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AO

MERETÍSSIMO SENHOR
JUIZ DE DIREITO DA 2ª SECÇÃO DE
FAMILIA DO TRIBUNAL DA COMARCA DE
LUANDA.

PROC. Nº 1142/017

Vicente Figueiredo, doravante “requerido” solteiro maior, com os restantes dados de


identidade e de identificação presentes nos altos, vem, por intermedio do seu advogado
com endereço encimado notificado da acção de reconhecimento de união de facto por
ruptura pelo Digno magistrado do Ministério Público e Meritíssimo Doutor Juiz de
Direito, que lhe foi movida pela Sra. Augusta Luísa Mutonga, com fundamento nos
termos e limites estabelecido pelo artigo 486º, do CPC, EM VIGOR, e pelo principio
constitucional da AMPLA DEFESA, deduzir o seguinte:

CONTESTAÇÃO

DOS FACTOS

A requerente e o requerido, viveram em comunhão de cama, mesa e habitação, num
período de sete anos, isto é, de janeiro de 2009, até 28 de setembro de 2016, e não
durante 10 anos conforma consta da PI;

Fruto dessa união resultou, o nascimento da menor Uhenga Gabriela Mutonga


Figueiredo, nascida aos 15 de dezembro de 2009;

Na residência familiar alem do requerente e da requerida, coabitavam também,
Teresinha Vicente Manual Figueiredo, Maria Joaquim Soma, Manual William Figueiredo
e Jerusa Judith Baptista Mutonga;

Durante a coabitação, a requerente e o requerido, adquiriram um único património, ou


seja 1 (um) apartamento na centralidade do Kilamba, Pós todos outros bens evocados
na PI foram adquiridos antes da coabitação entre ambos (vide doc 1);

A coabitação entre a requerente e o requerido, começou a apresentar sinais de


degradação à partir de 2011, quando a requerente passou a usar abusivamente e
exageradamente bebidas alcoólicas bem como, sinais evidentes de infidelidade no lar,
ainda assim, o requerido imbuído no espirito cristão e na cultura de paz, tenta mais
sem sucesso encontros familiares;


Chegando a ponto de sem motivo aparente abandonar o leito conjugal e instalar-se no
quarto da menor, num período de vários meses, antes de ter se retirado do lar
definitivamente; mais antes com uma tentativa de homicídio frustrado (atirou-se do
prédio abaixo);

DO DIREITO

Nos termos do artigo 100º, do Código de família “O cônjuge que tenha instigado o outro
cônjuge a prática do facto invocado como fundamente do pedido, ou que,
intencionalmente, haja criado condições propicias à sua verificação, não pode por via
dele obter o divórcio”.

Ora que não estão preenchidos os pressupostos para acção de reconhecimento da
união de facto por ruptura. Assim;

DO PEDIDO

Nestes termos e nos demais do direito aplicáveis, deve a presente ACÇÃO ser julgada
improcedente e provada e, em consequência:

Valor da causa:

Junta:

1. Copia da procuração forense.


2.
3.
4.
5.

O advogado
_______________________________________
Germano Gabriel Pinto

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