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Davi Lopes da Silva, Gabriel Ricardo Strebe, Gabrielle Massanova Volcov Gildemeister,
Gustavo Alessi, Isadora Pietra Luciani, Juhan Eduardo Leão Lima, Lucas Eduardo Klein,
Matheus Luis Moreira,Thaina da Silva Farinas e Yann Ghering
Davi Lopes da Silva, Gabriel Ricardo Strebe, Gabrielle Massanova Volcov Gildemeister,
Gustavo Alessi, Isadora Pietra Luciani, Juhan Eduardo Leão Lima, Lucas Eduardo
Klein, Matheus Luis Moreira, Thaina da Silva Farinas e Yann Ghering
2 Contexto histórico
O ano era 1945, finda-se o segundo maior confronto bélico global dos tempos
modernos, onde com ressalvas, estabeleceu-se uma vitória dos regimes democráticos.
Segundo Oliveira (2010), esse fato, como era de se esperar, tem também forte impacto dentro
da política interna do Brasil, uma vez que durante os anos anteriores, também havia um
regime de exceção com Getúlio Vargas. A partir disso, devido a diversos fatores como o
sucesso da intervenção da Força Expedicionária Brasileira na guerra, trazendo enorme
prestígio aos militares, e também a valorização das liberdades democráticas, tornou-se
insustentável a permanência desse modo de governo.
Ainda segundo Oliveira (2010), os meses que sucedem a chegada da FEB em julho,
caminharam vigorosamente a derrocada de Getúlio Vargas, que após estratégias
malsucedidas, veio a ser deposto na noite de 29 de outubro de 1945, após cerco dos militares.
Com isso, Getúlio formaliza sua renúncia e retorna ao Rio Grande do Sul, mantendo seus
poderes políticos, e quem assume um governo transitório é o então presidente do Supremo
Tribunal Federal, José Linhares que, em seus curtos três meses de mandato, teve como
objetivo a garantia da realização das eleições de dezembro e também de conceder poderes
constituintes ao parlamento que viria a ser eleito.
Estes objetivos primordiais de Linhares foram concluídos com êxito, e no dia 02 de
dezembro de 1945, Eurico Gaspar Dutra vence as eleições presidenciais. Dutra não era o
favorito à vitória, porém o apoio de Getúlio Vargas que ainda guardava enorme prestígio entre
a classe trabalhadora, somado a frase infame de Eduardo Goes em resposta ao apoio, onde
chama a classe trabalhadora de “malta de desocupados” de forma pejorativa, levou o general à
presidência.
É em meio a este cenário conturbado e com enormes particularidades, que também o
parlamento fora eleito. Parece algo recorrente no Brasil, que os ideais políticos do povo no
momento não reflitam nas casas legislativas, visto que diversos fatores de época levavam as
massas a uma ideia mais progressista, e o parlamento eleito era majoritariamente conservador,
onde partidos como a União Democrática Nacional e o Partido Social Democrático,
respectivamente de direita e centro-direita, ocupavam cerca de 80% das cadeiras do
legislativo (Oliveira, 2010).
Contudo, e não podendo ser diferente, este contexto é facilmente observado na
Constituição de 1946, que sobretudo foi julgada de “virar as costas para o futuro”, segundo o
mesmo autor supracitado, refletindo fortemente o mundo polarizado das ideologias da época
em uma ideia emergente de medo dos regimes comunistas que agora ganhavam força com as
bem-sucedidas investidas da união soviética na Segunda Guerra Mundial.
5 A constituição em si
9 Tributação
10 Repercussão do documento
12 Considerações finais
13 Referências bibliográficas
SILVA, João Carlos Jarochinski. Análise histórica das Constituições brasileiras. São Paulo:
Puc-Sp, 2011.
VILLA, Marco A. A História das Constituições Brasileiras: 200 anos de luta contra o arbítrio.
Editora Leya.