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SENAI GOIÁS
Caro aluno,
Paulo Vargas
Diretor Regional
Proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou sistema.
Presidente do Conselho Regional do SENAI/GO
Paulo Vargas
Coordenação Técnica
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1. Apresentação
Neste curso, serão apresentadas as características construtivas e o funcionamento dos
sistemas dos motores diesel.
Por ser uma literatura estritamente de conceitos básicos, evitou-se a inclusão de dados
técnicos, pois fogem da finalidade deste curso. Tão importante quanto operar manter e reparar,
conhecer os conceitos básicos é de primordial importância pois implica também no aumento da
vida útil do equipamento.
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2. Componentes de um motor diesel
O motor diesel pode ser definido como uma máquina capaz de transformar energia
térmica (energia do calor) em trabalho mecânico. Esse motor possui vários componentes que
veremos a seguir.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
Figura 2
Fonte: SENAI-SP, 2003
Bloco de cilindros
O bloco de cilindros ou bloco do motor é o núcleo do motor. Nele estão localizados os
orifícios cilíndricos por onde deslizam os êmbolos e os canais pelos quais circula o líquido de
arrefecimento. Como material para a fabricação do bloco de cilindros, normalmente, são
utilizadas ligas ferrosas e de alumínio.
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Figura 3
Fonte: SENAI-SP, 2003
Cabeçote
O cabeçote fecha os cilindros na parte superior. No cabeçote, estão localizados os
condutos de admissão e de escapamento com suas respectivas válvulas, bem como os bicos
injetores.
Figura 4
Fonte: SENAI-SP, 2003
O cabeçote é submetido a enormes esforços térmicos, razão pela qual é usada para a
sua elaboração uma liga ferrosa leve de boa condutibilidade térmica muito resistente e altas
temperaturas.
Êmbolos
O êmbolo, ou pistão, é uma peça móvel que fecha a câmara de combustão com relação
ao cárter. O êmbolo transmite a força, resultante da combustão, para a árvore de manivelas por
meio da biela. Geralmente, os êmbolos são fabricados com uma liga leve.
Figura 5
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Anéis
Os anéis evitam o vazamento dos gases de combustão para o cárter e também a entrada
de óleo de lubrificação da árvore de manivelas na câmara de combustão. Diferenciam-se entre
anéis de compressão e anéis raspadores de óleo.
Figura 6
Fonte: SENAI-SP, 2003
Biela
A biela é o componente que acopla o êmbolo com a árvore de manivelas. Transmite à
árvore de manivelas a força exercida pelos gases de combustão sobre a cabeça do êmbolo.
Figura 7
Fonte: SENAI-SP, 2003
Árvore de manivelas
Na árvore de manivelas, a força dos êmbolos é convertida em torque. Assim, o movimento
linear dos êmbolos é transformado em movimento de rotação.
Figura 8
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Distribuição por válvulas
Existem dois sistemas na distribuição por válvulas: por meio do eixo de comando de
válvulas no bloco e por meio do eixo de comando de válvulas no cabeçote. Nos motores de
veículos comerciais pesados, normalmente são utilizados os eixos de comando de válvulas no
bloco do motor. O eixo de comando de válvulas no cabeçote também é utilizado em motores
diesel.
Figura 9
Fonte: SENAI-SP, 2003
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3. Conceitos sobre dimensões e
rendimentos
Diâmetro de cilindros
O diâmetro dos cilindros é medido em mm.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
Curso do êmbolo
O curso é a distância, expressa em milímetros, que o êmbolo percorre desde o ponto
morto inferior (PMI), até o ponto morto superior (PMS).
Figura 2
Fonte: SENAI-SP, 2003
Cilindrada
É o volume deslocado pelo cilindro entre o PMI e o PMS do curso do êmbolo.
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Figura 3
Fonte: SENAI-SP, 2003
Cilindrada total
A cilindrada total corresponde ao valor obtido, multiplicando-se o valor da cilindrada de
um dos cilindros pelo número total de cilindros no motor.
Figura 4
Fonte: SENAI-SP, 2003
Potência
É a medida do trabalho realizado numa unidade de tempo. Como trabalho é o resultante
de uma força que desloca seu ponto de aplicação, temos que:
Força x distância
Potência =
Tempo
Figura 5
Fonte: SENAI-SP, 2003
A unidade mais comum para expressar a potência de uma máquina é o cavalo-vapor (cv).
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Figura 6
Fonte: SENAI-SP, 2003
Torque
É um esforço de torção que é determinado pela força aplicada e a distância da aplicação
(alavanca), ou seja:
Torque = Força x distância
Figura 7
Fonte: SENAI-SP, 2003
Exemplo:
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Se for aplicada uma força de 50 Newtons (N) em uma distância de 1 metro (m), teremos
então:
Torque = 50 N 1 m = 50 Nm
Em algumas publicações, ainda se utiliza o mkgf para expressar grandezas de torque,
sendo:
1 mkgf = 9,81 Nm
Figura 8
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Figura 9
Fonte: SENAI-SP, 2003
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4. Funcionamento do motor diesel
Motor de quatro tempo
Os modelos atuais de motores diesel operam de acordo com um ciclo de quatro tempos.
Os quatro tempos são: Admissão, compressão, trabalho e escape.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
Figura 2
Fonte: SENAI-SP, 2003
Pré-câmara
Nos motores diesel com pré-câmara, as câmaras adicionais têm a forma de uma esfera
oca conectada com a câmara de combustão.
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Figura 3
Fonte: SENAI-SP, 2003
Injeção direta
O combustível é injetado diretamente na cavidade da cabeça do êmbolo, ou seja, na
câmara de compressão.
Os motores de injeção direta caracterizam-se por um elevado rendimento energético e
são os mais utilizados atualmente.
Figura 4
Fonte: SENAI-SP, 2003
Pré-aquecimento do ar de admissão
O dispositivo de pré-aquecimento está localizado no coletor de admissão do motor, e
aquece o ar frio aspirado da atmosfera.
Figura 5
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Sistema auxiliar de partida
Starpilot é o nome dado ao sistema auxiliar de partida, no qual é misturado um agente
facilmente inflamável com o ar frio aspirado da atmosfera. Este sistema é utilizado somente nos
motores de injeção direta.
Não se pode incorporar num mesmo motor o Starpilot e um sistema de pré-aquecimento
do ar de admissão.
Figura 6
Fonte: SENAI-SP, 2003
Emissões
Todos os motores de combustão produzem emissões. Juntamente com os componentes
nocivos gasosos, os motores diesel expelem também fuligem e outras partículas sólidas.
Na maior parte dos países, existem normas que definem a concentração máxima de
determinados componentes nocivos nos gases de escapamento.
Figura 7
Fonte: SENAI-SP, 2003
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5. Equipamento de injeção para
motores diesel
Bomba alimentadora
Por meio de comando mecânico ou manual, retira-se o combustível do tanque e envia-o,
sob pressão, à bomba injetora.
Filtro de combustível
Equipado com dois elementos filtrantes, de feltro e papel, retém as micropartículas
contidas no combustível.
Bomba injetora
Efetua a distribuição e dosagem do combustível nos cilindros, conforme necessidades do
motor.
Injetor
O bico injetor pulveriza o combustível no interior da câmara de combustão. Início de
funcionamento: A bomba injetora gera pressão na tubulação de combustível. Após ser atingida
uma pressão determinada, ergue-se a agulha de assentamento e fica livre o orifício de injeção.
Uma potente mola mantém a contrapressão (pressão de fechamento), regulando-se a
pretensão. Depois da pressão de bombeamento ter se reduzido novamente abaixo de um
determinado valor, a mola força a agulha a retornar para a sua posição inicial e assim finaliza a
injeção.
Conforme o procedimento de injeção escolhido, são aplicados injetores de formas
especiais para a distribuição do jato de combustível no interior da câmara de combustão.
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Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
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6. Sistema de superalimentação de ar
Intercooler/Turbocooler/Aftercooler/Chargercooler (Intercambiador de calor)
O intercooler refrigera o ar na saída do turbocompressor, antes dele entrar nos cilindros.
O turbocompressor comprime o ar de admissão e ao mesmo tempo o aquece. O ar quente
se expande com relação ao ar frio. O rendimento de abastecimento dos cilindros será tanto maior
quanto mais frio estiver o ar de admissão.
O resfriamento do ar na saída do turbocompresso influi também sobre as emissões
nocivas do motor.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Figura 2
Fonte: SENAI-SP, 2003
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7. Sistema de arrefecimento (controle
de temperatura)
O sistema de arrefecimento tem como função garantir que a temperatura de serviço no
interior do motor nunca ultrapasse um valor predeterminado, a fim de evitar o superaquecimento
das peças e dos lubrificantes.
Existem dois tipos muito comuns de sistema de arrefecimento: o “arrefecimento a ar” e o
“arrefecimento a água”. Atualmente, dá-se preferência ao arrefecimento a água.
Para tanto, bombeia-se um agente refrigerador líquido por meio do circuito de
arrefecimento do bloco do motor.
Existem ainda alguns motores com arrefecimento direto ou arrefecimento forçado a ar.
Nestes motores, o calor é expelido diretamente do motor por meio do ar que o circunda.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Figura 2
Fonte: SENAI-SP, 2003
Figura 3
Fonte: SENAI-SP, 2003
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8. Sistema de lubrificação
O atrito entre as partes móveis do motor provoca desgaste e ao mesmo tempo gera calor.
O sistema de lubrificação interpõe uma película de óleo lubrificante entre as partes
metálicas, reduzindo os efeitos causados pelo atrito.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
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Figura 2
Fonte: SENAI-SP, 2003
Filtro de óleo
Equipado com elemento filtrante, do tipo cartucho, de papel especial, retém as impurezas
contidas no óleo.
Radiador de óleo
Mantém o óleo lubrificante na temperatura adequada ao funcionamento do motor.
Figura 3
Fonte: SENAI-SP, 2003
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9. Gerenciamento eletrônico
Os motores com gerenciamento eletrônico alcançam níveis menores de emissão de
poluentes, atendendo às leis de preservação ambiental nacionais e internacionais e possuem
uma mecânica mais simples, aliando os benefícios da nova tecnologia de controle de injeção,
com redução de custos.
O sistema de gerenciamento eletrônico do motor é composto por diversos sensores,
módulos eletrônicos, atuadores e indicadores, e é capaz de determinar com precisão o melhor
momento para início e duração da injeção de combustível, efetuando as correções necessárias
para cada regime de funcionamento do motor.
A evolução não se restringe ao uso da eletrônica para o gerenciamento do motor, o
conjunto mecânico também é o resultado da aplicação de novas tecnologias, desde novos
processos de fabricação dos componentes, passando pelas características construtivas do
motor, reduzindo a frequência de manutenção. E o sistema de diagnóstico aliado à mão-de-obra
especializada facilita a localização de possíveis falhas, reduzindo o tempo gasto em reparos.
Conexão CAN
As unidades do sistema de gerenciamento eletrônico trabalham interligadas por um cabo
CAN, o que proporciona redução do número de sensores, cabos elétricos e conexões,
aumentando a confiabilidade e facilitando a manutenção do sistema.
Figura 1
Fonte: SENAI-SP, 2003
Suas funções são:
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Receber os sinais enviados pelos sensores localizados no motor e no veículo.
Identificar o regime de operação.
Determinar a necessidade instantânea de combustível.
Controlar o tempo de injeção nas unidades injetoras.
Sensores
Os motores com gerenciamento eletrônico estão equipados com vários sensores, cujo
objetivo é o de informar aos módulos de gerenciamento o regime instantâneo de operação.
Os principais sensores que compõem o sistema são:
Sensor de pressão e de temperatura do ar de sobrealimentação.
Sensor de pressão atmosférica.
Sensor de temperatura do combustível.
Sensor de posição do pedal acelerador.
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento.
Sensor de posição do ângulo da árvore de manivelas.
Sensor de posição do ângulo da árvore comando de válvulas.
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10. Troca de óleo lubrificante do
motor
Figura 1
Fonte: SENAI-GO, s/d
Ordem de execução:
Coloque o motor em funcionamento e deixe-o atingir a temperatura normal de trabalho.
Pare o motor.
Drene o óleo do motor.
Substitua o elemento do filtro de óleo.
Retire e limpe os acessórios do sistema de ventilação do cárter.
Coloque os acessórios de ventilação do cárter.
Coloque o bujão do cárter.
Abasteça o cárter com óleo lubrificante.
Ferramentas e acessórios:
Ferramentas de uso geral.
Vasilha para óleo.
Tanque para lavagem de peças.
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3º passo: retire o bujão de drenagem do cárter, usando um recipiente para recolher o
óleo.
Observação: usar chave de estrias ou de boca comprida, para retirar o bujão do cárter, para
evitar que o óleo quente lhe atinja a mão.
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Retire o elemento filtrante e descarte-o.
Retire a junta do reservatório e descarte-a.
Observações:
Usar solvente e ar comprimido.
Limpar a base do filtro sem empregar solvente, para evitar a diluição do óleo lubrificante
do cárter.
Figura 2
Fonte: SENAI-GO, s/d
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Se um eixo gira dentro de uma bucha sem lubrificação, haverá considerável atrito, devido
à tendência ao acoplamento entre “picos” e “vales”.
O atrito gera calor, e o calor, em quantidades elevadas, reduzirá as qualidades de
resistência ao desgaste das superfícies, até o ponto em que se inicia uma rápida deterioração,
ou falha completa do material da superfície (liga antifricção).
A inserção de um lubrificante no espaço entre peças atritantes (folga de lubrificação)
reduz a fricção, devido à criação de uma película que evita o contato direto entre metais.
Figura 3
Fonte: SENAI-GO, s/d
Propriedades do lubrificante
As propriedades de coesão e adesão, desempenham um papel importante na formação
de uma película fluida.
Coesão: é a força que mantém unidas as moléculas de uma substância. Por exemplo, o
alcatrão tem maior força de coesão que o óleo, e este a tem maior que a gasolina.
Adesão: é a propriedade de uma substância unir-se a outro material. Por exemplo, o óleo
adere fortemente ao aço. Porém a água não.
Se fosse possível desenvolver uma pressão na película com suficiente força adesiva, as
superfícies do eixo e do casquilho se separariam, e o eixo giraria sem tropeços. Portanto, com
ajuda do líquido em movimento, o eixo girará livremente com um mínimo de fricção.
A força adesiva do óleo formará capas de moléculas (partículas de óleo muito pequenas)
que se prendem nas duas superfícies metálicas. A pouca força de coesão do lubrificante permite
às moléculas das capas intermediárias resvalar umas sobre as outras.
Figura 4
Fonte: SENAI-GO, s/d
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Princípios da ação do lubrificante
Para ilustrar um princípio básico de lubrificação, tomemos como exemplo um eixo em
descanso sobre sua bucha. Sob carga em uma só direção, o eixo estacionário descansa sobre
a bucha em sua parte inferior e há contato direto entre os metais.
Figura 5
Fonte: SENAI-GO, s/d
Quando o eixo começa a girar, o atrito entre as superfícies metálicas, fará com que o eixo
suba pelo lado esquerdo.
Figura 6
Fonte: SENAI-GO, s/d
A rotação do eixo arrasta mais óleo para o lugar de contato entre superfícies, e o fluxo de
óleo que converge, forma uma área de pressão em forma de cunha, levantando o eixo e fazendo
com que este flutue.
A cunha de óleo faz com que o eixo se desloque primeiro para baixo e depois para o lado
oposto, até equilibrar-se com a carga.
Figura 7
Fonte: SENAI-GO, s/d
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O eixo permanecerá, nesta posição, separado da superfície da bucha por uma película
de óleo que circula constantemente, enquanto a força rotativa é suficiente para manter sua
pressão.
Aditivos
São produtos químicos que, adicionados aos óleos lubrificantes, aumentam sua
eficiência, reforçando-os e conferindo-lhes as características necessárias às exigências do
trabalho.
Cada fabricante de óleo lubrificante emprega seus próprios aditivos na elaboração do
mesmo. Portanto, não é aconselhável misturar óleos lubrificantes de marcas diferentes.
Tipos de aditivos
Entre os mais usados, destacam-se:
Dispersantes (detergentes): mantém em suspensão e finamente disperso o carbono
formado pela queima do combustível.
Antioxidantes: agentes químicos que retardam a oxidação do óleo, devido ao contato
deste com o oxigênio de ar.
Antiferrugem: é o aditivo que inibe a ação da umidade sobre os metais, evitando formação
de ferrugem.
Antiespumantes: promovem a aglutinação de bolhas de ar que se encontram contidas no
lubrificante. quando se formam bolhas maiores, ocorre o seu deslocamento para a
superfície, onde se desfazem.
Extrema pressão: são compostos orgânicos que contêm enxofre, cloro, fósforo e/ou
chumbo que reagem quimicamente com a superfície do metal submetido a condições de
pressão limite a ação destrutiva de metal contra metal.
Antidesgaste: proporciona condições satisfatórias de lubrificação limite.
Inibidores de corrosão: Protegem metais não ferrosos suscetíveis de corrosão, da ação
de ácidos provenientes da oxidação do óleo.
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Reforçadores do índice de viscosidade: agentes químicos que fazem o óleo de aproximar-
se da lubrificação ideal.
Rebaixamento do ponto de fluidez: baixam o ponto de fluidez do fabricante pela
modificação da estrutura dos cristais de parafina que vão se formando dentro do óleo,
pelo efeito do arrefecimento.
Viscosidade
É o índice de resistência que um líquido tem para fluir ou deslizar. Os líquidos mais
espessos fluem com maior dificuldade e diz-se que são mais viscosos. Os óleos lubrificantes têm
uma ampla gama de viscosidade. Esta viscosidade tem uma grande importância. De acordo com
a estação do ano e, por conseguinte, com o clima, deve-se eleger a viscosidade do óleo a ser
empregado, sendo mais viscoso no verão ou no calor, e menos viscoso no inverno ou no frio. O
óleo que se emprega nos motores diesel deve ter uma viscosidade suficientemente baixa para
permitir a partida quando o motor está frio, mas manter uma boa viscosidade quando o motor
estiver aquecido à sua temperatura de trabalho.
A viscosidade varia inversamente com a mudança de temperatura.
A variação é diferente para cada tipo de óleo lubrificante.
Quanto maior for o índice de viscosidade de um óleo lubrificante, menor será a alteração
de viscosidade em função da temperatura.
Um alto índice de viscosidade não indica sempre uma vantagem para o funcionamento
do motor, mas, tratando-se de veículos leves, geralmente é benéfico.
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O grau de contaminação do óleo lubrificante está em função de:
Desenho do motor.
Condições de operação do motor.
Estado mecânico do motor.
Sistema empregado para a filtração do óleo lubrificante.
Quantidade de óleo lubrificante em serviço.
Combustível empregado.
Por outro, lado a ação dos aditivos depende do seu tipo, qualidade e, de certa forma, da
quantidade presente no óleo.
Para cada motor existem dados suficientes, a fim de permitir selecionar o tipo de
lubrificante apropriado e estabelecer intervalos de troca que atendam às necessidades reais com
eficiência e segurança. Por essas razões, está é a melhor recomendação: Siga as instruções do
fabricante do motor. Entretanto, as seguintes condições gerais podem ser levadas em conta,
cada vez que seja necessário, trocar o óleo lubrificante.
Tabela 1
Fonte: SENAI-GO, s/d
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Seu emprego: Denominação API (American Pretoleum Institute, ou seja, Instituto
Americano de Petróleo).
Atualmente se emprega uma nova classificação feita em conjunto pela SAE, API e ASTM
(American Society for Testing Materials, ou seja, Sociedade Americana para Análise de
Materiais). Esta nova classificação considera:
A designação do grau do óleo (SAE).
O tipo de serviço a que se destina (API).
A descrição básica do óleo (ASTM).
Tabela 2
Fonte: SENAI-GO, s/d
A letra W após o número significa winter, ou seja, inverno e indicam um óleo lubrificante
cuja viscosidade permite partidas fáceis em climas muito frios, mas não nos garante boa
viscosidade quando o motor alcança sua temperatura normal de funcionamento. Números mais
altos indicam maior viscosidade.
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Classificação dos óleos lubrificantes para motores diesel
Designação Descrição do tipo do lubrificante
Descrição do tipo de serviço (API)
SAE (ASTM)
Lubrificante dentro da
Serviço leve de motores diesel.
especificação MIL – L – 2104A.
Motores diesel operados sob condições suaves a
CA Para motores que usam
moderadas, usando combustível de alta qualidade.
combustível com baixo conteúdo
Motores de aspiração natural.
de enxofre.
Lubrificante destinado a motores
de aspiração natural.
Serviço moderado de motores diesel.
Incluiu lubrificantes MIL – L –
Motores diesel operador sob condições suaves a
2104A.
CB moderadas, mas com combustível de qualidade
As provas foram feitas em
inferior ou necessitando maior proteção contra
motores diesel usando
desgastes e depósitos.
combustível com alto conteúdo
de enxofre.
Lubrificante dentro da
Serviço moderado de motores diesel e de gasolina.
especificação MIL – L – 2104B.
Motores diesel com baixa taxa de sobrealimentação,
CC Proteção contra formação de
operando sob condições moderadas e severas.
borras e baixas temperaturas e
Proteção contra depósitos em altas temperaturas
contra a ferrugem.
Lubrificante dentro das
Serviço severo de motores diesel.
especificações da série 3”
Motores sobrealimentados trabalhando a altas
CD Caterpillar ou MIL – L – 45199.
velocidades e com alto rendimento.
Pode-se usar combustível com
Proteção contra desgastes, depósitos e corrosões.
percentual variável de enxofre.
Tabela 3
Fonte: SENAI-GO, s/d
Observações:
As especificações MIL – L – 2104A, MIL – L – 2104B e MIL – L – 45199 são dadas pelo
Exército Americano.
A especificação “série 3” é dada pela Caterpillar Tractor Co”.
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Figura 9
Fonte: SENAI-GO, s/d
Constituição
O filtro de óleo tem no seu interior um elemento que consistem basicamente em uma
parede porosa, capaz de reter as matérias estranhas contidas no óleo lubrificante e deixar passar
somente o óleo filtrado. Entre as matérias estranhas que o filtro pode reter estão: Fibras, insetos,
carvão, abrasivos, iodo, ácidos, combustíveis, etc.
Tipos
Os filtros são de dois tipos: Estáticos e dinâmicos.
Entre os estáticos estão:
Filtro de tela metálica.
Filtro magnético.
Filtro de discos sobrepostos.
Filtro com grande área de filtração.
Filtro de aglutinação progressiva.
Filtros estáticos
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Figura 10
Fonte: SENAI-GO, s/d
Este tipo de filtro requer uma limpeza periódica e está provido de uma válvula de
derivação, para o caso de sua obstrução por impurezas.
Filtro magnético
A parte principal deste filtro é um imã situado no interior de um cartucho. O imã retém
partículas de ferro e junto com essas ficam os resíduos de bronze em outros metais magnéticos.
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Filtros dinâmicos
Estes tipos são também conhecidos com filtros centrífugos, pois seu funcionamento está
baseado na inércia das massas, que tendem separar-se do centro quando giram a grande
rotação.
Exigem uma cuidadosa construção e devem ser dinamicamente balanceados. Por esta
razão, são mais caros e têm aplicação restrita a motores grandes ou de alto preço.
Filtro Cilônico
Este tipo de filtro é montado diretamente no circuito do óleo lubrificante, e acoplado a um
filtro centrífugo similar ao tipo “Glacier”, montado em derivação.
O lubrificante sob pressão penetra primeiro no filtro ciclônico, girando em forma de
redemoinho e depositando suas impurezas mais pesadas na parede da base. Parte do óleo
purificado regressa à galeria de lubrificação e a restante se dirige por um conduto ao filtro
centrífugo, para terminar o processo de filtragem.
Manutenção
A manutenção dos filtros de óleo lubrificante consiste, algumas vezes, na substituição do
elemento filtrante, no caso dos elementos descartáveis, e outras vezes, quando o elemento é
reaproveitável, em um processo de limpeza, que deve ser executado usando-se óleo combustível
(diesel) e ar comprimido.
Observações:
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Em ambos os casos, ao lavar a base do filtro, deve-se ter cuidado para não deixar que o
combustível usado na limpeza passe para o interior do motor, diluindo o óleo lubrificante.
Para evitar possíveis fugas de lubrificante durante o funcionamento do motor, as juntas
devem ser substituídas toda vez que se remove o elemento.
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11. Revisão de intercambiador de
calorias
Figura 1
Fonte: SENAI-GO, s/d
Ordem de execução:
Retire o coletor de descarga.
Retire o motor de partida.
Retire o intercambiador de calorias.
Coloque o intercambiador de calorias.
Coloque o motor de partida.
Coloque o coletor de descarga.
Ferramentas e instrumentos:
Chave de boca.
Chave de estrias.
Chave de fenda.
Martelo de plástico.
Chave de soquete.
Torquímetro.
Régua para verificar empenos.
Calibre de lâminas.
Espátula (raspador).
Pincel.
Solvente de limpeza.
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11.2. Arrefecedor de óleo lubrificante
É um dispositivo para troca de calor, agregado a quase todos os motores, arrefecidos a
ar e também à maioria dos motores diesel de grande porte, refrigerados a água.
Constituição
Consiste em um conjunto de galerias em forma de serpentina, ou em um feixe de tubos
retos, dentro dos quais circula o óleo lubrificante antes de lubrificar os órgãos do motor.
Tipos
Os arrefecedores de óleo lubrificante podem ser de dois tipos:
Para motores arrefecidos a água.
Para motores arrefecidos a ar.
Figura 2
Fonte: SENAI-GO, s/d
Durante o funcionamento do motor, há uma troca de calor entre o óleo e a água, de modo
que este se mantenha na temperatura ideal, sejam quais forem as condições de trabalho.
Para motores arrefecidos a ar
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Nos motores arrefecidos a ar o arrefecimento (a) está montado de modo que a corrente
de ar ativada pela ventoinha de arrefecimento (b) circule ao redor dos tubos, extraindo o calor e
mantendo o óleo lubrificante na temperatura normal de funcionamento.
Figura 3
Fonte: SENAI-GO, s/d
Manutenção
A manutenção dos arrefecedores de motores arrefecidos a água consiste em retirá-los e
desmontá-los para limpeza e substituição de juntas, removendo-se o lado formado nos condutos
do óleo lubrificante e as incrustações produzidas pela água de arrefecimento. Nos arrefecedores
deste tipo, por serem seus elementos de construção bastante simples, executa-se este trabalho
com menor frequência que nos motores arrefecidos a ar.
Os arrefecedores dos motores arrefecidos a ar devem ser limpos exteriormente com mais
frequência, a fim de retirar pequenos insetos e outros elementos estranhos que, sendo leves,
são carregados pelo ar, obstruindo a passagem do mesmo.
Observação: se o motor estiver quente, usar um alicate para abrir as torneiras, evitando possíveis
queimaduras.
3º passo: Remova o coletor de escapamento.
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Desligue a haste de comento da borboleta do freio motor.
Figura 4
Fonte: SENAI-GO, s/d
Observações:
Soltar os parafusos na sequência indicada, para evitar possível empenamento.
Os 12 parafusos centrais são de montagem do intercambiador.
Figura 5
Fonte: SENAI-GO, s/d
Remova o intercambiador.
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11.4. Inspecionar intercambiador de calorias
É uma operação que se realiza quando surgem vazamentos de óleo, infiltração de óleo
no sistema de arrefecimento ou de água no sistema de lubrificação.
1º passo: desmonte o intercambiador.
Remova o bulbo do marcador de pressão do óleo.
Remova o corpo, a mola e a esfera da válvula de derivação do intercambiador.
Figura 6
Fonte: SENAI-GO, s/d
Figura 7
Fonte: SENAI-GO, s/d
Observação:
Usar solvente de limpeza e pincel.
Proteger os olhos, ao fazer uso ar comprimido.
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3º passo: inspecione os componentes do intercambiador.
Verifique as bases do intercambiador quanto a sulcos, ranhuras, trincas e mossas.
Verifique a planeza do intercambiador.
Observações:
Usar régua apropriada e calibrador de lâminas.
Seguir as especificações no manual do fabricante.
Verifique a mola, a esfera e o assento da válvula.
Figura 8
Fonte: SENAI-GO, s/d
Figura 9
Fonte: SENAI-GO, s/d
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Aperte o conjunto em seu alojamento.
Figura 10
Fonte: SENAI-GO, s/d
Figura 11
Fonte: SENAI-GO, s/d
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Observação: seguir as especificações de torque no manual do fabricante.
Figura 12
Fonte: SENAI-GO, s/d
56
12. Recondicionamento de bomba de
óleo
Figura 1
Fonte: SENAI-GO, s/d
Ordem de execução:
Drene o óleo do motor.
Retire o cárter do motor.
Retire a bomba de óleo do motor.
Desmonte, limpe e inspecione a bomba de óleo.
Desmonte, limpe e inspecione a válvula reguladora de pressão.
Monte a válvula reguladora de pressão.
Monte a bomba de óleo.
Coloque a bomba de óleo no motor.
Verifique a válvula de derivação do óleo lubrificante.
Coloque óleo no cárter do motor.
Funcione o motor e observe a pressão do sistema de lubrificação.
Ferramentas e instrumentos:
Motor completo.
Ferramentas de uso geral.
Vasilha para óleo.
Dinamômetro.
Calibrador de lâminas.
57
12.2. Bomba de óleo
É o mecanismo que mantém o óleo em constante circulação no sistema de lubrificação,
através dos condutos do motor e das partes móveis que requerem lubrificação eficiente, dadas
as condições a que são submetidas.
Constituição
Atualmente, as bombas mais comuns são as de engrenagem, e estão constituídas pelos
seguintes elementos.
Corpo ou carcaça, de ferro fundido, com os condutos de entrada e saída do óleo.
Engrenagens, uma fixa a árvore de comando que recebe o nome de condutora e uma
segunda, que recebe o nome de conduzida.
Tampa das engrenagens, que cobre o corpo que aloja as engrenagens.
Conjunto do tubo de sucção com o filtro da bomba, para filtrar o óleo antes de entrar na
bomba.
Válvula reguladora da pressão, dispositivo que automaticamente limita a pressão do óleo
no sistema de lubrificação.
Figura 2
Fonte: SENAI-GO, s/d
Funcionamento
Ao por o motor em funcionamento, a árvore de comando de válvulas aciona a árvore da
bomba com a engrenagem condutora. Esta aciona a engrenagem conduzida, produzindo uma
depressão, fazendo o óleo fluir naturalmente pelo filtro da bomba.
58
Figura 3
Fonte: SENAI-GO, s/d
Os dentes das engrenagens arrastam o óleo, forçando-o a sair com pressão pelo tubo de
saída, que se comunica diretamente com os condutos do bloco, e que passa a lubrificar todas as
partes móveis do motor.
12.3. Cárter
É um elemento constitutivo do motor, que permite proteger suas peças internas e
armazenar, em princípio, o óleo utilizado na lubrificação.
Constituição
Normalmente, nos motores de potência média, o depósito ou cárter propriamente dito é
fixado por meio de parafusos na parte inferior do bloco, formando em único conjunto, o interposto
por uma junta apropriada.
Figura 4
Fonte: SENAI-GO, s/d
59
Característica
Geralmente, conforme o desenho, potência e uso motor, o cárter é fabricado em chapa
de aço, ou fundido em liga de alumínio, com defletores internos que evitam o deslocamento
brusco do óleo de um lado para o outro.
Para aumentar a dissipação do calor e dar-lhe maior rigidez estrutural, os cárteres
possuem externamente aletas integradas à unidade, havendo, em todos os tipos, bujões de
drenagens na parte mais baixa. Para equilibrar as pressões provadas pelo funcionamento do
motor, um tubo respirador é alojado no bloco do motor e tampa dos balancins. Nas partes
dianteira e traseira do cárter, encontram-se os alojamentos para os retentores de óleo.
Tipos
Nos motores de alta rotação, somente a desmontagem do cárter possibilita uma
verificação rápida, possibilitando a manutenção da bomba de óleo, desmontagem dos mancais,
retirada da árvore de manivelas e do conjunto biela-êmbolo.
Em alguns motores de grande potência tanto marítimos como estacionários, o cárter é
fabricado como parte integrante do bloco, servindo de bancada de apoio da árvore de manivelas.
Este tipo de cárter se denomina seco e tem também a finalidade de recolher todo o
lubrificante que, tendo lubrificado o motor, por meio de um tubo de grande diâmetro, flui, por seu
próprio peso, para um tanque auxiliar.
Acessórios
Além do tubo de respiração, o cárter leva, em alguns casos, válvulas de segurança que
se abrem automaticamente, quando há excesso de pressão, devendo ser revisado
periodicamente.
Em motores de grande potência, os cárteres são equipados com janelas de inspeção nas
partes laterais, para verificação interna e trabalhos de conservação. Estas janelas são de fácil
manejo e se destinam a facilitar um rápido acesso ao interior do motor.
Nos motores modernos são instalados, no cárter, um bujão com ímã permanente,
destinado a reter as partículas metálicas ferrosas desprendidas das peças móveis do motor e
arrastada pelo lubrificante.
É um elemento que serve para manter a pressão mais ou menos constante no sistema
de lubrificação, de modo a assegurar uma ampla lubrificação de todos os mancais e de outras
peças lubrificadas sob pressão, no motor.
Constituição
60
Esta válvula consiste em uma pequena esfera (ou em um êmbolo), geralmente de aço,
que se mantém sobre sua sede por ação de uma mola calibrada, quando a pressão do
lubrificante é menor que a tensão da mola ou quando o motor não está funcionando.
Localização
Em alguns casos, o conjunto no próprio corpo da bomba de óleo lubrificante, no lado da
descarga. Em outros, pode estar colocado na galeria principal de lubrificação ou no filtro
lubrificante.
Figura 5
Fonte: SENAI-GO, s/d
Figura 6
Fonte: SENAI-GO, s/d
Funcionamento
À medida que a bomba envia o lubrificante a uma pressão maior que a desejada, a válvula
é forçada a desprende-se da sua sede, vencendo a tensão da mola e descobrindo um conduto
por onde parte do óleo lubrificante é desviado para o cárter, aliviando o excesso de pressão.
Para regular a pressão do sistema, pode-se aumentar o diminuir a tensão da mola,
alterando o ajuste do parafuso regulador.
Etapas
61
Quando a pressão do óleo lubrificante é menor que tensão da mola, a válvula permanece
fechada.
Figura 7
Fonte: SENAI-GO, s/d
Com a válvula nesta posição, todo o lubrificante impulsionado pela bomba (a) passa ás
galerias de lubrificação (b), ao filtro, chega a todos os pontos a lubrificar e retorna ao cárter.
Quando a pressão do óleo lubrificante aumenta, vence a tensão do mola e empurra o
êmbolo ou esfera fora do seu assento, abrindo a válvula e través do conduto auxiliar (c) que a
válvula deixa descoberto, parte do óleo lubrificante escapa, retornando ao cárter e aliviando a
pressão do sistema.
Figura 8
Fonte: SENAI-GO, s/d
O lubrificante restante segue seu curso normal até os pontos de lubrificação mais
distantes e completa o circuito de lubrificação.
62
Na maioria das válvulas reguladoras de pressão, a tensão da mola da válvula pode
modificar-se dentro de certos limites, por meio de um parafuso regulador. Entretanto, não se
deve alterar a tensão além dos limites da especificação, quer usando calços, quer distendendo
a mola.
Uma pressão de óleo anormalmente baixa pode ser devida a bronzinas gastas, bombas
de óleo em mau estado ou fuga em algum ponto do sistema. Nenhum desses defeitos pode ser
sanado modificando-se a tensão da mola.
Toda a manutenção de que necessita a válvula reguladora de pressão se resume em
comprovar o estado dos componentes e a limpeza dos seus condutos, substituindo as peças
defeituosas por novas que tenham as mesmas características.
Constituição
Consta, geralmente, de uma esfera apoiada sobre sua sede pela ação de uma mola
calibradora, mais fraca que a mola da válvula reguladora de pressão. Para poder removê-la de
seu alojamento, está previsto um bujão, acessível externamente, na base no filtro
Funcionamento
As figuras mostram os detalhes do fluxo de lubrificante com o filtro limpo e sujo,
respectivamente.
Figura 9
Fonte: SENAI-GO, s/d
63
Figura 10
Fonte: SENAI-GO, s/d
Na primeira figura, com o filtro limpo, o lubrificante entra por “A”, atravessa o elemento,
filtrante, chegando ao tubo central para finalmente sair por “B” para as galerias de lubrificação.
Na segunda figura, com o filtro sujo, o lubrificante entra por “A” e encontra as paredes do
elemento do filtro obstruídas. Não podendo fluir com facilidade exerce maior pressão e, vencendo
a ação da mola da válvula, abre-a e passa diretamente às galerias, através da passagem “C”.
Manutenção
Em condições normais, a válvula de derivação requer pouquíssima atenção. Entretanto,
se o sistema de lubrificação acumular impurezas, ela não poderá funcionar livremente.
Sempre que se fizer manutenção do filtro de lubrificante, o conjunto de válvula de
derivação deve ser retirado, limpado cuidadosamente e inspecionado quanto ao seu estado,
antes de ser novamente instalado.
Observações:
64
Evite derramar óleo no piso, para não causar acidentes.
Usar um recipiente limpo, para coletar o lubrificante.
Retirar o tampão de enchimento, para facilitar o escoamento do óleo.
Figura 11
Fonte: SENAI-GO, s/d
65
4º passo: remova as engrenagens do corpo da bomba.
Retire a engrenagem conduzida.
Retire o anel de trava do eixo da engrenagem condutora.
Retire a engrenagem condutora com seu eixo.
Figura 12
Fonte: SENAI-GO, s/d
Examine a folga entre os eixos das engrenagens e suas buchas no corpo da bomba.
Figura 13
Fonte: SENAI-GO, s/d
66
Figura 14
Fonte: SENAI-GO, s/d
Figura 15
Fonte: SENAI-GO, s/d
Observações:
Se a tampa é do tipo com junta, colocar uma nova junta.
Assegurar-se de que a junta tem a espessura correta.
67
Verifique a vazão e a pressão da bomba.
Faça os ajustes necessários.
Observação: se não contar com o dispositivo de teste, provar a descarga da bomba com auxílio
de uma máquina de furar ou girando-a manualmente.
Observação: se a junta for de cortiça e estiver curta, submerja-a em água morna, até alcançar o
tamanho apropriado.
68
Figura 16
Fonte: SENAI-GO, s/d
Observações:
Usar o tipo de óleo lubrificante indicado pelo fabricante.
Verificar se há vazamentos através do bujão de drenagem do cárter e se houver elimine-
o.
69
Figura 17
Fonte: SENAI-GO, s/d
Observações:
Funcionar o motor e fazer a leitura no manômetro.
Ajustar a regulagem, seguindo as especificações do fabricante, procedendo variações na
rotação.
Verificar a estanqueidade.
Retirar a válvula
1º passo: retire o conjunto do filtro.
Drene o filtro (ou filtros).
Desligue a tubulação.
70
Retire a tampa do elemento filtrante.
Retire o elemento o descarte-o.
Remova as porcas ou parafusos de fixação da base do filtro.
Retire a base do filtro.
Figura 18
Fonte: SENAI-GO, s/d
Figura 19
Fonte: SENAI-GO, s/d
71
Observações:
Não usar lixa ou outro abrasivo qualquer para limpar o êmbolo ou esfera e seu assento.
Para limpar todas as peças, usar somente solvente e ar comprimido.
72
Módulo II
73
74
13. Identificação do motor/
Identificatión del motor/ Engine
identification
Figura 1
75
13.2. Tipos de motor/ Tipos de motor/ Engine types
6.10 TCA
Aftercooler
Aftercooler
Aftercooler
Série
Serie
Series
Nº de cilindros
Nº de cilindros
Nº of cylinders
76
13.3. Numeração nos cilindros e mancais/ Numeración em los
cilindros Y cojinetes/ Cylinders and bearings numbering
A numeração dos cilindros se inicia no volante, de acordo com a ilustração abaixo.
La numeración de los cilindros comienza em el volante, según la ilustración abajo.
Cylinder numbering starts at the flywheel, according to the illustration below.
Figura 2
Durante a montagem, verifique os números no bloco (A) e nos mancais (B), que indicam
a posição correta de montagem.
Durante el montaje, verifique los números em el bloque (A) y em los cojinetes (B), que
indicam la posición correcta de montaje.
During assembly, check the numbers in the block (A) and bearings (B), indicating the rifgt
assembly position.
Figura 3
77
78
14. Dados técnicos/ Datos técnicos/
Technical data
Tipo de construção/ Tipo de construción/ Construction type
Cilindros verticais em linha, 4 tempos.
Cilindros vertycales em línea, 4 tiempos.
In line vertical cylinders, 4 strokes.
Curso
Curso
Stroke ................................ 103 mm
79
Taxa de compressão/ Relación de compresión/ Compression Ratio
Naturalmente aspirado Turboalimentado
Naturalmente aspirado Turboalimentado
Naturally aspirated ........... 17,0:1 Turbocharged ............ 15,8:1
80
1st grove with ring carrier “Alfin”.
Oil spray cooling system.
81
82
15. Dados dos sistemas/ Datos de los
sistemas/ Systems data
83
4.10 TCA ........................................ DLLA 137 P 553
6. 10 ............................................... DLLA 148 P 597
6.10 T / 6.10 TCA .......................... DLLA 140 P 323
Pressão de abertura dos bicos injetores/ Presión de abertura de las toberas/ Injection
nozzle opening pressure
4.10 ................................................ 295 + 8 bar
4.10 T ............................................. 285 + 8 bar
4.10 TCA ........................................ 250 + 8 bar
6. 10 ............................................... 295 + 8 bar
6.10 T / 6.10 TCA .......................... 285 + 8 bar
84
15.3. Arrefecimento/ Enfriamento/ Cooling
Volume de água (sem radiador)/ Volumen de agua (sin radiador)/ Volume of water (without
radiator)
4.10 / 4.10 T / 4.10 TCA .................. 7,0 l
6.10 / 6.10 T / 6.10 TCA .................. 9,0 l
Tabela1
85
Coolant/ Coolant/ Coolant
MWM Nº 9.0193.05.6.0007 - Amarelo (0,5L)
.. 9.0193.05.6.0012 - Amarelo (1L)
Pressão minima (motor quente)/ Presión minima (motor caliente)/ Minimum pressure (hot
engine)
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal ...................... 90 - 110ºC Maximum ................... 120ºC
86
Consumo máximo de óleo lubrificante/ Consumo máximo de aceite lubrificante/ Lubricant
oil maximum consumption
Lubrificante consumido = 0,5% Lubricante consumido = 0,5% 0,5% = consumed lube oil
do combustível consumo 1/2l de combustible consumido 1/2l consumed fuel 1/2l for
de óleo lubrificante a cada 100l de aceite lubricante a cada 100l each 100l of consumed
de combustível consumido. de combustible consumido. fuel (1 qt oil per 50 gal of
fuel).
87
88
16. Dados do motor básico/ Datos del
motor básico/ Basic engine data
Mancais principais, Ø Interno (A)/ Cojinetes principales, Ø Interno (A)/ Main bearings, inner
Ø (A)
92,000 - 92,022 mm
Alojamento dos tuchos, Ø Interno (B)/ Alojamento de los botadores, Ø Interno (B)/ Tappets
housing, inner Ø (B)
Nominal Máximo Reparo 1
Nominal Máximo Reparo 1
Nominal .... 18,000 - 18,018 mm Maximum .... 18,020 mm Repair#1 .... 18,500 - 18,518 mm
Mancal do comando de válvulas, Ø Interno (C) e (E), Cojinetes del mando de llevas, Ø
Interno (C) y (E)/ Camshaft bearing, inner Ø (C) and (E)
Mancal do comando de válvulas, Ø interno (D)/ Cojinete del mando de llevas, Ø interno (D)/
Camshaft bearing, inner Ø (D)
Sem bucha Com bucha
Sin buje Com buje
Without bushing .... 54,000 - 54,030 mm With bushing .... 49,990 - 50,050 mm
89
Diâmetro do alojamento da camisa (F)/ Diâmetro del alojamento de la camisa (F)/ Diameter
of line housing (F)
124,5 - 124,7 mm
Figura 1
Saliência da camisa sobre a face do bloco/ Saliencia de la camisa sobre la faz del bloque/
Liner protrusion over the block surface
0,06 - 0,13 mm
Figura 2
90
Calços para ajuste de saliência/ Calzos para ajuste de la saliência/ Shims for the protrusion
adjustment
0,05 mm ..... MWM no. 9.610.8.340.014.4
0,10 mm ..... MWM no. 9.610.8.340.015.4
0,15 mm ..... MWM no. 9.610.8.340.016.4
0,05 mm ..... MWM no. 9.610.8.340.017.4
Figura 3
Distância do pistão ao cabeçote no PMS (A)/ Distancia del pistón a la culata en el PMS (A)/
Distance from piston to cylinder head on TDC (A)
0,95 - 1,10 mm
Distância do pistão ao bloco no PMS (B)/ Distancia del pistón al bloque en el PMS (B)/
Distance from piston to block on TDC (B)
0,23 - 0,59 mm
Distância do cabeçote ao bloco (C)/ Distancia de la culata al bloque (B)/ Distance from
cylinder head to block (C)
1,18 - 1,69 mm
91
Espessura do colar da camisa (D)/ Espesura del colar de la camisa (D)/ Thickness of liner
colar (D)
8,04 - 8,06 mm
Figura 4
Folga radial da biela/ Huelgo radial de la biela/ Connecting rod radial clearance
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal ........ 0,022 - 0,087 mm Maximum ........ 0,178 mm
Figura 5
92
Folga longitudinal da biela/ Huelgo longitudinal de la biela/ Connecting rod side clearance
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal ........ 0,022 - 0,087 mm Maximum ........ 0,90 mm
Figura 6
Altura das canaletas dos anéis do pistão/ Altura de las calanetas de los aros del pistón/
Piston ring grooves height
1ª canaleta 2ª canaleta 3ª canaleta
1ª canaleta 2ª canaleta 3ª canaleta
1 st. Groove .. 3,00 - 3,03 mm 2nd. Groove ... 2,56 - 2,58 mm 3rd. Groove ... 4,04 - 4,06 mm
Figura 7
93
Figura 8
Nota: os anéis da série 10 são identificados por uma faixa vermelha no diâmetro externo.
Nota: Los aros de la serie 10 son identificados por uma faja roja en el diâmetro externo.
Note: series 10 piston rings are identified by a red stripe in the outer diameter.
Folga entre pontas dos anéis/ Huelgo entre puntas de los aros/ Ring end clearance
1ª canaleta e 2ª canaleta 3ª canaleta
1ª canaleta y 2ª canaleta 3ª canaleta
1 st. Groove and 2nd. Groove 3rd. Groove ....... 0,25 - 0,55 mm
Nominal Nominal
Nominal Nominal
Nominal ....... 0,40 - 0,65 mm Nominal ...... 0,25
Máxima Máxima
Máxima Máxima
Maximum ....... 0,25 - 0,55 mm Maixmum ....... 2,00 mm
Figura 9
94
Bronzina da biela, Ø Interno/ Broncina de la biela, Ø Interno/ Connecting rod bearing, inner
Ø
Standard
Standard
Standard .......... 62,992 - 63,037 mm
Reparo 1
Reparo 1
Repair 1 .......... 62,746 - 62,791 mm
Reparo 2
Reparo 2
Repair 2 .......... 62,496 - 62,541 mm
Reparo 3
Reparo 3
Repair 3 .......... 62,246 - 62,291 mm
Reparo 4
Reparo 4
Repair 4 .......... 61,996 - 62,041 mm
Pré tensão
Pre tensado
Pre tension ...... 0,06 - 0,12 mm
Figura 10
Biela, Ø Alojamento das bronzinas/ Biela, Ø alojamento de las broncinas/ Connecting rod,
Ø bearing housing
67,000 - 67,019 mm
95
Identificação de biela série 10/ Identificación de biela serie 10/ 10 series connecting rod
identification
A partir de novembro de 2002 as bielas do motor MWM série 10 deixaram de ter sua
identificação por pintas coloridas e passaram para sistema de gravação conforme desenho a
abaixo:
A partir de noviembre/2002 las bielas del motor MWM serie 10 dejaran de tener su
identificación por pintas coloridas y pasaran para sistema de grabación conforme dibujo abajo:
From november 2002 the connecting rods of MWM 10 series engine had left to have its
mass identification by colorizes dots and had passed to a writing system according to the
illustration below:
Figura 11
O par haste / capa de biela é formado pela coincidência dos dígitos gravados no corpo
da biela com os primeiros 5 dígitos gravados na capa da biela.
El par vástago / tapa de biela es formado por la coincidência de los dígitos grabados en
el cuerpo de la biela com los primeiros 5 dígitos grabados en la tapa de la biela.
The pair connecting rod / cap is formed by the coincidence of the written digits on the body
of the connecting rod with the firts 5 written digits on the connecting rod cap.
96
Codificação de identificação/ Codificación de identificación/ Identification codification
Tabela 1
(*) Na reposição somente será disponibilizada a biela da faixa de massa “Y” que será
utilizada para substituir bielas de quaisquer outras faixas.
Importante: não montar bielas de faixa de massa “X” e “Z” em um mesmo motor, pois
estas bielas ultrapassariam o limite máximo de diferenças de massas.
(*) En la reposición será comercializada la biela de grupo de masa “Y” que será utilizada
para substituir bielas de otros grupos.
Importante: no monta bielas de grupo de masa “X” e “Z” en um mismo motor, puesto que
estas bielas ultrapasarían lo limite máximo de diferencia de masas.
97
(*) As spare part only the connecting rodo f the massa strip (Y) will be supplied, trat will
be used to substitute connecting rods of any other strips.
Important: do not assembly connecting rod of mass strip “X” and “Z” in the same engine,
because these connecting rods will exceed the maximum limit of difference of masses.
Pino do pistão (A)/ Perno del pistón (A)/ Piston pin (A)
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal .......... 37,994 - 38,000 mm Maximum .......... 37,900 mm
Bucha da biela (B)/ Buje de la biela (B)/ Connecting rod bushing (B)
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal .......... 38,03 - 38,08 mm Maximum .......... 38,14 mm
Alojamento da bucha da biela (C)/ Alojamiento del buje de la biela (C)/ Connecting rod
bushing housing (C)
Nominal
Nominal
Nominal .......... 41,000 - 41,016 mm
Folga entre bucha e pino (D)/ Huelgo entre buje y perno (D)/ Bushing and pin clearance (D)
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal .......... 0,030 - 0,086 mm Maximum .......... 0,15 mm
Figura 12
98
16.3. Árvore de manivelas, compensador de massas, mancais
cigueñal, compensador de masas, cojinetes crankshaft, balancer unit,
main bearings
Figura 13
99
Figura 14
Figura 15
100
Ovalização máxima dos munhões (AxC e BxD)/ Ovalización máxima de los muñones (AxC
y BxD)/ Maximum jornal out of roundness (AxC and BxD)
0,01 mm
Conicidade máxima dos munhões (AxB e CxD)/ Conicidad máxima de los muñones (AxB
y CxD)/ Maximum jornal taper (AxB and CxD)
0,01 mm
Figura 16
101
Pré tensão
Pre tensado
Pre tension ...... 0,05 - 0,15 mm
Figura 17
Folga radial do virabrequima/ Huelgo radial del cigueñal/ Crankshaft radial clearance
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal .......... 0,030 - 0,106 mm Maximum .......... 0,245 mm
Figura 18
Folga axial do virabrequima/ Huelgo axial del ciguñal/ Crankshaft axial clearance
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal .......... 0,08 - 0,25 mm Maximum .......... 0,40 mm
102
Figura 19
Figura 20
Figura 21
103
Folga entre engrenagens do compensador de massas/ Huelgo entre piñones del
compensador de masas/ Balancer unit gears backlash
0,05 - 0,18 mm
Figura 22
Figura 23
104
Figura 24
Figura 25
Engrenagem da árvore de comando de válvulas/ Piñon del árbol de llevas/ Camshaft gear
Dentes Furo, Ø
Dentes Orificio, Ø
Thheth .......... 68 Hole, Ø .................... 52,00 - 52,03 mm
Figura 26
105
Engrenagem do vibradequim/ Piñón del ciqueñal/ Crankshaft gear
Dentes Furo, Ø
Dentes Orificio, Ø
Thheth .......... 34 Hole, Ø .................... 60,000 - 60,019 mm
Figura 27
Figura 28
Mancal da engrenagem intermediária/ Cojinete del piñól intermédio/ Idle gear bearing
Nominal, Ø Folga radial
Nominal, Ø Huelgo radial
Nominal, Ø .......... 44,995 - 45,011 mm Radial clearance .......... 0,013 - 0,075 mm
Folga axial
Hueglo axial
Axial clearance ... 0,06 - 0,14 mm
106
Figura 29
Engrenagem da bomba injetora/ Piñól de la bomba de inyección/ Fuel injection pump gear
Dentes Furo, Ø
Dentes Orificio, Ø
Teeth .......... 68 Hole, Ø .......... 20,000 - 20,033 mm
Figura 30
MWM nº E (mm)
9.610.0.433.004.4 3,41 - 3,45
9.610.0.433.005.4 3,46 - 3,50
9.610.0.433.006.4 3,52 - 3,56
Tabela 2
Figura 31
107
Assento da engrenagem (A)/ Asiento del piñól (A)/ Gear seat (A)
51,971 - 51,990 mm
Canaleta de limitação da folga axial (B)/ Canaleta de limitación del huelgo axial (B)/ Axial
clearance limiting groove (B)
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal .......... 7,100 - 7,250 mm Maximum .......... 7,275 mm
Figura 32
108
Espessura da placa trava/ Espesor de la placa traba/ Lock plate thickness
6,91 - 7,05
Figura 33
Figura 34
109
Especificação das folgas das engrenagens/ Especificación del huelgo de los piñones/
Gears clearance specification
Tabela 3
Figura 35
Folga circunferencial entre flancos das engrenagens/ Huego circunferencial entre flancos del
piñones/ Circunferencial clearance among side gears
0,05 - 0,18 mm
110
16.6. Cabeçotes/ Culatas/ Cylinder head
Mola interna da válvula de escape (carga x comprimento) - Somente ônibus 6.10T/ Resorte
interno de la válvula de escape (carga x largura) Solamente omnibus 6.10.T/ Exhaust valve
inner spring (load x lenght) - Only bus 6.10T
Ø arame/ Ø alambre/ Ø wire .......................................... 2,50 mm
Figura 36
111
Diagrama de válvulas/ Diagrama de válvulas/ Valve diagram
Tolerância Folga das válvulas
Tolerancia Huelgo de las válvulas
Tolerance ............... ± 3º Valve clearence ............... 1 mm
Figura 37
Folga das válvulas (A)/ Huelgo de las válvulas (A)/ Valve clearance (A)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 0,20 a 0,40 mm Exhaust ............... 0,20 a 0,40 mm
Figura 38
112
Altura da guia da válvula (A)/ Altura de la guia de válvula (A)/ Valve guide height (A)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 11,30 - 12,60 mm Exhaust ............... 11,30 - 12,60 mm
Distância da válvula à face do cabeçote (B)/ Distancia de la válvula a la faz de la culata (B)
Distance of the valve to the cylinder head (B)
Altura da guia da válvula à face do cabeçote (C)/ Altura de la guia de válvula a la faz de la
culata (C)/ Valve guide height to cylinder head surfasse (C)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 44,70 - 45,30 mm Exhaust ............... 44,70 - 45,30 mm
Figura 39
113
Balancim, Ø eixo (B)/ Balancin, Ø eje (B)/ Rocker, Ø shaft (B)
15,966 - 15,984 mm
Figura 40
A Elastômero preto na região do furo de passagem das varetas das válvulas e furos de
passagem de água.
Elastómero negro en la parte del orifício de passo de las varillas de las válvulas y
orifícios de passo del agua.
Black elastomer around the push rods and water passageway holes.
B Logotipo do fabricante.
Simbolo del fabricante.
Manufacture logotype.
114
Figura 41
B Nº MWM.
No. MWM.
MWM part number.
C Espessura.
Espesura.
Thickness.
D Lado de montagem
Lado de montaje
Assembly side
E Data de produção.
Data de producción.
Prodution date.
115
Figura 42
Sede da válvula, Ø alojamento (A)/ Asiento de la válvula, Ø alojamento (A)/ Valve seat, Ø
housing
Sede da válvula, Ø externo (B)/ Asiento de la válvula, Ø externo (B)/ Valve seat, outer Ø (B)
Standard/ Standard/ Standard
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 46,152 - 46,168 mm Exhaust ............... 43,097 - 43,113 mm
116
Sede de válvula, largura do assento (C)/ Asiento de la valvula, anchura (C)/ Valve seat,
width (C)
Nominal/ Nominal/ Nominal
Admissão Escape Máxima
Admisión Escape Máxima
Intake ..... 46,152 - 46,168 mm Exhaust ... 43,097 - 43,113 mm Maximum .........2,80 mm
Sede da válvula, ângulo do assento (D)/ Asiento de la valvula, ángulo (D)/ Valve seat, angle
(D)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 30º Exhaust ............... 45º
Figura 43
Válvula, altura da cabeça (B)/ Valvula, altura de la cabeza (B)/ Valve, head height (B)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 2,60 - 2,80 mm Exhaust ............... 2,00 - 2,20 mm
Válvula, largura da face (C)/ Valvula, anchura de la faz (C)/ Valve, face width (C)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 3,20 mm Exhaust ............... 2,82 mm
117
Válvula, Ø cabeça (D)/ Valvula, Ø cabeza/ Valve, Ø head (D)
Admissão Escape
Admisión Escape
Intake ............... 44,90 - 45,10 mm Exhaust ............... 40,90 - 41,10 mm
Figura 44
Guia de válvula, Ø interno (A)/ Guia de válvula, Ø interno (A)/ Valve guide, inner Ø (A)
Nominal Reparo Máxima
Nominal Reparo Máxima
Nominal ...... 9,000 - 9,022 mm Repair ....... 9,013 - 9,028 Maximum .......... 9,060 mm
Guia de válvula, Ø externo (B)/ Guia de válvula, Ø externo (B)/ Valve guide, outter Ø (B)
Nominal
Nominal
Nominal ...... 15,028 - 15,039 mm
Guia de válvula, Ø alojamento (C)/ Guia de válvula, Ø alojamiento (C)/ Valve guide, housing
Ø (C)
Nominal
Nominal
Nominal ...... 15,000 - 15,021 mm
Guia de válvula, Ø folga na haste (D)/ Guia de válvula, Ø huelo en la varilla (D)/ Valve guide,
stem clearance Ø (D)
Nominal Máxima
Nominal Máxima
Nominal ...... 0,030 - 0,070 mm Maximum .......... 0,111 mm
118
Figura 45
Figura 46
119
Atenção: nunca solte todos os Atençión: no soltar jamás Attention: never loosen all
parafusos ao mesmo tempo todos los pernos al mismo capscrews at the same time to
para depois reapertá-los. tempo para después retighten again.
reapretarlos.
1. Soltar a porca de fixação e 1. Soltar la tuerca de fijación y 1. Loosen the fixing nut and
remover a engrenagem da quitar el engranaje de la remove the injection pump
bomba injetora. Ao remover a bomba de inyección. Al quitar gear. Be careful not to loose
porca, cuidado para não la tuerca, cudado para no the gear locking key which
perder a chaveta de perder la llave de traba de must be removed.
travamento da engrenagem engranaje que también debe
que também deverá ser ser quitada.
removida.
Figura 47
Figura 48
120
3. Aplicar pressão de ar 3. Aplicar presión de aire 3. Apply compressed air or
comprimido ou combustível (± comprimido o combustible (± fuel (± 10 bar) in the fuel
bar) na saída do combustível, bar) en la salida de outlet, wich corresponds the
que corresponde ao 1º combustible, que 1st. cylinder (flywheel side).
cilindro (lado polia). Girar corresponde al 1o. cilindro Turn the injection pump axle
levemente com a mão o eixo (lado volante). Girar with the hand clockwise, until
da bomba injetora para o levianamente com la mano el the locking.
sentido horário, até o eje de la bomba de inyección
travamento. para el sentido horário, hasta
el trabamiento.
Figura 49
121
Figura 50
5. Instalar a bomba ao motor 5. Instalar la bomba al motor 5. Install the pump in the
centralizar e aplicar torque. centralizar y apretar conforme engine, centralize and apply
Posicionar o motor com os especificado. Posicionar el torque. Position the engine
graus especificado conforme motor con los grados with the specified grades
valores na plaqueta do motor. especificados conforme according values on the
valores en la plaqueta del engine identification plate.
motor.
Figura 51
122
17. Torques de aperto/ Torsiones de
aprieto/ Tightening torques
Verifique frequentemente o seu torquímetro: um peso conhecido x comprimento do
torquímetro deve resultar o mesmo valor da leitura. Exemplo:
Inpeccione com frecuencia su torquímetro: uma carga conosida x largo del torquímetro
deberá dar um resultado igual al valor lido en la aguja. Ejemplo:
Usualy check your torquimetre: a known load x length of your torquimetre should result
the value indicated on the torquimetre. For example:
Figura 1
123
Sistema de injeção Delphi/ Sistema de inyección delphi/ Delphi injection system
Figura 2
124
Admissão, escape e turbocompressor/ Admisión, escape y turbocompresor/ Intake,
exhaust and turbochanger
Figura 3
125
Sistema de injeção - 4 cilindros/ Sistema de inyección - 4 cilindros/ Fuel injection system
- 4 cylinders
Figura 4
126
Sistema de injeção - 4 cilindros/ Sistema de inyección - 4 cilindros/ Fuel injection system
- 4 cylinders
Figura 5
127
Sistema de injeção - 6 cilindros/ Sistema de inyección - 6 cilindros/ Fuel injection system
- 6 cylinders
Figura 6
128
Sistema de arrefecimento/ Sistema de enfriamiento/ Cooling system
Figura 7
129
Sistema de lubrificação/ Sistema de lubrificación/ CLubricating system
Figura 8
130
Sistema de lubrificação/ Sistema de lubrificación/ Lubricating system
Figura 9
131
Carcaça de engrenagens de distribuição/ Carcasa de piñones de distribuición/ Timing gear
housing
Figura 10
132
Carcaça de engrenagens de distribuição/ Carcasa de piñones de distribuición/ Timing gear
housing
Figura 11
133
Carcaça de engrenagens de distribuição - Somente Ford B1618, VW 16.180 CO e VW L80/
Carcasa de piñones de distribuición - Solamente Ford B16187, VW 16.180 CO y VW L80/
Timing gear housing - Only Ford B1618, VW 16.180 CO and VW L80
Figura 12
134
Volante e carcaça do volante/ Volante y carcasa del volante/ Flywheel housing
Figura 13
135
Volante e carcaça do volante/ Volante y carcasa del volante/ Flywheel housing
Figura 14
136
Cabeçotes/ Culatas/ Cylinder heads
Figura 15
137
Pistões e bielas/ Pistones y bielas/ Pistons and connecting rods
Figura 16
Figura 17
138
Virabrequim/ Cigueñal/ Crankshaft
Figura 18
Figura 19
139
Respiro do motor/ Respiro del motor/ Engine breather
Figura 20
140
18. Bomba injetora/ Bomba de
inyección/ Fuel ibjection pump
18.1. Início de injeção/ Início de inyección/ Injecting timing
Os valores de início de injeção são dados em graus do virabrequima antes do ponto morto
superior (APMS). O valor correspondente a cada aplicação pode ser encontrado na plaqueta de
identificação do motor. A seguir encontram-se alguns pontos com a posição correspondente do
êmbolo em milímetros APMS.
Los valores de início de inyección son proveidos en grados de lo cigueñal antes del punto
morto superior (APMS). Veáse el valor correspondiente a cada aplicación en la plaqueta de
identificación del motor. Sigue algunos puntos com la posición correspondente del pistón en
milmetros APMS.
The fuel injection starting point values are given in degrees of the crankshaft before the
top dead center (BTDC). See specified value in degrees for each application in engine
identification plate. Following are some starting points with their related piston position in
milimeters BTDC.
3º = 0,11 mm
5º = 0,32 mm
6º = 0,46 mm
6º50’ = 0,54 mm
8º = 0,82 mm
9º = 1,04 mm
10º = 1,28 mm
11º = 1,55 mm
17º = 3,68 mm
19º = 4,58 mm
21º = 5,58 mm
Figura 1
141
É importante o correto posicionamento das engrenagens, para garantir o sincronismo do
motor.
Es importante la posición correcta de los piñones, para garantizar el sincronismo del
motor.
It is importante the correct gear position, to ensure the engine timing.
142
Bomba injetora/ Bomba de inyección/ Injection pump
Boschve distribuidora/ (Distribuidora)/ (Distributor-type)
Engrenagem da bomba injetora/ Engranaje de la bomba inyección/ Injection pump Nº 9.410.0.371.006.4
Engrenagem intermediária/ Engrenaje intermediá/ Idle gear Nº 9.610.0.371.002.2
Motor/ Motor/ Engine Nº de série/ Nº de série/ Aplicação/ Aplicación/ Montagem (A)/ Montage
Serial NR. Application (A)/ Assembly
4.10/ 4.10T Até/ Hasta/ Up to Caminhão/ Camiñón/
410.04.008765 Truck
Volkswagem
7.100/ 8.140
Tabela 1
143
Bomba injetora/ Bomba de inyección/ Injection pump
Boschve distribuidora/ (Distribuidora)/ (Distributor-type)
Delphi DP100
Motor/ Motor/ Engine Nº de série/ Nº de série/ Aplicação/ Aplicación/ Montagem (A)/ Montage
Serial NR. Application (A)/ Assembly
4.10TCA A partir/ Desde/ From Caminhão/ Camiñón/
410.04.006790 Truck
Volkswagem L-80
Alemanha/ Alemania/
Germany euro II
4.10TCA Todos/ Todos/ All Caminhão/ Camiñón/
Truck
Volkswagem
8.140 Euro I
9.140 Euro II
8.120
8.150/ 12.150/ 13.150
Ônibus/ Omnibus/ Bus
Volkswagem
8.150/ 9.150 OD
Euro II
4.10 Todos/ Todos/ All Atlas copco
XA 90/ 125
XAS 136/ 176
Randon
Retroescavadeira/
Excavadora/ Digger
RK406
4.10T Todos/ Todos/ All Atlas copco
XA 175
XAHS 146/ 186
Randon
Retroescavadeira/
Excavadora/ Digger
RK406T
Montana
Parrudinha
4.10T A partir/ Desde/ From Ford F-1000
410.04.013102 Euro I
Tabela 2
144
Bomba injetora/ Bomba de inyección/ Injection pump
Boschve distribuidora/ (Distribuidora)/ (Distributor-type)
Motor/ Motor/ Engine Nº de série/ Nº de série/ Aplicação/ Aplicación/ Montagem (A)/ Montage
Serial NR. Application (A)/ Assembly
4.10T A partir/ Desde/ From Alfa Metais
410.04.020405 Caminhão/ Camiñón/
Truck
9.000
Tabela 3
145
Bomba injetora/ Bomba de inyección (en linea)/ Injection pump (in line)
Motor/ Motor/ Engine Nº de série/ Nº de série/ Aplicação/ Aplicación/ Montagem (A)/ Montage
Serial NR. Application (A)/ Assembly
6.10TCA A partir/ Desde/ From Ônibus/ Omnibus/ Bus
610.06.010589 Volkswagem
16.180 Beta
Ônibus/ Omnibus/ Bus
Ford
1618 Euro I
6.10/ 6.10TCA A partir/ Desde/ From Grupo gerador/ Grupo
610.06.010824 electrógeno/ Gen set
G. Ger/ G. Electr./ Gen set 50 e 60Hz
Ônibus/ Omnibus/ Bus Industrial
610.06.011819 Montana
Industrial Parruda
6.10T/ 6.10TCA Até/ Hasta/ Up to Ônibus/ Omnibus/ Bus
610.06.010588 Volkswagem
16.180 CONAMA
Grupo gerador/ Grupo
electrógeno/ Gen set
50 e 60Hz
Industrial
6.10TCA Todos/ Todos/ All Ônibus/ Omnibus/ Bus
Volkswagem
16.210 Euro II
Ônibus/ Omnibus/ Bus
Ford
1621 Euro I
6.10TCA Todos/ Todos/ All Caminhão/ Camiñón/
Truck
Volkswagem
15.180 Chile
12.180/ 13.180/ 15.180
17.210 Euro II
23.210 Euro II
Iveco
Eurocargo 170E21
6.10TCA Todos/ Todos/ All Ônibus/ Omnibus/ Bus
Volkswagem
17.210 OD Euro II
17.240 OT Euro II
Caminhão/ Camiñón/
Truck
Volvo
VM 17
VM 23
Tabela 4
146
19. Plano de manutenção/ Plan de
mantenimiento/ Maintenance plan
Motores MWM série 10 veiculares
10000 50000 100000
Plano de manutenção Diariamente
Km Km Km
Drenar filtro de combustível x
Verificar nível de óleo lubrificante x
Verificar nível da água de arrefecimento x
Verificar possíveis vazamentos no motor x
Verificar conexões x
Trocar óleo lubrificante x
Trocar filtro de óleo lubrificante x
Trocar filtro de combustível x
Trocar filtro de ar x
Regular folga de válvulas x
Verificar estado do amortecedor de vibrações (DAMPER) x
Testar e limpar os bicos injetores x
Trocar correia x
Troca o líquido de arrefecimento x
Testar bomba injetora x
Drenar e limpar o tanque de combustível x
Tabela 1
Observações:
Esta tabela é apenas orientativa. A tabela de manutenção do veículo prevalece sobre
esta tabela.
Para os serviços pesados e foras de estrada efetuar manutenção na metade dos períodos
indicados na tabela acima.
Se o motor permanecer fora de uso por muito tempo, deve se executar uma marcha-lenta
de ensaio quinzenalmente, até que sejam atingidas as respectivas temperaturas de uso.
147
148
20. Diagnóstico de falhas/
Diágnóstico de fallas/
Troubleshooting
20.1. Relação de falhas/ Listado de fallas/ Failures list
Tabela 1
149
Causas prováveis/ Causas probables/ Possible
Sintoma/ Sintoma/ Symptom
causes
Superaquecimento
11-13-14-18-19-24-25-46-47-50-51-52-53-54-57-64-
Recalentamiento
69-70-71
Overheat
Excessiva pressão no cárter com possíveis vazamentos
de óleo.
Presión excessiva en el cárter con posibles escapes de 25-31-33-34-45-55-73
aceite.
Excessive oil pan pressure with possible oil leak.
Baixa compressão.
Baja presión. 11-19-25-28-29-31-32-33-34-46-59
Low compression.
Motor pega e morre.
Motor arranca y para. 10-11-12
Engine starts and stops.
Motor dispara.
Motor dispara. 07-13-55-61
Enine overspeeds.
Alto consumo de óleo lubrificante.
Consumo alto de aceite lubricante. 04-16-17-20-31-33-34-45-55-60-61-64-65-66-72
High lubricating oil consumption.
Água misturada ao óleo lubrificante.
Agua mesclada en el aceite lubricante. 15-25-56
Water mixed in lubricating oil.
Óleo misturado à água.
Aceite mezclado al agua. 56
Oil mixed to the water
Tabela 2
150
20.2. Relação de causas prováveis/ Listado de causas probables/ List
of probable causes
151
Bomba injetora defeituosa. Enviar a um posto de serviço BOSCH.
13 Bomba de inyección defectuosa. Enviar a um puesto de servicio BOSCH.
Faulty fuel injection pump. Send it to a BOSCH authorizes servisse.
Injetores defeituosos ou incorretos. Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los.
14 Inyectores defectuosos o incorrectos. Verificar el tipo de inyectores o arreglarlos.
Faulty or incorrect nozzles. Check type of nozzles or correct them.
Vazamentos pelos anéis de vedação das
camisas de cilindros.
Substituir.
Escapes por los anillos de vedación de las
15 Reemplazar.
camisas de cilindros.
Replace.
Leaks through the cylinders liners sealing
rings.
Assentamento irregular dos anéis. Substituir.
16 Ajuste irregular de los aros. Rremplazarlos.
Irregular ring seating. Replace.
Nível elevado de oleo no carter. Corrigir.
17 Nivel elevado de aceite en el cárter. Corrigirlo.
High oil level in oil pan. Correct.
Bomba injetora fora do ponto. Corrigir o ponto de injeção da bomba injetora.
18 Bomba de inyección fuera de punto. Corregir el punto de inyección de la bomba de inyección.
Fuel injection pump timing not correct. Correct fuel injection pump timing.
Sincronismo das engrenagens do eixo
comando de válvulas incorreto.
Acertar sincronismo.
Sincronismo incorrecto de los piñones del eje
19 Acertar el sincronismo.
de comando de válvulas.
Correct gear timing.
Incorrect camshaft gear timing.
152
Folga de válvulas incorretos. Regular folga das válvulas.
28 Caños de alta presión incorrectos. Ajustar huelgo de las válvulas.
Incorrect high pressure pipes. Adjust valve clearance.
Válvulas presas. Corrigir operação das válvulas.
29 Válvulas prendidas. Corregir operación de las válvulas.
Valve sticking. Correct valve operation.
Tubos de alta pressão incorretos. Substituir.
30 Caños de alta presión incorrectos. Reemplazarlos.
Incorrect high pressure pipes. Replace.
Desgaste dos cilindros. Corrigir.
31 Desgaste de los cilindros. Corregirlos.
Cylinder wear. Correct.
Válvulas e sedes de válvulas queimadas. Recondicionar ou substituir.
32 Válvulas y sus asientos quemados. Recondicionar o reemplazar.
Valve and valve seats burned out. Overhaul or replace.
Anéis quebrados, gastos, presos ou
Substituir.
invertidos.
33 Reemplazarlos.
Aros rotos, gastados o prendidos.
Replace.
Rings broken, worn or stuck.
Hastes e guias de válvulas desgastadas. Substituir.
34 Varillas y guías de válvulas gastadas. Reemplazarlas.
Valve stems and guides worn down. Replace.
Filtro de ar (tipo banho de óleo) com nível
demasiadamente alto, ou com óleo
inadequado. Corrigir o nível ou trocar o óleo.
35 Filtro de aire (con baño de aceite) en nível Corregir el nível o cambiar el aceite.
demasiado alto o con aceite inadecuado. Correct level or change oil.
Air filter (type oil bath) with level too high, or
with inappropriate oil.
Mancais danificados ou gastos. Substituir.
36 Cojinetes danados o gastados. Reemplazarlos.
Bearing damaged or worn down. Replace.
Nível baixo de oleo carter. Completar
37 Bajo nível de aceite del cárter. Completarlo.
Low oil level in oil pan. Replace.
Instrumento indicador de pressão deficiente. Substituir.
38 Instrumento indicador de presión deficiente. Reemplazarlo.
Faulty pressure indicator instrument. Replace.
Bomba de oleo lubrificante com desgaste
interno. Substituir ou recondicionar.
39 Bomba de aceite lubricante desgastada Reemplazar o recondicionarla.
internamente. Replace or overhaul.
Lubricating oil pump with internal wear.
Válvula de alívio de pressão da bomba de
óleo travada aberta. Liberar e corrigir.
40 Válvula de alivio de presión de la bomba de Soltarla y corregirla.
aceite trabada abierta. Release and correct.
Oil pump relief valve locked closed.
Válvula de alívio de pressão da bomba de
óleo travada fechada. Liberar e corrigir.
41 Válvula de alivio de presión de la bomba de Soltarla y corregirla.
aceite trabada cerrada. Release and correct.
Oil pump relief valve locked closed.
Mola da válvula de alívio de pressão Substituir.
42 quebrada. Reemplazarlos.
Resorte de la válvula de alivio de presión roto. Replace.
153
Relief valve spring broken.
Tubo de sucção da bomba de óleo defeituoso.
Corrigir.
Caño de aspiración de la bomba de aceite
43 Arreglarlo.
defectuoso.
Correct.
Faulty oil pump suction pipe.
Filtro de óleo lubrificante entupido. Substituir elemento.
44 Filtro de aceite lubricante entupido. Reemplazar elemento.
Lubricating oil filter clogged. Replace element.
Pistão engripado. Reparar cilindros.
45 Pistón pegajoso. Arreglar cilindros.
Scuffed or seizes piston. Repair cylinder.
Altura do pistão em relação a face usinada do
bloco incorreta.
Usar pistões adequados.
Altura del pistón incorrecta con relación el
46 Usar pistons adecuados.
lado fresado del bloque.
Use appropriate pistons.
Incorrect height of piston in relation to the
machined face of block.
Ventilador danificado. Substituir.
47 Ventilados descompuesto. Reemplazarlo.
Fan damaged. Replace.
Coxins de suporte do motor defeituoso. Substituir/ Corrigir montagem.
48 Cojines de soporte del motor tienen defectos. Reemplazar/ Corregir montaje.
Faulty engine mount. Replace/ Correct assembly.
Carcaça do volante ou volante desalinhado. Alinhar.
49 Carcasa del volante o volante falseado. Alinear.
Flywheel misaligned. Align.
Válvula termostática defeituosa. Substituir.
50 Válvula termostática defectuosa. Reemplazarlo.
Faulty thermostat valve. Replace.
Restrição nas galerias d’água/ Camisa de
cilindro com crostas.
Limpar o sistema.
Obstrucción en las galerias de agua/ Camisa
51 Limpiar el sistema.
de cilindro con costras.
Clean up system.
Obstruction in water galleries/ Cylinder linear
with deposits.
Correias do ventilador frouxas. Tensionar.
52 Correas del ventilador flojas. Tesar.
Fan belt slack. Tighten.
Radiador entupido externa ou internamente. Limpar.
53 Radiador interna o externamente atorado. Limpiarlo.
Radiador internally or externally clogged. Clean up.
Bomba de água defeituosa. Reparar ou substituir.
54 Bomba de agua defectuosa. Arreglar o reemplazar.
Faulty water pump. Overhaul or replace.
Tabela 3
154
Anexos
Formulários de operações de manutenção
Virabrequim
Bloco
155
Comando
Bielas
156
Cabeçotes
157
Camisas
Pistões
158
Referências
DAIMLER CHRYSLER DO BRASIL LTDA. Tecnologia do Produto. 1. Ed. Campinas,
SP: Daimler Chrysler, 2001.
159
160