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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA

(ASCES-UNITA)

BEATRIZ SILVA FERREIRA

FICHAMENTO SOBRE O CONCEITO DE LIDE

CARUAURU, PE

2023
BEATRIZ SILVA FERREIRA

FICHAMENTO SOBRE O CONCEITO DE LIDE

Trabalho apresentado à Associação Caruaruense de


Ensino Superior Centro Universitário Tabosa de
Almeida, para a disciplina Teoria Geral do Processo
no bacharelado em Direito, com o docente Luiz
Gustavo.

CARUARU, PE

2023
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO

REFERÊNCIAS: ALVIM, J.E C. Teoria Geral do Processo. [Rio de Janeiro]: Grupo


GEN, 2022. E-book. ISBN 9786559643011. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559643011/. Acesso em: 16
mar. 2023.
• Inicialmente podemos nos voltar para a vocação social do ser humano, a qual
é uma necessidade do homem, já que é um ser dependente dos demais. O
termo “necessidade” circula as relações humanas e é satisfeita através da
combinação de “ente vivo” e “ente complementar”, ou seja, o homem e um
bem. (p.34)
• Nesse contexto, dessas necessidades infinitas, surgem os conflitos, pois
devido a limitação dos bens, facilmente aparecem interesses conflitantes que
podem gerar dificuldades para o Estado, caso as partes recorram a força
para conseguir o que desejam. (p. 35)
• Desse modo, é possível dividir as causas desses conflitos em dois fatores:
quantitativo e qualitativo, que se relacionam respectivamente a carência dos
bens e a sua importância.
• A pretensão é uma manifestação e não uma afirmação de direito, ou seja,
pode ser fundada ou infundada.
• Outrossim, a resistência se caracteriza basicamente como a oposição a uma
pretensão. (p. 38)
• Assim, quando um dos sujeitos não se subordina a pretensão do outro e
apresenta resistência, tal conflito se assume uma lide ou litígio. “conflito de
interesses, qualificado pela pretensão de um dos interessados e pela
resistência do outro”.
• A lide deve ser resolvida para não causar danos ao Estado e atrapalhar a
paz social. (p. 39)
• Para conseguir resoluções para conflitos de interesses divergentes, a
solução pode vir dos próprios litigantes, sendo direcionadas como parcial,
tendo como exemplo a autodefesa e autocomposição ou de um por meio de
um terceiro, através de um processo. (p. 40)
• Quando os homens ainda não possuíam um mediador, um poder com
autoridade para resolver seus conflitos, a força bruta era a forma de
resolução, ou seja, a lei do mais forte reinava.
• Tal resposta era moldada pelo egoísmo, pois não se preocupava com
critérios de justiça ou se quer com os interesses da outra parte, logo, es
Estados Modernos baniram, exceto em casos excepcionais.
• Por outro lado, a autocomposição é mais altruísta, pois condiz na renúncia
de um em mérito a pretensão do outro. De modo que tal atitude de abdicação
pode vir de qualquer parte, seja do atacante ou atacado, descrito como
renúncia ou desistência, mas também pode surgir de ambos, chamado de
transação. (p. 41)
• Com a evolução da humanidade, os indivíduos notaram a maior eficiência de
ter um terceiro na resolução dos conflitos de interesses, à princípio eram os
sacerdotes; posteriormente os anciões e atualmente, juízes. (p. 43)
• Sendo assim, a arbitragem começou voluntária e tornou-se obrigatória, a
posteriori, ao passo que o processo se transformou em na última etapa dos
métodos de resolução, mediante o que é justo.
• Portanto, o processo resolve os conflitos para o Estado, a lide é direcionada
por um terceiro (juiz), totalmente imparcial e sem qualquer ambição nos
interesses postos em discussão, pois o foco é acabar com a disputa e cumprir
a lei com justiça.

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