SEMANA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA

II JORNADA CIENTÍFICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA

(IN)CONSTITUCIONALIDADES EM TEMPOS DE CRISE

DISCENTES: ANDERSON MACENA, JONER SCHUVARTZ, LEONARDO BRUNO, MAYME GOMES,

WANESSA EDUARDA
ORIENTADOR(A): PROFª MA. ROBERTA BARROS

GT 04 – FLEXIBILIZAÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS E CONSTITUCIONALIDADE

- AS TRANSFORMAÇÕES DO TELETRABALHO A PARTIR DA EPIDEMIA DA COVID-19 -

INTRODUÇÃO: adotaram, embasadas pela CLT, o regime de

Inúmeros são os impactos advindos da calamidade
gerada pelo Covid-19. Tivemos que “reinventar” um
novo jeito de executar diversas atividades. As
empresas tiveram que se readaptar. Tomamos como
exemplo de readaptação a questão do trabalho e uma
das formas encontradas pelas grandes empresas foi a
necessidade de migrar o trabalho presencial para o
chamado “home office” ou Teletrabalho.
OBJETIVOS:
GERAL:
Discutir, à luz da Constituição Federal e de leis e
decretos relacionados ao trabalho no Brasil, a questão
da insegurança jurídica inserida nas relações
trabalhistas entre empregado e empregador, a partir
de decisões tomadas devido a pandemia do
Coronavírus.
ESPECÍFICOS:
Conceituar e caracterizar o modelo de trabalho em
“home office”, associando com a jurisprudência.
Citar prós e contras, vantagens e desvantagens, além
de correlacionar o tema com a legislação pertinente
METODOLOGIA:
A Metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de
periódicos publicados associando o Teletrabalho com
a pandemia do Covid-19.
Além disso, como enriquecimento e embasamento
teórico, foi realizado um grupo de discussão entre os
componentes do grupo que trabalham em empresas
que utilizaram esse formato de trabalho, colhendo
experiências reais e pessoais.
DISCUSSÃO:
Para enfrentamento dos efeitos econômicos
decorrentes do estado de calamidade pública e para
preservação do emprego e da renda, as empresas
Teletrabalho. Porém, vários são os aspectos
trabalhistas que ainda precisam ser discutidos e
alinhados, garantindo segurança jurídica para o
empregador e empregado, como: a garantia da
pessoalidade, onde temos a mudança do foco para o
resultado obtido e não para quem o alcançou; a não
eventualidade; a onerosidade e a subordinação
jurídica que é o elemento central para configurar uma
relação de trabalho.
Para o empregado, como vantagens a esse tipo de
trabalho, temos a flexibilização da jornada de trabalho,
o ganho obtido pela não locomoção casa-empresa, a
possibilidade de uma alimentação mais saudável e
principalmente uma maior vivência familiar.
Como desvantagens temos o sedentarismo, a perda do
contato pessoal e de troca de ideias, problemas físicos
resultantes de uma estrutura não tão apropriada, além
do aumento do risco do profissional não conseguir se
“desconectar” e trabalhar mais horas que o habitual.
Todas essas questões precisam ser debatidas tendo
como base nossas leis trabalhistas, que ao mesmo
tempo que garantem uma estabilidade empregatícia
para os trabalhadores, devem também dar segurança
jurídica para os empregadores.
CONCLUSÃO:
A modalidade do teletrabalho foi uma alternativa útil
ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus e
é uma realidade que ficará. Contudo, requer atenção
especial de governantes e empregadores para a saúde,
principalmente, mental dos funcionários sendo
necessário normativas para estabelecer uma relação
que promova lazer e eficiência no trabalho.
BIBLIOGRAFIA:
MELO, Luiz Fernando. Teletrabalho em tempo de
coronavírus. 1. Ed . Saraiva: Saraiva, 2020.
JUSTIÇA DO TRABALHO. Base COVID-19 e os reflexo
no Direito do Trabalho. Acesso em 11/11/2020

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