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Estrutura e
Propriedades gerais
Selmo
Bioquímica - Fernando Licenciatura em Química
Ligação Peptídica
Ligação covalente que se estabelece entre o grupo α-carboxil de um
aminoácido e o grupo α-amino de outro aminoácido.
Ligação peptídica
Selmo
Bioquímica - Fernando Licenciatura em Química
Ligação Peptídica
Função amida
Selmo
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Peptídeos
Molécula resultante da união de 2 ou mais resíduos de
Peptídeo
aminoácidos por meio de ligações peptídicas.
Dipeptídeo
Tripeptídeo
Oligopeptídeo Tetrapeptídeo
2 – 30 aminoácidos
Pentapeptídeo...
Extremidade Extremidade
Aminoterminal Carboxiterminal
ou N-terminal ou C-terminal
Selmo
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Peptídeos
Selmo
Bioquímica - Fernando Licenciatura em Química
Peptídeos
Peptídeos e proteínas podem variar enormemente em função do número, tipo e
sequência de aa em sua estrutura.
Diferentes peptídeos apresentam diferentes propriedades e funções biológicas.
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Bioquímica - Fernando Licenciatura em Química
Peptídeos
Peptídeos e proteínas podem variar enormemente em função do número, tipo e
sequência de aa em sua estrutura.
Selmo
Bioquímica - Fernando Licenciatura em Química
Peptídeos
Composição de aminoácidos das proteínas
pode ser extremamente variável.
Nº total de aa = MR peptídeo
110*
* Massa molecular média de um
aminoácido.
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Proteínas – Estruturas Proteicas
Selmo
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Proteínas – Estruturas Proteicas
Estrutura Primária
Refere-se à sequência de resíduos de aminoácidos unidos entre si por ligações
peptídicas na cadeia polipeptídica.
As diferenças nas estruturas primárias de proteínas referem-se ao número, tipos
e sequência de aa da cadeia polipeptídica.
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Proteínas – Estruturas Proteicas
Estrutura Primária
A estrutura primária de uma proteína (sequência de
aminoácidos) determina suas estruturas secundária e
terciária.
A sequência de aminoácidos da proteína está
diretamente relacionada à sua função biológica.
Ligação peptídica é rígida e planar, com caráter parcial de ligação dupla, permi-
tindo pouca rotação ao redor desta ligação.
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Estrutura Tridimensional de Proteínas
Ligação peptídica é rígida e planar, com caráter parcial de ligação dupla, permi-
tindo pouca rotação ao redor desta ligação.
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Estrutura Tridimensional de Proteínas
Estrutura Secundária
Corresponde ao arranjo espacial dos átomos da cadeia principal de um segmen-
to da cadeia polipeptídica, em função de interações entre os aminoácidos localiza-
dos próximos entre si.
Não leva diretamente em consideração a conformação das cadeias laterais dos
aminoácidos nem a relação entre diferentes segmentos da proteína.
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Estrutura Secundária de Proteínas
1) Alfa-Hélice (α-Hélice)
1) Alfa-Hélice (α-Hélice)
Restrições que influenciam a estabilidade de uma α-hélice:
Tendência intrínseca de um resíduo de aa em formar α-hélice, em função da
interferência dos grupos R.
Interações entre cadeias laterais dos aminoácidos:
Sequências longas e próximas de Glu e/ou Asp não formam α-hélice em pH 7,0.
Sequências longas e próximas de Lys e/ou Asn não formam α-hélice em pH 7,0.
Volume de grupos R adjacentes. Ex: resíduos de Asn, Ser, Thr e Cys desestabilizam
uma α-hélice quando muito próximos.
1) Alfa-Hélice (α-Hélice)
Aminoácidos carregados positivamente na extremidade
amino-terminal desestabilizam a α-hélice.
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Estrutura Secundária de Proteínas
2) Conformação β ou Folhas β
Esqueleto peptídico
estendido em zigue-zague,
com cadeias arranjadas lado
a lado, de forma pregueada.
Grupos R se projetam da
estrutura em direções opostas
(abaixo e acima da folha).
2) Conformação β ou Folhas β
3) Voltas β
Arranjos conectores que ligam estruturas sucessivas de α-hélices e conformações β.
Comuns na conexão de dois segmentos adjacentes de uma folha β antiparalela.
Volta de 180° que envolve 4 resíduos de aminoácidos.
Participação comum de resíduos de Prolina e Glicina.
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Estrutura Tridimensional de Proteínas
Estrutura Terciária
Corresponde ao dobramento tridimensional global da cadeia polipeptídica .
Mantida por interações fracas entre grupamentos das cadeias laterais de
resíduos de aminoácidos localizados distantes entre si na cadeia polipeptídica.
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Estrutura Terciária de Proteínas
A) Pontes de Hidrogênio
Responsáveis pela constituição e estabilização da
estrutura secundária de proteínas (ponte de hidro-
gênio entre O da carbonila e H da amida de dois
resíduos de aa da cadeia polipeptídica).
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Estrutura Terciária de Proteínas
A) Pontes de Hidrogênio
H
CH2 HO CH2 Y Tirosina
Histidina
HN N H Serina e
HO CH S,T
Treonina
R
H
H N CH2 K Lisina
Cisteína e H
Metionina
C,M CH2 S H
R H
N NH R Arginina
H C
NH2+
Glutamato,
O H
Glicina,
E,G,N,Q C H O
Asparagina e Asparagina
Glutamina
R N C N,Q e Glutamina
H
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Estrutura Terciária de Proteínas
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Estrutura Terciária de Proteínas
C) Interações hidrofóbicas
Ocorrem entre as cadeias laterais de aa apolares (hidrofóbicos).
Não resultam de atração química entre grupos hidrofóbicos, mas de sua aproxi-
mação em função da repulsão de moléculas de água.
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Estrutura Terciária de Proteínas
D) Pontes dissulfeto
Ligações covalentes entre resíduos de cisteína.
Catalisadas por enzimas específicas em ambiente
oxidante.
Podem ocorrer entre resíduos de cisteína de uma
mesma cadeia ou de cadeias polipeptídicas distintas
(estrutura quaternária).
Raramente ocorrem em proteínas intracelulares,
sendo mais comuns em proteínas secretadas.
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Estrutura Terciária de Proteínas
Interações
Pontes de
iônicas
hidrogênio
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Estrutura Terciária de Proteínas
Ponte de hidrogênio
Interações hidrofóbicas
Ponte dissulfeto
“Esqueleto”
polipeptídico
Interação iônica
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Estrutura Terciária de Proteínas
Localização de Aminoácidos
Aminoácidos apolares (hidrofóbicos) Aminoácidos polares (hidrofílicos)
Selmo
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Classificação de Proteínas
B) Proteínas globulares:
Cadeias polipeptídicas dobradas em forma esférica ou globular.
Estrutura terciária complexa, com diversos tipos de estrutura secundária em
arranjos variados.
Mais envolvidas em funções de catálise e regulação.
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Estrutura Terciária de Proteínas
A) Proteínas Fibrosas
Ex.1: α-Queratina
Proteína presente na pele de vertebrados, bem como estruturas associadas, como
pelos, cabelos, lã, cascos, cornos, unhas, penas e bicos.
Função de proteção mecânica.
Grande resistência à tração.
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Estrutura Terciária de Proteínas
Selmo
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Estrutura Terciária de Proteínas
Selmo
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Estrutura Terciária de Proteínas
A) Proteínas Fibrosas
Ex.2: Colágeno
Proteína presente no tecido conjuntivo de
animais, especialmente na pele, tendões, liga-
mentos, cartilagens e parte orgânica dos ossos.
Ex.2: Colágeno
a e b) Hélice de colágeno.
B) Proteínas Globulares
Apresentam estrutura tridimensional derivada do dobramento de diferentes
segmentos da cadeia polipeptídica em diferentes estruturas secundárias.
Sua estrutura tridimensional é um
conjunto de segmentos polipeptídicos
nas conformações α-hélice e folhas β,
ligados por segmentos de conexão.
O padrão de dobramento da
proteína é determinado por sua
estrutura primária.
Cada proteína apresenta sua estrutura tridimensional única, que é essencial para a
execução de sua função biológica.
A conformação enovelada e funcional de uma proteína corresponde ao seu estado
nativo.
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Estrutura Terciária de Proteínas
B) Proteínas Globulares
Selmo
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Estrutura Terciária de Proteínas
B) Proteínas Globulares
Apesar da estrutura tridimensional única de uma proteína e da grande variedade
de tipos de dobramento, alguns padrões podem ser reconhecidos.
Padrões comuns de enovelamento, que podem ser encontrados em diferentes
proteínas, de funções diversas, são denominados motivos ou estruturas super-
secundárias.
Motivos são combinações de elementos de estrutura secundária e suas conexões.
Uma única proteína pode apresentar vários motivos estruturais diferentes.
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Estrutura Terciária de Proteínas
B) Proteínas Globulares
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Estrutura Terciária de Proteínas
B) Proteínas Globulares
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Estrutura Tridimensional de Proteínas
Estrutura Quaternária
Corresponde à associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas (ou subuni-
dades) para a formação da proteína funcional.
Cadeias polipeptídicas são unidas entre si por interações fracas entre grupamentos
das cadeias laterais de resíduos de aminoácidos ou por pontes dissulfeto.
Estrutura Quaternária
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Estrutura de Proteínas
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Estrutura de Proteínas
Enrolamento de Proteínas
Enrolamento (ou dobramento) de algumas proteínas é espontâneo, em função
de sua sequência de aminoácidos, ocorrendo à medida que sua síntese avança.
Tal enrolamento segue uma sequência hierárquica: estrutura secundária →
estrutura terciária.
Selmo
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Estrutura de Proteínas
Enrolamento de Proteínas
Algumas proteínas não se enrolam espontaneamente e necessitam da
colaboração de complexos proteicos especiais, denominados chaperonas, para
direcionarem seu dobramento.
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Estrutura de Proteínas
Desnaturação proteica
Processo que leva à perda da conformação nativa de uma proteína: estruturas
quaternária, terciária e secundária → Rompimento de interações fracas.
Perda da estrutura tridimensional da proteína leva à perda de suas propriedades
biológicas, bem como de sua função.
Não altera a estrutura primária da proteína → Não há quebra da ligação peptídica.
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Bioquímica - Fernando Licenciatura em Química
Agentes Desnaturantes
Temperaturas elevadas
Ex.1: Cozimento de ovo – Desnaturação da albumina.
Selmo
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Agentes Desnaturantes
Temperaturas elevadas
Ex.2: Preparo de gelatina animal Ex.3: Aquecimento do cabelo –
– Desnaturação do colágeno. Desnaturação da queratina.
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Agentes Desnaturantes
Alterações de pH
Ex: Desnaturação da caseína do leite por acidez, para fabricação de derivados do
leite na indústria de laticínios (queijos, coalhadas e iogurtes)
Selmo
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Agentes Desnaturantes
Produtos químicos
Ex: Desnaturação da queratina pela aplicação de formaldeído.
Ex: Desnaturação de proteínas por ureia.
Ex: Desnaturação de proteínas por compostos orgânicos.
Adição de ureia e
mercaptoetanol
Selmo
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Agentes Desnaturantes
Agitação mecânica
Ex: Desnaturação da albumina ao bater claras em neve.
Selmo
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Desnaturação Proteica
Desnaturação reversível
Na ausência do agente desnaturante, a proteína reassume sua conformação
nativa (estrutura tridimensional).
Dobramento da proteína é espontâneo → Renaturação espontânea.
Selmo
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Desnaturação Proteica
Desnaturação reversível
Ex: Desnaturação da queratina do cabelo por altas temperaturas.
Chuva
Selmo
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Desnaturação Proteica
Desnaturação irreversível
Na ausência do agente desnaturante, a proteína não reassume sua conformação
nativa (estrutura tridimensional).
Dobramento da proteína não é espontâneo → Renaturação não ocorre.
Ex: Desnaturação da caseína do leite e da albumina do ovo.
Selmo
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Classificação de Proteínas
Quanto à composição
Lipoproteínas
Glicoproteínas
Proteínas
Riboproteínas
Conjugadas
Fosfoproteínas
Apresentam um grupo
prostético não aminoácido Flavoproteínas
ligado à cadeia de aa
Metaloproteínas
Selmo
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