Resumo do 1° capítulo do livro Pedagogia do oprimido
de Paulo freire
No primeiro capítulo do livro pedagogia do oprimido de Paulo freire, o
autor procura dá uma justificativa ao título já destacado (Pedagogia do oprimido) trazendo um argumento de que o homem tem que se transformar num sujeito da realidade histórica na qual está inserido, no processo de humanização, da tentativa de conquista a liberdade, pela desalienação e pela afirmação enquanto sujeito, enfrentador de um classe dominadora que por meio da violência, opressão, exploração e injustiça tenta conserva-se.
Deste modo, este capítulo está dividido em quatro temas. O primeiro
tema se refere à questão da consciência oprimida e da consciência opressora como também ao problema da dualidade consequente da submissão. A pedagogia do oprimido, humanista e libertadora, caracterizada pela pedagogia dos homens que lutam no processo permanente pela sua libertação, pelo que tem de ser feito com o povo através da reflexão a opressão e suas causas, que promove uma acção transformadora, denominada por práxis libertadora.
No segundo ponto o autor destaca a situação concreta de opressão e os
opressores afirmado nas suas consciências necrófilas, fortemente possessivas, como também na cultura do silêncio. Destarte, Paulo freire destaca que na luta pela liberdade um povo existe a necessidade de uma crença, comprometimento autêntico, de comunhão e de uma aproximação promovem um renascer.
O autor comenta como se dá a situação entre opressores e oprimidos.
No decorrer do parágrafo ele destaca que existe de certa maneira uma atração do oprimido pelo seu opressor. Por seus padrões de vida, que na sua visão lhes atribuíram valores e riquezas e sem perceber acabam sendo alienados a quererem de todo custo ser parecido/Iguais ao seu opressor, imita-lo, segui-lo. E isso fica mais evidente nas chamadas "Classe média" cuja luta é se tornar iguais aos senhores da classe superior.
Nesse quesito destaca-se a autodesvalia como característica desse
grupo (oprimidos) sendo resultado da visão deles em comparação aos seus opressores. Nesse ponto o autor elucida que o sentimento de incapacidade é resultado de insultos como "Vocês não sabem de nada", "Não podem saber", "São enfermos e indolentes". Diante disso eles tem os doutores como os que sabem, enquanto eles nada sabem. Pg,28.
Destarte é preciso que se tome conhecimento quanto as
vulnerabilidades dos opressores para ser operada uma convicção diferente da primeira desse modo as mazelas da opressão deixe de fazer parte da vida do grupo oprimido.
Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: Homens se
libertam em comunhão.
No que diz respeito à necessidade da comunhão dos homens para se
libertarem, somente quando o oprimido descobre o seu opressor e se compromete na luta contra ele e a sua libertação começa crê em si mesmo, sendo (ação cultural) para por ser acção com o povo. Desarte, ação libertadora como resultado da conscientização do povo produz o caráter eminentemente pedagógico da revolução em que o método é a própria consciência enquanto o caminho apreendido com intencionalidade, em que tanto educadores quanto educandos em uma tarefa onde ambos são sujeitos desmistificam a realidade e a critica para reconhece-la recriando o conhecimento e descobrindo-se como desfazedores permanentes.