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LITERATURA

PROFESSORA LEIDIANE LIMA

AULA I E II
INTRODUÇÃO À LITERATURA
CONCEITOS E ANÁLISE LITERÁRIA
PARA REVISAR!
Introdução à literatura

linguagem literária:
Conceitos de Literatura Linguagem conotativa
Polissêmica
Objetivo artístico

linguagem não literária:


Linguagem denotativa
Objetivo da Literatura / Sentido literal
Arte literária Objetivo informacional
BEM - VINDOS!
INTRODUÇÃO À LITERATURA

CONCEITOS DE LITERATURA:
"É a arte produzida com palavras."
"É o uso artístico da linguagem escrita."
BEM - VINDOS!
OBJETIVO DA LITERATURA
A literatura tem por objetivo recriar a realidade de modo
fictício, através da visão de um autor, dos seus
sentimentos e técnicas narrativas. O que diferencia essa
manifestação artística das outras é a palavra, sua matéria
prima. Precisa haver uma espécie de abstração e
subjetividade - essência de cada texto, para conduzir o
leitor ao encantamento, incômodo, surpresa e espanto,
promovendo assim reflexão e tirando-o do comodismo diário.
LINGUAGEM
LINGUAGEM LITERÁRIA OU TEXTO LITERÁRIO
CARACTERÍSTICAS:
Linguagem conotativa ou figurada.
Palavras polissêmicas ou plurissignificativas.
Liberdade de criação literária.
Objetivo predominantemente: artístico. Exemplo: Dom
Casmurro, Mágico de Oz, fábula Branca de Neve, etc.
APRECIAÇÃO
LITERÁRIA
Texto literário

LIVRO
@AKAPOETA
Texto literário

DEFINITIVO
MARTHA MEDEIROS
DEFINITIVO
Martha Medeiros

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das
coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se
cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi


desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter
conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os
filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por
todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter
compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos
cancelados, pela eternidade. (...)
DEFINITIVO
Martha Medeiros

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,


mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao
cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por


todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada
em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia


sufocada.
(...)
DEFINITIVO
Martha Medeiros
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está
sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos
aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca
chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não
sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão
bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples


como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais. (...)
DEFINITIVO
Martha Medeiros

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da


vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na
prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.


Texto literário

URGÊNCIA EMOCIONAL
MARTHA MEDEIROS
URGÊNCIA EMOCIONAL Martha Medeiros

Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em


disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos
fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente
resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir “eu te amo”.
Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio:
somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência emocional. Uma
cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR: paixão, romance, sexo,
adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que
viabiliza esse sentimento: “paciência”. Amor sem paciência não vinga.
Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome
desesperada. É uma refeição que pode durar uma vida.

MEDEIROS, M. Disponível em: http:/porumavidasimples.blogspot.com.br.


Acesso em: 20 ago. 2017 (adaptado).
LINGUAGEM
LINGUAGEM NÃO LITERÁRIA OU TEXTO NÃO LITERÁRIO

CARACTERÍSTICAS:
Linguagem denotativa;
Os textos objetivam predominantemente INFORMAR.
Exemplos: bulas, dicionários, manuais, livros didáticos,
jornais, notícias, documentários, etc.
Texto não literário

NOTÍCIAS
DICIONÁRIO
LIVROS DIDÁTICOS|
CIENTÍFICOS
Notícias
Palavras dicionarizantes
Livros didáticos e científicos
VAMOS NOS
APROFUNDAR?

PALAVRAS POLISSÊMICAS
CONOTAÇÃO DENOTAÇÃO
OU PLURISSIGNIFICAÇÃO

Linguagem conotativa Palavras que aparecem em Linguagem denotativa,


ou figurada (aquela um texto literário e significa denotar um
cujas palavras, podem apresentar uma significado literal da
expressões ou multiplicidade de palavra, ou seja, o
enunciados ganham um sentidos. Exemplo: um sentido que carrega o
novo significado em prato , pode apresentar- significado básico das
situações e contextos se no texto como palavras, expressões e
particulares de uso. 'vasilha', 'comida', enunciados de uma
'iguaria' e ainda ganhar língua.
uma nova significação.
VOCÊ TEM
ALGUMA
DÚVIDA?
PODE PERGUNTAR!
VAMOS
EXERCITAR?
TEXTO 01 TEXTO 02 EXERCÍCIOS

O Bicho (Manuel Bandeira)


Descuidar do lixo é sujeira
1. Quais semelhanças os
Vi ontem um bicho textos apresentam
Diariamente, duas horas antes da
Na imundície do pátio quanto ao conteúdo?
chegada do caminhão da
prefeitura, a gerência (de uma Catando comida entre os 2. Quais dos textos
das filiais do McDonald’s) detritos. apresenta linguagem
deposita na calçada, dezenas de
conotativa? Justifique
sacos plásticos recheados de Quando achava alguma coisa, sua resposta.
papelão, isopor, restos de Não examinava nem cheirava: 3. No texto 2, que
sanduíches. Isso acaba Engolia com voracidade.
proporcionando um frequente e sentimento do eu

lamentável banquete de mendigos. lírico se manifesta na


Dezenas deles vão ali revirar o O bicho não era um cão,
expressão "meu Deus"?
material e acabam deixando os Não era um gato,
A - Conformismo
restos espalhados pelo calçadão. Não era um rato.
B - Indignação

(Veja São Paulo, 23/12/1992) O bicho, meu Deus, era um C- Indiferença

homem. D - crueldade
OBRIGADA!

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