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Nome do aluno: Rafaela Rodrigues de Rossi RA:F153126 Turma: BI5P46

Professor: Peterson Terrazas 5° semestre Disciplina: Bioquímica Curso:


clínica Biomedicina
noturno

DOENÇA DE GRAVES E HASHIMOTO

➢ Doença de Graves
O que é: Doença autoimune, sendo um defeito
no sistema imunológico, o que faz com que a tireóide se torne hiperativa, fazendo
com que essa glândula produza mais
hormônios mais altos que o normal. Cerca de 60% a 80% dos casos de
hipertireoidismo são causadas pela doença de graves.
Esta doença pode aparecer em sua forma normal ou em uma forma mais grave.
uma condição específica, chamada doença ocular de Graves, que envolve
alterações na órbita do olho
Nistagmo por hipotireoidismo. Na maioria dos casos, este tipo de doença
A síndrome de Graves ocorre com hipertireoidismo e é caracterizada pelo
deslocamento do olho ocular para a frente.
Existe outro subtipo menos comum da doença: doenças de pele.
A síndrome de Graves afeta a pele, tornando-a mais espessa e avermelhada
Principalmente os membros inferiores.
➢ Sua causa: Ainda não se sabe exatamente porque isso acontece, mas alguns
fatores parecem contribuir para seu desenvolvimento como:
-Sexo e idade, sendo mais comum em mulheres acima dos 40 anos;
-História familiar da doença de Graves;
-Estresse físico e emocional;
-Tabagismo;
-Gravidez ou parto recente, em mulheres que têm genes que aumentam o risco
para essa doença.
Além disso,o histórico de outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1 ou
artrite reumatóide, por exemplo, também podem aumentar o risco de
desenvolvimento da doença de Graves.
➢ Seu diagnostico: O diagnóstico da doença de Graves é feito através da
avaliação dos sintomas apresentados, de exames de sangue para medir a
quantidade de hormônios da tireoide, como TSH e T4, e de exames de
imunologia, para ver se existem anticorpos no sangue contra a tireoide.
Além disso, o médico pode pedir exames como cintilografia da tireoide,
tomografia computadorizada ou ressonância magnética, inclusive para avaliar
o funcionamento de outros órgãos, como olhos e coração.
➢ Seu Tratamento: O tratamento da doença de Graves é indicado pelo
endocrinologista, orientado de acordo com o quadro clínico de cada pessoa. Ele
pode ser feito de 3 maneiras:

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1. Uso de medicamentos antitireoidianos, como Metimazol ou Propiltiouracil,
que irão diminuir a produção de hormônios da tireoide e de anticorpos que
atacam essa glândula;
2. Uso de iodo radioativo, que causa destruição das células da tireoide, o que
acaba diminuindo a sua produção de hormônios;
3. Cirurgia, que remove parte da tireoide para diminuir a sua produção de
hormônios, sendo feita apenas em pacientes com a doença resistente ao
tratamento com remédios, grávidas, suspeita de câncer e quando a tireoide
está muito volumosa e apresenta sintomas como dificuldades para comer e
falar, por exemplo.
Já na gravides o tratamento esta deve ser tratada com as doses mínimas de
medicamentos e, se possível, interromper o uso de remédios no último
trimestre, uma vez que os níveis de anticorpos tendem a melhorar no final da
gestação. No entanto, é preciso especial atenção à doença durante essa fase
da vida porque, quando em altos níveis, os hormônios da tireoide e
medicamentos conseguem atravessar a placenta e causar toxicidade para o
feto.
Fonte: https://www.tuasaude.com/tratamento-para-doenca-de-graves/

➢ Hashimoto
O que é: Uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca as células
da tireoide, causando inflamação da glândula tireoide, que geralmente resulta em
um breve período de hipertireoidismo seguido de hipotireoidismo.Na verdade, esse
tipo de tireoidite é uma das causas mais comuns de hipotireoidismo,
principalmente em mulheres adultas, causando sintomas como fadiga excessiva,
queda de cabelo, unhas quebradiças e até perda de memória.
Na maioria das vezes, a condição começa com um aumento indolor da tireoide,
por isso só pode ser detectado durante um exame médico de rotina, mas em
outros casos, a tireoidite pode causar um nódulo no pescoço, mas não. Dor à
palpação. Em ambos os casos, o tratamento por um endocrinologista deve ser
iniciado o mais rápido possível para regular a função das glândulas e prevenir
complicações.
➢ Sua Causa: Ainda não se conhece a causa específica para o surgimento da
tireoidite de Hashimoto, no entanto é possível que seja provocada por uma
alteração genética, já que é possível que a doença apareça em várias pessoas
da mesma família. Já outros estudos apontam que este tipo de tireoidite pode
ser iniciada após a infecção por um vírus ou bactéria, que acaba provocando
uma inflamação crônica da tireoide. Embora não exista um causa conhecida, a
tireoidite de Hashimoto parece ser mais frequente em pessoas com outras
alterações endócrinas como diabetes tipo 1, mau funcionamento da glândula
adrenal ou outras doenças auto-imunes como anemia perniciosa, artrite
reumatoide, síndrome de Sjögren, doença de Addison ou lúpus, e outras como
déficit de ACTH, câncer de mama, hepatite e presença de H. pylori.
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➢ Seu diagnostico: A melhor forma de diagnosticar a tireoidite de Hashimoto é
consultar um endocrinologista e realizar o exame de sangue que avalia a
quantidade de T3, T4 e TSH, além da pesquisa dos anticorpos antitireoidianos
(anti-TPO). No caso de tireoidite, a TSH geralmente está normal ou
aumentada.Algumas pessoas podem apresentar os anticorpos antitireoidianos
mas não apresentar nenhum sintoma, sendo considerados portadores de
tireoidite auto-imune subclínica e por isso não necessitam de tratamento.
➢ Seu tratamento: O tratamento normalmente só é indicado quando há
alterações dos valores de TSH ou quando surgem sintomas, sendo
normalmente iniciado com a reposição hormonal feita com o uso de
Levotiroxina por 6 meses. Após esse tempo, geralmente é preciso voltar ao
médico para reavaliar o tamanho da glândula e realizar novos exames para
saber se é preciso ajustar a dose do remédio. Nos casos em que existe
dificuldade para respirar ou comer, por exemplo, devido ao aumento do volume
da tireóide, pode ser indicado a realização de cirurgia para retirar a glândula,
chamada tireoidectomia.
Fonte: https://www.tuasaude.com/tiroidite-de-hashimoto/

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