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Proteínas
H H H H
I I I I
- N- C-C-N - C-
1 11 I
H O CH3
I. VISÃO GERAL
A. A ligação peptídi ca
Nas proteínas, os aminoácidos são unidos covalentemente por ligações pep-
tídicas, as quais são ligações amida entre o grupo u.-carboxila de um amino-
ácido e o grupo u.-amino de outro. Por exemplo, a valina e a alanina podem
formar o dipeptídeo valilalanina, por meio da formação de uma ligação pep-
tídica (Figura 2.2.). As ligações peptídicas não são rompidas por condições
desnaturantes, como aquecimento ou altas concentrações de uréia. Deve Figura 2.1
haver uma exposição prolongada a um ácido ou a uma base forte em tem- Os quatro níveis estruturais das
peraturas elevadas para hidrolisar essas ligações de forma não-enzimática. proteínas.
14 Pamela C. Champe, Richard A. Harvey, Denise R. Ferrier
m Características da
ligação peptídica
3. Polaridade da ligação peptídica. Assim como todas as ligações
amida, os grupos -C=O e -NH da ligação peptídica não possuem
carga e nem aceitam ou fornecem prótons na faixa de pH de 2 a 12.
Assim, os grupos carregados presentes nos polipeptídeos consis-
Ligação Ligação tem unicamente no grupo a-amino N-terminal, no g rupo a -carboxi la
peptídica trans R R peptídica eis R C-terminal e de quaisquer grupos ionizáveis presentes nas cadeias
laterais dos aminoácidos constituintes. (Nota: Os grupos -C=O e
-NH da ligação peptídica são polares e estão envolvidos em pontes
de hidrogênio; por exemplo, nas hélices a e folhas p, descritas nas
págs. 16-17.)
Alanina
.
Pepttdeo ~
c
I
soe;:
CH 3
Peptídeo marcado Peptídeo mais curto
+
:rNHJ a ",l-c':H
N·terminal "
6 "
O
Fenilisotiocianato
J\H'CH3
PTH-alanina
Figura 2.4
Determinação do resíduo aminotermina l de um polipeptídeo por degradação de Edman.
16 Pamela C. Champe, Richard A. Harvey, Denise R. Ferrier
1
ção ao polipeptídeo (modificação pós-tradução, veja a pág. 440). Assim,
contendo lisina e arginina
--------
peptideos, utilizando o método importante para determinar o verdadeiro caráter da seqüência primária de
de Edman
muitos polipeptídeos.
Peptídco A Peptídeo B Peptídeo C
...._...........
Peptídeo X
peptídeos, utilizando o método
de Edman
PeptídeoY
A. Hélíce a
Existem várias hélices polipeptídicas diferentes encontradas na natureza,
mas a hélice a é a mais comum. Ela apresenta uma estrutura helicoidal,
que consiste de um esqueleto polipeptídico central em espiral e bem com-
pacto, com as cadeias laterais dos aminoácidos que a compõem esten-
Seqüência original do peptídeo dendo-se para fora do eixo central, de modo a evitar a interferência estérica
entre si (Figura 2.6). Um grupo variado de proteínas contém hélices a. As
queratinas, por exemplo, são uma família de proteínas fibrosas intimamente
relacionadas, cuja estrutura é quase totalmente constituída de hélices a.
Figura 2.5
Peptídeos justapostos produzidos Elas constitu em os principais com ponentes de tecidos como o cabelo e a
pela ação da tripsina e de brometo pele, e sua rigidez é determinada pelo número de ligações dissulfeto entre
de cianogênio. as cadeias polipeptídicas constituintes. Em contraste à queratina, a mioglo-
bina, cuja estrutura é formada por aproximadamente 80% de hélices a, é
uma molécula globular flexível (veja a pág. 26).
As cadeia laterais
dos aminoácidos 1. Pontes de hidrogênio. Uma hélice a é estabilizada por uma ampla
se estendem para
fora da hélice. formação de pontes de hidrogênio entre os átomos de oxigênio das
carbonilas e os hidrogênios das amidas das ligações peptídicas que
compõem o esqueleto polipeptídico (veja a Figura 2.6). As pontes de
hidrogênio estendem-se na espiral, do oxigên io da carbonila ao grupo
- NH- de uma ligação peptídica quatro res íduos à frente no polipep-
tídeo. Isso assegura que todas, exceto a primeira e a última ligações
peptídicas componentes, estejam ligadas entre si por pontes de hidra-
gênio. Essas ligações são individualmente fracas, mas coletivamente
servem para estabilizar a hélice.
8 . Folha 13
A folha 13 é outra forma de estrutura secundária , na q ual todos os compo-
nentes da ligação peptídica estão envolvidos com po ntes de hidrogênio
(Figura 2.7 A). As sup erfícies das folhas 13 apresenta m uma aparência
"pregueada" e essas estrutu ras são, portanto, freqü entemente denomina-
das "folhas 13 p regueadas". Quando são feitas ilustrações da estrutura
protéica , as fitas 13 são muitas vezes visualizadas como setas largas
(Figura 2.78 ).
I
l
I
I
Unidade ~-a-~ Chave grega Meandro ~ Barril ~
Figura 2.8
Motivos estruturais comuns, combinando hélices a e folhas ~· Seus nomes descrevem seus aspectos esquemáticos. (Nota:
A chave grega leva o nome de um desenho freqüentemente encontrado na cerâmica grega clássica.)
H ÇH2 \ cula. Eles são conectados por regiões em alça (por exemplo, curvaturas p)
Dois resíduos SH Esqueleto na superfície da proteína. As estruturas supersecundárias são normalmente
de cisteína SH polipeptídico produzidas pelo agrupamento das cadeias laterais de elementos estruturais
secundários adjacentes, próximos um do outro. Assim, por exemplo, as
~ ~H2 I hélices a e as folhas ~. que são adjacentes na seqüência de aminoácidos,
~ N -c - c -.NYVVV" também são normalmente (mas não sempre) adjacentes na proteína final,
I 11
H O dobrada. Alguns dos motivos mais comuns estão ilustrados na Figura 2.8.
I Oxidante
{-(por exemplo, 0 2)
IV. ESTRUTURA TERCIÁRIA DAS PROTEÍNAS
GLOBULARES
H O
I 11
~ N-C - C -.NYVVV" A estrutura primária de uma cadeia polipeptídica determina sua estrutura terci-
I I
H ÇH2 ária. (Nota: ''Terciária" refere-se tanto ao dobramento dos domínios [as unidades
s
I
básicas de estrutura e função, veja a discussão a seguir) quanto ao arranjo final
s
I
dos domínios no polipeptídeo.) A estrutura das proteínas globulares em solu-
I ÇH2 ção aquosa é compacta, com uma alta densidade (estrutura muito dobrada)
N -c- c -.NYVVV" de átomos no centro da molécula. As cadeias laterais hidrofóbicas são posi-
I 11
H O cionadas no interior, enquanto os grupos hidrofílicos geralmente são encon-
trados na superfície da molécula. Todos os grupos hidrofíl icos (incluindo os
componentes da ligação peptídica) localizados no interior do polipeptídeo estão
envolvidos na formação de pontes de hidrogênio ou de interações eletrostáticas.
(Nota: As estruturas em hélice a e em folha ~ proporcionam o máximo de pon-
tes de hidrogênio aos componentes da ligação peptídica no interior dos polipep-
tídeos, eliminando assim a possibilidade de que as moléculas de água possam
ligar-se a esses grupos muito hidrofílicos e romper a integridade da proteína.)
Figura 2.9
Formação de uma ponte dissulfeto A. Domínios
pela oxidação de dois resíduos de
Domínios são as unidades funcionais fundamentais com estrutura tridi-
cisteína, produzindo um resíduo de
cistina. mensional em um polipeptídeo. As cadeias polipeptídicas maiores do que
Bioquímica Ilustrada 19
bicos (Figura 2.1 0). Em contraste, aminoácidos com cadeias laterais ÇH2
polares ou com carga tendem a ficar na superfície da molécula , ÇH2
em contato com o solvente polar. (Nota: Proteínas localizadas em c
ambientes apoiares [lipídicos]. como as membranas celulares, exi- o"_ 'o·
bem um arranjo inverso - isto é, as cadeias laterais de aminoácidos +NH
I 3
hidrofílicos estão localizadas no interior do polipeptídeo, enquanto os ÇH2
aminoácidos hidrofóbicos estão local izados na superfície da molé-
ÇH2
cula, em contato com o ambiente apoiar [veja a Figu ra 1.4, pág. 4).) ÇH2
Em qualquer dos casos, ocorre a segregação energeticamente mais H CH2
I I
favorável dos grupos R. N-C-C
I 11
C. Dobramento protéico
As interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos determinam como
uma cadeia polipeptídica longa se dobra para formar a intricada confor-
mação tridimensional de proteínas funcionais. O dobramento protéico, que
ocorre dentro da célula de segundos a minutos, emprega um atalho pelo
labirinto de possibilidades de dobramento. Com um dobramento peptídico,
as cadeias laterais dos aminoácidos são atraídas ou repelidas de acordo
com suas propriedades químicas. Por exemplo, cadeias laterais carrega-
das positiva e negativamente atraem umas às outras. Por sua vez , cadeias
laterais com cargas semelhantes repelem-se umas às outras. Além disso,
as interações envolvendo pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e
pontes dissulfeto podem influenciar o processo de dobramento. Esse pro-
cesso de ensaio e erro testa muitas, mas não todas as possibilidades de
configuração, em busca de um estado no qual as atrações sobrepujem as
repulsões. Isso resulta em uma proteína dobrada corretamente, com um
baixo estado energético (Figura 2.12).
fJ Formação de domínios
esse problema é que a proteína começa a se dobrar durante os estágios de
síntese, em vez de esperar que a síntese de toda a cadeia esteja completa.
Isso limita a competição entre configurações de dobramento, possíveis em
bandas maiores do peptídeo nascente. Além disso, um grupo especializado
de proteínas, denominadas "chaperonas", é req uerido para o dobramento
adequado de muitas espécies de proteínas. As chape ronas - também
denominadas proteínas de "choque térmico" - interagem com o poli-
peptídeo em vários estágios durante o processo de dobramento. Algumas
chaperonas são importantes para manter a proteína desdobrada até que
sua síntese esteja terminada, ou agem como catal isadores, au mentando
a velocidade dos estágios finais no processo de dobramento. Outras pro-
tegem as proteínas durante o dobramento, para que as regiões expostas,
n
U
Formação de um
monômero protéico final tI mais vulneráveis, não formem dobramentos improdutivos.
A. Amiloidoses
rç;~liJW.&r
r. .r ~,.--------
Agregação
O dobramento impróprio de proteínas pode ocorrer espontaneamente ou
espontãnea para
ser causado por uma mutação em um determinado gene, o que produz uma fo rmar f ibrilas
proteína alterada. Além disso, algumas proteínas, aparentemente normais, insolúveis de
folha ~ pregueada.
após uma clivagem proteolítica anormal assumem uma conformação única,
que leva à formação de longos feixes de proteínas fibrilares, constituídos de
folhas ~ pregueadas. O acúmulo desses agregados protéicos espontâneos,
denominados amilóides, tem sido implicado em muitas doenças degenerati-
vas - particularmente na desordem neurodegenerativa denominada doença
de Alzheimer. O componente predominante da placa amilóide que se acu-
mula na doença de Alzheimer é um peptídeo formado por 40 a 43 res íduos
de aminoácidos, denominado Ap. Os métodos de cristalografia de raios X e
espectroscopia de infravermelho demonstram uma conformação caracterís- Modelo de
fibrilas amilóides
tica de folha ~ pregueada na forma de fibrilas não-ramificadas. Esse peptí-
deo, quando agregado na configuração de folha ~ pregueada, é neurotóxico
e é o evento patogênico central, que leva a um prejuízo cognitivo, caracterís-
tico da doença. O peptídeo amilóide A~ , depositado no cérebro em decor-
rência da doença de Alzheimer, é derivado por clivagem proteolítica de uma
proteína muito maior, a proteína precursora amilóide - uma proteína com
um único domínio transmembrana, expressa na superfície de células neurais ..
e em outros tecidos (Figura 2.1 3). Os agregados contendo o peptídeo A~ ~ Fotomicrografia de
placas amilóides
formam a placa amilóide, localizada no parênquima cerebral e ao redor dos em uma secção de
vasos sangüíneos. A maioria dos casos de doença de Alzheimer não é de córtex temporal
origem genética, embora pelo menos cinco a dez por cento dos casos tenha proveniente de um
paciente com
origem familiar. Um segundo fator biológico envolvido no desenvolvimento
doença de Alzheimer
da doença de Alzheimer é o acúmulo cerebral de emaranhados neurofibrila-
res. Um componente-chave desse emaranhado de fibras é a forma anormal
da proteína tau, que na forma saudável auxilia na organização da estrutura Figura 2.13
microtubular. A proteína tau defeituosa, entretanto, parece bloquear as ações Formação das placas amilóides
da sua forma equivalente normal. encontradas na doença de Alzheimer.
22 Pamela C. Champe, Richa rd A. Harvey, Denise R. Fe rrie r
8. Doença do prío n
O A interação da molécula PrP
infecciosa com uma PrP normal
f az com que a forma normal
A proteína do príon (PrP) tem sido fortemente implicada como o agente
causador das encefalopatias espongiformes transmissíveis (EETs},
adquira a forma infecciosa.
incluindo a doença humana de Creutzfeldt-Jakob, o scrapie* em ovelhas
e a encefalopatia espongiforme bovina no gado (popularmente con hecida
1
como "doença da vaca louca"}. Após uma ampla série de procedimentos
de purificação, os cientistas ficaram perplexos ao descobrir que a infeccio-
sidade do agente causador do scrapíe em ovelhas estava associada a uma
única espécie de proteínas, que não era associada a ácidos nucleicos detec·
táveis. Essa proteína infecciosa é designada proteína do príon. Ela é alta-
PrP não-infecciosa
mente resistente à degradação proteolítica e, na forma infecciosa, tende a
(oontém héUoe o) ~
formar agregados fibrilares insolúveis, similares à placa amilóide encontrada
~,p
em outras doenças encefálicas. Uma forma não-infecciosa da PrP, contendo
as mesmas seqüências de aminoácidos e de genes do agente infeccioso,
está presente em encéfalo normal de mamíferos, na superfície de neurônios
~ infeocio"'
(:Cntém folhas jl)
e de células gliais. Dessa forma, a PrP é uma proteína capaz de cooptar
outras. Não se tem encontrado diferenças estruturais primárias ou modifica-
ções pós-tradução entre as fo rmas normal e infecciosa da proteína. A chave
,,
para se tornar uma proteína infecciosa aparentemente reside em alterações
na conformação tridimensional da PrP. Tem sido observado que diversas
hélices a presentes na forma não-infecciosa da PrP são substituídas por
folhas p na forma infecciosa (Figura 2. 14). Provavelmente é essa diferença
de conformação que confere uma relativa resistência à degradação prole·
PrP infecciosa olítica de príons infecciosos e que lhes permite serem distinguidos da PrP
(contém folhas 13) normal em tecidos infectados. O agente infeccioso é, então, uma versão
alterada da proteína normal, agindo como uma "matriz" ao fazer a proteína
Essas duas moléculas se
fJ dissociam e convertem duas
moléculas adicionais de PrP não·
normal assumir uma conformação patogênica. As EETs são invariavelmente
fatais e atualmente nenhum tratamento é capaz de alterar esse resultado.
infecciosa na forma infecciosa.
Primária
contribui para
é
a seqüência de
aminoácidos
pode ser
[ Folha p
[ Estruturas supersecundárias
Função
Biológica
Por exem plo:
[ I nterações hidrofóbicas • Catálise
estabilizada e Proteção
[ Pontes de hidrogénio por é • Regulação
a organização e Transdução de sinal
[ lnterações eletrostáticas tridimensional da e Armazenamento
cadeia dobrada e Estrutura l
[ Pontes dissulfeto
e Transporte
desorga-
nQação >-,---0-e_s_n_a_t_u_ra_n_t_e_s____
ocasionada por r ::-- ------c-----c----j
Por exemplo:
algumas
e Uréia
[ lnterações hidrofóbicas e Temperatura e pH
estabilizada é podem
extremos
por o arranjo recuperar
[ Pontes de hidrogênio pode contribuir para e Solventes orgânicos
de múltiplas subuni-
[ lnterações eletrostáticas dades polipeptídicas
na proteína pode
formar
Figura 2.15
Mapa de conceitos-chave referentes à estrutura protéica.
24 Pamela C. Champe, Richard A. Harvey, Denise R. Fe rrier
2.2 Qual das segui ntes afirmações está correta? Resposta correta = C. As curvaturas ~ treqüentemente contêm
A. A hélice a pode ser composta por mais de uma cadeia prolina, a qual proporciona uma dobra. A hélice o; difere da tolha
polipeptídica. ~ por ela sempre fazer parte da espiral de uma simples cadeia
B. As folhas 13 existem somente na forma antipa ralela. polipeptídica. A estrutura em tolha ~ pregueada ocorre tanto
C. As curvaturas 13 freqüentemente contêm prolina. na forma paralela quanto na forma antiparalela. Os motivos
são elementos da estrutura terciária. A hélice a. é estabilizada
D. Os motivos são um tipo de estrutura secundária.
principalmente por pontes de hidrogénio entre os grupos -C=O
E. A hélice a é estabilizada principalmente por interações
e -NH- das ligações peptfdicas.
iônicas entre as cadeias laterais dos aminoácidos.
2.4 Um homem de 80 anos de idade apresentava preju ízo das Resposta correta = O. A doença de Alzheimer está associada
funções intelectuais e alte rações de humor e de compor- com longos agregados tibrilares protéicos, constituídos de
tamento. Sua família relatou desorientação progressiva tolhas p pregueadas, encontrados no encéfalo e em outros
locais. A doença está relacionada com o processamento anor-
e perda de memória durante os últimos seis meses. Não
mal de uma proteína. O acúmulo da proteína alterada ocorre
há história familiar de de mência. O paciente foi provi-
em uma con figuração de folhas p pregueadas, que é neuro-
soriamente diagnosticado como portador d e doença de tóxica. A proteína amilóide Ap, depositada no encéfalo em
Alzheimer. Qual das seguintes hipóteses melhor descreve decorrência da doença de Alzheimer, é derivada por clivagem
a doença? proteolítica de uma proteína muito maior, a proteína precursora
A. Está associada com a proteína 13-amilóide - uma p ro- amilóide- uma proteína transmembrana expressa na superfície
teína anormal, co m seqüência alterada de aminoáci- de células neurais e em outros tecidos. Muitos casos de doença
de Alzheimer são esporádicos, embora pelo menos 5 a 10%
dos.
por cento dos casos tenham origem familiar.
B. Resulta do acúmulo de proteínas desnaturadas que
apresentam conformações aleatórias.
C. Está associada com o acúmulo da proteína precursora
amilóide.
D. Está associada com o depósito d e agregados de peptí-
deos amilóides neurotóxicos.
E. É uma doença produzida por ação do ambiente, não
influenciada pela genética do indivíduo.