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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Encaminhamos pela presente, Norma e Procedimento que implanta e define a


sistemática de Realização de Exames Pré-Transfusionais do HOSPITAL SANTA ROSA.

Cont role Nome/Cargo Assinatura

Givanildo Vieira da Cunha


Elaborado por:
Coordenador técnico

Givanildo Vieira da Cunha


Revisado por:
Coordenador técnico

Carmen Aparecida de A. Neves


Aprovado por:
Diretora Técnica

ELABORAÇÃO REVISÃO Nº03 EMISSÃO 01


DATA: 08/02/2008 DATA: 17/02/2012 DATA: 22/02/2012

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NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

I – APRESENTAÇÃO

1. Objetivo:

1.1. Estabelecer normas e procedimentos para Realização de Exames Pré-


Transfusionais em pacientes do Hospital Santa Rosa, a fim de minimizar os
riscos de possíveis reações transfusionais.

2. Áreas Envolvidas:

2.1. Banco de Sangue

2.2. PA

2.3. UTI’s

2.4. Centro Cirúrgico

2.5. Unidades de Internação

3. Fatores de Risco:

3.1. Contaminação da amostra colhida.

3.2. Erro na identificação da amostra colhida.

3.3. Erro na determinação dos grupos sangüíneos.

4. Considerações Gerais:

4.1. Método: Aglutinação em tubos


4.2. Amostra: Sangue total com EDTA ou heparina.
Soro ou plasma EDTA ou heparina.

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II – RESPONSABILIDADES

1. Banco de Sangue

1.1. Realizar a coleta de sangue.

1.2. Conferir os dados da amostra com a solicitação médica.

1.3. Realizar os exames pré-transfusionais da amostra do receptor.

2. Pronto Atendimento

2.1. Equipe Médica

2.1.1. Preencher o formulário da guia do convênio do paciente com o produto


hemoterápico a ser solicitado.

2.1.2. Preencher o formulário da Requisição de Hemocomponentes para


Transfusão.

2.2. Equipe de enfermagem

2.2.1. Comunicar o banco de sangue, quando houver solicitação de


hemocomponente;

2.2.2. A coleta da amostra de sangue poderá ser realizada pela Banco de


sangue a amostra previamente identificada com nome completo do
paciente, localização, data e hora da coleta, número do registro do
paciente receptor ou data de nascimento do mesmo e rubrica da
pessoa que realizou a coleta.

3. UTI’s:

3.1. Equipe Médica

3.1.1. Preencher o formulário da guia do convênio do paciente com o produto


hemoterápico a ser solicitado.

3.1.2. Preencher o formulário da Requisição de Hemocomponentes para


Transfusão.

3.2. Equipe de enfermagem

3.2.1. Avisar o banco de sangue, quando houver solicitação de


hemocomponente;

3.2.2. A coleta da amostra de sangue poderá ser realizada pelo Banco de


sangue a amostra previamente identificada com nome completo do
paciente, localização, data e hora da coleta, número do registro do
paciente receptor ou data de nascimento do mesmo e rubrica da
pessoa que realizou a coleta.

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4. Centro Cirúrgico

4.1. Equipe Médica

4.1.1. Preencher o formulário da guia do convênio do paciente com o produto


hemoterápico a ser solicitado.

4.1.2. Preencher o formulário da Requisição de Hemocomponentes para


Transfusão.

4.2. Equipe de enfermagem:

4.2.1. Avisar o banco de sangue, quando houver solicitação de


hemocomponente;
4.2.2. A coleta da amostra de sangue poderá ser realizada pela própria equipe
de enfermagem que entrega ao Banco de sangue a amostra
previamente identificada com nome completo do paciente, localização,
data e hora da coleta, número do registro do paciente receptor ou data
de nascimento do mesmo e rubrica da pessoa que realizou a coleta.

5. Unidades de Internação:

5.1. Equipe Médica

5.1.1. Preencher o formulário da guia do convênio do paciente com o produto


hemoterápico a ser solicitado.
5.1.2. Preencher o formulário da Requisição de Hemocomponentes para
Transfusão.
5.2. Equipe de enfermagem:

5.2.1. Avisar o banco de sangue, quando houver solicitação de


hemocomponente;
5.2.2. A coleta da amostra de sangue poderá ser realizada pela equipe do
Banco de sangue a amostra previamente identificada com nome
completo do paciente, localização, data e hora da coleta, número do
registro do paciente receptor ou data de nascimento do mesmo e
rubrica da pessoa que realizou a coleta.

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III – DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Materiais e Reagentes necessários

a) Albumina bovina;

b) Caneta pilot para marcação em tubos; o) Solução salina isotônica (0,9%) à


temperatura ambiente;
c) Dispenser (repipetador automático);
p) Soro anti-A,B
d) Estantes;
q) Soro anti-A;
e) Hemáceas testes A1 e B;
r) Soro anti-B;
f) Papel absorvente;
s) Soro anti-D;
g) Pinças;
t) Soro anti-humano;
h) Pipetas com volume de 50 microlitros;
u) Crhccontrole de Rh
i) Ponteiras para pipetas automáticas;
v) Soro coombs;
j) Relógio;
w) Biopeg;
k) Óculos;
x) Albumina bobina 22%;
l) Máscaras;
y) Tubos de ensaio 10x75mm ou
m) Luvas de procedimento; 12x75mm;

n) Jaleco;

2. Equipamentos necessários

a) Aglutinoscopio;

b) Banho Maria;

c) Centrífuga sorológica;

d) Temporizador analógico;

e) Capela de fluxo Laminar;

1. Procedimento Técnico para Determinação do Grupo ABO - Direta:

1.1. Realização da suspensão de hemácias a 5%:

1.1.1. Em um tubo de hemólise devidamente identificada, colocar 1,0 ml de


solução salina 0,9%, usando o dispensador;

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1.1.2. Adicionar no tubo, 01 gota (50 microlitros) do concentrado de hemácias;

1.1.3. Homogeneizar delicadamente;

1.2. Tipagem direta do grupo sanguíneo ABO:

1.2.1. Identificar 03 tubos A, B e AB;

1.2.2. Pingar 01 gota de soro anti-A no tubo A, 01 gota de soro anti-B no tubo
B e 01 gota de soro anti-A, B no tubo AB;

1.2.3. Pipetar 01 gota (50 microlitros) da suspensão de hemácias a 5% em


cada tubo;

1.2.4. Agitar lentamente;

1.2.5. Centrifugar 15 segundos entre (1000 – 1500G);

1.2.6. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias;

1.2.7. Fazer a leitura;

1.3. Tipagem ABO e Rh em sangue de cordão e sangue de Rn:

1.3.1. Identificar 04 tubos A, B, AB e Rh;

1.3.2. Pingar 01 gota de soro anti-A no tubo A, 01 gota de soro anti-B no tubo
B e 01 gota de soro anti-A, B no tubo AB e uma gota de Rh (D) no tubo
Rh;

1.3.3. Pipetar 01 gota (50 microlitros) da suspensão de hemácias a 5% em


cada tubo;

1.3.4. Agitar lentamente;

1.3.5. Centrifugar 15 segundos entre (1000 – 1500G);

1.3.6. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias.

1.4. Discrepância entre a tipagem ABO direta e reversa:

1.4.1. Identificar 03 tubos: A, B e AB;

1.4.2. Pipetar 01 gota (50 microlitros) da suspensão de hemácias a 5% em


cada tubo;

1.4.3. Lavar as hemácias 03 vezes utilizando soro fisiológico 0,9%;

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1.4.4. Pingar uma gota do soro anti–A no tubo A, uma gota do soro anti–B no
tubo B e uma gota do soro anti–AB no tubo AB;

1.4.5. Agitar lentamente e centrifugar 15 segundos entre 1000 e 1500g;

1.4.6. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias;

1.4.7. Considerar a tipagem direta proveniente desse processo;

1.4.8. Proceder ao teste de coombs indireto.

2. Procedimento Técnico para Determinação do Grupo ABO - Reversa:

2.1. Repetir a Tipagem direta e Reserva com nova Diluição;

2.2. Persistindo a Discrepância, deve-se colher uma nova amostra do paciente;

2.3. Persistindo a Discrepância, deve-se encaminhar a amostra para o laboratório de


apoio para conclusão do caso;

2.4. Comunicar o médico Assistente;

2.5. Selecionar Hemocomponente O- negativo em sistema de emergência;

2.6. Aguardar o resultado definitivo do Laboratório de Apoio;

3. Procedimento Técnico para Determinação do Fator RH:

3.1. Identificar 02 tubos D(Rh) e CRh;

3.2. Pingar 1 gota de soro anti-D (Rh) no tubo D e 01 gota do reagente controle de
Rh no tubo CRh;

3.3. Pipetar 1 gota (50 microlitros) da suspensão de hemácias a 5% em cada tubo;

3.4. Agitar lentamente;

3.5. Centrifugar 15 segundos entre (1000-1500 G);

3.6. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias;

3.7. Fazer a leitura;

4. Procedimento Técnico para Variante D’fraco (Qdo RH Negativo):

4.1. Preparar uma suspensão de 5% das hemacias a serem classificadas;

4.2. Identificar 02 tubos D (Rh) e CRh;

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4.3. Pingar 01 gota de soro anti-D (Rh) no tubo D e 01 gota do reagente controle de
Rh no tubo CRh;

4.4. Pipetar 01 gota (50 microlitros) da suspensão de hemácias a 5% em cada tubo;

4.5. Agitar lentamente;

4.6. Incubar o tubo D (Rh) e CRh em banho Maria a 37 ºC entre 15 a 30 minutos;

4.7. Após a incubação, lavar os tubos 03 vezes em solução salina a 0,9%,


decantando o sobrenadante;

4.8. Após a última lavagem, decantar totalmente o sobrenadante.;

4.9. Pingar 02 gotas de soro de Coombs (Antiglobulina humana monoespecífico, ou


Anti-humano poliespecífico);

4.10. Homogeneizar e centrifugar por 15 segundos entre (1000-1500G);

4.11. Ressuspender delicadamente o botão de hemácias;

4.12. Fazer a leitura;

4.13. Para confirmação do teste negativo é valido adicionar células sensibilizadas por
imunoglobulinas IgG e centrifugar entre (1000 – 1500 G) durante 15 segundos e
observar a glutinação.

Nota: Se o teste for negativo após a adição do controle de hemácias, o teste é


invalido e deverá ser repetido.

5. Procedimento Técnico para Pesquisa de Anticorpos Irregulares:

1ª Etapa: Meio salino em temperatura ambiente.

Finalidade: Detectar anticorpos salinos da classe IgM das imunoglobulinas,


reativos em temperatura ambiente.

a) Ressuspender gentilmente os glóbulos vermelhos das hemácias


sensibilizadas I e II, invertendo os frascos pelo menos 10 vezes.
Não agitar.

b) Colocar em cada um dos dois tubos de ensaio previamente


identificado I e II, 50 microlitros (1gota) do soro sob triagem para
anticorpos irregulares.

c) Acrescentar uma gota de suspensão de hemácias sensibilizadas ao


tubo I ao tubo II respectivamente misturar bem.

d) Centrifugar ambos os tubos durante 15 segundos entre (1000 –


1500 G).

e) Ressuspender delicadamente o botão de hemácias em cada tubo.

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f) Registrar a presença ou a ausência de aglutinação ou hemólise.

2ª Etapa: Meio protéico em temperatura ambiente.

Finalidade: Detectar anticorpos salinos (IgM) que possui uma ação


intensificada em meio protéico e anticorpos incompletos
albumínicos mais potentes (anticorpos da classe IgG).

a) Adicionar aos tubos I e II, 02 gotas de albumina bovina 22% e


homogeneizar bem.

b) Centrifugar ambos os tubos durante 15 segundos entre (1000 – 1500G)

c) Ressuspender delicadamente o “botão” de hemácias em cada tubo


observando a presença ou ausência de aglutinação ou hemólise.

Nota: Nos exames em que soro BioPEG substituir a albumina bovina o tempo
de incubação diminui de 30 para 15 minutos, sendo também desnecessário a
centrifugação logo após a adição desse soro. Prosseguir diretamente para
incubação 37ºC.

3ª Etapa: Meio protéico em temperatura de 37ºC.

Finalidade: Detectar anticorpos incompletos albumínico reativos a 37ºC, como


os anticorpos do sistema Rh.

a) Incubar os tubos em banho Maria a 37ºC durante 30 minutos.

b) Após a incubação centrifugar todos os tubos durante 15 segundos entre


1000 – 1500 G

c) Ressuspender delicadamente o “botão” de hemácias em cada tubo.

d) Registrar a presença ou a ausência de aglutinação ou hemólise.

4ª Etapa: Teste de antiglobulina humana (Coombs indireto).

Finalidade: Detectar anticorpos incompletos reativos pelo teste de Coombs


indireto (anticorpos de classe IgG e anticorpos fixadores de
componentes do complemento à membrana celular.)

a) Lavar as hemácias dos tubos três vezes com solução fisiológica a 0,9%.
Na última lavagem desprezar a salina e secar as bordas do tubo com
papel absorvente para retirar toda a salina.

b) Acrescentar uma gota do soro anti-humano nos tubos I e II e


homogeneizar bem.

c) Centrifugar os tubos entre (1000 – 1500G) durante 15 segundos.

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d) Ressuspender delicadamente o botão de hemácias e verificar a presença


ou ausência de aglutinação e/ou hemólise.

e) Adicionar a cada tubo com resultado negativo, uma gota de hemácias


sensibilizadas do grupo O como controle de qualidade da técnica.

f) Homogeneizar e centrifugar os tubos entre 1000 – 1500G por 15


segundos. Nesses tubos no qual foi adicionado o controle de hemácias,
deve ser observada aglutinação. Se não houver aglutinação, deve-se
repetir o teste desde a primeira etapa.

6. Procedimento Técnico para Coombs Direto:

a) Em um tubo de ensaio devidamente identificado, lavar 03 vezes com


salina, 250 microlitros do concentrado de hemácias.

b) Após a última lavagem, desprezar bem o sobrenadante, invertendo o


tubo e enxugando as bordas do tubo com papel absorvente.

c) Preparar uma suspensão a 5% das hemácias lavadas, usando 1,0 ml de


salina do repipetador e (50 microlitros) das hemácias já lavadas.

d) Marcar 02 tubos de ensaio com CP (coombs poliespecífico) e CM


(coombs monoespecífico).

e) Adicionar em cada tubo (50 microlitros) da suspensão de hemácias a 5%.

f) Adicionar ao tubo CP, duas (02) gotas de soro anti-humano poliespecífico


e ao tubo CM duas (02) gotas de soro de coombs (soro anti-gama
globulina humana monoespecífico).

g) Homogeneizar delicadamente e centrifugar os tubos entre (1000 –


1500G) por 15 segundos.

h) Ressuspender o botão de hemácias delicadamente e verificar a presença


ou não de aglutinação.

i) Se os resultados forem negativos nos 2 tubos incubar por 15 minutos em


banho maria a 37ºC e depois centrifugar por 15 segundos entre (1000 a
1500 G). Verificar a presença ou ausência de aglutinação após
ressuspender o botão. Se houver aglutinação pode indicar a presença de
frações do complemento, sendo considerado então, coombs direto
positivo.

j) Quando o coombs direto for positivo, avisar o médico assistente.

7. Procedimento Técnico de Auto Controle

1ª Etapa: Meio protéico em temperatura ambiente

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Finalidade: Detectar anticorpos salinos (IGM) que possui uma ação


intensificada em meio protéico e anticorpos incompletos
albumínicos mais potentes (anticorpos da classe IgG).

a) Lavar as hemácias do paciente três vezes com salina;

b) Preparar uma suspensão de hemácias a 5% em salina;

c) Marcar dois tubos de ensaio: A (auto–controle);

d) Colocar 50 microlitros do soro ou plasma do paciente;

e) Adicionar 50 microlitros da suspensão de hemácias lavadas do paciente;

f) Adicionar 02 gotas de albumina bovina 22% ;

g) Homogeneizar e centrifugar entre 1000 – 1500 G durante 15 segundos;

h) Com movimentos suaves, deslocar o botão de hemácias no fundo do tubo


e avaliar de houve ou não hemólise;

i) Incubar o tubo em banho – Maria a 37ºC durante 30 min.;

j) Centrifugar conforme o item g;

l) Efetuar leitura conforme item h;

m) Lavar o tubo com salina três vezes, e decantar bem a salina da última
lavagem;

n) Adicionar 02 gotas de soro Anti – humano ou soro de coombs;

o) Centrifugar conforme o item g;

p) Efetuar leitura conforme item h.

Nota: Nos exames em que o soro Bio PeG substituir a albumina bovina 22% o
tempo de incubação diminuir de 30 para 15 minutos, sendo também
desnecessários a centrifugação logo após a adição desse soro.

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8. Procedimento Técnico Prova Cruzada:


1ª Etapa: Meio Protegido em Temperatura Ambiente
Finalidade: Detectar anticorpos salinos (IGM) que possui uma ação
intensificada em meio protéico e anticorpos incompletos
albumínicos mais potentes (anticorpos da classe IgG)

a) Realizar expressão do “macarrão” da bolsa fazendo com que todo o


sangue do conector seja introduzido na bolsa, garantindo assim uma
amostra homogênea.
b) Preparar uma suspensão de hemácias a 5% em salina.
c) Marcar dois tubos de hemólise “S” e “A”.
d) Colocar 50 microlitros de soro do receptor nos tubos “S” e “A”.
c) Adicionar 50 microlitros da suspensão de hemácias a 5% nos tubos “S” e
“A”.
f) Adicionar duas gotas de albumina bovina 22% no tubo “A”.
g) Homogeneizar e centrifugar os dois tubos a 1000 – 1500 G durante 15
segundos.
h) Com movimentos suaves, deslocar o botão de hemácias do tubo e avaliar
se houve ou não hemólise ou aglutinação.
i) Incubar os tubos a “S”e “A” em banho-maria a 37 ºC por 30 minutos.

Nota: Nos exames em que o soro Bio PeG substituir a albumina bovina 22% o
tempo de incubação diminuir de 30 para 15 minutos, sendo também
desnecessários a centrifugação logo após a adição desse soro.

2ª Etapa: Meio Protéico a 37ºC


Finalidade: Detectar anticorpos incompletos albumínicos reativos a 37ºC, como os
anticorpos do sistema Rh.

a) Incubar os tubos “S” e “A” em banho Maria a 37ºC por 30 minutos.


b) Centrifugar os dois tubos a 1000 – 1500G durante 15 segundos
c) Com movimentos suaves, deslocar o botão de hemácias do tubo e
avaliar se houve ou não hemólise ou aglutinação.
d) Lavar os tubos “S” e “A” com salina em abundância 03 vezes decantar
bem a última lavagem.
3ª Etapa: Teste de antiglobulina humana (Coombs Indireto)

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NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Finalidade: Detectar anticorpos incompletos reativos pelo teste de coombs


Indireto (anticorpo da classe IgG e anticorpos fixadores de
componentes do complemento a membrana celular).

a) Acrescentar em cada um dos tubos 02 gotas de soro de coombs ou antí-


humano. homogeneizar bem.
b) Homogeneizar e centrifugar os dois tubos a entre (1000 a 1500 G)
durante 15 segundos.
c) Com movimentos suaves, deslocar o botão de hemácias do tubo e
avaliar se houve ou não hemólise ou aglutinação.
d) Se o resultado for negativo (sem aglutinação), adicionar 01 gota de
controle de hemácias sensibilizada do grupo O.
e) Homogeneizar e centrifugar os dois tubos a entre (1000 a 1500 G)
durante 15 segundos.
f) Com movimentos suaves, deslocar o botão de hemácias do tubo e
avaliar se houve ou não hemólise ou aglutinação.
OBS: Prova Cruzada Incompatível, deverá ser realizada até o final (até a 3ª
etapa), pois a fase em que a incompatibilidade se manifestar com maior
intensidade direcionara o técnico na sua resolução. Diante de uma
incompatibilidade, deve ser feito um protocolo, registrando as reações
observadas graduando – as em cruzes.
Nota: Na prova incompatível, deve–se ainda, contatar o médico solicitante, a fim
de informá-lo da situação e realizar também os testes abaixo:
a) Auto – Controle
b) Coombs Direto
c) Pesquisa de Anticorpos Irregulares

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IV – ANEXOS

1. DETERMINAÇÃO DO GRUPO ABO - DIRETA

VALORES DE REFERÊNCIA:

GRUPOS FENOTIPAGEM DIRETA


Soro Anti-A Soro Anti-B Soro Anti-AB
A + 0 +
B 0 + +
AB + + +
O 0 0 0

OBS: + = Presença de Aglutinação


0 = Ausência de aglutinação

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.
O Ausência de Grumos. Reação negativa

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2. DETERMINAÇÃO DO GRUPO ABO - REVERSA

VALORES DE REFERÊNCIA:

FENOTIPAGEM REVERSA

GRUPO HEMACIAS A1 HEMACIAS B

A O +

B + O

AB O O

O + +

Material Plasma o Soro Plasma ou Soro

Reagente Hemácias Padronizadas Hemácias Padronizadas

+ = Presença de Aglutinação
O = Ausência de Aglutinação

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO NAS REAÇÕES


IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

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3. DETERMINAÇÃO DO FATOR RH

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

VALORES DE REFERÊNCIA

GRUPOS FENOTIPAGEM DIRETA

Soro Coombs (Anti globulina humana) CRh

RH Positivo (D) + 0

RH Negativo (D) 0 0

OBS1: + = Presença de Aglutinação


0 = Ausência de Aglutinação

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4. VARIANTE D’FRACO

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo. Reação
duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

VALORES DE REFERÊNCIA

GRUPOS FENOTIPAGEM DIRETA

Soro Coombs (Anti globulina humana) CRh

RH Positivo (D) + 0

RH Negativo (D) 0 0

OBS: + = Presença de aglutinação


0 = Ausência de aglutinação

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5. PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES

VALORES DE REFERÊNCIA

Aglutinação Ausente: Pesquisa de anticorpos irregulares negativa


Aglutinação presente: Indica a presença de anticorpos livres no soro do paciente os
quais correspondem a um ou mais antígenos presentes nas
hemácias usadas no teste.
Geralmente, os anticorpos frios da classe IgM reagem
inicialmente na fase salina e podem desaparecer nas fases
seguintes. Anticorpos quentes de classe IgG geralmente não
reagem na fase salina, mas suas reações são intensificadas nas
fases seguintes, principalmente após incubação a 37ºC e após a
adição da anti-globulina humana. Os anticorpos frios não têm
importância clínica, enquanto que os anticorpos quentes são de
grande importância clínica.

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

6. COOMBS DIRETO

VALORES DE REFERÊNCIA

a) Ausência de aglutinação nos tubos CP (poli) e CM (mono): Coombs direto


negativo
b) Presença de aglutinação nos 02 tubos CP e CM: Coombs direto positivo.
c) Presença de aglutinação no tubo CP e ausência de aglutinação no tubo CM:
coombs direto positivo.
d) Presença de aglutinação no tubo CM e ausência de aglutinação no tubo CP repetir
a reação, pois isso não deverá ocorrer.

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença e vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

Usar o controle de hemácias em todos os tubos em que ocorram resultados negativos a fim de
comprovar a exatidão da técnica.

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

7. AUTO CONTROLE

VALORES DE REFERÊNCIA

Reação com o Soro mono ou Poloespecífico Auto – Controle

+ Positivo

O Negativo

+ Presença de Aglutinação (Teste Positivo)


O Ausência de Aglutinação (Teste Negativo)

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

1/2 Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

8. PROVA CRUZADA

Se houver aglutinação no tubo “S” ou “A”, em quaisquer fases, os resultados serão de


incompatibilidade, e a bolsa não deverá ser transfundida. Existem exceções, como no
caso de anemias hemolíticas auto – imunes, porém isto deverá ser discutido com o
médico assistente do paciente e hemoterapeuta responsável pelo serviço.

Reação com o soro ou mono Teste de Compatibilidade


especifica

+ Positivo

O Negativo

+ Presença de aglutinação (teste positivo)


O Ausência de aglutinação (teste Negativo)

TABELA PARA INTERPRETAÇÃO DE GRAU DE AGLUTINAÇÃO


NAS REAÇÕES IMUNOHEMATOLÓGICAS

ESCORE INTERPRETAÇÃO

4 Presença de único Grumo sólido, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

3 Presença de vários Grumos grandes, com sobrenadante claro. Reação


positiva.

2 Presença de Grumos menores, com sobrenadante róseo. Reação


positiva.

1 Presença de vários Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação positiva.

½ Presença de poucos Grumos bem pequenos, com sobrenadante róseo.


Reação duvidosa.

O Ausência de Grumos. Reação negativa

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

IV – FLUXOGRAMA

Procedimento Técnico para Determinação do Grupo ABO – Direta

Início

Tipagem ABO e Rh
Realização da Tipagem direta do Lavagem das Discrepância entre a
em sangue de cordão
suspensão de grupo sanguíneo ABO hemácias tipagem ABO direta e
e sangue de Rn
hemácias a 5%: reversa

realizar a lavagem prévia do Adicionar solução salina Identificar 04 tubos A, B, AB e


colocar 1,0 ml de solução Identificar 03 tubos A, B e AB isotônica (0,9%) até 01 cm da Rh
sangue de cordão e sangue
salina 0,9% em um tubo de borda do tubo e vedar com
de RN, devido à presença da
hemólise papel para filme ou outro;
geléia de WORTON Repitir a Tipagem Direta a
reversa com nova deluição

Pingar 01 gota de soro anti-A


Pingar 01 gota de soro anti-A no tubo A, 01 gota de soro
Adicionar no tubo, 01 gota no tubo A, 01 gota de soro Centrifugar a amostra de Homogeneizar por inversão e anti-B no tubo B e 01 gota de
(50 microlitros) do anti-B no tubo B e 01 gota de sangue entre (1000 – 1500G) centrifugar por 2 minutos soro anti-A, B no tubo AB e
concentrado de hemácias soro anti-A, B no tubo AB por 05 minutos entre (1000 –1500G); uma gota de Rh (D) no tubo
Rh; Colher do Paciente

Pipetar 01 gota (50 Separar o plasma ou o soro


microlitros) da suspensão de das hemácias, transferindo-o
Desprezar o sobrenadante Pipetar 01 gota (50
hemácias a 5% em cada tubo para outro tubo;
microlitros) da suspensão de Pingar uma gota do soro
hemácias a 5% em cada anti–A no tubo A, uma gota
tubo; do soro anti–B no tubo B e
uma gota do soro anti–AB no
tubo AB

Agitar lentamente Colocar um volume arbitrário Repetir os três últimos


do concentrado de hemácias processos por mais duas
em um tubo limpo vezes
devidamente identificado
(pode ser 01 ml); Agitar lentamente;
Agitar lentamente e
centrifugar 15 segundos entre
Centrifugar 15 segundos 1000 e 1500g;
entre (1000 – 1500G);
Deixar o tubo vedado até o
uso

Centrifugar 15 segundos
entre (1000 – 1500G);
Ressuspender delicadamente Ressuspender delicadamente
o botão de hemácias o botão de hemácias;

Ressuspender delicadamente
o botão de hemácias

Fazer Leitura
Considerar a tipagem direta
proveniente desse processo

Fazer Leitura

Proceder ao teste de coombs


Fim indireto

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico para Determinação do Grupo ABO - Reversa

Início

Identificar 02 tubos de
ensaio a e b

Colocar em cada tubo


50 microlitros de soro e/
ou plasma a ser testado

No tubo a colocar 01
gota das hemácias -
teste A

No tubo b colocar 01
gota das hemácias -
teste B

Homogeneizar os tubos

Centrifugar por 15
segundos entre (1000 –
1500G)

Ressuspender
delicadamente o botão
de hemácias e anotar o
grau de aglutinação

Fim

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico para Determinação do Fator RH

Início

Identificar 02 tubos
D(Rh) e CRh

Pingar 1 gota de
soro anti-D (Rh) no
tubo D e 01 gota do
reagente controle de
Rh no tubo CRh;

Pipetar 1 gota (50


microlitros) da
suspensão de
hemácias a 5% em
cada tubo

Agitar lentamente

Centrifugar 15
segundos entre
(1000-1500 G)

Ressuspender
delicadamente o
botão de hemácias

Fazer a Leitura

Fim

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico para Variante D’fraco (Qdo RH Negativo)

In[icio

Após a incubação,
Preparar uma lavar os tubos 03
suspensão de 5% vezes em solução
das hemacias a salina a 0,9%,
serem classificadas decantando o
sobrenadante

Identificar 02 tubos D Após a última


(Rh) e CRh lavagem, decantar
totalmente o
sobrenadante

Pingar 01 gota de
soro anti-D (Rh) no Pingar 02 gotas de
tubo D e 01 gota do soro de Coombs
reagente controle de (Antiglobulina
Rh no tubo CRh; humana
monoespecífico, ou
Anti-humano
poliespecífico);

Pipetar 01 gota (50


microlitros) da
suspensão de
hemácias a 5% em Homogeneizar e
cada tubo; centrifugar por 15
segundos entre
(1000-1500G);

Teste é inválido
Agitar lentamente Repetir o teste
Ressuspender
delicadamente o
botão de hemácias
S
Incubar o tubo D
(Rh) e CRh em
banho Maria a 37 ºC
entre 15 a 30
minutos

Para confirmação do teste


negativo é valido adicionar
o teste deu negativo células sensibilizadas por
após a adição do imunoglobulinas IgG e
centrifugar entre (1000 –
controle de hemácias? 1500 G) durante 15 segundos
e observar a glutinação

Fim

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico para Pesquisa de Anticorpos Irregulares

Inicio

1ª Etapa 2ª Etapa: 3ª Etapa 4ª Etapa


Meio salino em Meio protéico em Meio protéico em Teste de antiglobulina
temperatura temperatura temperatura de humana (Coombs
ambiente ambiente 37ºC indireto).

Ressuspender gentilmente os Incubar os tubos em banho Lavar as hemácias dos tubos


Adicionar aos tubos I e II, 02
glóbulos vermelhos das Maria a 37ºC durante 30 três vezes com solução
gotas de albumina bovina
hemácias sensibilizadas I e II, minutos fisiológica a 0,9%.
22% e homogeneizar bem
invertendo os frascos pelo
menos 10 vezes. Não agitar.

Após a incubação centrifugar Acrescentar uma gota do


Colocar em cada um dos dois Centrifugar ambos os tubos todos os tubos durante 15 soro anti-humano nos tubos I
tubos de ensaio previamente durante 15 segundos entre segundos entre 1000 – 1500 e II e homogeneizar bem
identificado I e II, 50 (1000 – 1500G) G
microlitros (1gota) do soro
sob triagem para anticorpos
irregulares

Centrifugar os tubos entre


(1000 – 1500G) durante 15
segundos
Acrescentar uma gota de Ressuspender Ressuspender delicadamente
suspensão de hemácias delicadamente o “botão” de o “botão” de hemácias em
sensibilizadas ao tubo I ao hemácias em cada tubo cada tubo
tubo II respectivamente observando a presença ou
misturar bem ausência de aglutinação ou
hemólise

Ressuspender delicadamente
o botão de hemácias e
verificar a presença ou
Registrar a presença ou a ausência de aglutinação e/ou
Centrifugar ambos os tubos ausência de aglutinação ou hemólise
durante 15 segundos entre hemólise
(1000 – 1500 G)

Adicionar a cada tubo com


Ressuspender delicadamente resultado negativo, uma gota
o botão de hemácias em de hemácias sensibilizadas
cada tubo do grupo O como controle de
qualidade da técnica

Registrar a presença ou a Homogeneizar e centrifugar


ausência de aglutinação ou os tubos entre 1000 – 1500G
hemólise por 15 segundos

Fim

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico para Coombs Direto


Início

Em um tubo de ensaio
devidamente identificado,
lavar 03 vezes com salina,
250 microlitros do
concentrado de hemácias

Após a última lavagem,


desprezar bem o
sobrenadante, invertendo o
tubo e enxugando as bordas
do tubo com papel
absorvente

Preparar uma suspensão a


5% das hemácias lavadas,
usando 1,0 ml de salina do
repipetador e (50 microlitros)
das hemácias já lavadas

Marcar 02 tubos de ensaio


com CP (coombs
poliespecífico) e CM (coombs
monoespecífico).

Adicionar em cada tubo (50


microlitros) da suspensão de
hemácias a 5%
incubar por 15 minutos em
banho maria a 37ºC e depois
centrifugar por 15 segundos
entre (1000 a 1500 G).

Adicionar ao tubo CP, duas


(02) gotas de soro anti-
humano poliespecífico e ao
tubo CM duas (02) gotas de
soro de coombs (soro anti-
gama globulina humana
Verificar a presença ou
monoespecífico)
ausência de aglutinação após
ressuspender o botão

Homogeneizar delicadamente
e centrifugar os tubos entre
(1000 – 1500G) por 15
segundos

Há aglutinação?

Ressuspender o botão de
hemácias delicadamente e
verificar a presença ou não
de aglutinação
pode indicar a
presença de frações
do complemento,
sendo considerado
então, coombs direto
positivo.

Os resultados foram
negativos?

Fim

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico de Auto Controle

Início

1ª Etapa
Meio protéico em
temperatura
ambiente

Lavar as hemácias do Incubar o tubo em banho


paciente três vezes com – Maria a 37ºC durante
salina 30 min

Preparar uma
Homogeneizar e
suspensão de hemácias
centrifugar entre 1000 –
a 5% em salina
1500 G durante 15
segundos

Marcar dois tubos de


ensaio: A (auto–
controle)
deslocar o botão de
hemácias no fundo do
tubo e avaliar de houve
ou não hemólise
Colocar 50 microlitros do
soro ou plasma do
paciente

Lavar o tubo com salina


Adicionar 50 microlitros três vezes, e decantar
da suspensão de bem a salina da última
hemácias lavadas do lavagem
paciente

Adicionar 02 gotas de Adicionar 02 gotas de


albumina bovina 22% soro Anti – humano ou
soro de coombs

Homogeneizar e Homogeneizar e
centrifugar entre 1000 – centrifugar entre 1000 –
1500 G durante 15 1500 G durante 15
segundos segundos

deslocar o botão de deslocar o botão de


hemácias no fundo do hemácias no fundo do
tubo e avaliar de houve tubo e avaliar de houve
ou não hemólise ou não hemólise

Fim

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

Procedimento Técnico Prova Cruzada

Início

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa


Meio Protegido Meio Protéico a Teste de
em Temperatura 37ºC antiglobulina
Ambiente humana (Coombs
Indireto)

Realizar expressão do
“macarrão” da bolsa fazendo Incubar os tubos “S” e “A” em
com que todo o sangue do banho Maria a 37ºC por 30
conector seja introduzido na minutos
bolsa, garantindo assim uma Acrescentar em cada um dos
amostra homogênea tubos 02 gotas de soro de
coombs ou antí-humano.
homogeneizar bem

Centrifugar os dois tubos a


Preparar uma suspensão de 1000 – 1500G durante 15
hemácias a 5% em salina segundos
Homogeneizar e centrifugar
os dois tubos a entre (1000 a
1500 G) durante 15 segundos

Marcar dois tubos de


hemólise “S” e “A”.
deslocar o botão de hemácias
do tubo e avaliar se houve ou
não hemólise ou aglutinação
Com movimentos suaves,
deslocar o botão de hemácias
do tubo e avaliar se houve ou
não hemólise ou aglutinação
Colocar 50 microlitros de soro
do receptor nos tubos “S” e
“A”.

Lavar os tubos “S” e “A” com


salina em abundância 03
vezes decantar bem a última
lavagem
O Resultado foi
Adicionar 50 microlitros da negativo?
S
suspensão de hemácias a 5%
nos tubos “S” e “A”.

adicionar 01 gota de controle


de hemácias sensibilizada do
grupo O
N
Adicionar duas gotas de
albumina bovina 22% no tubo

Homogeneizar e centrifugar
os dois tubos a entre (1000 a
1500 G) durante 15 segundos
Homogeneizar e centrifugar
os dois tubos a 1000 – 1500
G durante 15 segundos

Com movimentos suaves, Com movimentos suaves,


deslocar o botão de hemácias deslocar o botão de hemácias
do tubo e avaliar se houve ou do tubo e avaliar se houve ou
não hemólise ou aglutinação não hemólise ou aglutinação

Incubar os tubos a “S”e “A”


em banho-maria a 37 ºC por Fim
30 minutos

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PROCEDIM ENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BSG-03

NORMA: Realização de Exames Pré-Transfusionais

V – CONTROLE DE REVISÕES

DATA ALTERAÇÃO REALIZADA RESPONSÁVEL

23/04/2010 Sem Alteração Givanildo Vieira da Cunha


Coordenador técnico

15/10/2011 Sem Alteração Givanildo Vieira da Cunha


Coordenador técnico

Alterações na Descrição da
Givanildo Vieira da Cunha
17/02/2012 Atividade no Fluxograma
Coordenador técnico

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