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Contrato de Agência ............................................................................................................................................................... 2


Definição ............................................................................................................................................................................. 2
Características..................................................................................................................................................................... 2
√ Agência com ou sem representação ............................................................................................................................ 2
√ Agência com ou sem exclusividade ............................................................................................................................. 2
Autonomia do agente – elemento essencial ...................................................................................................................... 2
Deveres e Direitos do agente.............................................................................................................................................. 3
Deveres do agente 7-11 .................................................................................................................................................. 3
Direitos do agente 12-20 ................................................................................................................................................ 3
Mecanismos para a proteção de 3ºs 21-23 ........................................................................................................................ 3
Indemnização de clientela 33+34 ....................................................................................................................................... 3
Formas de cessação 24-36 .................................................................................................................................................. 3
Contrato de concessão ........................................................................................................................................................... 4
Definição ............................................................................................................................................................................. 4
Características..................................................................................................................................................................... 4
Indemnização de clientela 33 ............................................................................................................................................. 4
Formas de cessação ............................................................................................................................................................ 5
* Concessão = relação douradora = prazo indeterminado (X prazo) = não se justifica ...................................................... 5
Contrato de Franquia .............................................................................................................................................................. 5
Definição e modalidades .................................................................................................................................................... 5
Características..................................................................................................................................................................... 6
Obrigações do franqueador ................................................................................................................................................ 6
Direitos do franqueador ..................................................................................................................................................... 6
Obrigações do franqueado ................................................................................................................................................. 6
Direitos do franqueado ....................................................................................................................................................... 6
Indemnização de clientela .................................................................................................................................................. 6
Cessação do contrato de franquia ...................................................................................................................................... 7
Contratos de distribuição

DL 178/86 é o regime juridico especial do CA mas D+ é aplicável analogicamente aos outros pq os outros são atípicos (10CCivil)

Contrato de Agência DL 178/86

*agente // principal* EX ORIFLAME

Definição
Contrato de agência: 1/1 assunção, pelo agente, da obrigação de promover, por conta e no interesse do principal, a celebração de contratos entre
o principal e um terceiro, de modo autónomo e estável e mediante retribuição (comissões pelos contratos celebrados)

Características
√ Contrato de prestação de serviços, particularmente, uma modalidade de mandato

√ Contrato informal

X forma solene exigida para o contrato √ pode ser meramente verbal ou resultar de comportamentos concludentes

√ forma solene para as cláusulas:

- 2/1 que atribuam poderes de representação (presume-se que 3/2 permitam cobrar créditos)

- 3/1 que permitam cobrar créditos

- 9 que estabeleçam uma proibição de concorrência pós-eficaz

- 4 que concedam exclusivamente ao agente um dt de exercício de atividade numa determinada zona ou circulo de clientes

√ Contrato oneroso: 16 o agente tem direito a uma retribuição, consubstanciada na comissão. Se não for estipulada expressamente, é estipulada
segundo os usos (tendo em conta o ramo do comércio e a praça onde a agencia se exerce) ou, se não os houver, a equidade

√ Contrato profissional: a agência é uma atividade mercantil, trabalhando o agente como empresário numa atividade estável e continua

√ Contrato “em certa zona ou num determinado circulo de clientes”: tem em vista a celebração de contratos num circulo predeterminado, seja uma
circunscrição geográfica (EX agente p/distrito de Lisboa) ou delimitação pessoal (EX agente p/juristas)

√ Agência com ou sem representação


X Poderes de representação – o agente não intervém nos contratos, sendo um mero intermediário

Limita-se a promover a formação de negócios entre o principal e o terceiro, deixando a sua celebração para o principal

√ Poderes de representação 2/1 a cláusula que atribui poderes de representação tem de ter forma escrita

3/2 tendo poderes de representação, PRESUME-SE que o agente está autorizado a celebrar diretamente negócios com 3ºs (cobrança de créditos)

*a autorização para celebrar contratos e cobrar créditos é uma função acessório e complementar da obrigação fundamental de promover a
celebração de contratos*

√ Agência com ou sem exclusividade


X Exclusividade - não é concedido ao agente um dt de exercício numa determinada zona ou circulo de clientes

√ Exclusividade - 4 é concedido ao agente um dt de exercício numa determinada zona ou circulo de clientes e é gerada uma obrigação para o
principal de não utilizar outros agentes dentro da mesma zona ou circulo de clientes – gozando de exclusividade, tem dt a uma comissão 16/2

- QUID o principal pode realizar contratos a titulo próprio dentro da mesma zona ou circulo de clientes ao qual concedeu
exclusividade ao agente? Não ARG o 4 abrange agentes e outros similares, incluindo-se o próprio principal. Nesses casos, há uma
violação da exclusividade pelo principal, que poe em causa a politica de angariação comercial do agente EXCEÇÃO a doutrina
admite, como exceção, os casos em que o principal é interpelado diretamente por um consumidor (a iniciativa não parte do
principal mas sim do consumidor)

Autonomia do agente – elemento essencial


√ Autonomia do agente: diz respeito à gestão e organização - o agente é um sujeito juridicamente autónomo do principal.

Tem de se conciliar com o direito de dar instruções do principal - √ instruções concretizadoras X instruções inovatórias
Exemplos de instruções permitidas;

- se tem representação ou não (se pode contratar diretamente com os clientes ou se tem ser um intermediário entre os clientes e o principal

- como se apresenta/se veste (a forma de apresentação é politica de empresa)

- como apresenta os produtos

Deveres e Direitos do agente


Deveres do agente 7-11
7-a Dever de respeitar as instruções do principal que não ponham em causa a sua autonomia *ver autonomia do agente*

7-b Dever de fornecer as informações necessárias ou pedidas pelo principal

7-c Dever de esclarecimento

7-d Dever de prestar contas

8 Dever de segredo (pode ser pós-eficaz)

9 Obrigação de não concorrência pós-eficaz

10 Dever de garantir o cumprimento das obrigações de 3º (caso de convenção del credere)

Direitos do agente 12-20


4 Direito de exclusividade *ver características - agencia com ou sem exclusividade*

16 Direito a uma retribuição (comissão pelos contratos celebrados): 18 o agente adquire este dt quando ocorre 1 de 2 circunstâncias – quando o
principal cumpra ou deva ter cumprido o contrato // quando o 3º cumpriu o contrato ou devesse fazê-lo (fruto da angariação pelo agente)

13-f Direito a comissões especiais (se tiver sido estipulado o encargo de cobranças de créditos ou convenção del credere)

13-g Direito a uma compensação (se tiver sido estipulada uma obrigação não concorrência)

Mecanismos para a proteção de 3ºs 21-23


21 Dever de o agente informar os interessados dos poderes que possui racio: visa a proteção do consumidor

22 Representação sem poderes: 268/1 requer a ratificação do negocio pelo principal, sob pena de ser sobre este considerado ineficaz – 22/2 6é
imposto ao principal o ónus de comunicar ao 3º a sua intenção de não ratificar o negocio no prazo de 5 dias, caso contrario, tendo o 3º atuado de
boa-fé, tem-se por ratificado o negocio juridico (218CC caso em que o silencio tem valor negocial)

23 Representação aparente: o agente negoceia e atua como se tivesse poderes de representação Solução: 268/1 + 770

Indemnização de clientela 33+34


*O CA pode, pelo seu funcionamento, acarretar clientes para o principal, clientes esses que se manterão mesmo apos o seu termo. Trata-se de uma
compensação, apos a cessação do contrato, seja qual for a forma por que se põe termo ou o tempo por que o contrato foi celebrado pelos benefícios
de que o principal continua a auferir com a clientela angariada ou desenvolvida pelo agente (senão, corria-se o risco de ESC)*

Prazo: a intenção de exercer o dt de clientela deve ser comunicada ao principal no prazo de um ano a contar da cessação do contrato, devendo a ação
judicial ser proposta dentro do ano subsequente a esta comunicação

Cálculo da indemnização: 34

Formas de cessação 24-36


Se X prazo, 27/1 presume-se celebrado por tempo indeterminado

→ 25 Revogação (mutuo acordo das partes)

→ 26 Caducidade: são factos extintivos o termo do prazo, a condição ou a morte do agente

→ 28 Denuncia: declaração unilateral recepticia e discricionária (não é necessária qqr fundamentação). Requisitos:

- Que o contrato tenha sido celebrado por tempo indeterminado (X prazo)

- Tem de se observar a necessidade de pré-aviso (se é um pré-aviso insuficiente, apesar de ser eficaz, pode haver abuso de dt e 29/1 e é suscetível
de gerar indemnização por danos emergentes) // VER PAZOS ALINEAS
→ 30 Resolução: é necessária uma causa subjetiva ou objetiva:

30/a causa subjetiva: (causada pela atuação das partes) – EX incumprimento dos deveres (6+12) // EX incumprimento culposo

30/b causa objetiva: (causada por circunstancias exteriores às partes) – EX perda de mercado dos bens ou serviços

Requisitos da declaração de resolução 31 – deve ser comunicada por escrito, com indicação das razoes e no prazo de um mês apos o seu
conhecimento

Contrato de concessão

*concedente // concessionário* EX concessionária de carros

Definição
Contrato de concessão: o concedente (fabricante ou fornecedor) obriga-se perante o concessionário a vender-lhe os seus produtos e o
concessionário obriga-se a revender esse produtos em nome e por conta própria com o objetivo de obter lucro

*EXAME* + passa a utilizar a marca e atua, na venda dos produtos, em nome próprio

Áreas em que opera: opera em áreas que exigem investimentos significativos e que o fabricante ou fornecedor não queira ou não possa efetuar

Integração na rede de distribuição: o concessionário passa a estar integrado na rede de distribuição do concedente de um modo típico: compra as
mercadorias, geralmente por grosso e revende-as no mercado a retalho ↓

Papel do concedente: o concedente só tem de garantir a venda dos seus bens. Contudo, pode formular diretrizes e supervisionar o concessionário
racio: passando o concessionário a integrar a rede de distribuição, o concedente pode dar instruções a forma de se vestir, de apresentar os produtos,
etc (é politica da empresa). Contudo, ao contrário da franquia, no CC não há instruções de como se organiza a empresa e quais os métodos de
revenda do concessionário (o concedente não diz especificamente como são os métodos de revenda dos produtos) ↓

Deveres concessionário: Pode ficar obrigado a determinadas metas, à efetivação de certos investimentos ou à utilização de marcas ou insígnias que
identifiquem o produto em causa

Renumeração do concessionário: é a diferença entre o preço da compra ao concedente e o preço da revenda ao cliente (o lucro)

Características
Não é necessário regime de exclusividade, se as partes o quiserem, dever acordar

√ Contrato atípico e inominado - Regime: o seu regime resulta da interpretação do que tenha sido subscrito pelas partes; no que ficar em aberto,
analogia à agência // PPV considera que o regime juridico esta enquadrado na compra mercantil (463ssCC)

√ Contrato informal

X forma solene exigida para o contrato √ pode ser meramente verbal ou resultar de comportamentos concludentes

√ forma solene para a cláusula de repartição geográfica

√ Contrato duradouro: estabelece relações duradouras e baseia-se numa relação de confiança

√ Contrato-quadro: (dentro do qual outros contratos entre as partes irão surgir, depois e na execução)

√ Contrato de distribuição indireta: o intermediário é o concessionário

√ Contrato com risco próprio: o concessionário investe o seu capital na compra de mercadorias e assume os riscos da comercialização

X Contrato com regime de exclusividade: para existir deve ser acordado

Indemnização de clientela 33
+JURISPRUDENCIA aplica analogicamente a indemnização de clientela // ALGUMA DOUTRINA só é adequado aplicar as alienas 33 a+b

Prazo: a intenção de exercer o dt de clientela deve ser comunicada ao principal no prazo de um ano a contar da cessação do contrato, devendo a ação
judicial ser proposta dentro do ano subsequente a esta comunicação

Cálculo da indemnização: 34

Argumentos contra a analogia à indemnização por clientela: o concessionário age em nome e por conta própria (ao contrario da agencia, em que o
agente age por conta do principal) + não é o concessionário que angaria clientes mas sim a marca que este revende // Argumento a favor do STJ: o
que o concessionário faz é muito mais do que agir sobre essa marca, não se esgotando a sua atuação num mero ato de venda // alem disso, o
contrato de concessão envolve, frequentemente, uma atividade e um conjunto de tarefas similares às da agência, estando os contraentes unidos de
modo idêntico por uma relação de estabilidade e colaboração

Alínea a está preenchida: Clientela subjetiva mostrando-se que os sujeitos cumpriram tarefas e prestaram serviços idênticos aos que recaem
sobre o agente, sendo eles próprios considerados como um relevante fator de atração de clientela, é possível a indemnização

Alínea b está preenchida: tendo angariado novos clientes/aumentado substancialmente o volume de negócios com a clientela já existente, o
concedente beneficia da atividade desenvolvida pelo agente

Alínea c esta preenchida??: ALGUMA DOUTRINA não pq não podemos substituir o concessionário por agente porque a atividade é
profundamente diferente, havendo uma revenda e não uma retribuição // +JURISPRUDENCIA sim pq o que se pretende acautelar é que o agente
não tenha uma duplicação do rendimento e olhando para a ratio legis da norma, a única coisa que o concessionário tem de provar para ultrapassar
essa barreira literal é que não existe uma duplicação de renumerações

Indemnização de clientela em caso de denuncia: ainda que na base da cessação esteja o incumprimento pelo agente, este não perde o dt à
indemnização – TJUE PROCESSO C203/09 + 18 DIRETIVA 86/653/CEE

Formas de cessação
* Concessão = relação douradora = prazo indeterminado (X prazo) = não se justifica a aplicação do prazo admonitório do 808/1-2ª*

→ Havendo culpa do concedente na cessação da concessão, este pode ser condenado a retomar os stocks antes de serem vendidos ao concessionário

→ 28 Denuncia: declaração unilateral recepticia e discricionária (não é necessária qqr fundamentação). Requisitos:

- Que o contrato tenha sido celebrado por tempo indeterminado (X prazo)

- Tem de se observar a necessidade de pré-aviso (se é um pré-aviso insuficiente, apesar de ser eficaz, pode haver abuso de dt e 29/1 e é suscetível
de gerar indemnização por danos emergentes) // VER PRAZOS ALINEAS

→ 25 Revogação (mutuo acordo das partes)

→ 26 Caducidade: são factos extintivos o termo do prazo, a condição ou a morte do agente

→ 30 Resolução: é necessária uma causa subjetiva ou objetiva:

30/a causa subjetiva: (causada pela atuação das partes) – EX incumprimento dos deveres (6+12) // EX incumprimento culposo

30/b causa objetiva: (causada por circunstancias exteriores às partes) – EX perda de mercado dos bens ou serviços

Requisitos da declaração de resolução 31 – deve ser comunicada por escrito, com indicação das razoes e no prazo de um mês apos o seu
conhecimento

. Contrato de Franquia

*franqueado // franqueador* EX McDonalds

Definição e modalidades
Contrato de franquia: o franqueador cria um modelo de organização empresaria, externamente identificável através de uma marca ou outro sinal
distintivo e possibilita que, mediante um contrato, o franqueado venha a beneficiar desses conceitos (vende o uso das patentes, marcas, know-how,
secrets, etc), criando e explorando estabelecimentos em tudo idênticos, mediante o pagamento de contrapartidas ao franqueador

O franquiado atua em nome e por conta própria, estando adstrito ao plano delineado pelo franqueador e sujeito à sua imagem empresarial

Implica elementos próprios da agencia e da concessão: angariar clientes e distribuir bens e serviços

Elementos do CF: concessão de licença de marca ou dt de uso de sinais distintivos do comercio do franqueador // transmissão do know-how //
prestação de assistência do franqueador ao franqueado // controlo da atividade pelo franqueador // prestações pecuniárias do franqueado para
com o franqueador

Modalidades:

- Contrato de franquia de serviços (o franqueado oferece um serviço)

- Contrato de franquia de produção (o próprio franqueado fabrica EX coca cola)

- Contrato de franquia de comercialização (o franqueado limita-se a vender certos produtos num armazém EX MCDONADS)
Racio do controlo do franquiador: o franquiador tem controlo sobre a franquia uma vez que tudo o que o franquiado fizer mal tem repercussões
negativas para si

Características
√ Contrato atípico e inominado (esta totalmente dependente da autonomia privada)

√ Contrato baseado numa relação onerosa – o franquiador autoriza o franquiado a montar e operar um estabelecimento igual, devendo fornecer
tudo o que for necessário para o estabelecimento ser indistinto + direito à renumeração

Obrigações do franqueador
→ Facultar o uso do conjunto de dts sobre bens imateriais (as patentes, marcas, know-how, secrets, etc)

→ Fornecer os bens ou serviços que o franqueado irá distribuir

→ Auxiliar o franqueado no lançamento e na manutenção da atividade, munindo-o de conhecimentos técnicos e dos produtos necessários

Direitos do franqueador
→ Direito à renumeração (composta por uma quantia fixa e outra variável, que corresponde a uma percentagem do volume bruto de vendas - royalties)

→ Poderes de aprovação/fiscalização quanto às especificidades e qualidades do produto vendido

→ Poderes no domínio da cessão da posição contratual e da renovação do contrato

Obrigações do franqueado
→ Pôr em pratica o modelo de empresa

→ Cumprir o programa e as indicações/diretrizes que o franqueador forneça

→ Pagar ao franqueador as renumerações acordadas

Direitos do franqueado
→ Direito de Uso das marca, insígnias, nomes comerciais do franqueador

→ Utilização dos conhecimentos técnicos, modos de fabrico, técnicas empresariais, etc

→ Auxilio do franqueador no lançamento, manutenção e desenvolvimento da sua atividade

Indemnização de clientela
ENTENDIMENTO GERAL: o contrato de agencia só é aplicável na medida em que a indemnização de clientela efetivamente exista, sendo necessário
analisar caso a caso o poder de atração do franqueador comparativamente ao poder de atração e prestigio da própria marca

DIVERGÊNCIA DOUTRINARIA MARCAS COM MUITO PRESTIGIO

MC + ML não há analogia com o contrato de agencia: falha completamente o pressuposto da clientela subjetiva, uma vez que o que influencia na
captação de clientes não é a ação do franqueado mas sim o poder de atração e prestigio da própria marca (a clientela é totalmente objetiva)

ARG ML falta o pressuposto geral da indemnização de clientela que é a clientela subjetiva (aliena a)

ARG ML o franqueador normalmente não entra em contacto com os clientes, estando em falta o pressuposto referente aos benefícios auferidos
(aliena c), que segundo ML, não são rececionados diretamente pelo franqueador, já que dificilmente entra em contacto direto com a clientela do
franqueado

ARG ML também não existe uma perda de renumeração relativa a estes clientes (aliena c)

PPV a extensão da agencia à franquia tem os mesmo fundamentos que a extensão à concessão (*ver argumentos a favor do STJ), contudo, a sua
analogia será mais rara, uma vez que no contrato de franquia é normal ser o franquiador o beneficiado pela clientela
Cessação do contrato de franquia
A Doutrina entende que, embora o franqueado fique numa situação se subordinação económica (tem de fazer investimentos significativos em
nome de uma situação que o franqueador pode fazer cessar), é um sujeito juridicamente autónomo, não se justificando o recurso a uma tutela de
tipo laboral, por isso, o modelo de cessação da agencia é aplicável com as devidas adaptações

Agência ≠ Concessão

- CA: o agente obriga-se a promover por conta de outrem a celebração de contratos // CC: o concessionário age por conta própria

- CA: o agente, por vezes, nem celebrar contratos pode // CC: concessionário adquire a propriedade

Franquia = Agência

- Tanto o agente como o franqueado têm a obrigação de promover e cuidar dos negócios da outra parte

- Todos são empresários independentes

- Ambos estabelecem uma relação duradoura

- Ambos se integram em rede empresarial, recebendo instruções e orientações de politica comercial e sujeitas a controlo/fiscalização

Franquia ≠ Concessão

- CC: o centro está na compra e revenda // CF: o centro está na utilização da marca

- CC: não se transfere o know-how // CF: transfere-se o know-how

- CC: não há instruções de como se organiza a empresa e quais os métodos de revenda do concessionário (o concedente não diz especificamente
como são os métodos de revenda dos produtos) // CF: há essas instruções

- CC: o pagamento do concessionário é o seu próprio lucro // CF: pagam-se retribuições

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