Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em países de língua Portuguesa, por exemplos: O termo pode vir a designar uma
congregação local, uma
denominação, uma causa, a igreja de caráter universal ou “invisível” ou até um prédio
onde se
reúne um grupo de adoradores. Em cada contexto deve-se assegurar qual o uso que
se faz do
termo. Usaremos aqui como uma definição prática de igreja, “um agrupamento de
crentes que
vivenciam um relacionamento de dependência (fé) em Jesus Cristo, unindo-se para
cumprirem a
missão entregue por Deus”.
Na Bíblia, a igreja não é uma instituição, mas um organismo vivo que se
vai transformando em termos organizacionais. De certa forma a igreja é, conforme
implicação de
Romanos 9.25 e 1a Pedro 2.9-10, o povo de Deus em desenvolvimento. Logo, ao tratar
da igreja, é
necessário tratar de dois aspectos da mesma: o organismo e a estrutura
organizacional que se
vem desenvolvendo naturalmente e sobrenaturalmente, pois a Igreja está sobre as
mão de seu noivo, o SENHOR.
ETIMOLOGIA
Naquele contexto político, o sentido de "ekklesia" (chamados para fora) era que os
cidadãos eram chamados para fora de suas casas particulares para se reunirem
publicamente na praça (em grego, ἀγορά [agorá]) para tratarem e deliberarem sobre a
administração da cidade.
Foi nesse sentido que a palavra Grega ekklesia foi escolhida pelos tradutores da
Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica ou Antigo Testamento) para traduzir
o substantivo hebraico [qãhãl] usado pelos judeus para designar a congregação ou
assembleia geral do "povo do deserto", reunida por Moisés
Na época do exílio, o termo qahal [qãhãl] vem a ser empregado com esse
mesmo uso também, mas nunca como uma instituição. No caso do Novo Testamento,
quando se
trata da igreja em sentido universal ou mesmo local o termo usado é normalmente
algo como
“santos” ou “eleitos”, em lugar de “igreja” (ekklesía ), aproveitando também
expressões como
“noiva” ou “povo de Deus” especialmente ao tratar da igreja em sentido universal.
Portanto, é
necessário ter cuidado ao procurar sistematizar ensino bíblico a partir de um estudo
do emprego
do termo bíblico “igreja”, já que o conceito igreja é comum tratado com outros
vocábulos e o
uso que se faz do termo igreja NEM SEMPRE É o que se espera a partir do português.
-O Reinar de Deus-
A igreja autêntica existe como a concretização do reinar de Deus e não pode existir
desvinculada deste reino.
É na vida da igreja, que o povo de Deus tem o reinar de Cristo, tem forma e exercício.
O conceito do Reinar de Deus é a categoria principal no estudo da escatologia, porém
é na IGREJA QUE ESTE REINO tem o seu começo e a sua concretização primária. No
Novo Testamento, o Reino de Deus é principalmente o seu reinar nas vidas
daqueles que se submetem à sua autoridade na Igreja.
Logo o termo Reino de Deus pode ser definido como o Seu governo em ação, ou
“reinar de Deus.
Segundo as declarações de Jesus, o Seu reinar já é uma realidade na história
humana.
"Lucas 17:20 E, interrogado pelos fariseus[Jesus] sobre quando havia de vir o reino
de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.
21 Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque EIS que o reino de Deus ESTÁ dentro de
vós".
Deus já reina entre o povo, mesmo que não de forma política ou teocrática no
sentido ideal da aliança sinaítica. O povo de Israel dava muita ênfase à questão de
viverem diretamente sob o reinado de Jeová (YHWH), mas pode-se ver que esta
realidade nunca teve uma concretização plena. Quando as multidões queriam fazer de
Jesus o seu rei, Ele não
aceitou tal proposta por ser um desvio completo do propósito maior do seu
ministério.
Perante Pilatos, negou de novo que seu reino fosse como os reinos deste mundo. O
seu
reinar era uma questão do interior, não da relação nacional externa. João Batista,
chamou o povo judeu a se tornarem filhos de Abraão e não confiarem em sua
herança
nacional, mas Jesus leva o conceito mais adiante, rejeitando a idéia da identificação
do
Messías com um rei de força política, enfatizando a aceitabilidade dos rejeitados pela
sociedade e a transformação interior do indivíduo.
De modo igual, a Igreja deve espelhar o compromisso interno de cada indivíduo para
aceitar a sua participação e integração no povo de Deus. Este compromisso é uma
questão
da aplicação do reino na vida do indivíduo. A igreja é por conseqüência o
agrupamento ou
reunião dos membros ou cidadões do Reino de Deus.
A igreja não é o reino, mas ela é criatura ou veículo para a extensão do reinar de
Deus.
"A Igreja é a embaixada do Reino de Deus na Terra".
3)A Igreja é a assembleia mais preciosa sobre a terra, uma vez que Cristo a adquiriu
com seu próprio sangue
(Atos 20:28; Co 6.19; Efésios 5:25; Colossenses 1:20; 1Pedro 1:8; Apocalípse 1:5)
5)A Igreja por fim triunfará, tanto no âmbito universal como no local (Mateus 16:18; Fp
1.6).
7)A Igreja é quem proclama e protege a verdade divina (1 Timóteo 3:15; Tito 2.1,15).:
•A MISSÃO DA IGREJA•
MISSÃO é um termo
de importância suprema para a Igreja.
Como fora observado, “a verdadeira Igreja é missionária e tem UMA MISSÃO: como
base em Mateus 28:19,20; Marcos 16:15,16; Lucas 24:47; Mateus 4:27; João 13:34;
Romanos 6:3-9, Hebreus 12:14; 2 Coríntios 5:20; Gl 6:10
De uma missão aplica-se várias ramificações doutrinárias e de varios atos continuos
essências e indisponíveis em ação:
•Faser discípulos para Cristo, a Igreja ela tem que ser dicipuladora, em todas as
nações, para qualquer pessoa sem distinção do seu credo, cor, cultura, etinias,
posição social. Todas as pessoas no mundo são alvo do Evangelho de Cristo.
•A Igreja tem que ser a embaixada do Reino de Deus na Terra, para Salvação.
•A Igreja tem que cuidar dos membros pobre de grande vunerabilidade social, auxiliar
com ajuda básica, e em enfermades e em "aconselhamento Pastoral direta ou
indireta".
A Bíblia diz que os crentes estão edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos
profetas. Isso significa que a Igreja é o santuário edificado sobre a verdade de Deus
revelada aos apóstolos e profetas. Essas pessoas que foram escolhidas e
vocacionadas por Deus de forma extraordinária, receberam e registraram a revelação
especial de Deus sob a inspiração e orientação do Espírito Santo.
O apóstolo Paulo foi quem escreveu em sua Carta aos Efésios que os redimidos –
que constituem o povo de Deus.
São "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus
Cristo é a principal pedra de esquina" (Efésios 2:20).
1)Em primeiro lugar, ele fala da Igreja como uma nação: “Assim que já não sois
estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos […]” (Efésios 2:19). A
Igreja é a nação de Deus que reúne, num só povo, judeus e gentios.
2)Em segundo lugar, Paulo fala da Igreja como uma família, dizendo que os crentes
são “membros da família de Deus” (Efésios 2:19). Nitidamente a analogia avança
nesse ponto. Os crentes não são apenas cidadãos de uma nação, mas são os
próprios integrantes da família de Deus. Pelos méritos de Cristo os redimidos foram
feitos filhos de Deus.
3)Em terceiro lugar, o apóstolo fala da Igreja como um edifício – mais precisamente
um santuário. Ele diz que a Igreja, edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos
profetas, que tem o próprio Cristo como sua pedra angular, é o templo em que Deus
habita no Espírito (Efésios 2:20-22).
Mas uma vez que Cristo veio, sendo Ele próprio o Emanuel – Deus conosco – o
santuário em Jerusalém se tornou obsoleto. Por isso que o apóstolo João escreve: “E
o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
Unigênito do Pai, repleto de graça e de verdade” (João 1:14).
Então mediante sua obra redentora, Cristo não somente se tornou o lugar da
habitação de Deus com o seu povo, mas possibilitou que os próprios redimidos
pudessem ser, em união a Ele, o templo onde agora Deus habita no Espírito.
Portanto, quando Paulo escreve que somos “edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e dos profetas”, tão logo ele complementa dizendo que a pedra angular
desse fundamento construído não pode ser outra se não o próprio Cristo. Os
apóstolos e os profetas, no exercício de seus ofícios, foram os representantes de
Deus e de sua palavra aos homens. Eles foram embaixadores divinamente
designados que testemunharam a respeito de Cristo e comunicaram a doutrina da
Igreja.
Por isso que num sentido secundário, Paulo os chama de “o fundamento”, mas não
que houvesse qualquer mérito neles próprios para isso, porque todos os méritos são
devidamente creditados unicamente a Cristo, a Pedra Angular que estabelece o
fundamento e ajusta toda a edificação. Por tanto, isto está em harmonia com o ensino
bíblico de que num sentido primário, o único fundamento da Igreja é o próprio Cristo
(cf. 1 Coríntios 3:11).
Edificados no fundamento dos apóstolos e dos profetas: quem são essas pessoas?
Por fim, há uma discussão a respeito de a quem Paulo se refere quando escreve:
“edificados no fundamento dos apóstolos e dos profetas”. Quanto aos apóstolos de
Cristo, obviamente não há qualquer dúvida quanto à identidade deles. Eles foram os
homens divinamente escolhidos a quem o próprio Cristo confiou a liderança de sua
Igreja.
OS VERDADEIROS E OS FALSOS FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS
Na sua grande mensagem escrita da prisão a várias igrejas da Ásia, a qual recebeu o
nome de Carta aos Efésios, Paulo diz a respeito da igreja: “(Sois) edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra
de esquina.” (Ef.2.20). Pedro fala de maneira parecida quando lembra seus leitores do
“mandamento do Senhor e Salvador, dado por meio dos vossos apóstolos.” (2Pd.3.2).
João também diz o mesmo, de maneira figurada, quando escreve que o muro da
cidade santa, a nova Jerusalém, “tinha doze fundamentos, e neles estavam escritos
os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.” (Ap.21.14).
A Rocha sobre a qual está edificada a igreja é Cristo. Como diz Paulo “ninguém pode
lançar lançar outro alicerce, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”
(1Co.3.11). O ensino de Jesus nos foi transmitido por meio de seus apóstolos
conteporaneo, os quais receberam autoridade para tanto, como está registrado em
Mateus 28.16-20 e João 20.23, e aos quais a igreja primitiva reconheceu como
autoridade, pois “perseveravam no ensino dos apóstolos” (Atos 2:43). Por isso temos
a expressão “fundamento dos apóstolos”.
Mas não demorou muito tempo para surgirem “falsos apóstolos, obreiros
desonestos, disfarçando-se de apóstolos de Cristo”, conforme 2Coríntios 11:13.
Paulo os trata com ironia, dizendo que tais fraudadores não somente se achavam
apóstolos, mas “superapóstolos” (
2 Coríntios 11:5;12:11), e alerta que o aparecimento de gente desse tipo não é de
admirar, “pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não surpreende
que também os seus servos se disfarcem de servos da justiça. O fim deles será de
acordo com as suas obras.” (2Corintíos 11:14,15)
Portanto, os “apóstolos” que têm surgido nos tempos atuais não são novidade. Na
verdade estão repetindo a mesma prática da época de Paulo: se apresentam como
“apóstolos” para poderem lançar outro fundamento. Isto é, querem ter a mesma
autoridade conferida por Jesus aos Doze e a Paulo (o apóstolo chamado “por último”
- 1Corintíos 15:8,9), a fim de produzirem ensino “canônico”, e assim poderem
introduzir “mudanças” na doutrina cristã e manipular as mentes e os corações
daqueles que os seguem, os quais nem se dão conta de que tais ensinos errôneos
vão contra as Escrituras.
Entretanto, está claro na Palavra de Deus que não há mais apóstolos além dos que
temos na Bíblia. A doutrina cristã é a que está revelada nas Escrituras.
__________________________
BIBLIOGRAFIA
@semeandovidaepaz
Seminário Semeando Vida e Paz
_By Pr José Nilton
Autor Espírito de Deus