Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O modelo de anålise da
consciéncia politica como
contribuiqäo para a Psicologia
Politica dos Movimentos Sociais
po/ilica,
e os como o componente identificat6fio e trivin-
26 27
tenta ospocessos de pensamento cilvolvtdos par- qual aqOes coletivasea culrura säo a panir de
ticipå<uo, por outro analitica sociais veictiladog no sistema sirnbc"lico dc cada suici•
enne o idcolögicoe grupal&i cotti isso„ gtijpo e expressos seus diycursos. fotma.
an•ålis.' eståtica pessoas,quese aponra pan o de gue consciente
do, Gamson rnanrérn o aspecto est.itieo e das suieito se då por meio rehf'öessociais ele s;onströi
anålises cotidiaJ10 exteriuL € no do nåoprtrntio,
Ao tratar Ida jnnsciéncia polilåo, Gamsou (1992b) dito, que. Vida social seaprescnta
processo dinimico e Olide é
proposta cm psicossociolågicos. O
interag:äo o cultural e o mundo suitietiv!'
a rel.i€.äo entre sociedådc articulanclo aspeccos mi.
cro« ,macrossociais para comprcendcr processos dinÅrnicas
para entcnåer corno cadm suicito cotidi&
de interas*äo grupal em coletivus.
politica nio inata, construidu medianxe as rela€Oes entre significad0SGicerc. de !emas politica e Polili-
28 29
aqui sew de unt o unjvcrso cultural -Sandoval •unsttdi seu a anåiisc
-co universo politico orgarvinun-se basendos eni cstjuturas Previa- de pot %uraine
mente estabeJecidas, de outro, sujeitos particulates e conyciénce (
30
engajamentodo componarnento social cm bctsca ae autoinfere«se
na r socicdode. e interno:.
e dc interesse de (SANDOVAL, 1994. p, 68), No deL'0tter encre, 05 divcrsos niveis psic016gicos snjcito. Sandoval
de outras Sandoval mode]Oconceitualrnente
a identiÅadc• social e a
mais do aquele proposto por
prepostusue, Henri
Melucei. identid.xde coleciva
da identidadesocia.l dc Taifcl se desenvolvc pela
2 Da critica ås diferentes teorias proposisäo do modelo
suicito- as duas identidldes compo.
A an.ilise trabalhos dos no topicoantcriofl, consciéncia politick.
levou Sandoval a -propor ptöptia nos cons.
„quc yetia corno unu teoria de George -Mead
0111 conceito fovm.v. enqttanto Mead tiåo atri„
signifii:adus os attilun:m sua (coria (.10 serum caråtel'" critico porque deixa
vid45. consciéncia nåo de cle
dimensöes da Podcmos -inttoduzir. nessa cntrc o SVIjcito e a. socicdade) estå impregnada de posluras
32
Stead es pode softer as cxperiénc,aas
ism o aspecto politico na c:strutnra gera.l da Nas palavras de Saodovai (2001 "Este modelo dc cons.
dc Si. Agsåm. o autor com que o caratct politico do um politica as dimensöes psicossociais
implicito exiAVéncia se!f Jå Sandoval saber politico urn individur" sobre a sociedade
e canter mesmo;mesma sociedudc c
0 processo estruturaqåo da sj sua de
caråtcr guc "Scio um
politico As dimensöey l)
snicito. is do suieito e, ultima analisc, cle-
-0 3) de
senvoivirnentoconsciente caråter politico. Segundo o autote de adpersåriof« •i) 5} Sn-
consciéncié' politiGh de dimensöes phicossociais
signifie.aqö€s e infornv*föes que pennitem ao Qlc•vi-
34 35
das.:xpeciéncias diterentes politicos. i dcscltvolvidos por sujc;to, O da cotidiaoa
c do que vonradc'i aprioristicas:dos pesqtusadores. naturaJiuado. cornO urn do ivvjediuto e
Antes do é comurn. O coridiano é o lugat• continuid$de inintet-
te salientor por clur.tryte reflcxåo f. porquc
Jescnvolvirnento de scu que a cotuciénci.a ass11H Se configura que ele torna iiJT'i
de puder nelas.
C.renSa,9 sociais, de visi•a
dc valores sobre a sociedade que cscäo presentcs' na Espontaneidadc e, no pensamcnto de Heller (2001),
politica as ctenqas comc,' "todas as formas de alividadc coti\iianas. De Cato,
equivale participa
no 'desepvetö •naturai' med•g.
individualidade. Neln empregados
osseus *enlidos, capacid.ldes
0 senti- csté •o dn
George Hffbeqt Mead
(HELLER.
A Itctcrogenca. A segmentaq•åo i Sas
do 'fianifesta•ge na concluta e nos de conseiö1J- de George
36 37
pctlhcial. nose recvtete pens,i-lo urn opaq-o desconcc"iitamcntos se convertam em temåticas de
o suwito vtver conta»rmadoe pois o exere.icio urem,i politica ondt' viram da
o da deste
do roder politicoe (SANDOVAL 1996, p. 66).
simples A iudividl:cj •pressupöe a
,teflexäo fÜaiS c
ordetlf A respeito
å$ condigöe$ Como
rouna qcnridiana problem.irie:.us dc
paja e
exercic;o de e
consciencia do individuo a
segmentadas de cle muncto. o impos=
dus e melbor ilitstr•da 1M dilieuj-
Cluc de conceituuli'tJ,xr a social, es- possivel nc$c• quadro C, comoåå •a •consri&wi'i
e regime outraS é
1994. o rompiment.0 e,
A estAbilidade Sliciedgde
iiMrodusåo reflexiviåade Cerro'
tratificaØes socials. „na apurente dissoctaqio entre as esicros estabiiidadc Vida rotineira trab•.tlbo.
e 1...1 a consciéll=
economica e politica refors•o
Essa do politico, do (SANDOVAL.
do social fax com processos conscienci•tasOes no contexto Por Sandoval define aqueli elåncnsäo da
dagotina 'Vida seiatti €onsci&ncia que de gru„
39
que individuos categoria put? cm perigos que os intetcssesantagönicos
discutir outro advvß;irios rcpsesencarn. Nessa dimensä(h o pensamenf0 uti%•
qualitativ:arnente distinto que SandO* c 'supc:rfioal. 001110 0 comodisÜ10, podcm tranr
Val Chama dc Coleriv.e Sonia Ansara (2000. 200Ba. individilo e cle pertenejn.ento./
2008b) pofitiOi remecc au de
C„oleava come um qual encontra.mos a dimensio opo.fiqäo. As dimeti.söes
faz o elo erurr passadl'sc pernucindo inovi•nento
pcar Touraine por Sandoval (identitiesåo
de historia que aglVCIMrios c de lnætesgcs artragönicosl simiiares por
lug:ltes, c c politi-
percepqäo suicito de
cos. Geralmenre. ng litcrnrura 50bre wnobitu.aq.io e ho entre Nesse
usu consenso que Lipo idene-ilicaq.äo grupaj é o suieito das classes dominantes
nente necessårio paro forjar orientaq•äo individual e Segundo Sandoval a dessa dirncnsäo esti 110
antagonistio• clas ile '(OA nudidJ em
A dinjensao conflitos de interesso e no significad(j
sentimentos ilitetes,ses antagonismo err) termvs de para
cos c m.Ueriais ern opos19åo outros grupos. Pensar icneficios tnatcriais c polåicos' (SANDOVAL. p.
em nos leva reconhccer que a (Itie
Consistc de interesscs vezcs e pcssoa acerÄ de eapocielule de uttervir em 'uma situ-
tegoriassoc-ia:is e tais a cons-
politic;..r (SANDOVAL. p, J 88). Para explicat
sobf< adversårios •coleovos dc rtosso
Sandoval (2001) upoia-se
t»eio soei:aj,
980), segundo qual a interpretaqäo causas
liarti Sandoval _(200 a identificasåo dessesåntcresses acontccimentos em que as pcs.scmq cståo envolvidas podclu
ganicok e dc advcrsÅruos ocupa importante logar no
da policica. ,Sern dc No primein) os evento« resultarn forqug
sujcito como tcndéncias cles,xstTes natuvais c in-
um obietiV0: grupo -Sujeitos origem GIU-
ou uma Ncs.sa
&ssa ordem, dc ehcåcia
fel (1982, 983) e de Dominic e Hogg (j 998) que propöcm como Quanto mais acycdiratiiAue Osx•vcntOS causa.s fcjt9•as
requisitos da sentitncnto de penciltei um grupo;
seni o •cngimento ehc.i;cia politic-a
a interesses comuns com o grupo:u idea.
ftcrlte podetn pata transcender as
Ibrqas gcrando e reaqü.es submissas cm
de tcnham intcrcs,ses rcicitados pelo gtu• situa$)es 'de angtisvia social.
dc Fcssa estabelece entrc "men
segundo é dirigido ao si tnesmo„ Nes•
depenen€a" c jagupouoy
tes locus. os evencos säo- entendådosxorno erbpria
Taj como aficmado. a seæmenta$to do cotidiano c o Pessoa e •sun capacidade on incapacida«lc• dc com
modismo urilharisra e pragmå[ico såo. nus momentos de ruptura especifica. NeY,te caso, o
da rogina cotidiana, substituidos um esgado de permanente Nos conflitn.s 0 as
41
causas a capacidades (ou incapzeidmlo) indivi- sua participaqio em aparecem embu-
duaib de dc ingustig 00 utilizadas
rüo possuam gapacidades para Iidar com e as con- Icgitijuar suas respovuoliilizar advers;irios.
situaqöcs, a
dc {tgir Lima instru-
que correspoodc percc:péo do
O de c.ousalicLbje indivadopcla Teori-a dudiis ele
da AFTibuiGäO Mljeito dessas sua decisåo
outros gtupos oti mdividlios,
ou sciat do convicsåo. de anglisiia.oci•al re- base dc
de cctt0S 'grupos ou Ill 992). O pmpöe
pcrvnite acreditatent indi- participas-io
ou colecivas contra do situaéo de angri5tia so:
O litimeiro aspecto a cu.',to/beneficio
Cial sok'ial
dc seu
conscqnc:otesuperaq.äo angtlstia social. Nesra
caråtcc
ilc do origcgtt '(Vial enconrra.rnju, mw:stivos que do sulti'0 a
pertnitern tornac-seator social mudwrdo Vida
aryigo 1989
e Vida dos outros frettte as controdisöcs dc sua reahdude.
clo partici-
c di$er pensantlo ractona*mejtte em Ecrmos c benefi•
compreeode as formas os•rranios
as
42 43
propostas e as consequéncius pelos participantes por reformulagäo do modelo de consciéncia politica tuz
de seu cngaiamento politico,
analisa o grau deidentifica«o existence. as avöcy .u;Ocscoletiva.8 pmvocam ernoqöes que caraeteri•vam a cxpeviéncia
ernprecndides pelo "movin:vcnto c suas: liderangas viver o Jasper argumenta cssas
advet.sårio determinado momento e os interesses Para a dos O
$encimentos despecgos sue a das
esse adversario perceliiilo. Inapocra nessa dinteosäo que biografias de participantcs de apontando
as aqlöes coletivas propostns pelo rnovimento social c5tejanm denrro impulsionar
expectativas do sem imcntodc eiicåci;J politica O de proeesto..
Depois des5a pul'li•cafäci, pesquisadorcs Jcjl
e as e capacidadcs de scus Goodwin, James Jasper Pollett;a organi%ararvj
serios dcsa60s is c aos demais participantes do /h€sicüdtr Ibli&icr Evtorion$ and Sotta/ (2001
meglto-„ Jimcnsäo diz respeitCi forma Occmindo trabalhos de de difc•tentes cflfoques teoricos
componentes consciéncia politico 'interageni com earaäeristV queapres,encararxy iniciais
44
cada perspectiva teårica solve contribuir para moviniento Social. Essas funq-öes-chavt' l)
de de.(hJ
c:så;; e , (SANI)OVAI.
no dg' sli-
47
sentimenros contundentes Go aqueles carp de conto os ou--
dc e mais no comportumenro emovivog, podero est-ar present'S
da pessoa (SANDOVAL, elcmentos da consciétwia. EntendemosA4c semi-
Um inlluentes emotivos agregam- significado•os_ contcüdos elaboradob
diS entor;öes e sentimentos é Plutchik individuo ern cada um dos ejerncntøs conficiénci.i
(2001). Sem poder esse aspecro das emosbes säo LLtna combinaqio de
limites de espaqo nesta entcndemos com os scntirnc,ntoi. emotivos que a de cxpc-
elenwntos
S Consideraqöes finais
Apresent.idas as pow
2001 sua tcformulas.io„ mais recenucmcn€c propo.sr.4 por
Sandoval pcnsamos que miswr ycgul'do o autor:
escudo da politica uml
FORMas mediq.L em qtte•
48 49
Ainda rlegsc pensarilijs quc o modelo €10 diåjugocnrrc
posto poc *Slltdoval par-a o da coi•seiéncia c bistonogråficus do: movimen•
e dos
n lénÖcneno politico, Desde que modclo foi
que is as
Pfimvir•.i (SANDOVAL, 200 para
e e aos soctais. Asoin•.
comtj intcgrador.@
o rnodelo
movimemos forum os autoresquc
psicossociolögicæs. cvin.ndo. assitn, vies
u.so Jesse rcfctenciA].
psicoiogistTi0. Em nesta
8, or iniciou•se de ge-
feoömenos e
olbu.r parcial incomplervo l'ar.i Salvador Sandoval:
992.A). e Snow (2000) e
privilegiüt .0 dislorccr
e bgseado
Alidade e i.runs:ac dc
por Mansbridge 1200 Chama o
que o sc entre os fu.
totes
abordogens
•social At.' da partlv'ipaqäo. o
sects cultural e
com 1.10
Para 'finalizar. podcciamos dcixar dc dcstacar que o social tanto para fins artaiiticos académicos esomo
delo dc Sandoval cm si mesrno outro estud05 intecvir de conscien!iuacho no decor-rec
sobre movimcntos Socinis pela psioologiå
50
A realidade (iOS' sociAis ser analisada le— SNOW so.
cm Olivares Ao Overview Assessment, Review @SD-
cipantes a pennitir uma cot'nprec'nsfio mclhor p. I •6.39.
c sua como
o avanqo do dcsenvotvimento
tos para Psicojoyia
COSTA, G.p; (2008),
juruå,
Movimcngos
(20 11'). c
O dos do filovimeoto Peguenos Agt.cultores
Referéncias Estado do Espirito Santo. Campinas: Unicamp [Tcse df (lotnoraåol.
e cm eru Siu
New University
(2009b). no
t:iba: Juruå..
GOFFMAN. E. Ao Essay Organizat;oo
.•fExpctience. York; Harper and Row,
52
HEWS TONE, Me (1989), From (2000), a-. O
beliefi. MAJ
Paulo; de
JASPER. pa. (i 997). Protest; Culture,
Cre.rriviry Movernena;, Chicago Ptess I 'i 11K, (2001), cnuooons bøvc
may explain
clinical
992), and
lhcorv analiye flu
(2000), de
versity Sornii
54
Esrude$ e I.e. (201922). —
do Movimento
Terni Ponral do varanapooema, S!! Paulo;
(1997b). Social Movements Br.1tiE patterns
p. S,io
( redesöes sobre e cle
cottititoisüt.} 12
C. ketd}dtiom Novo York:
(25), p.
56