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2.1. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Breve Historial
A General Electric (GE) pela história, surgiu como referencia a seguir. É considerada uma
das pioneiras em Comunicação Corporativa ao implantar, na década de 60 do século XX,
uma série de debates entre os executivos de empresa e os intelectuais da época como
o teórico Marshall Mcluhan. Além de estimular o pensamento estratégico dos
executivos, a GE divulgava o que a cúpula da empresa estava pensando.
Quando uma empresa faz um plano de Comunicação ela se dispõe a olhar para ela
mesma, os concorrentes e o contexto em que actua. Com o tempo, sob a pressão dos
concorrentes e as exigências do público, ela se torna outra empresa para si mesma.
Isso é que irá determinar sua renovação ou envelhecimento.
São acções que ocorrem de acordo com a demanda e o público-alvo de cada cliente,
levando ainda em consideração a ética e a conduta coerente com a filosofia da
instituição. Acções isoladas sugerem resultados dispersos e de pequeno alcance.
Caro estudante, para iniciarmos este estudo, vamos falar, em primeiro lugar, sobre a
inegável importância da comunicação. Nos tempos actuais, a globalização fez faz com
que o homem tivesse ou tenha necessidade de aprimorar a sua capacidade de
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A Comunicação Empresarial ensina-nos a que a máxima “falem mal de mim, mas falem
de mim” não garante o sucesso de uma empresa. As empresas têm que se comunicar
com consumidores, funcionários, fornecedores, comunidade, governo, enfim, com
todos os segmentos da sociedade, consumidores ou não do seu produto. Pode
perguntar-se neste momento: porquê?
Para uma empresa ter sucesso, não basta que se preocupe com a qualidade dos seus
produtos ou com a qualidade da prestação de seus serviços, com pontos de venda
escolhidos, preços acessíveis ou compatíveis com a sua concorrência.
Hoje, em pleno século XXI, seguramente, isso não basta. É preciso que a empresa
exercite, diariamente, a sua capacidade de se comunicar!
Comunicação Institucional
Além de bons produtos e serviços, é necessário que a empresa tenha uma boa IMAGEM,
um bom CONCEITO. É exactamente disso que cuida a Comunicação institucional. É
preciso que a empresa seja reconhecida através de uma imagem simpática.
Pois bem, todas essas percepções, mesmo que não racionalmente, influenciam na
imagem e no conceito que você tem dessa empresa.
Veja outro exemplo. Você vai a um posto de combustível. Considere que a variação do
preço da gasolina é mínima. O que o faz optar pelo posto onde vai abastecer? O trajecto
que usa normalmente? A diferença de preço, mesmo que mínima? A aceitação do cartão
de crédito que você usa, ou a forma de pagamento através de cheque pré-datado? A
rapidez e a simpatia com que é atendido? A maioria dos consumidores responderia que,
diante da variação pequena do preço, a opção é feita pela qualidade no atendimento
prestado. E há quem escolha o melhor atendimento em detrimento da localização, e até
mesmo do preço. Isso dá-se quando o consumidor pensa “prefiro pagar mais um pouco,
ou andar mais um pouco”, a ser melhor atendido”. Factos como esses colaboram para a
construção da imagem de uma empresa.
Comunicação Interna
Eis aqui, mais uma grande aliada de uma comunicação empresarial eficiente. Trata-se
das acções de comunicação desenvolvidas para os funcionários e familiares. Você
poderia perguntar-se: porquê familiares? A resposta é simples. Pense no seu próprio
comportamento, ou no comportamento de alguém próximo de si.
Fique atento à expressão compatibilizar interesses. Isso significa que tanto os interesses
da empresa que estão ligados à produtividade, lucractividade e crescimento
empresarial, quanto os interesses de reconhecimento, salário compatível, capacitação
e actualização profissional (estes últimos por parte dos funcionários) devem estar
sempre na agenda de discussão.
A Comunicação Interna é, pois, uma maneira de manter esse público informado sobre
tudo o que movimenta o processo produtivo da empresa e, ao mesmo tempo, um
mecanismo eficiente de “ouvir” os funcionários. Esse “diálogo” acontece através de
instrumentos de comunicação específicos, como um mural de recados, um jornal
interno, uma caixa de sugestões, etc.
Comunicação Administrativa
Este tipo de comunicação trata do fluxo da informação dentro da empresa tendo como
objectivo viabilizar o sistema organizacional. É “matéria-prima” deste tipo de
comuniação qualquer informação de natureza administrativa que é passada através de
instrumentos específicos como: memorando, ofício e circular.
O resultado é você com a casa cheia de visitas e uma festa de aniversário programada,
sem o bolo que havia sido encomendado. A sua justa insatisfação certamente não vai
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parar por aí. Além de reclamar na pastelaria você vai, com certeza, tecer os comentários
mais negativos sobre a empresa e os seus funcionários com pessoas da família, amigos,
colegas, etc. Esses “comentários” são chamados de marketing boca-a-boca e,
frequentemente, têm muita eficiência, tanto para o positivo, quanto para o negativo.
Toda esta situação passada com o bolo trará para a empresa prejuízos de imagem, ou
seja, uma comunicação institucional negativa. O julgamento será: que empresa
desorganizada! Conclui-se que uma simples nota de encomenda instrumento de
comunicação administrativa pode deflagrar um grande prejuízo de imagem.
Rede Informal
Por exemplo: você abriu o jornal e viu uma matéria publicitária dizendo: “a empresa X
investe em projectos sociais” e, um tempo depois, você ouve, de um conhecido, que
trabalha na Empresa X que lá eles não dão valor ao ser humano, que pagam mal e que
não há incentivos por parte da chefia. Em quem você acreditaria: no jornal ou na pessoa
conhecida? Muito provavelmente você responderá: na pessoa conhecida. Mesmo que,
posteriormente, descubra que ela não estivesse falando a verdade. Isso é uma pequena
prova de como a comunicação informal é forte e eficiente.
Rede Formal
Portanto, cada vez que a empresa é fonte de informação, ou cada vez que a empresa
“fala”. Isso acontece pela rede formal de comunicação. Kotler identifica sete tipos de
público de interesse, nomeadamente:
Públicos locais: toda empresa tem públicos locais como vizinhos e organizações
comunitárias. As grandes empresas em geral designam um funcionário para
desempenhar a função de relações públicas na comunidade, frequentar as reuniões,
responder às perguntas e contribuir para causas úteis;
Público geral: a empresa deve preocupar-se com a atitude do público geral relacionada
aos seus produtos e actividades. A imagem que o público tem da empresa afecta as suas
compras;
Depois das redes de comunicação, vamos partir para o estudo dos Fluxos. Os fluxos mais
conhecidos são os descendentes, ascendentes e horizontais.
Descendente
Ascendente
Leitura complementar
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