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• March Cap 1
• Carey Cap 1
• Anslyn Cap 1
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Equação de Schrödinger: 1926
• Descreve o comportamento de um elétron isolado em um átomo, dada pela função de onda Ψ(x,y,z)
• Eq. diferencial, cujas soluções são funções. A essas funções chamamos orbitais
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Equação de Schrödinger: 1926
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Notar que para l=0, ψ não tem
dependência espacial; Por quê?
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http://www.orbitals.com/orb/orbtable.htm
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Descrição da ligação química
Eq. de Schrödinger não pode ser resolvida analiticamente para sistemas contendo mais de dois
elétrons, logo não podemos utilizá-la para descrever analiticamente uma ligação química e
precisamos de aproximações.
Há dois modelos dominantes para descrever ligações em moléculas orgânicas: a teoria da ligação de
valência (VBT) e a teoria do orbital molecular (MOT).
A energia de ligação entre dois átomos é Elétrons não são confinados à regiões
provinda principalmente da troca (ressonância) internucleares, mas sim à orbitais moleculares
de elétrons entre os dois átomos numa com energias definidas que podem ser
ligação. O elétrons ocupam orbitais que estendidos sobre toda a molécula.
geralmente estão concentrados em dois
átomos específicos.
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VBT
Tem origem na mecânica quântica. Cálculos realizados para o H2 em 1927 demonstraram
que quando os elétrons interagem com dois núcleos ocorre estabilização;
Há uma concentração de elétrons entre os núcleos;
Energia de ligação entre dois átomos é provinda da “troca” de elétrons entre esses núcleos;
Essa localização dos elétrons é similar às representações de Lewis (1916); Por isso foi um
teoria muito empregada (+ palpável que TOM);
A molécula é um híbrido de formas canônicas imaginárias;
H-Cl H+ Cl¨- H¨- Cl+
Para moléculas maiores a função é bastante complexa. Assim,
usualmente utilizamos conceitos qualitativos que vem da VBT para
tratar moléculas maiores. Tanto a ressonância quanto hibridização são
fundamentadas na VB
Ψ = c1ψ1 + c2ψ2 + ...
Coeficiente
(contribuição) Função de onda para uma das formas canônicas 8
Hibridização
Proposta por Pauling para explicar a geometria molecular; por
exemplo, simetria do CH4. Além disso, propôs que a direcionalidade
aumentaria a força das ligações (maior sobreposição).
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Hibridização
Orbitais sp3 e Estrutura do Metano (CH4)
Combinação matemática do orbital atômico 2s com os 3 orbitais atômicos 2p. Desta operação resultam 4 orbitais
atômicos, chamados híbridos sp3 (Linus Pauling 1931).
Apesar de um átomo de C com um elétron em cada orbital sp3 ter energia superior a configuração não hibridizada,
ao formar ligações há um maior ganho em estabilidade pois há formação de 4 ligações ao invés de 2 somente.
Adicionalmente, devido à direcionalidade, a ligação com os orbitais hibridizado é mais forte. O arranjo tetraédrico
é predito matematicamente;
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Hibridização
Orbitais sp2 e Estrutura do Eteno (H2C=CH2)
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Hibridização
Orbitais sp e Estrutura do Etino (HC≡CH)
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H2O 104,5o NH3 107o
Maior caráter s
Para CH4 = 109,5o 13
Hibridização
Hibridização variável (ou isovalente) i
104,5o
??? calcular
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Hibridização
Evidência física para hibridização variável: acoplamento JC-H em cicloalcanos
“For example, in cyclic alkanes, the smaller the ring, the larger the p character
that would be expected in the hybrid orbitals used to form de C-C bonds,
because p orbitals better accommodate smaller bond angles. Correspondingly,
the C-H bonds would have higher s character.”
in Anslyn, Doughterty
(Ethane 124.4)
H
118o
H
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Hibridização
Evidência física para hibridização variável: acidez do ciclopropano
H
118o
H
spn; n=λ2
Orbital híbrido do Orbital híbrido do carbono com
carbono com menor maior caráter s (33% aos invés de
caráter s (17% ao invés de 25%); C-H com orbitais sp2
25%); C-C com orbitais
sp5
Utilize a eq. acima para comprovar que
para etano as ligações C-H são do tipo
sp3-s, enquanto que para ciclopropano
são sp2-s
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• Acidez elevada do ciclopropano em comparação a alcanos lineares;
• Notar também que etano é menos ácido que metano;
• A formação de carbânions mais substituídos é mais favorável quando comparado aos menos substituídos.
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Hibridização
Regra de Bent: Atomic s character concentrates in orbitals directed toward electropositive substituents.
ou “Há um maior caráter p na ligação com átomo mais eletronegativo”
Eletronegatividade
Considerando Y mais eletronegativo que X
↓p ↑p
↑s A ↓s
X Y
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Hibridização
Ângulo maior que o previsto pelo VSEPR
Regra de Bent
110.2°
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Hibridização
Regra de Bent
Mulliken:
média do potencial de ionização e afinidade eletrônica
• Propriedade atômica
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Eletronegatividade
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Polarização de ligações e momento de dipolo
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Polarização de ligações e momento de dipolo
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Efeitos indutivos e de campo
Efeito de campo
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Efeitos indutivos e de campo
Grupos funcionais são classificados como retiradores de elétrons (-I) ou doadores de elétrons (+I),
relativo ao hidrogênio
Alguns autores consideram efeitos indutivos e de campo como um só, isto é, não são separados
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Polarizabilidade
Elétrons são partículas carregadas, logo respondem a campos elétricos;
Assim, a polarizabilidade é uma medida da resposta de um molécula a um campo elétrico, e depende de quão forte os
elétrons de valência são atraídos pelo núcleo.
O índice de refração está relacionado a esta propriedade;
• Carga total;
ânion > átomo neutro
Átomo neutro > cátion
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Ressonância segundo a visão VB
• Algumas moléculas não podem ser descritas por apenas uma estrutura de Lewis;
• A ressonância implica que os elétrons cobrem um número maior de átomos do que demonstrado em
qualquer uma das estrutura de ressonância. Isto é definido como deslocalização.
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Cálculos VB indicam que a energia do sistema é menor quando a função de onda leva em conta todas as
estruturas 1-5;
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Ressonância segundo a visão VB
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Ressonância segundo a visão VB
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Cetonas α,β-insaturadas são reativas frente à ataque nucleofílico
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Metil vinil éteres são mais nucleofílicos que os alcenos correspondentes
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Ressonância segundo a visão VB
Exercício 1: Mostre as estruturas ressonantes das moléculas abaixo. Discuta quais devem ter
a maior e menor contribuição. H
H
H N O
O O N
a. b. c. d. e.
N
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