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Autores:
Lucas Guimarães, Paulo
Guimarães, Thais de Assunção
(Equipe Marcos Girão)
Aula 03
9 de Maio de 2020
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro!
Hoje concluiremos o nosso estudo dos trechos do Regimento Interno do TJ-MG que estão previstos
no nosso concurso. Estudar normas tão específicas não é muito fácil, mas estamos correndo atrás!
Hoje é a vez de estudarmos os recursos em matéria criminal. Não é muita coisa, mas algumas vezes
precisamos de explicações um pouco mais longas para que tudo fique claro!
Bons estudos!
2 - DA APELAÇÃO
O Regimento já começa a falar da apelação pelo procedimento, não trazendo nenhum tipo de
conceituação. Por outro lado, se você não souber do que se trata a apelação criminal, dificilmente
acertará as questões de prova sobre o assunto, não é mesmo!?
A apelação é um dos principais recursos no processo penal. A lógica é a mesma da apelação cível,
ou seja, o recurso cabe contra decisões condenatórias (que condenam o réu) ou absolutórias (que
absolvem o réu), mas a decisão recorrida deve ser a sentença principal, de caráter definitivo, e não
uma decisão interlocutória. Nos casos de decisões interlocutórias veremos que há outras
possibilidades de recursos.
Uma vez que os autos estejam prontos para distribuição, serão entregues ao Relator. Neste caso a
escolha do Relator pode dar-se de duas formas: por meio de sorteio ou por prevenção.
O sorteio você já sabe como funciona, mas a prevenção merece uma explicação adicional. Esse
fenômeno ocorre quando o Desembargador já tinha, anteriormente, tido contato com o processo,
seja relatando ou julgando um incidente processual, seja relatando um outro feito conexo. Nesse
caso, por medidas de economia processual, ou seja, para agilizar o processo, é mais fácil que o
Relator seja esse mesmo Desembargador, que será chamado de prevento.
O primeiro passo é o encaminhamento do processo para que seja colhido o parecer do Ministério
Público, o que deve ocorrer no prazo de 10 dias se o acusado estiver em liberdade, e de 5 dias, se
estiver preso.
§ 1º Na hipótese de não ter sido efetuado o preparo recursal, ou de ausência dos requisitos
do recurso, será o processo imediatamente conclusos ao relator, que declarará a deserção ou
inadmitirá a apelação.
O preparo recursal nada mais é do que o ato no qual a parte interessada recolhe as custas ($$$)
necessárias para que a apelação seja interposta. Quando não se faz o preparo de maneira adequada,
dizemos que a apelação é deserta. No caso de ausência de preenchimento dos requisitos legais, a
apelação será inadmitida.
Uma vez devolvidos os autos pelo MP, o Relator determinará as diligências que entender
necessárias, e depois marcará dia para o julgamento.
Art. 490. O relator apresentará o relatório nos autos e os repassará ao revisor, que lançará “visto”,
observado o disposto nos artigos 85, 86 e seu parágrafo único, e 91 deste regimento.
O Relator terá os prazos previstos no art. 86 do Regimento Interno pra fazer sua análise e lançar seu
relatório nos autos. Na apelação, este prazo é de 30 dias se o acusado estiver solto, e de 20 dias se
estiver preso.
No caso da apelação criminal, além do Relator, temos também a figura do Revisor. Como o próprio
nome já diz, o Revisor é o Desembargador responsável por lançar um “segundo olhar” sobre os
autos, oferecendo um contraponto à visão do Relator. Isso não significa que o Revisor precisa
discordar do Relator, ok? Ele pode muito bem concordar, ou não...
Uma vez que o Revisor tenha concluído seus trabalhos, a apelação será incluída na pauta do órgão
julgador, que será organizada pelo cartório e fixada em lugar próprio, além de ser publicada no Diário
do Judiciário Eletrônico.
Atenção aqui, pois o Regimento Interno determina que entre a data de publicação da pauta e a
sessão de julgamento deverão transcorrer pelo menos 48h!
Art. 492. Se qualquer das partes apresentar documento novo, a outra será ouvida no prazo de
quarenta e oito horas.
Se alguma das partes apresentar um documento novo, a outra deve ser intimada a manifestar-se,
respeitando-se os princípios do contraditório e da ampla defesa, assegurados pela Constituição
Federal de 1988.
Esses princípios estabelecem basicamente que o processo deve ser justo, e para isso as partes
precisam ter as mesmas possibilidades de influenciar a decisão final. Na prática isso significa que,
sempre que uma das partes tiver a oportunidade de falar no processo e isso puder influenciar a
decisão, a outra parte também deve ser ouvida, sob pena de nulidade dos atos.
O recurso em sentido estrito é um recurso específico do processo penal, cabível contra uma série
de decisões previstas no art. 581 do Código de Processo Penal. Não vou entrar em detalhes sobre
cada uma delas, mas, de maneira geral, podemos dizer que o recurso em sentido estrito é cabível
contra decisões interlocutórias, que são aquelas que não põem fim ao processo, tendo caráter
incidental. ==124663==
Pois bem, mais uma vez o Regimento Interno já começa direto no procedimento. Uma vez feita a
distribuição, os autos serão imediatamente encaminhados ao Ministério Público, pelo prazo de 5
dias, e, em seguida, o Relator terá o prazo de 15 dias para determinar a inclusão do feito em pauta
para o julgamento.
O recurso então será incluído na pauta, fazendo-se a publicação e a intimação das partes por meio
do Diário do Judiciário eletrônico.
4 - DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Art. 495. Ao agravo de instrumento da competência das Câmaras Criminais aplicar-se-á, no que
couber, o procedimento estabelecido neste regimento e na legislação processual para o de natureza
cível.
Não existe previsão no Código de Processo Penal no que diz respeito ao agravo de instrumento. A
única modalidade que a legislação processual penal extravagante admite é o chamado agravo em
execução, na fase de execução da pena, previsto no art. 197 da Lei nº 7.210/1984, conhecida como
Lei de Execução Penal.
As decisões interlocutórias, como você já sabe, podem ser atacadas por meio do recurso em sentido
estrito, mas as hipóteses elencadas pelo art. 581 do Código de Processo Penal não contemplam as
medidas cautelares e, na prática, outras decisões interlocutórias terminam sendo atacadas por meio
de correição parcial ou pelas ações constitucionais, como o mandado de segurança criminal ou até
mesmo pelo habeas corpus.
Diante disso, o Regimento Interno do TJ-MG prevê o agravo de instrumento criminal, determinando
que neste caso sejam aplicáveis as regras do agravo de instrumento de natureza cível. Lembre-se
bem disso, pois a banca pode muito bem cobrar essa peculiaridade do Regimento Interno do TJ-MG!
Um outro aspecto ao qual vale a pena dar uma atenção especial é a regra de competência no agravo
de instrumento criminal, pois, diferentemente dos outros recursos que estudamos até agora, o
Regimento é expresso no sentido de que a competência para julgá-lo cabe às Câmaras Criminais.
Como você já sabe, o agravo em execução criminal é um recurso previsto especificamente na Lei de
Execução Penal. Não precisamos saber de detalhes acerca dessa lei para entender as peculiaridades
desse recurso, que no final das contas não está previsto no Código de Processo Penal.
Na falta de maiores detalhes acerca do seu processamento, o Regimento Interno do TJ-MG se
resume a dizer que deve ser seguido o procedimento previsto para o recurso em sentido estrito.
6 - DA CARTA TESTEMUNHÁVEL
Art. 497. No Tribunal, a carta testemunhável terá o mesmo andamento que o recurso em
sentido estrito, decidindo a câmara sobre o mérito, desde logo, se estiver suficientemente
instruída.
Art. 498. A carta testemunhável não terá efeito suspensivo e será processada nos termos da
legislação processual penal, observado o processo do recurso denegado.
Você lembra o que é efeito suspensivo? Trata-se do atributo do recurso que faz com que a decisão
contra a qual se recorreu tenha sua eficácia suspensa enquanto o recurso não for julgado. Não é o
caso da carta testemunhável! Ela não tem efeito suspensivo!
7 - RESUMO DA AULA
8 - QUESTÕES
2. (inédita).
Se, no curso do recurso em sentido estrito, qualquer das partes apresentar documento novo,
a outra será ouvida no prazo de quarenta e oito horas.
Comentários
O prazo está correto, mas a referência feita pela questão está errada. Essa necessidade de ouvir a
parte contrária em 48h diante da juntada de novo documento está prevista no art. 492, e trata da
apelação...!
GABARITO: ERRADO
3. (inédita).
Entre a data de publicação da pauta e a sessão de julgamento da apelação, mediará, pelo
menos, o prazo de quarenta e oito horas.
Comentários
Perfeito! Pode parecer “clichê”, mas lembre-se de que o prazo neste caso é de 48h, e não de 2 dias!
“Mas professor, é a mesma coisa!” Mas ou menos, caro aluno. Prazos em dias valem até o final do
último dia do prazo, enquanto prazos em horas são contados realmente hora a hora...
GABARITO: CERTO
4. (inédita).
No procedimento do recurso em sentido estrito, o prazo para oferecimento de parecer pelo
Ministério Público do Estado é de dez dias.
Comentários
Opa! Na apelação o prazo do MP é de 10 dias, mas no recurso em sentido estrito esse prazo é mais
curto, de apenas 5 dias, nos termos do art. 494 do Regimento Interno.
GABARITO: ERRADO
5. (inédita).
Ao agravo de instrumento da competência das Câmaras Criminais será aplicado, no que couber,
o procedimento estabelecido no Regimento Interno do TJ-MG e na legislação processual para
o agravo de instrumento de natureza cível.
Comentários
É isso mesmo! Lembre-se de que não há previsão legal de agravo de instrumento em matéria
criminal, mas ainda assim este recurso está previsto no Regimento Interno do TJ-MG, devendo ser
seguido o mesmo procedimento do agravo de instrumento de natureza cível.
GABARITO: CERTO
6. (inédita).
Para o agravo em execução penal o Regimento Interno do TJ-MG prevê a aplicação do
procedimento estabelecido para a apelação criminal.
Comentários
Nada disso! Para o agravo em execução o procedimento a ser seguido é o do recurso em sentido
estrito!
GABARITO: ERRADO
7. (inédita).
Se a carta testemunhável estiver suficientemente instruída, a Câmara decidirá desde logo
sobre o mérito.
Comentários
Realmente esta é uma previsão regimental, que consta no art. 497. Lembre-se sempre de que a
competência para julgar a carta testemunhável é da Câmara!
GABARITO: CERTO
8. (inédita).
De acordo com o Regimento Interno do TJ-MG, a carta testemunhável conta com efeito
suspensivo.
Comentários
De jeito nenhum! A carta testemunhável não tem efeito suspensivo, de acordo com o art. 498 do
Regimento Interno.
GABARITO: ERRADO
Gabarito: C
(B) O Tribunal Pleno, uma vez por mês, com seis membros.
(C) As comissões permanentes e temporárias, sempre que convocadas pelos respectivos
presidentes, com mais da metade de seus membros.
(D) As câmaras de uniformização de jurisprudência cível e criminal, sempre que convocadas
pelos respectivos presidentes, todas com quórum mínimo de 5 membros.
(E) A Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais, sempre que convocada
por seu presidente, com um quarto de sua composição.
Comentário:
A – Errada. O Tribunal Pleno, com mais da metade dos seus membros em exercício, salvo nos casos
de sessão solene. (Art. 11, I).
B – Errada. O Conselho da Magistratura, uma vez por mês, com seis membros. (Art. 11, VI).
C – Certa. (Art. 11, VIII).
D – Errada. As câmaras de uniformização de jurisprudência cível e criminal, sempre que convocadas
pelos respectivos presidentes. a) Primeira Câmara de Uniformização de Jurisprudência Cível, com
sete membros; b) Segunda Câmara de Uniformização de Jurisprudência Cível, com oito membros;
c) Câmara de Uniformização de Jurisprudência Criminal, com seis membros. (Art. 11, III).
E- Errada. A Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais, sempre que
convocada por seu presidente, com quatro quintos de sua composição. (Art. 11, VII).
Gabarito: C
Comentário:
A – Certa. (Art. 12, caput).
B – Certa. (Art. 14, §1º).
C – Errada. Quando, no curso do mandato, o desembargador eleito para o Órgão Especial passar a
integrá-lo pelo critério de antiguidade, será declarada a vacância do respectivo cargo eletivo e
convocado o suplente para completar o mandato. (Art. 16, pú).
D – Certa. (Art. 12, pú, I e II).
E- Certa. (Art. 13, I, e II).
Gabarito: C
A – Errada. O Presidente do Tribunal nele exerce o poder de polícia, podendo requisitar o auxílio de
outras autoridades, quando necessário. (Art. 59).
B – Errada. Ocorrendo infração penal na sede ou dependência do Tribunal, o Presidente mandará
instaurar inquérito, se a infração envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, delegando
atribuição ao Corregedor-Geral de Justiça para a respectiva apuração. (Art. 60, caput).
C – Certa. (Art. 60, §2º).
D – Errada. O poder de polícia nas sessões ou audiências cabe ao seu presidente e, na Corregedoria-
Geral de Justiça, ao Corregedor-Geral. (Art. 61, caput).
Gabarito: C
(B) Serão distribuídos por dependência os recursos e as ações de qualquer natureza quando,
tendo havido desistência, o pedido for reiterado, mesmo que em litisconsórcio com outros
autores.
(C) O acervo de processos do desembargador afastado definitivamente será redistribuído a
quem o suceder no órgão fracionário.
(D) A distribuição de processos de competência originária do Tribunal será feita, conforme a
matéria, a desembargador de câmara cível ou criminal.
(E) Não haverá distribuição de medidas urgentes para os desembargadores nos três dias
anteriores ao início de suas férias.
Comentário:
A – Errada. A revisão criminal será distribuída a desembargador que não tenha pronunciado decisão
em qualquer fase do processo. (Art. 74).
B – Certa. (Art. 76).
C – Certa. (Art. 78, caput).
D – Certa. (Art. 72, caput).
E- Certa. (Art. 71, pú).
Gabarito: A
Comentário:
I – Errada. O órgão julgador que primeiro conhecer de habeas corpus, mandado de segurança e de
qualquer outra causa, ainda que não apreciado o mérito, ou de qualquer incidente, terá
competência preventa para os feitos originários conexos e para todos os recursos, na causa principal,
cautelar ou acessória, incidente, oriunda de outro, conexa ou continente, derivada do mesmo ato,
fato, contrato, ou relação jurídica, e nos processos de execução dos respectivos julgados.(Art. 79,
caput).
II– Certa. (Art. 79, §4º, I).
III– Certa. (Art. 79, §1º).
Gabarito: E
B – Errada.
C – Errada.
D – Errada.
Gabarito: A
(A) I e II apenas
(B) II e III apenas
(C) I e III apenas
(D) Nenhuma das alternativas
(E) Todas as alternativas
Comentário:
I –Errada. Não consta do rol do art. 105.
Art. 105. Poderá haver sustentação oral pelo prazo de quinze minutos para cada uma das partes, ressalvados
os prazos especiais fixados em lei:
I - nas hipóteses previstas na legislação processual;
II - no agravo de instrumento e no interno, exclusivamente, de decisão que:
a) conceder ou não tutela antecipada e medida cautelar;
b) decretar falência ou deferir pedido de recuperação judicial;
c) decretar prisão civil;
d) pronunciar a prescrição ou a decadência;
e) julgar monocraticamente a apelação ou o reexame necessário.
Gabarito: E
Gabarito: E
8. (inédita).
De acordo com o Regimento Interno do TJ-MG, a carta testemunhável conta com efeito
suspensivo.
9. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
Sobre a Constituição, Organização e Funcionamento dos Órgãos do TJMG, julgue os itens a
seguir:
I. O Presidente, os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral de Justiça e o Vice-Corregedor serão
eleitos em sessão especial do Tribunal Pleno, realizada na segunda quinzena do mês de abril
dos anos pares.
II. O Tribunal de Justiça é constituído pelos desembargadores, em número fixado na Lei de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Minas Gerais, nele compreendidos o Presidente,
os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral de Justiça e o Vice-Corregedor.
III. O desembargador poderá tomar posse em sessão solene do Tribunal Pleno assim como o
Presidente, os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral de Justiça e o Vice-Corregedor .
É correto o que se afirma em:
(A) I e II apenas
(B) II e III apenas
(C) I e III apenas
(D) III apenas
(E) I apenas
10. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
O Tribunal de Justiça organiza-se e funciona pelos seguintes órgãos, sob a direção do
Presidente:
(A) O Órgão Especial composto por todos os desembargadores e sob a presidência do
Presidente.
(B) O Tribunal Pleno constituído pelos treze desembargadores mais antigos e por doze
desembargadores eleitos, observado o quinto constitucional.
(C) Conselho da Magistratura, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes
e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores, dentre
os não integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto
constitucional.
(D) Comissão de Administração, composta pelo Primeiro Vice-Presidente do Tribunal, que a
presidirá, pelo Terceiro Vice-Presidente do Tribunal e por cinco outros desembargadores
eleitos pelo Tribunal Pleno.
(E) Comissão de Ética, composta pelo Presidente do Tribunal, que a presidirá, pelos Vice-
Presidentes do Tribunal, pelo Corregedor-Geral de Justiça e por cinco outros desembargadores,
sendo dois escolhidos pelo Presidente do Tribunal e três eleitos pelo Tribunal Pleno;
11. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
Os órgãos do Tribunal de Justiça funcionam com o seguinte quórum mínimo e periodicidade:
(A) O Órgão Especial, com mais da metade dos seus membros em exercício, salvo nos casos de
sessão solene.
(B) O Tribunal Pleno, uma vez por mês, com seis membros.
(C) As comissões permanentes e temporárias, sempre que convocadas pelos respectivos
presidentes, com mais da metade de seus membros.
(D) As câmaras de uniformização de jurisprudência cível e criminal, sempre que convocadas
pelos respectivos presidentes, todas com quórum mínimo de 5 membros.
(E) A Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais, sempre que convocada
por seu presidente, com um quarto de sua composição.
12. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
Sobre o Órgão Especial assinale a alternativa incorreta.
(A) Na composição do Órgão Especial haverá vinte desembargadores que sejam magistrados
de carreira e, alternadamente, três e dois desembargadores oriundos das classes de advogados
e de membros do Ministério Público.
(B) A substituição do desembargador eleito para integrar o Órgão Especial, nos afastamentos
e impedimentos, será realizada pelo suplente disponível, mediante convocação do Presidente
do Tribunal, inadmitida a recusa.
(C) Quando, no curso do mandato, o desembargador eleito para o Órgão Especial puder
integrá-lo pelo critério de antiguidade, deverá aguardar para assumir o novo cargo e completar
o mandato para o cargo eletivo.
(D) Os membros do Órgão Especial, respeitada a classe de origem, serão: os treze
desembargadores mais antigos e os doze desembargadores eleitos.
(E) Ocorrida vaga no Órgão Especial, será ela provida mediante portaria do Presidente do
Tribunal, se vagar um dos treze cargos a serem providos por antiguidade ou para completar o
mandato, pela convocação do suplente ou, se não houver, por eleição pelo Tribunal Pleno, se
vagar um dos doze cargos a serem providos por eleição.
13. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
São atribuições do Tribunal Pleno:
(A) exercer a superintendência geral dos serviços da secretaria do Tribunal.
(B) aprovar e emendar o regimento interno.
(C) distribuir e autorizar a redistribuição dos feitos administrativos ou judiciais.
(D) determinar a abertura de concurso público para outorga de delegação do serviço de notas
e de registros e expedir o respectivo edital.
(E) exercer o gerenciamento e a execução dos projetos de conciliação em primeira e segunda
instâncias, salvo os relacionados aos precatórios, cuja competência é exclusiva do Presidente.
14. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
Compete ao Órgão Especial, por delegação do Tribunal Pleno:
(A) processar e julgar, originariamente, ressalvada a competência das justiças especializadas o
Vice-Governador do Estado, o Deputado Estadual, o Advogado-Geral do Estado e o Procurador-
Geral de Justiça, nos crimes comuns.
(B) designar juiz de direito para exercer, bienalmente, a direção do foro nas comarcas com mais
de uma vara, permitida uma recondução.
(C) aferir, mediante inspeção local, o preenchimento dos requisitos legais para criação ou
instalação de comarca, de vara judicial ou unidade jurisdicional do sistema dos juizados
especiais, apresentando relatório circunstanciado e opinativo à Comissão de Organização e
Divisão Judiciárias.
(D) conhecer das suspeições declaradas e comunicadas por juiz de direito.
(E) convocar sessões extraordinárias, solenes e especiais.
15. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
De acordo o Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Minas Gerais compete às câmaras
cíveis processar e julgar:
I – o mandado de segurança contra ato da presidência de câmara municipal ou de suas
comissões, quando se tratar de perda de mandato de prefeito.
II – em turma de três julgadores recurso de decisão de primeira instância.
III – os prefeitos municipais por crimes dolosos contra a vida.
Marque a alternativa certa.
(A) Apenas a alternativa III está certa.
(B) Apenas as alternativas I e II estão certas.
(C) Apenas as alternativas II e III estão certas.
(D) Apenas a alternativa II está certa.
(E) Todas as alternativas estão certas.
16. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
São atribuições do Conselho da Magistratura:
(A) elaborar e implantar as políticas e ações estratégicas do sistema dos juizados especiais.
(B) propor alterações de ordem legislativa ou de atos normativos do próprio Poder Judiciário.
O agravo interno, cujo prazo de interposição é de cinco dias, é cabível contra decisão:
I – da comissão de concurso, nos casos previstos em lei ou regulamento.
II – do relator de processo ou recurso administrativo que julgar a arguição de suspeição ou
impedimento de membro do Ministério Público.
III – do relator de processo ou recurso administrativo que julgar monocraticamente o feito,
com base nos poderes conferidos ao relator pela legislação processual.
Marque a alternativa correta:
(A) Somente II está correta.
(B) Somente III está correta.
(C) Somente I está correta.
(D) Todas estão corretas.
(E) Somente I e III estão corretas.
37. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
No prazo de cinco anos, contado da publicação da decisão, poderá ser revisto o processo
administrativo, em caso de:
(A) demissão de juiz de direito vitalício.
(B) remoção ou disponibilidade de magistrado, por interesse público.
(C) imposição de pena de multa a magistrado.
(D) aposentadoria por interesse do próprio magistrado.
38. [INÉDITA - REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS - 2019]
Compete ao relator, EXCETO:
(A) comunicar o resultado do julgamento às autoridades, quando entender necessário.
(B) lavrar e assinar o acórdão no prazo de trinta dias.
(C) requisitar autos.
(D) indeferir, de plano, postulações quando desprovidas de fundamento jurídico ou amparo
legal.
(E) remeter ao revisor, que pedirá dia, os recursos interpostos contra ato do Corregedor-Geral
de Justiça e de juiz diretor do foro.
8.3 - GABARITO
1. D 2. ERRADO 3. CERTO
9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
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(61) 99607-4477