisos aos Navegantes,
Previsões Meteorológicas);
VHF – (Very High Frequency = freqüência muito alta): essa faixa, compreendida entre 30
MHz e 300 MHz, é usada para comunicações de curta e média distâncias (navio-navio e
navio-terra), além de radiogoniometria em VHF;
UHF – (Ultra High Frequency = freqüência ultra-alta): essa faixa inclui freqüências entre 300
MHz e 3.000 MHz, e é usada nas comunicações de curta distância e em algumas
transmissões radar (final da faixa). Além disso, é usada pelo Sistema GPS de navegação
por satélite;
250
O VHF
Um rádio VHF pode operar, em qualquer lugar, na faixa de
freqüências que vai de 30 a 300 MHz, porém, certos trechos dessa faixa
são reservados para determinados usos
A faixa marítima de VHF deve ser entendida como o principal sistema para as
embarcações amadoras (e de pesca) em transito junto ao litoral.
251
Os canais usados em VHF são numerados de 1 a 88.
Utilizam-se os canais nos seguintes situações:
Botão
(PTT)
253
Estação costeira
257
Os Equipamentos de Alta Frequência ( HF )
Para uma navegação através dos oceanos do mundo necessitamos
de um equipamento rádio de longo alcance e o sistema tradicional é o HF-
SSB usando freqüências de 4 a 22 MHz (4.000 a 22.000 kHz).
QSA Qual é a intensidade dos meus sinais (ou os A intensidade dos seus sinais (ou
de ____)? Fraca; 3. Razoável; 4. Boa; 5. os de _____) é _____ (1. Quase
Muito boa). imperceptível; 2.
QTC Quantas mensagens têm para enviar? Tenho ______ mensagens para si
(ou para _____).
ALIMENTAÇÃO SOBREVIVENCIA-
ASPECTOS MÉDICOS
Teoricamente, podemos calcular o tempo de sobrevida de um naufrago que não disponha de água,
considerando que:
1) Está em repouso, a temperatura não é elevada, e existe uma boa ventilação na balsa;
2) O seu peso é de 60kg, constituindo-se de 60% em água;
3) Existe uma perda diária de água de 900 ml (perdas insensíveis, oligúria, e prisão de ventre);
4) Uma desidratação de 25% do total de água do organismo é crítica, levando a morte.
Desidratação de
Quantidade de água Perdas Tempo de
Peso 25% do volume total de
no organismo diárias sobrevida
água
900ml
36000ml
9000ml (pulmonar 10 dias
60kg (60%) de
(25% de 36000) e (9000+900)
60kg
cutânea)
235
O TEMPO DE SOBREVIDA
BEBENDO AGUA SALGADA
Atualmente, está cientificamente provado que beber água salgada, pura ou diluído com água
doce, não é somente prejudicial, mas também desastrosa, o que é comprovado pelo
diagrama:
236
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA APÓS O PRIMEIRO DIA
As latas d'água fazem parte da ração para náufragos, designada R-5, e a dotação das
balsas devem permitir, a sobrevivência em condições metabólicas energéticas, por um período de
até seis dias.
O consumo de água, dentro das disponibilidades, deve seguir o quadro abaixo:
Como já foi visto, não se deve racionar o consumo, quando se tem um bom suprimento,
na crença de que o tempo de sobrevivência poderá ser aumentado.
237
RECOMENDAÇÕES - ÁGUA
1- NÃO BEBA ÁGUA DO MAR, NEM MISTURE COM ÁGUA DOCE.
RAÇÕES SÓLIDAS
CALORIAS
ALIMENTO QUANTIDADE GLICÍDIOS PROTÍDIOS LIPÍDIOS
VCT
BALA DE 12
GOMA UNIDADES 84,46 0,05 0,02 338,22
GOMA DE 05
MASCAR TABLETES 11,38 - - 45,54
239
CONSUMO DIÁRIO
NORMAL RACIONADO
JUJUBAS 12 6
(1 a cada 2 horas) (1 a cada 4 horas)
5 TABLETES
GOMA DE
(1 a cada 5 horas) 2 1/2 TABLETES
MASCAR
(1 a cada 10 horas)
240
RECOMENDAÇÕES - ALIMENTAÇÃO
1) TEMPERATURA DA ÁGUA;
2) TEMPO DE EXPOSIÇÃO NA ÁGUA;
contribuindo também :
3) A CONSTITUIÇÃO FÍSIC4;
4) O PROCEDIMENTO NA AGUA.
ESTIMATIVA DO TEMPO DE
TEMPERATURA DA AGUA
SOBRE-VIVÊNCIA DE UMA PESSOA
(GRAUS CENTÍGRADOS)
IMERSA NO MAR (HORAS)
10 a 15,6 menos de 6h