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CONTRATO DE COMODATO

Entre:
ANA FILIPA ALVES MEIRELES, casada com Rui Pedro Oliveira Almeida Ramos, mas
separada de pessoas e bens, portadora do contribuinte n.º 238.515.451, residente na Rua os
de Barreiros, n.º 54, 1.º esq., União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães, em
Braga, adiante designada por Primeira Outorgante
E
…………………………………., NIPC, neste ato devidamente representado pelo Sr.
…………………………, com sede na …………………………………………., Braga, adiante
designados por Segunda Outorgante.

É celebrado, livremente e de boa-fé, o presente CONTRATO DE COMODATO, que se


rege pelos termos e condições constantes das seguintes cláusulas:

Cláusula Primeira
A Primeira Outorgante é proprietária do prédio urbano, destinado a construção, sito na
Rua Dr. Jerónimo Osório – Cruz da Mata, freguesia e concelho de Mangualde, descrito na
Conservatória do Registo Predial de Mangualde sob o número 4319 e inscrito na matriz
sob o artigo 6516, da União de freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta.

Cláusula Segunda
Pelo presente contrato a Primeira Outorgante cede à Segunda Outorgantes, em regime de
comodato, o prédio urbano descrito na cláusula primeira.

Cláusula Terceira
1. A presente cedência, em regime de comodato, tem início a 1 de março de 2023.
2. A Primeira Outorgante poderá terminar o presente contrato mediante comunicação
prévia, enviada por carta registada com aviso de receção e com a antecedência de 30 dias,
para a Segunda Outorgante.

Cláusula Quarta

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O presente contrato de comodato destina-se exclusivamente ao uso e exploração da
Segunda Outorgante.

Cláusula Quinta
É expressamente proibida a cedência por qualquer forma dos direitos deste contrato, sem
consentimento escrito da Primeira Outorgante.

Cláusula Sexta
1. A Segunda Outorgante fica desde já autorizada a construir no terreno um edifício
destinado à atividade hoteleira, não podendo destinar o imóvel para outro fim.
2. Todas as despesas de licenciamento e demais despesas associadas ficam a cargo da
Segunda Outorgante.
3. A Segunda Outorgante compromete-se a realizar no terreno todos os trabalhos que se
revelem necessários ou convenientes a uma adequada utilização do mesmo,
designadamente, mas não apenas, proceder à remoção, reencaminhamento e/ou
tratamento de todo o lixo existente no imóvel cedido em comodato, por forma a manter
condições salutares de uso e de respeito pelas normas ambientais e de saúde pública.
4. Todas as benfeitorias efetuadas pela Segunda Outorgante no imóvel, ficarão desde logo
a fazer parte integrante do local cedido, não podendo ser removidas, salvo acordo
expresso da Primeira Outorgante em contrário, dado de forma prévia.

Cláusula Sétima
A Segunda Outorgante conhece plena e integralmente o local cedido, e reconhece e aceita
que o mesmo realiza cabal e totalmente o fim a que se destina e não carece em absoluto de
outras qualidades necessárias a esse fim que tenham de ser asseguradas pela Primeira
Outorgante.

Cláusula Oitava
1. Cessando o contrato, a Segunda Outorgante deverá restituir à Primeira Outorgante o
imóvel cedido, completamente livre de pessoas e bens, com todas as suas partes
integrantes, conforme estabelecido no n.º 4 da cláusula sexta.
2. O incumprimento do exposto supra gera a obrigação na Segunda Outorgante de
indemnizar a Primeira Outorgante de todos e eventuais danos causados no imóvel e suas

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partes integrantes.

Cláusula Nona
Todas as notificações contratuais deverão ser remetidas para as moradas neste contrato
indicadas, por correio registado com aviso de receção, considerando-se efetuadas na data
da assinatura do aviso de receção ou, em caso de recusa de receção, na data em que for
lavrada nota do incidente.

Cláusula Décima
A Primeira Outorgante desde já declara que presta à Segunda Outorgante o necessário
consentimento para o presente contrato de cedência, em regime de comodato.

Cláusula Décima Primeira


Quaisquer alterações a este contrato só são válidas desde que convencionadas por escrito,
com a menção expressa de cada uma das cláusulas eliminadas e da redação que passa a ter
cada uma das aditadas.

Cláusula Décima Segunda


1. As dúvidas suscitadas pela aplicação das regras do presente contrato serão esclarecidas
e interpretadas de comum acordo, dentro dos princípios gerais da boa-fé e da
interpretação mais favorável à prossecução das finalidades expressas.
2. Em tudo o que permanecer omisso, o presente contrato reger-se-á pelo regime geral
estabelecido no artigo 1290º e seguintes do Código Civil.
3. Os Outorgantes obrigam-se a procurar resolver qualquer eventual litígio resultante do
presente contrato por via conciliatória, e não sendo possível, desde já fixam o foro da
Comarca de Braga o competente para conhecer de todas as questões emergentes deste
contrato, com expressa renúncia a qualquer outro.

O presente contrato é feito em dois exemplares, ambos valendo como originais, os quais
vão ser assinados pela Primeira Outorgante e pela Segunda Outorgante, sendo um
exemplar entregue a cada uma das partes.

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Braga, 01 de março de 2023.

A Primeira Outorgante,

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P’ Segunda Outorgante,

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