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Tarefa 9

. Disciplina: Filosofia 10º ano


. Unidade temática: A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de
duas perspetivas – Immanuel Kant

. Atividade – Moralidade, autonomia e dignidade humana


. Por que deverá a razão humana obedecer ao imperativo categórico? Se somos livres
porque é que devemos escolher seguir esta ordem incondicional? Porque, segundo
Kant, só esta escolha pelo imperativo categórico confere dignidade ao Homem. A
vontade que escolhe orientar-se segundo uma máxima que passa no teste do
imperativo categórico torna-se numa vontade boa e autónoma, ou seja, o Homem
torna-se um ser moral, um ser digno por obedecer a leis que criou para si mesmo. A
liberdade, em Kant, não se limita à simples escolha, mas sim em escolher a opção
correta: escolher racionalmente o dever. Isto transforma o ser humano, numa pessoa,
daí Kant ter criado uma segunda formulação do imperativo categórico:

«Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de
qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim, e nunca simplesmente como
meio.»
Kant, Fundamentação da metafísica dos costumes, p. 69

. É importante reparar na última frase de Kant «nunca simplesmente como um meio»,


pois se olharmos à nossa volta percebemos que existem situações em que as pessoas
são usadas como meios. Um mecânico, quando está a desempenhar a sua profissão, é
usado como um meio para conseguir atingir um fim, que é ter um carro a funcionar.
Contudo, neste caso não existe uma instrumentalização da pessoa, ou seja, ela não
está a ser usada como meio, uma vez que a sua tarefa é realizada em troco de um
pagamento, e, portanto, o seu valor, a sua dignidade como pessoa não fica afetada. O
Homem deve, assim, ser tratado como um fim em si mesmo e não como um meio para
alcançar determinados benefícios.
. Atividades:
1. Lê atentamente a seguinte situação e responde à questão.
«Imagina que queres comprar um tablet, mas que não tens dinheiro suficiente.
Sabes que um amigo teu tem dinheiro guardado porque trabalhou nas férias de
verão. Ponderas pedir o dinheiro ao teu amigo, embora saibas que com a tua
mesada não lhe poderás pagar tão cedo. Decides, no entanto, pedir o dinheiro
emprestado e prometes ao teu amigo que lhe pagarás no final do mês, sabendo
que não o vais poder fazer»

1.1. Qual é a máxima que orienta a tua ação? No texto eu tenho como objetivo

mentir para benefício pessoal. Neste texto eu minto ao meu amigo para fazer

com que ele me dê dinheiro para eu comprar um tablet.

1.2. Será que essa máxima passa no teste do imperativo categórico? Ou seja, será

que podes desejar que a máxima que guia a tua ação seja universalizável? N

pois eu n queria ser enganado ou roubado

1.3. Será que esta ação respeita a segunda formulação do imperativo categórico?

Ou seja, será que o teu amigo foi respeitado como um fim em si mesmo ou foi

usado simplesmente como um meio? O meu amigo n foi respeitado logo n foi

cumprida a segunda formulação do imperativo categórico

Bom trabalho,
Prof. Joana Gameiro

19 de março

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