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ROTEIRO DE ACOMPANHAMENTO

Instituição: Faculdades Integradas da América do Sul – INTEGRA

Professor (a): Dayeli Francisca

Disciplina: Ética e atuação profissional

Período: Noturno

Alunos: Patrícia Pery, João Carlos e Felipe Rezende

TEMA PRINCIPAL:

Ética na atuação da Psicologia Jurídica: o psicólogo dentro do Sistema Prisional

RESUMO DA ÁREA DE ATUAÇÃO E COMO O PSICÓLOGO PODE ATUAR NELA:

A Psicologia Jurídica é o campo de atuação do psicólogo que caminha


entrelaçada ao Direito, ao sistema judicial e as suas demandas. Seu objetivo não é
somente o estudo do comportamento humano, mas também as consequências das
ações judiciais sobre esse indivíduo, visto que, em alguma esfera este é perpassado
pelo jurídico seja em direitos, deveres e até em sua maneira de se portar. Logo a
Psicologia Jurídica se divide em áreas, conforme descrito por Lago et al. (2009):

“Os ramos do Direito que frequentemente demandam a participação do


psicólogo são: Direito da Família, Direito da Criança e do Adolescente,
Direito Civil, Direito Penal e Direito do Trabalho.”

O sistema prisional atravessado pelo Direito Penal é uma área de possível


atuação do psicólogo é nela onde acontecem embates duros entre o profissional da
psicologia pautado em um código de ética e a realidade latente ali. Como ser ético?
Promover a dignidade do homem? Como atuar nesse cenário de forma a respeitar o
código de ética e as leis que regem o sistema prisional?

O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir alguns dilemas éticos


enfrentados pelo Psicólogo frente a atuação no sistema prisional brasileiro.

TÓPICOS DAS PRINCIPAIS QUESTÕES ÉTICAS QUE PODEM SER ENFRENTADAS


PELO PSICÓLOGO NESTA ÁREA DE ATUAÇÃO:

● Como lidar com o fenômeno de redução do indivíduo ao delito cometido, por parte
da sociedade e do próprio sujeito.
● A atuação do Psicólogo frente às reproduções de violência dentro do sistema
prisional.
● Como manter a manutenção da subjetividade do indivíduo dentro dos sistemas
carcerários

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● O sigilo e elaboração de documentos psicológicos em processos jurídicos
● Os limites de atuação do Psicólogo dentro das unidades prisionais

TÓPICOS DAS PRINCIPAIS QUESTÕES ÉTICAS QUE O GRUPO PRETENDE


ABORDAR NA APRESENTAÇÃO:

● Como o psicólogo pode lidar com o fenômeno de redução do indivíduo ao delito


cometido, por parte da sociedade e do próprio sujeito, frente a penalização
envolvida.
● Como o profissional pode promover dignidade, integridade frente às reproduções de
violências no cenário prisional brasileiro.
● A necessidade e importância da elaboração de documentos psicológicos fidedignos
dentro do judiciário.
● Qual a necessidade de compreender o contexto e circunstâncias que levaram o
indivíduo ao ato infrator.
● Qual o dever do Psicólogo frente a situações de degradação dos direitos humanos?

REFERÊNCIAS:

FRANCA, Fátima. Reflexões sobre psicologia jurídica e seu panorama no Brasil. Psicol.
teor. prat., São Paulo, v. 6, n. 1, p. 73-80, jun. 2004. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
36872004000100006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 10 nov. 2022.

LAGO, Vivian de Medeiros et al. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus
campos de atuação. Estudos de psicologia (Campinas), v. 26, p. 483-491, 2009.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-166X2009000400009>. acessos em 10 nov.
2022.

Código de Ética Profissional do Psicólogo. Conselho Federal de Psicologia, Brasília, agosto


de 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-
psicologia.pdf. Acessos em 10 nov.2022

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A prática profissional dos(as) psicólogos(as)


no Sistema Prisional. Brasília: CFP, 2009. Disponível em: <
https://site.cfp.org.br/publicacao/referencias-tecnicas-para-psicologas-os-no-sistema-
prisonal/ > Acessos em 11 de nov. 2022

MAMELUQUE, Maria da Glória Caxito. A subjetividade do encarcerado, um desafio para a psicologia.


Psicologia: ciência e profissão, v. 26, p. 620-631, 2006. Disponível em SciELO - Brasil - A
subjetividade do encarcerado, um desafio para a psicologia A subjetividade do encarcerado, um
desafio para a psicologia

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NASCIMENTO, Lucas Gonzaga do; BANDEIRA, Maria Márcia Badaró. Saúde penitenciária,
promoção de saúde e redução de danos do encarceramento: desafios para a prática do psicólogo no
sistema prisional. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, p. 102-116, 2018. Disponível em:
https://www.scielo.brj/pcp/a/rzBgK7y7GJzqQy98JxLPsGP/?format=html

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