Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Smith&March Cap. 8
• Anslyn&Dougherty Cap. 5
1
Motivação
2
Intro
As principais teorias de ácido-base usados em química orgânica são: Teoria de Brønsted e Lowry e Teoria
de Lewis.
Teoria de Brønsted e Lowry (1923): De acordo com esta teoria um ácido é definido como um doador de próton e a
base um aceptor de próton, e suas forças são definidas como a tendência de doar ou aceitar o próton.
Base não precisa ter hidróxido na estrutura;
Base geralmente possui par de elétrons não ligantes ou π. Podem ligações σ atuar como bases?
3
Intro
4
Intro
5
Teoria de Brønsted
A força de um ácido é expressa em termos de sua constante de acidez (Ka). Vale lembrar que
esse valor mostra quão forte o ácido AH é em relação ao íon hidrônio. Ademais, podemos inferir
quão básico A- é em relação à H2O
6
Teoria de Brønsted
A força de um ácido é expressa em termos de sua constante de acidez (Ka). Vale lembrar que
esse valor mostra quão forte o ácido AH é em relação ao íon hidrônio. Ademais, podemos inferir
quão básico A- é em relação à H2O
7
Medida do pH
8
O controverso pKa da H2O
9
10
Conventional pKa
Rational pKa
11
Funções de Acidez
• O ácido mais forte que pode existir numa solução é sempre o ácido conjugado do solvente;
• A base mais forte que pode existir numa solução é sempre a base conjugada do solvente;
• Em água, ácidos com pKa<-1.74 (???) estarão completamente dissociados e bases cujos ácidos
conjugados tem pKa>15.74 (???) estarão completamente protonadas.
• Isso significa que a constante de acidez de substâncias cujos pKas estão dentro da janela -1.74 a
15.74 não podem ser determinadas em água. Como fazê-lo então?
• Adicionalmente, normalmente reações orgânicas são conduzidas em condições tal que o valor de
pH seria negativo ou maior que 14. Como medir o poder protonante de tais soluções?
NH3 NH2
+ H O
3
[ B]. f B.aH +
K a − BH + =
EWG EWG [ BH + ]. f BH +
+
BH B
13
Funções de Acidez
• A seguir, escolhe-se uma outra anilina (B2) cujo Ka não seja determinável numa solução ideal, mas em um
meio ácido concentrado (X%).
• Utiliza-se essa mesma solução (X%) para a anilina anterior (B1) cujo Ka foi medido em uma solução ideal.
A ser determinado
14
Funções de Acidez
• Conhecendo-se o Ka-B2H+, segue-se o mesmo procedimento para a terceira base, B3, aumentando a
quantidade de ácido na mistura. E assim sucessivamente para todas as bases da série;
15
Funções de Acidez
• Após determinar o valor de Ka para a série de anilinas conjugadas, estabelece-se a função de acidez.
Quantifica a habilidade
[ BH + ] [ B]
h0 = K a − BH + H 0 = pK a − BH + + log +
de doação do próton de
[ B] [ BH ] uma solução H2O/ácido
16
Funções de Acidez
[ B]
H 0 = pK a − BH + + log +
[ BH ]
f B .aH
H 0 = − log H 0 = − log aH
+
+
f BH +
18
Strong basic solutions
15
19
Superacidos
20
Superacidos
H0 = -15.6
H0 = -14.6
21
Superacidos
22
23
Líquidos iônicos e meios superácidos
24
HNTF2
[BMIM.NTF2] Trifluoromethanesulfonimide
+
NH2 NH3
O 2N + O 2N
H
NO2 NO2
pKa=-4.53
25
Solução 0.2 M de HNTf2 em [BMIM.NTF2] exibe
acidez equivalente à mistura 2:1 (m:m) H2SO4:H2O
26
27
28
F O
OH
F S
F O
F F F
HFPSA
29
Soluções não aquosas
• pKa pode ou não mudar com o meio;
• Maior mudança ocorre nas situações onde a solvatação tem um papel mais importante;
• Maioria das medidas são efetuadas em DMSO pois este diminui a formação de pares iônicos;
• A tendência é uma diminuição da acidez em meio orgânico.
16 (H2O) e 18 (DMSO)
30
Soluções não aquosas
31
Mudanças de pKa devido à vizinhança
32
Mudanças de pKa devido à vizinhança
33
34
http://www.chem.wisc.edu/areas/reich/pkatable/index.htm
Uma lista bem completa pode ser encontrado no March´s Advanced Organic Chemistry
pKa -14.7
pKa ???
Trifluoromethanesulfonimide
35
36
Fatores que afetam a acidez
Fatores intrínsecos (estrutura molecular);
Solvatação (efeito do solvente); Quase sempre ignorado;
A ordem de acidez de uma série homóloga pode ser invertida indo fase gasosa para solução
pKa 20 (H2O)
(DMSO) (DMSO) 39
Fatores que afetam a acidez
40
Fatores que afetam a acidez
+
H2
N
42
Fatores que afetam a acidez
H
118o
H
sp2.13
43
Adendo: Acidez de alcanos (Carey5ed, Topic 3.1 & section 6.1)
• It has been found that there is often a correlation between the rate of proton abstraction (kinetic acidity) and the thermodynamic
stability of the carbanion (thermodynamic acidity). Owing to this relationship, kinetic measurements can be used to construct orders
of hydrocarbon acidities. These kinetic measurements have the advantage of not requiring the presence of a measurable concentration
of the carbanion at any time; instead, the relative ease of carbanion formation is judged from the rate at which exchange occurs. This
method is applicable to very weak acids, for which no suitable base will generate a measurable carbanion concentration. This method
was used to extend the scale to hydrocarbons such as toluene, for which the exchange rate, but not equilibrium data, can be obtained.
• “The course of exchange can be followed by the appearance of the 3H NMR signal corresponding to the hydrogen undergoing
exchange”
44
For synthetic purposes, carbanions are usually generated in ether
solvents, often THF or dimethoxyethane. There are relatively few
quantitative data available on hydrocarbon acidity in such
solvents. Table 3.36 contains several entries for Cs+ salts in THF.
The numerical values are scaled with reference to the pK of
fluorene of 22.9
45
Adendo: Acidez de alcanos (Carey5ed, Topic 3.1 & section 6.1)
Medidas eletroquímicas
46
Prevendo forças de ácidos em solução
pKa 16
47
Fatores que afetam a acidez
Energia livre de
+ -
Em solução
CH3CH2OH H indutivos não estaria correta.
3CH2O
solvatação
+ + (CH - Devemos levar em conta a energia do processo de
(CH3)2CHOH H 3)2CHO solvatação, que é mais favorável para íons com
pequena porção hidrofóbica
+ + (CH -
(CH3)3OH H 3) 3O
Acidez em solução
48
Fatores que afetam a acidez
+ B + H+
BH
49
Fase gás
Entropias basicamente constantes (aumento do número de mols)
∆Go dependente principalmente de ∆Ho
Íons mais substituídos são menos ácidos e mais estáveis (maior área para estabilização de cargas)
Aminas mais substituídas são as mais básicas
50
Solução aquosa
Entalpias menores de dissociação para os íons mais substituídos: íons pequenos são bastante solvatados; A entalpia de solvatação
entra no cálculo da entalpia final (Hintrínsica+Hsolvatação)
Valores de entropias distintas: para íons grandes e pouco solvatados, a entropia do solv. é maior nos reagentes que produtos;
Assim a dissociação leva a um aumento da entropia do processo no caso de íons grandes.
∆Go dependente de ∆So e ∆Ho
51
Afinal, grupos alquila estabilizam ou desestabilizam carga negativa?
Dados de ionização em fase gasosa indicam que esses grupos estabilizam tanto cargas
negativas quanto positivas.
O O O
OH OH OH
pKa 16.3
pKa 5.1
pKa NH+ 12.8 pKa NH+ 4.9
53
Fatores que afetam a acidez
54
Ácidos e bases de Lewis e a teoria de Pearson
Lewis base: a compound with an available pair of electrons
55
Ácidos e bases de Lewis e a teoria de Pearson
Lewis base: a compound with an available pair of electrons
56
Hardness and Softness
• Relacionada à polarizabilidade;
Hard Soft
Alta carga nuclear effetiva Baixa carga nuclear effetiva
Baixa polarizabilidade Alta polarizabilidade
Aumenta com eletronegatividade Aumenta com raio
Aumenta com o estado de oxidação
57
Hardness and Softness
• Relacionada à polarizabilidade;
• Para halogênios
F>Cl>Br>I
For polyatomic molecules and ions, hardness and softness are closely
related to the HOMO and LUMO energies, which are analogous to the
IP and EA values for atoms. The larger the HOMO-LUMO gap, the
greater the hardness. Numerically, hardness is approximately
equal to half the energy gap, as defined above for atoms. In
general, chemical reactivity increases as LUMO energies are lower
and HOMO energies are higher. The implication is that softer
chemical species, those with smaller HOMO-LUMO gaps, tend to
be more reactive than harder ones. In qualitative terms, this can be
described as the ability of nucleophiles or bases to donate electrons
more readily to electrophiles or acids and begin the process of bond
formation. Interactions between harder chemical entities are more
likely to be dominated by electrostatic interactions.
59
Ácidos e bases de Lewis e a teoria de Pearson
60