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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

THAIS NUNES DE SOUZA

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR NA UNIDADE DE CUIDADOS


PROLONGADOS (UCP) DO HOSPITAL EVANGÉLICO DE CARANGOLA (HEC) - MG

CARANGOLA - MG
2020
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

THAIS NUNES DE SOUZA

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR NA UNIDADE DE CUIDADOS


PROLONGADOS (UCP) NO HOSPITAL EVANGÉLICO DE CARANGOLA (HEC) - MG

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título especialista em
Psicologia Hospitalar.

CARANGOLA – MG
2020
A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR NA UNIDADE DE CUIDADOS
PROLONGADOS (UCP) NO HOSPITAL EVANGÉLICO DE CARANGOLA (HEC) - MG

Thais Nunes de Souza1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços.

RESUMO- A Unidade de Cuidados Prolongados (UCP) do Hospital Evangélico de Carangola (HEC), MG,
é um setor de referência do município, este é um espaço destinado a pacientes em situação clínica
estável que necessitam de reabilitação e/ou adaptação a sequelas do processo da doença. O setor é
composto por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiro, técnicos de enfermagem,
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social e psicólogo. O psicólogo nesse setor tem papel de suma
importância atuando diretamente com os pacientes, familiares e profissionais. No caso da atuação de tal
profissional na UCP do HEC, o psicólogo criou novos recursos, guiando seu trabalho pelo Projeto Caixa
Lúdica, onde utiliza de recursos como jogos, dinâmicas, música como uma forma de amenizar a angustia
gerada pelo processo de internação, atuando ainda na estimulação cognitiva de tais pacientes. Diante
disso o presente projeto tem como objetivo ressaltar a importância do psicólogo no contexto hospitalar,
destacando o seu papel na UCP do HEC, MG. Utilizou-se como postura metodológica a pesquisa de
campo com a observação direta da atuação da psicóloga na UCP.

PALAVRAS-CHAVE: Psicologia. Hospital. Unidade de Cuidados Prolongados.

1
thaisnspsi@yahoo.com.br
1 INTRODUÇÃO

A hospitalização é algo que provoca os mais diversos sentimentos, dentre eles


dor, angústia, tristeza, ansiedade, sofrimento, todos esses causados pelo fator de
internação, onde o sujeito se encontra muitas vezes longe da família, e também devido
a seu processo de adoecimento, e a sua dificuldade em lidar com a doença. Tais
sentimentos se tornam ainda mais presentes em pacientes que permanecem um longo
período no hospital, sendo o caso dos pacientes da Unidade de Cuidados Prolongados,
que permanecem internados por no mínimo um mês.
Nesse sentido, um dos profissionais de suma importância nesse contexto, refere-
se ao psicólogo. O psicólogo hospitalar tem função essencial nesse cenário,
colaborando diretamente para a amenização da dor emocional do paciente, estando ali
com o intuito de minimizar as angustias, o sofrimento, além de poder colaborar também
para o desenvolvimento cognitivo desses pacientes.
Diante disso, delimitou-se como tema a atuação do psicólogo hospitalar na
Unidade de Cuidados Prolongados do Hospital Evangélico de Carangola, MG.
A partir da delimitação do tema propõe-se como problema da pesquisa a atuação
desse profissional, os recursos e meios utilizados por este na atuação junto aos
pacientes internados na UCP.
Objetiva-se a partir desse trabalho analisar o papel do psicólogo na Unidade de
Cuidados Prolongados do Hospital Evangélico de Carangola, MG. Objetiva-se também
apresentar as diretrizes da UCP, assim como a história do município de Carangola e do
HEC.
Tal trabalho é de suma relevância para os profissionais da área, pois apresenta
meios concretos e diferenciados que podem colaborar na atuação dos psicólogos em
uma UCP.
Para a realização de tal trabalho utilizou-se como postura metodológica a
pesquisa de campo, a partir do acompanhamento da atuação da psicóloga na UCP do
HEC.
O trabalho está dividido em capítulos, o primeiro capítulo refere-se a história do
município de Carangola. O segundo capítulo referencia as diretrizes que norteiam a
criação da UCP e o terceiro capítulo apresenta a atuação da psicóloga no setor de UCP
do HEC.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 História Município de Carangola e o Hospital Evangélico de Carangola (HEC) -


MG

O município de Carangola está situado na zona da mata mineira, na confluência


com o estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, teve sua colonização iniciada
tardiamente, sendo apenas a partir da metade do século XIX, por se localizar nas
chamadas “áreas proibidas” que estavam interditadas à penetração, com o intuito de
dificultar o contrabando do ouro. O município não teve um fundador específico, pois
constitui-se numa obra de grandes fazendeiros que se estabeleceram nos arredores
(CARELLI, 2017).
O nome Carangola se deu através da junção de dois nomes, do capim “angola”
que margeava o leito do rio e do peixe “cara” encontrado neste rio. Desta junção formou
o nome Carangola, mas esta é somente uma das versões sobre o nome da cidade,
comprovando que até a sua nomenclatura é um atrativo histórico e que deve ser
valorizado e reconhecido pelos seus filhos (idem).
O município possui aproximadamente 33.000 habitantes, no que concerne a
saúde, é atendido por dois hospitais, Casa de Caridade de Carangola e Hospital
Evangélico de Carangola, ambos sob a mesma direção desde o ano de 2018.
O Hospital Evangélico de Carangola está localizado na Rua Abílio Coimbra, n°
359, bairro Triângulo. O hospital possui um CTI com sete leitos, uma clínica pública no
primeiro pavimento com quinze leitos, o terceiro pavimento é composto por quartos
particulares. A Unidade de Cuidados Prolongados encontra-se no segundo pavimento,
sendo um setor de referência na região.
2.2 Unidade de Cuidados Prolongados (UCP)

A Unidade de Internação de Cuidados Prolongados (UCP) refere-se a um espaço


destinado a pacientes em situação clínica estável, que necessitam de reabilitação e/ou
adaptação a sequelas decorrentes do processo da doença. Esta constituí uma
“estratégia de cuidado intermediária entre os cuidados hospitalares de caráter agudo e
crônico reagudizado e a atenção básica, inclusive a atenção domiciliar, prévia ao
retorno do usuário ao domicílio” (BRASIL, 2012).
São definidas como diretrizes dos Cuidados Prolongados: a prestação
individualizada e humanizada do cuidado ao usuário hospitalizado, equidade no acesso,
incentivo a autonomia e autocuidado, garantia de alta hospitalar em tempo oportuno,
acessibilidade (BRASIL, 2012).
De acordo com a Portaria nº 2.809 de 7 de dezembro de 2012, em seu artigo 7º,
os cuidados prolongados tem como finalidade:

I - desenvolver um sistema diferenciado de cuidados por meio da


introdução de intervenções inovadoras e adaptadas às novas
necessidades sóciodemográficas e epidemiológicas da população; II -
garantir o acolhimento, acessibilidade e humanização do cuidado ao
usuário; III - reabilitar o usuário, de forma parcial ou total, e possibilitar a
continuidade do cuidado com intervenções terapêuticas que permitam o
reestabelecimento de suas funções e atividades, promovendo autonomia
e independência funcional, bem como a recuperação de suas sequelas;
IV - avaliar, de forma global, por meio de atuação multidisciplinar
integrada, as necessidades do usuário, considerando sua situação de
dependência e os seus objetivos de funcionalidade e autonomia
definidos periodicamente; V - incentivar e apoiar a adaptação dos
usuários à incapacidade e aprendizagem do autocuidado; VI -
acompanhar o usuário em situação de dependência por meio de Plano
Terapêutico, especialmente, quando se tratar de um usuário com quadro
clínico complexo ou de alta vulnerabilidade, devendo ser o resultado da
discussão de caso em equipe, com vistas ao seu retorno ao domicílio;
VII - promover a continuidade do acompanhamento do usuário após a
alta hospitalar, de forma a possibilitar a revisão de diagnóstico, a
reavaliação de riscos e a adequação de condutas entre os especialistas
envolvidos; VIII - apoiar a manutenção da capacidade funcional do
usuário, garantindo os cuidados terapêuticos e o apoio psicossocial
necessários, com o intuito de promover a independência funcional e a
autonomia; IX - orientar e apoiar os familiares e cuidadores, em parceria
com a atenção básica, inclusive atenção domiciliar, para manutenção e
corresponsabilização do cuidado em uma construção progressiva de
autonomia e retorno ao convívio social; X - buscar a integralidade da
assistência atuando de forma articulada às demais equipes de atenção à
saude atuantes no território; XI - diminuir a ocupação inadequada de
leitos de urgência e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI); XII - reduzir
as internações recorrentes ocasionadas por agravamento de quadro
clínico dos usuários em regime de atenção domiciliar; e XIII - aumentar a
rotatividade dos leitos de retaguarda clínica para quadros agudos e
crônicos reagudizados.

A UCP deve oferecer de quinze a vinte e cinco leitos, contando ainda com uma
sala de reabilitação, espaço voltado especificamente para os pacientes atendidos nesse
setor. Os atendimentos aos pacientes devem ser feitos por equipe multidisciplinar
composta pelos seguintes profissionais: médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem,
assistente social, fisioterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo (BRASIL, 2012).
Nesse sentido, a UCP surge como um novo espaço, onde os profissionais devem
buscar um tratamento humanizado e diferenciado, tendo como intuito principal o bem
estar do paciente e de seus acompanhantes. É importante salientar que os pacientes
nessa unidade permanecerão por um longo período de tempo, tornando o processo de
estadia no hospital ainda mais doloroso e muitas das vezes repetitivo.

2.3 Psicologia Hospitalar e sua atuação no setor de Unidade de Cuidados


Prolongados no Hospital Evangélico de Carangola – Projeto Caixa Lúdica

A situação de internação Hospitalar é um momento de fragilidade para qualquer


tipo de pessoa, afinal, nesse contexto, o indivíduo se sente fragilizado e com medo, em
um espaço desconhecido, longe da família, dos amigos. Nesse processo surgem
sintomas como carência afetiva, choro, tristeza, agressividade, apatia.
Como se sabe, a hospitalização é algo que provoca os mais diversos
sentimentos: dor, angústia, tristeza, ansiedade, sofrimento, sendo estes em alguns
casos agravantes da doença. Nesse sentido, ao se pensar no indivíduo hospitalizado e
diante de toda a situação vivenciada por ele, é preciso um olhar diferente para esse
contexto, é preciso que sejam utilizados possíveis meios que possam amenizar a dor e
tornar a estadia no Hospital um pouco menos dolorosa, principalmente no que se refere
a pacientes de longa permanência.
Nesse sentido, o psicólogo hospitalar tem uma função de essencial importância,
e para que seu trabalho possa ser realizado de uma maneira concreta e efetiva faz-se
necessário que tal profissional crie recursos que colaborem para a melhora do paciente,
e transforme o seu período de internação em algo mais leve e prazeroso, facilitando
assim sua forma de ver seu processo de adoecimento.
O profissional de psicologia deve “promover condições favoráveis a reabilitação
comportamental do paciente, enfatizar a melhora na relação profissional-paciente, a
preparação de pacientes para tratamento cirúrgicos e hospitalização, favorecer a
adesão ao tratamento e prescrições médicas” (WAISBERG et all, 2008).
O objetivo do psicólogo hospitalar nesse contexto, é portanto, auxiliar o paciente
em seu processo de adoecimento, assim como ajudar a família diante da situação.
Dessa forma, a atuação profissional se refere tanto à atenção direta ao paciente, como
também à família e a equipe de saúde, tendo como objetivo promover mudanças,
atividades curativas e de prevenção, além de seu papel na diminuição do sofrimento
(CHIATTONE, 2011).
Nesse sentido, o psicólogo não tem apenas o papel de ouvir, ele deve atuar
diretamente na escuta, conseguindo compreender as angustias, os sentimentos, assim
como atuando numa forma de facilitar a aceitação do processo de internação.
O setor de psicologia da UCP do HEC, baseia-se no “Projeto Caixa Lúdica:
estratégias de apoio no contexto hospitalar” tendo como intuito criar novas formas de
atuação junto ao paciente e aos familiares.
O lúdico colabora no processo do paciente, além de transformar o ambiente
hospitalar em algo menos monótono. De acordo com Lopes (2013, p. 48) as atividades
lúdicas colaboram no desenvolvimento da

criatividade, imaginação e sociabilidade; [...] Aceitar diferentes opiniões;


Adquirir novas competências e habilidades; Reforçar os laços com os
seus companheiros, coesão grupal; Saber lidar com os resultados
(principalmente quando se perde ou erra); Tornarem-se mais seguros e
confiantes; Serem mais espontâneos (o lúdico é inerente à condição
humana).
Nesse sentido, a utilização do lúdico no ambiente hospitalar é capaz de
possibilitar o retorno da alegria e beneficiar o paciente, seja ele criança, jovem, idoso no
seu desenvolvimento biopsicossocial.

2.4 Caixa Lúdica

O Projeto Caixa Lúdica consiste numa caixa com várias atividades, jogos, livros,
revistas, que são utilizadas com os pacientes em situação hospitalar, assim como com
seus familiares. O material contido na caixa é de escolha da Assistente Social e da
Psicóloga, e tais profissionais levam tal caixa até o leito onde se encontra o paciente
quando este não tem possibilidade de se locomover até a sala de reabilitação. As
atividades são escolhidas de acordo com as condições cognitivas e motora do paciente.
Durante a atuação da psicóloga essa utiliza de recursos como dinâmicas
individuais e em grupos, momentos com música, e outras atividades como jogos de
quebra cabeça, jogos da memória, entre outros. Dentre as atividades utilizadas pela
profissional nos atendimentos encontram-se:

2.4.1 Dinâmicas

 Para quem você tira o chapéu?


Objetivo: estimular a autoestima
Materiais necessários: apenas um chapéu e um espelho, que será colado na parte de
dentro do acessório.
Como fazer: para realizar a atividade, o líder da dinâmica deve entregar o chapéu para
um dos participantes e perguntar se ele tira o chapéu para a pessoa que está no fundo
do objeto. A ação deve se repetir com todo o grupo. O condutor deve sempre fingir que
está trocando a foto que está dentro do chapéu, além de incentivar todos a explicarem
a razão de sua resposta.

 Jogo da memória viva


Objetivo: Treinar a memória.
Materiais necessários: objetos diversos, uma caixa ou sacola.
Como fazer: Peça para que o paciente retire um objeto da sacola, Explique que ele
deve olhar o objeto falando o seu nome, colocando-os em cima da mesa. Após todos os
objetos estarem em cima da mesa, novamente fala-se o nome de cada objeto para
favorecer a memorização e coloca-os novamente dentro da caixa/sacola. Com todos os
objetos guardados, pede-se que os idosos falem ou escrevam em uma folha de papel, o
maior número de objetos que eles lembrarem. Terminada essa etapa, retira-se
novamente um objeto de cada vez, da caixa ou sacola, conferindo se ele foi lembrado
ou não.

 Manchetes da vida
Objetivo: Estimular a cognição, o contato com o grupo.
Materiais necessários: revistas com imagens e folhas brancas ou cartolinas, ou folha
de papel pardo.
Como fazer: Solicite aos idosos que escolham figuras nas revistas que contenha algo
que lhes chame a atenção ou que apresente alguma semelhança com eles
mesmos. Depois cole-as em uma folha branca ou cartolina.

 Amigo Secreto imaginário


Objetivo: Criar laços de afetividade.
Materiais necessários: Pote ou caixa com o nome dos participantes
Como fazer: Prepare um pote ou saco com pequenos papéis dobrados contendo, em
cada um, os nomes dos participantes presentes. Peça que retirem um papel, leiam e
não contem a ninguém. Na brincadeira fictícia de amigo secreto será possível
presentear o sorteado com qualquer coisa, sem limites materiais ou financeiros. O
paciente pode falar o que deseja para o outro ou desenhar.

Musicoterapia:
 Utilização de músicas ambientes como uma forma de trabalhar a concentração,
além de gerar relaxamento no paciente.
A música é tida como um recurso capaz de levar o indivíduo a se encontrar
consigo mesmo, promovendo sensações de integralidade, produzindo o relaxamento
físico e mental, e diminuindo o estresse e a ansiedade (SANTOS, 2013).

Jogos:
 Quebra cabeça
 Jogo da memória
 Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) – recurso que possibilita compensar
temporariamente ou permanentemente a incapacidade de desempenhar a
função comunicativa.

Atividades artísticas:
 Contação de histórias
 Leitura de poemas
 Desenhos
 Colagens
As atividades artísticas quando utilizadas no contexto hospitalar colaboram no
gerenciamento das emoções, sendo uma forma de expressar os medos, a ansiedade,
possibilitando ao indivíduo um maior equilíbrio emocional. Essas atividades tendem a
melhorar sentimentos negativos ocasionados por doenças, tais como apatia,
insegurança, perda de motivação, baixa autoestima, solidão, além disso, proporciona
melhora no desempenho cognitivo (SANTOS, 2013).

Atividades:
 Comemoração de dias festivos, como aniversário, dia das mães, dia dos pais, dia
dos idosos.
 Saída de pacientes para as áreas externas: descer semanalmente pacientes
para passear na área externa do hospital.
Atividades realizadas com os familiares:
 Rodas de conversa – Espaço organizado pelo Assistente Social e a Psicóloga
para transmissão, reflexão e sensibilização da rotina institucional. Espaço
psicoeducativo com a finalidade facilitar as relações interpessoais.

Material:
Lápis de cor; folhas brancas; cartolinas; caixas vazias; revistas.

3 CONCLUSÃO

A Psicologia tem um papel essencial dentro dos hospitais, atuando diretamente


junto aos pacientes e familiares, além de ser um suporte essencial na equipe
multidisciplinar, atuando diretamente com as angústias vivenciadas por cada um deles.
Diante disso, pode-se afirmar que tal profissional na Unidade de Cuidados
Prolongados do Hospital Evangélico de Carangola tem uma função de suma
importância, atuando diretamente com pacientes e familiares, e buscando de alguma
forma amenizar as angustias causadas pelo processo de internação.
Contudo, como uma forma de melhorar o período de internação, e diminuir a
ansiedade causada por esse período, faz-se necessário a utilização de novos recursos,
principalmente no que se refere aos atendimentos de pacientes internados na UCP, e
nesse cenário a psicologia deve buscar meios que também colaborem no
desenvolvimento cognitivo dos pacientes.
Destarte, a atuação do psicólogo hospitalar vai além de realizar “visitas” ao
paciente e familiares, ele atua na escuta, na amenização das angustias, mas também
sendo um profissional que deve levar aos pacientes momentos de distração, de
desenvolvimento emocional e cognitivo.
4 REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria nº 2.809, de 7 de dezembro de 2012. Estabelece a organização dos


cuidados prolongados para retaguarda à rede de Atenção às Urgências e Emergências
(RUE) e às demais Redes Temáticas de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS). Ministério da Saúde, 2012.

CARELLI, R. História de Carangola. 2017. Disponível em:


<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/carangola/historico> Acesso em 05 de abril de
2020.

CHIATTONE, Heloisa Benevides de Carvalho. A Significação da Psicologia no Contexto


Hospitalar. In:______. Psicologia da Saúde – um novo significado para a prática clínica.
2ª Edição revista e ampliada. Cengage Learning Edições, p. 145 – 233, 2011.

LOPES, Elisabete Maria Macedo. O contributo das atividades lúdicas na


Aprendizagem de L1 e L2. Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2013.

SANTOS, Érica Aparecida. Atividades musicais e lúcidas – uma proposta de


promoção à saúde e bem-estar para idosos ativos. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, 2013.

WAISBERG, A. D; VERONEZ, F. S; TAVANO, L. D; PIMENTEL, M. C. A atuação do


psicólogo na Unidade de Internação de um hospital de reabilitação. Psicol. Hospitalar.
v. 6, n 1, São Paulo, 2008.

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