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Primeiras palavras
(Parágrafos 1, 2 e 3) Quando se fala de linguagem, consequentemente falamos
de política, uma vez que a língua é discursada por seres humanos e estes são
considerados “animais políticos”. O preconceito linguístico refere-se em grande
parte a marcante conexão que é feita entre a língua e a gramática normativa, o
livro busca desfazer esse laço apresentando os fatos do que realmente ocorre
quando estuda-se as vivências da linguagem. Não se pode impor a chamada
norma culta a um povo imensamente amplo que explora o português das mais
diversas formas, não é possível que o padrão seja a única forma correta de
expressar a língua.
(Parágrafos 4,5 e 6) O autor menciona a língua como algo que esta
constantemente sendo atualizado e implementado com novas características e
inovações enquanto a gramática em si (norma padrão intitulada) se limita a
algo estagnado no passado, que recebe poucas atualizações ao longo do ano,
por isso sempre preserva os mesmos fundamentos.
(Parágrafos 7,8, 9 e 10) O autor faz seus agradecimentos e notas a parte,
afirmando que o livro passou por algumas evoluções e melhorias conforme os
anos. Também contextualiza a capa da edição literária, em que está presente a
prova pura de que nossa sociedade esta coberta de preconceitos preocupantes
onde as pessoas que sofrem com tal são vítimas resistentes e resilientes. Vale
ressaltar o objetivo do escritor ao publicar o livro, que trata de combater de
forma direta as intolerâncias linguísticas apresentando fatos e argumentos
completamente pertinentes.