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ATIVIDADE 2

GESTÃO DA REGULAÇÃO

NOME: ALIÉTE JANOCA DE SOUZA

MATRÍCULA: 1325069

TURMA: 2014

CIDADE: MAURITI

A crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, no entanto, impôs a


necessidade de uma série de gastos adicionais. Somente o auxílio emergencial, por exemplo,
representa um custo de R$ 50 bilhões por mês. Para lidar com esta situação extraordinária, o
Congresso aprovou a PEC do Orçamento de Guerra, permitindo ampliar os gastos durante a
vigência do estado de calamidade pública e separando esses recursos do Orçamento Geral da
União. Contudo, em meio a este novo cenário, também cresceu a pressão por mais gastos
discricionários, principalmente com investimentos. Propostas relativas a programas sociais e
medidas que podem afetar a arrecadação, como uma eventual desoneração da folha de
pagamentos, também trariam desafios ao cumprimento do Teto de Gastos e à trajetória da
dívida pública. Na avaliação do nosso time de Macroeconomia, o cumprimento do Teto de
Gastos tem se tornado mais desafiador. “Para o cumprimento da regra até 2026, será essencial
fazer reformas que permitam a flexibilização ou queda das despesas obrigatórias”, escrevem
nossos especialistas. Isso porque, além das despesas obrigatórias já estarem bastante elevadas
(representam mais de 90% dos gastos), a expectativa é que com as regras atuais elas
continuem crescendo, exigindo que as despesas discricionárias caiam demasiadamente para
que o gasto como um todo respeite o teto. Na ocasião, nosso time de Macroeconomia traçou
três cenários possíveis:

 Cumprimento do teto de gastos até 2026, quando passaria a crescer na mesma


proporção do PIB. O custo médio implícito da dívida no período é de 5,0% e a carga
tributária crescendo na mesma taxa que o PIB;

 Teto é descumprido, dada a falta de reformas nas despesas obrigatórias e a


impossibilidade de cortar as despesas discricionárias abaixo do mínimo exigido para o
funcionamento da máquina pública. Além do impacto direto sobre o resultado
primário, a dívida também seria afetada via elevação do seu custo, que passaria de
5,0% para 7,0%, respondendo à piora da percepção de risco;

 Cenário intermediário, em que, apesar de não cumprir o teto, a carga tributária se


elevaria 0,7 ponto percentual do PIB (diferença entre o nível médio de 2012-2014 e o
nível médio de 2018-2020), e o custo da dívida se elevaria para 6,0% ao ano.
Deste modo, nosso time de Macroeconomia ressalta a importância das reformas estruturais,
de modo a conter o crescimento do gasto obrigatório e reduzir a percepção de risco com
relação à economia brasileira, o que seria importante para a permanência do cenário de juros
baixos.

( https://www.safra.com.br/central-de-conteudo/aprender/o-que-e-o-teto-de-gastos-e-como-
ele-impacta-o-cenario-economico.htm )

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