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MMI - Distribuição e Monitoramento de Conteúdo Audiovisual (2022)
MMI - Distribuição e Monitoramento de Conteúdo Audiovisual (2022)
Monitoramento de
Conteúdo Audiovisual
Álvaro Lima de Almeida Nunes
Curso Técnico em
Multimídia
Distribuição e
Monitoramento de
Conteúdo Audiovisual
Álvaro Lima de Almeida Nunes
Educação a Distância
Recife
Referências ................................................................................................................................. 32
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1.Competência 01 | Reconhecer métodos e técnicas de monitoramento
das Redes Sociais e Mídias Digitais para o audiovisual
Com o avanço das novas tecnologias da comunicação e informação, as mídias digitais
foram se consolidando e atualmente você tem à sua disposição um universo digital inteiro.
Certamente você tem seus amigos e parentes disponíveis através de um contato por rede social. Não
se pode falar de mídias digitais sem tratar do principal meio de fomento e consumo de conteúdo
digital hoje em dia, advinha qual é? As redes sociais!
Mas o que de fato é uma rede social? O que é mídia social? Qual a importância delas na
produção de conteúdo digital? Como podemos utilizar as redes sociais de forma mais corporativa e
metódica?
Isso é o que você vai aprender nesta competência, então vamos surfar nessa onda das
redes sociais agora!
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Muito embora um dos princípios das redes sociais sejam a abertura e porosidade, por ser
uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade.
Os limites de separação em uma rede social não são limites físicos, como ocorre num
círculo social padrão. Os limites são as afinidades, expectativas e confiança. Estes limites são
moderados, mantidos, negociados e renegociados pela comunicação.
As redes sociais têm adquirido uma grande força na atualidade, o aumento de usuários e
o surgimento de diversas redes é uma prova desse fenômeno. Tem rede social focada para
oportunidades de trabalho e requalificação profissional, redes políticas, redes militares, rede para
achar sua cara metade, existe ainda subdivisões de redes já existentes, por exemplo, grupo de um
assunto específico criado dentro de uma rede, por exemplo, grupo de brechó (vendas de roupas
usadas em bom estado).
Todas as redes sociais têm algo em comum: permitem compartilhar informações,
conhecimentos e interesses. Justamente é o interesse em comum que fortalece o uso das redes
sociais. Nas redes, você pode postar fotos, vídeos, áudios e textos, isso é um campo riquíssimo para
a produção de conteúdo digital.
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Curadoria:
São aqueles usuários extremamente engajados que participam ativamente de discussões,
estimulam, gastam tempo gerenciando comunidades ou fóruns de debates, ditam regras de
convivência, moderam o conteúdo produzido e trafegado nestes espaços. Representam o menor
número de usuários.
Produção:
Usuários que criam e produzem conteúdo em diversas plataformas e formatos para seus
próprios ambientes (blog, páginas de Facebook, entre outros).
Comentário:
Não chegam a produzir conteúdo em escala, mas são extremamente ativos em debates e
críticas ao que é produzido por outros usuários. Comentam em blogs e contribuem com fóruns ou
comunidades on-line de forma opinativa.
Compartilhamento:
Usuários que estão presentes nas mídias sociais, mas não produzem ou debatem, apenas
espalham conteúdo produzido para suas próprias redes.
Observação:
Usuários que participam e possuem perfis nas redes, mas apenas acompanham o que se
passa e os conteúdos destes ambientes.
Veja na figura abaixo a pirâmide de Charlene Li.
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1.3 Presença Digital
Este termo é muito utilizado pela área de marketing para explicar e demonstrar para as
empresas as oportunidades de negócio, justificando assim os investimentos em serviços na web. O
marketing não trata a presença digital apenas como uma ação isolada, mas uma ação estratégica,
buscando seu consumidor nas redes que ele utiliza.
Como comparativo, antigamente o consumidor acompanhava noticiários no Rádio e na
TV, lia jornais pela manhã, comprava revistas semanalmente, atualmente essas “mídias” perdem cada
vez mais espaço, as mídias consumidas agora são outras, a solução justa é procurar o consumidor
nesse nicho digital.
Imagine que você é um empresário e decide colocar sua empresa e seus produtos na
internet. Você está visando estreitar o relacionamento empresa/cliente, diferente de um outdoor,
uma propaganda estática servindo apenas para aumentar o desejo de consumo do público, uma
vitrine virtual na web exige mais estratégia, porque oferece a possibilidade de interação e a
percepção da reação do público com a empresa e seus produtos pode ser percebida nas redes. Então,
podemos dizer que a presença digital promove de forma mais eficiente um produto ou marca, os
clientes vão interagir com a empresa e também vão interagir entre eles, parte da estratégia pode até
mesmo abranger campanhas publicitárias digitais, mecanismos de busca, gerar ranqueamento,
promover coleta de informações e pesquisa de dados.
Segundo a Weethub Assessoria e Gestão para E-commerce: “Presença digital é o modo
como sua empresa se afirma e usa os meios digitais para melhorar o relacionamento com os clientes,
se mostrar diferente, capacitada a resolver os problemas do consumidor e principalmente, confiável.
Ao contrário do que muita gente pensa, não é só ter um site e algumas redes sociais, como Facebook,
Instagram, YouTube entre outras. A presença digital é um processo que demanda tempo e é baseado
em pesquisas, conteúdos, entendimento e aproximação do consumidor e muito mais.”
Saiba mais:
Quer aprender mais sobre presença digital?
dá uma passadinha lá no AVA e confira os destaques da competência.
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1.4 Distribuição de conteúdo
Segundo levantamento feito em 2021 sobre uso de redes sociais no Brasil, feito pelas
empresas We Are Social e Hootsuite, as redes Facebook e YouTube lideram. Veja abaixo a lista
completa das 10 redes mais utilizadas no Brasil:
1. Facebook (130 milhões)
2. YouTube (127 milhões)
3. WhatsApp (120 milhões)
4. Instagram (110 milhões)
5. Facebook Messenger (77 milhões)
6. LinkedIn (51 milhões)
7. Pinterest (46 milhões)
8. Twitter (17 milhões)
9. TikTok (16 milhões)
10. Snapchat (8,8 mi)
O conteúdo digital pode ser distribuído por e-mail de marketing direto, blogs, mídias
sociais, mídias pagas e por contratação de um distribuidor digital que, dependendo da mídia que você
produziu, disponibilizará seu trabalho nos canais de marketing digital, no YouTube, Deezer, Spotify e
outros, operando como as antigas produtoras de CD’s e discos de vinil.
Se você produziu um material bom, por exemplo, uma música, talvez deva procurar um
distribuidor de conteúdo digital para que seu trabalho seja distribuído em plataformas de streaming.
É melhor abrir mão de um percentual do lucro e ter seu trabalho rendendo do que ficar com 100%
do lucro de um trabalho não publicado que não vai render nada. As duas maiores distribuidoras dessa
mídia no Brasil são a CD Baby e a ONErpm.
Mas se você pretende trabalhar com a distribuição de conteúdo, você precisará ter
presença digital, ou seja, ter redes e seguidores, não se trata de ser um influenciador digital, trata-se
de um trabalho de Marketing, um agenciamento ou simplesmente fazer o trabalho de marketing
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digital para outra pessoa, existem ainda aquelas pessoas que contratam profissionais para
administrar sua presença digital.
Atualmente, as duas maiores Redes Sociais de produção, distribuição e consumo de
conteúdo de vídeo são o YouTube e o Facebook, sendo que o YouTube tem o alcance muito maior
para distribuição de vídeos.
Que tal um break para um café e uma vídeoaula? Corre lá no ambiente, que a
aula tá show!
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enriquecendo-o ou mudando para outro assunto de maior atenção. Você precisará investir tempo
para analisar os relatórios de dados disponibilizados pela ferramenta de monitoria.
Não basta apenas ter conteúdo bom e monitorar, o que tornará seu perfil, seu canal ou
seu grupo de vendas mais atraente é a interação com seus seguidores, a relação que mantém por
mensagens e curtidas, o diálogo é fundamental para o sucesso de sua presença digital.
Quando se fala de metodologia de monitoramento, na verdade se faz o gerenciamento
da rede social, desde a distribuição de conteúdo, o monitoramento e a interação com os seguidores.
Este fluxo pode variar de acordo com o processo de gestão escolhido, acrescentando
outros processos, mas os processos vão depender da empresa em questão, afinal de contas, você
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pode ter um produto ou uma empresa com necessidades diferentes e modificar ou adicionar
processos à sua metodologia.
1.10 Indicadores
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CTR (Clicks Through Rate): é o percentual de cliques que seu anúncio recebeu. Impacta
diretamente no custo. A cobrança total se baseia no valor que você gastou no anúncio dividido por
todos os cliques que o anúncio recebeu, impactando no ranqueamento das buscas e na eficiência de
sua publicidade.
Cobertura: No Facebook é o percentual entre o alcance real com o alcance estimado. Já
no Google, é o percentual de impressões que você recebeu dividido pelo número estimado de
impressões que você estava qualificado para receber na rede de pesquisa.
Frequência: o número médio de vezes que seu anúncio foi exibido a cada pessoa.
Impressões: o número de vezes que o anúncio/conteúdo foi exposto/visualizado.
Posição média: é a posição de seu anúncio em relação para outros anunciantes de links
patrocinados.
Reações: são as formas de expressar algo em posts no Facebook. Existem reações tipo
curtida, amei, haha, uau, triste e raiva.
Retenção 50%: percentual de visualizações 50% do vídeo - refere-se ao tempo (duração)
em que os usuários assistiram ao vídeo.
Retenção 100%: percentual de visualizações 100% do vídeo - refere-se ao tempo
(duração) em que os usuários assistiram ao vídeo.
Taxa de engajamento: é o volume percentual de pessoas que se engajaram com o
anúncio/conteúdo.
Taxa Visualização 30'': percentual de visualizações 30'' do vídeo em relação às impressões
do anúncio/conteúdo.
Visitas: é o período que um usuário fica ativamente engajado com seu website, aplicativo
etc.
Visualizações 30'': é o número de vezes que seu vídeo foi visualizado pelo menos 30
segundos.
Visualizações 100%: é o número de vezes que seu vídeo foi visualizado até 100% de sua
duração.
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1.11 Ferramentas de monitoração
São ferramentas que buscam informações de acesso. Existem ferramentas nativas que
são aquelas oferecidas pela própria plataforma da rede, ferramentas gratuitas mas limitadas, por
exemplo; Scup, Mlabs e Hootsuíte. Na verdade, não são ferramentas “grátis” são ferramentas pagas
mas que normalmente oferecem uma versão gratuita limitada para teste. As ferramentas nativas
realmente são a melhor opção para pequenos negócios, nada impede que grandes empresas de
marketing use as ferramentas nativas, somadas às suas ferramentas pagas para comparar os
indicadores. Logo abaixo você verá as ferramentas nativas das principais plataformas de redes.
Twitter Analytics
Mostra o conteúdo que teve maior engajamento (tanto nos posts como no Cards), mostra
quais os horários e dias que sua postagem teve maior impacto, mostra os influenciadores de seu perfil
e quem são seus seguidores e de onde eles são.
TweetDeck
É uma ferramenta popular que oferece gerenciamento simultâneo de contas do Twitter,
ele é mais adequado para profissionais de marketing de pequenas empresas que precisam de uma
solução de gerenciamento exclusivo do Twitter. O aplicativo permite aos usuários publicar e agendar
tweets e monitorar vários feeds (por exemplo, linha do tempo, menções, hashtags, categorias,
notificações etc.) de uma só vez. Como o TweetDeck é totalmente grátis, não há limite de recursos
ou número de contas.
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Saiba mais: veja no link abaixo como usar o TweetDeck
https://www.youtube.com/watch?v=TKil9j5SQ5Y
Google Analytcs
Ferramenta que foi desenvolvida originalmente para otimizar campanhas de marketing e
trabalhar em conjunto com Google AdSense, é muito utilizado como ferramenta de monitoramento
de tráfego de páginas web, visando ajudar na tomada de decisões gerenciais, porque pode identificar,
além da tradicional taxa de exibição e hit de uma página, a localização geográfica do visitante e a
forma com a qual ele chegou na página.
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Toda crise segue alguns processos já conhecidos dos profissionais de comunicação. E,
além de reagir sobre ela quando detectada, é preciso também aprender: toda crise também gera um
aprendizado. Veja a figura abaixo sobre o ciclo de uma crise:
Saiba mais.
Entrevista com Marcelo Vitorino, tratando do tema: “Como gerenciar uma
crise.”
https://www.youtube.com/watch?v=VAWiOUpY6Jk
Agora que você viu a importância do monitoramento das redes sociais e entendeu a
importância da presença digital e da gestão das crises ficará mais fácil sua compreensão sobre as
pesquisas voltadas para a área de multimídia, isso será tratado na próxima competência. Não deixe
de participar lendo e opinando no AVA, principalmente nos destaques da semana.
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2.Competência 02 | Entender como são realizadas pesquisas aplicadas em
Mídias Digitais e Audiovisual
Olá estudante, você está pronto para mais esta etapa? Saiba que esta competência vai
abrir um novo horizonte para você e vai trazer sua atenção para conceitos que pertencem à pós-
produção. Você consegue perceber que todo o trabalho de produção agora será posto à prova?
Realmente é nesta etapa que você deve aprender a lidar com críticas e elogios, estes servem apenas
para destacar o trabalho da pós-produção, tanto para corrigir o que foi lançado ou explorar ainda
mais o que já está bom.
Mas, como você pode aprender ou melhorar após fechar um ciclo? Quer uma pista?
Que tal começarmos pelas pesquisas?
Buyer Persona
São personagens fictícios criados para representar os clientes reais e potenciais, definindo
os perfis, as necessidades e comportamentos destes. Esses personagens ajudam entender quem é,
como pensa e quais as necessidades de seus clientes (pessoas que consomem seu produto ou
serviço).
Leads ou Prospects
O Lead é alguém que tem um interesse inicial, assemelha-se a alguém que está parado
admirando a vitrine de sua loja, no entanto, ainda não foi abordado pela sua equipe de vendas e,
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portanto, você não sabe ainda quais são suas necessidades, interesses e qual é sua capacidade de
compra.
O Prospect é alguém que está acima do Lead, porque já está em negociação, portanto,
sua equipe de vendas já conhece seu perfil e já o qualificou como uma Buyer Persona.
A empresa precisa descobrir como funciona o seu segmento de mercado, quem são seus
concorrentes diretos e indiretos, qual será sua fatia de mercado para poder fazer uma projeção de
investimentos e lucros, onde estão as oportunidades de lançar um novo produto, reformular produto
ou extinguir um produto que já atingiu seu fim de ciclo.
Sem a pesquisa a empresa tomaria essas decisões no escuro, de forma intuitiva,
desperdiçando tempo e recursos e com enorme chance de tomar decisões equivocadas, resultando
em prejuízos.
Pesquisa envolve tempo e dinheiro, mas para ganhar dinheiro, você deve investir em
pesquisa, isso é fato.
Antes de lançar um produto audiovisual você já deve ter feito uma pesquisa, e para fechar
o ciclo da pós-produção, é necessário fazer outra pesquisa para conferir como foi a aceitação do
produto, existem diversos tipos de pesquisas, trataremos das mais comuns, conforme seu objetivo.
Pesquisa de teste
Antes de lançar um produto, publicação ou serviço, aconselha-se a fazer uma pesquisa de
teste, para sentir se o tema da publicação será bem sucedido, talvez soe um tanto ofensivo ou
inoportuno esse seu produto! Então, que tal lançar uma pesquisa teste, uma enquete para saber
como seria a reação do público! Você pode até usar a pesquisa com opções de sugestão para temas
e incluir várias opções de escolha e depois coletar o percentual das opções.
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Pesquisa de recall
Que tal corrigir algo que parece que não ficou bom ou aproveitar para explorar algo que
parece bom, seria legal fazer uma pesquisa de recall para saber o que pode melhorar ou explorando
mais esse recurso, normalmente utiliza-se ela com o nome de pesquisa de satisfação, assim sua
empresa pode descobrir o que está errado sem gerar impacto na imagem do produto ou serviço.
Pesquisa de mercado
A pesquisa de mercado serve para respaldar e qualificar decisões gerenciais. Algumas
decisões que podem ser auxiliadas por essa ferramenta são, por exemplo, a abertura de um novo
negócio, o lançamento ou não de um novo produto, a criação de uma nova linha ou coleção de
produtos.
Uma pesquisa de mercado pode, também, estar ligada à decisão de reposicionar a marca
ou um determinado produto. Pode servir para medir o desempenho da comunicação da empresa ou
identificar demandas e oportunidades através da opinião dos clientes sobre os produtos e serviços
oferecidos pela empresa. Enfim, tudo converge para o ponto central que é auxiliar gestores da
empresa a tomar decisões com margem de erro reduzida.
A pesquisa pode acontecer de várias formas, o mais comum é a aplicação de
questionários, que ganharam força a partir da expansão do mundo digital, reduzindo os custos. Há,
porém, diversas formas de pesquisa, que podem ser realizadas nos pontos de venda ou em dinâmicas
de grupos de consumidores-alvo selecionados.
Os produtos de uma pesquisa de mercado são os relatórios que são apresentados,
produzidos graças à colaboração e boa vontade dos entrevistados.
Segundo Kotler (2006, p.100), o processo para esse tipo de pesquisa é constituído por seis
etapas, conforme mostra a figura abaixo.
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Figura 4: Etapas de uma Pesquisa
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/12101514/
Audiodescrição: Tela de abertura da plataforma Trends da google, exibindo relatórios gráficos das principais buscas
feitas na internet. Fim da audiodescrição.
Nesta etapa, você precisa saber exatamente qual seu objetivo, qual problema ou
oportunidade será tratada. Levantar essa informação ajudará a compreender as reais necessidades,
isso definirá o foco da pesquisa.
Você precisa ter em mente qual problema deve ser solucionado, qual público dará as
respostas que procura e que tipo de pesquisa se aplicará no caso em questão, se ela será qualitativa
ou quantitativa.
A qualitativa foca na parte subjetiva do público, trabalha não com dados exatos e
matemáticos, mas com perguntas abertas buscando opiniões, experiências, sugestões etc. É ideal
para relatar a aceitação de um novo produto.
Já a pesquisa quantitativa é estatística, mensurável em número ou percentual, as
perguntas são fechadas e objetivas, com alternativas de “sim” e “não”.
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2.4 Plano de pesquisa
Toda pesquisa precisa de um planejamento para evitar falhas, que podem acontecer, por
exemplo, na escolha do método empregado ou na importância da informação coletada. Nesta etapa
você deve pensar – “Como será resolvido o problema?” “Quais práticas implementarei e quais fontes
de dados vou escolher?”
Você pode ainda optar por fontes primárias (entrevistas com pessoas) ou secundárias
(pesquisa de publicações).
Coleta de Informações
Esta etapa é a mais sujeita a erros, pois depende da colaboração dos entrevistados que,
além disso, podem dar respostas tendenciosas e não sinceras. Desta forma, a aplicação do
questionário deve ser feita da melhor forma possível, e o entrevistador deve agir de forma imparcial.
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Tomada de decisão
Avaliação da pesquisa de marketing é muito importante e quem a faz deve saber que
informações procurar. Por meio das respostas obtidas, o solicitante deve tomar um posicionamento,
se deve ou não continuar com o projeto.
Que tal uma pausa agora e completar o conteúdo com a videoaula? Corre lá
no ambiente, que a aula tá show!
Na internet encontramos muitas fontes úteis para a pesquisa. Existem diversos sites que
fornecem relatórios detalhados, a grande maioria é de plataforma proprietária (paga), com
informações precisas sobre usuários e potenciais clientes, permitindo traçar uma estratégia mais
eficiente. Visitando esses sites você terá dados preciosos para fazer uma pesquisa de mercado no
marketing digital. A seguir, você verá os principais sites.
Public data
Public Data - é um gigantesco banco de dados a nível mundial (plataforma paga e em
inglês) com informações macroeconômicas obtidas a partir de relatórios governamentais e de
grandes entidades financeiras globais, como o Banco Mundial, e também não financeiras, como a
ONU.
É utilizado por grandes empresas globais, pois abrange informações acerca de
desenvolvimento, situação financeira e econômica, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e
outros dados relevantes sobre todos os continentes.
Ainda que o Public Data não se responsabilize pela qualidade e veracidade dos dados,
uma vez que o objetivo é ser um agregador de informações, é muito procurado por quem tem a
intenção de obter informações sobre os diversos mercados.
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Google Trends
É uma ferramenta do Google que mostra os mais populares termos buscados em um
passado recente ( https://trends.google.com.br/trends/?geo=BR ).
A ferramenta apresenta gráficos com a frequência em que um termo particular é
procurado em várias regiões do mundo, e em vários idiomas.
Essa ferramenta é essencial para pesquisa de mídia para marketing digital, pois auxilia na
elaboração de marketing de conteúdo e até mesmo elaboração de pautas. Além disso, através
do Google Trends, é possível levantar quais os termos de busca são mais usados para determinado
assunto, ajudando na escolha de palavras chave para referenciar sites e conteúdos oferecidos pela
empresa exibindo os resultados em gráficos.
A tela principal do Trends, já é bem sugestiva, convidando o usuário a fazer uma busca
de alguma palavra-chave, conforme você pode ver na figura abaixo.
Você pode ver as tendências de busca, clicando no botão de menu, em seguida clicando
no botão “principais pesquisas” e selecionar o país e os períodos, em seguida aparecerão os
relatórios, conforme você pode observar na figura abaixo.
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Figura 6: Tela de tendência de pesquisa da plataforma Trendgoogle.
Fonte: www.trends.google.com.br
Audiodescrição: Tela da plataforma Trends da google, mostrando as tendências de busca na internet do Brasil nas
últimas 24 horas. Fim da audiodescrição.
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Audiodescrição: Tela principal da plataforma Think with google, com 4 guias, respectivamente Tendência de consumo,
estratégias de marketing, futuro do marketing e Ferramentas e recursos. Fim da audiodescrição.
O Think With Google traz quatro guias na sua tela principal, que podem ser chamados
pelo ícone “menu”, no lado superior esquerdo da tela. Tendência de Consumo – Apresenta as opções:
“Visão geral”, “Jornada do consumidor” e “Tendências de comportamento”. Estratégia de Marketing
– Apresenta as opções: “Visão geral”, “Apps e Mobile”, “Dados e Mensuração”, “Search” e “Vídeo”.
Futuro do Marketing - Apresenta as opções: “Visão geral”, “Eficiência Criativa”, “Transformação
Digital”, “Novas Tecnologias” e “Gestão e Cultura Organizacional”.
Ferramentas e Recursos – Apresenta as opções: “Fórmula de crescimento”, “Teste meu
site” e “Google Trends”. Veja na figura abaixo, o conteúdo da Guia Ferramentas e Recursos.
Google Forms
É um aplicativo de gerenciamento de pesquisas lançado pelo Google. Você pode usar o
Google Forms para pesquisar e coletar informações sobre outras pessoas e também podem ser
usados para questionários e formulários de registro.
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Usar o Formulário digital traz a vantagem de consolidar as informações, poupando tempo
com compilação de dados para planilha eletrônica, ao entrar na sua conta google, clique no menu do
google app (1) e clique no ícone “Formulário” (2), conforme mostra a figura abaixo:
Após você ter clicado no ícone “Formulário”, a tela inicial de seleção do modelo do
Form será exibida, clique em “iniciar um novo formulário em branco”, conforme figura abaixo;
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Após ter clicado no botão “Iniciar formulário em branco”, você vai entrar na tela de
criação de formulário e a primeira guia a ser configurada será a guia perguntas, mas todos os itens
destacados em vermelho, conforme figura abaixo, podem ser alterados diretamente clicando-se nas
marcações em vermelho. Confira essas marcações na figura abaixo.
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Figura 12: Tela de criação de formulário
Fonte: https://docs.google.com/forms/u/0/
Audiodescrição: Tela de um formulário google pronto com uma questão múltipla escolha, fim da audiodescrição.
A guia de envio de formulário aparecerá para que você configure a forma de envio do seu
formulário, uma boa opção nessa tela é clicar no ícone de link, isso possibilita que você envie o link
de seu formulário para seus aplicativos de mensagem, nesta tela você pode ativar a coleta dos e-mails
das pessoas que responderem sua pesquisa, ou já clicar no ícone para compartilhar na sua conta
vinculada do Facebook ou Twiter.
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Caso prefira, envie para seus grupos de WhatsApp ou outro aplicativo de mensagem que
tenha, enviando o link de seu formulário, no caso, o formulário visto está disponível no link abaixo:
https://forms.gle/MnUTrn5jkWr5jcsN6
Assim que você estiver satisfeito com o resultado, você pode bloquear o formulário para
não receber mais respostas, mas independente disso, você já pode entrar na guia “Respostas” e
observar os gráficos das respostas, conforme mostra a imagem abaixo.
Então, como você pode ver, o relatório do Google Form apresenta os resultados em
gráfico comparativo, caberá ao pesquisador fazer boas perguntas para poder detalhar o relatório,
quanto mais pessoas responderem o formulário, mais precisa será a interpretação do pesquisador.
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Conclusão
Que bom! Você chegou ao final de mais um desafio.
Nesta competência você aprendeu a importância de fazer uma boa pesquisa, aprendeu
que pode fazer uma pesquisa de baixo custo através do formulário digital da Google, e viu o potencial
das ferramentas de indicadores da plataforma Google e seus produtos diversos.
Aprendeu conceitos novos que são aplicados pelos profissionais de marketing, o trabalho
de distribuição e monitoria de conteúdo vai te ajudar a entender como aproveitar as tendências de
mercado e melhorar o conteúdo dos seus vídeos, pontuando os elogios e críticas. Por falar em crítica,
você viu como é importante interagir com os usuários, ter uma presença digital forte e trabalhar as
futuras crises, que trarão aprendizado no final de seu ciclo.
Estou torcendo por você, espero que você esteja feliz por ter superado mais este desafio
e desejo sinceramente que você busque ainda mais. Busque praticar, usar o que aprendeu, afinal toda
mudança nasce dentro de si, quando uma ideia nasce e se externaliza por ações, este é o momento
do encontro entre o querer e o fazer, estes dois verbos nascem antes dos verbos tentar e mudar. Isso
é cíclico, uma vez iniciado não termina até que o ciclo seja fechado com os frutos, que é a realização
do objetivo que você buscou ao se matricular neste curso.
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Referências
SOUZA, Jéssica. Manual de Gerenciamento de Mídias Sociais: Universidade Federal do Pará. Pará,
2019.
RESULTADOS DIGITAIS. Landing pages: o guia de_nitivo das páginas de conversão. Disponível em:
https://resultadosdigitais.com.br/especiais/landing-page/. Acesso em 24.05.2022.
YANAZE ET AL., M. H.; FREIRE, O.; SENISE, D. Retorno de Investimentos em Comunicação: Avaliação e
Mensuração. 1ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2010.
SCUADRA. Estratégias de marketing: como fazer uma Brand Persona? Disponível em:
https://www.scuadra.com.br/blog/estrategias-de-marketing-como-fazer-uma-brand-persona/.
Acesso em: 22.05.2022.
https://www.thinkwithgoogle.com/_qs/documents/1593/consumer-barometer-2015_statistics.pdf.
Acesso em 22.05.2022.
https://www.comschool.com.br/curso-de-monitoramento-de-redes-sociais-na-gestao-publica-000-
0116-003. Acesso em 22.05.2022.
JÚNIOR, Siri; PEREIRA, Gustavo: Curso de Métricas de Mídias Sociais, Apostila de Apoio: IBPDA:São
Paulo, SP: IBPDA, 2017.
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Minicurrículo do Professor
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