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” do School of
Life em https://www.youtube.com/watch?v=AxrE9LGXPLU&t=23s.
Um dos modelos mais úteis da psicologia, nascido no contexto da Análise Transacional, é o que
diz que estão contidos em cada um de nós 3 personalidades que se transacionam entre si: a
criança, o adulto e os pais.
Por exemplo, quando nos sentimos tristes ou vulneráveis, é saudável como tornar-se uma
criança: contar com os outros, esperar simpatia e socorro, falar o que sente e etc. Assim como
devemos assumir a personalidade adulta diante de uma criança vulnerável, inocente ou
incompreendida. Quando um casal de adultos possui filhos, precisam passar tempo demais
como adultos e pais, mas quando este casal se encontra sozinho e longe da responsabilidade
com as crianças, podem necessitar reciprocamente desempenharem os papeis de pais e filhos
um com o outro.
A dificuldade numa relação surge quando uma das partes fica presa em apenas uma destas
personalidades. Por exemplo, quando uma das partes é irresponsável, não para em nenhum
emprego e a outra pessoa precisa se comportar o tempo todo reprimindo, criticando e
tentando orientar a outra. Também ruim é a pessoa que se coloca permanentemente como
competente, preocupada, estressada, sempre forte e punitiva. Mas o que nos prende em
apenas uma personalidade?
Uma pessoa pode ficar presa na condição de criança se em sua infância ela aprendeu a receber
amor somente quando se colocava de forma vulnerável, somente quando obediente,
condenando a maturidade da criança e forçando-a a permanecer criança. Ou pais que
humilham e castram a criança diante de um comportamento independente ou explorador do
mundo. Por outro lado, há crianças que foram submetidas a condições de abandono e de falta
de suporte de tal forma que o adulto resultante deste processo não suporta a situação d
vulnerabilidade e dependência do outro, pois suas sensações o levam a crer que se
vulnerabilizar os levará a uma profunda situação de desamparo e ansiedade.