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PANDEMIA E ISOLAMENTO SOCIAL” (2022), do escritor Gibton Pereira de Andrade, feita pelo
aluno (nome do aluno).
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atividades profissionais, livre iniciativa (Art. 5º, II, XV, XVI, XIII, Art. 170, parágrafo único, CF/88).
O auto deixa claro que os direitos
fundamentais são inalienáveis, não absolutos, e não existe uma relação hierárquica entre os
direitos básicos, segundo o Ministro Alexandre de Moraes. O auto faz referência ao equilíbrio
entre o direito e as situações que podem levar ao conflito, foi o caso das restrições durante a
pandemia. Nesse contesto o auto explica
que os direitos básicos estipulados pela constituição limitarão todos os poderes do Estado e
paralelamente reconhecerão a supremacia da constituição em relação ao poder legislativo
ordinário. No ponto de vista
de Silva (2020) é preciso notar que o Estado de Direito gira em torno do princípio da dignidade da
pessoa humana e da centralidade dos direitos fundamentais, estando incluídos nos direitos
fundamentais a liberdade, a igualdade e o mínimo existencial que devem ser realizados pelo
Legislativo, Executivo e Judiciário na maior extensão possível, tendo como limite mínimo o núcleo
essencial desses direitos. É notável que todas as questões referentes a ordem jurídica e sistema
judiciário, inclusive o direito básico a saúde estão ligadas diretamente ao Supremo Tribunal
Federal - STF. O
legislativo e o judiciário criaram um norte com a criação de leis federais referente ao
enfrentamento da covid-19 responsável por milhares de morte no Brasil e no mundo em 2019.
O autor critica com embasamentos científicos que umas das medidas adotadas pela
estada era ineficaz como por exemplo “distanciamento social”.
Percebe – se que foram criadas medidas a olho nu, o desespero em fazer alguma coisa
para frear o contagio evitando aglomerações a qualquer custo sem saber realmente os pontos
transitiveis do vírus. O fechamento de templos ficou marcado por violação de uns dos direitos
fundamentais mais marcante por nossa constituição.
Durante a pandemia todas as atividades de postos de saúde e hospitais foram suspensas,
sendo atendidas somente urgências. O caos se instalou uma vez que as pessoas com outras
comorbidades como diabetes, pressão alta e outros tratamentos não deram continuidades nos
procedimentos com medicamentos.
O auto no capítulo sobre “A JUDICIALIZAÇÃO DO TEMA PERANTE A CORTE
SUPREMA BRASILEIRA” fala que o estado não deveria se exceder em suas decisões, devendo
ser imparcial, principalmente nas questões das igrejas e grupos religiosos.
É compreensivo que mudanças e adaptações com certa rapidez não é
fácil, principalmente quando se trata de seres humanos, ninguém imaginou que ao perder um ente
querido não poderia fazer o velório para se despedir com risco de propagar um vírus. Não pode
esquecer que além da crise de saúde no mundo, outros setores foram drasticamente atingidos
como a produção de alimentos, economia, educação entre outros.
Existe confrontos jurídico se os Estados e municípios podem ou não
interferi nas decisões sobre o isolamento e as restrições de atividades em casos de pandemias ou
outras calamidades. Nas nuancias do judiciário em ter um estado moderador podendo tomar
medidas restritivas, definindo quais atividades devem ser suspensas. O conflito desses direitos e a
necessidade última de escolha de um direito que deve se sobrepor ao outro é a complexidade que
existe no ordenamento jurídico plural.
Ficou evidente e claro o embate entre liberdade de fé e segurança dos fiéis – em tempos
de pandemia e isolamento social, tem espaço garantido na mesa de debates, uma vez que divide
opiniões, em face da imperiosidade do exercício de direitos constitucionais.
AL SGT Fernando é graduando do Curso de sargento da Academia de Polícia Integrada Coronel
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Santiago.