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Emília Coutinho

maio 2013

CIPE / ICNP

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

1
CIPE / ICNP- conceito
Classificação Internacional da Prática de Enfermagem

CLASSIFICAÇÃO - Significa distribuir em classes;


arrumar; ordenar; qualificar; determinar as
categorias.
1-Árvore

1.1-Carvalho 1.2-Ácer 1.3-Pinheiro

1.1.1-Sobreiro 1.1.2-Azinheira 1.2.1-zelha 1.2.2-Pau Ferro 1.3.1-P.Bravo 1.3.2-P.Manso

2
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

Um exemplo de Classificação (da biologia) A Classificação Internacional para a Prática de


Enfermagem (versão Beta 2)

CIPE / ICNP

1-Árvore

1.1- 1.3-
1.2-Ácer
Carvalho Pinheiro
3 - Resultados
1.1.1- 1.1.2- 1.2.1- 1.2.2-Pau 1.3.1- 1.3.2- 1 - Fenómenos de 2 - Acções de Sensíveis aos
Sobreiro Azinheira zelha Ferro P.Bravo P.Manso Enfermagem Enfermagem cuidados de
enfermagem

3
CIPE - Classificação semântica
Nomenclatura onde estão classificadas as palavras.

Domínio da Linguística

ESTUDO DAS LÍNGUAS NAS SUAS RELAÇÕES E NOS SEUS


PRINCÍPIOS:
leis fonéticas (estudo dos sons e das articulações próprios de
uma língua) e
semântica (do grego significação estudo da linguagem
humana do ponto de vista do significado das palavras e dos
enunciados ),
morfologia (forma e transformação das palavras), e
raízes (a palavra da qual outras se formam, em que reside o
significado da ideia original )

 Surge a necessidade de uma classificação, e o objetivo específico de estabelecer uma


linguagem comum sobre a prática de enfermagem  para descrever os cuidados de
enfermagem às populações, numa variedade de locais, a ponto de se poder comparar
os cuidados de enfermagem em várias populações, lugares, áreas geográficas e tempo.

4
ENFERMAGEM COMO DISCIPLINA DO CONHECIMENTO.

DESAFIOS DE ENFERMAGEM
 consolidação das conquistas

 ENFERMAGEM COMO DISCIPLINA DO CONHECIMENTO.

Registos (documentação dos cuidados de enfermagem)


Texto livre, feito ao livre arbítrio  cada serviço tem frases
características. Os enfermeiros fazem em cada serviço uma
classificação.

Há uma linguagem típica dos serviços (em 2 serviços de


cirurgia um ao lado do outro, e têm duas linguagens
completamente diferentes) Um é melhor classificado do que o
outro.
A cipe evita que cada um classifique a seu belo prazer

5
NORMA LANG
(Presidente da Associação Americana de Enfermagem)

 O que não formos capazes de nomear


(descrever) não seremos capazes de
controlar, financiar, ensinar, investigar ou
introduzir nas decisões políticas”
LANG, 1992

6
A linguagem é a formalização do conhecimento

 Sermos capazes de traduzir numa


linguagem, é dizermos qual é a natureza
dos cuidados de enfermagem

 Nós, enfermeiros temos absoluta necessidade de


criar uma terminologia comum a todos os
enfermeiros.
Exercício

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Outras Classificações da prática da saúde aprovadas pela OMS

1-ICD-International Classification of Diseases (Classificação Internacional


das Doenças) ICD10 - Última versão desta classificação.

2-ICIDH-International Classification of IncapacityIncapacidade


DisabilityDeficiência HandicapDesvantagem (Classificação Internacional das
Incapacidades).

 Os enfermeiros precisam de criar uma linguagem própria, porque há


situações dos cuidados de enfermagem que não se podem rever em
nenhuma delas (ex.: gravidez).

 A classificação é um produto construído pelos enfermeiros, para os


enfermeiros

 Já é altura de não nos esquecermos de que a enfermagem é tudo o que


dizem os teóricos, mas é sobretudo o que os enfermeiros fazem.

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CLASSIFICAÇÃO DO ICD

DOENÇA OU PERTURBAÇÃO

-DEFICIÊNCIA-INCAPACIDADE(LIM. FUNC)-DESVANTAGEM(HANDICAP)

SITUAÇÃO INTRINSECA

-EXTERIORIZAÇÃO -OBJECTIVAÇÃO- SOCIALIZAÇÃO

DEFICIÊNCIA INCAPACIDADE DESVANTAGEM


DA LINGUAGEM DE COMUNICAÇÃO NA ORIENTAÇÃO
DA AUDIÇÃO DA FALA

DA VISÃO  NA AUDIÇÃO

DA VISÃO

MÚSCULO-ESQUELÉTICA NAS ACTIVIDADES DA VIDA DIÁRIA NA INDEPENDÊNCIA FÍSICA


NA LOCOMOÇÃO NA MOBILIDADE

PSICOLÓGICA NO COMPORTAMENTO NA INTEGRAÇÃO SOCIAL

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NANDA- ICN .
A NANDA (1973) Associação Norte Americana para os Cuidados de
Enfermagem, resultou de 70 trabalhos de doutoramento, que elaborou
70 diagnósticos de enfermagem - Produz o seu trabalho bianualmente
e propôs colocar os seus diagnósticos a par da OMS. Não foi aceite
com o pretexto de que a NANDA era americana.

 E era ao ICN - (International Council of Nurses) Conselho Internacional de


Enfermagem que competia esta classificação.

 Até há pouco tempo os indicadores de saúde de enfermagem, foram:


 pensos

 injecções

 É terrivelmente irritante. É esta a imagem que nós queremos?

 Se o que temos não faz sentido, temos que arranjar coisas que façam sentido.

 Informatizar os dados é inevitável, e o texto livre não é informatizável  Temos


que ser nós enfermeiros a dizer qual a linguagem para classificar os cuidados.

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Foco para a classificação da prática

Qual é o foco para a classificação da prática?


“Respostas Humanas às transições de vida, nas
situações de saúde e nas situações de doença”
(Ordem dos Enfermeiros, 2007)

 Há uma disciplina na medicina, que se especializou em estudar o processo de


classificação das doenças NOSOLOGIA

 A enfermagem não precisa de um grupo para fazer essa classificação?


 Sim -FENOMENOLOGIA - Fenómeno: O que se observa, e não só os
problemas / Tudo o que acontece na natureza (dos cuidados de
enfermagem)
 Com domínio da linguística
 Com domínio da semântica

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Universidade do IOWA

E quer queiramos, quer não, na América do Norte, na Universidade


do IOWA, produziram a NIC e a NOC.

 NIC - Classificação das intervenções de enfermagem


 NOC - Classificação dos resultados de enfermagem

 O Problema é do objecto ou da forma? Será da


metodologia que estamos a utilizar?

 Se o que temos não faz sentido, temos que


arranjar coisas com sentido

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Porque é urgente uma CIPE / ICNP:

 Decisões políticas baseadas na informação disponível, nos


indicadores  Discursos Pró-Activos, que constróem
indicadores que influenciem as tomadas de decisão;

 Constrangimentos financeiros;

 Informatização clínica dos cuidados de saúde;

 Crescente importância dada às classificações do âmbito da


saúde;

 Auto regulação profissional pelos enfermeiros. Porque não


temos palavras que falam a natureza particular da nossa
acção (os cuidados), omitimo-la na documentação de
enfermagem (registos);

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OBJECTIVOS DA CIPE / ICNP: 1

 Estabelecer uma linguagem comum (forma de criar indicadores para além de


pensos e injecções).

 Descrever os cuidados de enfermagem (gerar informação a partir do que


nos é particular).

 Comparar dados de enfermagem.

 Demonstrar as tendências em enfermagem.

 Estimular a investigação.

 Fornecer informação à tomada de decisão política e ao reconhecimento


internacional.

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CRITÉRIOS PARA A CIPE / ICNP: (1)

 Suficientemente abrangente para servir múltiplas utilizações (Saúde


materna; saúde infantil ...)

 Suficientemente simples para ser útil aos enfermeiros na prática, em


todo o mundo.

 Consistente com, mas não dependente dos modelos (Descrever a


natureza dos cuidados independentemente do que se ache que a
enfermagem é).

 Sensível à diversidade cultural (NIC - Os cuidados Pós-morte não se


aplicam a todo o mundo)

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CRITÉRIOS PARA A CIPE / ICNP: (2)

 Reflexo dos valores comuns da enfermagem em todo o mundo


(ICN code). Todos os enfermeiros do mundo têm que encontrar as
palavras para descrever os seus cuidados, onde quer que exerçam a
profissão.

 Inclua Diagnósticos de enfermagem, Intervenções de


enfermagem e Ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de
enfermagem  Quando falamos ganhos em saúde é por todos os
técnicos.

 Ser definida, testada, refinada e aumentada por um processo de


experimentação consensual.

 Utilizável de forma complementar ou integrada com a família


de classificações existentes na área da saúde, proposta pela
OMS.
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METAS PARA A CIPE / ICNP:

 Desenvolver a CIPE/ICNP com componentes específicos de enfermagem


 Fenómenos, Acções, Resultados sensíveis aos cuidados de
Enfermagem

 Obter reconhecimentos nacionais e internacionais pelas comunidades de


enfermeiros  Aplicá-la; validá-la; alterá-la.

 Assegurar que a CIPE/ICNP é compatível com o Comité Europeu de


Classificação  Ser aprovada pela OMS (Em 2008 a versão 1).

 Promover a utilização da CIPE/ICNP a nível das bases de dados


nacionais.

 Estabelecer um resumo mínimo de dados e um modelo que incorpore a


CIPE/ICNP e criar uma base de dados. Sobretudo que todas as
instituições produzissem um conjunto mínimo de documentação.

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Desenvolvimento Histórico
De 1989 – 2005  Um grupo trabalhou a CIPE, e aparecem várias versões à
semelhança do ICD (ICNP - versão alfa, beta, versão 1. Esta editada em 2005 e
1ª versão aprovada pela OMS/WHO, em 2008) http://browser.icn.ch/ ).

1989: Resolução do Conselho de Representantes Nacionais


1996: Publicação oficial da versão alpha pelo ICN
1999: Apresentação da versão Beta
2002: Versão Beta 2
2005: Versão 1

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TIPOS DE ARQUITECTURA DE CLASSIFICAÇÕES (GERAÇÕES)

Classificações Classificações
de Fenómenos de Intervenções

1 Lista de Problemas Belgium Minimum Data Set


(Estabelecer informação mínima)

NANDA
2 ICNP alpha version
NIC

3 ICNP beta version


ICNP alpha version
ICNP beta version

4
ICNP version 1
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CIPE / ICNP : Fenómenos, acções e resultados

CIPE / ICNP

Fenómenos de Resultados sensíveis aos


Acções de Enfermagem
Enfermagem cuidados de enfermagem

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CIPE/ ICNP
( 1-Fenómenos 2-acções )

1 - Fenómeno de Enfermagem 2 – Acção de enfermagem

 Aspecto de saúde com relevância  Comportamento do


para a prática de Enfermagem enfermeiro na prática

A. - Foco da prática de Enfermagem A. - Tipo de Acção


B. – Juízo B. - Alvo
C. - Frequência C. - Recursos
D. – Duração D. - Tempo
E. – Topologia E. - Topologia
F. - Local do Corpo F. .- Localização
G. -Probabilidade G. - Via
H. - Portador H. - Beneficiário

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Tal como na versão Alfa da CIPE / ICNP, a
versão Beta é uma classificação constituída por
três componentes específicos:

 Fenómenos de Enfermagem Diagnósticos de enfermagem

 Resultados de Enfermagem
Ganhos sensíveis aos cuidados
de enfermagem

 Acções de Enfermagem
Intervenções de enfermagem

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23
24
Em grau reduzido
Em grau mediano
Em grau elevado
Em grau muito elevado

Eixo B - Juízo diagnóstico

sim /Não presente/ausente


consecução- conseguido
aquisição
adequação
alteração
conseguir- atingido
compromisso
conflito
contaminação
diminuição
dificuldade - difícil
deficiência
demonstração

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contínuo

Eixo C - Frequência intermitente

muito frequente
frequente
ás vezes
raramente
Eixo D - Duração muito raramente
nunca

agudo

crónico

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superior
horizontalmente inferior

verticalmente lado direito


Lado esquerdo
unilateral
Eixo E - Topologia lateralidade
bilateral

central
centralidade
periférico

todo
Todo/parte
parte
interno
Dentro/fora
externo

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Muito alto risco de
Eixo F - Localização
anatómica Alto risco de

Algum risco de

Eixo G - Probabilidade Risco de Baixo risco de

Muito baixo risco de

Oportunidade de

Eixo H - Portador indivíduo


Eixo H - Portador
grupo
família
comunidade
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Orientações para a Elaboração do
Diagnóstico de Enfermagem

 Um diagnóstico de enfermagem é um nome dado pelo enfermeiro à


decisão acerca do Fenómeno, o qual é o foco das intervenções de
enfermagem.
 Para a cipe / icnp, um diagnóstico de enfermagem é composto por
conceitos contidos nos eixos da Classificação de Fenómenos.
Um diagnóstico de enfermagem:
 1. Deve incluir um termo do Eixo de Foco da Prática de
Enfermagem (A).
 2. Deve incluir um termo do Eixo de Juízo (B) ou o Eixo de
Probabilidade (G).
 3. Termos de outros eixos são opcionais para expandir ou aumentar
o diagnóstico.
 4. Só pode ser usado um termo de cada um dos eixos para o
diagnóstico.

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Exemplos abaixo conjugam termos combinados de eixos escolhidos
para elaborar diagnósticos de enfermagem.
Diagnósticos de Enfermagem:

EIXO ESCOLHIDO TERMOS ESCOLHIDOS

Foco da Prática de Enf Dor

Juízo Extrema (num nível muito


elevado)
Frequência Intermitente
Topologia Direita
Local do corpo Pé
- Dor extrema.
- Dor extrema, intermitente.
- Dor extrema, intermitente, no pé.
- Dor extrema, intermitente, no pé direito.
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Eixos seleccionados Termos seleccionados

A - Foco da prática de Enfermagem Úlcera

B - Juízo Diagnóstico

E - Topologia Direita

F - Localização anatómica Córnea

G - Probabilidade Risco de

Diagnóstico /Fenómeno de Enfermagem :


Risco de úlcera da córnea à direita

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EIXO ESCOLHIDO TERMOS ESCOLHIDOS

Foco da Prática de Enfermagem Fornecimento de alimentos

Juízo Insuficiente
Probabilidade Alto Risco para
Portador Comunidade

Diagnósticos de Enfermagem:

- Fornecimento de alimentos insuficiente.


- Alto Risco para fornecimento de alimentos insuficiente.
- Alto Risco para fornecimento de alimentos insuficiente na comunidade.

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Foco Juízo diagnóstico
eixo A eixo B

Auto cuidado: higiene Dependente, a um nível muito elevado


a pessoa independentemente não inicia nenhuma
actividade inerente ao auto-cuidado: higiene

Dependente, a um nível elevado


a pessoa independentemente não completa nenhuma
actividade inerente ao auto-cuidado: higiene

Dependente, a um nível reduzido


a pessoa tem capacidade para iniciar ecompletar as
actividades inerentes ao auto-cuidado: higiene
no entanto requer orientação e/ou incentivo

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Resultados medidos pela alteração nos
diagnósticos de enfermagem

Orientações para a Formulação de resultados de Enfermagem:

 1 - Seguir as mesmas orientações da formulação dos Diagnósticos de


Enfermagem:
 a. Deve incluir um termo do Eixo de Foco da Prática de
Enfermagem (A).
 b. Deve incluir um termo do Eixo de Juizo (B) ou o Eixo de
Probabilidade (G).
 c. Termos de outros eixos são opcionais para expandir ou aumentar
o diagnóstico.
 d. Só pode ser usado um termo de cada um dos eixos para o
diagnóstico.
 2 - Deve ser formulado num tempo posterior a uma Intervenção de
Enfermagem:

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GANHOS EM SAÚDE SENSÍVEIS AOS
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Medição ou condição de um Diagnóstico de


Enfermagem, a intervalos de tempo, após
implementadas as Intervenções de Enfermagem

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B-ALVO

FENÓMENO OUTRO ALVO


(...)

•COISAS •CONDIÇÃO • ACTIVIDADES


•CONDIÇÃO DO DOENTE •ACTIVIDADES DO DOENTE
• COISAS NATURAIS
•SINAL... •HÁBITOS ...
ORGÂNICAS
•LÍQUIDOS E ELECTRÓLITOS... •PADRÃO...
ANIMAL
•RESPOSTA... •SERVIÇO DE CUIDADOS DE SAÚDE
HUMANO
•ALERGIA... •ENCONTRO...
PESSOA...
•DOENÇA... •EXAME
CORPO...
•COMPLICAÇÃO •TRATAMENTOS...
NÃO PARTE DO CORPO...
•DANO •PREVENÇÃO...
NÃO HUMANO
•COMPROMISSO •TERAPIA...
VEGETAL
•INCAPACIDADE •TÉCNICAS...
MINERAL
•DESVANTAGEM (HANDICAP) •PROFISSÃO...
• ARTEFACTO
•REFLEXO •EMERGÊNCIA...
APLICAÇÕES...
•Reflexo pupilar
LIGADURAS...
•Reflexo de sucção
TUBOS/SONDAS...
•MEDIÇÃO...
CATETER...
•ESTRUTURA DOS CUIDADOS DE SAÚDE
UTENSÍLIO...
EQUIPAMENTO...
ARTIGOS DE CAMA...
POMADA...
DISPOSITIVOS...
MATERIAL...
NUTRIENTE...
REMÉDIOS...
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C-RECURSOS/MEIOS

INSTRUMENTO RECURSOS
HUMANOS
•APLICAÇÕES... •ENCONTRO
•LIGADURAS... •Consulta
•TUBOS/SONDAS/CÂNULAS... •Visita domiciliária
•CATETERES... •EXAME
•UTENSÍLIO... •TRATAMENTOS...
•SACOS COLECTORES... •PREVENÇÃO...
•EQUIPAMENTO... •TERAPIA...
•ARTIGOS DE CAMA... •TÉCNICA...
•POMADA... •PROFISSÃO...
•PRODUTO DE LIMPEZA... •EMERGÊNCIA
•DISPOSITIVOS... •Medida de segurança
•MATERIAIS... •Primeiro socorro
•NUTRIENTE... •ABORDAGEM
•REMÉDIO... •Procedimento
•Protocolo
•Linhas de orientação
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D-TEMPO

NA ANTES DURANTE DEPOIS

•PRÉ-NATAL •INTRA-NATAL •PÓS-NATAL


•NA ADMISSÃO
•PRÉ-PARTO •INTRA-PARTO •PÓS-PARTO
•NA ALTA
•PRÉ-OPERATÓRIO •INTRA-OPERATÓRIO •PÓS-OPERATÓRIO
•ANTES DA ADMISSÃO •DURANTE A CONSULTA •APÓS A ADMISSÃO
•ANTES DA ALTA •DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO •APÓS A ALTA
•ANTES DO TRATAMENTO

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E-TOPOLOGIA

ATRÁS/
À FRENTE
VERTICALIDADE TOTALIDADE
TODO
/PARTE •Posterior
•Direito (lado) •Total
•Anterior
•Esquerdo (lado) •Parcial •Todo DENTRO
HORIZONTALMENTE •Parte /FORA
LATERALIDADE
CENTRALIDADE
•Superior •Interior
• Superior dto •Unilateral •Central •Exterior
• Superior esq •Bilateral •Periférico
•Inferior
• Inferir dto
• Inferior esq

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F-LOCALIZAÇÃO
•Departamento de diagnóstico
•Departamento de raios X
•Serviço hospitalar
•Cuidados intensivos
•Departamento de emergência
LOCALIZAÇÃO •Serviço de recuperação
SÍTIO DO CORPO •Departamento de tratamento
•Bloco operatório
•Departamento de doentes externos
(SNOMED) •Ambulância
•Cena do acidente
•Centro de Saúde
•Centro de dia de cuidados
•Centro de enfermagem
•Centro de fisioterapia
•Clínica Obstétrica
•Clínica Geral
•Clínica dentária
•Domicílio
•Lar
•Abrigo
•Instituição de dia
•Centro de dia para crianças
•Creche
•Centro de dia para adultos
•Centro dia para idosos
•Escola
•Jardim de infância
•Escola secundária
•Universidade
•Local de trabalho
•Local de trabalho protegido
•Vizinhança
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G-VIA

H-BENEFICIÁRIO

INDIVÍDUO GRUPO

•FAMÍLIA
•COMUNIDADE

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Orientações para a Elaboração de uma
Intervenção de Enfermagem

 Uma intervenção de enfermagem é uma acção feita em


resposta a um diagnóstico de enfermagem por forma a
produzir um resultado de enfermagem. Para a cipe / icnp
uma intervenção de enfermagem é composta por conceitos
contidos na Classificação dos eixos de Acção.

 Uma Intervenção de Enfermagem:

 1. Deve incluir um termo do eixo do Tipo de Acção (A).


 2. Termos de outros eixos são opcionais para expandir ou
aumentar a intervenção.
 3. Só pode ser usado um termo de cada um dos eixos para
uma única intervenção.

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Exemplos de utilização de termos escolhidos de vários eixos na
Classificação da Acção de Enfermagem da cipe / icnp para construir
intervenções de enfermagem são apresentados abaixo:

EIXOS TERMOS ESCOLHIDOS


Tipo de Ensinar Aliviar Diminuir Testar
acção

Alvo hábitos de exercício Dor ansiedade abastecimento de


água

Beneficiário
Grupo(distributivam Pessoa Pessoa Comunidade(colec
ente) tivamente)

Meios materiais de ensino Saco de gelo técnica de protocolo


imagens guiadas

Intervenções:
-Ensinar os membros de um grupo acerca dos hábitos de exercício, utilizando materiais

de ensino.
-Aliviar a dor de uma pessoa através da aplicação de saco de gelo
- Diminuir a ansiedade utilizando a técnica de imagens guiadas
--Testar o fornecimento de água à comunidade utilizando um protocolo estabelecido

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Eixos Seleccionados Termos seleccionados
Tipo de Acção Monitorizar
Alvo Frequência cardíaca
Recursos Monitor cardíaco
Tempo Intra parto
Intervenções de Enfermagem:
 Monitorizar: Frequência cardíaca

 Monitorizar : Frequência cardíaca através de monitor cardíaco

 Monitorizar : Frequência cardíaca através de monitor cardíaco, intra parto

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Eixos
Eixosseleccionados
Eixos seleccionados
seleccionados Termos seleccionados
Termos
Termos seleccionados
seleccionados

A - Tipo de acção Alimentar


Eixo A - Tipo de acção Alimentar

Eixo - B - Alvo O doente

Eixo - C - Recurso Sonda nasogástrica

Intervenção / Acção de enfermagem:


Alimentar o doente através de sonda nasogástrica
:

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Eixos seleccionados Termos seleccionados

Eixo A - Tipo de acção •Lavar

Eixo - B - Alvo •Boca

Eixo - D - Tempo Antes e depois das


[refeições]

Intervenção / Acção de enfermagem:


•Lavar a boca antes e depois das refeições

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Limpeza das vias aéreas
Ineficaz em grau muito elevado

Aspirar Secreções - Vias aéreas


Executar Inaloterapia através de Nebulizador
Instruir Limpeza das vias aéreas
Instruir Técnica respiratória
Monitorizar Consciência
Monitorizar Frequência respiratória
Monitorizar Pulso
Monitorizar Temperatura corporal
Monitorizar Tensão arterial
Optimizar Ventilação através do posicionamento
Referir Limpeza ineficaz das vias aéreas: Médico
Vigiar Sinais: Infecção - Vias aéreas

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GANHOS EM SAÚDE SENSÍVEIS
AOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Limpeza das vias aéreas


01/07/01 ineficaz em grau muito elevado [necessita sempre de aspiração]
02/07/01 ineficaz em grau elevado [necessita ocasionalmente
de aspiração]
03/07/01 ineficaz em mediano [necessita aprender a tossir]
04/07/01 ineficaz em grau reduzido [necessita de incentivo]

4
2 Eficácia /
0 Ineficácia
1-Jul-01 2-Jul-01 3-Jul-01 4-Jul-01

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“O que não formos capazes de nomear, não
seremos capazes de controlar, financiar,
ensinar, investigar ou introduzir nas decisões
políticas”
LANG, 1992

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Da versão β2 da CIPE para
um modelo de CIPE com 7 eixos – CIPE VERSÃO 1

54
As definições de cada um dos sete eixos nesta representação da
versão 1 da CIPE são:

• Foco: A área de atenção que é relevante para a enfermagem (ex: dor, sem-
abrigo, eliminação, esperança de vida, conhecimento).

• Juízo: Opinião clínica ou determinação relacionada com o foco da prática de


enfermagem (ex: nível decrescente, risco, melhorado, interrompido, anormal).

• Recursos: Forma ou método de concretizar uma intervenção (ex: ligadura,


técnica de treino vesical, serviço nutrição).

• Acção: Um processo intencional aplicado a, ou desempenhado por um


cliente (ex: educar, trocar, administrar, monitorizar).

• Tempo: O ponto, período, instante, intervalo ou duração de uma


ocorrência (ex: admissão, nascimento, crónico).

• Localização: Orientação anatómica ou espacial de um diagnóstico ou


intervenção (ex: posterior, abdómen, escola, centro de saúde).

• Cliente: Sujeito a quem o diagnóstico se refere e que é o beneficiário da


intervenção (ex: recém-nascido, prestador de cuidados, família, comunidade).
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Normas para Compor Enunciados CIPE®

Tal como a versão β2 da CIPE®, a CIPE®, versão


de 7 eixos (1, 1,1, e 2) é utilizada para representar:

 Diagnósticos de Enfermagem (estado do cliente, problemas,


necessidades, potenciais);

 Intervenções de Enfermagem (ou acções de enfermagem); e

 Resultados de Enfermagem.

 O Modelo de 7 Eixos pretende facilitar a composição destes enunciados


(diagnósticos, intervenções e resultados).
 Estes enunciados podem ser organizados em conjuntos que façam
sentido para a prática de enfermagem e para a elaboração de
Catálogos CIPE®.
 As normas para a criação de enunciados CIPE® foram desenvolvidas
com a utilização da Norma da Organização Internacional para
Normalização (ISO): Integração de um Modelo de Terminologia de
Referência para a Enfermagem (ISSO 18104, 2003).
64
Composição de Diagnósticos de Enfermagem e
Resultados de Enfermagem (ver figuras 6a & 6b)

 Usando Modelo CIPE® de 7 Eixos para formular


enunciados de diagnósticos e de resultados de
enfermagem, as seguintes regras são recomendadas:

 Deve incluir um termo do Eixo Foco.

 Deve incluir um termo do Eixo Juízo.

 Pode incluir termos adicionais do Foco, Juízo ou


outros quaisquer eixos conforme for necessário.

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Composição de Intervenções de Enfermagem (ver
figuras 6a & 6b)

Usando Modelo CIPE® de 7 Eixos para criar enunciados


de intervenções de enfermagem, as seguintes
regras são recomendadas:

 Deve incluir um termo do Eixo Acção.


 Deve incluir pelo menos um termo Alvo. Um termo
alvo pode ser um termo de qualquer eixo excepto
do eixo Juízo.
 Pode incluir termos adicionais da Acção ou outros
quaisquer eixos conforme for necessário.

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Exemplos de composição de Diagnósticos de Enfermagem,
Intervenções e Resultados, utilizando o Modelo CIPE® de 7 Eixos

7 eixos ACÇÃO CLIENTE FOCO JUÍZO LOCALIZAÇÃO MEIOS TEMPO


Processo de
Enfermagem

Diagnóstico de Não adesão à Risco Domicílio


Enfermagem Medicação (de)

Intervenções de Explicar Indivíduo Domicílio


Enfermagem

Intervenções de Ensinar Efeitos Domicílio Regime


Enfermagem Secundários medicamentos

Intervenções de Monitorizar Adesão à Domicílio “Caixa de


Enfermagem Medicação Comprimidos”

Resultados de Adesão à Actual Domicílio


Enfermagem Medicação

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Exemplos de composição de Diagnósticos de Enfermagem, Intervenções e Resultados,
utilizando o Modelo CIPE® de 7 Eixos

7 eixos ACÇÃO CLIENTE FOCO JUÍZO LOCALIZAÇÃO MEIOS TEMPO


Processo de
Enfermagem
Diagnóstico de Individual Obstipação Actual
Enfermagem

Intervenções de Identificar Individual Padrão de


Enfermagem Eliminação

Intervenções de Avaliar Dor Abdominal


Enfermagem

Intervenções de Ensinar Necessidades Regime


Enfermagem Dietéticas Dietético

Intervenções de Educar Efeitos


Enfermagem Secundários
da Medicação
(Laxante)

Intervenções de Administrar Enema


fermagem

Resultados de Obstipação Reduzida


Enfermagem
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