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HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

MANUAL DE POP ASSISTENCIAL DA ENFERMAGEM –


HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

VERSÃO 03
JANEIRO/2023
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Sumário
Introdução........................................................................................................................................................ 5
POP 001 - ORIENTAÇÃO BÁSICA DE HIGIENE PESSOAL............................................................................6
POP 002 - UTILIZAÇÃO DE LUVAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE....................................................................7
POP 003 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO- PAM..............................................................................................15
POP 004 - NOVE CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES..........................................................17
POP 030- DUPLA CHECAGEM DE MEDICAMENTOS..................................................................................19
POP 005 - ADMISSAO DE PACIENTE NO PAM............................................................................................22
POP 006 - ADMISSAO DE PACIENTE NA CLINICA MÉDICA/ CIRURGICA................................................25
POP 007 - SAE............................................................................................................................................... 30
POP 008 – ESCALA DE FUGULIM................................................................................................................37
POP 009- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO AURICULAR......................................................................41
POP 010- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA..................................................................43
POP 011- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRADERMICA...............................................................49
POP 012- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR............................................................52
POP 013- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO NASAL...............................................................................57
POP 014- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO OCULAR............................................................................59
POP 015- ADMINISTRAÇAO DE MEDICAÇÃO ORAL.................................................................................63
POP 016- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO RETAL...............................................................................65
POP 017- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR SONDA NSG / NSE.....................................................69
POP 018- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBCUTANEA...................................................................72
POP 019- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBLINGUAL....................................................................76
POP 020- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA TÓPICA.......................................................................79
POP 021- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA VAGINAL...................................................................81
POP 022- ASPIRAÇÃO DE VIAS AEREAS....................................................................................................83
POP 023- BANHO EM RN............................................................................................................................. 85
POP 024- BANHO NO LEITO........................................................................................................................ 90
POP 025- BANHO DE ASPERSÃO.................................................................................................................93
POP 026- CATETERISMO VESICAL FEMININO/MASCULINO....................................................................96
POP 027- COLETA DE SANGUE PARA EXAMES LABORATORIAIS...........................................................99
POP 028- CURATIVO.................................................................................................................................. 101
POP 029- CUIDADOS COM COLOSTOMIA................................................................................................104
POP 031- HIGIENIZAÇÃO DO COTO UMBILICAL.....................................................................................106
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POP 032- HIGIENE OCULAR...................................................................................................................... 108


POP 033- HIGIENE ORAL........................................................................................................................... 110
POP 034- HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DO LARINGOSCÓPIO..........................................................113
POP 035- INSTALAÇÃO DO DISPOSITIVO DE SISTEMA FECHADO DE ASPIRAÇÃO (TRACH CARE)...116
POP 036- MENSURAÇÃO DE TEMPERATURA AXILAR...........................................................................118
POP 037- MENSURAÇÃO DE FREQUENCIA RESPIRATÓRIA...................................................................120
POP 038- MENSURAÇÃO DA FREQUENCIA CARDIACA..........................................................................122
POP 039- MENSURAÇÃO/ VERIFICAÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR.........................................................124
POP 040- MENSURAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL..................................................................................126
POP 041- MENSURAÇÃO DA ESTATURA E PESO DAS CRIANÇAS.........................................................129
POP 042- MENSURAÇÃO DA ESTATURA E PESO DOS ADULTOS...........................................................132
POP 043- OXIGENIOTERAPIA.................................................................................................................... 135
POP 044- ORGANIZAÇÃO / CONFERENCIA DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA......................................137
POP 045- PREPARO DO CORPO PÓS MORTE............................................................................................141
POP 046- PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA.................................................................................................144
POP 047- REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA..............................................................................147
POP 048- REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR.........................................................................................150
POP 049- RETIRADA DE PONTO................................................................................................................153
POP 050- TESTE DO DESFIBRILADOR......................................................................................................155
POP 051- TESTE DO LARINGOSCÓPIO......................................................................................................157
POP 052- TROCA DE SOLUÇÃO, LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIA......................................159
POP_CC- 001- AGENDAMENTO DE CIRURGIA.........................................................................................161
POP_CC- 002- ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTE DE SALA.......................................................................163
POP_CC- 003- MONTAGEM DE SALA CIRURGICA...................................................................................167
POP_CC 004- ADMISSÃO DO PACIENTE EM SALA CIRURGICA.............................................................169
POP_CC- 004 TRANFERENCIA DO PACIENTE DA MACA PARA O LEITO...............................................170
POP_CC- 005 TÉCNICAS PARA VESTIR O AVENTAL...............................................................................173
POP_CC 006- ABERTURA DE MATERIAL NA MESA CIRURGICA...........................................................174
POP_CC 007- POSICIONAMENTO CIRURGICO.........................................................................................176
POP_CC 008- USO DO BISTURI ELÉTRICO...............................................................................................182
POP_CC 009- DESMONTAGEM DA SALA CIRURGICA.............................................................................185
POP_CC 010- LIMPEZA OPERATÓRIA......................................................................................................187
POP_CC 011- UTILIZAÇÃO DO ASPIRADOR.............................................................................................189
POP_CC 012- LIMPEZA DE SALA CIRÚRGICA EM SITUAÇÕES DE PRECAUÇÃO DE CONTATO..........190
POP_CC 013- LIMPEZA EM CENTRO CIRÚRGICO....................................................................................192
POP_CC 014- PROTOCOLO DE PEÇAS PARA ANATOMO PATOLÓGICO.................................................195
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POP_CC 015- ADMISSÃO DO PACIENTE NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA..................198


POP_CC 016- ALTA DA RPA- RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA...........................................................200
POP_CC 017- LIMPEZA CONCORRENTE APÓS CIRURGIA......................................................................202
POP_CC 018- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NA RPA.................................................203
POP_CC 019- TERMO DE REQUISIÇÃO, RECEBIMENTO E RESPONSABILIDADE PARA RETIRADA DE
EXPLANTES............................................................................................................................................... 208
POP_CC 020- PROTOCOLO ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS...............................................................210
POP_CC 021- PROTOCOLO DE SEGREGAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS...............................................215
POP_CME 001- CONCEITOS CME..............................................................................................................217
POP_CME 002- RECEBIMENTO DE TÊXTEIS............................................................................................222
POP_CME 003- RECEBIMENTO DE MATERIAIS NO EXPURGO...............................................................223
POP_CME 004- LIMPEZA DE INSTRUMENTAL.........................................................................................225
POP_CME 005- LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE LUVAS DE AUTO PROTEÇÃO.......................................229
POP_CME 006 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AVENTAL DE AUTO PROTEÇÃO...................................232
POP_CME 007- LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS ESCOVAS.....................................................................235
POP_CME 008- LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS......................................................................................237
POP_CME 009- PREPARO E ACONDICIONAMENTO DE MATERIAL.......................................................242
POP_CME 010- PREPARO DE LAP.............................................................................................................245
POP_CME 011- MONTAGEM DE CAIXA CIRÚRGICA...............................................................................248
POP_CME 012- INDICADOR DE PROCESSO..............................................................................................260
POP_CME 013- INDICADOR BIOLÓGICO..................................................................................................263
POP_CME 014- TESTE INTEGRADOR QUÍMICO.......................................................................................267
POP_CME 015- INDICADOR QUÍMICO TESTE BOWIE – DICK.................................................................269
POP_CME 016- UTILIZAÇÃO DA AUTOCLAVE A VAPOR.......................................................................272
POP_CME 017- UTILIZAÇÃO DA INCUBADORA......................................................................................275
POP_CME 018- UTILIZAÇÃO DA SECADORA...........................................................................................278
POP_CME 019- CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE DO ARSENAL..........................................280
POP_CME 020- INDICADOR DE LIMPEZA E MONITORAR O NIVEL DE ENERGIA ULTRA-SÔNICA.....284
POP_CME 021- ROTINA DE CONTROLE DE MATERIAL DO ARSENAL...................................................288
POP_CME 022- CANETA DE CAUTERIO AUTOCLAVÁVEL.....................................................................291
POP_CME 023- PROCESSAMENTO DE MATERIAL CONSIGNADO/IMPLANTAVÉIS(OPME)..................293
APROVAÇÕES E CONTROLE DE REVISÕES............................................................................................298
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Introdução

Este Manual de Protocolo Operacional padrão do Hospital Cassems Unidade


Aquidauana/MS é uma ferramenta de gestão da qualidade que aborda as ações
descritivas das rotinas assistenciais do serviço de enfermagem.

A Resolução Normativa COFEN n◦ 0509/2016, que atualiza a norma técnica para


anotação de Responsabilidade Técnica pelo Serviço de Enfermagem, determina que os
serviços de saúde devem elaborar, implantar e/ou implementar, e atualizar regimento
interno, manuais de normas e rotinas, procedimentos, protocolos, e demais instrumentos
administrativos de Enfermagem.

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento que descreve como as


atividades de um processo devem ser executadas. Ele tem como objetivo manter o
processo em funcionamento por meio da padronização e minimização desvios na
execução da atividade.
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ORIETAÇÃO BÁSICA DE HIGIENE PESSOAL

POP 001 - ORIENTAÇÃO BÁSICA DE HIGIENE PESSOAL


OBJETIVO
Orientar quanto a higienização pessoal, o bem-estar do profissional, evitando a
transmissão de infecções.
COMPETÊNCIA
Todos os colaboradores da enfermagem.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Higiene pessoal:
Todos os colaboradores devem manter a higiene corporal, que está diretamente ligada à
aparência pessoal.
Cuidados com os cabelos:
Os cabelos devem estar limpos e presos em coque. Em casos onde o colaborador deve
usar touca (CC, CME, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO, ISOLAMENTO), ela deverá
cobrir todo o cabelo.
Cuidado com as unhas:
As unhas devem estar sempre aparadas para evitar que a sujidade fique depositada
entre elas e a pele dos dedos. O uso do esmalte não é proibido, porem deve dar
preferencia aos esmaltes mais claros, os quais não podem estar descamando.
Cuidados com o uniforme:
O colaborador deve usar roupa branca, jaleco branco e sapato fechado branco. Nos
setores CC e CME o colaborador deve usar o privativo do setor, o colaborador deverá
adentrar ao hospital já em uso das roupas brancas, exceto o jaleco, para deixar o hospital
após o expediente, poderá usar sua roupa comum, conforme norma da instituição que é
orientado no ato da contratação.
REFERÊNCIAS
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços
de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.
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POP 002 - UTILIZAÇÃO DE LUVAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE


OBJETIVO
Descrever as indicações para utilização das luvas em serviços de saúde, assim como a
técnica para tal.

COMPETÊNCIA
Se aplica aos profissionais da saúde que atuam na Unidade
Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
EPI - Equipamento de Proteção Individual
OMS - Organização Mundial da Saúde
CA - Certificado de Aprovação
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
O uso de luvas:
Previne a contaminação e transmissão de infecções ao paciente durante a
utilização de materiais e realização de procedimentos.
Reduz o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue
e outros fluidos corporais.
Minimiza a disseminação de microrganismos para o ambiente e transmissão do
profissional de saúde para o paciente e vice-versa, bem como de um paciente
para o outro.
Fornece maior segurança para o paciente e colaborador.
Recomendações:
 Manter as luvas na embalagem ou caixa original, até o seu uso.
 Devem ser utilizadas nas precauções por contato com sangue, líquidos
corporais, secreções, excreções, mucosas e pele não intacta (todos os contatos
com o paciente e seu ambiente).
 Usar para tocar superfícies próximas a pacientes em precauções de contato.
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 Remover com técnica adequada para evitar a contaminação das mãos durante
o procedimento de retirada.
 Substituir quando se tornam sujas, rasgadas, entre pacientes diferentes, e
quando mudar de um sítio anatômico contaminado para outro limpo em um
mesmo paciente.
 Descartar luvas contaminadas por matéria biológica em lixo infectante, não
contaminadas por matéria biológica descartar em resíduo comum.
 Não manusear as superfícies ambientais com as mãos enluvadas.
 Não manusear itens de uso pessoal quando estiver com mãos enluvadas.
 Nunca lavar ou descontaminar as luvas.
Materiais
 Água;
 Sabão;
 Álcool á 70%;
 Papel toalha;
 Luva cirúrgica (luva estéril)
 Luvas para procedimentos não cirúrgicos (luva não estéril)
Execução
 Selecionar o tipo e tamanho apropriados de luva para a atividade a ser
realizada.
 Higienizar as mãos antes de calçar as luvas.
 Seguir a técnica para calçá-las e retirá-las.
 Remover as luvas imediatamente após cada atendimento ou procedimentos.
 Realizar higiene das mãos imediatamente após a remoção das luvas.
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 Técnica para calçar luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

 Técnica para remover luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)
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 Técnica para calçar luvas para procedimentos estéreis


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 Técnica para remover luvas para procedimentos estéreis

REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada -
RDC no 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos: Segurança
do Paciente em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária: ANVISA,
2009, p.71.
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POP 003 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO- PAM


OBJETIVO
Classificar o paciente segundo o nível de complexidade e urgência dos seus sinais,
sintomas, queixas e prioridades.
Acolher o paciente prestando uma escuta ativa e qualificada, visando atender suas
necessidades básicas naquele momento.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Acolher o paciente na sala de classificação de risco, verificar seus sinais vitais: pressão
arterial, temperatura, frequência cardíaca e respiratória, peso e saturação.

Anotar no sistema de classificação de risco todos os relatos de queixas e sintomas do


paciente, assim como seu histórico de alergia e o resultado das aferições.

Classificar o paciente de acordo com a complexidade do caso.

Colocar a pulseira de acordo com a classificação: azul, verde, amarela e vermelha.

Colocar a pulseira de alergia caso o paciente tenha alguma alergia.

Se a classificação for azul, verde e ou amarela, solicitar ao paciente que abra a ficha na
recepção.

Se a classificação for vermelha, encaminhar o paciente para a sala de estabilização e


solicitar ao acompanhante que abra a ficha na recepção.

Orientar o paciente sobre o fluxo do atendimento.

Prestar informações que possibilitem melhor utilização dos serviços.

OBSERVAÇÃO
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Incluir outros profissionais da equipe sempre que avaliar necessário e a situação


exigir;

Cabe ao enfermeiro identificar a possibilidade de agravamento dos sinais e sintomas do


cliente e definir prioridade.

Referências

COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Parecer Nº 61/2015 - Ementa: Cuidados


de enfermagem prestados a pacientes em situação de urgência.2015.Acessado em:16 de
dezembro de 2021. Disponível em:<http://se.corens.portalcofen.gov.br/parecer-tecnico-
no-0612015_8186.html>.

POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processos e


prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2006.
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POP 004 - NOVE CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES


OBJETIVO

Prevenir eventos adversos decorrentes da administração de medicamentos.

COMPETENCIA

Se aplica aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que


atuam na Unidade Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

 Prescrição médica;

 Caneta.

Execução

Verificar prescrição médica, atentando-se aos nove certos da administração de


medicações:

1) Paciente certo – Verificar a identificação do paciente (nome completo, data de


nascimento e nome da mãe), garantindo que o paciente que será atendido é
realmente aquele para o qual o médico prescreveu a medicação;
2) Medicamento certo – Certificar que o medicamento certo será aplicado, já que
muitas embalagens são similares. Conferir se o paciente não é alérgico ao
medicamento prescrito;
3) Dose certa – Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento, unidade
de medida e velocidade de gotejamento, infusão programada.
4) Via certa – Certificar se aquele paciente deverá receber o fármaco por via oral,
intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Verificar se a via é a tecnicamente
recomendada;
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5) Hora certa – Verificar hora prescrita de medicação, evitando atrasos;


6) Tempo certo – Atentar-se à duração de aplicação da medicação, respeitando o
tempo prescrito;
7) Validade certa – Atentar-se à data de validade da medicação antes do preparo;
8) Orientação certa – Antes de administrar o medicamento, esclarecer ao paciente
qualquer dúvida existente e levar em consideração o direito de recusa do
medicamento;
9) Registro certo – Após aplicação da medicação, registrar em prontuário, checar o
horário da administração de cada dose e ocorrências relacionadas ao
medicamento do paciente.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Protocolo de segurança na prescrição, uso e


administração de medicamentos.
Disponivelem:www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/ite
m/segurança-na-prescrição-uso-e-administração-de-medicamento. Acesso em: 09
maio de 2019.
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POP 030- DUPLA CHECAGEM DE MEDICAMENTOS


DEFINIÇÃO

Realização da dupla checagem de enfermagem nas prescrições médicas.

OBJETIVO

• Garantir a Segurança do Paciente;

• Garantir a administração medicamentosa correta e segura;

• Garantir atenção especial aos medicamentos de alta vigilância.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os prontuários dos clientes internados na clinica


médica/ cirúrgica.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Carimbo de dupla checagem;

• Caneta preta para os enfermeiros do diurno;

• Caneta vermelha para os enfermeiros do noturno.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Verificar a prescrição médica para o cliente, conferir: nome completo, data e


numero da prescrição e atendimento.

• O técnico deverá pegar as medicações na farmácia, diluir e administrar conforme


prescrição.
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• O enfermeiro deverá fazer a conferencia das medicações que serão


administradas;

• Após administração das medicações o técnico devera checar a medicação e


identificar com sua rubrica;

• O enfermeiro deverá passar um traço embaixo da rubrica do técnico, enfermeiros


do Diurno usar caneta preta, enfermeiros do noturno usar caneta vermelha;

• Quando houver administração de medicações de alta vigilância que já vem


descrito na prescrição, deverá ser usado o carimbo: MEDICAÇÃO VIGILANCIA,
DUPLA CHECAGEM;

• O carimbo deve ser usado no final da prescrição ou no verso;

• O 1° responsável será o técnico e o 2° responsável será o enfermeiro.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

O carimbo ficara no posto de enfermagem.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Parecer Nº 067/CTAP/2015 - Ementa:


Dupla checagem de medicamentos de alto risco .2015.Acessado em:02 de junho de
2022. Disponível em:<
http://www.corengo.org.br/wp-content/uploads/2016/06/Parecer-n%C2%BA067.2015-
Duplachecagem-de-medicamentos-de-alto-risco.pdf>.
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POP 005 - ADMISSAO DE PACIENTE NO PAM


OBJETIVO

Admitir o cliente na unidade do Pronto Atendimento, dinamizar o atendimento e


humanizar a assistência de enfermagem.

APLICAÇÃO

Classificação e Pronto Atendimento


COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

PAM – Pronto Atendimento Médico

AVP – Acesso Venoso Periférico

SSVV- Sinais Vitais

POP – Procedimento Operacional Padrão

DINAMIZAR – Incentivar, aumentar a atividade

PA – Pressão Arterial

FR – Frequência Respiratória

FC – Frequência Cardíaca

T- Temperatura

SAT- Saturação

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

CLASSIFICAÇÃO AZUL E VERDE


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 Recepcionar o cliente na porta de entrada do PAM;

 Colocar o paciente em cadeira de rodas ou maca se necessário;

 Verificar sinais vitais : PA, FR, FC, T, SAT, Peso;

1. Se o cliente for encaminhado ao isolamento quem verifica os SSVV é o


enfermeiro do PAM;

 Classificar o cliente Azul ou Verde;

 Colocar a pulseira de identificação de acordo com a classificação de risco;

 Encaminhar o cliente para a recepção;

Realização lavagem das mãos;

 Orientar o cliente a aguardar atendimento médico na recepção;

Após avaliação médica:

 Recepcionar o cliente e acompanhante, conferir o prontuário, conferir a pulseira


de identificação do cliente;

 Sanar duvidas e anseios dos clientes;

Acompanhar e acomodar os clientes na sala de observação

Classificado Amarelo e Vermelho

 Recepcionar o cliente na porta de entrada do PAM;

 Colocar o paciente em cadeira de rodas ou maca se necessário;

 Verificar sinais vitais : PA, FR, FC, T, SAT, Peso;

 Classificar o cliente em amarelo ou vermelho;


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 Colocar a pulseira de identificação de acordo com a classificação de risco;

 Encaminhar o cliente para a sala de estabilização;

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Parecer Nº 61/2015 - Ementa: Cuidados


de enfermagem prestados a pacientes em situação de urgência.2015.Acessado em:16 de
dezembro de 2021. Disponível em:<http://se.corens.portalcofen.gov.br/parecer-tecnico-
no-0612015_8186.html>.

POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processos e


prática. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2006.
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POP 006 - ADMISSAO DE PACIENTE NA CLINICA MÉDICA/ CIRURGICA


OBJETIVO

Admitir o cliente na unidade da Clinica Médica / Clinica Cirúrgica, dinamizar o


atendimento, padronizar e estabelecer regras e recomendações para a execução de trab
APLICAÇÃO

Clinica Médica / Clinica Cirúrgica.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

AVP – Acesso Venoso Periférico.

SSVV- Sinais Vitais.

POP – Procedimento Operacional Padrão.

DINAMIZAR – incentivar aumentar a atividade.

PAM- Pronto Atendimento Médico.

ISBAR- Ferramenta de Passagem de Plantão.

AT- Numero do Prontuário.

SAE- Sistematização da Assistência de Enfermagem.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

ENFERMAGEM DO PAM

• Ligar para o Enfermeiro da Ala- Internação, passar o quadro clinico do paciente,


solicitar o leito onde esse paciente deverá ser internado;
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• Comunicar no grupo de Watssap que está sendo solicitada a internação, fazendo


um breve relato da patologia pela qual irá internar, nome, idade, sexo, convenio, e
procedimentos realizados no cliente;

• Encaminhar o paciente para o setor de imagens se tiver sido solicitado algum


exame, colher amostra de sangue para realização de exames se caso estiver solicitado e
levar essa amostra alhos assistenciais e humanizar a assistência de enfermagem

Ate o laboratório de analise que fica em anexo ao prédio físico do hospital, se paciente
SRAG ou suspeita de Covid ou de outra patologia de notificação compulsória, realizar a
coleta de exame e preencher a notificação;

• Puncionar AVP e instalar dupla via, fazer a identificação dos dispositivos com:
data de instalação, numero de cateter e nome do responsável pelo procedimento;

• Encaminhar o prontuário com a solicitação para a internação, juntamente com a


cópia do prontuário do paciente no PAM.

• Após a recepção finalizar o processo de internação o prontuário será devolvido


para a enfermagem que irá comunicar a equipe da Ala- Internação que podem descer
para buscar o cliente.

ENFERMAGEM DA CLINICA MÉDICA/ CLINICA CIRURGICA

• Realizar higienização das mãos Conforme POP_ENF_005_HIGIENIZAÇÃO


DAS MÃOS;

• Preparar o Leito do cliente, deixando os lençóis bem esticados, jogo de toalha no


quarto, kit com roupas do hospital, ligar ar condicionado, verificar a funcionalidade da
TV;

• Conferir o prontuário de internação antes de transportar o paciente;

• Confirmar dados do prontuário e pulseira de identificação com o cliente;


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• Conduzir o cliente e família/acompanhante do PAM, até o seu apartamento


/enfermaria em cadeira de rodas ou maca, estar munido do prontuário;

• Acomodar o cliente de forma confortável no leito;

• Fazer a admissão do cliente verificando: Motivo da internação, queixas


principais, condições gerais: estado geral, nível de consciência, presença de
dispositivos invasivos, curativos e sondas;

• Tirar as duvidas dos clientes e ou familiares sobre a rotina da internação, como


por exemplo, horário de troca de acompanhante, horário de visita e horário de refeições;

• Verificar SSVV: PA, FR, FC, SAT, ALT,P;

• Registrar no prontuário eletrônico, todas as informações colhidas do paciente;

• Registrar no livro de admissão os dados da internação

ATRIBUIÇÕES ESPECIFICAS DO ENFERMEIRO

• Realizar a Identificação de beira leito do cliente com o nome completo, data


atual, enfermaria e leito, médico responsável e AT, seguindo
POP_NSP_001_identificação do paciente;

• Realizar o SAE, seguindo POP_ENF_003_SAE;

• Sanar duvidas do cliente e acompanhante;

• Classificar o cliente de acordo com escala de Fugulin, escala de Braden e escala


de Morse, que se encontram no sistema MV (Aba SAE- Aba avaliações).

• Realizar a prescrição de enfermagem;

• Atualizar o ISBAR do posto de enfermagem;


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• Preencher o mapa de reconciliação medicamentosa, deixar uma cópia na


farmacia;

• Comunicar o serviço de copa sobre a internação do paciente com nome


completo, enfermaria/leito e a dieta prescrita;

• Preencher o relatório eletrônico de enfermagem.

• Orientar o cliente e acompanhante quanto ao uso de pertences pessoais durante a


internação, tais como: celular, óculos, carteira com documentos, adornos, próteses
dentárias e outros. Estimular o acompanhante a levar para casa os pertences pessoais do
cliente que são desnecessários durante a internação, visto que não possuímos armário
próprio para guarda de pertences e que o hospital não se responsabiliza por perda ou
danos. As próteses de uso pessoal (dentária, ocular e outras) bem como aparelhos
(como, por exemplo, muletas), avalie as condições em que se encontra e anote no
prontuário

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARMAGNANI MIS et al. Procedimentos de Enfermagem - Guia prático. São Paulo:


Guanabara Koogan; 2009.

HOSPITAL GETÚLIO VARGAS. Procedimento operacional padrão enfermagem


2012. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf. Acessado em:
17 de dezembro de 2021.
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POP 007 - SAE


OBJETIVO

• Identificar alterações no estado de saúde do paciente por meio da entrevista e


exame físico;

• Planejar a assistência de enfermagem;

• Informar o resultado das condutas de enfermagem implementadas;

• Melhorar a qualidade nos cuidados prestados aos paciente.

APLICAÇÃO

Clinica Médica / Clinica Cirúrgica e PAM.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

PAM – Pronto Atendimento Médico.

SAE- Sistematização da Assistência de Enfermagem;

MVPEP- Sistema de prontuários da empresa.

ETAPAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

1. Coleta de Dados de Enfermagem ou Histórico de Enfermagem: Anamnese e


Exame Físico;

2. Diagnóstico de Enfermagem;

3. Planejamento de Enfermagem;

4. Implementação de Enfermagem ou prescrição de enfermagem;

5. Avaliação de Enfermagem.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA
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• O documento deve ser preenchido no sistema MVPEP, no momento da admissão


do cliente;

• Caso o cliente não se comunique a coleta deve ser feita junto ao familiar ou
cuidador, neste caso anotar o grau de parentesco com o cliente;

• Ir no campo SAE—Preencher todos os campos do Histórico—Preencher todos


os campos do exame físico—Realizar a prescrição, no campo Prescrição/Evolução—
Realizar a evolução de enfermagem, no campo Prescrição/Evolução—Aplicar as escalas
no campo Avaliação;

1º ETAPA: HISTÓRICO DE ENFERMAGEM E COLETA DE DADOS

Descrever:

• Estado civil: casado, solteiro, viúvo, se tem relacionamento estável e/ou


companheiro fixo.

• Escolaridade: pergunte o seu grau de escolaridade (analfabeto, fundamental,


médio ou superior completo ou incompleto);

• Religião: pergunte sobre suas crenças religiosas ou qualquer outra forma de


ajuda pela fé. Não deixe de registrar caso o paciente refira não ter nenhum tipo de
crença religiosa;
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Profissão: pergunte sobre sua profissão e às condições de trabalho. Se for aposentado,


pergunte se tem outra atividade de trabalho e quantas horas por semana.

Percepção e Cognição.

• Relato do paciente sobre a história da doença atual: procure descrever a


intensidade e duração dos sintomas referidos. Descreva o atual problema de saúde, cite
o diagnóstico e tratamentos já realizados ou em andamento segundo informações do
paciente/informante;

• Resultados de exames: anote os resultados dos últimos exames de laboratório ou


imagem, fornecidos pelo paciente ou informante. Caso eles não tenham conhecimento
dos resultados, anote apenas os exames realizados, ou ainda registre que eles
desconhecem os nomes dos exames. É um importante momento para se identificar o que
o paciente e seu acompanhante conhecem sobre a doença ou diagnóstico;

• Medicamentos de uso atual: (que utiliza em casa) anote os nomes dos


medicamentos e horários de tomada. Caso o paciente e informante não saibam os
nomes, registre este dado e solicite que traga a receita médica ou os medicamentos;

• Antecedentes clínicos pessoais/familiares: pergunte sobre outros problemas de


saúde e tratamentos realizados ou em andamento. Anote preferencialmente as doenças
crônicas ou as que deixaram sequelas. Pergunte sobre problemas de saúde dos pais e
irmãos e anote os que são considerados como fator de risco familiar. Se o paciente tiver
pais ou irmãos falecidos, pergunte a causa;

• Alergias: pergunte sobre reações e anote o agente;

• Comunicação: registre as características da comunicação do paciente. Observe e


descreva também a comunicação não verbal (normal, mímica, escrita e se está
prejudicada);

• Avaliação Cognitiva: avalie o nível de consciência e sua orientação no tempo e


espaço. Glasgow – aplique a escala de coma de Glasgow em pacientes comatosos.
Anote a pontuação da abertura ocular (AO), da resposta verbal (RV) e da resposta
motora (RM) e anote a pontuação alcançada. Ramsay – Para pacientes sob sedação,
anotar o valor da pontuação alcançada;

• Visão: investigue problemas visuais crônicos ou agudos/prótese anote o uso de


lente de contato ou óculos, avalie simetria, e foto reação pupilar;
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• Audição: pergunte sobre problemas de audição/prótese anote se utiliza prótese


corretiva, avalie simetria, presença de alterações;

• Nutrição: avalie as medidas antropométricas de peso e altura, faça o cálculo de


IMC;

• Ingesta Alimentar: pergunte sobre sua alimentação e horário. Anote se faz algum
tipo de restrição, se usa sonda entre outras observações;

• Hidratação: examine mucosas e pele para verificar o grau de hidratação. Ingestão


de líquidos pergunte quantos litros (ou copos) de água toma por dia ou se tem alguma
restrição hídrica;

• Mastigação: pergunte sobre dificuldades na mastigação. Prótese anote se utiliza


próteses dentárias;

• Deglutição: pergunte sobre dificuldades ou dor à deglutição e em que


circunstâncias ocorrem;

• Anote alterações: náusea, vômito, epigastralgia, inapetência, modificação


recente do peso (pergunte sobre aumento ou perda de peso no último ano);

Promoção da Saúde

• Uso de tabaco / álcool / drogas ilícitas: anote essas informações lembrando-se de


acrescentar a quantidade por dia e o tempo de uso em anos. Evite termos pouco
consistentes como: ex-fumante, etilista social e outros.

• Respiratório: pergunte sobre a presença de tosse, expectoração ou alguma


alteração respiratória.

Eliminação e Troca

• Eliminação urinária: pergunte sobre a frequência das micções, quantidade e


características da urina. Alterações: pergunte sobre mudanças no hábito urinário nos
últimos meses;

• Eliminação intestinal: pergunte sobre hábitos intestinais e características das


fezes. Alterações: pergunte sobre mudanças no hábito intestinal nos últimos meses;

Atividade/ Repouso
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• Sono: pergunte sobre o número de horas de sono nas 24 horas e registre os


períodos. Pergunte sobre a qualidade do sono, se tem insônia e se acorda descansado
pela manhã;

• Atividades: pergunte sobre a realização de exercício ou fisioterapia de rotina.


Anote quantas vezes por semana;

• Dependência: pergunte sobre a necessidade de ajuda para executar as atividades


de vida diária. Observe e pergunte sobre qualquer limitação física que restrinja
atividades físicas;

Padrão de Sexualidade e Reprodução:

• MULHER antecedentes ginecológicos: anote informações relevantes sobre


irregularidades no ciclo menstrual ou problemas pós-menopausa. Pergunte a data da
última menstruação (DUM), qual a última data em que foi ao ginecologista, se fez
coleta de Papanicolau e mamografia e se há alguma alteração,se esta com alterações
como corrimento, prurido ou odor.

• HOMEM antecedentes urológicos: para pacientes com mais de 50 anos,


pergunte sobre o exame preventivo do câncer de próstata e frequência que vai ao
urologista.

Papéis e Relacionamentos

• Cuidador: pergunte o nome do cuidador, caso o paciente precise de ajuda para as


atividades em casa. Anote o nome da pessoa e o grau de parentesco com o paciente.
Também descrever se o paciente necessita de cuidador porém não possui. Informar
quem é a pessoa significativa para o paciente;

Enfrentamento/Tolerância ao Estresse

• Resposta de Enfrentamento: pergunte sobre eventuais fatores de estresse no


momento – podem ser relacionados com a doença ou não e se apresenta reações como
medo ou ansiedade;

• Avalie a necessidade de apoio psicológico, de terapia ocupacional entre outros;

Conforto Dor

• Investigue a presença e características da dor (local, início, intensidade e


duração). Classifique a dor de acordo com a Escala Numérica (1 a 10) em que “1”
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corresponde à dor leve e “10” dor intensa OBS: Considerar ausência de dor como nota
zero “0”;

Ambiente

• pergunte sobre o tipo de moradia, saneamento básico, presença de animais;

Segurança e Proteção

• Lesão física: registre se apresentou queda anterior no domicílio e os fatores de


risco para queda.

Pele e anexos

• Cavidade bucal: Avalie presença de alterações como ausência de dentes, cárie,


inflamações, avalie integridade, umidade, cor e alterações;

• Cabeça, pescoço, tórax e dorso: avalie a integridade da pele e presença de


alterações/deformidade;

• Mamas - avalie a integridade da pele e presença de nódulos, deformidades,


lesões;

• Propedêutica Pulmonar: Faça a inspeção, palpação, percussão e ausculta


pulmonar;

• Propedêutica Cardiovascular: Faça a ausculta cardíaca;

• Avalie a força motora e sensibilidade dos MMII ou MMSS, pergunte sobre


alteração de sensibilidade em alguma parte do corpo

• Avaliação abdominal: Realize a inspeção, ausculta, percussão e palpação


abdominal;

• Genitais: Avalie presença de alterações.

• Avaliação da pele: Examine pele, pelos, unhas, mucosas e linfonodos através de


inspeção e/ou palpação cuidadosa. Anote as características das lesões encontradas.
Anotar presença de dispositivos (sondas, tubos, drenos, cateteres);

• Registre a presença de LPP na admissão e descreva o local e estágio da lesão.

2º ETAPA: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM


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• Registrar os diagnósticos de enfermagem, de acordo com os padrões funcionais


de saúde, estes registros deverão ser reavaliados diariamente e registrados na evolução,
Eles serão o ponto de referência para orientar os cuidados na prescrição de enfermagem
do paciente e orientação para os familiares.

3º ETAPA: PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM

• Definir os objetivos da assistência, estabelecer prioridades frente aos


diagnósticos identificados, planejar é definir os objetivos e escolher antecipadamente o
melhor curso de ação para alcançá-lo.

4º ETAPA: IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM/ OU PRESCRIÇÃO DE


ENFERMAGEM

• Realizar a prescrição de enfermagem de forma concisa, clara e específica,


dinamizando assim, o plano assistencial;

• Roteiro diário (aprazado) que coordena as ações da equipe de enfermagem junto


aos pacientes. Corresponde à dinamização do plano assistencial.

5º ETAPA: EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

• Realizar o relatório de enfermagem com a evolução do paciente de forma clara e


objetiva;

• Digitar as palavras por extenso, só usar as abreviaturas padronizadas;

• A evolução deverá refletir as condições do paciente e possibilitar pela análise de


sua documentação, a visualização do estado geral num período preestabelecido de 24h;

• Assinar o documento digitalizado, imprimir, carimbar e assinar.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COFEN, Conselho Federa de Enfermagem. Resolução 358/2009.Dispõe sobre a


Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados.2009. Acessado em:17 de dezembro
de 2021. Disponível em:< http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-
3582009_4384.html>.

PRESIDENCIA DA REPUBLICA, Casa Civil. LEI No 7.498, DE 25 DE JUNHO DE


1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras
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providências. 1986. Acessado em:17 de dezembro de 2021. Disponível em:<


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm>.
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POP 008 – ESCALA DE FUGULIM


OBJETIVO

Planejamento do quantitativo de profissionais necessários para execução das ações de


enfermagem.

APLICAÇÃO

Clinica Médica e Cirúrgica.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Classificar o cliente de acordo com a escala de fugulim disponível no sistema


MVPEP (Aba- SAE, Aba- Avaliações);

• Preencher a escala de classificação sempre que houver a internação e repeti-la a


cada 24 horas;

• Repetir o preenchimento da escala no período matutino independente do horário


de internação.
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Quadro 1: Escala de fugulim, Sistema MVPEP

Seguir os passos:

1° Passo- Ir em lista de pacientes;

2° Passo- Entra em SAE;

3° Passo- Avaliações- Clicar

4° Passo- Abrir um novo documento, preencher todos os campos solicitados;

5° Passo- Salvar e assinar

Sistema de Classificação dos clientes Numero de Profissionais

Cuidado mínimo 1 profissional de enfermagem para 6 clientes

Cuidado intermediário 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes

Cuidado de alta dependência 1 profissional de enfermagem para 2,4

Cuidado semi-intensivo 1 profissional de enfermagem para 2,4

Cuidado intensivo 1 profissional de enfermagem para 1,33

Quadro 1: Complexidade assistencial de acordo com Fugulin e resolução COFEN


543/2017

• Caberá ao enfermeiro o registro diário da classificação e o direcionamento de


profissional técnico para o cuidado continuado dos clientes internados;

Conforme a Resolução COFEN- 5432017, Para alojamento conjunto, o binômio


mãe/filho deve ser classificado, como cuidado intermediário, assim como a internação
em pediatria, todo recém-nascido e criança menor de 6 anos deve ser classificado, como
cuidado intermediário, independente da presença do acompanhante. A Resolução ainda
nos traz a orientação que os pacientes classificados como de cuidado semi-intensivo
deverão ser internados em unidades que disponham de recursos humanos e tecnologias
adequadas.

O dimensionamento dos colaboradores da enfermagem devem estar baseados com o


grau de dependência do cliente com a equipe assistencial, para calcular esse dado deve
ser considerado as horas de enfermagem por paciente nas 24 horas:

Sistema de Classificação dos clientes Pontuação Horas de Enfermagem


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Cuidado mínimo 12 a 174 horas de enfermagem, por paciente

Cuidado intermediário 18 a 226 horas de enfermagem, por paciente

Cuidado de alta dependência 23 a 2810 horas de enfermagem, por paciente

Cuidado semi-intensivo 29 a 3410 horas de enfermagem, por paciente

Cuidado intensivo + 34 18 horas de enfermagem, por paciente

Quadro 2: Complexidade assistencial de acordo com Fugulin e resolução COFEN


543/2017

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COFEN, Conselho Federa de Enfermagem. Resolução 543/2017.Dispõe o


Dimensionamento dos profissionais da enfermagem.2017. Acessado em:20 de
dezembro de 2021. Disponível em:< http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-
5432017_51440.html >.
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POP 009- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO AURICULAR


OBJETIVO

Aliviar a dor, reduzir a infecção, inflamação entre outros efeitos terapêuticos.


Administrar medicação em pacientes por via auricular, a fim de promover o

Restabelecimento da saúde

COMPETENCIA

Enfermeiro e Técnico de enfermagem

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

Prescrição médica

Luvas de procedimentos

Bandeja

Conta-gotas

Bolas de algodão

Medicação conforme prescrição médica

Espátula ou cotonete

Execução

• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;

• Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

Medicações;

• Calçar as luvas;

• Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida;


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• Posicionar o paciente;

• Orientar o paciente quanto administração e explicar a ação do medicamento e

Possíveis reações se usado pela primeira vez;

• Posicionar o paciente com a cabeça inclinada lateralmente, sentado ou deitado;

• Calçar a luva de procedimento na mão não dominante e com ela puxar com

Delicadeza o pavilhão auditivo para cima e para trás, se for adulto, ou para baixo e para
trás se for criança (se necessário higienizar a área previamente à aplicação);

• Instilar o medicamento na dose prescrita, evitando que o conta gotas ou frasco

Toque a parede do conduto auditivo externo;

• Orientar o paciente para permanecer com o ouvido afetado mais alto por alguns

Minutos ou posicioná-lo se criança;

• Tampar o meato externo com o algodão, se indicado. Não ocluir se a finalidade

Da terapêutica for drenagem de secreção

• Retirar as luvas e lavar as mãos;

• Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;

• Registrar no Prontuário do paciente todas as informações pertinentes ao momento


da realização da medicação e possíveis alterações.

REFERÊNCIAS

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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POP 010- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO ENDOVENOSA


OBJETIVO

Promover o restabelecimento da saúde do paciente. Administrar medicamentos por via


endovenosa

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todo paciente que tenha em sua prescrição alguma
medicação que deve administrada por via retal.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Não se aplica

MATERIAL NECESSÁRIO

Seringa.

Agulha 40x12.

Agulha 25x7.

Algodão.

Álcool.

Garrote.

Fita crepe para identificação.

Bandeja.

Luva de procedimento.

Medicamento prescrito.

Abocath no nº adequado ou scalp no nº adequado.

Esparadrapo/ micropore.
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Medicação/Soroterapia, conforme prescrição médica

AMPOLA

1. Agitar a ampola, limpar o gargalo com algodão embebido em álcool 70º.

2. Montar a seringa/agulha com técnica adequada.

3. Quebrar a ampola utilizando algodão ou gaze para apoio e proteção dos dedos.

4. Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão, e com a outra pegar a

Seringa e introduzir cuidadosamente dentro da ampola sem tocar as bordas

Externas, com o bísel voltado para baixo, em contato com o líquido.

5. Aspirar a dose prescrita.

6. Deixar a seringa/ agulha para cima em posição vertical, expelindo todo o ar que

Tenha penetrado.

7. Proteger a agulha com protetor próprio.

8. Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado.

9. Identificar com nome do paciente, via de administração e colocar na bandeja.

FRASCO – LIÓFILO

1. Retirar o lacre metálico superior, limpar a borracha com algodão embebido em álcool
70º.

2. Preparar a ampola diluente conforme técnica anterior.

3. Montar seringa/agulha, usando agulha de maior calibre.

4. Retirar a seringa, protegendo a agulha.

5. Realizar rotação de frasco entre as mãos para misturar o líquido ao pó, evitando a
formação de espuma.

6. Colocar ar na seringa na mesma proporção e quantidade de líquido injetado no frasco.

7. Erguer o frasco verticalmente, logo após a introdução do ar, aspirando à dose

Prescrita.
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8. Retirar o ar da seringa

9. Trocar a agulha, colocando outra de acordo com as especificidades do paciente,

Líquido e via de administração.

10. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.

11. Identificar a seringa com nome do paciente e via de administração, colocar na

Bandeja.

FRASCO-AMPOLA

1. Retirar o lacre metálico superior, limpar a borracha com algodão embebido em

Álcool 70º.

2. Montar seringa/agulha.

3. Colocar ar na seringa na mesma proporção da quantidade do líquido a ser

Aspirado.

4. Erguer o frasco verticalmente, logo após a introdução do ar, aspirar a dose

Prescrita.

5. Retirar o ar da seringa.

6. Trocar a agulha, colocando outra de acordo com as especificidades do paciente,

Líquido e via de administração.

7. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.

8. Identificar com nome do paciente, via de administração e colocar na bandeja.

OBSERVAÇÃO:

A. Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco com

Nome do paciente, data e horário da diluição

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

Separar e preparar os materiais;


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Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

Medicações;

Selecionar a ampola/frasco, observando nome, validade, alteração de cor e presença de

Resíduos.

Escolher seringa de acordo com a quantidade de líquidos a ser administrado.

Lavar as mãos.

Calçar as luvas.

Fazer assepsia nas ampolas com auxílio do algodão e álcool 70%.

Abrir a seringa e conectar a agulha 40x12.

Preparar medicação, conforme técnica descrita.

Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento

Selecionar veia de grande calibre para punção, garrotear o braço do paciente.

Realizar antissepsia do local escolhido.

Posicionar seringa bisel voltado para cima e proceder a punção venosa.

Soltar o garrote.

Em caso de medicação em bolus- Administrar a medicação lentamente, observando o


retorno venoso, o paciente e as reações apresentadas, após o termino ocluir o local da
punção com esparadrapo ou micropore.

Em caso de hidratação venosa, fixar o cateter venoso periférico com curativo

Oclusivo esparadrapo ou com micropore, mantendo-o limpo e seco, anotando a

Data e o nome do profissional responsável pela punção, no próprio curativo;

Retirar as luvas de procedimento

Lavar as mãos.

Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.


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Manter ambiente de trabalho em ordem.

CONSIDERAÇÕES:

Durante o preparo da medicação, observe qualquer mudança de coloração e

Formação de precipitado ou cristais. Caso identifique um desses eventos, interromper o


processo e procurar o enfermeiro ou farmacêutico responsável;

No caso de fracionamento da dose do frasco, identificar o mesmo com data e

Horário da abertura e identificação do profissional que a realizou;

Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos;

Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o

Enfermeiro ou farmacêutico responsável.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017
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POP 011- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRADERMICA


OBJETIVO

Administrar medicamentos via intradérmica, a fim de promover o restabelecimento da

Saúde do paciente.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnico de enfermagem

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

Prescrição médica
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Luvas de procedimentos

Bandeja

Seringa

Agulha

Esparadrapo/Micropore

Algodão embebido em álcool 70%

Medicação conforme prescrição médica

Execução

• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos;

• Verificar prescrição médica;

• Calçar as luvas;

• Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida;

• Dispor o material a ser usado sobre o balcão da sala de medicação;

• Abrir o pacote da seringa;

• Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os princípios de assepsia;

• Limpar com algodão embebido em álcool a 70%, quebrar a ampola colocando-a

Entre os dedos indicador e médio da mão não dominante;

• Pegar a seringa com a mão dominante, introduzindo, cuidadosamente, sem tocar

Nas bordas, a agulha na ampola, com o bisel voltado para baixo;

• Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa protetora, retirando

Todo ar da seringa;
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• Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva (nome do paciente,


leito) e algodão com álcool;

• Conversar com o paciente sobre sua preferência pelo local a ser aplicado;

• Certificar-se de que a região escolhida pelo paciente é a mais indicada,


deixando-o em posição confortável e adequada;

• Expor o local da aplicação;

• Fazer a antissepsia da região com algodão, deixando-o entre os dedos mínimos e

Anular da mão não dominante;

• Esticar a pele do local de aplicação usando os dedos indicador e polegar da mão

Oposta à que segura a seringa;

• Com o bisel da agulha voltado para cima formando um ângulo de 15º, introduza

Agulha por aproximadamente 3 mm abaixo da epiderme;

• Firmar a agulha, segurando o corpo da seringa, com a mão dominante;

• Injetar o medicamento vagarosamente, observando que surgirá uma pápula no

Local da aplicação;

• Retirar a agulha com movimento rápido e preciso, comprimindo a pele com a

Bola de algodão;

• Não friccionar o local;

• Observar as reações do paciente;

• Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável;

• Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação

Conforme orientação médica;

• Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado

No lixo apropriado;

• Retirar as luvas;
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• Lavar as mãos;

• Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;

• Registrar em prontuário.

OBSERVAÇÕES

Imediatamente após a injeção, aparecerá no local uma pápula de aspecto

Esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem nítidas e delimitadas,

Desaparecendo posteriormente

REFERÊNCIAS

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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POP 012- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR


DEFINIÇÃO

A aplicação intramuscular é a administração de uma substância ou medicamento


diretamente no interior de um músculo com fins terapêuticos, ou seja, para tratar ou
prevenir alguma condição.

OBJETIVO

• Padronizar e orientar a equipe de enfermagem sobre condutas relacionadas às


técnicas de aplicação de medicamentos por via intramuscular;

• Relacionar os procedimentos necessários para a administração de medicamentos


por via intramuscular;

• Melhorar a segurança do cliente minimizando erros na administração de


medicamentos;

• Administrar medicamentos com ação sistêmica e absorção rápida devido à maior


vascularização do músculo

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os clientes que estão com prescrições de


medicamentos com a via intramuscular.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Bandeja,

• Medicamento conforme prescrito;

• Fita com identificação da medicação e nome completo do paciente;

• 1 Seringas de 3 ou 5 ml;

• 1 agulha para aspiração da medicação (40 x 12mm);


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• 1 agulha para administrar medicação intramuscular (25x8 ou 25x7 ou 25X6 ou


30x8);

• Algodão ou Gaze;

• Álcool 70%;

• Fita adesiva;

• Luvas de procedimento

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

• Se apresentar para o paciente;

• Higienizar as mãos;

• Ler a prescrição médica que deve conter o nome completo do cliente, nome do
medicamento, dose, via de administração;

• Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito,


nome do medicamento, dose, via, horário;

• Avaliar o estado do paciente e se o mesmo possui alguma alergia;

• Reunir o material necessário;

• Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com


álcool 70%;

• Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade;

• Fazer a desinfecção da ampola/frasco ampola com algodão umedecido com


Álcool 70%;

• Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do


medicamento, observando a técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem
original;

• Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de gaze, pressionando-a com


os dedos indicadores e polegar da mão dominante;

• Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos


indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e
anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão
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dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando


o medicamento;

• Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na entrada da


tampa até cobri-la completamente.

• Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;

• Trocar a agulha utilizada para aspiração pela agulha que será ministrado o
medicamento;

• Colocar o rótulo de identificação na seringa;

• Levar a bandeja com todos os materiais próximo ao leito do cliente;

• Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração;

• Explicar ao cliente e ao acompanhante o procedimento e informar o


medicamento a ser administrado;

• Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada para a realização do


procedimento;

• Escolher o local para administração do medicamento, que poderão ser as


seguintes regiões:

A. Região ventro-glutea: técnica de “Hochstetter”– aplicado no “centro V”,


formado pelos seguintes vértices: palma da mão na porção do trocânter maior, o dedo
indicador na espinha ilíaca ântero-superior e o dedo médio estendendo-se até a crista
ilíaca,

B. Região ântero-lateral da coxa: no terço médio,

C. Região dorso-glútea: quadrante súpero-lateral,

D. Região deltóidea: aproximadamente 4cm abaixo do Acrômio.

• Calçar luvas de procedimento;

• Coloque o paciente na posição mais adequada ao procedimento e exponha a


região de aplicação;

• Fazer a antissepsia da região utilizando algodão com álcool 70%, iniciando pelo
ponto onde será feita a aplicação, desprezando o algodão;
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• Faça uma prega no local selecionado;

• Insira a agulha num ângulo de 90º no músculo e solte a prega;

• Puxe lentamente o êmbolo da seringa para certificar-se de que não há retorno


venoso na região (se houver retorno sanguíneo, não administre o medicamento e reinicie
todo o procedimento).

• Injete lentamente o conteúdo da seringa;

• Retire a seringa/agulha com um único movimento e coloque sobre a bandeja


(sem encapar);

• Comprima levemente o local com algodão seco, sem massagear. Se necessário,


faça um curativo;

• Observar as reações do cliente deixando-o confortável no local;

• Desprezar o conjunto de seringa e agulha na caixa de descarte de material


perfuro cortante;

• Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no


lixo apropriado;

• Retirar as luvas de procedimento;

• Higienizar as mãos;

• Registrar todo o procedimento na anotação de enfermagem no prontuário e


comunicar ao enfermeiro aspectos relacionados a recusa, e reações do cliente;

• Checar a prescrição médica.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Observe a integridade e o tamanho do músculo do paciente, palpe à procura de


dor ou endurecimento. Evite estas áreas. Quando as injeções forem administradas com
frequência, alterne os locais. Use a região ventro-glútea se possível;

• A injeção na região anatômica correta evita injúrias a nervos, ossos e vasos


sanguíneos;

• O volume máximo recomendado do medicamento que pode ser administrado


pela via intramuscular é de 5ml (em indivíduos adultos);
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• Deve-se questionar se o paciente possui próteses e em quais regiões (ex: prótese


de glúteo). É contra indicado a injeção intramuscular na região referida;

• Injeções intramusculares não devem ser administradas em locais inflamados,


edemaciados ou irritados, nem em locais que contenham verrugas, sinais congênitos,
cicatrizes ou outras lesões;

A administração de medicamento por via IM é contra indicada em pacientes com


distúrbios de coagulação ou em uso de anticoagulantes em doses plenas;

RESULTADO ESPERADO

Realizar a medicação correta de forma segura conforme a técnica descrita e a prescrição


solicitada.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCHER, E. Procedimentos e Protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

CARMAGNANI MIS et al. Procedimentos de Enfermagem - Guia prático. São Paulo:


Guanabara Koogan; 2009.

CLAYTON BD. Farmacologia na prática de enfermagem. Rio de Janeiro, Editora


Elsevier; 2006.Lynn P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Porto
Alegre: Artmed; 62-69.2012.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Parecer 039/2012 - Ementa:


Aplicação de injeção intramuscular.

LYNN P. Manual de Hablidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Porto Alegre:


Artmed; 187-192.2012

POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. Ed. Rio de Janeiro:


Elsivier, 2009.

POP 013- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO NASAL


OBJETIVO
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Padronizar e orientar a equipe de enfermagem sobre condutas relacionadas às técnicas


de aplicação de medicamentos via nasal, garantindo a segurança do cliente e
minimizando erros na administração de medicamentos.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos pacientes que estão com medicamentos prescritos
de aplicação via nasal.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem;

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

• Prescrição médica;

• Álcool 70%;

• Bandeja;

• Medicamento prescrito;

• Fita adesiva;

• Conta-gotas, se necessário;

• Gaze;

• Compressa não estéril;

• Solução fisiológica 0.9%;

• Haste flexível com algodão nas pontas;

• Luvas de procedimento e óculos de proteção

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Higienizar as mãos;

• Reunir o material necessário;

• Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com


álcool 70%;
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• Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito,


nome do medicamento, dose, via, horário;

• Conferir o nome da medicação, dose, via e prazo de validade;

• Levar a bandeja preparada próximo ao leito do cliente;

• Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração;

• Explicar o procedimento ao paciente e acompanhante, e informar o medicamento


a ser administrado;

• Agitar medicamentos líquidos antes da administração para garantir sua


distribuição uniforme;

• Calçar luvas de procedimento;

• Posicionar o cliente sentado ou deitado com a cabeça um pouco inclinada para


trás, se sua condição permitir;

• Realizar higiene nasal com haste flexível embebida em soro fisiológico 0.9%, se
necessário;

• Aspirar se necessário, o medicamento prescrito com o auxílio de conta-gotas,


apertando o bulbo do gotejador com a mão dominante;

• Administrar o medicamento na mucosa nasal;

• Oferecer ao cliente gaze não estéril para que o mesmo remova o excesso do
medicamento (caso sua condição o permita);

• Solicitar que o cliente permaneça nessa posição por mais três minutos,
observando suas reações;

• Orientar o cliente a não assoar o nariz imediatamente após a administração do


medicamento;

• Desprezar o material utilizado no lixo apropriado, recolher o que deve ser


guardado, realizando a desinfecção antes;

• Retirar luvas de procedimento;

• Higienizar as mãos;
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• Checar o medicamento administrado na prescrição médica;

• Registrar em prontuário o procedimento.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB,


2007.

PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

POP 014- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO OCULAR


OBJETIVO

Padronizar a técnica de administração de medicamento (antibióticos, antifúngicos, anti-


inflamatórios ou lubrificantes) na região dos olhos.

APLICAÇÃO
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Clinica Médica/Clinica Cirúrgica, Centro Cirúrgico e Pronto Atendimento.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

POP – Procedimento Operacional Padrão;

PAM- Pronto Atendimento Médico

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

• Prescrição médica;

• Bandeja;

• Álcool 70%;

• Medicamento prescrito;

• Fita adesiva;

• Gaze;

• Compressão não estéril;

• Luvas de procedimento

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Realizar a higienização das mãos conforme POP_ENF_N°005;

• Reunir o material necessário;

• Fazer o rótulo de identificação do medicamento com: nome do cliente, nome do


medicamento, dose via e horário;

• Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%

• Colocar a identificação no medicamento;

• Levar a bandeja até a unidade do cliente e coloca-la na mesa de cabeceira;

• Informar o procedimento ao cliente, ou acompanhante;


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• Conferir o rótulo com os dados do cliente e a prescrição médica;

• Calçar luvas de procedimento;

• Posicionar o paciente de forma que o pescoço fique em leve hiperextensão;

• Solicitar que o cliente olhe para cima;

• Depositar o medicamento no saco conjuntival;

• Solicitar que o cliente feche os olhos suavemente;

• Solicitar ao cliente que movimente o globo ocular com as pálpebras cerradas e


com o pescoço em hiperextensão.

• Limpar os olhos com gaze do canto interno para o externo;

• Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;

• Desprezar o material utilizado no lixo apropriado, recolher o que deve ser


guardado realizando a desinfecção antes;

• Realizar a higienização das mãos conforme POP_ENF_N°005;

• Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica;

• Fazer anotação de enfermagem.

OBSERVAÇÕES

• Não colocar a medicação diretamente na córnea;

• Pomadas são aplicadas depositando uma fina camada no saco conjuntival do


canto interno para o externo, seguindo as indicações descritas acima.

• Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de


administração e anotar o motivo;

• Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a
medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou médico.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BARE, B.G, SUDDARTH, D.S. Brunner – Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica.


12ª Ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2011.

KOCH. R.M. et Al. Técnicas básicas de enfermagem. 22ª edição. Curitiba: Século XXI
Livros, 2004

NETTINA SM. Prática de enfermagem. 8ª. Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2007.

POTTER, P.A.; PERRY, A.G..Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed São Paulo:


Elsevier, 2009.

SILVA LD, PEREIRA SRM, MESQUITA AMF. Procedimentos de enfermagem:


Semiotécnica para o cuidado. Rio de Janeiro: Medsi; 2005
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POP 015- ADMINISTRAÇAO DE MEDICAÇÃO ORAL


OBJETIVO

Padronizar e orientar a equipe de enfermagem sobre às técnicas de aplicação de


medicamentos via oral, com o intuito de minimizar erros na administração de
medicamentos por via oral, além de relacionar os materiais necessários, melhorando
assim a segurança do cliente e do colaborador,

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os clientes que estão com medicamentos via oral
prescritos

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

VO- Via Oral

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

• Bandeja;

• Medicamento prescrito;

• Fita adesiva;

• Copo descartável;

• Agua e abaixador de língua para misturar;

• Colher e conta-gotas, se necessário;


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• Compressa não estéril, se necessário.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Higienizar as mãos;

• Ler a prescrição médica, verificando a via de administração do medicamento;

• Reunir o material necessário;

• Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito,


nome do medicamento, dose, via, horário;

• Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade;

• Colocar em uma bandeja o copo descartável contendo o medicamento com a


identificação. Deixar para retirar o invólucro do medicamento (no caso de comprimidos,
cápsulas, drágeas, pó) diante do cliente, antes de administrá-lo;

• Evitar o contato dos dedos diretamente com a medicação;

• Se a apresentação da medicação for de gotas, xaropes e suspensão, ler


cuidadosamente o rótulo do frasco, na farmácia e antes de prepará-lo;

• Levar o medicamento próximo ao leito do cliente;

• Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração;

• Explicar ao cliente e ao acompanhante o procedimento e informar o


medicamento a ser administrado;

• Posicionar o cliente com a cabeceira elevada, em uma posição favorável à


deglutição;

• Oferecer a medicação ao cliente;

• Oferecer água até a completa deglutição do medicamento;

• Permanecer ao lado do cliente até que o medicamento seja deglutido;

• Deixar o cliente em posição confortável;

• Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no


lixo apropriado;
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• Higienizar as mãos;

• Registrar em prontuário todo o procedimento e as observações complementares;

• Comunicar ao enfermeiro aspectos relacionados a vômitos, recusa, reações do


cliente, dificuldade de deglutição;

• Checar a prescrição médica.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB,


2007.

PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC.

POP 016- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO RETAL


OBJETIVO

Padronizar a técnica de administração da medicação, garantindo assim a administração


adequada e segura, diminuindo riscos e erros da equipe de enfermagem a fim de
proporcionar tratamento adequado de diversas patologias.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todo paciente que tenha em sua prescrição alguma
medicação que deve administrada por via retal.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIO

• Luvas de procedimento;

• Bandeja;

• Álcool 70%;

• Medicação prescrita;
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• Gaze estéril;

• Biombo.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Higienizar as mãos;

• Reunir o material necessário;

• Explicar ao cliente e acompanhantes/familiares sobre o procedimento que será


realizado;

• Calçar luvas de procedimento;

• Conferir o nome completo do cliente, leito, medicação e via de administração;

• Levar o material reunido, dentro da bandeja e colocar próximo ao leito do


cliente;

• Cercar o leito com biombo, fechar a porta quando possível, a fim de garantindo a
privacidade do cliente;

• Colocar o usuário na posição Sims, mantendo-o coberto, apenas com a região


anal exposta;

• Solicitar ao paciente para realizar respirações lentas e profundas pela boca, e


relaxar o esfíncter anal;

• Afastar os glúteos com auxílio de uma gaze, com a mão não dominante;

• Introduzir o supositório, gentilmente pelo ânus até o esfincter interno e contra a


parede do reto, 10cm no adulto e 5 cm na criança e bebê, solicitando ao usuário que não
tente fazer força de evacuar;

• Descartar os materiais utilizados no lixo apropriado;

• Retirar as luvas;

• Higienizar as mãos;

• O paciente deverá permanecer na mesma posição por 5 minutos, para evitar a


expulsão do supositório;

Para aplicação de pomada:


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Em caso de pomada, o medicamento deve ser de uso individual, portanto deve ser

Identificado com o nome do paciente.

Aplicação externa:

- Usar uma espátula e espalhar o medicamento sobre a região anal.

Aplicação interna:

- Calçar as luvas de procedimento.

- Preencher o aplicador com a pomada prescrita.

- Colocar lubrificante (lidocaína geleia 2%) em uma gaze e lubrificar a ponta do

Aplicador.

- Afastar a prega interglútea introduzir delicadamente o aplicador 5 a 7cm,


direcionando-o para o umbigo.

- Aplicar lentamente o medicamento.

- Remover o aplicador e colocar uma gaze dobrada entre as nádegas do paciente

Para absorver o excesso de pomada.

Observação: caso o paciente seja lactente, paraplégico, tetraplégico, idoso ou

Comatoso, deve-se pressionar as nádegas, fechando o ânus por alguns minutos para

Evitar o retorno do medicamento.

Desacoplar o aplicador do tubo e descartá-lo em lixo apropriado.

- Solicitar que o paciente permaneça na posição por algum tempo, para que a

Medicação penetre.

Para aplicação de Clister ou Fleet Enema:

- Calçar luvas de procedimento.

- Antes de usar retire a capa protetora da cânula retal. Com o frasco para cima

Segure com os dedos a tampa sulcada. Com a outra mão segure a capa protetora,
retirando-a suavemente.
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- Orientar o paciente a inspirar profundamente várias vezes pela boca.

- Afastar a prega interglútea.

- Inserir suavemente a cânula no reto, como se a ponta fosse em direção ao

Umbigo.

- Comprimir o frasco até ser expelido quase todo o líquido.

- Retirar a cânula do reto.

- Manter a posição, até sentir forte vontade de evacuar (geralmente 2 a 5

Minutos).

- Observar as reações do paciente.

- Retirar a luva, virando-a e deixando o lado interno da luva para fora.

- Lavar as mãos.

- Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar

Ao enfermeiro aspectos relacionados a recusa, reações do paciente, dor, presença de


secreção ou sangramento etc.

Não é necessário esvaziar completamente o frasco, porque ele contém

Quantidade de líquido superior à necessária para uso eficaz. Após a compressão, uma

Pequena quantidade ficará no frasco.

Realizar anotações de enfermagem colocando todo o procedimento realizado,


intercorrências, e orientações feitas para a família

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017

POTTER, P. A. Et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2018.

TAYLOR, C. Et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de


enfermagem. 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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POP 017- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR SONDA NSG / NSE


OBJETIVO
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Garantir a administração de medicamentos adequadamente pela via gástrica a fim de


proporcionar tratamento adequado de diversas patologias, em usuários impossibilitados
de deglutição.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos pacientes que fazem uso SNG e SNE com
prescrições de medicações.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

SNG- sonda nasogástrica;

SNE- sonda nasoenteral.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Luvas de procedimento;

• Bandeja;

• Medicamento prescrito;

• Alcool 70%

• Gaze estéril.

• 1 seringas de 20 ml;

• Estetoscópio;

• Agua filtrada.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Higienizar as mãos;

• Dissolver o medicamento em água, se necessário recomenda-se o uso de


macerador de vidro ou cerâmica;

• Aspirar o medicamento em seringa;


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• Se estiver em infusão de dieta, antes de passar o medicamento, interromper a


dieta;

• Explicar aos familiares ou responsáveis o procedimento que será realizado;

• Calçar luvas de procedimento;

• Lavar a sonda com 15 a 30 ml de água;

• Conectar a seringa na ponta da sonda;

• Administrar o medicamento lentamente;

• Administrar água 15 a 30ml para lavar a sonda após a administração do


medicamento;

• No caso de múltiplos medicamentos, entre um medicamento e outro deverá ser


lavado com 5 a 15 ml de água;

• Recolher os materiais utilizados;

• Higienizar a bandeja;

• Retirar as luvas de procedimento;

• Higienizar as mãos;

• Realizar anotações de enfermagem.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009. Estabelece


diretrizes nacionais para atenção à saúde das pessoas ostomizadas no âmbito do Sistema
Único de Saúde-SUS. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0400_16_11_2009.html. Acesso
em: 21 out. 2021.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-


SP CAT nº 014/2010, de 18 de fevereiro de 2010. Uso de luvas de procedimento para a
administração de medicamentos. Disponível em:
https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_14.pdf. Acesso
em: 21 out. 2021.

HOEFLER, R.; VIDAL, J. S.. Administração de medicamento por sonda.


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POP 018- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBCUTANEA


OBJETIVO

Padronizar a equipe de enfermagem condutas relacionadas às técnicas de aplicação de


medicamentos por via subcutânea;

Melhorar a segurança do cliente minimizando erros na administração de medicamentos;

Administrar medicamentos através da pele de forma que sejam absorvidos lentamente


na corrente sanguínea, pois o tecido subcutâneo possui escassez de vasos sanguíneos.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Bandeja;

Medicamento conforme prescrito;

Seringa de 1ml;

Agulha para aspiração medicação (40x 12);

Agulha para administrar medicação subcutânea (13 x 4,5 e para obesos 25x 6);

Identificação para medicação;

Algodão ou Gaze;

Álcool 70%;

Fita e luvas de procedimentos.


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PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

Higienizar as mãos;

• Verificar na prescrição médica o nome do cliente, nome do medicamento, dose,


via de administração;

• Reunir o material necessário;

• Realizar registro adequado no caso de medicações controladas;

• Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito,


nome do medicamento, dose, via;

• Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade;

• Fazer a desinfecção da ampola/frasco ampola com algodão umedecido com


Álcool 70%;

• Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do


medicamento, observando se a técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem
original;

• Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de gaze, pressionando-a com


os dedos indicador e polegar da mão dominante;

• Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos


indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e
anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão
dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando
o medicamento;

• Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;

• Trocar a agulha utilizada para aspiração pela agulha que será administrado o
medicamento;

OBS: No caso do uso de seringa com agulha acoplada não há necessidade de troca de
agulha;

• Colocar o rótulo de identificação na seringa;

• Reunir todo o material na bandeja e leva-la próximo ao leito do paciente;


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• Conferir o nome do paciente com a pulseira de identificação;

• Avaliar possíveis alergias ao medicamento;

• Explicar ao cliente e ao acompanhante o procedimento e informar o


medicamento a ser administrado;

• Escolher o local para administração do medicamento conforme as características


do paciente e o rodízio realizado;

• Expor o local de aplicação;

• Calçar luvas de procedimento;

• Fazer a antissepsia da região utilizando algodão com álcool 70%, fazer


movimento em espiral com bola de algodão, iniciando pelo ponto onde será feita a
aplicação, desprezando o algodão;

• Pressionar a pele segurando-a e mantendo-a suspensa entre os dedos indicadores


e polegar, formando uma prega. Em indivíduos caquéticos além de fazer a prega com a
pele deve-se introduzir a agulha em posição paralela à pele;

• Introduzir a agulha em ângulo indicado para a espessura da tela subcutânea, que


pode ser: indivíduos magros – ângulo de 30°, indivíduos com pesos normais – ângulo de
45°, indivíduos obesos – ângulo de 90°,

• Soltar a prega e puxar o êmbolo (aspirar), caso não haja retorno de sangue injetar
lentamente a medicação;

• Retirar a agulha em movimento rápido e único;

• Comprimir levemente o local com algodão para facilitar a hemostasia;

• Não massagear o local quando da aplicação de heparina e da insulina, o que


pode acelerar a absorção da droga;

• Observar as reações do cliente;

• Deixar o cliente em posição confortável e a mesa de cabeceira do paciente em


ordem;

• Desprezar o conjunto de seringa e agulha (sem encapá-la) na caixa de descarte


de material perfuro cortante;
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• Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no


lixo apropriado;

• Retirar as luvas de procedimento;

• Higienizar as mãos;

• Registrar o procedimento realizado;

• Comunicar ao enfermeiro aspectos relacionados a recusa e ou reações do


cliente.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Na administração de heparina ou qualquer outro anticoagulante, não se traciona


o êmbolo da seringa, para evitar lesão tecidual;

• Os locais para a aplicação da injeção devem estar livres de anormalidades que


possam interferir na absorção do medicamento. Regiões usadas repetidamente podem se
tornar endurecidas pela lipo-hipertrofia;

• Não deve ser realizada a aplicação em regiões que estejam com lesões,
ferimentos ou tenha sinais associados a uma infecção;

LOCAIS DE APLICAÇÃO

• Face superior externa do braço;

• Região anterior da coxa;

• Face externa da coxa;

• Região abdominal (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas);

• Região superior do dorso.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCHER, E. Procedimentos e Protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB,


2007.
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PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. Ed. Rio de Janeiro:


Elsivier, 2009.
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POP 019- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBLINGUAL


OBJETIVO

É a administração de medicação em pacientes por via sublingual, possibilitando um


efeito sistêmico rápido devido a medicação ser absorvida diretamente para a circulação
sanguínea, a fim de promover o restabelecimento da saúde.

COMPETÊNCIA

Se aplica aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

Atuam na Unidade Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

Prescrição médica

Luvas de procedimentos

Bandeja

Copo descartável 50ml

Medicação conforme prescrição médica

Execução

• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;

• Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

Medicações;

• Calçar as luvas;

• Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida;

• Separar o medicamento evitando toca-lo com as mãos. Usar a própria tampa do


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Frasco ou gaze para auxiliar;

• Solicitar que o paciente abre a boca e repouse a língua no palato;

• Colocar o medicamento sob a língua do paciente;

• Solicitar que o paciente permaneça com o medicamento sob a língua até a sua

Completa absorção;

• Orientar o paciente a não mastigar o medicamento;

• Certificar-se que o medicamento foi deglutido;

• Retirar as luvas e lavar as mãos;

• Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;

• Registrar em prontuário.

Registros

Realizar registro em prontuário do paciente, especificando todo o procedimento


realizado, medicamento administrado, hora, e possíveis eventos adversos.

REFERÊNCIAS

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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POP 020- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA TÓPICA


OBJETIVO

Administrar medicamentos por via cutânea, a fim de promover o restabelecimento da

Saúde do paciente.

COMPETÊNCIA

Se aplica aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

Atuam na Unidade Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

Prescrição médica

Luvas de procedimentos

Bandeja

Gaze

Espátula

Fita adesiva

Máscara

Medicação conforme prescrição médica

Execução
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• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;

• Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

Medicações;

• Calçar as luvas;

• Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida;

• Expor a área de aplicação e fazer higiene local com gaze embebida em solução

Fisiológica, se necessário;

• Colocar o medicamento em uma gaze, na quantidade suficiente para cobrir a

Área indicada (se necessário, utilize uma espátula);

• Aplicar o medicamento na área indicada e espalhar delicadamente até sua

Absorção;

• Lavar as mãos;

• Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;

• Registrar em prontuário.

REFERÊNCIAS

Procedimentos de enfermagem: guia prático/Maria Isabel Sampaio Carmagnani, et al.

2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.


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POP 021- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA VAGINAL


OBJETIVO

Administrar medicamentos por via vaginal para auxílio no tratamento de doenças

Ginecológicas utilizando a mucosa vaginal para absorção local do medicamento.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros e Técnicos de enfermagem.

Descrição da atividade

Materiais

Prescrição médica

Luvas de procedimentos

Bandeja

Comadre

Material para higiene íntima

Papel higiênico
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
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Aplicador vaginal ou seringa

Absorvente higiênico

Medicação conforme prescrição médica

Execução

• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;

• Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

Medicações;

• Calçar as luvas;

• Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida;

• Solicitar a paciente que esvazie a bexiga e que faça a higiene intima;

• Orientar a paciente a retirar a roupa íntima;

• Colocar em posição ginecológica, eleve os quadris com um coxim e cubra-a com

Um lençol;

• Separar os grandes lábios com uma das mãos, de modo a visualizar o canal

Vaginal;

• Com a outra mão, introduzir o aplicador, ou outra forma de apresentação do

Medicamento, na vagina da paciente. Empurrar completamente o êmbolo do

Aplicador;

• Retirar o aplicador e libere os grandes lábios;

• Solicitar a paciente que permaneça deitada por 15 min.;

• Fornecer ou coloque um absorvente higiênico e auxilie a paciente a se vestir;

• Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;


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• Registrar em prontuário.

Referências

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

POP 022- ASPIRAÇÃO DE VIAS AEREAS


OBJETIVO

Manter as vias aéreas desobstruídas, promover uma ventilação adequada, evitar a


broncoaspiração e prevenir infecções.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

 Checar montagem de material necessário: sonda de aspiração traqueal


conectadaao sistema de aspiração à vácuo, luva estéril de procedimento, máscara
e óculosprotetores.
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 Calçar luva de procedimento na mão não dominante e luva estéril na mão


dominante.

 Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante.

 Com a mão não dominante clampar a extensão de látex e introduzir a sonda com
a mão dominante até onde forem possíveis.

 Desclampar a extensão para que ocorra a aspiração da secreção.

 Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares.

 Retirar as luvas.

 Lavar as mãos.

 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.

 Certificar-se de que o paciente está confortável e recolher o material do quarto;

 Manter o ambiente em ordem.

 Anotar o aspecto e o volume da secreção aspirada no relatório de enfermagem

INFROMAÇÕES COMPLEMENTARES

O calibre da sonda de aspiração não deve ser superior à metade do diâmetro da cânula
endotraqueal ou de traqueotomia. Observar o paciente durante a aspiração, oxigenando-
o nos intervalos e conectando o respirador ao paciente com o uso de ventilação
mecânica. A aspiração deve ser feita por duas pessoas, sempre que possível. Para
melhor eficácia na aspiração, a cabeça do paciente deve ser tracionada para a direita,
para aspirar o brônquio esquerdo e, ao contrário, para aspirar o brônquio direito, com
cuidado para não deslocar a cânula endotraqueal. A técnica de aspiração de cânula
endotraqueal e da traqueostomia deve ser asséptica e feita conforme prescrição. O
frasco de aspiração e o intermediário devem ser trocados de 12 em 12 horas. O tempo
de aspiração deve ter a duração média de 10 a 15 segundos, conforme a tolerância do
paciente. Quando houver secreção espessa e difícil de ser retirada, podem ser instilados
de 2 a 3 ml de água destilada com uma seringa e aspirados imediatamente. Este
procedimento ajuda a fluidificar a secreção.
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POP 023- BANHO EM RN


OBJETIVO

• Padronizar os cuidados de enfermagem no banho do RN;


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• Proporcionar higiene corporal ao RN;

• Promover proteção da pele, proporcionar sensação de conforto, relaxamento e


bem-estar;

• Estimular circulação sanguínea;

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os rns, tendo em vista um banho seguro, visando
orientar de forma prática os pais e responsáveis.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

RN- recém nascido.

MATERIAL NECESSÁRIO

• EPI - (avental e luvas de procedimento).

• Banheira de acrílico ou o próprio berço de acrílico de uso do RN;

• Água morna (entre 36ºc a 37ºc);

• Bolas de algodão;

• Álcool 70%;

• Gaze estéril- para a higiene corporal e para o cuidado com o coto umbilical;

• Sabonete líquido com ph neutro;

• Fralda de pano ou cueiro

• Toalha macia;

• Roupas adequadas para o RN;

• Fralda descartável de tamanho adequado.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Explicar o procedimento a ser realizado para os responsáveis do RN;


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• Desligar o ar-condicionado e fechar as portas e as janelas;

• Realizar higienização das mãos;

• Reunir os materiais;

• Colocar a água aquecida no recipiente de banho em volume suficiente para que o


RN permaneça com o corpo submerso;

• Testar temperatura da água com o dorso da mão do executante do procedimento;

• Usar o avental;

• Retirar as roupas e a fralda do RN;

• Envolver o RN em uma fralda de pano ou cueiro até altura dos ombros,


mantendo o padrão flexor e deixando a face livre;

• Iniciar o procedimento de banho;

• Segurar o RN com a cabeça repousando sobre a mão do executor e com o tronco


sobre o antebraço;

• Ocluir os meatos acústicos externos do RN com os dedos médio e polegar da


mesma mão que segura a cabeça;

• Aproximar a cabeça para o interior da banheira;

• Higienizar a face, incluindo os olhos (de dentro para fora) e as orelhas externas
com a água aquecida, utilizando bolas de algodão umedecidas;

• Higienizar o couro cabeludo com o sabonete neutro, com movimentos manuais


suaves;

• Enxaguar o couro cabeludo;

• Secar a face e a cabeça com a tolha em movimentos compressivos suaves;

• Imergir o RN na água lentamente, segurando-o firmemente pelo braço, abaixo da


axila, com uma das mãos, deixando que a cabeça repouse sobre o seu antebraço;

• Desenrolar o RN conforme for procedendo a higiene. Realizar a higiene do


pescoço, dos membros superiores, do tórax anterior, do abdome, incluindo o coto
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umbilical. Utilizar bolas de algodão para a higiene em regiões com maior sujidade
aderida, se for necessário;

• Enxaguar toda a parte anterior do corpo;

• Higienizar a genitália:

- Meninas – com os dedos indicador e polegar afastar os grandes lábios vaginal e


proceder à higiene com movimentos unidirecionais. Enxaguar em seguida;

- Meninos – retrair o prepúcio de forma delicada e proceder à higiene do pênis e da


bolsa escrotal. Enxaguar e retornar o prepúcio à posição inicial.

• Virar o RN na posição ventral, segurando-o firmemente pelo braço, abaixo da


axila;

• Higienizar as costas, os glúteos, os membros inferiores e a região anal em


movimentos suaves;

• Enxaguar toda a parte posterior do corpo;

• Retirar o RN da banheira, enrolá-lo em uma toalha macia e seca;

• Secar o RN com a tolha com movimentos compressivos suaves, atentando para


áreas de dobra. Mantê-lo envolvido na toalha;

• Proceder à limpeza com antissepsia do coto umbilical, conforme


POP_ENF_N°020;

• Lateralizar o RN e posicionar a fralda descartável sob os glúteos, sem erguer as


pernas. Fechar a fralda abaixo do coto umbilical e de modo a não pressionar a região
abdominal;

• Vestir o RN com roupas adequadas;

• Acomodar o RN no colo dos pais;

• Desprezar a água em local apropriado e recolher os materiais utilizados;

• Realizar a retirada do avental e das luvas;

• Higienizar as mãos;
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• Realizar às anotações de enfermagem, constando: hora do banho; tipo de banho;


reação ou comportamento do RN; não conformidades identificadas; cuidados
realizados; participação dos pais e orientações realizadas.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Antes de iniciar o banho remover as fezes com algodão embebido em água


morna, caso o RN elimine fezes na água, desprezar a agua higienizar a banheiro e
colocar agua morna limpa;

• Realizar o primeiro banho e cuidados sempre junto aos pais, ensinando-os e


orientando-os para a continuidade dos cuidados em domicílio;

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Método canguru: diretrizes do cuidado. 3. Ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2018b. Disponível em:
http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wpcontent/uploads/2018/09/
metodo_canguru_diretrizes_cuidado2018.pdf. Acesso em: 06 out. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à Saúde do recém-nascido. Guia para


profissionais. Cuidados Gerais. 2 ed. Brasília, 2014.

FERNANDES, J.D., MACHADO, M.C.R., OLIVEIRA, Z.N.P. Prevenção e cuidados


com a pele da criança e do recém-nascido. An Bras Dermatol., v. 86, n. 1, p. 102-10,
2011
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POP 024- BANHO NO LEITO


OBJETIVO

Padronizar as ações de enfermagem durante a higienização do cliente acamado e ou


restrito ao leito. Proporcionar bem-estar, estimular a circulação, oportunizar exercícios
ativo-passivos, viabilizar a inspeção corporal e oportunizar educação para a saúde.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os clientes impossibilitados a realizar o banho de


aspersão.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnicos de enfermagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Mesa de mayo;

• Luvas de procedimentos;

• Biombo(se necessário);
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• Hamper;

• Água morna;

• Bacia;

• Clorexidine degermante 4% e/ou sabonetes líquidos;

• Shampoo (quando necessário);

• Gazes;

• Toalha de banho;

• Material de higiene oral;

• Cremes hidratantes;

• Roupas de camas;

• Roupas do hospital;

• Fralda descartável (se necessário);

• Travesseiros e/ou coxins;

• Escova de cabelo/pente.

• Comadre.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Separar todo o material necessário antes de entrar no leito;

• Realizar a higienização das mãos e calçar luvas de procedimento;

• Clientes em isolamento, utilizar EPI’s completo (touca, óculos de proteção,


máscara, capote, luvas, propé);

• Explicar ao cliente e ou acompanhante sobre o procedimento que sera realizado;

• Se cliente estiver em uso de dieta enteral, fechar equipo;

• Manter oxigenioterapia se o cliente estiver em uso;

• Fechar portas e janelas para que não tenha correntes de ar;


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• Em um a bacia colocar agua necessária para o banho do cliente, testar


temperatura da água;

• Realizar higiene oral, conforme POP_ENF_n°022;

• Procurar manter uma das grades levantadas para auxiliar na mobilidade do


cliente.

• Iniciar banho em sentido céfalo caudal;

• Lavar a cabeça e o couro cabeludo;

• Realizar a limpeza dos olhos do canto interno para o externo, utilizando uma
gaze (sem sabonete), conforme POP_ENF_N°021;

• Realizar a limpeza do rosto, orelhas e pescoço, ensaboando, enxaguando e


secando;

• Lavar tórax e abdome, em movimento circulares, ativando a circulação,


enxaguando e secando;

• Cobrir a metade do corpo já higienizada com lençol e lavar a outra metade;

• Secar bem toda a superfície do corpo do cliente, principalmente as dobras;

• Nos pés e mãos lavar principalmente interdigitais, enxaguar e secar;

• Aproximar comadre da região genital e realizar a higienização íntima, conforme


POP_ENF_N°022;

• Virar o cliente em decúbito lateral para a higienização da parte dorso posterior


do cliente;

• Retirar a parte disponível do lençol sujo e realizar a desinfecção do leito com


álcool a 70%, conforme POP_ENF_N°050;

• Colocar os lençóis limpos, promovendo a arrumação do leito;

• Encaminhar o material utilizado ao expurgo, onde deve ser realizada a primeira


lavagem e após encaminhado a CME;

• Roupas retiradas do cliente e do leito devem ser colocadas em saco branco


leitoso;

• Anotar as ações de enfermagem no relatório de enfermagem.


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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Cuidar durante o banho para não expor desnecessariamente o cliente, a privacidade


contribui muito para o conforto mental.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Procedimentos Operacionais de Rotinas Básicas da Clínica Médica. (CM1).


Atualizado em 2013.

PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional de


enfermagem. 3. Ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 8ª ed. São Paulo:


Elsevier, 2013.

POP 025- BANHO DE ASPERSÃO


OBJETIVO
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• Padronizar as ações de enfermagem;

• Proporcionar ao cliente conforto e bem-estar.

APLICAÇÃO

A todos os clientes que não sejam restritos ao leito e que estejam sob os cuidados da
enfermagem em critério de internação hospitalar.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros e Técnicos de enfermagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Sabonete neutro individual;

• Shampoo;

• Toalha;

• Roupa hospitalar;

• Luvas de procedimento;

• Avental;

• Hamper;

• Cadeira de rodas.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Higienizar as mãos;

• Usar os EPI’s (luva de procedimento e avental descartável);

• Manter o cliente sentado por alguns minutos antes de encaminhá-lo ao banheiro;

• Comunicar ao cliente sobre o procedimento;

• Ajudar o cliente a se despir se necessário;

• Encaminhar o cliente ao banheiro e acompanha-lo;

• Verificar a temperatura da agua;


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• Colocar o ciente sentado em cadeira de banho;

• Ajudar o cliente no banho, durante a higienização do corpo, caso o cliente não


tenha condições de fazer sozinho;

• Ajudar o cliente a se enxugar e vestir as roupas, caso o cliente não tenha


condições de fazer sozinho;

• Incentivar o cliente a pentear o cabelo e realizar higiene oral, ofertar ajuda se


necessário;

• Retirar as luvas;

• Higienizar as mãos;

• Trocar a roupa de cama e organizar o leito do cliente;

• Calçar novas luvas de procedimento;

• Encaminhar o cliente ao leito;

• Colocar a toalha, roupa e lençóis retirados no hamper, o que estiver molhado ou


sujo de secreções colocar em saco branco leitoso;

• Retirar as luvas;

• Higienizar as mãos;

• Realizar as anotações de enfermagem sobre o procedimento realizado;

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Durante o banho observar alterações físicas no cliente;

• Após o banho deve ser trocado curativos e eletrodos se caso o cliente estiver em
uso;

• Cuidado com o membro que estiver com cateter venoso para não molhar, e se
caso molhar, realizar a troca da fixação.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Procedimento Operacional Padrão do Serviço de Enfermagem –


HUMAP/EBSERH. Comissão de Revisão dos pops versão 1.1 - 2016-2017.
Coordenado por José Wellington Cunha Nunes – Campo Grande / MS. 2016: p:480.
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CASTRO, Roberto. Técnicas básicas em enfermagem. Enfermagem


presente,2010.Disponivel em:< http://enfermagempresente.no.comunidades.net/livro-
de-visitas>. Acessado em: 06 de março de 2022.

POP 026- CATETERISMO VESICAL FEMININO/MASCULINO


OBJETIVO

Facilitar o esvaziamento da bexiga, permitir um monitoramento continuo e exato do


debito urinário, fornecer uma via para irrigações da bexiga, coletar urina para realização
de exames laboratoriais.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro

MATERIAIS NECESSÁRIOS

• Biombo;

• Material para higiene íntima;

• Bandeja de cateterismo vesical;

• Clorexidine aquosa 0,2%, para higiene íntima;

• Agulha 40x12,

• Luva estéril;

• Pacote de gaze;

• Xilocaína gel;

• Seringa de 20ml;

 Frasco para coleta de urina se necessário

• Sonda Uretral (sondagem de alívio);

• Sonda Foley (sondagem de demora);


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PROCEDIMENTO / METODOLOGIA

PACIENTE DO SEXO FEMININO

• Reunir o material e levar ao quarto do paciente

Posicionar a paciente confortavelmente

• Explicar o procedimento ao paciente e ou acompanhante;

• Isolar o ambiente com um biombo;

Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados, os

Pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados

• Fazer a higiene íntima da paciente

• Abrir o material de cateterismo sobre uma mesa;

• Colocar a Clorexidine aquosa 0,2% na cuba redonda;

• Abrir o material descartável sobre o campo sonda, seringa, agulha;

• Calçar luvas estéreis;

• Testar o balão da sonda foley;

• Conectar a sonda ao saco coletor estéril, fechar o clampe do coletor;

• Com ajuda de outro colega, colocar a xilocaína na sonda;

• Realizar a antissepsia da região pubiana, grandes lábios e colocar campo


frenestado;

• Entreabrir os pequenos lábios e fazer a antissepsia do meato uretral, sempre


sentido uretra-ânus, levando em consideração de que a mão em contato com esta região
é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda;

• Se o cateterismo for de alivio introduzir a sonda uretral no meato urinário e


aguardar retorno de urina;

Se o cateterismo for de demora introduzir a sonda foley no meato urinário, aguarde


retorno de urina, após confirmação de posicionamento, introduza a sonda ate o final;
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• Encher o balão da sonda com o volume indicado, caso seja sondagem de


demora, após, tracione delicadamente a sonda até encontrar resistência;

• Retirar o campo fenestrado passando pela fenestra;

• Retirar as luvas e realize a lavagem das mãos;

Caso o cateterismo seja de alivio, após o término do fluxo urinário retire a sonda
delicadamente

Caso o cateterismo seja de demora, realize a fixação da sonda na região interna da coxa
da paciente com esparedrapo; No saco coletor anote: o nome do enfermeiro, o numero
da sonda, o dia e a hora da realização do procedimento e quantos ml de agua destilada
foi usado para encher o balão

Observação: em caso de cateterismo de demora, preencher o check list de sondagem.

• Realizar a anotação de enfermagem no prontuário.

PACIENTE DO SEXO MASCULINO

Reunir o material e levar ao quarto do paciente

Posicionar a paciente confortavelmente

• Explicar o procedimento ao paciente e ou acompanhante;

• Isolar o ambiente com um biombo

Fazer a higiene íntima do paciente

• Abrir o material de cateterismo sobre uma mesa;

• Colocar a Clorexidine aquosa 0,2% na cuba redonda;

• Abrir o material descartável sobre o campo sonda, seringa, agulha;

• Calçar luvas estéreis;

• Testar o balão da sonda foley;

• Conectar a sonda ao saco coletor estéril, fechar o clampe do coletor;

• Com ajuda de outro colega, colocar a xilocaína na seringa


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Com a mão não dominante segurar o corpo do pênis e colocar toda a xilocaína da
seringa direto no meato urinário;

Se o cateterismo for de alivio introduzir a sonda uretral no meato urinário e aguardar


retorno de urina;

Se o cateterismo for de demora introduzir a sonda foley no meato urinário, aguarde


retorno de urina, após confirmação de posicionamento, introduza a sonda ate o final;

• Encher o balão da sonda com o volume indicado, caso seja sondagem de


demora, após, tracione delicadamente a sonda até encontrar resistência;

Retirar o campo fenestrado passando pela fenestra;

• Retirar as luvas e realize a lavagem das mãos;

Caso o cateterismo seja de alivio, após o término do fluxo urinário retire a sonda
delicadamente

Caso o cateterismo seja de demora, realize a fixação da sonda na região supra púbica e
faça fixação com esparadrapo; No saco coletor anote: o nome do enfermeiro, o numero
da sonda, o dia e a hora da realização do procedimento e quantos ml de agua destilada
foi usado para encher o balão, preencha o check list de sondagem e faça as anotações de
enfermagem no prontuário.

POP 027- COLETA DE SANGUE PARA EXAMES LABORATORIAIS


OBJETIVO

Diagnosticar, monitorar ou acompanhar o tratamento de uma doença.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros e técnicos de enfermagem

PROCEDIMENTO / METODOLOGIA

 Reunir o material necessário;


 Explicar o procedimento ao paciente;
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 Receber a guia de requisição de exames, encaminhar para autorização.


 Verificar quais exames solicitados.
 Verificar se a guia de requisição está devidamente preenchida (data, letra
legível,Nome completo, matrícula, idade, procedência, medicamentos em uso,
examesSolicitados e identificação do profissional solicitante).
 Identificar o(s) tubo(s) dos exames solicitados
 Orientar o paciente quanto ao resultado do exame
 Certificar-se que o paciente encontra-se em jejum, quando necessário para o
exame solicitado.
 Lavar as mãos.
 Paramentar-se com equipamento de proteção individual (EPI) adequado (luva de
procedimento, óculos de proteção e avental).
 Manter todo material próximo do procedimento.
 Verificar as condições de acesso venoso, selecionando a mais adequada.
 Garrotear próximo ao local selecionado.
 Realizar antissepsia, com algodão e álcool 70%, friccionando com
movimentounico de baixo para cima, aguardando o tempo de secagem.
 Realizar a punção venosa, com o bisel da agulha voltado para cima em ângulo
de 15º.
 Retirar o garrote, logo após o inicio da introdução do sangue na seringa.
 Acondicionar o tubo de coleta em grade própria, dentro da caixa de transporte
 Após coleta da amostra retirar a agulha do local puncionado, com auxílio de
algodão, exercendo pressão sobre o local, sem dobrar o braço do paciente.
 Retirar as luvas.
 Lavar as mãos.
 Encaminhar a amostra dentro da caixa de transporte ate o laboratório.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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Se a coleta for realizada a noite a equipe do laboratório virá ate o setor recolher a
amostra, isso vale para os fins de semana também.

POP 028- CURATIVO


OBJETIVO
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Proteção da ferida e prevenção de infecção.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros e técnicos de enfermagem.

PROCEDIMENTO / METODOLOGIA

 Receber o paciente de maneira cordial.


 Explicar o procedimento a ser realizado.
 Posicionar o paciente de acordo com o local da ferida, de maneira que fique
confortável e que o profissional fique bem situado para realização de seu
trabalho
 Manter a postura correta durante o curativo.
 Lavar as mãos.

Utilizar os epi’s de acordo com a lesão a ser manuseada.

 Preparar o material para a realização do curativo.


 Retirar o curativo anterior, delicadamente, evitando retirada de tecido já
cicatrizado, observando o aspecto do curativo anterior
 Avaliar a ferida (essa avaliação deverá ser feita pelo enfermeiro).
 Realizar o curativo utilizando técnica segundo a classificação da ferida:

Irrigar abundantemente com soro fisiológico, quando a cobertura primária for de gaze.

 Descartar a luva de procedimento utilizada na remoção do curativo anterior,


evitando contato com o material limpo a ser utilizado para realização do novo
curativo;
Calçar nova luva estéril ou de procedimento (se utilizar pinças);

 Fazer limpeza da ferida com soro fisiológico em jato;


 Secar as bordas da ferida com gaze estéril;
 Aplicar a cobertura primaria prescrita;
 Recolher todo o material utilizado e descartá-lo em local apropriado conforme
PGRSS;
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 Evoluir o procedimento no prontuário, não esquecendo de relatar os aspectos do


curativo anterior, as características da lesão e os materiais e medicamentos
utilizados.
OBSERVAÇÕES

A prescrição do curativo é privativa do enfermeiro e do médico;

Os curativos de maior complexidade técnica e que exijam tomada de decisão imediata


deverão ser realizados pelo enfermeiro.

A limpeza de feridas com tecido de granulação deve ser preferencialmente feita através
de irrigação com jato de soro fisiológico morno, com seringa de 20 ml e agulha 40x12
ou 25x8, ou ainda frasco de soro perfurado de diferentes maneiras.

Proteger sempre as úlceras com gazes, compressas, antes de aplicar uma atadura.

Não apertar demais a atadura, devido ao risco de gangrena, por falta de circulação.

Iniciar o enfaixamento sempre, no sentido distal para o proximal para evitar


garroteamento do membro.

Observar sinais e sintomas de restrição circulatória: palidez, eritema, cianose,


formigamento, insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da área enfaixada.

REFERENCIAS

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAEM. Decreto nº 94.406 de 08 de agosto de


1987,
Regulamenta a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da
Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em:
http://sig.corenmg.gov.br/sistemas/file/doc/legislacoes/docs/doc_legis_12.pdf.
Acesso em: 03 de outubro de 2014.
FEDERAÇÃO UNIMED MINAS. Tratamento de Feridas. Novembro de 2013 –
Revisado 01.
NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 9ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012-
1870p

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAEM. Resolução n°567/2018 de 29 de janeiro


de 2018, Disponível em: http:/cofen.gov.br/resolucao-cofenno-567-2018_60340.html.
Acessado em: 09/12/2022.
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POP 029- CUIDADOS COM COLOSTOMIA


OBJETIVO

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para prevenir lesão de pele e

Promover higiene e conforto, ao paciente ostomizado com colostomia, ileostomia ou

Urostomia.

COMPETÊNCIA

Enfermeiros e técnicos de enfermagem

PROCEDIMENTO / METODOLOGIA

Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

Higienizar as mãos

Posicionar o paciente em decúbito dorsal;

Esvaziar a bolsa, em uma comadre, caso existam fezes ou urina;

Remover a bolsa coletora, descolando uma pequena parte do adesivo na parte

Superior. Ampare a pele com gaze umedecida com água morna e descole

Suavemente o adesivo e a barreira protetora de cima para baixo;

Limpar o estoma e a pele ao redor com gaze umedecida em água morna e

Sabonete, removendo todas as fezes e resíduos de placa da pele;

Secar toda a área da pele ao redor do estoma;

Aparar os pêlos em pele próxima ao estoma utilizando tesoura ou tricotomizador, se


necessário;
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Medir o estoma com escala de medição de estoma, régua ou faça um molde, colocando
um plástico sobre o estoma, desenhando seu contorno;

Desenhar o molde da medida do estoma sobre o papel protetor da placa adesiva;

Pressionar suavemente os dedos sobre a placa adesiva para melhor aderir à pele;

Retirar o papel que protege o adesivo microporoso, se houver, e pressioná-lo

Suavemente, para melhor aderir à pele;

Fechar a abertura da bolsa coletora com a presilha, fazendo uma dobra na

Extremidade desta sobre a haste interna da presilha;

Higienizar as mãos;

OBSERVAÇÕES:

A bolsa deve ser trocada sempre que houver saturação da barreira protetora de

Pele ao redor do estoma (placa começar a descolar da pele). Nunca esperar que

A bolsa descole ou apresente vazamento.

O esvaziamento da bolsa de colostomia e ileostomia deve ser realizado sempre

Que as fezes ocupem um terço da capacidade da bolsa.

Para o procedimento não é necessário material e técnica estéreis. Utilizar,


preferencialmente, material não estéril.

Realizar Registro do procedimento no prontuário do paciente, especificando o material


utilizado e possíveis eventos adversos.

REFERÊNCIAS

Carmagnani MIS et al. Procedimentos de Enfermagem- guia Prático. Guanabara

Koogan. Rio de Janeiro.2009.

Cesaretti IUR, Santos VLCG, Filippin MJ, Lima SRS. Assistência em Estomaterapia –

Cuidando do Ostomizado. São Paulo: Ed. Atheneu. 2000. O cuidar de Enfermagem na

Trajetória do ostomizado: Pré & Trans & Pós-operatórios. P.39-54.


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Rogenski NMB, Rogenski KE, Vilarinho RSC. Fundamentos básicos da assistência de

Enfermagem no pré, trans e pós-operatório das cirurgias geradoras de estomas. In:

Cesaretti IUR, Paula MAB, Paula PR, organizadores. Estomaterapia: Temas básicos em

Estomas. Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária. 2006. P. 91-102.

Hollister. Controlando a sua ostomia. Disponível


em:<http://www.hollister.com/us/files/pdfs/osted_ mancolil_Portuguese.pdf> Acesso
em: 21/05/2013.

POP 031- HIGIENIZAÇÃO DO COTO UMBILICAL


OBJETIVO

• Prevenir a proliferação de microrganismos o local;

• Favorecer o processo de mumificação do coto umbilical;

• Promover educação em saúde para o cuidado do coto umbilical para puérperas e


familiares.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todo profissional que realizará o primeiro banho do RN,
sendo de responsabilidade do enfermeiro fazer a orientação adequada para os cuidados
em domicílio.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Luvas de procedimento;

• Bandeja ou cuba rim;

• Frasco com álcool 70%;


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• Hastes flexíveis de algodão (3 ou mais);

• Gazes.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Explicar aos familiares ou responsáveis o procedimento que será realizado,


obtendo o consentimento dos mesmos;

• Higienizar as mãos;

• Calçar luvas de procedimento;

• Posicionar o RN em decúbito dorsal e expor a região abdominal;

• Colocar uma gaze abaixo do coto umbilical, de modo que a pele fique protegida;

• Pegar uma das hastes flexíveis, e umedecer as extremidades de algodão com o


álcool 70%;

• Levantar o coto com a mão não dominante com uma gaze ou pelo clamp;

• Realizar à higiene da base do coto, em movimentos circulares, girando a haste


entre os dedos indicador e polegar da mão dominante. Repetir o procedimento
utilizando a outra extremidade de algodão da haste até remover toda sujidade;

• Realizar a higiene ao longo do coto umbilical, no sentido da base para a


extremidade, com movimentos únicos, girando a haste após cada movimento;

• Posicionar a fralda abaixo do coto umbilical e de modo a não pressionar a região


abdominal;

• Vestir o RN;

• Acomodar o RN no colo dos pais ou familiares;

• Recolher os materiais utilizados;

• Retirar as luvas de procedimento;

• Higienizar as mãos;

• Realizar anotações de enfermagem colocando todo o procedimento realizado,


intercorrências, e orientações feitas para a família.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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• Avaliar o local de inserção do coto umbilical e a região Peri umbilical durante


cada higiene e comunicar ao enfermeiro ou médico a presença de sinais flogísticos,
secreções, traumas e sangramentos;

• Realizar a higiene do coto umbilical com clorexidine alcoólica a 0,5%, em casos


de RN em uso de cateter umbilical;

• Não realizar este procedimento em caso de RN com previsão imediata de


passagem do cateter umbilical.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção


relacionada à assistência à saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

Sociedade Brasileira de Pediatria. Consenso de cuidado com a pele do recém-nascido.


2015.

POP 032- HIGIENE OCULAR


OBJETIVO

• Remover sujidades;

• Prevenir infecções;

• Promover conforto facilitando repouso do paciente.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todo paciente que necessite desse procedimento, como é o
caso de pessoas com déficit neurológico e em sedação, principalmente pacientes que se
encontram em unidades de terapia intensiva.
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COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem

MATERIAL NECESSÁRIO

• Luvas de procedimento;

• Gazes e/ou algodão;

• Cuba rim com 20 ml de solução fisiológica a 0,9%.

• Bandeja.

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

• Reunir todo material ao lado do cliente;

• Explicar ao cliente ou familiar sobre o procedimento a ser realizado e sua


importância;

• Higienizar as mãos;

• Calçar luvas de procedimentos;

• Segurar a gaze com a mão direita e embebê-la na solução fisiológica.

• Limpar a área ocular com movimentos suaves;

• Separar as pálpebras com os dedos polegar e indicador da mão esquerda;

• Remover delicadamente a secreção ocular, partindo da parte interna do olho;

• Repetir o procedimento nos dois olhos com gaze ou algodão limpo;

• Desprezar o material utilizado e higienizar as mãos.

• Registrar o procedimento e a avaliação da mucosa ocular do paciente, estando


atento a qualquer alteração.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Utilizar sempre soro fisiológico a 0,9% as demais soluções só poderão ser


utilizadas conforme prescrição médica;
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• Água boricada deve ser evitada, pois pode provocar a formação de cristais e
irritar a área ocular;

• Os pacientes comatosos precisam de higiene ocular duas vezes ao dia para evitar
infecções. Recomenda-se, nestes casos, utilizar pomada oftalmológica para proteção das
córneas dos pacientes, principalmente durante a noite.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARMO, C. M. A.; OLIVEIRA, E. M.; PONTES, K. A. E. S.; ARAÚJO, M. C.


Procedimentos de Enfermagem em Neonatologia Rotinas do Instituto Fernandes
Figueira/FIOCRUZ. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.

PADILHA, K.G. et al; Enfermagem em U.T.I.: cuidando do paciente crítico. Barueri


S.P, Manole, 2010, pg. 330-374-1137.

POP 033- HIGIENE ORAL


OBJETIVO

 Prevenir infecções ou combater infecções já instaladas;

 Proporcionar conforto e bem estar ao cliente;


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 Combater ou prevenir afecções gengivais, como a gengivite, estomatites, placas


bacterianas e outras bactérias orais;

 Obter e manter limpeza.

APLICAÇÃO

Aos clientes com dificuldade no autocuidado que estejam no setor Ala- Internação.

COMPETÊNCIA

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

 Bacia ou cuba rim;

 Copo descartável;

 Toalha de rosto;

 Escova de dente com cerdas macias;

 Gazes;

 Espátulas;

 Creme dental e ou Clorexidina Aquosa 0,2%;

PROCEDIMENTO/ METODOLOGIA

 Preparar o material a ser utilizado;

 Higienizar as mãos;

 Orientar/explicar ao cliente e ou acompanhante sobre o procedimento a ser


realizado;

 Calçar luvas de procedimento;

 Posicionar o cliente de forma confortável, com a cabeceira elevada e com a


cabeça lateralizada;

 Colocar a toalha de rosto na parte superior do tórax e pescoço do cliente.


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Em caso de cliente orientado:

 Escovar com escova dentária e creme dental os dentes do cliente, no sentido


póstero anterior na arcada inferior e em seguida superior;

 Prosseguir com a escovação das bochechas, palato e língua.

Em caso de cliente inconsciente/ desorientado:

 Enrolar em uma das pontas da espátula gazes a ponto que a ponta da espátula
fique macia;

 Colocar em média 10 ml de clorexidine aquosa a 0,2% em um copo


descartável;

 Embebecer a gaze que esta na espátula com a clorexidina e realizar a higiene


oral do paciente, não esquecer de higienizar a língua e as bochechas e o
palato;

 Durante o procedimento aspirar o paciente se necessário;

 Organizar o ambiente após o procedimento;

 Higienizar as mãos;

Registrar no prontuário o procedimento e as alterações encontradas durante a realização


do mesmo.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA. M.H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em


Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2014.

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO, Hospital Universitário da Universidade


Federal de Santa Catarina – UFSC, POP NEPEN/DE/HU, versão 01, Santa Catarina,
2014.
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POP 034- HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DO LARINGOSCÓPIO


OBJETIVO

• Reduzir carga microbiana;

• Remover sujidades;

• Prevenir infecções relacionadas a assistência à saúde.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todo profissional que está responsável pela limpeza e
desinfecção do laringoscópio, após a utilização do mesmo na intubação.

RESPONSABILIDADES

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Luvas de procedimento;

• Máscara cirúrgica;

• Óculos de proteção;

• Compressas limpas;

• Sabão líquido;

• Álcool 70%.

PROCEDIMENTO

• Higienizar as mãos;

• Colocar os materiais sobre a bancada limpa da pia do expurgo;

• Colocar os epis;

• Retirar as pilhas do cabo do laringoscópio. Reservar as pilhas em local limpo;

• Desconectar as partes do laringoscópio: lâmina, cabo e lâmpada, mantendo-os


no interior da bandeja;
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• Umedecer duas compressas: uma somente com água, e a outra, com água e um
pouco de sabão líquido;

• Friccionar a parte externa do cabo com compressa úmida ensaboada, até a


remoção de toda a sujidade;

• Friccionar a lâmpada com compressa úmida ensaboada, até a remoção de toda a


sujidade;

• Remover a espuma do sabão e resíduos do cabo e da lâmpada com a compressa


úmida com água. Reservá-los sobre uma compressa limpa e seca;

• Umedecer a lâmina em água corrente;

• Friccionar a lâmina com a compressa com sabão, até a remoção de toda a


sujidade;

• Escoar o excesso de água da lâmina. Reservá-la junto a lâmpada e o cabo;

• Retirar as luvas e calçar novas luvas de procedimento;

• Secar o conjunto lâmpada, cabo e lâmina com a compressa;

• Embeber outra compressa limpa com álcool 70%;

• Friccionar a compressa embebida com álcool na lâmpada, lâmina e na parte


externa do cabo. Repetir o procedimento três vezes;

• Colocar a lâmpada na lâmina e as pilhas no cabo;

• Ajustar as partes do laringoscópio e realizar o seu teste funcional;

• Retirar os equipamentos de proteção;

• Higienizar as mãos.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Conservar os laringoscópios limpos em caixas/recipientes com tampa, sobre o


carro de emergência, para facilitar a conferência do seu funcionamento;

• Realizar a testagem de funcionamento e a desinfecção com álcool 70% dos


laringoscópios limpos, concomitantemente, a cada plantão de trabalho.

REFERÊNCIAS
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção


relacionada à assistência à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços
de Saúde. 2017, 201p.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Infecções do trato


respiratório: orientações para prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde.
Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos. Brasil,
2009. 27p.
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POP 035- INSTALAÇÃO DO DISPOSITIVO DE SISTEMA FECHADO DE


ASPIRAÇÃO (TRACH CARE)
OBJETIVO

• Padronizar a instalação do dispositivo;

• Descrever a montagem do Trach Care acoplado ao filtro HME em usuários com


indicação de intubação orotraqueal, ou em pacientes em uso de traqueostomia, suspeito
ou confirmados de covid-19.

APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todo profissional que realizará o procedimento de


montagem do dispositivo de sistema fechado de aspiração.

RESPONSABILIDADES

Fisioterapeuta, Enfermeiro e Médico.

MATERIAL NECESSÁRIO

• Epis necessários (máscara n95, luva, touca, avental, propé e óculos de proteção);

• Sistema fechado de aspiração;

• Filtro HME/HMEF;

• Pinça para clampear.

PROCEDIMENTO

• Higienizar as mãos;

• Reunir o material (sonda de sistema fechado de aspiração; filtro HME/HMEF,


circuito do ventilador mecânico);

• Colocar todo o equipamento de proteção individual;

• Conectar o bocal menor de saída da sonda do sistema de aspiração fechado ao


filtro HME/HMEF;
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• Conectar o bocal maior da sonda de aspiração fechada, ao tubo endotraqueal ou


traqueostomia, acoplar o circuito do ventilador mecânico ao bocal do filtro HME, já
acoplado a sonda de aspiração fechado;

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

• Observar de o dispositivo está com sua capa protetora íntegra.

REFERÊNCIAS

EBSERH. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH. POP: Utilização do


sistema de aspiração fechado em pediatria e neonatologia. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Aspira
%C3%A7%C3%a3o+fechado+em+n eonatologia+final.pdf/bb062409-4f14-444c-a686-
98bd796f3508 Acesso em: 24 out 2021.
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POP 036- MENSURAÇÃO DE TEMPERATURA AXILAR


OBJETIVO
Mensurar a temperatura axilar. Avaliar a resposta da temperatura às terapias médicas
e aos cuidados de enfermagem e auxiliar no diagnóstico médico, a fim de executar
devidas condutas.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

• -Termômetro coluna de mercúrio ou digital


• -Algodão
• -Relógio ou Cronômetro
• -Caneta

Execução

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;
 Friccionar o termômetro com álcool a 70% por 30 segundos para desinfecção;
 Em caso de termômetro de vidro, reduzir a coluna de mercúrio a menos de 35º c
utilizando força centrífuga (com movimentos firmes). Em caso de termômetro
digital, ligá-lo e aguardar o sinal indicativo de que o termômetro está pronto
para ser usado;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado, expondo ombro e braço;
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 Verificar se a axila está seca e íntegra, se necessário, enxugá-la com papel


toalha;
 Colocar o bulbo do termômetro na região côncavo axilar do paciente mantendo
o braço encostado ao tórax com a mão tocando o ombro do lado oposto;
 Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao tórax, com a mão na
direção do ombro oposto, ou então, posicioná-lo, caso o mesmo não consiga
sozinho;
 Aguardar de 3 a 5 minutos, fazendo a leitura do resultado ao nível dos olhos ou ,
aguardar o sinal audível de término da aferição e fazer a leitura;
 Comunicar a temperatura axilar alterada para o enfermeiro e ou médico;
 Repetir a desinfecção do termômetro;
 Desligue caso o termômetro seja digital, verificar se foi corretamente desligado;
 Higienizar as mãos;
 Registrar em prontuário.
Observações:

Atentar-se para a idade do paciente, uma vez que os valores de referência se


alteraram de acordo com a faixa etária.

Em caso de verificação em crianças atentar para que a mãe ou acompanhante, realize a


imobilização dessa criança de forma firme e segura para fixação correta
do termômetro.

Em casos de lesões na região axilar, utilizar outros meios de mensuração, com a


supervisão do enfermeiro.
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POP 037- MENSURAÇÃO DE FREQUENCIA RESPIRATÓRIA


OBJETIVO
Verificar corretamente a frequência respiratória, avaliando ritmo e qualidade do
movimento respiratório, fornecendo dados para determinar o estado de saúde do
paciente.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

-Relógio com ponteiro ou cronômetro

-Estetoscópio, se necessário

-Álcool 70%

-Caneta para Anotação dos parâmetros

Execução

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;
 Posicionar o paciente de forma confortável;
 Caso necessário solicitar que o mesmo retire blusas e casacos em excesso para
exposição do tórax;
 Colocar os dedos no pulso do paciente, simulando que está verificando o pulso e
observar os movimentos do tórax ou abdome, durante 01 minuto;
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 Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo,


frequência, profundidade e se há esforço respiratório;
 Higienizar as mãos;
 Registrar a medida no prontuário.
Observações: Em crianças, se deve observar:

No lactente é normal a respiração abdominal. A respiração torácica nessa idade


indica anormalidade. O tipo torácico predomina após os sete anos.

Verificar a respiração antes dos outros sinais vitais em decorrência das


alterações provocadas pelo choro.

Observar dificuldade respiratória e presença de secreções.

Registros
Registrar em prontuário do paciente o procedimento realizado e anotar o valor
encontrado, anotar possíveis alterações encontradas. Assinar e carimbar com os
respectivos registros.

REFERÊNCIAS
POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.
PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara
Koogan- 8ª ed. 2017.
DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção
primária baseadas em evidências. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013
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POP 038- MENSURAÇÃO DA FREQUENCIA CARDIACA


OBJETIVO

Obter a frequência, o ritmo, a força e a igualdade ou simetria da onda de expansão e

Contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos, em um minuto, controlar e


identificar o padrão cardíaco do paciente.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade

Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

-Prescrição médica

-Luvas de procedimentos

-Bandeja

-Almotolia de álcool a 70%

-Relógio com ponteiro de segundos ou visor digital

-Estetoscópio

-Algodão

-Medicação conforme prescrição médica

-Caneta para Registro

Execução

• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;


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• Deitado - em decúbito dorsal com o antebraço reto ao longo da parte

Lateral do corpo, com o punho estendido reto e a palma da mão voltada

Para baixo;

• Sentado - flexionar o cotovelo do paciente em 90º apoiando o antebraço

Na cadeira ou no braço do profissional. Flexione um pouco o punho com

A palma para baixo e os pés apoiados;

• Localizar e selecionar uma artéria fazendo uma leve pressão com as pontas dos

Dedos indicador e médio ou anular (2º, 3° e 4° dedos), procure sentir bem o

Pulso de modo que se torne facilmente palpável (exceto a apical);

• Observar as características do pulso: determine se o golpe do vaso contra a polpa

Digital é rítmico, arrítmico, cheio, fino, forte, fraco ou filiforme;

• Contar os batimentos durante um minuto ou 30 segundos e multiplicar o


resultado

Por dois. Se frequência, ritmo ou amplitude arrítmica, contar por um minuto;

• Repetir se tiver dúvidas;

• Registrar em prontuário.

Registros

Registra em prontuário do paciente corretamente a FC monitorada, especificando o tipo


de frequência apresentada.

REFERÊNCIAS

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica
de Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da
UFMG /Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.
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POP 039- MENSURAÇÃO/ VERIFICAÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR


OBJETIVO
Descrever a forma correta de aferir a glicemia capilar em pacientes de todas as faixas
etárias, para controlar e avaliar pacientes diabéticos ou pacientes cuja a sintomatologia
indique uma hipoglicemia/hiperglicemia, ou suspeita de uma patologia que provoque a
disfunção da insulina.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

-Bandeja

-Luvas de procedimento

-Aparelho de glicosímetro

-Fita reagente

-Lanceta ou (agulha 13 X 4,5 cm em caso de inexistência de lanceta no âmbito


hospitalar)

-Algodão

-Álcool 70%

Execução

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
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 Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;


 Avaliar o enchimento capilar e selecionar o local para punção;
 Realizar assepsia do local utilizando algodão seco;
 Realizar assepsia do local utilizando algodão;
 Pressionar levemente a ponta do dedo escolhido, favorecendo o seu enchimento
capilar;
 Fazer a punção utilizando agulha (13 x 4,5 cm) ou lanceta, deixar surgir uma
gota de sangue e encostá-la no espaço indicado na fita. Assegurar que a gota
de sangue preencha todo o espaço indicado;
 Comprimir o local com algodão por alguns segundos, enquanto aguarda o tempo
de leitura;
 Informar ao paciente o resultado obtido;
 Descartar a fita reagente e a lanceta na caixa de descarte de material perfuro
cortante;
 Fazer a desinfecção do glicosímetro com álcool a 70%;
 Higienizar as mãos;
 Registrar a medida no prontuário.
Observações:

 Verificar se as fitas e lancetas estão dentro do prazo de validade;


 Atentar para os resultados dos valores glicêmicos alterados e proceder à conduta
conforme prescrição ou avaliação da equipe médica.
 Registrar no prontuário os valores obtidos durante a verificação e o horário da
sua realização.

REFERÊNCIAS
Protocolos de Enfermagem na atenção primaria a saúde / Prefeitura, Secretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria Geral Rio de Janeiro: Prefeitura,
2012.
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POP 040- MENSURAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL


OBJETIVO
Padronizar o procedimento de aferição de pressão arterial, avaliando corretamente de
forma indireta a pressão arterial utilizando o esfigmomanômetro.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
PA: Pressão Arterial

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

-Esfigmomanômetro

-Estetoscópio

-Luvas de procedimento

-Algodão

-Álcool 70%

-Cadeira ou leito

Execução

 Apresentar-se ao paciente e ou acompanhante, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Deixar o paciente em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo;
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 Instruir o paciente a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem


ser esclarecidas antes ou depois do procedimento;
 Colocar o paciente em posição confortável, sentado, com pernas descruzadas,
pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado;
 Certificar que na última hora, o paciente não praticou atividade física, não fez
uso de bebida alcoólica e está com a bexiga vazia. Se criança, não deve estar
chorando;
 O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada
para cima e as roupas não devem garrotear o membro;
 Expor o membro superior do paciente;
 Escolher o manguito adequado ao braço do paciente;
 Palpar o pulso Radial
 Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para estimação do nível da
pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de
inflar novamente.
 Palpar o pulso da artéria braquial, posicionando o diafragma do estetoscópio
sobre este ponto.
 Colocar as olivas do estetoscópio nos ouvidos, posicionando a curvatura
biauricular do mesmo para frente
 Fechar a válvula da pêra de borracha e insuflar o manguito até 30mmhg acima
do valor encontrado no método palpatório através do pulso radial.
 Abrir lentamente a válvula.
 Registrar a localização do ponteiro do manômetro quando ouvir o primeiro som
arterial (pressão sistólica).
 Acompanhar o rebaixamento do ponteiro ou da coluna de mercúrio até o
momento em que houver alteração súbita do som (abafamento, ausência) e
registrar o valor obtido (pressão diastólica).
 Desinsuflar o manguito totalmente e aguardar um minuto para repetir o
procedimento, (em caso de dúvida)
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 Retirar o estetoscópio e o esfigmomanômetro.


 Realizar a higienização das mãos;

 Registrar todas as informações no prontuário do paciente, descrevendo


corretamente os valores encontrados durante a aferição da Pressão Arterial,
anotar possíveis alterações, nesse caso comunicar o médico.

 Realizar à limpeza/desinfecção do estetoscópio, das olivas e da braçadeira com


algodão e álcool a 70%, fricção por
30 segundos após todo verificação.
REFERÊNCIAS
Fonte: Malachias, M.V.B. et al. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. V 107, Supl.3. Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio de
Janeiro, 2016.
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica
de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.
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POP 041- MENSURAÇÃO DA ESTATURA E PESO DAS CRIANÇAS


OBJETIVO
Padronizar a realização avaliação antropométrica em crianças através da mensuração de
altura e peso.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial

SIGLAS E DEFINIÇÕES
IMC: Índice de Massa Corpórea

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Materiais

Maca

Régua antropométrica

Balança plataforma com antropometria ou antropometria de parede

Balança infantil

Luvas de procedimento

Execução

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos;
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Antes da Realização da medicação certificar-se de que a balança está afastada da


parede, a medição da altura da criança maior de 2 anos deve ser feita em pé, em balança
plataforma com antropometria ou em antropometria de parede.

Colocar a criança, em pé, no centro da plataforma;

Movimentar o cursor maior (quilogramas) sobre o suporte aproximando-a do número de


quilos esperados para a idade. Movimentar o cursor menor (gramas) fazendo o
ajuste até o ponteiro atingir o equilíbrio;

Ler o peso da criança e anotá-lo, imediatamente, na ficha de registro.

Instrumentos de medição balança pediátrica:

Colocar a balança pediátrica em superfície plana em altura que permita uma boa
visualização da escala, Balança pediátrica, que possui grande precisão com divisões em
10 g mas menor capacidade (16 kg) e portabilidade.

Com o auxílio da mãe ou acompanhante, colocar a criança no centro da balança


pediátrica, deitada ou sentada.

Movimentar o cursor maior (quilogramas) sobre o suporte aproximando-a do número de


quilos esperados para a idade.

Movimentar o cursor menor (gramas) fazendo o ajuste até o ponteiro atingir o


equilíbrio.

Ler o peso da criança e anotá-lo, imediatamente, na ficha


de registro.

Observação: Paciente cadeirante pode ser pesado no colo do acompanhante, sendo


descontado o peso do acompanhante.

Registros
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Registrar no prontuário do paciente, o procedimento executado, o peso da criança, e


possíveis alterações, registrar caso a cliente esteja usando, gesso, calha gessada, órteses
ou próteses que possam alterar os valores de peso mesurados.

REFERÊNCIAS
Curvas da OMS (2006) - 0 a 5 anos: http://www.who.int/childgrowth/en/ Curvas da
OMS (2007) - 5 a 19 anos: http://www.who.int/childgrowth/en/
http://www.who.int/childgrowth/en/tp://www.who.int/childgrowth/en/
wwho.int//
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutricional da criança e do
adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento
de Nutrologia. São Paulo, SP, 2009, 112 p. Disponível em:.
Http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf
Acesso em: 11/03/2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados
antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional - SISVAN / Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76.
POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.
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POP 042- MENSURAÇÃO DA ESTATURA E PESO DOS ADULTOS


OBJETIVO
Padronizar a forma correta de mensurar a estatura e peso no adulto (massa corporal)

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
IMC: Índice de Massa Corpórea

Tara: Antes de realizar a medição é importante verificar se a indicação da balança está


em zero

Fiel: Haste, fio ou ponteiro que marca o equilíbrio das balanças, indicando qual lado
está mais pesado

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

- Balança antropométrica ou digital

-Fita métrica

-Solução alcoólica a 70%

-Papel toalha

Execução

Estatura:

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


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 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;


 Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;
 Verificar se a balança esta calibrada
 Avaliar as condições clínicas quanto à locomoção do paciente, caso utilize
balança antropométrica, estadiômetro ou fita métrica;
 Orientar o paciente para retirar os sapatos ou chinelos, bolsas, casacos pesados;
 Posicionar o paciente descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do
equipamento, mantê-lo em pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do
corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
 Orientar o paciente encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as
escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou
parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos, devem-se
posicionar no mínimo três deles;
 Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo;
 Em caso de aferição com a fita métrica, posicionar o paciente da mesma forma
descrita, marcando na parede, o ponto superior a região occipital, retirar o
paciente da posição e realizar a medição o ponto marcado até o chão;
 Registrar no prontuário do paciente os valores.

Observação:

Após o adequado cálculo da Estatura e Peso, deve-se proceder ao cálculo do IMC pela
fórmula Peso (Kg)/ Altura (m2).

Registros
Registrar em prontuário do paciente o procedimento realizado informando os valores,
informar possíveis alterações.
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REFERÊNCIAS
POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.
PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara
Koogan-8ª ed. 2017.
DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção
primária baseadas em evidências. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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POP 043- OXIGENIOTERAPIA


Explicar o procedimento ao paciente.

2. Colocar água destilada no copo do umidificador.

3. Conectar o umidificador ao fluxômetro de oxigênio.

4. Conectar uma extremidade da extensão de látex/ silicone ao umidificador e outra à

Cânula de oxigênio.

5. Introduzir parte central da cânula nas fossas nasais do paciente.

6. Posicionar a extensão por trás do pavilhão auricular bilateralmente.

7. Ligar fluxômetro de oxigênio conforme fluxo solicitado.

8. Lavar as mãos.

9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;
 Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de
medicações;
 Calçar as luvas;
 Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida;
 Fazer etiqueta de identificação, contendo as informações da oxigeno terapia
(data, fluxo de oxigênio, em l/min) e do paciente (nome completo e leito);
 Elevar a cabeceira do leito (entre 30 e 45°);
 Conectar o fluxômetro na saída de oxigênio;
 Abrir o frasco umidificador, colocar a ABD entre os limites máximo e mínimo
indicados no frasco, e feche-o;
 Conectar o frasco umidificador ao fluxômetro;
 Conectar o tubo extensor ao frasco umidificador;
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 Posicionar o paciente a posição mais adequada;


 Limpar as narinas do paciente com gaze umedecida em solução fisiológica
0,9%;
 Abrir o involucro do cateter nasal e conecte-o ao tubo extensor;
 Abrir a válvula da fonte de oxigênio e o fluxômetro, regulando o fluxo de
oxigênio
(l/min), conforme a prescrição médica. Verificar se há borbulhamento do líquido
no interior do frasco umidificador;
 Certificar de que não há vazamento de oxigênio pelas conexões;
 Retirar o acúmulo de água no tubo de extensão;
 Instalar o cateter nasal no paciente, ajustando-o atrás do pavilhão auricular e
sob o queixo ou em volta da cabeça;
 Perguntar ao paciente se ele se sente confortável e observar por alguns minutos;
 Retirar as luvas e lavar as mãos;
 Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;
 Registrar em prontuário.
 6 . REFERÊNCIAS


PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel
Sampaio Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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POP 044- ORGANIZAÇÃO / CONFERENCIA DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA


OBJETIVO
Padronizar a rotina de organização, conferência e reposição do carrinho de
emergência, a fim de facilitar e otimizar o atendimento dos pacientes em estado
grave.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a equipe de enfermagem e farmacêuticos que atuam dentro da Unidade
Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
Carro de emergência: estrutura móvel constituída por gavetas providas com materiais,
medicamentos e equipamentos necessários para o atendimento do paciente em
situações de urgências ou emergências médicas.

CHECK-LIST: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um


conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou
seguidas.

Desfibrilador: Aparelho por meio de dois eletrodos, emite descarga elétrica


transmitida ao tórax do paciente.

Laringoscópio: instrumento endoscópico, contendo um sistema óptico, que se introduz


pela boca para visualizar a laringe.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Materiais

Carrinho de emergência

Caneta

Lacre de segurança numerado


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Orientação para organização

Impresso para registro da conferência do carrinho

Impressos padronizados para requisição de medicamentos e materiais

Rolo de fita crepe

Listagem-padrão dos medicamentos do carrinho de emergência da unidade

Listagem-padrão dos materiais do carrinho de emergência da unidade

Luvas de procedimento

Execução

Organização carrinho de emergência:

1° gaveta

Medicações de pequeno volume em ordem

2° gaveta

Material para acessos venosos: Seringas, agulhas, jelcos, extensores, cortoplast,


eletrodos descartáveis, tree-way, perfusor, equipo de soro simples, equipo
fotossensível, equipo microgotas.

3° gaveta

Sondas de aspiração, sondas vesicais, sondas gástricas, tubos endotraqueais, condutor


de tubo endotraqueal, luva estéril, luva de procedimento, esparadrapo, micropore,
cateter nasal tipo óculos, óculos de proteção, cadarço, cânula de Guedel.

4°gaveta
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Medicações de grande volume: SF 0,9% 500 ml, SGI 5% 500 ml, Bicarbonato de Sódio
5%
250 ml, Ringer e Lactato 500 ml, Manitol 250 ml

Lateral do carrinho

Gel para ECG, listagens-padrão de medicamentos e materiais, impresso controle de


conferência do carrinho de emergência.

Parte posterior do carrinho

Tábua de parada

Conferência do carrinho de emergência

-Conferir diariamente o número do lacre do carrinho

-Em caso de rompimento do lacre, registrar o motivo: (conferência mensal,


intercorrência clínica ou auditoria interno-externa), colocar lacre novo,
assinar/carimbar.

-Utilizar ficha de conferência do carrinho, listagens-padrão de medicamentos e


materiais e impresso de organização do carrinho

-Conferir presença ou não, quantidade (de acordo ou não) e data de validade dos
medicamentos e de materiais médico-hospitalares, conforme listagem padronizada da
unidade

-Identificar o que foi retirado do carrinho de emergência

-Retirar materiais e medicamentos a vencer nos próximos 90 dias e devolver para a


farmácia, solicitando reposição

-Proceder à desinfecção interna do carrinho com pano umedecido com álcool a 70%.
Em caso de sujidade, realizar limpeza com água e sabão antes da desinfecção (não deve
haver madeira, papelão, isopor ou qualquer material que não permitam desinfecção)
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-Organizar medicamentos e materiais nas gavetas, nas devidas demarcações, facilitando


seu uso

Observação:

O anexo deverá ser trocado mensalmente e arquivado no último dia do mês em


local seguro e acessível a ser determinado pelo setor.

Registros

-Registrar na Planilha de controle de conferência do carrinho de urgência, contendo


data, hora, assinatura e carimbo de quem realizou a atividade

-Registrar na Planilha de controle a conferência do equipamento de cardioversão.

REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 024. Parecer
técnico conferência/vistoria e reposição do carro de emergência. Brasília, 2018.
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica
de Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da
UFMG Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.
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POP 045- PREPARO DO CORPO PÓS MORTE


OBJETIVO
Padronizar a conduta em situação de óbito do paciente que ocorreu nas dependências
da Unidade.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos colaboradores médicos e enfermeiros que atuam na Unidade Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
DO: Declaração de óbito

IML: Instituto médico legal

SVO: Serviço de verificação de óbito

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Materiais

Declaração de óbito

Esparadrapo

Algodão

Lençol

Pinça

Atadura de crepe

Avental descartável

Saco de óbito

Luvas de procedimento
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Execução

Médico:

 Constatar o óbito
 Comunicar o óbito aos familiares do paciente
 Nos casos de morte por causa natural (aquele cuja causa básica é uma doença ou
estado mórbido), preencher a declaração de óbito (DO), seguindo as orientações
pertinentes
 Preencher os dados de identificação com base em um documento da pessoa
falecida
 Registrar os dados na DO, sempre, com letra legível e sem abreviações ou
rasuras
 Registrar as causas da morte, obedecendo ao disposto nas regras internacionais,
anotando, preferencialmente, apenas um diagnóstico por linha e o tempo
aproximado entre o início da doença e a morte
 Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente antes de assinar e
carimbar
 Solicitar a enfermagem o devido preparo do corpo e seu encaminhamento para a
funerária/IML
 Registrar em prontuário
Enfermagem:

Após a constatação do óbito feita pelo médico a equipe de enfermagem deve preparar
o corpo para o encaminhamento a funerária/IML, tomando os cuidados de acordo com
a estrutura da unidade. Caso algum familiar solicite ver o corpo, chamá-lo antes do
início do procedimento.

Fazer duas etiquetas de identificação com esparadrapo. Preencher as etiquetas


com nome completo, número do prontuário, data e hora do óbito.
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Reunir todo o material necessário, levar até o leito do falecido e aproximar o


hamper do mesmo.

Colocar o corpo na posição supina (dorsal horizontal) com a cabeça ligeiramente


elevada para evitar descoloração facial. Alinhar o corpo.

Fechar as pálpebras: com as suas mãos, mantê-las abaixadas por alguns segundos.
Se não funcionar, colocar bolas de algodão umedecidas sobre as pálpebras
fechadas.

Solicitar, gentilmente, aos familiares que aguardem em outro local confortável.

Remover tubos, cateteres, drenos e curativos (se adequado, aspirar exsudatos e


secreções).

Registros

Registrar em prontuário do paciente, e certificar-se de preenchimento e emissão da


declaração de óbito pelo profissional responsável.

REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Análise de Situação de Saúde. Manual de Instruções para o preenchimento da
Declaração de Óbito / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília, 2011.
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica
de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.
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POP 046- PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA


OBJETIVO

Padronizar a conduta dos profissionais durante a punção com o objetivo de fornecer


uma via de acesso venoso para possíveis administrações; de sangue, líquidos, eletrólitos,
contrastes, nutrientes, coletas sangue e hemoderivados.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Se aplica aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que

Atuam na Unidade Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Não se aplica.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

-Prescrição médica

-EPI Luvas de procedimentos

-Bandeja

-Algodão e álcool 70%

-Garrote

-Jelco , escalpe (cateter agulhado com numeração adequada)

-Micropore ou esparadrapo

-Seringa

- Outros Materiais, de acordo com o procedimento a ser desenvolvido, tais como:


sistema de infusão montado, ou seringa com medicamento, ou outra solução, ou frascos
para coleta sangue, etc.).

-Medicação conforme prescrição médica

Execução
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• Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;

• Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;

• Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;

• Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de

Medicações;

• Calçar as luvas;

• Escolher o local da punção do acesso venoso, expondo a área de aplicação e

Verificando as condições das veias;

• Garrotear o local a ser puncionado (em adultos: a aproximadamente 5 a 10 cm

Do local da punção venosa), a fim de propiciar a dilatação da veia;

• Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70%, em

Movimentos circulares, do centro para as extremidades;

• Manter o algodão seco ao alcance das mãos;

• Tracionar a pele para baixo, com o polegar, abaixo do local a ser puncionado;

• Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ângulo

Aproximadamente 30° a 45°;

• Uma vez introduzido na pele, direcionar o cateter e introduzi-lo na veia;

• Observar o refluxo sanguíneo em seu interior;

• Soltar o garrote;

• Conectar o sistema ao cateter venoso;

• Em caso de hidratação venosa, fixar o cateter venoso periférico com curativo

Oclusivo transparente ou com micropore, mantendo-o limpo e seco, anotando a

Data e o nome do profissional responsável pela punção, no próprio curativo. Em

Caso de administração de medicamento intravenoso, remover o cateter após o


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Término da infusão medicamentosa, ocluindo o local da punção com micropore;

• Retirar as luvas e lavar as mãos;

• Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente;

• Registrar em prontuário.

Registros

Registrar em prontuário do paciente especificando todo o procedimento desde a


antissepsia até o momento da identificação do avp, utilizar informações como, local da
punção, numeração de cateter utilizado e possíveis eventos adversos.

REFERÊNCIAS

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio


Carmagnani, et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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POP 047- REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA


OBJETIVO
Descrever e padronizar a técnica Correta para a realização do eletrocardiograma para
avaliação elétrica da atividade cardíaca.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que atuam na Unidade


Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

ECG: Eletrocardiograma

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para registro do traçado elétrico


da atividade do coração, que se altera nas doenças cardíacas, visando a padronização,
qualidade, agilidade e presteza do atendimento ao paciente.

Materiais

Aparelho de ECG

Braçadeiras

Álcool 70%/gel

Luvas de procedimento

Execução

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.
 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
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 Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos;


 Solicitar ao paciente que retire acessórios metálicos;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal, na maca, com a cabeceira reta, com
os membros superiores e inferiores estendidos ao longo do corpo. Caso o
paciente
tenha contraindicação para permanecer em débito dorsal, elevar a cabeceira e
anotar no exame qual foi o grau da elevação;
 Expor a região torácica do paciente, mantendo coberta parcialmente com um
lençol;
 Posicionar os eletrodos/peras de sucção:
Instalar os 04 eletrodos nas extremidades dos membros, observando a cor ou
identificação dos mesmos:

Braço direito

Perna Direita

Braço Esquerdo

Perna Esquerda

Posicionar as peras de sucção ou eletrodos, nas derivações precordiais


esquerdas padrão, que são:

V1 - quarto espaço intercostal, borda esternal Direita

V2 - quarto espaço intercostal, borda esternal Esquerda

V3 - diagonalmente entre V2 e V4

V4 - quinto espaço intercostal, linha hemiclavicular Esquerda

V5 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4), linha axilar anterior

V6 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4 e V5), linha axilar média


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Orientar o paciente para que, durante a realização do exame evite movimentar-se, tossir
ou conversar.

Analisar se o registro efetuado não contém interferências e está com leitura


compatível.

Identificar o ECG com: nome completo do paciente, idade, data e hora da


realização e assinatura de quem o realizou.

Realizar o registro no prontuário do paciente.

Em pacientes com muitos pelos, avaliar a necessidade de realizar tricotomia da


área de fixação dos eletrodos.

Registros

Registrar em prontuário do paciente procedimento realizado, inserindo informações


completas, e possíveis eventos adversos.

REFERÊNCIAS
Pastore, C. A. Et al. III Diretrizes Da Sociedade Brasileira De Cardiologia Sobre
Análise
e Emissão De Laudos Eletrocardiográficos, Volume 106, Nº 4, Supl. 1, Abril 2016.
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POP 048- REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR


OBJETIVO
Padronizar a conduta relacionada à técnica de atendimento ao paciente vítima de
parada cardiorrespiratória.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
POP: Procedimento operacional padrão

EPI: Equipamento de Proteção Individual

PCR: Parada Cardiorrespiratória

RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar

Cânula de Guedel: tubo utilizado para manter as vias aéreas desobstruídas em


pacientes inconscientes

Dispositivo Bolsa-válvula-máscara: dispositivo projetado para realizar ventilação


artificial ao paciente de forma manual

Sinais clínicos da PCR: inconsciência, ausência de pulso, ausência de movimentos


ventilatórios (apnéia) ou respiração agônica (gasping)

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

-Máscara

-Óculos

-Dispositivo Bolsa-válvula-máscara
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-Cânula de Guedel

-Sondas para aspiração

-Oxigênio

-Carrinho de emergência

-Desfibrilador

-Luvas de procedimento

Execução

 Identificar a PCR, verificando a responsividade do paciente, chamando em voz


alta (se possível pelo nome), e tocando nos seus ombros;
 Verificar a respiração e o pulso simultaneamente;
 Acionar de forma clara e objetiva a ajuda de outro profissional, solicitando o
carrinho de emergência e a presença do médico;
 Se evidenciar a falta de pulso.
 Providenciar desfibrilador e os equipamentos de emergência;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca, ou
com prancha para manobras sob o tórax;
 Iniciar o protocolo de atendimento rcp;
 Posicionar as mãos entrelaçadas, na linha media do tórax, na metade inferior do
esterno, iniciando as compressões;
 Cada profissional deve executar no máximo 2 ciclos de massagem, estando o
profissional responsável pelo revezamento a postos para que as compressões
não sejam interrompidas por mais de 10 segundos;
 O ciclo da RCP deve ser de 30:2 ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (realizar
apenas com uso de dispositivo);
 Na presença do médico responsável realizar as medicações em conformidade
com os protocolos da unidade;
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 Registrar no prontuário do paciente os procedimentos realizados, contendo


data, hora, assinatura e carimbo de quem realizou o registro.
Registros
Registrar em prontuário do paciente o quadro do paciente após a realização da
reanimação informando com clareza todos os procedimentos e resposta do paciente.

REFERÊNCIAS
American Heart Association. Destaques da American Heart Association 2015.
Atualização da Diretrizes de RCP a ACE. [on line]. Edição em português: Hélio Penna
Guimarães, FAHA, Equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. Disponível
em:https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-ahaguidelines-
Highlights-Portuguese.pdf. Acesso em 03/04/2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016.
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POP 049- RETIRADA DE PONTO


OBJETIVO
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para a remoção de pontos/sutura da
pele de uma ferida cicatrizada sem lesionar o tecido recém-formado.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES
EPI: Equipamento de proteção individual

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Materiais

Luvas de procedimento

Kit de retirada de pontos

Ampola de SF 0,9%

Esparadrapo ou micropore

Lâmina de bisturi nº 11

Gaze

Execução

 Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome;


 Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Utilizar EPI: luva e mascara.
 O enfermeiro deve avaliar a ferida com o intuito de identificar anormalidades e,
se necessário, solicitar avaliação do médico também.
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 Retirar o curativo anterior, delicadamente, evitando retirada de tecido já


cicatrizado, observando o aspecto do curativo anterior;
 Observar largura, cumprimento, área, profundidade, solapamento e estruturas
comprometidas;
 Observar a temperatura peri-lesional, sinas infecciosos, presença, características
e quantidade de exsudato, tecidos necróticos e sua área, presença de fibrina, odor
e a presença de tecido de granulação;
 Abrir o kit de retirada de pontos e o pacote de gazes;
 Fazer a antissepsia da ferida com soro fisiológico em jato;
 Secar as bordas da ferida com gaze estéril;
 Retirar os pontos com cuidado, para minimizar a dor do cliente;
 O enfermeiro deverá realizar o procedimento, caso a função seja delegada ao
técnico, o mesmo deverá estar sob a supervisão do enfermeiro;
 Registrar o procedimento, não esquecendo de relatar os aspectos do curativo
anterior, as características da lesão e os materiais e medicamentos utilizados.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAEM. Decreto nº 94.406 de 08 de agosto de
1987,
Regulamenta a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da
Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em:
http://sig.corenmg.gov.br/sistemas/file/doc/legislacoes/docs/doc_legis_12.pdf.
Acesso em: 03 de outubro de 2014.
FEDERAÇÃO UNIMED MINAS. Tratamento de Feridas. Novembro de 2013 –
Revisado 01.
NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 9ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012-
1870p.
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POP 050- TESTE DO DESFIBRILADOR


OBJETIVO
Padronizar a conduta de teste do desfibrilador e verificar seu adequado
funcionamento.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a equipe de enfermagem que atuam na Unidade Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Não se aplica.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Materiais

Planilha de registro do teste

Papel para impressão do teste

Caneta

Execução

 Verificar se o cabo de energia está ligado na tomada 110 v ou 220 v.


 Desligar o cabo de energia e verificar o acionamento da bateria
 Ligar o desfibrilador deslocando o botão para a Desfib ON ou tecla de Ligar
/Desligar
 Conforme o tipo de desfibrilador, retirar ou manter as pás nos encaixes próprios
 Selecionar uma carga baixa, 10J, clicando ou girando o botão de seleção
 Conforme o tipo de desfibrilador, dar carga para teste
 Perceber sinal sonoro ou visual indicando o disparo da carga
 Desligar o desfibrilador clicando ou girando o botão para a posição OFF
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 Religar o cabo de energia à tomada e manter ligado


 Deixar o desfibrilador limpo e organizado.
Registros

Registrar o teste realizado na planilha de testes.

REFERÊNCIAS
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica
de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.
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POP 051- TESTE DO LARINGOSCÓPIO


OBJETIVO
Padronizar a conduta de teste do laringoscópio, para que esteja funcionando
adequadamente no momento de precisão, permitindo uma visualização satisfatória da
laringe.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a enfermagem que atuam na Unidade Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Não se aplica.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Materiais

Cabo de laringoscópio

Pilhas médias ou pequenas

Todas as lâminas de laringoscópio

Execução

 Colocar as pilhas médias ou pequenas no interior do cabo do laringoscópio,


certificando a posição dos pólos positivo e negativo
 Fechar a extremidade distal do cabo do laringoscópio após a colocação das
pilhas
 Testar separadamente cada lâmina conectando-a ao laringoscópio Observar a
intensidade da luz emitida pela lâmpada da lâmina
 Separar a lâmina que estiver com a emissão de luz fraca
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 Verificar a conexão da lâmpada da lâmina e trocá-la se necessário. Ou trocar as


pilhas e observar se houve emissão de luz ou melhora da intensidade da mesma
 Repor na caixa, envoltos por uma compressa limpa, o laringoscópio e suas
lâminas
desmontadas e com as pilhas fora do cabo após o teste estar sem problemas
 Deixar sobre o carrinho de emergência
Registros
Deixar registrado o teste realizado na planilha de testes carrinho de emergência.

REFERÊNCIAS
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica
de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011
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POP 052- TROCA DE SOLUÇÃO, LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIA


OBJETIVO
Padronizar a técnica de limpeza, desinfecção e identificação das almotolias utilizadas
para armazenamento de sabão líquido, PVPI, gel condutor, vaselina, álcool e etc.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a técnicos de enfermagem que atuam na Unidade Assistencial.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Almotolias: Recipiente plástico utilizado na área da saúde para armazenagem de


líquidos.

PVPI: Povidona-iodo

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Materiais

Detergente enzimático

Escova estilo “mamadeira”

Esponja de limpeza

Almotolias

Luvas de procedimento

Execução

 Calçar as luvas;
 Descartar as soluções remanescentes da almotolia;
 Lavar as almotolias e tampas externamente com água e sabão utilizando a
esponja;
 Realizar o mesmo procedimento internamente com a escova;
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 Realizar o enxague das almotolias;
 Identificar cada almotolia com etiqueta contendo;

 Nome do liquido contido no recipiente


 Nome do funcionário que realizou a higienização
 Data da troca
 Data de validade do frasco (7 dias)
 Registrar na planilha de controle de expurgo, contendo data, hora, assinatura e
carimbo de quem realizou a atividade.

Registros
Planilha de controle de expurgo contendo data, hora, assinatura e carimbo de quem
realizou a atividade.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.
Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. -- 2. Ed. --
Brasília,1994.
BRASIL. Resolução RDC ANVISA n° 15, de março de 2012. Dispõe sobre requisitos
de
boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.
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POP_CC- 001- AGENDAMENTO DE CIRURGIA


OBJETIVO

 Padronizar o procedimento e orientar os setores envolvidos sobre a agenda


cirúrgica da semana e organizar o andamento do Centro cirúrgico.
 Orientar o paciente quanto ao preparo e procedimento cirúrgico;
 Realizar coleta de dados importantes previamente e tirar duvidas;

RESPONSABILIDADES:

Enfermeiro

PROCEDIMENTOS:

 será feito via telefone, deverá conter: data e hora do procedimento, nome
completo do paciente, idade, peso, medicamentos de uso continuo,
comorbidades, alergias, telefone, nome do cirurgião, auxiliar e anestesista,
convênio, materiais Especiais/ OPME, horário de internação, tipo de cirurgia e
acomodação;
 Após confirmado as cirurgias é passado o mapa cirúrgico para o Serviço de
Anestesia via telefone ou via internet;
 As cirurgias não confirmadas serão automaticamente canceladas e comunicadas
ao médico que as agendou.
 Cirurgias marcadas para o mesmo dia é necessário averiguar se há horário
disponível no mapa e vaga para acomodar o paciente após a cirurgia
 À noite, serão realizadas apenas cirurgias de urgência e emergência;
 Caso suspenda cirurgia ou ocorra agendamento posterior, deve-se comunicar o
Serviço de Anestesia e Enfermeira do setor.
 Para as cirurgias eletivas, urgência\ emergência de Grande Porte deve-se
perguntar ao cirurgião se irá precisar de materiais específicos, reserva de UTI,
reserva de sangue, RX e outros serviços necessários.
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 Cirurgias Ortopédicas com material consignado, deverá trazer o material com


12h de antecedência.

Referências

Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz 09/07/2013 – Protocolo para Cirurgia


Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010.
Manual Anvisa
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POP_CC- 002- ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTE DE SALA


OBJETIVO

Orientar a equipe quanto ao procedimento de circular sala cirúrgica, assegurar


condições funcionais e técnicas para o bom andamento do procedimento e
consequentemente mais segurança ao paciente;

SIGLAS E DEFINIÇÕES
Circular sala cirúrgica: é o ato de atender à sala cirúrgica em todas as necessidades que
a cirurgia requer. Atender à equipe cirúrgica e ao Anestesista no transoperatório.

RESPONSABILIDADES

Pode ser circulante de sala: Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.

PROCEDIMENTOS

 Lavar as mãos;
 Receber gentilmente o paciente na entrada do Centro Cirúrgico, apresentar-se,
conferir sua identificação, confrontar dados do prontuário, checar jejum e
verificar se o paciente tem adornos, próteses e órteses;
 Dar continuidade ao protocolo de cirurgia segura;
 Verificar se os resultados dos exames realizados no paciente encontram-se
registrados no prontuário: exames laboratoriais, eletrocardiograma (ECG), raios-
x, tomografia e ressonância magnética, entre outros;
 Passar o paciente da maca para a mesa cirúrgica solicitando auxílio quando
necessário;
 Monitorizar o paciente: com oxímetro de pulso, monitor cardíaco,
esfigmomanômetro e outros;
 Colocar os membros superiores do paciente de forma que não fiquem
hiperextendidos ou com ombros desalinhados, para evitar dor no pós-operatório.
Contenha os membros, para que não se soltem das braçadeiras, com faixas de
segurança, que devem ser usadas de modo que não comprimam as estruturas;
 Auxiliar o anestesista na punção do acesso venoso, na indução anestésica e no
fornecimento de materiais, de acordo com a anestesia proposta;
 Manter-se atento às etapas da anestesia fornecendo materiais e equipamentos,
tais como máscara, aspirador, cânula de guedel, sondas endotraqueais e máscara
laríngea;
 Iniciar o auxílio à paramentação da equipe cirúrgica;
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 Colocar o paciente na posição cirúrgica adequada ao procedimento, com a ajuda


das equipes de anestesia e cirurgia, utilizando técnicas adequadas, recursos de
proteção como coxins, protetores laterais, prolongadores de mesa e faixas de
segurança;
 Preparar material para a sondagem vesical de demora, se necessário;
 Quando for necessária a utilização do bisturi elétrico, colocar a placa dispersiva
em local adequado e sempre o mais próximo possível do procedimento;
 Efetuar a abertura dos pacotes em sequência lógica com técnica asséptica;
 Conferir os integradores químicos internos imediatamente após a abertura do
material;
 Solicitar a avaliação do enfermeiro diante de qualquer dúvida;
 Colocar antissépticos, medicações, soros ou outros líquidos em cúpulas, cubas-
rim, bacias estéreis na mesa de instrumentais, sempre seguindo técnica asséptica.
Neste momento, o circulante deve considerar: se o paciente tem algum tipo de
alergia (por exemplo, ao iodo) e qual foi o antisséptico utilizado no preparo da
pele antes do procedimento;
 Ligar o bisturi elétrico e conectá-lo ao fio da placa dispersiva;
 Conectar a extremidade da extensão de borracha estéril, fornecida pelo cirurgião,
ao aspirador e ligá-lo;
 Colocar focos de luz sobre o campo operatório;
 Aproximar os hampers e os lixos da equipe para desprezar compressas sujas,
gazes, embalagens descartáveis e outros objetos;
 Aproximar do cirurgião bancos, pedais dos equipamentos e estrados se
necessário;
 Atender às solicitações da equipe e atentar ao funcionamento dos aparelhos
durante todo o procedimento;
 Realizar contagem das compressas utilizadas nas cirurgias com abertura de
cavidade abdominal, antes e após o procedimento cirúrgico;
 Realizar contagens das pinças antes e após procedimento cirúrgico;
 Preencher impressos padronizados;
 Usar carimbo de identificação, com o número de registro do COREN;
 Não abrir material estéril sem que haja necessidade;
 Manter distância da mesa de instrumentais ao oferecer materiais e ao circular a
sala, para evitar contaminação;
 Não falar em cima do material e/ou do instrumental esterilizado;
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 Encaminhar o quanto antes as peças para a análise laboratorial, exames


anatomopatológicos e outros, devidamente acondicionadas, identificadas e
protocoladas;
 Em caso de transfusão, checar sempre o nome e registro do paciente e confrontar
seu grupo sanguíneo com o da bolsa de sangue antes da infusão;
 Após cirurgias desligar focos de luz e equipamentos, afastando com cuidado da
mesa cirúrgica;
 Ao iniciar a retirada dos campos e instrumental cirúrgicos que estão sobre o
paciente é obrigatório o uso de luvas;
 Remover campos e lençóis úmidos sobre o paciente, checando se não há
instrumentos esquecidos entre os tecidos, antes de encaminhá-los para a
lavanderia;
 Auxiliar o anestesista na reversão da anestesia;
 Retirar a monitorização do paciente depois de feita a avaliação do anestesista;
 Transportar o paciente para a maca com ajuda de outros profissionais, cuidando
para que infusões, curativos, sondas e drenos não sejam tracionados;
 Organizar o prontuário com impressos, pertences e exames e encaminhar tudo
com o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica;
 Lavar as mãos;
 Retornar à sala cirúrgica e finalizar a desmontagem.

OBSERVAÇÕES

 Manter a sala operatória em ordem, após o início da cirurgia, ao longo de todo o


tempo do procedimento, realizando a limpeza operatória, quando necessário.
 Evitar sair da sala durante o processo anestésico-cirúrgico.
 Evitar aberturas desnecessárias da porta da sala de operações.
 Se houver necessidade de algum material que não está em sala, deve-se ir até a
porta e solicitar que outro colaborador de enfermagem do setor o atenda e
busque o material necessário.

REFERÊNCIAS

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de


saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2007. Acessado
em Abril/ 2017
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Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de


Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010. Acessado
em Abril2017.
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POP_CC- 003- MONTAGEM DE SALA CIRURGICA


OBJETIVO

Orientar a equipe quanto ao procedimento de montagem da sala cirúrgica,

garantindo a segurança da cirurgia.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

CC- Centro Cirúrgico

CME- Central de Material e Esterilização

RESPONSABILIDADES

Enfermeiro e técnico de Enfermagem.

PROCEDIMENTOS

• Verificar a cirurgia programada para a sala cirúrgica sob sua responsabilidade;

• Checar nome e idade do paciente, horário da cirurgia, equipe cirúrgica e o


anestesiologista responsável, bem como informações relevantes ao ato anestésico-
cirúrgico, como tipo de anestesia e o tempo aproximado programado pelo cirurgião;

• Verificar se no agendamento foram solicitados materiais ou equipamentos


específicos além dos de rotina, necessários para qualquer cirurgia;

• Lavar as mãos;

• Checar as condições de limpeza da sala antes de equipá-la com materiais e


equipamentos;

• Testar o funcionamento dos equipamentos como aspirador, bisturi elétrico, focos


de luz, aparelhos utilizados para anestesia, mesa cirúrgica, negatoscópio e outros
específicos para cada cirurgia;

• Atentar para voltagem dos equipamentos;


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• Observar se a mesa cirúrgica oferece a possibilidade de manter o paciente na


posição apropriada e segura para a realização da cirurgia, por exemplo, se há
necessidade da colocação de perneiras e acessórios para a posição adequada do
paciente;

• Checar se há bancos, suportes de soro, braçadeiras, hampers, mesas para


instrumentais e extensões elétricas. Conforme o procedimento, providenciar outros
mobiliários e deixá-los na sala de modo funcional;

• Equipar o lavabo próximo à sala com escovas estéreis para a degermação e


lavagem das mãos da equipe cirúrgica;

• Checar os materiais de Central de Materiais, os artigos médicos esterilizados


específicos que serão utilizados no procedimento em questão, como roupas,
instrumentais e recipientes avulsos. Ter o cuidado de checar a integridade das
embalagens e a validade dos pacotes;

• Prover a sala de impressos próprios, por exemplo, registros de anestesia, folha de


gastos e requisições diversas, caderno de controle de anatomopatológico;

• Verificar e montar o carro de anestesia. É importante checar os circuitos e os kits


de traquéias, de acordo com a idade do paciente (infantil ou adulto) e o procedimento
(extensões longas e curtas);

• Dispor os artigos em mesas auxiliares de acordo com a anestesia a ser realizada


(geral ou bloqueio): cânula de Guedel, laringoscópio com lâminas testadas, máscara
inalatória, sonda de entubação, agulhas para bloqueios, seringas, fitas adesivas e
estetoscópio, entre outros.

 Importante averiguar todos os equipamentos (aspirador, bisturi elétrico) testar


focos, e se houver qualquer problema, deve-se comunicar imediatamente o Enfermeiro
responsável pelo plantão que o mesmo tome as providências cabíveis.

REFERÊNCIAS

Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agêngia Nacional de


Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010. Acessado
em Abril/2017.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de


saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2007. Acessado
em Abril 2017.
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POP_CC 004- ADMISSÃO DO PACIENTE EM SALA CIRURGICA

1. OBJETIVOS

Orientar a equipe quanto ao procedimento de admissão do paciente no centro


cirúrgico.
Estabelecer e manter o procedimento para assegurar que os colaboradores
tenham a competência necessária para executar suas atividades.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores de enfermagem do Centro


Cirúrgico do hospital Cassems.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
NSP- Núcleo de Segurança do Paciente

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Cirurgiões e Anestesistas.

5. PROCEDIMENTOS

 Receber gentilmente o paciente no Centro Cirúrgico, se apresentar, verificar a


identificação do paciente e confrontá-la com a do prontuário;
 Checar no prontuário onde estão a prescrição anterior e a do dia da cirurgia, os
exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem;
 Checar o uso de pulseira de identificação
 Confirmar informações sobre o jejum (a partir de que horário), as alergias (a
medicamentos, soluções, adesivos, alimentos), as doenças anteriores e o uso de
medicações;
 Observar: nível de consciência, padrão respiratório, queixas álgicas,
movimentação dos membros, integridade da pele, infusões, acessos venosos,
drenos, sondas, cateteres, curativos, imobilizações e trações. Relatar ao
anestesista e à equipe cirúrgica as informações que forem relevantes;
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Se retirou próteses, jóias e peças íntimas;

Colocar gorro para prender os cabelos;

Encaminhar o paciente na maca, com as grades sempre levantadas, à sala de
cirurgia, somente quando essa área já estiver totalmente equipada e, quando a
equipe cirúrgica estiver presente (cirurgião, assistente, anestesista e circulante de
sala);
 Aplicar protocolo de cirurgia Segura.
6. OBSERVAÇÕES

Reduzir, quando possível, a ansiedade do paciente, comum nesta fase.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

PAD-000 – NSP

PAD- 000- Protocolo de Cirurgia Segura

PAD-000- Identificação do Paciente

7.2. Formulários

FOR-001 – Protocolo de Cirurgia Segura

8. Referências

Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de


Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010

POP_CC- 004 TRANFERENCIA DO PACIENTE DA MACA PARA O LEITO


OBJETIVO
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Orientar a equipe quanto ao procedimento de transferir o paciente da mesa cirúrgica


para a maca e da maca para a mesa cirúrgica com segurança para o paciente.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos em enfermagem


do hospital Cassems que trabalham no centro cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES

Enfermeiros e Técnicos em enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

 Lavar as mãos;

 Explicar o procedimento ao paciente;

 Forrar o colchão da maca com lençol;

 Posicionar a maca paralelamente à mesa cirúrgica, encostando-a;

 Solicitar ao paciente que passe para a mesa cirúrgica (pré-operatório);

 No pós-operatório realizar a passagem para a maca da seguinte forma:

Primeira pessoa: na cabeceira, apoiando a cabeça do paciente nos antebraços;

Segunda pessoa: ao lado da mesa cirúrgica (no meio), segurando o lençol móvel;
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Terceira pessoa: ao lado da maca (no meio), segurando o lençol móvel;

 Mover o paciente, simultaneamente, passando o paciente para a maca e vice-


versa;

 Cobrir o paciente com lençol e cobertor se necessário;

 Elevar as grades de proteção;

 Encaminhar o paciente a sala de recuperação pós-anestésica;

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

O fato mais importante ao movimentar ou levantar o paciente é o emprego de


uma boa mecânica corporal por parte da equipe de enfermagem ou de qualquer pessoa
que o ajude. A enfermagem deve evitar esforços desnecessários, prevenindo assim,
danos não só para si como para o paciente. Os movimentos devem ser planejados. É
conveniente fazer uma pequena contagem para todos agirem juntos, somando forças.

Encaminhar o paciente olhando para frente com bastante cuidado. Observar o


gotejamento de soros e o posicionamento dos drenos. Pacientes graves devem ficar
constantemente acompanhados por um funcionário da enfermagem.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Queda


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7.2. Formulários

 FOR-002 – Protocolo de Queda

7.3 Referências
PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013- Brasil. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das
Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009. 105p. 1.
Vigilância Sanitária. 2. Saúde Pública. I. Título. Acesso em Abril 2017.

POP_CC- 005 TÉCNICAS PARA VESTIR O AVENTAL


OBJETIVO

Orientar a equipe de Enfermagem, médicos cirurgiões e instrumentadores


quanto ao procedimento de paramentar-se com o avental cirúrgico.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores enfermeiros e técnicos em


enfermagem, cirurgiões e instrumentadores que operam no centro cirúrgico do Hospital
Cassems.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CC- Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros e técnicos em enfermagem do hospital Cassems, cirurgiões e
instrumentadores que operam no centro cirúrgico do Hospital Cassems.

5. PROCEDIMENTOS

Na sala, a instrumentadora depois de ter procedido á escovação é feito a secagem


das mãos com a compressa estéril:
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 Pega o avental com as pontas dos dedos e depois eleva-o, trazendo-o para fora
da mesa;
 Abre o avental com movimentos delicados e firmes, tendo o cuidado de não
tocar sua face externa;
 Segurar o avental afastando do corpo e introduzir, ao mesmo tempo, os dois
braços nas mangas, com um movimento para cima;
 Posicionar-se, de modo que o circulante amarre as tiras do decote e da cintura;
 Nas cirurgias de grande porte, onde a assepsia é ainda mais rigorosa, a equipe
cirúrgica protege as costas do avental usando a OPA, que é uma espécie de
sobrecapa sem mangas, amarradas na frente. Os próprios membros da equipe já
vestido e enluvado auxilia os demais a vesti-lo.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

O uso correto da técnica assegura a não contaminação do avental cirúrgico,


minimizando os riscos de infecção ao paciente.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 - Título do procedimento que for referenciado

7.2. Formulários

 FOR-000 – Título do formulário que for referenciado

7.3 Referências

 Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz 09/07/2013 – Protocolo para Cirurgia


 Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010

POP_CC 006- ABERTURA DE MATERIAL NA MESA CIRURGICA


OBJETIVO
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Orientar a equipe quanto ao procedimento de abertura e conferência de material


estéril na mesa cirúrgica.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores da equipe de enfermagem,


circulantes de sala cirúrgica do Centro Cirúrgico do hospital Cassems.

Este POP aplica-se ao Centro Cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

4. RESPONSABILIDADES

A responsabilidade é de toda a equipe de enfermagem que estiver no centro cirúrgico


e atender a uma cirurgia que necessite de abertura de materiais específicos na mesa
cirúrgica.

5. PROCEDIMENTOS

 Higienizar as mãos;

 Antes de iniciar a cirurgia o circulante de sala deve perguntar ao médico ou ao


instrumentador do médico se haverá algum material especifico que deverá ser
aberto na
Mesa cirúrgica;
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 Ao abrir o material na mesa, deve-se juntamente com o médico ou


instrumentador observar imediatamente se falta algum componente do material.
Ex.: Se os frascos e drenos, tubos e sondas estão completos em todas as suas
partes, se os cateteres estão completos, se as bolsas de colostomia estão
completas, se as cânulas endotraqueais tem todas as suas partes e o cuff está
funcionando.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

É de suma importância que o circulante de sala observe estas particularidades dos


cateteres sonda e drenos, pois a falta de qualquer parte destes pode acarretar em um
evento adverso para o paciente.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.2. Formulários

 FOR-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.3 Referências

 Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do


paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da
OMS) / Organização Mundial da Saúde; tradução de Marcela Sánchez Nilo e
Irma Angélica Durán – Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde;
Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009. Acesso
em maio 2017;

POP_CC 007- POSICIONAMENTO CIRURGICO


. OBJETIVO
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Orientar e padronizar a equipe quanto ao procedimento de posicionar o paciente


na mesa operatória para o procedimento cirúrgico.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores Enfermeiros e técnicos em


enfermagem do hospital Cassems, e toda a equipe cirúrgica em todos os seus níveis.

Este POP se aplica ao centro cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

EPI: Equipamento de Proteção Individual

CC: Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES
Responsabilidade dos profissionais de enfermagem, enfermeiros, técnicos em
enfermagem, e da equipe cirúrgica, cirurgião e cirurgião auxiliar.

5. PROCEDIMENTOS

Os cuidados com o posicionamento devem ser iniciados antes da transferência do


paciente da maca para a mesa cirúrgica, o que requer segurança, organização e
colaboração da equipe cirúrgica.

Para o posicionamento cirúrgico existem vários dispositivos de proteção e


equipamentos que tem como objetivo absorver as forças compressivas, redistribuir a
pressão e prevenir o estiramento excessivo da musculatura (PRÁTICAS
RECOMENDADAS - SOBECC, 2005).
Como recursos de proteção existem:
 Colchonete da mesa cirúrgica;
 Braçadeiras almofadadas;
 Travesseiros;
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 Perneiras;
 Coxins;
 Ataduras crepe para envolver braços e pernas;
 Luvas de ar ou água para proeminências ósseas;
 Rodilhas para região crânio-facial.
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Posições da Mesa Cirúrgica


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Posição lateral ou Posição de Sims vista de cima

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

O posicionamento do paciente cirúrgico é um dos cuidados de Enfermagem no


intra-operatório, porém todos os membros da equipe devem estar envolvidos na
identificação de riscos, mantendo a segurança do paciente, protegendo-o de traumas
durante o posicionamento cirúrgico.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Risco de Queda

7.2. Formulários
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 FOR-000 – Protocolo de Risco de Queda

7.3 Referências

 Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional


de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010.
Acesso em Abril/ 2017
 Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional
de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz;
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde,
2014.

POP_CC 008- USO DO BISTURI ELÉTRICO


OBJETIVO

Orientar a equipe quanto aos cuidados ao instalar o bisturi elétrico.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores Enfermeiros, técnicos em


enfermagem do hospital Cassems que estiverem como circulantes de sala.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CC: Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES

Responsabilidade do circulante de sala, Enfermeiro, Técnico em enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

É de responsabilidade do circulante da sala cirúrgica a colocação da placa dispersiva no


paciente (metal ou descartável);
 Colocar a placa dispersiva afastada de próteses metálicas;
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 Colocar a placa dispersiva em área de massa muscular (panturrilha, face posterior da


coxa, glúteos) próxima ao sítio cirúrgico;
 Evitar as superfícies muito pilosas, local onde há lesão por pressão ou saliências
ósseas que diminuem o contato da placa com o corpo do paciente;
 Colocar a placa após o posicionamento do paciente na mesa cirúrgica e cuidar para
que não haja deslocamento da placa quando houver mudança de posição do
paciente;
 O plug do cabo da placa não deve ficar sob o corpo do paciente para não causar
lesão de pele devido à pressão;
 Evitar que molhe a placa durante o preparo do campo operatório, como também no
transcorrer do procedimento;
 Limpar a pele do paciente no local de colocação da placa, deixando-a
desengordurada e seca;
 Colocar gel condutor na placa, posicioná-la, o mais próximo possível do local da
cirurgia, mas afastado dos eletrodos de outros equipamentos, como o
eletrocardiograma;
 Não conectar a placa do bisturi a outros equipamentos por meios de fios;
 Manter o paciente sobre superfície seca, sem contato com partes metálicas da mesa
de cirurgia;
 Recomenda-se cuidado especial com pacientes portadores de marca-passo para
evitar a interferência do bisturi. Utiliza-se colocar um ímã no local do marca-passo
para que o bisturi não interfira na frequência do marca-passo. (obs.: atualmente, com
o avanço tecnológico os marca-passos já possuem um sistema para este fim).
Quando não for possível utilizar instrumentos bipolares, colocar a placa de retorno
do paciente o mais próximo possível do local da cirurgia e manter um desfibrilador
pronto para uso.
(PRÁTICAS RECOMENDADAS – SOBECC, 2013).

6. ORIENTAÇÕES FINAIS
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Considerando os riscos de eventos adversos, todo momento é passível de evento


adverso e causar dano ao paciente. O momento e o local onde se deve instalar a placa
do bisturi elétrico exigem muita atenção para evitar dano ao paciente.

O bisturi elétrico tem a propriedade de transformar a corrente elétrica alternada


de baixa frequência (60HZ) em corrente de alta frequência.

Tem a finalidade de:

Coagular: oclusão dos vasos sanguíneos;

Dissecção: secção dos tecidos por meio da dissolução da estrutura moléculo-


celular.(SOBECC, 2005)

No manuseio deste tipo de equipamento, todo cuidado deve ser tomado no


sentido de evitar riscos de incêndio e queimaduras no paciente.

Os acessórios devem ser conectados de modo a evitar que soltem ou se


desliguem acidentalmente.

Na maioria destes equipamentos, os controles de corte e coagulação são


acionados pelo próprio cirurgião, por meio de pedais ou de peça de mão, denominada
caneta de bisturi.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.2. Formulários

 FOR-000 – Protocolo de Cirurgia Segura


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7.3 Referências
 Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010

POP_CC 009- DESMONTAGEM DA SALA CIRURGICA


OBJETIVO

Remover os artigos e os equipamentos da sala cirúrgica após cada procedimento e


encaminhar os artigos adequadamente.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores Enfermeiros, técnicos em


Enfermagem do hospital Cassems.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e técnicos em Enfermagem

5. PROCEDIMENTOS

 Lavar as mãos;
 Usar luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara;
 Reunir, em uma mesa auxiliar limpa, produtos e instrumentais não utilizados
para a devolução ao local destinado à guarda de materiais, incluindo a Farmácia
e a CME;
 Descartar o material perfuro cortante em recipiente específico para essa
finalidade;
 Reunir e retirar os instrumentais da mesa, acondicionando-os nas caixas em que
vieram e observando sua integridade e sua identificação. Deixar as pinças
abertas (exceto as pontiagudas, como Backaus) e, para evitar danos, colocar as
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delicadas sobrepostas às pesadas;


 Agrupar as peças de inoxidáveis, a exemplo de cúpulas e cubas, assim como
instrumentais avulsos;
 Conferir quantidade dos instrumentais e registrar no impresso próprio;
 Encaminhar o frasco do aspirador de secreções para ser esvaziado e lavado no
expurgo/ área de limpeza;
 Revisar e desprezar os campos e os lençóis sujos em hampers após a contagem
dos instrumentais;
 Encaminhar para o depósito próprio os sacos fechados dos hampers e
acondicioná-los nos carros fechados;
 Encaminhar para o carrinho os materiais e instrumentais sujos;
 Separar todos os materiais que foram utilizados pelo anestesista, desprezando
agulhas e ampolas em recipiente destinado a perfuro cortantes;
 Retirar as luvas de procedimento;
 Remover da sala os equipamentos que não serão utilizados na próxima cirurgia,
tendo a atenção de guardá-los limpos e sem danos;
 Informar os funcionários do serviço de higiene sobre a necessidade da retirada
do lixo, da troca dos sacos plásticos e da limpeza do chão;
 Proceder à limpeza concorrente e a montagem do próximo procedimento,
conforme orientação do enfermeiro.

6. OBSERVAÇÕES

A desmontagem da sala de operações é um passo importante, que exige atenção


do profissional e deve começar logo após a saída do paciente.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.2. Formulários

 FOR-000 – Título do formulário que for referenciado

7.3 Referências
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Manual de Práticas Recomendadas SOBECC 5ª edição - revisada

POP_CC 010- LIMPEZA OPERATÓRIA


OBJETIVO

Orientar a equipe de enfermagem quanto ao procedimento de limpeza na sala


quando estiver em procedimento.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores enfermeiros e técnicos em


enfermagem do centro cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

EPI: Equipamento de Proteção Individual

CC: Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros e técnicos em enfermagem do hospital Cassems.

5. PROCEDIMENTOS

É realizada pelo funcionário de enfermagem, com o uso de EPI adequado,


durante o procedimento cirúrgico, quando ocorre a contaminação do chão com matéria
orgânica, quando houver presença de resíduo ou queda de material.
 Remover o excesso de matéria orgânica com papel absorvente e descartar;
 Remover a sujidade residual com pano limpo embebido com água e sabão e secar;
 Aplicar desinfetante (conforme orientação do CCIH da Instituição) na área em que a
matéria orgânica foi removida;
 Ter propés limpos, para trocá-los, para evitar disseminação de matéria orgânica pela
sala de cirurgia e pelo Centro Cirúrgico.
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6. ORIENTAÇÕES FINAIS

É de extrema importância manter o ambiente limpo e organizado para minimizar


os riscos de contaminação por microrganismos e por vetores.

Todo colaborador que estiver circulando sala deve se atentar para resíduos,
secreções, qualquer tipo de matéria orgânica que caia ao chão ou em bancadas dentro do
setor.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Limpeza concorrente

7.2. Formulários

 FOR-000 – não há

7.3 Referências
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em
serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012. Acesso em Abril/2017.

POP_CC 011- UTILIZAÇÃO DO ASPIRADOR


OBJETIVO

Orientar a equipe quanto aos cuidados ao instalar o aspirador de secreção.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores Enfermeiros e técnicos em


enfermagem.
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3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CC: Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES

Responsabilidade do circulante de sala, Enfermeiro e Técnico em enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

 Verificar a voltagem do aspirador antes de ligar;


 Testar o equipamento antes do início da cirurgia;
 Verificar se a tampa está bem conectada ao frasco coletor para não perder o
vácuo;
 Conectar a extremidade da extensão de látex estéril, fornecida pelo cirurgião, ao
aspirador;
 Ligar o aparelho quando solicitado;
 Verificar quando o frasco coletor atingir o limite de preenchimento e esvaziá-lo
ou, trocá-lo por outro sobressalente;
 Encaminhar o frasco para o expurgo/área de limpeza para ser lavado ao término
do procedimento cirúrgico.

6. OBSERVAÇÕES

Verificar a forma correta de desmontar os componentes da peça de mão ou,


ponta de aspirador, de modo a promover a eficiente limpeza e a penetração dos
agentes esterilizantes.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Cirurgia Segura


HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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7.2. Formulários

 FOR-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.3 Referências
 Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010
Manual de Práticas Recomendadas SOBECC.5ª edição – revisada

POP_CC 012- LIMPEZA DE SALA CIRÚRGICA EM SITUAÇÕES DE


PRECAUÇÃO DE CONTATO
OBJETIVO

Orientar a equipe de enfermagem e conservadoria quanto ao procedimento de


limpeza de sala cirúrgica em situações de precaução de contato ou respiratório.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores enfermeiros e técnicos em


enfermagem.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

EPI: Equipamento de Proteção Individual

CC: Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros, técnicos em enfermagem e conservadoria do hospital Cassems.

5. PROCEDIMENTOS

Os cuidados começam antes do início da cirurgia. É recomendado que a sala


tenha o mínimo de material para evitar o aumento de área onde os microorganismos
possam depositar-se durante o ato cirúrgico.
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Este paciente deve ser encaminhado diretamente para a unidade. O funcionário


deverá se equipar com EPI adequado como luvas procedimentos e máscara para
executar a limpeza terminal como já foi descrito. No caso de doenças transmissíveis por
aerossóis, o uso da máscara N95 é obrigatório.

Após esta fase o procedimento é o mesmo que na limpeza terminal.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

Considerar informações importantes que o funcionário que esta lendo o POP precisa
saber.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente

7.2 Referências
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em
serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012. Acesso em Abril/ 2017

POP_CC 013- LIMPEZA EM CENTRO CIRÚRGICO


OBJETIVO

Orientar a equipe de enfermagem quanto ao procedimento de limpeza em centro


cirúrgico.

De acordo com o risco de contaminação, os ambientes hospitalares são classificados


em:

2. APLICAÇÃO
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Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores enfermeiros, técnicos em


enfermagem e conservadoria do hospital Cassems.

Este POP aplica-se ao centro cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros, técnicos em enfermagem e conservadoria do hospital Cassems.

5. PROCEDIMENTOS

Cada área citada anteriormente requer um tipo específico de limpeza:

 Limpeza Concorrente – realizada de uma forma geral, diariamente e sempre que


necessário, e inclui a limpeza de pisos, instalações sanitárias, superfícies
horizontais de equipamentos e mobiliários, esvaziamento e troca de recipientes
de lixo, de roupas e arrumação em geral.
 Limpeza Terminal -Trata-se da limpeza abrangendo pisos, paredes,
equipamentos, mobiliários, inclusive mesas cirúrgicas, macas, colchões, janelas,
vidros, portas, peitoris, varandas, grades do ar condicionado, luminárias, teto,etc.
 Limpeza de área não restrita e semi-restrita
È feito limpeza de manutenção que requer procedimento de limpeza comum com
o uso de água, sabão e desinfetante, conforme recomendação da CCIH da Instituição.
Deve ser realizada duas vezes em cada plantão, ou sempre que for necessário. È
realizada pelo funcionário do serviço de higiene, com uso de EPI adequado.
 Limpeza da área restrita
É recomendada limpeza e desinfecções diárias e deve ser realizada pelo
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funcionário do serviço de higiene, com uso adequado de epis. A Sala de cirurgias requer
diferentes tipos de limpeza, dependendo se está sendo utilizada ou não.
 Equipamentos de Proteção Individual (epis) - Higienização
Luvas de cano longo, botas emborrachadas e carrinho com equipamentos para a
limpeza.

SALA DE CIRURGIAS
 Limpeza terminal – realizada após o término do último procedimento cirúrgico.
Iniciar a limpeza da sala de operação após a retirada do material sujo, incluindo
a roupa e o lixo.
 Funcionário da Higienização
É indicado que a limpeza comece do local mais limpo para o mais sujo, por
exemplo: teto, paredes, portas e chão, devendo ser realizada pelo funcionário da
higienização, usando EPI adequado.
 Funcionário da Enfermagem
Realiza a limpeza de mobiliário, foco e equipamentos como monitores, aparelho
de anestesia e mesa cirúrgica, usando EPI adequado (luva procedimento).
 Limpeza preparatória
Recomendado que seja realizada pouco tempo antes do início da montagem da
sala da primeira cirurgia do dia.
Se estiver sem uso por mais de 12 horas é recomendada a remoção de partículas
de poeira dos mobiliários, equipamentos e superfícies horizontais, com álcool a 70%. A
limpeza preparatória deve ser realizada pelo funcionário de enfermagem, com o uso de
EPI adequado.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

A limpeza consiste na remoção, por meios mecânicos ou físicos, da sujidade


depositada nas superfícies inertes do espaço físico do Centro Cirúrgico.
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Ao final da Limpeza terminal deve-se registrar no livro de limpeza terminal este


procedimento. Deve-se registrar: Data, Sala, Quem limpou e observações.

Observação

 Áreas Críticas - ambiente hospitalar onde o risco de transmissão de infecções é


aumentado, pois são realizados procedimentos de risco ou onde se encontram pacientes
imunodeprimidos;
 Áreas Semicríticas – ambientes ocupados por pacientes com doenças infecciosas
de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas;
 Áreas não-críticas – demais dependências do estabelecimento assistencial de
saúde não ocupados por pacientes ou onde não se realizam procedimentos de risco.
O Centro Cirúrgico é considerado área crítica, e requer um controle de fluxo de pessoal
e material com o objetivo de controlar a contaminação ambiental. Esta área subdivide-se
em:
 Área não-restrita – que são os locais de acesso aos profissionais que atuam no
Centro cirúrgico. Ex: vestiários, estar para equipes multiprofissionais, recepção de
pacientes.
 Área semi-restrita: Corredores do redondo (admissão paciente), lavabo, SRPA,
corredor externo (circulação de materiais contaminados das salas, equipamentos,
materiais de suprimento, guarda de materiais de limpeza).
Área restrita: local de guarda de material estéril e sala de cirurgia.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 - Título do procedimento que for referenciado

7.2. Formulários

 FOR-000 – Título do formulário que for referenciado

7.3 Referências
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 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em


serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012. Acesso em Abril/ 2017

POP_CC 014- PROTOCOLO DE PEÇAS PARA ANATOMO PATOLÓGICO


OBJETIVO

Orientar a equipe de Enfermeiros e técnicos em enfermagem quanto ao


procedimento de acondicionamento e entrega de peças para anatomo patológico para
evitar extravios e perda de peças.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores Enfermeiros e técnicos em


Enfermagem do hospital Cassems que atuam no centro cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CC: Centro Cirúrgico

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros, técnicos em Enfermagem e médicos cirurgiões que atuam no centro
cirúrgico.

5. PROCEDIMENTOS

 Higienizar as mãos;

 Deixar separado frasco com formol;


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 Calçar luvas de procedimento;

 Receber a peça cirúrgica do médico ou instrumentador no momento em que for


retirada do paciente;

 Acondicionar a peça em frasco ou saco plástico leitoso com formol cobrindo


10% além do tamanho da peça.

 Em caso de peça para congelação receber a peça em frasco sem formol e


encaminhar imediatamente para a congelação.

 Identificar o Frasco ou o saco leitoso com os seguintes dados: Nome do


paciente, data de nascimento, número do prontuário, nome da peça, nome do
médico solicitante, data do procedimento e laboratório de destino.

 Verificar se o médico fez a guia do pedido da peça;

 Registrar no livro de peças com os seguintes dados: Nome do paciente, data de


nascimento, convênio, nome da peça, nome do médico solicitante, data do
procedimento e laboratório de destino.

 Armazenar no armário de peças na caixa do laboratório de destino;

 Peças ou material para cultura devem seguir as mesmas orientações de registro,


porém devem ser armazenadas em frascos estéreis e ser entregues
imediatamente ao laboratório do hospital Cassems.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

O extravio das peças ou material pode acarretar problemas ao paciente, como:


falta de diagnóstico e tratamento do paciente e este é um evento adverso gravíssimo.

Seguir todos os passos com atenção é muito importante para segurança do


paciente e seu tratamento.
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7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.2. Formulários

 FOR-000 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.3 Referências
 Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do
paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia
segura da OMS) / Organização Mundial da Saúde; tradução de Marcela Sánchez
Nilo e Irma Angélica Durán – Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da
Saúde ; Ministério da Saúde ; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009.

POP_CC 015- ADMISSÃO DO PACIENTE NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-


ANESTÉSICA
OBJETIVO

Dar continuidade à assistência de enfermagem entre a sala operatória e a Sala de


Recuperação Pós-anestésica

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores enfermeiros e técnicos de


enfermagem do hospital Cassems.

Este POP aplica-se a Sala de Recuperação Pós Anestésica do Centro Cirúrgico.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
EPI: Equipamento de Proteção Individual

CC: Centro Cirúrgico


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RPA: Recuperação pós-anestésica

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros e técnicos de enfermagem

5. PROCEDIMENTOS

 Receber o paciente da sala de cirurgia e do anestesista verificando: qual foi o


procedimento anestésico-cirúrgico realizado, o cirurgião responsável e a
identificação do paciente conforme o prontuário;
 Orientar o paciente quanto ao término da cirurgia e sua permanência na sala de
recuperação;
 Explicar ao paciente os procedimentos a serem realizados durante sua
permanência nesta sala;
 Posicionar o paciente de acordo com a necessidade, proporcionando conforto,
segurança e privacidade;
 Manter instalada a monitorização da oximetria de pulso e o suplemento de
oxigênio conforme necessidade ou prescrição médica ajustá-lo ou retirá-lo,
observando se o paciente mantém saturação de O2 maior que 90% em ar
ambiente e estimulando a inspiração profunda;
 Verificar sinais vitais, nível de saturação de O2, nível de consciência, queixas
álgicas, padrão respiratório e atividade muscular registrando esta avaliação, em
impresso próprio, de acordo com a necessidade e informando o anestesista se
houveram alterações;
 Verificar e anotar presença de drenos, sondas, cateteres e infusões, indicando
tipo, localização, via, permeabilidade, característica de drenagem e volume
drenado;
 Verificar e anotar a localização da ferida operatória e características do curativo;
 Observar sinais de sangramento, distensão e desconforto abdominal que possam
indicar possível hemorragia;
 Verificar integridade cutânea especialmente na região de contato com a placa de
retorno do bisturi elétrico;
 Promover aquecimento corpóreo e manutenção da normotermia;
 Lateralizar a cabeça na presença de náuseas e vômitos para evitar bronco
aspiração;
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 Administrar medicamentos conforme prescrição médica/anestesista e checar em


impresso próprio;
 Estímulo da micção e/ou realizar cateterismo de alívio ou demora conforme
prescrito, na presença de retenção urinária;
 Fazer as anotações de enfermagem, registrando intercorrências e condutas;
 Manter o ambiente calmo, silencioso, livre de ruídos para o maior conforto do
paciente.

OBSERVAÇÕES

O período pós-operatório é considerado crítico. A instabilidade orgânica e


emocional do paciente decorre do trauma anestésico-cirúrgico sofrido, requerendo,
portanto, uma assistência especializada das equipes médicas e de enfermagem.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

A Capacidade operativa da SRPA deve guardar relação direta com a programação


do centro cirúrgico, sendo o número mínimo de leitos igual ao número de salas de
cirurgia + 1. No caso de cirurgias de alta complexidade a recuperação pode se dar
diretamente na UTI. Nesse caso, o cálculo do número de leitos deve considerar somente
as salas para cirurgias menos complexas.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente

7.2. Formulários
PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente

7.3 Referências
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 Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional


de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010.

POP_CC 016- ALTA DA RPA- RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA


OBJETIVO

Retornar o paciente para a unidade de origem em condições clínicas pós-


operatórias satisfatórias e estáveis, que permitam a continuidade da assistência no setor
de internação.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores da equipe de enfermagem,


e equipe médica.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
RPA: Recuperação Pós-anestésica;

CC: Centro Cirúrgico

SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem.

4. RESPONSABILIDADES
 Enfermeiro;
 Técnico de Enfermagem;
 Médico.

5. PROCEDIMENTOS

 Comunicar a enfermagem da unidade de destino que o paciente recebeu alta;


 Informar as condições clínicas e as necessidades pós-operatórias relacionadas
com a continuidade do atendimento;
 Controlar os sinais vitais do paciente, o nível de consciência, o padrão
respiratório, a manutenção de acessos venosos e infusões, os drenos, os cateteres
e o curativo da ferida operatória.
 Documentar a assistência prestada;
 Providenciar o transporte do paciente de forma segura.
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6.OBSERVAÇÕES

No momento da alta da SRPA para o setor de origem, o paciente deve:

Estar com curativo limpo e seco;

SAE devidamente preenchida.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 POP/ CC-023 – Protocolo de Cirurgia Segura

7.2 Referências

Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente:


Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS) /
Organização Mundial da Saúde; tradução de Marcela Sánchez Nilo e Irma Angélica
Durán – Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde;
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009. Acesso em maio 2017

POP_CC 017- LIMPEZA CONCORRENTE APÓS CIRURGIA


. OBJETIVO

Promover a remoção de sujidade e matéria orgânica em mobiliários,


equipamentos e superfícies.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores enfermeiros e técnicos de


enfermagem.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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EPI: Equipamento de Proteção Individual

CC: Centro Cirúrgico

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros e técnicos de enfermagem

5. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Compressa seca;

Compressa úmida;

Álcool 70%

EPI (luvas para limpeza).

6.PROCEDIMENTO
 Retirar todos os instrumentais, equipamentos, as roupas, os acessórios e os
materiais perfuro cortantes (funcionário da enfermagem);
 Retirar o lixo e limpar o piso (funcionário do serviço de higiene);
 Dar o destino recomendado aos instrumentais, às roupas e ao lixo;
 Limpar teto e paredes, caso estejam sujos;
 Com o pano seco ou similar, recolher as partículas e resíduos do piso;
 Com o pano úmido ou similar, contendo o desinfetante preconizado pela CCIH,
limpar o piso, sempre da área mais limpa para a mais suja;
 Limpar o mobiliário, focos e acessórios dos equipamentos com álcool a 70%
(funcionário da enfermagem).

7.OBSERVAÇÕES

A limpeza concorrente é realizada após o término de uma cirurgia e antes do início da


outra. Os funcionários da enfermagem e do serviço de higiene deverão utilizar epis
adequados para tal procedimento

8. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

8.1. Protocolos
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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01/01/2019 01/01/2024

 PAD-000 – Núcleo de Segurança do Paciente

8.2. Formulários

 FOR-000 – Título do formulário que for referenciado

8.3 Referências
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em serviços de
saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. –
Brasília: Anvisa, 2012. Acesso em Abril/ 2017

POP_CC 018- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NA RPA


OBJETIVO

Orientar a equipe de enfermagem quanto ao plano de cuidado ao paciente em


recuperação pós-anestésica.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores da equipe de enfermagem.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

RPA: Recuperação Pós-anestésica;

CC: Centro Cirúrgico

SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem

4. RESPONSABILIDADES
 Enfermeiro;
 Técnico de Enfermagem.

5. PLANO DE CUIDADOS
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ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ABORDAGEM DA HIPERTENSÃO


ARTERIAL NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
As principais causas da hipertensão na recuperação pós-anestésica são: aumento da dor,
distensão vesical, hipoxemia, hipotermia, cirurgia cardiovascular, drogas usadas durante
a anestesia ou associadas a outras doenças como feocromocitoma, hipertireoidismo
entre outros.
 Verificar a pressão arterial do paciente com frequência, a cada 15 minutos, até a
estabilização dos níveis pressóricos;
 Ofertar aporte de oxigênio ao paciente conforme prescrição médica;
 Observar sua frequência e padrão respiratório;
 Manter normotermia;
 Observar queixa dolorosa ou de desconforto;
 Verificar retenção urinária e presença de distensão vesical;
 Observar agitação psicomotora;
 Verificar nível de consciência;
 Administrar as medicações conforme prescrição médica;
 Registrar a assistência prestada.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA OCORRÊNCIA DE HIPOTENSÃO NA


RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
As causas mais comuns da hipotensão: a perda sanguínea no intra-operatório
levando o paciente a possível hipovolemia, desidratação, efeito residual das drogas
anestésicas ou até mesmo efeito de drogas analgésicas e antieméticas. Sendo
geralmente acompanhada por taquicardia sinusal devido a efeito compensatório.

 Elevar membros inferiores ou colocá-los em posição de Trendlemburg, desde


que não haja restrição devido à comorbidade, como, insuficiência cardíaca
congestiva (ICC) ou restrição médica;
 Verificar a pressão arterial frequentemente com um manguito de tamanho
adequado à circunferência do braço do paciente até sua estabilização;
 Administrar medicação e volume conforme prescrição médica;
 Registrar as observações e os cuidados prestados.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ABORDAGEM DA DOR NA SALA DE


RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
 Avaliar constantemente o paciente dando ênfase aos seus relatos;
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 Quantificar a dor por meio de escalas ou de respostas comportamentais do


indivíduo;
 Posicionar o paciente corretamente no leito;
 Auxiliar o indivíduo na mudança de decúbito;
 Para a melhor acomodação do paciente, colocar coxins, quando necessário;
 Administrar analgésicos prescritos;
 Aplicar massagem de conforto ao paciente

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PRESENÇA DE NÁUSEAS E VÔMITOS


EM PACIENTE NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
A náusea e o vômito são as mais comuns das complicações gastrointestinais,
causadas pelo acúmulo de líquidos no estômago, distensão gástrica, estimulação da
orofaringe, dor de forte intensidade, uso de anestésicos e analgésicos e até mesmo
devido à própria natureza da cirurgia. Os fatores psicológicos também podem
representar certo papel.

 Manter a permeabilidade das vias aéreas;


 Oferecer condições de higiene da boca, se necessário e possível;
 Evitar mudanças bruscas de decúbito;
 Manter a oxigenação do paciente, conforme prescrição médica;
 Administrar medicações analgésicas e antieméticos, conforme prescrição e
orientação médica;
 Tranquilizar o paciente que retorna à consciência;
 Monitorizar seus sinais vitais;
 Anotar a assistência prestada.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PRESENÇA DE RETENÇÃO URINÁRIA


EM PACIENTE NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
A retenção urinária pós-cirúrgica está relacionada à hipovolemia, baixo débito
cardíaco, septicemia, hemólise, hipoxemia, hipotensão, drogas anestésicas e
opióides.

 Realizar palpação supra púbica, principalmente em pacientes que foram


submetidos a bloqueio, avaliando a distensão vesical.
 Realizar cateterismo vesical de alívio ou demora conforme orientação médica;
 Caso o paciente esteja com sonda, observar se a mesma não está obstruída ou a
bolsa coletora clampeada;
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 Registrar a assistência prestada.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA OCORRÊNCIA DE SOLUÇO NA SALA


DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
O soluço é um espasmo inspiratório com súbito fechamento da glote e contração do
diafragma que pode ser de causa: direta, como irritação do nervo frênico, distensão
estomacal, peritonite, abscesso diafragmático, distensão abdominal, pleurisia e tumores
no tórax; indireta, a exemplo de toxemia e uremia; reflexa, como irritação decorrente de
tubo de drenagem, exposição ao frio, ingestão de líquidos muito quentes ou muito frios
e obstrução intestinal.
 Aquecer o paciente com cobertores, quando necessário;
 Administrar medicamentos conforme prescrição médica;
 Manter oxigenação contínua conforme prescrição médica;
 Controlar seus sinais vitais;
 Orientar e tranquilizar o paciente;
 Ensinar o indivíduo a realizar respirações profundas e pausadas;
 Anotar a assistência prestada.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA OCORRÊNCIA DE DISTENÇÃO


ABDOMINAL EM PACIENTES NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
A distensão abdominal é causada pelo acúmulo de ar aspirado e de gases no trato
intestinal pós-cirurgia e no pneumoperitônio, resultando numa queixa de plenitude, dor
abdominal e desconforto respiratório, em consequência da diminuição do peristaltismo
intestinal pós-cirurgia abdominal, deglutição de ar e pneumoperitônio em cirurgias
laparoscópicas.
 Assegurar a oxigenação contínua do paciente conforme prescrição médica;
 Avaliar a circunferência abdominal do indivíduo;
 Passar sonda nasogástrica, conforme prescrição;
 Observar queixas álgicas e de desconforto abdominal;
 Administrar analgésicos para o alívio da dor, conforme prescrição;
 Promover o conforto do paciente;
 Verificar sinais vitais e condições de curativos, sondas e drenos;
 Anotar a assistência prestada.
OBSERVAÇÔES
É de suma importância que a equipe cirúrgica, o enfermeiro, o anestesiologista,
observem a singularidade do pacientes para prestar uma assistência sistematizada e
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individual, tratando não somente o quadro cirúrgico, mas também o paciente como um
todo para evitar os eventos adversos.
O Plano de Cuidado deverá estar prescrito pelo enfermeiro; Usar o instrumento SAE-
Sistematização da Assistência de Enfermagem

6. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

6.1. Protocolos
 POP/ CC-023 – Protocolo de Cirurgia Segura

6.2. Referências

 Manual de Práticas Recomendadas SOBECC.5ª edição – revisada.

POP_CC 019- TERMO DE REQUISIÇÃO, RECEBIMENTO E


RESPONSABILIDADE PARA RETIRADA DE EXPLANTES
1. OBJETIVO

Assegurar formalmente que o cliente esta ciente sob a retirada e a entrega para o mesmo
da síntese explantada através de procedimento cirúrgico.

2. APLICAÇÃO

Este termo aplica-se a médicos/cirurgiões e enfermeiros centro cirúrgico/CME.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

RDC (resolução da diretoria colegiada)

CME ( central de materiais esterilizados)


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4. RESPONSABILIDADES

Enfermeiros e médico/cirurgião.

5. PROCEDIMENTOS

 Orientar o cliente sobre o procedimento;

 Perguntar ao cliente se deseja que seja entregue ao mesmo o material de síntese;

 Equipe do centro cirúrgico direcionar material para CME;

 Equipe CME realizar processos de limpeza, esterilização;

 Realizar entrega da síntese com termo em mãos.

 OBS. Aos materiais como DIU e Duplo J realizar desinfecção de alto nível antes
de ser entregue ao cliente, pois material não suporta temperatura da autoclave.

6. ORIENTAÇÕES FINAIS

Certificar-se do preenchimento correto do termo e anexar junto ao prontuário do cliente.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
PAD-000- Segurança do Paciente.
7.2. Formulários
TERMO DE REQUISIÇÃO, RECEBIMENTO E RESPONSABILIDADE PARA
RETIRADA DE EXPLANTES

Eu,________________________________________________, RG_______________,

requisito o explante______________________________(nome do explante) retirado


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em cirurgia________________________________(nome da cirurgia) na data de

____/____/____, realizado pelo médico(a)___________________________, conforme

os termos da RDC n°15 Art. 110: “o material explantado poderá ser entregue ao

paciente mediante solicitação formal”, e § 2°: “A entrega dos explantes deverá ser

precedida de assinatura de termo de recebimento e responsabilidade e a embalagem de

esterilização deverá ser rompida e retida antes da entrega”.

Estou ciente de que o explante não apresenta risco para saúde, e que não será utilizada

em cirurgias futuras, sendo apenas para guarda do(a) requisitante, conforme explicado

pelo cirurgião(ã) ou enfermeiro(a) do Centro Cirúrgico e/ou CME.

Recebo o explante devidamente processado e esterilizado na data de____/____/____,

pelo processo de esterilização, autoclave______________,ciclo_____, lote______,

invólucro_____________________ sob responsabilidade do(a) enfermeiro(a)________

______________________________________COREN__________________.

Nome e assinatura do requisitante:___________________________________________

Assinatura enfermeiro(a) CME:_____________________________________________

1ª Via: requisitante, 2ª Via: CME.

7.3 Referências
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Resolução-RDC nº15, de 15 de março de 2012.

POP_CC 020- PROTOCOLO ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS


OBJETIVO

Estabelecer os antissépticos padronizados e sua indicação de uso na unidade do


Hospital CASSEMS Aquidauana.

2. APLICAÇÃO

Este protocolo aplica-se a todos os setores assistenciais e de apoio do Hospital Cassems


Aquidauana.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

4. RESPONSABILIDADES
Médicos, enfermeiros, Auxiliares, Técnico de enfermagem, nutricionistas,
fisioterapeutas, farmacêuticos, auxiliares de farmácia, etc.

5. ANTISSEPSIA
Antissepsia é o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos
na pele ou em outros tecidos vivos. É realizada através de antissépticos que são
formulações hipoalergênicas e de baixa causticidade. Os antissépticos podem ser
classificados como agentes bactericidas, devido à sua capacidade de destruir as bactérias
nas formas vegetativas ou quando apenas inibem o crescimento destes microrganismos.
Identificar produtos “antissépticos” para:
 Preparo pré-operatório da pele do paciente;
 Degermação das mãos e antebraços;
 Produto para lavagem das mãos dos profissionais da saúde.
 Nenhuma solução antisséptica é ideal para uso em todas as situações.
As formulações dos antissépticos podem ser degermante, quando associada ao sabão
(veículo detergente); tópica, quando em veículo aquoso, e tintura, quando em veículo
alcoólico.

6. PRODUTOS ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS


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6.1 Álcool 70%


Possui boa atividade contra o bacilo da tuberculose, atuando ainda contra muitos
fungos e vírus, incluindo vírus sincicial respiratório, hepatite B e HIV (Vírus da
imunodeficiência humana). Vantagem: Ação bactericida contra formas vegetativas de
microrganismos Gram positivos e Gram negativos. Desvantagem: É inativo contra
esporos. Apresentação: Frasco de 100 ml e frasco de 1000 ml. Documentos necessários:
Registro no Ministério da Saúde, ficha técnica e ficha de segurança.

6.2 Gluconato de Clorexidina


Essa substância está disponível sob a forma de solução degermante, alcoólica e aquosa.
Vantagem: Possui efeito bactericida para cocos Gram positivo e bacilos Gram
negativos, efeito virucida contra vírus lipofílicos (Influenza, Citomegalovírus, herpes,
HIV) e ação fungicida, mesmo na presença de sangue e demais fluidos corporais; efeito
residual de aproximadamente 6-8 horas por ação cumulativa. Princípio Ativo:
Gluconato de Clorexidina.

6.2.1 - Solução alcoólica de clorexidina (0,5%)


Apresentação: Frasco de 100 ml. Local de uso: Todas as Unidades de Internação, Bloco
Cirúrgico, Ambulatórios e Serviço de Imagenologia. Descrição para compra:
Antisséptico dermatológico para uso hospitalar. Almotolia plástica descartável lacrada
de 100 ml, com sistema de abertura que não necessite de material cortante e permita,
após a abertura, encaixe perfeito da tampa adicional que deverá conter na embalagem.
Documentos necessários: Registro no Ministério da Saúde para antissépticos (RDC n°
107, de 5 de setembro de 2016).

6.2.2 - Solução aquosa de clorexidina (0,2%)


Apresentação: Frasco de 100 ml. Local de uso: Todas as Unidades de Internação, Bloco
Cirúrgico, Ambulatórios e Serviço de Imagenologia. Descrição para compra:
Antisséptico dermatológico para uso hospitalar. Almotolia plástica descartável lacrada
de 100 ml, com sistema de abertura que não necessite de material cortante e permita,
após a abertura, encaixe perfeito da tampa adicional que deverá conter na embalagem.
Documentos necessários: Registro no Ministério da Saúde para antissépticos (RDC n°
107, de 5 de setembro de 2016.

6.2.3 - Gluconato de clorexidina degermante (2%)


Apresentação: Frasco de 1000 ml. Local de uso: Todas as Unidades de Internação,
Bloco Cirúrgico, Central de Materiais Esterilizados (CME), Ambulatórios, Farmácia e
Serviço de Imagenologia. Descrição para compra: Para degermação de mãos e braços,
antissepsia da pele (campo operatório), banhos pré-cirúrgicos de pacientes e rns, em
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frascos opacos de 1000 ml, com tampa rosqueável; Embalagem que contenha dados de
identificação, procedência, lote e validade, conforme RDC, nº 42, de 13 de agosto de
2009. Documentos necessários: Registro no Ministério da Saúde para antissépticos
(RDC n° 107, de 5 de setembro de 2016.

6.3 Iodóforos
6.3.1- Solução aquosa de povidine 10% com 1% de iodo livre (polivinilpirolidonaiodo –
PVPI, Tópico)
Apresentação: Frasco de 100ml. Local de uso: Pronto Socorro, Ambulatórios
(Oftalmologia e Otorrinolaringologia) e Bloco Cirúrgico. Descrição para compra:
Indicado para antissepsia complementar da pele, feridas cirúrgicas, em frasco opaco de
100 ml, cuja tampa tenha haste presa no corpo da almotolia, evitando com isso a perda
da tampa e consequente contaminação do antisséptico. Embalagem que contenha dados
de identificação, procedência, lote e validade, conforme RDC nº 42, de 13 de agosto de
2009. Documentos necessários: Registro no Ministério da Saúde para antissépticos
(RDC n° 107, de 5 de setembro de 2016).

7. OUTRO PRODUTO PADRONIZADO


7.1 Álcool gel
Vantagem: Ação bactericida contra formas vegetativas de microrganismos Gram
positivos e Gram negativos. Desvantagem: É inativo na presença de matéria orgânica.
Uso: Higienização de mãos. Princípio Ativo: álcool etílico, álcool feniletílico,
trietilenoglicol e propilenoglicol. Apresentação: Sache de 800 ml. Local de uso: Todas
as Unidades de Internação, Bloco Cirúrgico, Ambulatórios, Serviço de Nutrição e
Dietética, Farmácia, Laboratórios e Serviço de Imagenologia. Descrição para compra:
Álcool etílico hidratado à base de gel, transparente, inodoro, isento de material em
suspensão que não deixe resíduos aderentes nas mãos. Documentos necessários:
Registro no Ministério da Saúde para antissépticos (RDC n° 107, de 5 de setembro de
2016).

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
- PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente???
7.2 Referências
ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da
diretoria colegiada - RDC Nº 42, de 25 de outubro de 2010. Disponível em:
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0042_25_10_2010.html>
Acessado em: 29/07/2020.

ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da


diretoria colegiada- RDC nº 107, de 5 de setembro de 2016. Disponível em: <
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2971718/RDC_107_2016_.pdf/0ce4bfd4-
4e5c-4b71-89d9-ea7918b1069c> Acessado em: 29/07/2020.

8. ANEXO

PRODUTOS ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS

PRODUTOS INDICAÇÕES CUIDADOS

Higienização do coto umbilical, Irritante de mucosas.


na antissepsia da pele para
Álcool 70% punção venosa e para coleta de Risco de combustão;
sangue arterial ou venoso e no causa ressecamento da
cuidado com fixadores pele.
externos.

Antissepsia complementar da Irritante de mucosas,


pele no campo operatório,
curativo de acesso venoso Tóxico para córnea e
Solução alcoólica de central e procedimentos tímpano.
clorexidina (0,5%) invasivos (passagem de
cateteres venosos centrais,
drenagem de tórax,
toracocentese, biópsias,
paracenteses, punção lombar,
etc).

Higienização das mãos em Tóxico para córnea e


áreas de internação; antes de tímpano.
procedimentos invasivos;
Gluconato de clorexidina degermação da pele nos
degermante (2%) procedimentos cirúrgicos;
banho de RN infectado,
pacientes em pré-operatório de
cirurgia cardíaca e implantes de
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próteses ortopédicas, e
pacientes queimados.

Antissepsia para cateterismo Tóxico para córnea e


vesical, indicado em preparo de tímpano.
Solução aquosa de pele para cirurgias de face,
clorexidina (0,2%) exceto em cirurgias da
oftalmologia e da
otorrinolaringologia, utilizado
também para complementar os
procedimentos invasivos em
RN prematuros extremos onde
existe o risco de queimadura
química com o uso de soluções
alcoólicas.

Solução aquosa de Mesma indicação da Risco de alergia.


povidine 10% com 1% de clorexidina aquosa 0,2%.
iodo livre (PVPI Tópico)
Indicado em preparo de pele em
cirurgias de olhos.

Álcool gel Higienização das mãos quando Irritante de mucosas


as mesmas não estiverem
visivelmente sujas.

POP_CC 021- PROTOCOLO DE SEGREGAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS


. OBJETIVO

Estabelecer a nova rotina de segregação para coleta e descarte correto de placenta e/ou
amputações na unidade do Hospital CASSEMS Aquidauana.

2. APLICAÇÃO

Este protocolo aplica-se ao setor assistencial do Centro Cirúrgico juntamente com as


orientações da SCIH e o apoio da equipe terceirizada JB para recolher no setor essas
peças anatômicas do Hospital Cassems Aquidauana.
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3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
SCIH: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar;

RSS: Resíduos de Serviços de Saúde.

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiros, Auxiliares, Técnico de enfermagem e equipe terceirizado JB.

5. COLETA DE PEÇAS ANATÔMICAS


De acordo com a RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 que
Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e
dá outras providências.
Na seção II Art 2º paragrafo 1º enfatiza que para efeito desta resolução, definem-se
como geradores de RSS todos os serviços cujas atividades estejam relacionadas com a
atenção à saúde humana ou animal, dentre esses abrange então serviços de laboratórios,
medicina legal e etc, buscando esses conhecimentos podemos sempre trabalhar de forma
segura.

6. FLUXO PADRONIZADO DENTRO DO CENTRO CIRÚRGICO


Durante qualquer procedimento cirúrgico que apresente retirada de alguma peça
anatômica que não vai ser encaminhada para biópsia deverá ser segregada em saco
plástico branco que são identificados de fábrica como infectante. O técnico de enf. Ou
enfermeiro que estiver circulando a cirurgia deverá retirar a peça após autorização do
cirurgião ao término do procedimento colocar no saco branco infectante e identificar por
fora com fita, esparadrapo ou etiqueta grande com letra legível o que é o produto (ex.
Placenta, cordão umbilical, ou alguma amputação, etc.)

7. FLUXO PADRONIZADO COM EQUIPE JB


Ao identificar dentro do centro cirúrgico que o procedimento terá retirada ou extirpação
de alguma peça anatômica logo no início do procedimento algum componente dentro do
centro cirúrgico deverá comunicar responsável ou algum funcionário da empresa JB
para que seja ligado o refrigerador onde são armazenadas essas peças até a coleta.
Então ao término do procedimento comunicar novamente que o produto já embalado em
saco branco está sendo colocado no depósito onde por fora do setor o responsável
colaborador da JB irá retirar o saco com o produto pra levar ao refrigerador que se
encontra em um lugar de depósito para aguardar a coleta de todo o lixo hospitalar
incluindo esses produtos anatômicos.
8. FLUXOGRAMA
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Fluxograma de segregação de Peças Anatômicas

Primeiro passo: observar se a cirurgia terá PEÇA ANATÔMICA para descarte (exemplo, a placenta, cordão
umbilical, ou alguma amputação, etc;)

Segundo passo: avisar encarregado JB para ligar o refrigerador.

O circulante da sala deverá recolher a peça e colocar em saco branco infectante fechar e identificar por fora o
que é com letra legível.

Em seguida, comunicar novamente encarregado JB para que venha por fora do depósito onde é colocado os
lixos e hampers do CC para então pegar a peça e encaminhar para o refrigerador.

A peça deverá permanecer refrigerada até a coleta através da empresa contratada pelo hospital para levar o lixo
hospitalar.

8. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 - Diário Oficial da


União... Page 1 of 22. Publicado em: 29/03/2018 | Edição: 61 | Seção: 1 | Página: 76
Órgão: Ministério da Saúde / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Site:
<https://www.cff.org.br/> pesquisa data: 07/01/2021.

POP_CME 001- CONCEITOS CME


1. CONCEITOS
Abaixo alguns conceitos que fazem parte o Processo de Limpeza, desinfecção e
esterilização em serviços de saúde:
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1.1. CME: Central de Material e esterilização é a área responsável pela limpeza


e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares.

1.2. ARTIGOS: Compreendem instrumentais, objetos de natureza diversa,


utensílios (talheres, louças e outros) e acessórios de equipamentos.

1.3. ARTIGOS NÃO CRÍTICOS: Aqueles que entram em contato com a pele
íntegra do usuário. Requerem limpeza e/ou desinfecção de baixo ou médio
nível.

1.4. ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS: Aqueles que entram em contato com a pele


não intacta ou com mucosas íntegras. Exigem desinfecção de médio ou alto
nível ou esterilização.

1.5. ARTIGOS CRÍTICOS: Aqueles que entram em contato com tecidos estéreis
ou com o sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente
conectados com este sistema, pois possuem alto risco de causar infecção.

1.6. DESCONTAMINAÇÃO: É o processo de redução dos microorganismos de


artigos e superfícies, tornando os seguro para o manuseio.

1.7. DESINFECÇÃO: É o processo físico ou químico de destruição de


microrganismos, exceto os esporulados. A desinfecção é realizada por meio
físico, através da água quente (60 a 90ºc) ou em ebulição e pelo meio
químico, através de produtos denominados desinfetantes.
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1.8. ESTERILIZAÇÃO: É o processo de destruição de todos os


microrganismos, inclusive esporulados, a tal ponto que não seja mais
possível detectá-los através de testes microbiológicos padrão.

1.9. LIMPEZA: É o processo manual ou mecânico de remoção de sujidade,


mediante o uso da água, sabão e detergente neutro ou detergente enzimático
para manter em estado de asseio os artigos e superfícies reduzindo a
população microbiana.

2. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

3. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

3.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

3.2. Referências

 RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012


 Www.anvisa.gov.br

POP_CME 002- E EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI


QUIPAMENTO PROTEÇÃNDIVIDUAL

1. OBJETIVO
Proteger o profissional contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
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2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do
hospital CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

Equipamentos:

- Uniforme: fornecido pelo hospital para áreas restritas (calça e túnica), que
deverão ser utilizados durante toda permanência da CME
- Sapato: fechado e limpo. Poderá ser o mesmo utilizado fora do ambiente
hospitalar. Considerar a possibilidade de sapato de uso apenas no local do
trabalho se houver condições de guarda adequada. De acordo com a NR 32 do
Ministério do Trabalho recomenda-se o uso de sapatos fechados na assistência à
saúde.
- Botas: indicada para as atividades de lavagem em geral.
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- Máscaras\máscara de vapores: utilizar sempre que houver exposição a produtos


químicos passíveis de inalação, por exemplo, na desinfecção de detergente
enzimático. Devem ser usadas em procedimentos que possam gerar respingos de
sangue ou líquidos, evitando-se assim exposição da membrana mucosa da boca,
nariz e olhos.
- Máscara cirúrgica: utilizada em precaução por gotículas pelos profissionais da
saúde
- Luvas de procedimento: devem ser usadas pelos profissionais da saúde, e
trocadas após contato superfícies sujas de sangue e/ou líquidos..
- Luvas de cano longo térmica: para a proteção das mãos e braços no manuseios
das autoclaves.
- Óculos de proteção para os olhos: Devem ser usadas em procedimentos que
gerem respingos de sangue, secreções (líquidos) ou produto químico, evitando-
se assim exposição da mucosa dos olhos.
- Utilizar apenas para a finalidade a que se destina, cumprindo as orientações
recebidas.
- Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
- Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

6. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

6.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

6.2 Referências

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
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 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº


424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 002- RECEBIMENTO DE TÊXTEIS


OBJETIVO

Abastecer o centro cirúrgico de roupas privativas, campos diversos, lençóis, forros, etc.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

4. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL
Carrinho de transporte e mesa para dobrar roupas

6. PROCEDIMENTOS

- Receber roupas vindas da lavanderia;


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- Dobrar as roupas, deixando-as prontas para realizar a montagem dos pacotes;


- Observar as condições de todas as roupas antes de serem dobradas;
- Acomodar as roupas e campos nos respectivos armários;
- Estar atento quanto ao estado das roupas;
- Roupas privativas separadas por tamanhos P, M, G E GG montar kits com
saquinho transparente identificar por fora do saquinho tamanho da roupa e
armazenar nos vestiários.
- Cobertores, lençóis, rampers e impermeáveis de maca direcionados para centro
cirúrgico.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
- PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências
-
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
- CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
- Www.unicamp.com.br
- Http://www1.londrina.pr.gov.br/
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MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
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POP_CME 003- RECEBIMENTO DE MATERIAIS NO EXPURGO


OBJETIVO

Receber os materiais sujos advindo dos setores de assistência

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

COFEN:Conselho Federal de enfermagem

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem.
5. MATERIAL
 EPI;
 Protocolo de recebimento de material + termo de recusa de recebimento de
material (caso venha faltando algum item);
 Caneta;
 Saco Plástico;
 Caixa com tampa.
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6. PROCEDIMENTOS

- Conferir os materiais provenientes das diversas áreas um a um, juntamente com


o responsável pelo material conforme rotina;
- Protocolar em duas vias, sendo uma para entrega do material sujo e outra para
retirada do material limpo em caso de não ter no exato momento material limpo
e pronto para ser liberado o técnico responsável pela CME assinar, descrever e já
estipular na via de retirada um horário para que seja entregue o material;
- Orientar o colaborador que esta deixando os materiais que retire os mesmos na
janela de acesso a área limpa da CME;
- Em caso de material danificado receber somente se estiver justificado por escrito
pela enfermeira do setor advindo do material, ou caso contrário encaminhar para
o setor novamente com o motivo descrito no termo de recusa;
- Encaminhar material para limpeza e preparo, conforme especificação técnica e
indicação de processo de esterilização.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
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http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27


Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 004- LIMPEZA DE INSTRUMENTAL


OBJETIVO

Realizar a limpeza do instrumental após a sua utilização, para reduzir a carga


microbiana presente nos artigos e impedir que a matéria orgânica fique aderida,
formando biofilme.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

PVC: Policloreto de vinila

COFEN: Conselho federal de enfermagem

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

OBS: Observação

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.
5. MATERIAL
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 Solução enzimática;
 Recipiente para imersão total do material na solução;
 Esponja dupla face;
 Escovinha de cerdas de uso hospitalar;
 Torneiras com bico de pressão;
 Detergente hospitalar neutro líquido;
 Campos limpos (próprio para o expurgo);
 Compressas ou tecido claro, limpos e secos;
 Bandejas, cubas ou cúpulas para apoio.

6. PROCEDIMENTOS

6.1. Limpeza manual

- Separar o material: - EPI (avental impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de


autoproteção);
- Recipientes de plástico de tamanho compatível com a quantidade de material;
- Escova de cerdas duras e finas;
- Solução de água e detergente neutro ou detergente enzimático.
- Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
- Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
- Separar as pinças de pontas traumáticas (Pozzi, Backhaus) e lavar
separadamente, evitando acidentes;
- Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente enzimático e
deixar o tempo recomendado conforme orientação do fabricante, para remoção
dos resíduos de matéria orgânica;
- Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e
leves;
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- Lavar a instrumental peça por peça, cuidadosamente com escova, realizando


movimentos no sentido das serrilhas, dar atenção especial para as articulações,
serrilhas e cremalheiras;
- Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando
as articulações;
- Inspecionar os artigos para a verificação da limpeza e de seu funcionamento,
pode ser feito a olho nu ou com o uso de lupa ;
- A água deve atender aos padrões de potabilidade definidos em normatização
específica;
- Enxugar as peças com pano macio e limpo, em toda a sua extensão,
- Usar ar comprimido no interior dos materiais canulados para secagem adequada.

6.2. LIMPEZA AUTOMATIZADA

Ultrassônica

Procedimento na lavadora ultrassônica:

- Remover o excesso de material orgânico em água corrente, sem contato manual;


- Imergir totalmente os materiais na máquina lavadora ultrassônica, em solução
enzimática e programar o ciclo (15 minutos para materiais em geral);
- Caso seja material canulado, conectar os bicos injetores; Retirar o material da
lavadora ultrassônica e proceder a limpeza manual.
- Limpeza manual mecânica individualizada utilizando:
- Realizar a limpeza dos artigos, um a um, utilizando detergente enzimático ou
neutro (para bacias) e os acessórios de limpeza:
- Escovinha de cerdas para pinças e canulados;
- Esponja dupla face para bacias, baldes, comadres, cubas, bandejas, etc;
- Seringa para injetar água na luz de artigos canulados e aspiradores;
- Bico de pressão, em torneiras próprias para lavagem da luz das extensões de
PVC;
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- Enxaguar em água corrente;


- Inspecionar e secar os materiais com tecido claro ou ar comprimido (canulados,
material de vídeo e parafusos);
- Encaminhar o material para o setor de preparo.
- Obs: Manter as pinças abertas, exceto os backaus.
- Ao final do plantão, fazer a desinfecção das bancadas, máquinas ultra sônica,
pias e mesas da área do expurgo com compressa embebida em álcool 70%.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências


ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br

POP_CME 005- LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE LUVAS DE AUTO PROTEÇÃO


OBJETIVO

Disponibilizar artigos desinfetados e prontos para uso.


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2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CC: Centro Cirúrgico

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

POP: Procedimento Operacional Padrão

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

4. RESPONSABILIDADES

Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de procedimento),


 Luvas de autoproteção;
 Solução de água;
 Sabão detergente neutro hospitalar;
 Bacia plástica;
 Recipiente com tampa;
 Esponja macia;
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 Pano limpo e seco

6. PROCEDIMENTOS

- Lavar com água e detergente a parte externa das luvas antes de serem retiradas
das mãos;
- Enxaguar com as mãos enluvadas em água corrente e secar com pano limpo;
- Retirar as luvas pelo avesso (parte interna) e proceder a limpeza com pano
umedecido em água e detergente;
- Remover o detergente com pano úmido e secar as luvas;
- Verificar presença de furos e desprezá-las quando necessário;
- Imergir as luvas em solução desinfetante de alto nível por 30 minutos;
- Retirar as luvas da solução;
- Enxaguar em água corrente;
- Colocar para escorrer o excesso de água;
- Secar com pano limpo e seco;
- Identificar os pares conforme o tamanho (P-M-G);
- Guardar em local próprio, protegidas em saco plástico.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de


15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTE n.º 485 de 16 de
novembro de 2005. Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 16
nov. 2005. Seção 1. Disponível em:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/726447.pdf. Acesso em 27 agos. 2017.

POP_CME 006 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AVENTAL DE AUTO


PROTEÇÃO
OBJETIVO

Disponibilizar artigos desinfetados e prontos para uso.

2. APLICAÇÃO
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01/01/2019 01/01/2024

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CME: Central de Materiais e Esterilização

CC: Centro Cirúrgico

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

POP: Procedimento Operacional Padrão

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

4. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de procedimento),


 Luvas de autoproteção;
 Solução de água
 Sabão detergente neutro hospitalar;
 Bacia plástica;
 Recipiente com tampa;
 Esponja macia;
 Pano limpo e seco
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

6. PROCEDIMENTOS

- Separar o material: - EPI (avental impermeável, touca, luvas, máscara e óculos),


avental impermeável;
- Solução detergente; Pano limpo e seco; Álcool a 70%; Esponja ou escova
macia de limpeza sem parte abrasiva;
- Esfregar o avental por inteiro com esponja ou escova umedecida em solução
detergente;
- Remover a solução detergente do avental com pano úmido;
- Após a secagem aplicar na superfície externa e interna do avental álcool a 70%,
com pano limpo, friccionando por 30 segundos até secar;
- Guardar em local próprio;
- Manter a área limpa e organizada.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências


ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
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Acesso em: 27 de Agosto de 2017
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº


424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTE n.º 485 de 16 de
novembro de 2005. Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 16
nov. 2005. Seção 1. Disponível em:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/726447.pdf. Acesso em 27 agos. 2017.

POP_CME 007- LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS ESCOVAS


OBJETIVO

Remover sujidades, evitar disseminação de microorganismos e contribuição para


melhoria dos processos de limpeza.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CME: Central de Materiais e Esterilização


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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
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EPI: Equipamentos de proteção individual

RDC: Resolução da Diretoria Colegiada

4. RESPONSABILIDADES

Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 EPI (avental impermeável, óculos, máscara, touca e luvas de procedimento),


 Luvas de autoproteção;
 Água;
 Detergente enzimático;
 Embalagem grau cirúrgico;
 Etiquetas de identificação;
 Recipiente plástico.

6. PROCEDIMENTOS

- Lavar as mãos conforme POP 002;


- Selecionar as escovas utilizadas na limpeza de produtos para saúde, ao final do
turno de trabalho;
- Colocar as escovas imersos em detergente neutro hospitalar ou detergente
enzimático;
- Retirar as escovas enxaguar em água corrente;
- Conferir a limpeza e a secagem;
- Embalar em saco plástico;
- Selar a embalagem;
- Afixar a etiqueta de identificação;
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

- Encaminhar as escovas ao arsenal da CME;


- Guardar as escovas processadas em cestos identificados;
- Lavar as mãos, conforme POP 002 da CCIH

7. CUIDADOS ESPECIAIS

As esponjas utilizadas na limpeza dos produtos para a saúde deverão ser descartadas no
final de cada turno de trabalho.

Inspecionar as escovas diariamente, observando desgaste e/ou desprendimento de


partículas acionando supervisão para reposição e descarte correto das mesmas.

8. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

8.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.
8.2 Referências
 RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012.
 WWW.ANVISA.COM.BR
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTE n.º 485 de 16 de
novembro de 2005. Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 16
nov. 2005. Seção 1. Disponível em:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/726447.pdf. Acesso em 27 agos. 2017.

POP_CME 008- LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS


OBJETIVOS
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

Prevenir deterioração, reduzir carga microbiana, assegurar a limpeza dos materiais sem
risco de contaminação e garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização;

AE: Auxiliar em Enfermagem;

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;

EPI: Equipamentos de proteção individual;

RDC: Resolução da Diretoria Colegiada

TE: Técnico em Enfermagem

4. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL
 Água;
 Compressas;
 Álcool 70%;
 Detergente neutro;
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
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 Epis (gorro, luvas de procedimento, máscara de procedimento, óculos de


proteção);
 Escova cerdas de nylon com cabo longo;
 Equipamentos (Autoclaves, incubadoras de indicador biológico, seladoras,
gabinete de secagem e lavadoras ultrassônicas) Racks e acessórios.

6. PROCEDIMENTOS

PRINCIPAIS PASSOS
a. Higienizar as mãos conforme POP 002 da CCIH
b. Separar os materiais necessários;
c. Vestir epis;
d. Certificar que os equipamentos estejam desligados e frios.

Autoclave - Vapor Saturado

Desligar as autoclaves no plantão noturno do sábado após o último ciclo executado;

Realizar a limpeza semanalmente, seguindo os passos abaixo:

- Umedecer com água a escova de cabo longo específico para limpeza de


autoclave;

- Certificar que o equipamento esteja desligado e frio;

- Executar a limpeza cuidadosamente das partes internas do equipamento com o


escova de cabo longo umedecido, iniciando do fundo para porta e do alto para
baixo. Repetir quantas vezes for necessário;

- Utilizar uma pequena quantidade de detergente neutro na escova úmido com


água caso seja necessário;
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- Remover qualquer resíduo de detergente neutro com compressa umedecido em


água, caso este tenha sido utilizado.

- Umedecer uma compressa com água;

- Executar a limpeza cuidadosamente das partes externas do equipamento com


uma compressa umedecida. Repetir quantas vezes for necessário;

- Umedecer uma compressa com álcool 70% e aplicar em toda área interna do
equipamento, iniciando do fundo para porta e do alto para baixo em um único
sentido;

- Aplicar em toda área externa do equipamento, iniciando do fundo para porta e


do alto para baixo em um único sentido.

- Preencher o check-list de limpeza dos equipamentos na data da execução e


assinar.

Gabinete de Secagem

Realizar a limpeza diariamente, seguindo os passos abaixo:

- Umedecer uma compressa com água;

- Executar a limpeza cuidadosamente das partes internas e externas do


equipamento com uma compressa umedecida, iniciando do fundo para porta e do
alto para baixo. Repetir quantas vezes for necessário;

- Secar com uma compressa limpa, evitando manchas no equipamento;

- Umedecer uma compressa limpa com álcool 70%;

- Aplicar em toda área externa e interna do equipamento, iniciando do fundo para


porta e do alto para baixo em um único sentido. Preencher o check-list de
limpeza dos equipamentos na data da execução e assinar.
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Lavadora Ultrassônica

Realizar a limpeza diarimente, seguindo os passos abaixo:

- Abrir a válvula de drenagem da água para eliminar toda a água no interior do


tanque;

- Retirar cuidadosamente o filtro de drenagem, localizado no piso da cuba da


lavadora;

- Lavar o filtro apenas com água sob pressão removendo as sujidades. Repetir o
processo caso necessário;

- Inspecionar quanto a danificações no filtro e caso necessário substituí-lo;

- Aplicar a espuma desinfetante Surfasafe na superfície interna e externa do


equipamento, espalhar com compressa limpa e seca;

- Realizar enxágue com água da cuba interna para retirar resíduos do produto;

- Limpar os estabilizadores das lavadoras aplicando em sua superfície a espuma


desinfetante espalhe-a com o auxílio de uma compressa limpa e seca e deixe
secar. Não é necessário enxaguar;

- Preencher o check-list de limpeza dos equipamentos na data da execução e


assinar.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024


ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 009- PREPARO E ACONDICIONAMENTO DE MATERIAL


OBJETIVO

Disponibilizar artigos pronto para a esterilização;

Embalar devidamente os materiais para garantir a penetração do agente esterilizante e


impedir a entrada de microrganismos até a sua abertura.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual


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PVC: Policloreto de vinila

SMS: Spunbonded meltblow supndbonded

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 Tecido de Algodão;
 Papel Grau;
 Papel Tyvek ;
 SMS;
 Filmes;
 Indicador Químico;
 Impresso de identificação ;
 Caneta.

6. PROCEDIMENTOS

6.1 Técnica de empacotamento com tecido de algodão:

Campo em tecido de algodão cru duplo ou papel crepado, não é permitido o uso de
embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos ou cerzidas e sempre que for
evidenciada a presença de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou comprometimento
da função de barreira, a embalagem deve ter sua utilização suspensa.
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Os campos de algodão utilizados em pacotes devem ser lavados antes de serem


reutilizados, pois durante a esterilização a trama de tecido fecha, sendo necessário
reidratar a fibra de tecido para novo processo de esterilização; Material a ser
empacotado;

- Fita teste para autoclave a vapor.


- Colocar o campo em posição diagonal sobre a bancada, colocando o material no
centro do campo;
- Pegar a ponta voltada para o operador e cobrir o material, fazendo uma dobra
externa na ponta;
- Pegar uma das laterais do campo e trazer sobre o objeto a ser empacotado,
fazendo uma dobra externa na ponta;
- Repetir o procedimento com a outra lateral;
- Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o objeto, finalizando o
envelope, fazendo uma prega na ponta;
- Fechar o pacote com a fita teste para autoclave;
- Identificar a fita da embalagem com nome do produto, número do lote, data de
esterilização, prazo de validade (data limite de uso de 7 dias para tecido e papel
crepado e assinatura.

6.2. Técnica de empacotamento em papel grau cirúrgico

- Utilizar o papel grau cirúrgico em tamanho adequado ao material, observando a


data de validade (data de limite de uso) do mesmo;
- Colocar o material a ser esterilizado no papel grau cirúrgico e encaminhar para
selagem. A selagem de embalagens tipo envelope ou rolo deve ser feita por
termo seladora ou conforme orientação do fabricante, no selamento deverá ser
deixada uma borda livre de no mínimo 3cm da borda, com uma largura de 1cm
de selagem, para facilitar a abertura, assim como deve ser íntegra, contínua, sem
pregas e rugas;
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- Identificar com etiqueta nome do produto, número do lote, data de esterilização,


prazo de validade e assinatura.

6.3.Técnica de empacotamento com sms

- Embalar o material utilizando a técnica de acondicionamento;


- Lacrar o pacote com fita indicadora de processo de esterilização;
- Aderir a fita junto à etiqueta de identificação;
- A validade depende do número de embalagens utilizadas:
- 2 embalagens de SMS (para materiais cirúrgicos), validade de 2 meses;
- 1 embalagem de SMS para materiais das unidades de internação e de
ambulatório, validade de 1 mês.
- Para materiais a serem esterilizados por autoclave a vapor saturado sob pressão,
identificar com a etiqueta correspondente, aderindo a fita indicadora de
processo.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências


ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
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01/01/2019 01/01/2024

http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27


Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 010- PREPARO DE LAP


OBJETIVO

Preparar os laps para serem submetidos à esterilização.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

PVC: Policloreto de vinila

SMS: Spunbonded meltblow supndbonded

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

4. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem.
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5. MATERIAL
 Grau Cirúrgico
 Campos de Algodão duplo ( Brim )
 Campos de Algodão simples ( Brim )
 Fita Crepe
 Fita Zebrada

6. PROCEDIMENTOS

6.1. Grau Cirúrgico

- Cortar o papel usando o tamanho adequado deixando um espaço de 4 cm


nas duas extremidades para selagem;
- Colocar o material e selar os dois lados, sem sobras de embalagem
evitando dobras;
- Não deixar rugas na selagem.

6.2. Campos de Tecido

- São utilizados dois tipos de campos na CME:


- Campos de algodão duplo, utilizados para embalagem externa que
confere barreira microbiana;
- Campos de algodão simples, utilizados no revestimento interno das
caixas e bandejas para proteção do material;
- Separar os campos de acordo com o tamanho do material;
- Observar se os campos estão limpos sem furos ou rasgados;
- Montar os laps em cima das mesas de inox;
- Montar os laps de acordo com o tipo específico de cirurgia
- Lacrar os laps com a fita zebrada para autoclave;
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- Prazo de validade de 7 dias;


- Utilizar para esterilização a vapor;
- Identificar o material que irá para esterilização com os seguintes dados:
especificação do material, prazo de validade, nome legível de quem
preparou o material e de esterilização.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.
7.2 Referências
 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
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Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 011- MONTAGEM DE CAIXA CIRÚRGICA


OBJETIVO
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
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Estabelecer parâmetros para montar e conferir as caixas de instrumentais cirúrgicos.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

SVD: Sondagem Vesical de Demora

4. RESPONSABILIDADES
Técnico de enfermagem.
5. MATERIAL
 Instrumental cirúrgico;
 Embalagem conforme indicação de esterilização(grau cirúrgico ou tecido);
 Etiqueta de Peças ou fita zebrada;
 Indicador Químico;
 Caneta.
6. PROCEDIMENTOS

Montar as caixas de instrumentais cirúrgicos conforme tabela abaixo;

Colocar o indicador químico em todas as caixas, exceto curativo, sutura, SVD, raqui;

Identificar a caixa na fita zebrada no exterior da caixa com seguintes dados: autoclave,
lote, data, validade, nome da caixa, quantidade de peças e profissional responsável pela
montagem.

CAIXA DE CURETAGEM (02 CAIXAS)

 01 CAIXA MÉDIA RETANGULAR INOX


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 03 CURETAS FENESTRADAS
 01 HISTEROMETRO
 01 ESPÉCULO MÉDIO
 01 PINÇA FOESTER RETA
 01 PINÇA FOESTER CURVA
 01 PINÇA POZZI
 02 PINÇA WINTER RETA
 01 PINÇA WINTER CURVA
 01 PINÇA CHERON
 01 PINÇA MUSEUX
TOTAL: 14 PEÇAS

CAIXA DE HISTERECTOMIA ABDOMINAL (01CAIXA)

 01 CAIXA GRANDE RETANGULAR INOX

 04 BACKAUS

 01 CABO BISTURI Nº4

 01 PAR AFASTADOR FARABEUFF GRANDE

 05 PINÇAS KELLY CURVA GRANDE

 05 PINÇAS KELLY RETA GRANDE

 04 PINÇAS ALLYS GRANDE

 02 PINÇAS ANATÔMICAS GRANDE

 02 PINÇAS ANATÔMICAS DENTE DE RATO GRANDE

 01 PINÇA POZZI

 04 PINÇAS FAURE
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01/01/2019 01/01/2024

 02 PORTA AGULHA GRANDE

 01 PORTA AGULHA MÉDIO

 01 TESOURA MAIO CURVA FORTE

 01 TESOURA RETA MAIO FORTE

 01 TESOURA CURVA METZANBAUM MÉDIA

 01 TESOURA RETA METZANBAUM MÉDIA

 01 PAR DE AFASTADOR MALEÁVEL

 01 PINÇA Z CURVA

 01 VÁLVULA DOYEN SUPRAPÚBICA

 04 PINÇAS MIXTER

 01 PINÇAS CORAÇÃO

 02 ROCHESTER RETA GRANDE

 02 KOCHER RETA GRANDE

 01 KOCHER CURVA GRANDE

 02 LONGUETE

TOTAL: 54 PINÇAS

HISTERECTOMIA VAGINAL (01CAIXA)

 01 CAIXA MÉDIA RETANGULAR


 02 PORTA AGULHA GRANDE
 01 CORAÇÃO TRIANGULO
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 04 BACKAUS
 01 TESOURA MAYO FORTE GRANDE RETA
 01 TESOURA MAYO FORTE GRANDE CURVA
 01 TESOURA METZEMBAUM CURVA
 01 TESOURA METZEMBAUM RETA
 02 PINÇA LAHEY LONGA COM GARRAS
 03 VÁLVULAS BREINSKY
 01 CABO BISTURI Nº4
 02 PINÇAS ANATOMICA SERRILHA GRANDE
 02 PINÇAS ANATOMICAS DENTE DE RATO GRANDE
 01 POZZI RETA
 01 POZZI CURVA
 02 PINÇA Z CURVA
 01 PINÇA Z SEMI CURVA
 01 CHERRON
TOTAL: 28 PEÇAS

CAIXA DE CESÁREA (02CAIXA)

 01 CAIXA GRANDE RETANGULAR INOX


 04 BACKAUS
 01 CABO BISTURI Nº4
 01 PAR AFASTADOR FARABEUFF GRANDE
 03 PINÇAS KELLY CURVA MEDIA
 03 PINÇAS KELLY RETA MEDIA
 04 PINÇAS ALLYS MÉDIA
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 02 PINÇAS ANATÔMICA SERRILHA MEDIA


 02 PINÇAS ANATÔMICA DENTE DE RATO MEDIA
 02 PORTA AGULHA MEDIO
 02 PINÇAS KOCHER RETA GRANDE
 02 PINÇAS KOCHER CURVA GRANDE
 01 TESOURA MAIO CURVA
 01 TESOURA MAIO RETA
 01 VÁLVULA SUPRAPÚBICA
TOTAL: 31 PEÇAS

CAIXA MÉDIA (03 CAIXA)

 01 CAIXA MÉDIA RETANGULAR INOX


 04 BACKAUS
 01 CABO BISTURI Nº4
 01 PAR AFASTADOR FARABEULF MÉDIO
 04 PINÇAS KELLY CURVA MÉDIO
 04 PINÇAS KELLY RETA MÉDIO
 02 PINÇAS ALLYS MÉDIA
 02 PINÇAS ANATÔMICAS SERRILHA MÉDIO
 02 PINÇAS ANATÔMICAS DENTE DE RATO MÉDIO
 01 PORTA AGULHA MÉDIO
 01 TESOURA MAIO CURVA
 01 TESOURA RETA MAIO
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 01 PINÇA KOCHER CURVA MÉDIO


 01 PINÇA KOCHER RETA MÉDIO
 02 PINÇAS CORAÇÃO
TOTAL: 29 PEÇAS

CAIXA DELICADA (04 CAIXA)

 01 CAIXA MÉDIA RETANGULAR INOX


 04 BACKAUS PEQUENO
 01 CABO BISTURI Nº3
 01 CABO BISTURI Nº4
 01 PAR AFASTADOR FARABEULF PEQUENO
 03 PINÇAS KELLY CURVA PEQUENA
 03 PINÇAS KELLY RETA PEQUENA
 02 PINÇAS ALLYS PEQUENA
 02 PINÇAS ADSON SERRILHA
 02 PINÇAS ADSON DENTE DE RATO
 01 PORTA AGULHA PEQUENO
 01 TESOURA RETA METZEMBAUM PEQUENA
 01 TESOURA CURVA METZEMBAUM PEQUENA
 01 PAR DE AFASTADOR SENN MULLER DUPLO PEQUENO
TOTAL: 26 PEÇAS

CAIXA DE VÍDEO (04 CAIXA)

 01 CAIXA MÉDIA RETANGULAR INOX


 06 BACKAUS MÉDIO
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 01 CABO BISTURI Nº3


 01 PAR AFASTADOR FARABEULF PEQUENO
 04 PINÇAS KELLY CURVA
 02 PINÇAS KELLY RETA
 02 PINÇAS ALLYS MÉDIO
 02 PINÇAS ANATÔMICA SERRILHA MÉDIA
 02 PINÇAS ANATÔMICA DENTE DE RATO MÉDIA
 02 PORTA AGULHA MÉDIO
 01 TESOURA RETA METZEMBAUM MÉDIA
 01 TESOURA CURVA METZEMBAUM MÉDIA
 01 PINÇA KOCHER RETA
 01 PINÇA KOCHER CURVA
 01 PINÇA CORAÇÃO MÉDIA
TOTAL: 29 PEÇAS

CAIXA DE MÃO (DR NEI) (01 CAIXA)

 01 CAIXA MÉDIA RETANGULAR INOX


 04 BACKAUS PEQUENO
 01 CABO BISTURI Nº3
 01 CABO BISTURI Nº4
 01 PAR AFASTADOR FARABEULF PEQUENO
 02 PINÇAS KELLY CURVA PEQUENA
 03 PINÇAS KELLY RETA PEQUENA
 02 PINÇAS ALLYS PEQUENA
 01 PINÇA ANATÔMICA SERRILHA PEQUENA
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 01 PINÇA ANATÔMICA DENTE DE RATO PEQUENA


 01 PINÇAS ADISON SERRILHA PEQUENA
 01 PINÇAS ADISON DENTE DE RATO PEQUENA
 01 PORTA AGULHA MÉDIO
 01 PORTA AGULHA PEQUENO
 01 TESOURA RETA PEQUENA
 01 TESOURA CURVA PEQUENA
 05 ALICATES ORTOPEDIA
 01 PAR DE AFASTADOR SENN MULLER DUPLO
 01 FARABELF COLLIN
 01 PAR LIMPA OSSO DUPLO
TOTAL: 34 PEÇAS

OBS. PARA ORTOPEDIA TEMOS 01 CAIXA DE FORMÃO VARIADOS E 01


CAIXA DE APOIO OU CX BASICA COM INSTRUMENTAIS ORTOPÉDICOS
SELECIONADOS POR DR NEI.

CAIXA DE PARTO (01 CAIXA)

 01 BANDEJA MÉDIA RETANGULAR INOX


 02 PINÇA KELLY RETA PEQUENA
 01 PINÇA ANATOMICA DENTE DE RATO MEDIA
 01 PINÇA ANATOMICA SERRILHA MEDIA
 01 PORTA AGULHA MEDIO
 01 TESOURA MAYO CURVA MEDIA
 02 PINÇAS KOCHER RETA GRANDE
TOTAL: 09 PEÇAS

SUTURA COMUM (2 KITS) COR AMARELO


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 1 CABO DE BISTURI N°3


 1 PINÇA ANATÔMICA SERRILHA
 1 PINÇA ANATÔMICA DENTE DE RATO
 2 KELLY CURVA MÉDIO
 1 KELLY RETA MÉDIO
 1 TESOURA RETA MÉDIO
 1 TESOURA CURVA MÉDIO
 1 PORTA AGULHA MÉDIO
 1 ALLIS MÉDIA (PARA ASSEPSIA)
 TOTAL 10 PINÇAS
SUTURA DELICADA (2 KITS) COR VERDE

 1 CABO DE BISTURI N°3


 1 PINÇA ADSON SERRILHA
 1 PINÇA ADSON DENTE DE RATO
 2 KELY CURVA DELICADA
 1 KELLY RETA DELICADA
 1 PORTA AGULHA PEQUENO DELICADO
 1 TESOURA RETA PEQUENA
 1 TESOURA CURVA PEQUENA
 1 ALLIS MEDIA( PARA ASSEPSIA)
 TOTAL 10 PINÇAS
(KIT DRA NATHALIA) (9 KITS) COR AZUL

 1 CABO DE BISTURI N°3


 1 PINÇA ADSON SERRILHA
 1 PINÇA ADSON DENTE DE RATO
 1 KELY RETA DELICADA
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 1 KELLY CURVA DELICADA


 1 PORTA AGULHA DELICADO
 1 TESOURAS CURVA DELICADA
 1 TESOURA RETA DELICADA
 1 PINÇA ALLIS ( PARA ASSEPSIA)
 TOTAL 9 PINÇAS

RAQUI 3 PEÇAS (08 KITS)

 01 BANDEJA INOX

 01 COMPRESSA CIRURGICA

 01 PINÇA CHERRON

KIT SONDAGEM VESICAL

 CUBA REDONDA PEQUENA


 1 CUBA RIM
 1 PINÇA CHERRON
 TOTAL 3 PEÇAS
CURATIVO 1 PEÇA (05 KITS)

 01 PINÇA KELLY TAMANHO MÉDIO

RETIRADA DE PONTO (1 KIT)

 1 PINÇA KELY 11CM


 1 TESOURA SPENCER
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 1 ALLIS( PARA ASSEPSIA)


 TOTAL 3 PINÇAS
LAP HEMODINÂMICA OU PACOTE GERAL 11 PEÇAS

 02 AVENTAIS

 02 COMPRESSAS CIRURGICAS

 02 CAMPOS DUPLO GRANDE

 02 CAMPOS SIMPLES GRANDE

 02 CAMPOS SIMPLES PEQUENO

 01 ENVOLUCRO

CATETERISMO VENOSO CENTRAL- CVC (2 KITS)

 1 BANDEJA MÉDIA
 1 CABO DE BISTURI N°3
 1 CUBA REDONDA
 1 PINÇA DENTE DE RATO MÉDIO
 1 PINÇA CHERRON
 1 PORTA AGULHA MÉDIO
 1 TESOURA RETA MÉDIA
 10 GAZES
 2 CAMPOS SIMPLES GRANDE
 1 FENESTRADO DE FENESTRA GRANDE
 1 ROUPÃO
 1 COMPRESSA CIRURGICA
 TOTAL INSTRUMENTAL 7 UNIDADES.
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KIT CURATIVO SALA DE GESSO (1 KIT)

 1 KELLY RETA MEDIA


KIT RETIRADA DE PINO SALA DE GESSO (1 KIT)

 1 PORTA AGULHA MÉDIO


 1 CABO DE BISTURI N 4
 1 KELLY RETA MEDIA
 1 KELLY CURVA MÉDIA
 1 TESSOURA MAYO RETA MEDIA
 TOTAL 5 PINÇAS

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
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Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf

POP_CME 012- INDICADOR DE PROCESSO


. OBJETIVO

Identificar o material que passou por um processo de esterilização.

2. APLICAÇÃO
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

EPI: Equipamento de Proteção Individual

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 EPI;
 01 Par de luvas de procedimento;
 Fita (Zebrada);
 Pacote montado.

6. PROCEDIMENTOS

- Indicador químico classe I


- Esse indicador demonstra que o artigo passou por um processo de esterilização,
por meio de alteração de cor.
- Após montar os pacotes identificá-los com um pedaço da fita (zebrada), colocar
em local visível.
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

- Exemplo:

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
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01/01/2019 01/01/2024

 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 013- INDICADOR BIOLÓGICO


. OBJETIVO

Certificar a eficácia do processo de esterilização, demonstrando a destruição dos


microrganismos frente aos processos.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


HOSPITAL CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

5. MATERIAL

 EPI;
 01 Par de luvas de procedimento;
 01 incubadora biológico;
 01 pacote desafio;
 02 pedaço de fita zebrada;
 10 compressas limpas, reutilizáveis com boa condições.
 01 integrador;
 02 ampola de indicador biológico ( uma teste outa pra controle);

6. PROCEDIMENTOS

- Calçar as luvas de procedimentos, mascara, gorro e óculos;

- Identificar a fita zebrada da embalagem de indicador biológico colocando:


número da autoclave, nível escolhido, número do ciclo e data;
- Dobre cada compressa longitudinalmente em terços e, em seguida, dobre no
sentido da largura do meio. Empilhe as compressas uma sobre a outras, com
dobras opostas, formando duas pilhas, cada pilha com cinco compressas.
- Coloque a ampola do indicador biológico e o integrador sobre a primeira pilha(5
compressas);
- Cubra com a segunda pilha,( 5 compressa) de modo eu os indicadores fiquem
aproximadamente no centro geométrico do pacote;
- Prenda as duas pilhas com fita para autoclave.
- Colar a fita zebrada na parte superior do pacote desafio colocando: número da
autoclave, nível escolhido, número do ciclo e data;
- Realizar o ciclo de esterilização;
- Retirar a ampola teste após o esfriamento;
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- Abrir o pacote desafio retirando a ampola de teste biológico;


- Quebrar a ampola, homogeneizar e colocá-la na incubadora, juntamente com a
ampola controle;
- Proceder a 1ª leitura (positiva) com 3 minutos de incubação ou conforme
orientação do fabricante;
- Fazer a 2ª leitura(negativo) depois de 3 horas incubação;
- Retirar as ampolas da incubadora e verificar o resultado final que é impresso
pela própria incubadora;
- Preencher o impresso de controle dos resultados;
- Suspender a utilização do material autoclavado durante o teste, caso o resultado
da ampola estéril encontrar-se POSITIVO, repetir o teste;
- Solicitar avaliação técnica da autoclave caso persista a alteração no resultado;
- Manter a área limpa e organizada.
Observações:
- Recomenda-se a realização do teste biológico: No 1º ciclo de autoclave,
diariamente;
- Após todo esse processo descrito acima já com resultado final de 3 horas de
incubação pode retirar as 2 ampolas da incubadora e então por em um grau
cirúrgico selar e esterilizar, sendo assim toda bactéria que estava na ampola
piloto estará morta e então as duas ampola tanto a de controle quanto a piloto
poderá ser desprezada no descarpak.
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01/01/2019 01/01/2024

Separe 10 compressas e dobre


em três cada uma.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1 Protocolos

7.2 Referências
 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.


Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/
 Manual da Sobecc – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro
Cirúrgico,Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.

POP_CME 014- TESTE INTEGRADOR QUÍMICO


OBJETIVO

Certificar a eficácia do processo de esterilização, demonstrando a destruição dos


microrganismos frente aos processos.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


HOSPITAL CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

EPI: Equipamento de Proteção Individual

PVC: Policloreto de vinila

SMS: Spunbonded meltblow supndbonded

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 EPI;
 01 Par de luvas de procedimento;
 01 Indicador Químico;
 Impresso de controle de resultados.

6. PROCEDIMENTOS

- Os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com tinta termo

crômica que mudam de cor quando expostas a temperatura elevada por certo

tempo. Podem apenas indicar a exposição ou não ao calor (indicadores

específicos de temperatura) ou ainda indicar a ação de tempo, temperatura e

vapor.

- Após montar a caixa cirúrgica conforme POP 014, acondicionar dentro da caixa

cirúrgica uma fita do integrador químico em local visível;

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

7.2 Referências

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 015- INDICADOR QUÍMICO TESTE BOWIE – DICK


OBJETIVO

Realizar o teste nas autoclaves com pré-vácuo, a fim de monitorar todos os parâmetros
que podem afetar o processo de esterilização, como: Vapor super saturado, presença de
gazes não condensáveis, super aquecimento e presença de bolhas de ar.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


HOSPITAL CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual


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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

PVC: Policloreto de vinila

SMS: Spunbonded meltblow supndbonded

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 Autoclave à vácuo
 01 Folha do teste
 01 Pacote desafio
 01 Fita de identificação

6. PROCEDIMENTOS

Confecção do pacote manual

- Higienizar as mãos conforme protocolo POP 001 da CCIH;


- Utilizar EPI recomendados;
- Ligar a autoclave para o aquecimento;
- Preparar pacote desafio, colocar a folha teste no centro geométrico do pacote;
- Embalar frouxamente o pacote em campo de algodão duplo, fechando com fita
adesiva;
- Identificar o pacote como TESTE e nome do profissional responsável;
- Colocar o pacote no rack da autoclave, com a câmara vazia na parte frontal da
autoclave;
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

- Selecionar o ciclo específico para teste de Bowie & Dick da autoclave,


conforme recomendações do fabricante da autoclave (134º C e não deve
ultrapassar 4 minutos);
- Aguardar o completo resfriamento da autoclave, antes de abri-la; depois de
aberta aguardar 20 minutos com a posta entreaberta para secagem;
- Abrir o pacote, retirar a folha e observar a mudança uniforme de cor na folha
teste;
- A não uniformidade na cor do indicador no centro do teste indica presença de ar
residual na câmara interna, evidenciando uma falha na autoclave;
- Antes de solicitar manutenção, fazer novo processo conforme descrito, pois o
aquecimento indevido da autoclave pode interferir no resultado;
- Caso mantenha as alterações na mudança de cor da folha teste a autoclave
deverá ser interditada e avaliada pelo técnico responsável; após a manutenção da
mesma realizar um novo teste do uso;
- Identificar na folha do teste a data, hora, operador que realizou o teste e o
resultado, arquivando esse documento conforme rotina;
- Deixar o ambiente em ordem;
- Higienizar as mãos.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS

7.1. Protocolos

PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências

 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de


15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.


Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/

POP_CME 016- UTILIZAÇÃO DA AUTOCLAVE A VAPOR


OBJETIVO

Disponibilizar artigos esterilizados e prontos para uso no serviço e oferecer segurança


aos usuários

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


HOSPITAL CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

PVC: Policloreto de vinila

SMS: Spunbonded meltblow supndbonded


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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

OBS: Observação

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

Durante o processo de esterilização observar:

- Seguir as orientações do fabricante quanto ao manuseio da autoclave;


- Deve-se fazer a verificação da eficácia da esterilização por meio de teste
biológico de acordo com as orientações preconizadas pela instituição;
- Carregar a autoclave, não ultrapassando 70% da capacidade da câmara;
- Não encostar os pacotes nas paredes;
- Colocar os pacotes maiores embaixo e os menores em cima;
- Deixar as caixas metálicas não perfuradas semiabertas;
- Artigos côncavos devem ser colocados com a abertura voltada para baixo;
- Deixar um espaço mínimo de 2 cm entre um pacote e outro;
- Colocar sempre a parte plástica dos pacotes voltados para cima;
- Dispor os pacotes embalados em papel grau cirúrgico colocando sempre o papel
voltado para baixo;
- Atentar para que a parte de papel dos pacotes esteja voltada com o papel de
outro pacote e o plástico com o plástico;
- Entreabrir a porta da autoclave ao final do ciclo de esterilização e aguardar 20
minutos para retirar o material;
- Caso os pacotes estejam umedecidos, substituir a embalagem e submeter a novo
processo de esterilização;
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Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

- Após o esfriamento dos pacotes, guarda-los em local apropriado;


OBS: Ao final da esterilização os pacotes devem estar secos. Se os mesmos estão
ficando umedecidos, deve se verificar a ocorrência de falha técnica (posição dos
pacotes, quantidade dos mesmos, volume de água utilizada no ciclo, entre outros), se
a técnica estiver correta, comunicar o enfermeiro para solicitar a manutenção da
autoclave.

Manter a área limpa e organizada.

6. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

6.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.
6.2 Referências
 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.

POP_CME 017- UTILIZAÇÃO DA INCUBADORA


OBJETIVO
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

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MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

Certificar a eficácia do processo de esterilização, demonstrando a destruição dos


microrganismos frente aos processos.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


HOSPITAL CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual

PVC: Policloreto de vinila

SMS: Spunbonded meltblow supndbonded

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

CCIH: Comissão de Controle de infecção Hospitalar

IB: Indicador Biológico

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

 EPI;
 Incubadora;
 Indicador biológico

6. PROCEDIMENTOS

- Depois da esterilização o indicador biológico estará quente e com pressão.


- Sempre permita que a carga esfrie por 10 minutos e o IB por pelo menos mais 5
minutos, para evitar que a ampola quente estoure resultando em acidente.
- Remova o pacote do esterilizador e permita esfriar durante um tempo suficiente
para manuseá-lo, deixe esfriar o indicador.
- Retire o indicador biológico da carga de teste.
- O indicador químico no rótulo muda de rosa para marrom/preto(ou de acordo
com cada fabricante) para diferenciar os indicadores que já passaram pelo ciclo
de esterilização, daqueles que não passaram.
- Nota: A cor preta ou marrom não indica esterilização aceitável.
- INCUBAÇÃO: A incubadora vem ajustada para trabalhar a 60°C mais ou
menos 2°C e satisfará as condições de incubação.
- Coloque o indicador na cavidade específica para ativação, que se encontra na
incubadora, e puxe o tubo termo- plástico contra a parede interna e em sua
direção para quebrar a ampola de vidro e assim permitir que o meio de cultura
se misture a tira de esporos.
- Coloque o indicador ativado na cavidade previamente configurada da
incubadora (numeradas de 1 a 3), e incube imediatamente.
- Precaução: Após o ciclo, incube o indicador dentro de 03 horas.
- INTERPRETAÇÃO: 1. Examine o indicador para leitura final positiva (teste
positivo) entre 03 a 05 minutos e (teste negativo) entre 03 a 05 horas. O
resultado será impresso pela própria incubadora.
- A Incubadora registrará o evento através da impressora acoplada, emitirá um
aviso sonoro para o usuário e sinalizará com uma luz vermelha a cavidade onde
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MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

está sendo efetuado o teste. Ocorrendo resultado positivo para o crescimento


bacteriano, assim que identificado, notifique o pessoal responsável pela
manutenção.
- Sempre repita o teste no esterilizador com vários indicadores biológicos ao
longo da carga de teste.
- Um indicador biológico com leitura final negativa (teste negativo) apresentará o
resultado em até 05 horas podendo ser confirmado com mais 5 horas adicionais
de incubação. A Incubadora registrará o evento através da impressora acoplada,
emitirá um aviso sonoro para o usuário e sinalizará com uma luz verde a
cavidade onde está sendo efetuado o teste.
- A permanência da cor roxa indica que não ocorreu crescimento bacteriano (teste
negativo), indicando que o ciclo de esterilização foi adequado.
- O registro de resultados ocorre de forma automática e extremante prática, pois a
impressora que acompanha a Incubadora, registra os eventos relacionados a
incubação do indicador biológico. Após registro dos resultados autoclave os
indicadores biológicos, durante não menos do que 30 minutos.
- CONTROLE POSITIVO: A utilização do Controle Positivo se deve ao fato de
que é necessário confirmar que os indicadores biológicos utilizados possuem a
capacidade de prover um meio seguro para que os esporos se desenvolvam, de
forma satisfatória. Utilize-os em cada processo de incubação dos indicadores
biológicos.
- A cor “amarela” é evidência de crescimento bacteriano. O registro de resultados
ocorre de forma automática, através da impressora que acompanha a
Incubadora.
- Remova todos os indicadores utilizados como CONTROLE POSITIVO, após a
finalização da incubação dos testes que passaram pelo processo e descarte-os
como mencionado acima. Se o controle positivo não crescer, não use as
unidades desta caixa.
7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências
 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.

POP_CME 018- UTILIZAÇÃO DA SECADORA


OBJETIVOS

Promover a secagem dos diversos materiais, minimizarem risco de exposição


ocupacional e facilitar o trabalha dos profissionais.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


HOSPITAL CASSEMS que atuam na Central de Materiais e Esterilização.
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

RDC: Resolução da Diretoria Colegiada

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

IH: Infecção Hospitalar

NC: Não conformidade

CCIH: Comissão de Controle Infecção Hospitalar

EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL
 EPI;

 Materiais;

6. PROCEDIMENTOS

- Lavar as mãos conforme POP 002;


- Usar EPI conforme POP 004;
- Acondicionar os materiais na secadora;
- Ligar a chave geral (emergência)
- Selecionar a temperatura (1,2 ou 3);
- Esperar atingir a temperatura adequada;
- Retirar os materiais após secos;
- Desligar o botão ( Emergência)
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7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.

POP_CME 019- CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE DO ARSENAL


OBJETIVO

Estabelecer procedimentos e rotinas para controle e registro da temperatura e umidade


dos locais destinados ao armazenamento de materiais esterilizados.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.
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3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CME: Central de Materiais e Esterilização

Tºc: Temperatura

UR%: Umidade Relativa do Ar

MAX: Maximo

MIN: Mínimo

MOM: Momento

4. RESPONSABILIDADES

Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

Temperatura (tºc):

- Manter a temperatura no arsenal entre 18 a 22 ºc(temperatura ambiente) durante


todo tempo.
- Registrar a temperatura 03 (três) vezes diária, período da manhã, período da
tarde e noite, determinando sempre no mesmo horário.
- Anotar os registros no impresso próprio de controle de temperatura.
- Caso a temperatura esteja acima da especificação sugerida, comunicar o
enfermeiro.
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Umidade relativa (UR%):

- Manter a umidade relativa do ar entre 35 a 65% é importante para


armazenamento e estabilidade dos materiais esterilizados.
- O registro deverá ser em 03 (três) momentos ( Máxima, Mínima e do Momento)
- Na parte inferior do termômetro aparecem os valores da temperatura como:
“MAX” indica temperatura máxima, “MIN” indica temperatura mínima e
“MOM” indica temperatura do momento.
- Na parte superior do termômetro aparecem os valores das umidades como:
“MAX” indica umidade máxima, “MIN” indica umidade mínima e “MOM”
indica umidade do momento.
- No modo interno (INT), pressione a tecla MAX/MIN uma vez, a temperatura e a
umidade interna máxima será exibida, desde o último reinicio da memória.
Pressione MAX/MIN novamente para exibir a temperatura e umidade mínima,
desde o último reinicio da memória. Se pressionar MAX/MIN novamente, ele
voltará para a exibição da temperatura e umidade interna atual.
- No modo externo (EXT), pressione a tecla MAX/MIN uma vez, a temperatura
externa máxima será exibida, desde o último reinicio da memória. Pressione
MAX/MIN novamente para exibir a temperatura e umidade mínima, desde o
último reinicio da memória. Se pressionar MAX/MIN novamente, ele voltará
para a exibição da temperatura atual.
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Temperatur
a
Umidade

MAX/
MIN

6.ORIENTAÇÕES FINAIS

- Realizar diariamente nos 03 (três) períodos, manhã tarde e noite.


- Avisar imediatamente o enfermeiro caso haja qualquer alteração nos
valores e registrar na planilha;

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências
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ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.

POP_CME 020- INDICADOR DE LIMPEZA E MONITORAR O NIVEL DE


ENERGIA ULTRA-SÔNICA
1. OBJETIVO

Monitorar o nível de energia ultrassônica durante a limpeza dos instrumentais e avaliar


o desempenho dos transdutores de frequência durante o teste funcional ( Sono Check).

Avaliar a limpeza realizada em instrumentais canulados ( LUMEM CHECK)

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem e


Enfermeiros do Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa

EPI: Equipamento de Proteção Individual


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ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

COFEN: Conselho federal de enfermagem

EPI: Equipamento de Proteção Individual

Sono Check: é monitor utilizado para monitorar o nível de energia ultrassônica;

LUMEN CHECK: é uma lâmina de aço inox impregnada que vem com substancia
simuladora de sujidade ( soil test/ semelhante ao sangue humano);

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. MATERIAL

 EPI;
 01 Par de luvas de procedimento;
 Teste de limpeza;
 Impresso de registro.

6. PROCEDIMENTOS

Os indicadores permitem identificar falhas no processo de limpeza decorrentes do


processo de lavagem e/ou dosagem dos detergentes insuficientes.

Uso do indicador de limpeza na ultrassônica Sono Check

 Sono Check é monitor utilizado para monitorar o nível de energia ultrassônica /


cavitação durante a limpeza dos instrumentais na lavadora ultrassônica, além de
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também ser utilizado para avaliar o desempenho dos transdutores de frequência


durante o teste funcional. É um teste pronto uso com resultado imediato

 Coloque 5 frasco indicador de limpeza dentro da ultrassônica de forma que os


frasco fiquem em posição horizontal, posicionar 1 no centro da ultrassônica,
lado direito da ultrassônica posicionar 1 no canto inferior direito e outro no
canto inferior esquerdo, lado esquerdo da ultrassônica 1 no canto inferior direito
e outro no canto inferior esquerdo;

 Ligue a ultrassônica e inicie o banho ultrassônico ;


 O teste deverá ser realizado nas segunda feira de 15 em 15 dias no primeiro
ciclo;
 Ao completar o programa, remova os indicadores e verifique os resultados;
 A mudança da cor verde para o amarelo indica que o resultado foi positivo;
 O resultado do indicador de limpeza deve ser anexado ao caderno de registro de
resultados de teste da ultrassônica, com a assinatura do enfermeiro responsável
pela CME.
 Após descartar teste em descarpack.

Uso do indicador de limpeza na ultrassônica LUMEM CHECK


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 LUMEM CHECK é uma lâmina de aço inox impregnada que vem com
substancia simuladora de sujidade ( soil test/ semelhante ao sangue humano);
 Coloque o teste indicador de limpeza dentro da ultrassônica;
 Ligue a ultrassônica e inicie o banho ultrassônico ;
 O teste deverá ser realizado nas segunda feira de 15 em 15 dias no primeiro
ciclo;
 Ao completar o programa, remova o teste e verifique os resultados;

 O resultado do indicador de limpeza deve ser anexado ao caderno de registro de


resultados de teste da ultrassônica, com a assinatura do enfermeiro responsável
pela cme.
 Após descartar teste em descarpack.
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7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos
 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.
7.2 Referências
 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúde. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.
 Www.unicamp.com.br
 Http://www1.londrina.pr.gov.br/
 Manual da Sobecc – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização
 Sterilex Científica Ltda-E-mail: hospitalar@sterilex.com.br
/industrial@sterilex.com.br www.sterilex.com.br

POP_CME 021- ROTINA DE CONTROLE DE MATERIAL DO ARSENAL


OBJETIVO
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Estabelecer procedimentos e rotinas para controle dos materiais esterilizados do arsenal.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores técnicos de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

CME: Central de Materiais e Esterilização

4. RESPONSABILIDADES

Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

Conferir e anotar todos os materiais que entra e sai do arsenal;

 Observar datas mais antigas e entregá-las antes, para que não perca a validade.
 Receber e guardar os materiais mediante a apresentação das pastas na área de
trabalho (planilha de controle);
 Observar se os materiais devolvidos estão intactos, anotar não conformidades
em impresso próprio;
 Guardar os materiais saídos da autoclave (após esfriamento dos mesmos) bem
distribuídos nas prateleiras ou caixas, com datas e cargas anotadas e anotar na
planilha de controle;
 Preparar os kits cirúrgicos conforme mapa cirúrgico;
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 Separar e entregar os materiais de urgência para o Centro Cirúrgico.


 Observações gerais: − Arrumar as prateleiras e cestos da seguinte forma:
Pacotes de campos: devem ser guardados nas prateleiras do arsenal de dentro do
centro cirúrgico.
 Os inaladores, nebulizadores e outros materiais de alta desinfecção, guardar em
caixas rígidas com tampas no armário dentro da CME;
 Como regra geral para todos os pacotes, deve-se sempre guardar os de data mais
antiga por cima dos de data mais recente, de forma que seja sempre utilizado
primeiro o material mais antigo, evitando o vencimento de material na CME.
 Material avulso empacotado em Papel Grau Cirúrgico e Papel Crepado: deverá
ser acondicionado em cestos já pré identificados, sempre os de data mais antiga
SOBRE os de data mais recente, de forma cuidadosa para evitar que rasguem ou
furem a embalagem.
 Observar se os indicadores químicos dos pacotes (fitas de autoclave e indicador
do papel grau cirúrgico) estão devidamente corados;
 O colaborador do arsenal deverá observar se o material está com a embalagem
íntegra, seca e limpa, fazer a guarda no local correto, observando a data de
esterilização (data de esterilização mais antiga por baixo da data mais recente.)
 Fazer a limpeza terminal nos sábados ou domingos dependendo da escala que o
responsável pela CME estará de plantão., limpando prateleiras, araras, racks,
cestos, balcões e caixas com álcool 70%, usando luvas de procedimentos;
 A conferencia do estoque é realizada nas sexta feira, materiais vencido deverá
ser anotado na planilha de controle e reesterelizado;

6. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

6.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.


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01/01/2019 01/01/2024

6.2 Referências
 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúde. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 27
Agosto de 2017 nov.2016.

POP_CME 022- CANETA DE CAUTERIO AUTOCLAVÁVEL


3. OBJETIVO

Remoção de sujidade e esterilização, por entrar em contato direto com os tecidos ou


penetrarem na pele.

4. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a enfermeiros, técnicos de enfermagem.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES

Utilizar EPIS (equipamento de proteção individual) para realizar a higienização


conforme normas vigentes.

CME (central de materiais esterilizados)

4. RESPONSABILIDADES
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Enfermeiros e Técnicos de enfermagem.

5. PROCEDIMENTOS

 Lavar as mãos;

 Colocar EPI (luvas de procedimento não estéril, luvas de borracha, máscara


descartável, avental impermeável de manga longa, óculos de proteção, bota de
borracha);

 Receber os cabos sujos em caixas plásticas com tampa e conferi-los. As caixas


devem ser identificadas com o local de origem.
 As canetas deverão ser desmontadas para serem limpas adequadamente;
 Lavar o cabo e caneta com esponja em toda a sua extensão;
 Lavar as pontas dos cabos, das pinças e canetas (no lugar do encaixe) com
esponja rígida;
 Lavar com água em abundância;
 Após lavagem da sujidade, a ponta do cautério ficará submersa em solução
enzimática pelo tempo determinado pelo fabricante;
 Realizar enxágüe do material com água em abundância;
 Enxugar com compressas conferindo a limpeza e secar as extremidades com jato
de ar. As pinças e canetas também devem ser secas com compressas e jato de ar,
conferir limpeza detalhadamente;
 Qualquer intercorrência com o material deve ser comunicado à enfermeira do
CME;
 Após a retirada dos EPI´s, fazer a higienização das mãos;
 Para embalar o material já limpo e seco, deve-se novamente colocar luvas de
procedimento não estéril;
 Armazenar o cautério em embalagem apropriada, identificar, datar e dispor na
autoclave;
 Após autoclavar, retirar material já esterilizado e frio e organizar no arsenal
conforme rotina.

7. ORIENTAÇÕES FINAIS

Observar desgaste do material antes de ser reprocessado.


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7. REFERÊNCIAS

7.3 Referências

Resolução-RDC nº15, de 15 de março de 2012.


Anvisa nº 2606, 11 de agosto de 2006.

POP_CME 023- PROCESSAMENTO DE MATERIAL


CONSIGNADO/IMPLANTAVÉIS(OPME)
OBJETIVO

Realizar a limpeza do instrumental antes e após a sua utilização, para reduzir a carga
microbiana presente nos artigos e impedir que a matéria orgânica fique aderida,
formando biofilme.

 Garantir o fornecimento do instrumental estéril para a cirurgia agendada;

 Morte celular de proteínas bacterianas;

 Liberação da carga após a leitura de IB negativa para crescimento microbiano.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se a todos os colaboradores equipe de enfermagem do


Hospital Cassems que atuam na Central de Materiais e Esterilização.

3. SIGLAS E DEFINIÇÕES
É todo artigo, dispositivo, equipamento e instrumental termorresistente classificado
como, implantável ou não, proveniente de empresa consignadora. A sigla OPME
significa: órteses, prótese, material especial e síntese.
IB: Indicador Biológico;
CME: Central de Materiais e Esterilização

CX: Caixa
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EPI: Equipamento de Proteção Individual

PVC: Policloreto de vinila

COFEN: Conselho federal de enfermagem

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

OBS: Observação

4. RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnico de enfermagem.
5. MATERIAL

 Ficha impressa para registros dos dados, visando rastreabilidade;


 Caneta para registro;
 Integrador/indicador de esterilidade;
 Embalagem adequada em algodão ou SMS;
 Indicador teste biológico mais papel grau cirúrgico.
 Solução enzimática;
 Recipiente para imersão total do material na solução;
 Esponja dupla face;
 Escovinha de cerdas de uso hospitalar;
 Torneiras com bico de pressão;
 Detergente hospitalar neutro líquido;
 Campos limpos (próprio para o expurgo);
 Compressas ou tecido claro, limpos e secos;
 Bandejas, cubas ou cúpulas para apoio;
 Sistema de ar comprimido com boa pressão.

6. PROCEDIMENTOS

6.1. Recebimento do material


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- área suja (expurgo)

- quando o representante do material entregar o material fazer a conferencia e registrar


no impresso próprio de entrada e saída do material consignado na CME. Ao término do
registro o responsável por receber o material deverá assinar em seu respectivo campo e
o responsável por entregar material vindo da empresa também assinar em seu respectivo
local do impresso.

6.2. Limpeza manual

- Separar o material: - EPI (avental impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de


autoproteção);
- Recipientes de plástico de tamanho compatível com a quantidade de material;
- Escova de cerdas duras e finas;
- Solução de água destilada de 1000ml (solicitar na farmácia) para o enxague,
detergente neutro e detergente enzimático.
- Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
- Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
- Separar as pinças de pontas traumáticas (Pozzi, Backhaus) e lavar material com
detergente neutro hospitalar separadamente, evitando acidentes, realizar o
enxague com água corrente;
- Observar para que o instrumental mais pesado e maior não fique em cima dos
pequenos e leves;
- Lavar o instrumental peça por peça, cuidadosamente com escova, realizando
movimentos no sentido das serrilhas, dar atenção especial para as articulações,
serrilhas e cremalheiras;
- Enxaguar em água corrente e também utilizar torneira por pressão para os
canulados, em seguida vai para imersão em enzimático;
- Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente enzimático
diluído corretamente 1ml de enzimático para cada 1litro de água e deixar imerso
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o tempo recomendado de 3 a 5 minutos conforme orientação do fabricante, para


remoção dos resíduos de matéria orgânica;
- Enxaguar rigorosamente os instrumentais e implantáveis em água corrente,
abrindo e fechando as articulações e em seguida finalizar o enxague com agua
destilada;
- Inspecionar os artigos para a verificação da limpeza e de seu funcionamento
com o uso de lupa;
- A água deve atender aos padrões de potabilidade definidos em normatização
específica;
- Enxugar as peças com pano macio e limpo, em toda a sua extensão,
- Usar ar comprimido no interior dos materiais canulados para secagem adequada.
- Encaminhar material para área de preparo para ser embalado e esterilizado
conforme rotinas e orientações de esterilização em nossa CME.
6.3. Detalhamento

- ao término do processo de recebimento, registro, limpeza, secagem, embalagem,


esterilização e liberação do material será validado pela enfermeira responsável no
setor o resultado do teste biológico correspondente ao ciclo contendo material
consignado;

- colar a etiqueta do indicador biológico no impresso próprio, identificando o


paciente, a cirurgia e o cirurgião.

6.4. Pontos importantes

- o recebimento do material consignado para o uso em cirurgias eletivas em tempo


hábil, para o cumprimento na integra das etapas do processamento;

- as empresas consignadoras devem fornecer instruções especificas para a


montagem e desmontagem, limpeza e embalagem das opmes, bem como o tipo do
processo ao qual o material de ser submetido.

6.5. Resultados Esperados


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 Suprir a necessidade do uso do material consignado;

 Eliminação de toda a carga microbiana presente no instrumental;

 A esterilidade até o momento do consumo dos instrumentais processados;

 Colaborar efetivamente com o programa de cirurgia segura.

7. DOCUMENTOS RELACIONADOS E REFERÊNCIAS

7.1. Protocolos

 PAD-000 – Núcleo de segurança do paciente.

7.2 Referências


ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 32, de
15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 mar. 2012. Seção 1 p.43.
Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/U_RS-MS-ANVISA-RDC-
15_150312.pdf
Acesso em: 27 de Agosto de 2017
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº
424/2012, de 19 de abril de 2012.. Normatiza as atribuições dos profissionais de
enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas
processadoras de produtos para saúdel. Brasília, 18 abr.2012. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em: 16
de novembro de 2020.
BRASIL. Ministério da saúde. Agencia nacional de vigilância sanitária. RDC nº
15/2012. Brasília, 2012
HOSPITAL CASSEMS DE AQUIDAUANA

MANUAL

MAN_ENF_002 MANUAL DE POP DA ENFERMAGEM

Versão inicial: Versão: nº 02 Data de Vigência: 2022 - 2024 Data de validade: Páginas:
01/01/2019 01/01/2024

APROVAÇÕES E CONTROLE DE REVISÕES

RESPONSÁVEIS DATA FUNÇÃO NOME ASSINATURA

ERIKA NIZ DE
ELABORAÇÃO 01/01/2019 ENFERMEIRA
MELO

NÁDIA ERICA
REVISÃO 01/01/2022 RT- ENFERMAGEM FALCAO
PEREIRA

GERENTE JULIO ANTÔNIO


APROVAÇÃO 01/11/2021
ADMINISTRATIVO ROSSI

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