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A abertura
política e a Nova
República
Leonardo Leonidas de Brito
Vera Lúcia Bogéa Borges
História do Brasil III
Meta da aula
Objetivos
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Aula 13 – A abertura política e a Nova República
INTRODUÇÃO
Anistia
De acordo com Marly Motta, aproximadamente
cento e sessenta e seis brasileiros que tiveram
seus direitos políticos suspensos recuperaram
integralmente a cidadania, como, por exemplo,
os ex-deputados Marcos Tito e Alencar Furtado. Já
para os que haviam cumprido o período de dez anos
de suspensão dos direitos políticos, a anistia garantiu
o apagamento das punições. No caso das Forças
Armadas, os mais de mil militares punidos pelos atos
institucionais foram reformados e passaram a receber
soldo mensal. Por sua vez, os que foram condenados
pela Lei de Segurança Nacional, no total de aproxi-
madamente duas mil e quinhentas pessoas, foram clas-
sificados em duas categorias para efeito da anistia.
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Falando em rebelião
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Atende ao Objetivo 1
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Artigo único – O art. 209 passa a viger reescrito nos termos infra:
Art. 209 – Os mandatos dos atuais Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e seus Suplentes,
estender-se-ão até 31 de janeiro de 1983, com exceção dos Prefeitos nomeados.
Art. 13
Art. 41 – O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados, eleitos pelo voto
direto e secreto, segundo o princípio majoritário, dentre cidadãos maiores de trinta e
cinco anos e no exercício dos direitos políticos.
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Retire dos fragmentos um trecho que demonstre o avanço no processo de abertura política
e outro que apresente a permanência ainda existente no último governo da ditadura militar
diante dos novos tempos que o Brasil atravessava.
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Resposta Comentada
A Emenda Constitucional nº 14 representou um avanço no processo de abertura política ao
garantir a realização de eleições no âmbito municipal, tanto para o Poder Executivo (prefeito
e vice-prefeito) quanto para o Poder Legislativo (vereador), como demonstra seu parágrafo
único, previstas para 1982. Todavia, aqueles que ocupavam esses cargos eletivos em 1980
teriam seus mandatos estendidos segundo o artigo 209, o que pode ser compreendido como
uma manobra política que favorecia possíveis aliados. Além disso, este mesmo artigo apenas
menciona a permanência dos prefeitos nomeados, referentes às áreas de segurança nacional,
e nada definindo sobre os mesmos, que só foram substituídos com as eleições de 1985.
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Figura 13.3: FHC sentou na cadeira de prefeito de São Paulo ainda na condição
de candidato; afinal, ele acreditou nos índices da pesquisa do DataFolha que
assegurava sua vitória em relação a Jânio Quadros até a véspera das eleições, em
14 de novembro de 1985, mas o resultado não confirmou esta previsão.
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Ulysses Guimarães
Nasceu em Rio Claro (São Paulo) no ano de
1916 e teve longa carreira política, cumprindo
mandato de deputado federal por seu estado
natal entre 1951-1961, depois entre 1962 e
1992, e ministro da Indústria e Comércio entre 1961
e 1962. Ulysses Guimarães frequentou a Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde
atuou como presidente da Associação Acadêmica Ál-
vares de Azevedo e também participou das atividades
do Centro Acadêmico 11 de Agosto.
Segundo Dulce Pandolfi, em 1945 ele ingressou no Par-
tido Social Democrático (PSD), ficando filiado até a sua
extinção em 1965. No processo de redemocratização
do país, Ulysses era um dos principais participantes nas
diversas manifestações em espaços públicos e passou a
ser chamado de “Senhor Diretas”. A vitória da chapa
de Tancredo Neves e José Sarney no Colégio Eleitoral,
em 15 de janeiro de 1985, foi largamente comemo-
rada por Ulysses Guimarães e seus correligionários.
Nos dois meses que separaram a eleição da posse, ele
participou ativamente da montagem do novo governo
e, em fevereiro, acabou sendo eleito para a presidên-
cia da Câmara dos Deputados. Todavia, seu papel
decisivo no processo aconteceria entre os dias 14 e 15
de março de 1985, quando o país recebeu a notícia
de que o presidente eleito estava doente, internado no
Hospital de Base de Brasília.
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CONCLUSÃO
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Atende ao Objetivo 2
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casado, advogado, residente na SAS, quadra 65, lote 82, bloco N, 1º andar, Brasília,
ambos cidadãos em pleno gozo de seus direitos políticos, portadores respectivamente
dos títulos eleitorais nº 19030303-96 e 8354917-73, das 84ª e 1ª Zonas Eleitorais
dos Estados do Rio de Janeiro e Alagoas, vêm, com fundamentos nos artigos 1º, II e 5º,
XXXIV, “a” da Constituição Federal, e respectivamente nos artigos 14, 41 e seguintes, da
Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, e com base nas provas colhidas pela Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito, oferecer contra FERNANDO AFFONSO COLLOR DE
MELLO, Presidente da República.
DENÚNCIA
FREIRE, Américo; MOTTA, Marly Silva da; ROCHA, Dora. História em curso. Rio de
Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2004. p. 333.
Resposta Comentada
A Constituição de 1988 garantiu a existência dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e
a autonomia entre eles. Desta forma, os presidentes de duas instituições importantes e expressivas
no Brasil, ABI e OAB, apresentaram a denúncia à Câmara dos Deputados para a decisão pelo
possível impeachment de Fernando Collor de Mello, presidente da República. Assim, além de
afastá-lo do cargo, pediam, ainda, que Collor não pudesse temporariamente exercer qualquer
outro cargo público.
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RESUMO
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