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Raciocínio Lógico
Raciocínio Lógico
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
4 A LÓGICA MATEMÁTICA........................................................................... 9
5 PROPOSIÇÕES ....................................................................................... 10
6.3 Disjunção............................................................................................ 13
6.5 Condicional......................................................................................... 14
7 SENTENÇAS ............................................................................................ 16
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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 41
14 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 41
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 INTRODUÇÃO A LÓGICA
Fonte:institutoibe.com.br
3 AS ORIGENS DA LÓGICA
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No entanto, a Lógica Aristotélica tinha enormes limitações que se vieram a
revelar mais tarde obstáculos para o avanço da ciência. Pois por um lado assentava
no uso da linguagem natural, e por outro lado, os seus seguidores acabaram por
reduzir a Lógica ao silogismo.
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exemplo, uma reta não é um simples “traço” desenhado, é pela primeira vez posto
em evidência, baseada talvez num certo misticismo matemático típico da filosofia
pitagórica e que culminou com a teoria platônica das formas.
Não sabemos com certeza se Euclides foi um Platonista, mas provavelmente
os seus contemporâneos que estudaram com ele eram Platônicos e daí as noções
abstratas de ponto, reta e plano.
Mas afinal o que estava em causa, em termos modernos, era o método
axiomático, segundo o qual uma teoria é dedutivamente ordenada em axiomas e
teoremas, segundo regras de inferência. O resultado de formalizar e axiomatizar
uma teoria científica é uma teoria formal ou sistema formal ou axiomático.
Pode-se considerar que todo o sistema axiomático deve constar de quatro
ingredientes:
1. Alfabeto que é uma tabela de símbolos primitivos;
2. Conjunto de regras de formação de fórmulas.
3. Lista de axiomas e postulados que são afinal as fórmulas primitivas do
sistema.
4. Conjunto de regras de inferência que permitem efetuar a dedução do
resultado pretendido.
Os dois primeiros ingredientes constituem a linguagem ou gramática e os
outros dois a lógica do sistema.
Ao conceito de regra de inferência junta-se o de consequência imediata ou
direta. A regra de inferência estabelece que uma fórmula chamada conclusão, pode
ser inferida de outra ou outras chamadas premissas. Uma demonstração ou prova é
assim, neste contexto, uma sequência finita de fórmulas tais que cada uma delas ou
é um axioma ou é uma consequência imediata de alguma ou alguns precedentes
(precedente na sequência do raciocínio) em virtude de uma regra de inferência. A
fórmula final de demonstração é um teorema ou fórmula derivada.
Uma vez elaborado o sistema formal na sua dimensão sintática, o sistema
deverá ser interpretado, isto é, colocado em relação com o conjunto dos objetos que
fazem parte da teoria científica que se pretende formalizar e tal será a dimensão
semântica do sistema formal.
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4 A LÓGICA MATEMÁTICA
Fonte: desafio-de-logica-e-raciocinio
Não é necessário muito esforço, nem uma teoria especial para afirmarmos
que a alternativa 1 é verdadeira, a 2 pode ser verdadeira ou não, e 3 é falsa, pois
enseja uma contradição.
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É óbvio que dentro da linguagem poética são permitidos certos “desvios” ou
sem sentido, a chamada licença poética. Mas, dentro da Matemática, por
empregarmos linguagem objetiva (e não a subjetiva, como na Literatura),
precisamos adotar um formalismo e uma precisão ao escrevermos. Assim,
evitaremos que a teoria incorra em contradições, pois, historicamente, foi isso o que
ocorreu. A teoria desenvolvendo-se sem muita preocupação formal, até que
surgiram alguns paradoxos, o que trouxe certa crise à Matemática.
A partir da necessidade de se estabelecer o que é verdadeiro ou não, de
forma a evitar contradições, surgiu um conjunto de axiomas, isto é, princípios
evidentes que dispensam demonstração, bem como um conjunto de regras que nos
permitem deduzir verdades (como teoremas, lemas) das nossas hipóteses originais.
Não buscamos a verdade absoluta, isto é, a verdade universal, do ponto de
vista platônico, que se aplicaria a todo contexto. Isso não existe em nenhuma
ciência, nem na Física, Biologia, Química, Psicologia e, muito menos, na
Matemática. O que buscamos são paradigmas, isto é, modelos que expliquem
razoavelmente os fatos estudados por nós. Um fato pode ser explicado
satisfatoriamente à luz de determinada teoria, que pode ser inconsistente para a
explicação de outros fatos. Podemos citar como exemplo as leis de Newton, que
servem perfeitamente para explicar um choque entre dois veículos em uma estrada,
mas se mostram insuficientes para explicar o choque entre partículas subatômicas.
5 PROPOSIÇÕES
√3 < 𝜋
O Brasil situa-se na América do Sul
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Dizemos que uma proposição tem valor lógico verdade (V) se ela é
verdadeira; analogamente, ela tem valor lógico falsidade (F) se ela é falsa.
Considere as seguintes proposições:
1. p: a Argentina fica na África
2. q: o Brasil situa-se no hemisfério Sul
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6.1 Negação
p ¬p
V F
F V
Note ⌐ que é um operador unário pois atua sobre uma única proposição
simples.
Exemplos:
p : a Terra é um planeta do sistema solar
¬p : a Terra não é um planeta do sistema solar
V(p) = ¬(V(¬p)), ou seja, V = ¬F
q:1+1=2
¬q : 1 + 1 6= 2
V(q) = ¬(V(¬q)), ou seja, V = ¬F
6.2 Conjunção
p q p∧q
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V V V
V F F
F V F
F F F
Considerando as igualdades:
V ∧ V = V, V ∧ F = F, F ∧ V = F, F ∧ F = F,
temos V(p ∧ q) = V(p) ∧ V(q).
Exemplo:
p: 2 é par
q: 2 < 3
p ∧ q: 2 é par e 2 < 3
Temos: V(p) = V e V(q) = V. Logo, V(p ∧ q) = V(p) ∧ V(q) = V ∧ V = V.
6.3 Disjunção
Exemplo:
r : Albert Einstein foi um bombeiro
s : Albert Einstein nasceu no Brasil
r ⋁ s: Albert Einstein foi bombeiro ou nasceu no Brasil
V(r ⋁ s) = V(r) ⋁ V(s) = F ⋁ F = F
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6.4 Disjunção exclusiva
P q p⊻q
V V F
V F V
F V V
F F F
6.5 Condicional
P q p→q
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V V V
V F F
F V V
F F V
Considerando as igualdades:
V → V = V, V → F = F, F → V = V, F → F = V,
temos V(p → q) = V(p) → V(q). Vejamos alguns exemplos.
Exemplo:
p: Euler morreu cego
q: Pitágoras era filósofo
p → q: Se Euler morreu cego, então Pitágoras era filósofo
Temos: V(p) = V e V(q) = V. Logo, V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V.
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6.6 Bicondicional
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Exemplo:
p : um triângulo tem 3 lados
q : um quadrado tem 4 lados
p ↔ q : um triângulo tem 3 lados se e somente se um quadrado tem 4
lados
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V
Da mesma forma que a condicional, não podemos dizer que p é
consequência de q ou vice-versa. Trata-se apenas de um conectivo lógico.
7 SENTENÇAS
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d) Faça com os outros aquilo que gostaria que fizessem com você, seja
caridoso.
Sentenças Abertas:
São aquelas que não podemos determinar o sujeito da sentença. Uma forma
mais simples de identificar uma sentença aberta é quando a mesma não pode ser
nem V (verdadeiro) nem F (falso).
Na lógica bivalente, que é o nosso caso, os pensamentos devem ser
interpretados de 02 (duas) formas, ou seja, podem ser valorados como
(VERDADEIRO) ou (FALSO), conforme os Princípios Fundamentais da Lógica
Proposicional.
Exemplo:
Ela foi à mulher que demonstrou maior dedicação àquela família.
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8 TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES E CONTINGÊNCIAS
Fonte: tradurre-un-video-dallinglese-o-da-unaltra-lingua-allitaliano-a-quali-problemi-vai-incontro
8.1 Tautologias
p ¬p p∧¬p ¬ (p ∧ ¬ p)
V F F V
F V F V
Exemplo:
Mostre que a proposição P = p ⋁ ¬ (p ∧ q) é uma tautologia.
Solução:
Construindo a tabela-verdade de P, observamos que P é sempre verdadeira,
o que significa que a proposição é uma tautologia.
p q p∧q ¬ (p ∧ q) p ⋁ ¬ (p ∧ q)
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V
8.2 Contradição
p ¬q (p ∧¬ q)
V F F
V F V
Esse resultado nos diz que uma proposição jamais pode ser simultaneamente
verdadeira e falsa.
8.3 Contingência
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9 TEORIA DOS CONJUNTOS
Fonte: https://fireflycomms.de/wecke-die-kreativitaet-dir/
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Relação de pertinência: essa primeira consiste em relacionar um elemento a
um determinado conjunto. Se por acaso queremos relacionar um elemento “t” a um
conjunto “T”, a relação deverá ser:
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A = {1, 2, 3, 4, 5, 6,...}
Número de Subconjuntos
Exemplo de número de subconjuntos de um conjunto: A = {a, b} = {a}, {b}, {a,
b}, ∅; temos neste caso 4 subconjuntos de um conjunto A com 2 elementos.
União ou Reunião
Consideremos os dois conjuntos:
A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}
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união) de A e de B (ou de A com B) é usualmente representada por A ∪ B. Com esta
notação tem-se:
C: A ∪ B = {1,2,3,4,5,6,7,8}
Exemplos:
{x; y} ∪ {z; w} = {x; y; z; w}
{n, e, w, t, o, n} ∪ {h, o, r, t, a} = {a, e, h, n, o, r, t, w}
Interseção
Identificaremos uma interseção entre dois conjuntos quando tivermos os
termos “e”, “simultaneamente” e “ao mesmo tempo”.
Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Josimar para Presidente e B
o conjunto dos eleitores que votaram em Enny Giuliana para Governadora do DF, no
primeiro turno das eleições de 2018. É certo supor que houve eleitores que votaram
simultaneamente nos dois candidatos no primeiro turno. Assim, somos levados a
definir um novo conjunto, cujos elementos são aqueles que pertencem ao conjunto A
e ao conjunto B. Esse novo conjunto nos leva à seguinte definição geral:
Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, chamaremos intersecção de A e de B
(ou de A com B) a um novo conjunto, assim definido:
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A ∩ B = {X ∈ U| X ∈ A e X ∈ B}
Exemplos:
{1, 2} ∩ {3, 4} = Ø
{n, e, w, t, o, n} ∩ {h, o, r, t, a} = {o, t}
Propriedades da Intersecção
Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer. Então são verdadeiras as seguintes
propriedades:
1) Idempotência: A ∩ A = A
2) Comutativa: A ∩ B = B ∩ A
3) Elemento neutro: o conjunto universo U é o elemento neutro da
intersecção de conjuntos: A ∩ U = A
4) Associativa: A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C
Quando dois conjuntos quaisquer A e B não têm elemento comum, dizemos
que A e B são conjuntos disjuntos. Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos
quando a intersecção entre eles é igual ao conjunto vazio.
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Diferença
Identificaremos uma diferença entre dois conjuntos quando tivermos os
termos “apenas”, “somente” e “exclusivamente”, ligados ao conjunto.
Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Josimar para Presidente e B
o conjunto dos eleitores que votaram em Enny Giuliana para Governadora do DF, no
primeiro turno das eleições de 2008. É certo pensar que teve eleitores que votaram
em Josimar, mas não votaram em Enny Giuliana. Isto nos leva ao conjunto dos
elementos que pertencem a A que não são elementos que pertencem a B.
Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, chamaremos a diferença entre A e B o
conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.
A – B = {X ∈ U | X ∈ A e X ∉ B}
Exemplos:
{a, b, c} – {a, c, d, e, f} = {b}
{a, b} – {e, f, g, h, i} = {a, b}
{a, b} – {a, b, c, d, e} = Ø
Complementar de B em A
Dados os conjuntos A e B quaisquer, com B contido em A, chama-se
complementar de B em relação a A o conjunto A – B, e indicamos como:
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Exemplos:
A = {a, b, c, d, e, f} e B = {a, b}.
Complementar: A – B = {c, d, e, f}
A = B = {1}. Complementar: A – B = Ø
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10 CONSEQUÊNCIA E EQUIVALÊNCIA LÓGICAS
Fonte: https://pixabay.com
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P1, P2, . . . , Pn |= Q
p q r (p → q) (q → r) (p → q) ∧ (q → r) (p → r) S
V V V V V V V V
V V F V F F F V
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V F V F V F V V
F F F F V F F V
F V V V V V V V
F V F V F F V V
F F V V V V V V
F F F V V V V V
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V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
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a) Suponha a premissa (p ∨ q) ∧ r. Então, aplicando a regra da
simplificação, podemos deduzir tanto (p ∧ q) quanto r.
b) (x ∈ A) ∧ (x ∈ B) |= (x ∈ A), pois obviamente (x ∈ A) é consequência
lógica de (x ∈ A) ∧ (x ∈ B).
c) Um exemplo em linguagem natural: Débora toca piano e violão. Logo,
Débora toca piano.
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Considere as premissas (p ∧ q) e (p ∧ q) → r. Então, aplicando a regra modus
ponens, podemos deduzir r.
(x ∈ A ∩ B),((x ∈ A ∩ B) → (x ∈ A)) |= (x ∈ A), ou seja, (x ∈ A) é consequência
lógica de (x ∈ A ∩ B) ∧ ((x ∈ A ∩ B) → (x ∈ A)).
Um exemplo em linguagem natural é: se chove, faz frio. Chove. Logo, faz frio.
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Outro exemplo em linguagem natural seria: se o sol se põe, então, fica
escuro. Se fica escuro, então, as luzes da cidade se acendem. Portanto, se o sol se
põe, então, as luzes da cidade se acendem.
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esta regra permite concluir a disjunção da negação dos antecedentes destas
condicionais, ¬p ∨ ¬r.
Exemplos:
a) Considere as premissas ¬q → r, p → ¬s e ¬r ∨ s. Então, aplicando a
regra do dilema destrutivo, podemos deduzir q ∨ ¬p.
b) (x < 10 → x = 1),(x > 20 → x = 2),(x 6= 1 ∨ x 6= 2) |= (x ≥ 10 ∨ x ≤ 20),
ou seja, (x ≥ 10 ∨ x ≤ 20) é consequência lógica de (x < 10 → x = 1) ∧
(x > 20 → x = 2) ∧ (x 6= 1 ∨ x 6= 2).
c) Outro exemplo em linguagem natural seria: se há luz do sol, então, é
dia. Se chove, então, há nuvens no céu. Não é dia ou não há nuvens
no céu. Logo, não há luz do sol ou não chove.
12 LÓGICA DE PREDICADOS
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Para capturar essa maior expressividade usamos predicados. O predicado
E(Carlos) pode ser usado para denotar que Carlos é um estudante; o predicado
P(Ricardo) para denotar que Ricardo é um professor e o predicado J(Carlos,Ricardo)
para denotar que Carlos é mais jovem que Ricardo. Os predicados acima estão
modificando indivíduos específicos. Isso não ajuda muito na tarefa de descrever a
frase que consideramos inicialmente, que fala de alunos e estudantes de uma forma
mais geral. Os alunos e professores poderiam ser listados, mas isso também não é
prático. Então, usamos o conceito de variável que pode ser substituída por um
indivíduo ou objeto qualquer. Usando as variáveis x e y, poderíamos escrever:
E(x) : x é um estudante
P(y) : y é um professor
J(x, y) : x é mais jovem do que y.
As funções muitas vezes simplificam o que está sendo dito. Sabemos que
uma criança possui apenas uma mãe, logo, poderíamos usar uma função m(x) que
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representa a mãe de x e evitaríamos escrever algo mais complicado como o
predicado M(y, x). A fórmula seria simplificada como ∀x(C(x) → J(x,m(x))).
Funções podem ser usadas quando o objeto sobre o qual falamos é definido
unicamente. Não seria possível uma função b(x) que representa de forma não
ambígua o irmão de x, pois um irmão pode não ser unicamente definido.
Como fizemos com a lógica proposicional, vamos definir formalmente a
sintaxe da Lógica de Predicados e em seguida a sua semântica.
1.1- O alfabeto da lógica de predicados é formado por:
símbolos de pontuação “(” e “)”.
Um conjunto V = {x1, x2, . . .} de variáveis.
Um conjunto C = {c1, c2, . . .} de constantes.
Um conjunto P = {P1, P2, . . .} de predicados.
Um conjunto F = {f1, f2, . . .} de funções.
Conectivos ¬, ∨, ⋀ , →, ∀, Ǝ.
1.3 - Sejam t1, t2, . . . , tn termos e seja P um predicado n-ário, então P(t1, t2, . .
. , tn) é um átomo.
“(” e “)”;
V = {x, y};
C = {a, b};
P = {E, P, J};
F = {m};
¬, ∨, ⋀, ∨ , →, ∀, Ǝ.
Pela Definição 1.6, x e m(x) são termos. Pela Definição 1.3, J(x,m(x)) é um
átomo formado pelo predicado J, de aridade dois. A Definição 1.3 indica que
predicados n-ários assumem o papel dos átomos, como tínhamos na linguagem
proposicional. Também, da mesma forma que a linguagem proposicional, a
construção de fórmulas é feita pela concatenação de átomos e conectivos.
1.4 - O conjunto de fórmulas da Lógica de Predicados é definido como:
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Base: um átomo é uma fórmula.
Passo recursivo 1: se A é uma fórmula então (¬A) também é uma
fórmula.
Passo recursivo 2: se A e B são fórmulas então (A ⋀ B), (A ∨ B) e (A →
B) são fórmulas.
Passo recursivo 3: se A é uma fórmula e x é uma variável, então ∀x(A)
e Ǝx(A) são fórmulas.
Exemplo:
Considere a sentença “Todo filho do meu pai é meu irmão.” e os predicados
F(x, y) : x é filho de y
P(x, y) : x é pai de y
I(x, y) : x é irmão de y.
Se fizermos a contante e ser o objeto “eu”, a fórmula
∀x∀y(P(x, e) ⋀F(y, x) →I(y, e))
formaliza a sentença “Todo filho do meu pai é meu irmão.”.
Alternativamente, usando a função p(x) para “pai de x”, a mesma sentença
pode ser formalizada como
∀x(F(x, p(e)) → I(x, e)).
Exemplo:
As fórmulas do Exemplo 1.3 são bem formadas conforme a Definição 1.4. A
fórmula ∀x∀y(P(x, e) ⋀F(y, x) → I(y, e)) pode ser construída da seguinte maneira:
fórmula regra
P(x, e) (base)
F(y, x) (base)
I(y, e) (base)
(P(x, e) ⋀ F(y, x)) (passo 2)
((P(x, e) ⋀F(y, x)) → I(y, e)) (passo 2)
∀y(((P(x, e) ⋀ F(y, x)) → I(y, e))) (passo 3)
∀x(∀y(((P(x, e) ⋀ F(y, x)) → I(y, e)))) (passo 3)
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1.5 - A ordem de precedência na Lógica de Predicados é dada pela listagem
dos conectivos na seguinte ordem, da maior precedência para a menor, ¬, ∀ ,
Ǝ, ⋀,∨,→.
1.6 - O conjunto de sub-termos de um termo E, Subt(E), é definido como:
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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
14 BIBLIOGRAFIA
SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. Campus, 2ª edição
2008, 240p. ISBN 85-352-2961-2
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